O documento apresenta uma palestra sobre Economia Digital para potenciar negócios, ministrada por Reinaldo Dias Ferreira. A palestra discute conceitos como Economia Digital, suas origens e resultados, e apresenta exemplos como a evolução da Web e oportunidades para empresas.
2. 4º Workshop
ECONOMIA DIGITAL PARA
POTENCIAR NEGÓCIOS
REINALDO DIAS FERREIRA
Licenciado em Engenharia Mecânica
Sócio-Gerente de várias empresas na área das tecnologias da informação.
Docente no IESF.
Anterior Product Manager em diversas empresas.
Consultor e formador nas áreas de e-commerce e e-business, web marketing, internet, sistemas de
informação , entre outras.
2
3. Economia Digital é...
• o ambiente global de negócio fortemente
suportado em Tecnologias de Informação,...
• onde os processos de valor acrescentado
ultrapassam as fronteiras da empresa e se
estendem a vários parceiros,...
• possibilitando a criação de modelos de
negócio , produtos e serviços inovadores, ...
• explorando novas formas de gestão e geração
de lucro.
4. Economia Digital tem origem em…
• Papel preponderante das Tecnologias de
Informação na Economia atual
• Utilização intensiva da Internet em todos os
aspetos da sociedade
• Peso relevante da interação digital no negócio,
em vários setores
• Extensão dos processos ao exterior das
empresas ou organizações
5. Economia Digital resulta em…
• Combinação de vários cenários:
– Negócio (e-business)
– Comércio / compra e venda (e-commerce)
– Educação (e-learning)
– Governo (e-government)
– ...
6. Um exemplo vindo de cima...
• Critérios de Selecção de Projectos candidatos ao Sistema de Incentivo à
Economia Digital (SIED), de Abril de 2005:
– Adequação de Capacidades Internas (...) avalia o impacto do projecto na
incorporação das novas tecnologias associadas à economia digital no interior
da organização, quer na implementação das infra-estruturas técnicas e
ferramentas necessárias a ambiente de trabalho colaborativo, quer na
integração dos seus diversos sistemas de informação(...)
•
•
•
•
Acesso Simples
Colaboração
Integração
Integração Global
– Profundidade da Presença na Economia Digital (...) , em três níveis aos quais
são associados os escalões de pontuação correspondentes:
• Presença
• Interacção
• Transacção
8. A Internet
• Origem no esforço pioneiro da Arpanet em
1969
• TCP/IP nasce em 1974 e é adoptado em 1983
• Abertura e interligação de redes em 1988
• Abertura ao público em 1990
9. A World Wide Web
• Nasceu no CERN, na Suiça, em 1990, pela mão
do inglês Tim Berners-Lee
• Em 1993 foi oferecida à humanidade
• Em 1994 nasce o W3C
15. Web 2.0
• A Web Social
– Wikipedia.org (2001)
– MySpace (2003)
– LinkedIn.com (2003)
– Facebook.com (2004)
– YouTube.com (2005)
– Twitter (2006)
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17. Web Semântica
• A Web dos Dados sucede à Web dos
Documentos
<item
rdf:about="http://dbpedia.org/resource/Cat"
>
Cat
</item>
18. Internet das coisas
• Internet of Things:
– computers, mobile phones, cameras, refrigerators,
cars,…
– sensors – temperature, pressure, GPS, gyro,
magnetic, RFID, NFC…
19. Web 3.0
• A Web da informação
– LinkedData.org (2007)
– The Future Internet (2008)
– WolframAlpha (2009)
61. Tecnologia Web
• Exemplos de aplicações empresariais:
– “Alimentar” a Web
• Motores de Pesquisa: empresa, produtos, localização,…
• Catálogo de Produtos: integração com clientes, atualização
de informação e preços,…
• Distribuição de Informação: partilha, colaboração,…
– “Alimentar-se” da Web
• Informação de Fornecedores: materiais, serviços, logística,…
• Gestão de Processos: lojas e filiais, armazéns, logística,…
• Conhecimento: integração de dados, ferramentas de apoio
ao negócio,…
63. Oportunidades
• As oportunidades não são mais que
momentos específicos em que determinadas
circunstâncias se reúnem e formam um
quadro favorável a um acontecimento em
concreto. Dito isto, precisamos perceber em
que medida estamos preparados para, a
qualquer momento, observar as circunstâncias
relevantes e quantificar o seu efeito sobre os
acontecimentos previstos.
64. Detectar Oportunidades
• Eliminar tarefas sem valor acrescentado
• Reduzir tempo ou competências de execução das
tarefas
• Eliminar erros
• Recolher todos os dados
• Antecipar ocorrências
• Produzir simulações
• Promover a autonomia
• Facilitar a colaboração
65. Eliminar tarefas sem valor
acrescentado
• As empresas tendem a sofrer de burocracia
aguda, inventando tarefas que visam satisfazer
necessidades intermédias, muitas vezes
desligadas do valor acrescentado que a
empresa como um todo produz. Eliminar
essas tarefas não afecta o valor produzido pela
empresa e elimina todo o custo a elas
associado.
66. Reduzir tempo ou competências de
execução das tarefas
• Obviamente, reduzir o tempo de execução de
uma tarefa reduz o seu custo. Mas por outro
lado, menos óbvio, a redução das competências
necessárias à sua execução também reduzirá os
custos, através da combinação do esforço de
vários intervenientes que no total desempenhem
a tarefa com o mesmo resultado mas à custa da
intervenção racional de recursos com custos
horários distintos.
67. Eliminar erros
• Grande parte da insatisfação dos clientes e
dos colaboradores resulta de erros que
poderiam ser eliminados. Se a estas
consequências dificilmente quantificáveis
juntarmos o custo directo de reparação desses
erros e a perda de capacidade daí resultante,
podemos encontrar frequentemente
oportunidades de valor notável.
68. Recolher todos os dados
• Aproveitar todos os momentos para recolher
dados sobre o processo de valor acrescentado
da empresa é um dos grandes objectivos do
desenvolvimento de uma relação contínua
com os clientes. A possibilidade de combinar
esses dados e os organizar de forma a
produzir informação relevante é uma das
maiores fontes de competitividade das
empresas.
69. Antecipar ocorrências
• A capacidade de antecipar dterminadas
ocorrências pode evitar situações
desagradáveis ou maximizar o efeito de
momentos positivos. A extrapolação de
informação de negócio é uma prática comum
nesse sentido.
70. Produzir simulações
• Em circunstâncias onde a informação
disponível é insuficiente ou mesmo quando se
pretende avaliar tendências futuras, o recurso
à simulação pode ajudar a identificar
elementos de informação adicional.
71. Promover a autonomia
• A autonomia dos indivíduos pode
proporcionar factores de sucesso do negócio e
só é possível se possuírem em cada momento
a informação de negócio relevante para esse
efeito.
72. Facilitar a colaboração
• Se o trabalho de uma equipa é mais eficaz que
o da soma dos seus elementos isolados, então
o maior suporte à colaboração eficaz dos
indivíduos, presencial ou remota, síncrona ou
assíncrona, será um elemento promotor do
seu desempenho.
73. Avaliar Oportunidades
• Perante uma lista de oportunidades e a
impossibilidade de as abordar a todas, a
capacidade de as avaliar e hierarquizar
permitirá acelerar o sucesso da sua
exploração.
75. Âmbito
• O âmbito das oportunidades é tipicamente
influenciado pelas mesmas, isto é, perante
uma oportunidade não explorada mas
justificada pelo bom senso, a reacção normal
será a de a menosprezar. Alterando o âmbito
das oportunidades pode influenciar-se a sua
avaliação, como por exemplo se a aplicarmos
a toda a organização ou somente ao grupo
onde o resultado será mais positivo.
76. Investimento
• O investimento necessário à exploração de
uma oportunidade, isto é, as aquisições
necessárias no início da exploração, é
obviamente um factor decisivo e importante,
pesando negativamente na avaliação.
77. Custo
• O custo necessário à exploração de uma
oportunidade, isto é, as aquisições necessárias
durante o período de exploração previsto,
tipicamente o tempo de vida da
oportunidade, pesa igualmente de forma
negativa na avaliação.
78. Produtividade
• A produtividade acrescida dos colaboradores
abrangidos por uma oportunidade é um factor
positivo tão maior e mais importante quanto
mais difícil é de quantificar.
79. Proveito
• Muitas oportunidades têm proveitos
associados, no sentido de aumentarem a
possibilidade, a probabilidade ou a capacidade
de a organização obter proveitos
incrementais.
80. Benefício
• Qualquer tipo de benefício, tangível ou
intangível, que provenha de uma
oportunidade terá efeitos positivos na
avaliação, na maior parte das vezes
classificados apenas de forma qualitativa.
82. Avaliação
• A avaliação comparativa das diferentes oportunidades será
simplesmente a possibilidade de as ordenar de forma a
reflectir os diferentes factores referidos. Idealmente, todos
os factores seriam quantificados e essa ordenação seria
meramente aritmética. Na prática, conseguem pelo menos
listar-se esses factores e analisá-los um a um para todas as
oportunidades, conjugando essa análise com a realidade da
empresa a cada momento. Se por vezes a empresa procura
não aumentar os seus quadros e se concentra em obter
mais produtividade, por outras vezes limita as suas acções
aos menores investimentos para maximizar o cash flow ou
outras vezes ainda foca-se em benefícios específicos que
facilitam a implementação de uma estratégia.
85. A Web nas Empresas
• O acesso à Web nas Empresas é generalizado e quase
absoluto
• A disponibilidade de um Web Site é ainda uma forte e
negativa diferenciação de Portugal em relação à Europa
• A diferença de utilização das diferentes aplicações por
parte das pequenas empresas é considerável quando
comparada com as grandes empresas
• As diferenças entre sectores poderão não ser
significativas e apenas um reflexo das características
específicas dos seus modelos de negócio
86. Projeto Raio X
• “Ver o interior” da Web
• Projeto de Investigação & Desenvolvimento
• Desenvolvimento de aplicação (Extranet) para
utilização associada a qualquer Web Site,
independentemente de linguagens de programação
• Utilização em Web Sites e Intranets
• Análise e edição de dados embebidos
• Participação gratuita para todas as empresas
87.
88. Projeto Raio X: calendário
• Junho de 2012 – Início do Projeto
• Novembro de 2013 – últimas adesões de Empresas
• Janeiro de 2014 – primeiros resultados
intervenção
inscrições fechadas
observação
inscrições em curso
publicação
2014/2015