O documento descreve a evolução da produção e reprodução de obras artísticas e escritas ao longo da história, desde as pinturas nas cavernas até a invenção da impressão em offset no século 20. Importantes marcos incluem a invenção do papel, da xilogravura e da imprensa de metal movida a tipos móveis por Gutenberg no século 15, que permitiu a reprodução e disseminação de obras para além dos originais.
1. Desde os escritos e pinturas nas cavernas, passando pelas inscrições dos Faraós do Egito, os papiros da Biblioteca de Alexandria e os escritos em pergaminho da Idade Média, eram produzidos apenas os originais das obras.
13. A invenção do papel no século VIII d.C. propiciou uma superfície mais flexível para a reprodução de imagens. Xilografia - Durante muito tempo os tipos (letras) e as ilustrações foram talhados em madeira, formando um só bloco. Por volta do século XI d.C. os chineses passaram a talhar pequenos blocos com caracteres individuais, criando assim os primeiros tipos móveis para reprodução.
14. A xilografia foi o primeiro método usado na Europa no início do século XV. Até então, a reprodução de obras literárias ficava a cargo de monges e escribas.
15. Geralmente as bibliotecas da época (Mosteiros, Conventos, Bibliotecas Reais e etc) possuíam apenas os originais das obras. É até desnecessário dizer mas pode-se perceber que o ato da leitura e escrita ficava a cargo de alguns poucos ligados ao clero e a nobreza.
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20. Em 1454, na Alemanha, Gutenberg imprime uma bíblia utilizando tipos móveis de metal. Conhecida como a Bíblia de Gutenberg era possível se escrever uma página, palavra após palavra, através do rodízio de letras. Esse processo logo se espalhou por toda a Europa e em pouco tempo a leitura começou a influenciar a população européia. RENASCIMENTO
25. A palavra “ gótico ” foi primeiro usada pelos críticos de arte italianos da Renascença para caracterizar o estilo que eles consideravam bárbaro e que, na opinião deles, fora introduzido na Itália pelos godos , que destruíram o Império Romano e saquearam suas cidades. (GOMBRICH, 1979, p. 302) O drama humano tornou-se elemento básico na pintura Barroca e era em geral encenado com gestos teatrais muitíssimo expressivos, sendo iluminado por um extraordinário claro-escuro e caracterizado por fortes combinações cromáticas . (BECKETT, 2006, p. 173)
26. Caravaggio. S. Mateus (versão rejeitada). 1598 Caravaggio. S. Mateus (versão aceita). 1600
27. “ Põem aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (S. JOÃO, XX, 27)
30. A revolução industrial tomava conta da Europa em 1850 e os avanços da época também foram transferidos para a área gráfica. As prensas e máquinas gráficas passaram a utilizar além da força de homens, moinhos e animais, a força do vapor, o que mecanizou e automatizou ainda mais o processo gráfico. PROCESSO FOTOGRÁFICO
33. O século 20 se inicia e com ele surge o Offset . Um equipamento no qual as chapas de impressão não entram em contato direto com o papel a ser impresso. As chapas de impressão são instaladas em um cilindro e transferem (offset) a imagem para um cilindro de borracha limpo. À medida que o cilindro com a chapa roda, este entra em contato com a borracha limpa, transferindo a imagem para a borracha. Esta, também girando, transfere a imagem para a folha de papel, que é alimentada por outro conjunto de cilindros.
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35. As chapas de impressão do offset adquirem o texto ou imagens a serem impressas após terem sidas sensibilizadas pelo fotolito. O fotolito é uma mídia plástica feita de acetato. A “grosso modo" podemos dizer que a fotolitagem seria basicamente a fotografia e revelação da página com o material original nessa mídia de acetato. Este acetato é colocado sobre a chapa a ser sensibilizada e, através de um processo de incidência de luz, a chapa que irá para a máquina de offset passa a conter o texto e/ou as imagens a serem reproduzidas.
36. Atualmente, as máquinas flexográficas além de realizarem as impressões, também são capazes de, por exemplo, realizar uma impressão em plástico, embalar e selar o produto. Isto pois as impressoras flexográficas são montadas com laminação interna, facas para corte, embaladora e unidade de colagem em uma única linha de produção. Não seria necessário dizer que esta linha de produção reduz em muito os custos gráficos de uma embalagem.