O documento discute a preservação digital de revistas eletrônicas no Brasil. Em três frases:
1) A Rede Cariniana foi criada pelo IBICT para garantir a preservação a longo prazo de conteúdos digitais brasileiros, utilizando a tecnologia LOCKSS de forma distribuída entre instituições.
2) A rede cresceu para incluir mais de 12 instituições e preservar centenas de títulos e milhares de volumes de periódicos eletrônicos brasileiros.
3) A preserv
1. P R E S E R VA Ç Ã O D I G I TA L D E R E V I S TA S
E L E T R Ô N I C A S
Cariniana
Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital
cariniana@ibict.br
http://carniana.ibict.br
2. PRESERVAÇÃO DIGITAL
Os conteúdos digitais precisam passar por atividades
que garantam a acessibilidade, armazenamento em
longo prazo e interpretação de conteúdos, quando
necessário.
Aplicação de normas para o uso das técnicas digitais e
sua prontidão na tarefa da preservação a longo prazo.
Mecanismos que permitem o armazenamento em
repositórios de dados digitais confiáveis, garantindo a
perenidade dos seus conteúdos.
3. BIBLIOTECAS E ARQUIVOS
• Devem contar com serviços de armazenamento de objetos
digitais que tenham a capacidade de manter e gerenciar
materiais por longos períodos de tempo e prover o seu
acesso apropriado.
• Adotar a Carta de sobre Preservação Digital (2003), e as
Recomendações sobre Software Livre para Repositórios e
Sistemas de Preservação (2007) da UNESCO.
5. PRESERVAÇÃO DIGITAL
Principais métodos recomendados:
• Atividades estruturais: tratam dos investimentos iniciais
por parte das instituições que estão se preparando para
implementar algum processo de preservação.
• Adoção de padrões
• Elaboração de normas
• Metadados de preservação digital
• Montagem de infraestrutura
• Formação de consórcios
• Atividades operacionais: são as medidas concretas
aplicadas aos objetos digitais.
• Conservação de software/ hardware
• Migração de suporte
• Conversão de formatos
• Emulação
• Preservação do conteúdo
6. P R E S E R VA N D O O R E G I S T R O D O C O N H E C I M E N T O
PRESERVAÇÃO DE REVISTAS
ELETRÔNICAS
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7. O QUE OS BIBLIOTECÁRIOS DESEJAM
• Acesso pós-cancelamento ao conteúdo já pago
• A integridade do registro do conhecimento nas suas coleções
• Confrontar algumas ameaças:
• Falha ou perda da mídia
• Perda do Hardware
• Perda do Software
• Erros na comunicação
• Falhas nos serviços da Internet
• Obsolescência da mídia e do hardware
• Obsolescência do software e do formato
• Erros por parte dos operadores
• Desastres naturais
• Ataques externos
• Ataques internos
• Problemas econômicos
• Problemas institucionais
8. O QUE OS EDITORES DESEJAM
• Que as ameaças aos objetos digitais não
destruam o conteúdo das suas
publicações
• A maioria das grandes editoras já adotaram alguma
solução de preservação.
• Os editores de revistas de acesso livre ou não,
independentes, já perceberam que a sua sobrevivência
depende do valor do seu conteúdo ser reconhecido pelas
grandes bases de dados publicadoras.
10. OPÇÕES PARA AS NOVAS REVISTAS
ELETRÔNICAS
• As bibliotecas possuírem edições impressas
não correndo o risco em caso da versão
eletrônica sumir.
• Conscientizar aos editores das revistas
nascidas digitais da natureza evanecente da
Web.
• Que seus registros já estejam em algum
sistema de preservação digital antes de
desaparecer na Web.
11. M U I TA S C Ó P I A S M A N T Ê M A S C O I S A S
S E G U R A S
PRESERVAÇÃO DIGITAL
DISTRIBUÍDA
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12. PRESERVAÇÃO DIGITAL DISTRIBUÍDA
Um métodos estrutural recomendado para a
preservação dos objetos digitais, que aponta para a
necessidade de contar com especialistas
conhecedores de sistemas de produção de materiais
autênticos e de instituições que validem seus
objetos digitais.
O modelo propõe:
• que várias instituições armazenem, ofereçam acesso e
criem cópias digitais atualizadas.
• a criação de cópias distribuídas em arquivos digitais em
servidores geograficamente dispersos para garantir sua
sobrevivência.
13. REDES DE PRESERVAÇÃO DIGITAL
DISTRIBUÍDA
Sua sustentabilidade depende:
• do reconhecimento, por parte dos gestores, dos
benefícios da preservação digital,
• de um processo de seleção de material digital
criterioso,
• de incentivos para que o material preservado seja
de interesse público e,
• de mecanismo que garantam uma eficaz
atribuição de recursos em todas as atividades de
preservação digital.
BLUE RIBBON TASK FORCE
14. REDES DE PRESERVAÇÃO DIGITAL
DISTRIBUÍDA
Iniciativas estruturais e operacionais que adotaram o modelo:
15. LOCKSS
Principal missão:
“criar ferramentas e oferecer suporte as
bibliotecas, para que possam de alguma
forma, fácil e acessível, criar, preservar e
arquivar coleções eletrônicas locais”
Victoria Reich
David Rosenthald
16. CARACTERÍSTICAS
• Lot of Copies Keep Stuff Safe (LOCKSS)
• Desenvolvido pela Stanford University
• Código aberto
• Baixo custo
• Arquitetura distribuída
• Fácil integração com outros softwares
• Segue o modelo OAIS
• Verificação da integridade P2P
17. CARACTERÍSTICAS
• Lot of Copies Keep Stuff Safe (LOCKSS)
• Desenvolvido pela Stanford University
• Código aberto
• Baixo custo
• Arquitetura distribuída
• Fácil integração com outros softwares
• Segue o modelo OAIS
• Verificação da integridade P2P
20. SISTEMA LOCKSS
CódigoAberto
Manutenção de baixo
custo (contribuições da
comunidade)
Customizações
Interoperabilidade
Integração
Linguagem
Java
Modular
ExtensãoLOCKSS Plugins
Requisitos do Sistema
LOCKSS
Processamento Intel x86 (ou
compatível),
1 GHZ, 1 núcleo
Memória 1 GB
Espaço em
disco
4 TeraByte+
(Cariniana)
21. INGESTÃO (PERIÓDICOS SEER/OJS)
Periódico / Conteúdo
Portal
Crawler
Unidade de Arquivamento
(UA)
Metadados
Outros dados
Ciencia da
Informação
Coleta
LOCKSS Plugin
23. ACESSO - “MIGRATION ON ACCESS”
Leitor
Caixa
LOCKSS
Formato obsoleto (Sem
possibilidade de leitura)
DAEMON
On the
fly
Formato acessível
Conteúdo
2
1
3 4
5
6
24. ALIANÇA LOCKSS
Provê uma infraestrutura coordenada de
desenvolvimento de software e gerenciamento de
coleções digitais.
A Aliança mantém dois tipos de rede:
• a Rede Global: encarrega de preservar livros e
periódicos de mais de 510 editoras comerciais e,
• as Redes Privadas. formado por mais de 12 redes
locais, regionais ou temáticas, preserva o conteúdo
de repositórios institucionais, documentação oficial
do governo, bases de dados, conteúdo de acesso
livre, entre outros.
26. P R E S E RVA Ç Ã O D I G I TA L D I S T R I B U Í D A
O INSTITUTO BRASILEIRO DE
INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
cariniana@ibict.brhttp://carniana.ibict.br
27. O IBICT
Sua vocação:
Ser um núcleo de competência nos processos de
tratamento, acesso e difusão da informação.
Ao longo de seus 60 anos, vem promovendo a
competitividade e o desenvolvimento de recursos e
infraestrutura de informação
A preservação digital de longo prazo é uma das área
estratégica do Instituto (PDU, 2011-2015)
28. O IBICT
• CCN, ISSN,
LATINDEX, COMUT
• Biblioteca
• BVT, TECEER
• BDTD, TEDE
• SEER, INSEER, SOAC
• DSPACE, RIDI,
Repositórios Digitais,
Diadorim
• OASIS.BR
• Diretório Luso-
Brasileiro
• Portal do Livro Aberto
em CTI
Acesso a
informação
• Aprendizagem
Informacional
• ACV
• Canal Ciência
• Mapa da Inclusão
• Corredor Digital
• Rede APL
• SBRT
Inclusão Social
• Redes distribuídas
• Ferramentas
• Cursos
• Grupos de pesquisa
• Digitalização
colaborativa
Preservação
Digital
29. O IBICT
O Ibict propus uma política de preservação digital para o
gerenciamento dos registros digitais institucionais.
Uma política de preservação baseada numa lista de
requisitos funcionais para garantir a validade dos
registros e a sua permanência, comprovando sua
conformidade com o modelo de referência OAIS.
Implantou uma solução tecnológica e metodológica de
preservação digital de longo prazo.
Adotou um dispositivo tecnológico que serve como
instrumento para a criação de uma rede colaborativa de
serviços de preservação digital entre instituições de
ensino, pesquisa, bibliotecas e arquivos.
A Rede CARINIANA surgiu baseando-se em uma
infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de
computação distribuída.
30. C A R I N I A N A
REDE BRASILEIRA DE SERVIÇOS DE
PRESERVAÇÃO DIGITAL
cariniana@ibict.brhttp://carniana.ibict.br
32. A REDE CARINIANA
Tem como objetivo salvaguardar os registros
da ciência, tecnologia e do patrimônio cultural
do Brasil.
Ela oferece uma série de alternativas para que
as instituições brasileiras possam colecionar,
armazenar e promover o acesso ao conteúdo
selecionado através de cópias autorizadas.
33. A REDE CARINIANA
2012
Ibict convidou cinco instituições de ensino superior,
três federais e duas estatais, para integrar a rede
As instituições adotaram a tecnologia LOCKSS para o
arquivamento e preservação dos seus periódicos
eletrônicos editados na plataforma OJS/SEER
2013-2014
O Ibict e a Aliança LOCKSS assinaram um acordo,
que conta com o apoio financeiro da Finep.
O suporte técnico do LOCKSS para preservar os
livros eletrônicos do Portal do Livro Aberto do Ibict,
as teses e dissertações depositadas na ferramenta
Dspace e os periódicos brasileiros no OJS/SEER.
34. DESENVOLVIMENTO DA REDE
CARINIANA
A Rede conta com o trabalho de
profissionais envolvidos com estudos e
pesquisas na área.
As instituições parceiras colaboram na
definição de conteúdos a serem
preservados na rede e nas sub-redes
temáticas e regionais.
As atividades de pesquisa da
estabelecem que as soluções
tecnológicas ofertadas pela rede devem
ser de software livre.
35. DESENVOLVIMENTO DA REDE CARINIANA
Atividades 2013 2014 (até maio)
Parcerias Integrais 06 12
Parcerias Integrais via Compartilhamento de
Infraestrutura
06 08
Instituições que possuem periódicos preservados 32 111
Preservação Completa de Periódicos (títulos) 92 372
Preservação Completa de volumes de Periódicos 1094 2708
Preservação de volumes de Periódicos em
Processamento
3945 9185
Preservação de livros em Processamento 0 242
Participantes da Rede Colaborativa 23 42
Cursos Técnicos 04 07
40. PARTICIPANTES DA REDE
PARCEIROS INTEGRAIS: instituições públicas ou
privadas, que compartilham infraestrutura de
armazenamento digital e que possuem documentos
digitais em formatos adequados para preservação
digital.
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: participam de algum
projeto ligado à preservação digital e possuem
documentos digitais em formatos adequados para
preservação digital.
COLABORADORES INDIVIDUAIS: participam de
pesquisas ou projetos na área de preservação digital.
INSTITUIÇÕES USUÁRIAS: possuem periódicos na
plataforma SEER, teses, dissertações e livros em
repositórios DSpace, arquivos permanentes em
Archivematica e documentos digitais em catálogos de
bibliotecas.
42. P R E S E RVA Ç Ã O D I G I TA L D I S T R I B U Í D A
Cariniana
Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital
cariniana@ibict.br
http://carniana.ibict.br
Parceiros:
44. P R E S E R VA Ç Ã O D I G I TA L D E R E V I S TA S
E L E T R Ô N I C A S
Cariniana
Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital
cariniana@ibict.br
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Notes de l'éditeur
Estrutura Distribuída : Cada caixa lockss é capaz de comunicar-se com as outras caixas através do protocolo P2P
Estrutura Distribuída : Cada caixa lockss é capaz de comunicar-se com as outras caixas através do protocolo P2P
A partir das informações integradas ao plugin lockss, as caixas são capazes de rastrear os dados do Portal que possui periódicos, e encontrar os dados pertinentes à preservação: Unidade de arquivamento (objeto), metadados e manifesto lockss (permissão para coleta).
Após comparar os identificadores hash, o(s) mais destoante(s) do grupo irão proceder com o processo de ingestão novamente. (caso o dado original não esteja disponível, poderá buscar das outras caixas com índices maiores de acordo)
Estudos indicam que no futuro, alguns formatos poderão não ser mais acessados, gerando dificuldades para acessar dados preservados. LOCKSS poderá migrar um arquivo com formato obsoleto para um formato acessível em tempo de execução.
Por questões de segurança (Perda de dados por motivos de catástrofes naturais, incêndios, erros humanos, etc), as cópias podem ser alocadas em locais dispersos, não limitando-se a regiões nacionais. Worldwide stuff.