SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  82
MANEJO ALTERNATIVO DAS
LAVOURAS
NA CAFEICULTURA DE MONTANHA
J. B. Matiello, Eng Agr Mapa/Fundação Procafé
Importância da Cafeicultura de
Montanha
Abrange diferentes regiões - Zona da Mata de Minas,
Espirito Santo, Norte do RJ, parte do Sul de MG e Zona
limítrofe em SP .
Cerca de 700 mil ha de cafezais - produção anual de
cerca de 13-15 milhões de sacas de café arabica e
robusta
Concentrada em pequenas propriedades, - em média
menos de 10 ha de lavouras por propriedade.
O café ocupa apenas cerca de 20% das áreas, mas
representa mais de 70% da renda bruta das
propriedades.
Ocupa áreas e gera empregos em áreas sem boas
outras alternativas agrícolas.
A lavoura cafeeira (cultura perene) - muito adequada à
conservação dos solos e todo o ambiente.
Regiões Área cafeeira
(mil ha)
Produção anual de café
(mil scs.)
Espirito Santo
arabica 175 3,0
robusta 100 3,5
Total 275 6,5
Minas Gerais
Z. Mata e Jequitinhonha 368 7,5
Sul de Minas 40 0,8
Total 408 8,3
São Paulo 20 0,5
Rio de Janeiro 13 0,2
Total Brasil 716 15,5
Distribuição da cafeicultura de montanha nas regiões cafeeiras do Brasil –
Área e produção estimadas
Facilidades e dificuldades da
cafeicultura de montanha
Boa infra-estrutura.
Boa condição climática e condição física adequada do
solo.
Boa tradição no café.
Cafeicultura mais familiar.
Topografia desfavorável.
Exige o uso de tratos predominantemente manuais, que
demandam mais mão-de-obra e maior custo.
Região mais úmida, com maiores dificuldades no
preparo de cafés de bebida suave e maior evolução de
ferrugem e Phoma.
Falta de opções de exploração agricola.
Mecanização e competitividade
Nas montanhas a mecanização, dos tratos e da
colheita, não é possível com o uso de maquinas,
tratorizadas ou automotrizes.
Com isso, a competitividade dessa cafeicultura
vem sendo reduzida.
A mecanização é fator essencial na redução dos
custos de produção.
Mão de obra - se tornou mais cara, escassa e
de baixa produtividade.
Manejo alternativo nas montanhas
Adaptar maquinário.
Adaptar o terreno.
Adequar as lavouras e seus tratos.
1- Aproveitamento de áreas menos
declivosas
Aproveitamento de áreas menos declivosas (até
30%) - interesse de grandes produtores.
Aluguel ou compra de máquinas.
Trabalhos iniciaram na safra 2013, na ZM-MG,
com bons resultados.
Exigem gastos na adaptação do terreno e das
lavouras.
Vai atingir pequena parte do total (5%). Áreas
com menor declividade são escassas na zona de
montanha.
2- Desenvolvimento de novas
máquinas
Com sistemas mecânicos capazes de trabalhar
em áreas declivosas.
Desenvolvimento na UFV.
Tecnologia muito avançada.
Boas perspectivas.
Custo e risco.
3- Adaptação do terreno para a
entrada de máquinas
A adaptação é feita através de terraceamento nas ruas.
Para facilitar os tratos e a colheita.
À semelhança do que ocorre em culturas perenes na
Europa (videira, oliveira).
Prática que tem crescido muito na divisa do Sul de Minas
com São Paulo. Agora iniciando em outras regiões.
Com o sistema de micro-terraceamento nas ruas do
cafezal, para transito de tratores estreitos, com
implementos.
.
3- Adaptação do terreno .......
O método inicial utiliza tratores traçados, operando de
marcha-ré, com lâmina traseira.
Experiências também com pequenos tratores de esteira,
com lâmina dianteira e de BobCat de esteira, com concha
escavadeira e lamina dianteira , para acerto do terraço.
Não se tem, ainda, trabalhos científicos – Observa-se
problemas de custo elevado da prática e risco operacional
Faz 1,2 m por minuto, custando a
hora= R$100,00, fica a 1,50 por m
ou, para lavoura de 3 m de rua, à
razão de cerca de 5000,00 por ha.
Evolução no Micro-terraceamento
Emprego de tratores de esteira mais estreitos,
com bom potencial.
Trator andando nos terraços e uso de colhedeiras
de galhos esqueletados.
Viabilidade do terraceamento com tração animal
em pequenas propriedades.
Desenvolvimento de equipamentos colhedores
para tratores pequenos.
Modelos TK 4020V TK 4020F TK 4030V TK 4030F
Motor New Holland/cil. F5C/4 F5C/4 F5C/4 F5C/4
Potencia nominal (CV) 65 65 78 78
Veloc. Min/Max (km/h) 1,6/11 1,6/11 1,6/11 1,6/11
Largura mediana (m) 0,900 1,000 0,900 1,000
Largura Max. Com est. Std. (m) 1,150 1,300 1,170 1,310
Compr. Max (m) 3,173 3,173 3,173 3,173
Peso (kg) 3.270 3.340 3.280 3.360
Características de tratores de esteira estreitos disponíveis,
para potencial uso no micro terraceamento e nos próprios tratos
em cafezais de montanha
Terraceamento com tração animal –
Nova opção na adaptação das áreas de lavouras
Novas opções na adaptação das
áreas de lavouras
Terraceamento combinado com o sistema de
linhas duplas.
3,5 m X 2 x 2 x 0,5 m – um terraço, mais largo,
aberto na rua de 3,5 m, atendendo a 2 linhas
adensadas (2x0,5m).
4- Adaptação das lavouras
Avanços, com adensamento de plantio, até o
super adensamento, com recepa em ciclos curtos.
Para colher plantas novas, com porte baixo.
Como se utiliza na Colômbia e Costa Rica.
Adensamento otimiza o uso dos terrenos,
intensifica a cultura e aumenta sua produtividade,
básica na redução dos custos de produção.
No entanto, o adensamento dificulta os tratos e a
colheita.
Produção das 6 primeiras safras, em sacas/ha, em cafeeiros sob diferentes
espaçamentos adensados, e efeito de recepas em ciclos curtos, Var Catucai
amarelo. Martins Soares – MG, 2010.
Espaçamentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Média
1,30 x 0,25 m 156,0 77,0 53,4 150,5 70,8 114,4 103,7
1,0 x 0,5 m 124,8 51,2 60,5 121,2 69,3 71,0 83,0
2,0 x 0,5 m 83,7 41,1 43,1 93,6 36,6 64,8 60,5
Fonte - Matiello, et alli, Anais do 36º CBPC, 2010 ,p 45
Sistemas de espaçamento para as
montanhas
Adensado:
1,70 – 2,5 m X 0,5 – 0,7 m , com 5000 – 10000 pl/ha
Super-adensado:
1,0 – 1,5 m X 0,3 – 0,5 m , com 15000 – 25000 pl/ha
3-4 safras e recepa em seguida, em ciclos curtos
Semi-adensado:
2,5 – 3,0 m X 0,5 – 0,7 m, com 6500 – 8000 pl/há
Esqueletamento constante, cada 2-3 safras
Produtividade, na média das três primeiras safras, em cafeeiros de 2 variedades,
em 4 espaçamentos, em área com M. exigua, S.D. das Dores-MG, 2013.
Espaçamentos Produtividade média em 3
safras ( scs/ha)
Produtividade média em
4 safras ( scs/ha)
Catucai V.
785-15
Catuai V. 44 Catucai V.
785-15
Catuai V. 44
1,8 x 0,5 m 113,4 aA 108,8 aA 85,1 aA 76,9 aB
2,4 x 0,5 m 94,5 bB 101,9 aA 73,1 aA 73,6 aA
3,0 x 0,5 m 77,3 cA 74,6 bA 57,5 bA 59,5 bA
3,6 x 0,5 m 61,0 cA 66,2 cA 49,9 bA 52,0 bA
Média 86,5 87,8 66,4 65,5
5- Adaptação das lavouras
Duas novas linhas de trabalho –
1ª - Derrama progressiva dos ramos laterais baixos
dos cafeeiros, mantendo a lavoura livre.
Facilitando a colheita, de baixo pra cima, com o
uso de derriçadeiras costais motorizadas.
2ª - Colheita simplificada, de maior rendimento, com
batidas de varas sobre os cafeeiros.
Acoplada ao esqueletamento das plantas, no
sistema safra zero.
Crescimento, em ramos laterais e na altura das plantas, em
cafeeiros acaiá, adensados, sob tratamentos com e sem desrama da
saia. Varginha,MG, 2013.
Condição Medição dos ramos, em cm
Inicial, Dez/2012 12 meses após,
Dez/ 2013
Acréscimo
Lat. Princ. Lat. Princ. Lat. Princ.
Com
desrama
20,2 242 59,30 315 38,04 73
Sem
desrama
21,2 266 56,31 309 35,06 37
Adaptação na mplantação do cafezal
Locar a lavoura facilitando o acesso e transito –
• Carreadores em nível a menores distancias (40-
60 m), facilitando chegada de insumos, retirada do
café e pulverizações com canhão.
• Usar variedades de porte baixo e resistentes e
espaçamentos com adensamento.
Recomendações no manejo
Nas montanhas, modos diferentes adotados na
execução das práticas –
Usar insumos de preferência via solo, com
pulverizações dificultadas pela topografia e pelo
adensamento. Em áreas maiores usar o canhão
atomizador.
No controle do mato dar prioridade para
herbicidas, com menor gasto de mão-de-obra.
Trabalhar com o sistema safra zero.
Colheita simplificad ou acoplada à poda.
Na colheita adotar a derriçadeira motorizada e
no preparo pós-colheita, dar prioridade ao
sistema CD.
Sistemas de colheita
ensaiados
Tempo de
derriça
(minutos/parcela
de 15 plantas)
Rendimento de
colheita (litros da
roça/hora)
Enfolhamento
remanescente
pós- colheita
(%)
Manual tradicional 120 55,0 32,5
Manual com varas 54 122,2 29,7
Manual c/ derriçadeira
motorizada
40 165,0 41,7
Tempo de derriça e rendimento na colheita e desfolha
em cafeeiros adensados. Varginha, MG 2013.
Derriçadeiras - Variação no
rendimento
entre talhõesTalhão Modo de Colheita Nº Medidas 60lts Nº Diárias Média: medidas/diária
Vassourão Derriçadeira 1523 98 15,54
Vassourão Manual 1211 113 10,71
Talhão Modo de Colheita Nº Medidas 60lts Nº Diárias Média: medidas/diária
Bananal Derriçadeira 3116 162 19,23
Bananal Manual 2839 429 6,6
Proporção de trabalhadores na colheita
1 na máquina para 1,5 na mão
a 1 na máquina para 3 na mão
Vantagens das derriçadeiras
Economia de mão de obra;
Maior rendimento de colheita;
Redução de custo;
Menor desfolha da planta;
Elimina o uso de escadas em lavouras altas;
Maior remuneração dos colaboradores.
CONTATO
35 – 3214-1411 (Fundação Procafé)
jb.matiello@yahoo.com.br

Contenu connexe

Tendances

Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasgustavo_ruffeil
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoGeagra UFG
 
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoGeagra UFG
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoGeagra UFG
 
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto Geagra UFG
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do soloWillian Passos
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do MilhoKiller Max
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasAgriculturaSustentavel
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASGeagra UFG
 
Agricultura geral aula 1 de_adubacao
Agricultura geral aula 1 de_adubacaoAgricultura geral aula 1 de_adubacao
Agricultura geral aula 1 de_adubacaoEmanuel Malai
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOGeagra UFG
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasGeagra UFG
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA Geagra UFG
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Geagra UFG
 

Tendances (20)

Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 
Solo - manejo do solo
Solo -  manejo do soloSolo -  manejo do solo
Solo - manejo do solo
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milho
 
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
 
Agricultura geral aula 1 de_adubacao
Agricultura geral aula 1 de_adubacaoAgricultura geral aula 1 de_adubacao
Agricultura geral aula 1 de_adubacao
 
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
 
Tratos culturais
Tratos culturaisTratos culturais
Tratos culturais
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.
 

En vedette

Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioiTecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioiRevista Cafeicultura
 
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Revista Cafeicultura
 
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro roberto tomazielo
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro   roberto tomazieloFenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro   roberto tomazielo
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro roberto tomazieloRevista Cafeicultura
 
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...Revista Cafeicultura
 
Palestra sustentabilidade na cafeicultura
Palestra sustentabilidade na cafeiculturaPalestra sustentabilidade na cafeicultura
Palestra sustentabilidade na cafeiculturaRevista Cafeicultura
 
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura
Gladyston  carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura Gladyston  carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura Revista Cafeicultura
 
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Revista Cafeicultura
 
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”Revista Cafeicultura
 
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroManual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroRevista Cafeicultura
 
Apostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do CaféApostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do CaféBruno Ribeiro
 
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012Revista Cafeicultura
 
Apostila a cultura do café
Apostila a cultura do caféApostila a cultura do café
Apostila a cultura do caféWeliton Nogueira
 
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada ...
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada  ...processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada  ...
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada ...Revista Cafeicultura
 
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira BorémPÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira BorémRevista Cafeicultura
 
Viveiro de mudas embrapa
Viveiro de mudas embrapaViveiro de mudas embrapa
Viveiro de mudas embraparamyrobatista
 
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...Revista Cafeicultura
 

En vedette (19)

Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioiTecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
 
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...Palestra A poda para o “Safra Zero”  - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
Palestra A poda para o “Safra Zero” - André luíz A. Garcia – Eng. Agr. Funda...
 
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro roberto tomazielo
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro   roberto tomazieloFenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro   roberto tomazielo
Fenicafé 2014 inovação na poda do cafeeiro roberto tomazielo
 
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...
Critérios técnicos visando a escolha de variedades de café arábica para um pl...
 
Palestra sustentabilidade na cafeicultura
Palestra sustentabilidade na cafeiculturaPalestra sustentabilidade na cafeicultura
Palestra sustentabilidade na cafeicultura
 
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura
Gladyston  carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura Gladyston  carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura
 
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
Tomazielo - Planejamento e conduçao modificada patrocinio 29 09
 
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”
Tapetão de Santinato para colhedora de café “Interceptador de café derriçado”
 
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroManual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
 
Apostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do CaféApostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do Café
 
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012
Apresentação Rodrigo Paiva Fundação Procafé - Agrocafé 2012
 
Apostila a cultura do café
Apostila a cultura do caféApostila a cultura do café
Apostila a cultura do café
 
Adubação cafeeiro )
Adubação cafeeiro     )Adubação cafeeiro     )
Adubação cafeeiro )
 
Café
CaféCafé
Café
 
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada ...
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada  ...processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada  ...
processamento de cafés para o mercado de alta qualidade e origem controlada ...
 
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira BorémPÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
 
Viveiro de mudas embrapa
Viveiro de mudas embrapaViveiro de mudas embrapa
Viveiro de mudas embrapa
 
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro   ms felipe santi...
Palestra boas praticas para colheita mecanizada do cafeeiro ms felipe santi...
 
Nivelacion
NivelacionNivelacion
Nivelacion
 

Similaire à Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – fundação procafé

01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba
01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba
01 matiello mecanização dos tratos em cafezais baRevista Cafeicultura
 
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em Produção
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em ProduçãoMANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em Produção
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em ProduçãoLuiz Valeriano
 
Cartilha cenoura passo a passo projeto novo
Cartilha cenoura passo a passo projeto novoCartilha cenoura passo a passo projeto novo
Cartilha cenoura passo a passo projeto novoBruno No Stress
 
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouversonFenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouversonRouverson Silva
 
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouverson
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouversonFenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouverson
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouversonRevista Cafeicultura
 
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015Revista Cafeicultura
 
Colheita Manual de Cana-de-Açúcar
Colheita Manual de Cana-de-AçúcarColheita Manual de Cana-de-Açúcar
Colheita Manual de Cana-de-Açúcarbrenohsouza
 
Projeto de Implantacao de Floresta de Teca
Projeto de Implantacao de Floresta de TecaProjeto de Implantacao de Floresta de Teca
Projeto de Implantacao de Floresta de TecaCassio Augusto
 
Agricultura de precisao modulo 3
Agricultura de precisao modulo 3Agricultura de precisao modulo 3
Agricultura de precisao modulo 3Karlla Costa
 
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e MilhetoPlantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
 
Folha 342 recepa mecanizada em cafeeiros adensados
Folha 342   recepa mecanizada em cafeeiros adensadosFolha 342   recepa mecanizada em cafeeiros adensados
Folha 342 recepa mecanizada em cafeeiros adensadosGabriela Rodrigues
 
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e Cana
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e CanaFazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e Cana
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e CanaEdmo Ferreira
 
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...Revista Cafeicultura
 
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloCANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloMudas Nobres
 
3 catalogo sermateczanini_acucar
3 catalogo sermateczanini_acucar3 catalogo sermateczanini_acucar
3 catalogo sermateczanini_acucarsandro Augusto
 
Nelson cna café um estímulo para a vida
Nelson cna café um estímulo para a vidaNelson cna café um estímulo para a vida
Nelson cna café um estímulo para a vidaRevista Cafeicultura
 

Similaire à Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – fundação procafé (20)

01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba
01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba
01 matiello mecanização dos tratos em cafezais ba
 
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em Produção
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em ProduçãoMANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em Produção
MANUAL DO CAFÉ - EMATER MG - Manejo de Cafezais Em Produção
 
Palestra gladyston EPAMIG
Palestra gladyston EPAMIGPalestra gladyston EPAMIG
Palestra gladyston EPAMIG
 
Cartilha cenoura passo a passo projeto novo
Cartilha cenoura passo a passo projeto novoCartilha cenoura passo a passo projeto novo
Cartilha cenoura passo a passo projeto novo
 
Clipping cnc 05112014 versao de impressao
Clipping cnc 05112014   versao de impressaoClipping cnc 05112014   versao de impressao
Clipping cnc 05112014 versao de impressao
 
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouversonFenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
 
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouverson
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouversonFenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouverson
Fenicafé 2014 avanços na mecanização do café rouverson
 
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
 
Colheita Manual de Cana-de-Açúcar
Colheita Manual de Cana-de-AçúcarColheita Manual de Cana-de-Açúcar
Colheita Manual de Cana-de-Açúcar
 
Projeto de Implantacao de Floresta de Teca
Projeto de Implantacao de Floresta de TecaProjeto de Implantacao de Floresta de Teca
Projeto de Implantacao de Floresta de Teca
 
Agricultura de precisao modulo 3
Agricultura de precisao modulo 3Agricultura de precisao modulo 3
Agricultura de precisao modulo 3
 
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e MilhetoPlantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
 
Folha 342 recepa mecanizada em cafeeiros adensados
Folha 342   recepa mecanizada em cafeeiros adensadosFolha 342   recepa mecanizada em cafeeiros adensados
Folha 342 recepa mecanizada em cafeeiros adensados
 
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e Cana
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e CanaFazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e Cana
Fazenda a venda em São Sebastião do Paraíso-MG-Café e Cana
 
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...
Paletra PODAS NO MANEJO DE CAFÉZAIS - J.B. Matiello - Eng. Agr. MAPA/Procafé ...
 
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloCANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
 
04 apresentação spcb
04 apresentação spcb04 apresentação spcb
04 apresentação spcb
 
Clipping cnc 18092017 versão de impressão
Clipping cnc 18092017   versão de impressãoClipping cnc 18092017   versão de impressão
Clipping cnc 18092017 versão de impressão
 
3 catalogo sermateczanini_acucar
3 catalogo sermateczanini_acucar3 catalogo sermateczanini_acucar
3 catalogo sermateczanini_acucar
 
Nelson cna café um estímulo para a vida
Nelson cna café um estímulo para a vidaNelson cna café um estímulo para a vida
Nelson cna café um estímulo para a vida
 

Plus de Manejo Da Lavoura Cafeeira

Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andréManejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andréManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosRastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundesEfeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundesManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisGeadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 

Plus de Manejo Da Lavoura Cafeeira (11)

Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
 
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andréManejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés   alysson e andré
Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré
 
Escape no controle da ferrugem iran bueno
Escape no controle da ferrugem iran buenoEscape no controle da ferrugem iran bueno
Escape no controle da ferrugem iran bueno
 
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciadosRastreamento e potencialização de cafés diferenciados
Rastreamento e potencialização de cafés diferenciados
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
 
Novas atualidades no uso de podas
Novas atualidades no uso de podasNovas atualidades no uso de podas
Novas atualidades no uso de podas
 
Irrigação de salvação ou suplementar
Irrigação de salvação ou suplementarIrrigação de salvação ou suplementar
Irrigação de salvação ou suplementar
 
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundesEfeitos da estiagem sobre a produção cafeeira   alysson fagundes
Efeitos da estiagem sobre a produção cafeeira alysson fagundes
 
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...Situação atual do controle da broca do café  julio césar de souza – pesquisad...
Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisad...
 
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly moraisGeadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
Geadas, prevenção e recuperação de lavouras geadas heverly morais
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
 

Alternativas de manejo para a cafeicultura de montanha josé braz matiello – fundação procafé

  • 1. MANEJO ALTERNATIVO DAS LAVOURAS NA CAFEICULTURA DE MONTANHA J. B. Matiello, Eng Agr Mapa/Fundação Procafé
  • 2. Importância da Cafeicultura de Montanha Abrange diferentes regiões - Zona da Mata de Minas, Espirito Santo, Norte do RJ, parte do Sul de MG e Zona limítrofe em SP . Cerca de 700 mil ha de cafezais - produção anual de cerca de 13-15 milhões de sacas de café arabica e robusta Concentrada em pequenas propriedades, - em média menos de 10 ha de lavouras por propriedade. O café ocupa apenas cerca de 20% das áreas, mas representa mais de 70% da renda bruta das propriedades. Ocupa áreas e gera empregos em áreas sem boas outras alternativas agrícolas. A lavoura cafeeira (cultura perene) - muito adequada à conservação dos solos e todo o ambiente.
  • 3. Regiões Área cafeeira (mil ha) Produção anual de café (mil scs.) Espirito Santo arabica 175 3,0 robusta 100 3,5 Total 275 6,5 Minas Gerais Z. Mata e Jequitinhonha 368 7,5 Sul de Minas 40 0,8 Total 408 8,3 São Paulo 20 0,5 Rio de Janeiro 13 0,2 Total Brasil 716 15,5 Distribuição da cafeicultura de montanha nas regiões cafeeiras do Brasil – Área e produção estimadas
  • 4. Facilidades e dificuldades da cafeicultura de montanha Boa infra-estrutura. Boa condição climática e condição física adequada do solo. Boa tradição no café. Cafeicultura mais familiar. Topografia desfavorável. Exige o uso de tratos predominantemente manuais, que demandam mais mão-de-obra e maior custo. Região mais úmida, com maiores dificuldades no preparo de cafés de bebida suave e maior evolução de ferrugem e Phoma. Falta de opções de exploração agricola.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Mecanização e competitividade Nas montanhas a mecanização, dos tratos e da colheita, não é possível com o uso de maquinas, tratorizadas ou automotrizes. Com isso, a competitividade dessa cafeicultura vem sendo reduzida. A mecanização é fator essencial na redução dos custos de produção. Mão de obra - se tornou mais cara, escassa e de baixa produtividade.
  • 13. Manejo alternativo nas montanhas Adaptar maquinário. Adaptar o terreno. Adequar as lavouras e seus tratos.
  • 14. 1- Aproveitamento de áreas menos declivosas Aproveitamento de áreas menos declivosas (até 30%) - interesse de grandes produtores. Aluguel ou compra de máquinas. Trabalhos iniciaram na safra 2013, na ZM-MG, com bons resultados. Exigem gastos na adaptação do terreno e das lavouras. Vai atingir pequena parte do total (5%). Áreas com menor declividade são escassas na zona de montanha.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. 2- Desenvolvimento de novas máquinas Com sistemas mecânicos capazes de trabalhar em áreas declivosas. Desenvolvimento na UFV. Tecnologia muito avançada. Boas perspectivas. Custo e risco.
  • 22.
  • 23. 3- Adaptação do terreno para a entrada de máquinas A adaptação é feita através de terraceamento nas ruas. Para facilitar os tratos e a colheita. À semelhança do que ocorre em culturas perenes na Europa (videira, oliveira). Prática que tem crescido muito na divisa do Sul de Minas com São Paulo. Agora iniciando em outras regiões. Com o sistema de micro-terraceamento nas ruas do cafezal, para transito de tratores estreitos, com implementos. .
  • 24. 3- Adaptação do terreno ....... O método inicial utiliza tratores traçados, operando de marcha-ré, com lâmina traseira. Experiências também com pequenos tratores de esteira, com lâmina dianteira e de BobCat de esteira, com concha escavadeira e lamina dianteira , para acerto do terraço. Não se tem, ainda, trabalhos científicos – Observa-se problemas de custo elevado da prática e risco operacional
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Faz 1,2 m por minuto, custando a hora= R$100,00, fica a 1,50 por m ou, para lavoura de 3 m de rua, à razão de cerca de 5000,00 por ha.
  • 29. Evolução no Micro-terraceamento Emprego de tratores de esteira mais estreitos, com bom potencial. Trator andando nos terraços e uso de colhedeiras de galhos esqueletados. Viabilidade do terraceamento com tração animal em pequenas propriedades. Desenvolvimento de equipamentos colhedores para tratores pequenos.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Modelos TK 4020V TK 4020F TK 4030V TK 4030F Motor New Holland/cil. F5C/4 F5C/4 F5C/4 F5C/4 Potencia nominal (CV) 65 65 78 78 Veloc. Min/Max (km/h) 1,6/11 1,6/11 1,6/11 1,6/11 Largura mediana (m) 0,900 1,000 0,900 1,000 Largura Max. Com est. Std. (m) 1,150 1,300 1,170 1,310 Compr. Max (m) 3,173 3,173 3,173 3,173 Peso (kg) 3.270 3.340 3.280 3.360 Características de tratores de esteira estreitos disponíveis, para potencial uso no micro terraceamento e nos próprios tratos em cafezais de montanha
  • 35. Terraceamento com tração animal – Nova opção na adaptação das áreas de lavouras
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Novas opções na adaptação das áreas de lavouras Terraceamento combinado com o sistema de linhas duplas. 3,5 m X 2 x 2 x 0,5 m – um terraço, mais largo, aberto na rua de 3,5 m, atendendo a 2 linhas adensadas (2x0,5m).
  • 44. 4- Adaptação das lavouras Avanços, com adensamento de plantio, até o super adensamento, com recepa em ciclos curtos. Para colher plantas novas, com porte baixo. Como se utiliza na Colômbia e Costa Rica. Adensamento otimiza o uso dos terrenos, intensifica a cultura e aumenta sua produtividade, básica na redução dos custos de produção. No entanto, o adensamento dificulta os tratos e a colheita.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Produção das 6 primeiras safras, em sacas/ha, em cafeeiros sob diferentes espaçamentos adensados, e efeito de recepas em ciclos curtos, Var Catucai amarelo. Martins Soares – MG, 2010. Espaçamentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Média 1,30 x 0,25 m 156,0 77,0 53,4 150,5 70,8 114,4 103,7 1,0 x 0,5 m 124,8 51,2 60,5 121,2 69,3 71,0 83,0 2,0 x 0,5 m 83,7 41,1 43,1 93,6 36,6 64,8 60,5 Fonte - Matiello, et alli, Anais do 36º CBPC, 2010 ,p 45
  • 54.
  • 55.
  • 56. Sistemas de espaçamento para as montanhas Adensado: 1,70 – 2,5 m X 0,5 – 0,7 m , com 5000 – 10000 pl/ha Super-adensado: 1,0 – 1,5 m X 0,3 – 0,5 m , com 15000 – 25000 pl/ha 3-4 safras e recepa em seguida, em ciclos curtos Semi-adensado: 2,5 – 3,0 m X 0,5 – 0,7 m, com 6500 – 8000 pl/há Esqueletamento constante, cada 2-3 safras
  • 57. Produtividade, na média das três primeiras safras, em cafeeiros de 2 variedades, em 4 espaçamentos, em área com M. exigua, S.D. das Dores-MG, 2013. Espaçamentos Produtividade média em 3 safras ( scs/ha) Produtividade média em 4 safras ( scs/ha) Catucai V. 785-15 Catuai V. 44 Catucai V. 785-15 Catuai V. 44 1,8 x 0,5 m 113,4 aA 108,8 aA 85,1 aA 76,9 aB 2,4 x 0,5 m 94,5 bB 101,9 aA 73,1 aA 73,6 aA 3,0 x 0,5 m 77,3 cA 74,6 bA 57,5 bA 59,5 bA 3,6 x 0,5 m 61,0 cA 66,2 cA 49,9 bA 52,0 bA Média 86,5 87,8 66,4 65,5
  • 58.
  • 59. 5- Adaptação das lavouras Duas novas linhas de trabalho – 1ª - Derrama progressiva dos ramos laterais baixos dos cafeeiros, mantendo a lavoura livre. Facilitando a colheita, de baixo pra cima, com o uso de derriçadeiras costais motorizadas. 2ª - Colheita simplificada, de maior rendimento, com batidas de varas sobre os cafeeiros. Acoplada ao esqueletamento das plantas, no sistema safra zero.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Crescimento, em ramos laterais e na altura das plantas, em cafeeiros acaiá, adensados, sob tratamentos com e sem desrama da saia. Varginha,MG, 2013. Condição Medição dos ramos, em cm Inicial, Dez/2012 12 meses após, Dez/ 2013 Acréscimo Lat. Princ. Lat. Princ. Lat. Princ. Com desrama 20,2 242 59,30 315 38,04 73 Sem desrama 21,2 266 56,31 309 35,06 37
  • 70. Adaptação na mplantação do cafezal Locar a lavoura facilitando o acesso e transito – • Carreadores em nível a menores distancias (40- 60 m), facilitando chegada de insumos, retirada do café e pulverizações com canhão. • Usar variedades de porte baixo e resistentes e espaçamentos com adensamento.
  • 71.
  • 72.
  • 73. Recomendações no manejo Nas montanhas, modos diferentes adotados na execução das práticas – Usar insumos de preferência via solo, com pulverizações dificultadas pela topografia e pelo adensamento. Em áreas maiores usar o canhão atomizador. No controle do mato dar prioridade para herbicidas, com menor gasto de mão-de-obra. Trabalhar com o sistema safra zero. Colheita simplificad ou acoplada à poda. Na colheita adotar a derriçadeira motorizada e no preparo pós-colheita, dar prioridade ao sistema CD.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Sistemas de colheita ensaiados Tempo de derriça (minutos/parcela de 15 plantas) Rendimento de colheita (litros da roça/hora) Enfolhamento remanescente pós- colheita (%) Manual tradicional 120 55,0 32,5 Manual com varas 54 122,2 29,7 Manual c/ derriçadeira motorizada 40 165,0 41,7 Tempo de derriça e rendimento na colheita e desfolha em cafeeiros adensados. Varginha, MG 2013.
  • 80. Derriçadeiras - Variação no rendimento entre talhõesTalhão Modo de Colheita Nº Medidas 60lts Nº Diárias Média: medidas/diária Vassourão Derriçadeira 1523 98 15,54 Vassourão Manual 1211 113 10,71 Talhão Modo de Colheita Nº Medidas 60lts Nº Diárias Média: medidas/diária Bananal Derriçadeira 3116 162 19,23 Bananal Manual 2839 429 6,6 Proporção de trabalhadores na colheita 1 na máquina para 1,5 na mão a 1 na máquina para 3 na mão
  • 81. Vantagens das derriçadeiras Economia de mão de obra; Maior rendimento de colheita; Redução de custo; Menor desfolha da planta; Elimina o uso de escadas em lavouras altas; Maior remuneração dos colaboradores.
  • 82. CONTATO 35 – 3214-1411 (Fundação Procafé) jb.matiello@yahoo.com.br