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Perrenoud, Philippe (2000) 10 Novas Competências
           para Ensinar, Artmed.
22/10/09                                                 1
1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem
  Competências        mais específicas a trabalhar em
     formação contínua
    Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a
     serem ensinados e sua tradução em objetivos de
     aprendizagem.
    Trabalhar a partir das representações dos alunos.
    Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à
     aprendizagem.
    Construir e planear dispositivos e seqüências didáticas.
    Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos
     de conhecimento.

                                                                 2
2. Administrar a progressão das
    aprendizagens
 Conceber e administrar situações problema ajustadas
    ao nível e às possibilidades dos alunos.
   Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do
    ensino.
   Estabelecer laços com as teorias subjacentes às
    atividades de aprendizagem.
   Observar e avaliar os alunos em situações de
    aprendizagem, de acordo com uma abordagem
    formativa.
   Fazer balanços periódicos de competências e tomar
    decisões de progressão
                                                        3
3. Conceber e fazer evoluir                         os
dispositivos de diferenciação
 Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma
  turma.
 Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais
  vasto.
 Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos
  portadores de grandes dificuldades.
 Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas
  formas simples de ensino mútuo.



                                                          4
4. Envolver os alunos em suas
 aprendizagens e em seu trabalho
 Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com
  o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver
  na criança a capacidade de auto-avaliação.
 Instituir um conselho de alunos e negociar com eles
  diversos tipos de regras e de contratos.
 Oferecer atividades opcionais de formação, à la carte.
 Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.




                                                            5
5. Trabalhar em equipe
 Elaborar um projeto em equipe, representações comuns.
 Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
 Formar e renovar uma equipe pedagógica.
 Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas
  e problemas profissionais.
 Administrar crises ou conflitos interpessoais.
 Refletir a Educação Competências de Ensino – Perrenoud -
  (Fernando Cadima 2)

Competências

 Competências mais específicas a trabalhar em formação
    contínua

                                                                   6
6.   Participar            da       administração
da escola
 Elaborar, negociar um projeto da instituição.
 Administrar os recursos da escola.
 Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus
  parceiros.
 Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a
  participação dos alunos.




                                                      7
7. Informar e envolver os pais
 Dirigir reuniões de informação e de debate.
 Fazer entrevistas.
 Envolver os pais na construção dos saberes.




                                                8
8. Utilizar novas tecnologias
 Utilizar editores de texto.
 Explorar as potencialidades didáticas dos programas
  em relação aos objetivos do ensino.
 Comunicar-se à distância por meio da telemática.
 Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.




                                                        9
9. Enfrentar os deveres                   e    os
dilemas éticos da profissão
 Prevenir a violência na escola e fora dela.
 Lutar contra os preconceitos e as discriminações
  sexuais, étnicas e sociais.
 Participar da criação de regras de vida comum
  referente à disciplina na escola, às sanções e à
  apreciação da conduta.
 Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a
  comunicação em aula.
 Desenvolver o senso de responsabilidade, a
  solidariedade e o sentimento de justiça.
                                                 10
10.   Administrar                     sua        própria
formação contínua
 Saber explicitar as próprias práticas.
 Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu
    programa pessoal de formação contínua.
   Negociar um projeto de formação comum com os colegas
    (equipe, escola, rede).
   Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino
    ou do sistema educativo.
   Acolher a formação dos colegas e participar dela.
   Refletir a Educação Competências de Ensino - Perrenoud
   Fernando Cadima 3

                                                          11
Competências      mais             específicas
Sugestões/Indicações
  1.  Organizar     e   dirigir  situações   de
   aprendizagem
  2. Mediar situações de aprendizagem.




                                                   12
1.1. Conhecer os conteúdos a serem ensinados e sua
tradução em objetivos de aprendizagem.
 Relacionar os conteúdos com os objetivos e as situações de
    aprendizagem.
   Dominar os conteúdos com suficiente fluência para construí-
    los em situações abertas ou em tarefas complexas.
   Os saberes e os saber-fazer são construídos em situações
    múltiplas e complexas, cada uma delas dizendo respeito a vários
    objetivos/disciplinas.
   Explorar acontecimentos e interesses dos alunos para
    favorecer a apropriação ativa e a transferência dos saberes.
   O professor deve saber identificar ‘noções-núcleo’ (Meirieu,
    1989) ou ‘competências-chave’ (Perrenoud, 1998) para
    organizar as aprendizagens, orientar o trabalho em aula e
    estabelecer prioridades.

                                                                  13
1.2.   Trabalhar    a   partir              das
representações dos alunos.
 Uma boa pedagogia não ignora o que os alunos
  pensam e sabem.
 É errado trabalhar a partir das representações
  dos alunos para a seguir, desvalorizá-las
 Resta trabalhar a partir das concepções dos
  alunos, dialogar com eles, fazer com que sejam
  avaliadas para aproximá-las dos conhecimentos
  científicos a serem ensinados.



                                               14
1.5. Envolver os alunos em atividades de
pesquisa, em projetos de conhecimento
  O mais importante permanece implícito porque uma
   seqüência didática só se desenvolve se os alunos a
   aceitarem e tiverem realmente vontade de saber.
 A      dinâmica    de     uma     pesquisa     é    sempre
   simultaneamente intelectual, emocional e relacional.
   Daí o delicado equilíbrio entre a estruturação didática e a
   dinâmica da turma.
  A competência passa pela arte de comunicar, seduzir,
   encorajar, mobilizar, envolvendo-se como pessoa.
  Refletir a Educação Competências de Ensino – Perrenoud
   – (Fernando Cadima 4)
                 E.E. COHAB AGUIA DE HAIA I-   PC
22/10/09         EDITE CARNEIRO DA SILVA                     15
2.1.Conceber e administrar situações-problema
 ajustadas ao nível e às possibilidades dos
 alunos.
  Características de uma situação-problema:
  (i) constituir um obstáculo para a turma.
  (ii) estudo de uma situação concreta, hipóteses.
  (iii) um verdadeiro enigma para ser resolvido.
  (iv) necessidade de usar instrumentos com vista à resolução.
  (v) oferecer resistência suficiente.
  (vi) situar-se na zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky).
  (vii) antecipação dos resultados precede a busca
  (viii) debate científico dentro da classe.
  (ix) a validação da solução é feita conjuntamente (não pelo prof).
  (x) reexame coletivo do caminho percorrido à consolidação dos
     procedimentos para projetos futuros.
                     E.E. COHAB AGUIA DE HAIA I-   PC
22/10/09             EDITE CARNEIRO DA SILVA                            16
2.2. Adquirir uma visão                  longitudinal dos
objetivos do ensino.
 A massificação e a urbanização generalizaram as classes de um
    único nível com prejuízo da visão longitudinal dos objetivos
    programáticos.
   Felizmente que nem todas as escolas funcionam assim,
    facilitando a construção de estratégias de ensino-
    aprendizagem a longo prazo.
   Não se pode pretender que os alunos alcancem num ano a
    capacidade de ler, escrever, refletir, argumentar, expressar-se
    pelo desenho ou pela música, cooperar, realizar projetos.
   Para preencher esta insuficiência é fundamental o trabalho em
    equipe entre os colegas que ensinam vários níveis.
   O verdadeiro desafio é o domínio da totalidade da formação
    de um ciclo de aprendizagem e, se possível, de todo o ensino
    básico.

                                                                  17
3.3. Fornecer apoio integrado, trabalhar com
alunos portadores de grandes dificuldades.

   O desempenho dos professores de apoio experientes traduz-se:
   (i) saber observar a criança na situação
   (ii) dominar o procedimento clínico (observar, agir, corrigir)
   (iii) saber construir situações didáticas a partir do aluno
   (iv) saber negociar/explicitar um contrato pedagógico
   (v) praticar uma abordagem sistêmica (comunicação, conflito,
    paradoxo, rejeição, não se sentir ameaçado à menor disfunção)
   (vi) estar consciente dos riscos que se corre e faz correr numa
    situação de atendimento
   (vii) ter domínio dos aspectos afetivos e relacionais
   (viii) saber levar em conta a diferença e o ritmo do aluno
   (ix) ter boas bases de psicologia social e refletir sobre a ação
                                                                  18
5.4. Enfrentar e analisar em conjunto situações
complexas, práticas e problemas profissionais
 Uma equipe perde o vigor se não conseguir
  ‘trabalhar sobre o trabalho’.
 O verdadeiro trabalho de equipe começa
  quando os seus membros se
 afastam do ‘muro de lamentações’ para agir,
  utilizando toda a sua autonomia
 e capacidade de ação.




                                                  19
Relações entre pais e professores,
evite:
 (i) negar fatos;
 (ii) insistir no seu caráter excepcional;
 (iii) admitir que há pessoas indesejáveis na turma;
 (iv) distanciar-se dos colegas;
 (v) invocar falta de autoridade do EE;
 (vi) afirmar que o interlocutor não é representativo;
 (vii)    referir as dificuldades das condições de trabalho ou de
  funcionamento,
 (viii) lembrar o respeito aos territórios, etc.
 Saber informar e envolver os pais é ser capaz de utilizar apenas
  excepcionalmente este tipo de argumentos. É assumir a incerteza e o
  conflito e aceitar a necessidade de instâncias de regulação.
 A parceria é uma construção permanente, onde tudo correrá melhor se os
  professores aceitarem tomar a iniciativa, sem monopolizar a discussão,
  dando provas de serenidade.

                                                                       20
8.4. Utilizar as ferramentas
multimídia no ensino
 Cada vez mais os CD-ROMs e os sites multimídia
  farão uma séria concorrência aos professores, se
  estes não quiserem ou não souberem utilizá-los
  para enriquecer o seu próprio ensino.
 A competência do professor consistirá em utilizar os
  instrumentos multimídia já disponíveis e, talvez
  em desenvolver nesse domínio curiosidade e
  abertura.



                                                     21
9.4. Analisar a relação pedagógica, a
autoridade e a comunicação em aula
 Sedução, chantagem afetiva, sadismo, amor e ódio, gosto
    pelo poder, medos e angústias jamais estarão ausentes da
    relação pedagógica. A primeira competência do professor é
    aceitar essa complexidade e reconhecer os implícitos do
    ofício. Não pode renunciar inteiramente à sedução, à atração e
    a uma certa forma de manipulação. Necessita               desses
    recursos para fazer o seu trabalho. A sua competência é
    saber o que faz, o que supõe um trabalho regular de
    desenvolvimento pessoal e de análise das práticas. O
    professor deve dominar as ‘técnicas de justiça’, o que supõe uma
    explicitação dos direitos e dos deveres, de alunos e
    professores, e um esclarecimento dos procedimentos de justiça
    na turma e na escola. AGUIA DESILVA I-
22/10/09
                    E.E. COHAB
                    EDITE CARNEIRO DA
                                      HAIA PC
                                                                   22
Normas de Conduta
 É importante negociar as regras com os alunos. Mas o
  professor aberto a negociações não abandona o seu
  papel de adulto e de mestre e não instaura a
  autogestão, antes, procura constantemente:
 Que a turma assuma de maneira responsável a
  definição das regras e a sua aplicação; Mas quando a turma
  não o faz, assume ele inteiramente essa
  responsabilidade em favor do respeito pelas regras. A
  competência fundamental do professor é saber viver na
  ambigüidade de ser partidário do acordo mas, ao mais
  pequeno sinal de alarme, assumir o seu papel de
  responsável/autoridade.

                                                           23
10.2 Avaliação
 Estabelecer     o seu próprio balanço de
  competências e o seu programa de formação
  podemos passar a vida a refletir sobre as questões
  da avaliação, sem que com isso se descubra o
  principio básico da avaliação formativa. Para
  ultrapassar o limite é necessário um salto
  qualitativo que passa pela construção de novos
  meios de ação pedagógica.
 A lucidez profissional consiste em saber quando
  se pode progredir através dos meios que a situação
  oferece ou a partir de meios externos.

                                                   24

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Dez competências para ensinar

  • 1. Perrenoud, Philippe (2000) 10 Novas Competências para Ensinar, Artmed. 22/10/09 1
  • 2. 1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem  Competências mais específicas a trabalhar em formação contínua  Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem.  Trabalhar a partir das representações dos alunos.  Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.  Construir e planear dispositivos e seqüências didáticas.  Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento. 2
  • 3. 2. Administrar a progressão das aprendizagens  Conceber e administrar situações problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.  Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.  Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.  Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa.  Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão 3
  • 4. 3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação  Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma.  Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto.  Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades.  Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples de ensino mútuo. 4
  • 5. 4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho  Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de auto-avaliação.  Instituir um conselho de alunos e negociar com eles diversos tipos de regras e de contratos.  Oferecer atividades opcionais de formação, à la carte.  Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno. 5
  • 6. 5. Trabalhar em equipe  Elaborar um projeto em equipe, representações comuns.  Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.  Formar e renovar uma equipe pedagógica.  Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais.  Administrar crises ou conflitos interpessoais.  Refletir a Educação Competências de Ensino – Perrenoud - (Fernando Cadima 2) Competências  Competências mais específicas a trabalhar em formação contínua 6
  • 7. 6. Participar da administração da escola  Elaborar, negociar um projeto da instituição.  Administrar os recursos da escola.  Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros.  Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos. 7
  • 8. 7. Informar e envolver os pais  Dirigir reuniões de informação e de debate.  Fazer entrevistas.  Envolver os pais na construção dos saberes. 8
  • 9. 8. Utilizar novas tecnologias  Utilizar editores de texto.  Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino.  Comunicar-se à distância por meio da telemática.  Utilizar as ferramentas multimídia no ensino. 9
  • 10. 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão  Prevenir a violência na escola e fora dela.  Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.  Participar da criação de regras de vida comum referente à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta.  Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em aula.  Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça. 10
  • 11. 10. Administrar sua própria formação contínua  Saber explicitar as próprias práticas.  Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.  Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede).  Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo.  Acolher a formação dos colegas e participar dela.  Refletir a Educação Competências de Ensino - Perrenoud  Fernando Cadima 3 11
  • 12. Competências mais específicas Sugestões/Indicações  1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem  2. Mediar situações de aprendizagem. 12
  • 13. 1.1. Conhecer os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem.  Relacionar os conteúdos com os objetivos e as situações de aprendizagem.  Dominar os conteúdos com suficiente fluência para construí- los em situações abertas ou em tarefas complexas.  Os saberes e os saber-fazer são construídos em situações múltiplas e complexas, cada uma delas dizendo respeito a vários objetivos/disciplinas.  Explorar acontecimentos e interesses dos alunos para favorecer a apropriação ativa e a transferência dos saberes.  O professor deve saber identificar ‘noções-núcleo’ (Meirieu, 1989) ou ‘competências-chave’ (Perrenoud, 1998) para organizar as aprendizagens, orientar o trabalho em aula e estabelecer prioridades. 13
  • 14. 1.2. Trabalhar a partir das representações dos alunos.  Uma boa pedagogia não ignora o que os alunos pensam e sabem.  É errado trabalhar a partir das representações dos alunos para a seguir, desvalorizá-las  Resta trabalhar a partir das concepções dos alunos, dialogar com eles, fazer com que sejam avaliadas para aproximá-las dos conhecimentos científicos a serem ensinados. 14
  • 15. 1.5. Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento  O mais importante permanece implícito porque uma seqüência didática só se desenvolve se os alunos a aceitarem e tiverem realmente vontade de saber. A dinâmica de uma pesquisa é sempre simultaneamente intelectual, emocional e relacional. Daí o delicado equilíbrio entre a estruturação didática e a dinâmica da turma.  A competência passa pela arte de comunicar, seduzir, encorajar, mobilizar, envolvendo-se como pessoa.  Refletir a Educação Competências de Ensino – Perrenoud – (Fernando Cadima 4) E.E. COHAB AGUIA DE HAIA I- PC 22/10/09 EDITE CARNEIRO DA SILVA 15
  • 16. 2.1.Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.  Características de uma situação-problema:  (i) constituir um obstáculo para a turma.  (ii) estudo de uma situação concreta, hipóteses.  (iii) um verdadeiro enigma para ser resolvido.  (iv) necessidade de usar instrumentos com vista à resolução.  (v) oferecer resistência suficiente.  (vi) situar-se na zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky).  (vii) antecipação dos resultados precede a busca  (viii) debate científico dentro da classe.  (ix) a validação da solução é feita conjuntamente (não pelo prof).  (x) reexame coletivo do caminho percorrido à consolidação dos procedimentos para projetos futuros. E.E. COHAB AGUIA DE HAIA I- PC 22/10/09 EDITE CARNEIRO DA SILVA 16
  • 17. 2.2. Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.  A massificação e a urbanização generalizaram as classes de um único nível com prejuízo da visão longitudinal dos objetivos programáticos.  Felizmente que nem todas as escolas funcionam assim, facilitando a construção de estratégias de ensino- aprendizagem a longo prazo.  Não se pode pretender que os alunos alcancem num ano a capacidade de ler, escrever, refletir, argumentar, expressar-se pelo desenho ou pela música, cooperar, realizar projetos.  Para preencher esta insuficiência é fundamental o trabalho em equipe entre os colegas que ensinam vários níveis.  O verdadeiro desafio é o domínio da totalidade da formação de um ciclo de aprendizagem e, se possível, de todo o ensino básico. 17
  • 18. 3.3. Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades.  O desempenho dos professores de apoio experientes traduz-se:  (i) saber observar a criança na situação  (ii) dominar o procedimento clínico (observar, agir, corrigir)  (iii) saber construir situações didáticas a partir do aluno  (iv) saber negociar/explicitar um contrato pedagógico  (v) praticar uma abordagem sistêmica (comunicação, conflito, paradoxo, rejeição, não se sentir ameaçado à menor disfunção)  (vi) estar consciente dos riscos que se corre e faz correr numa situação de atendimento  (vii) ter domínio dos aspectos afetivos e relacionais  (viii) saber levar em conta a diferença e o ritmo do aluno  (ix) ter boas bases de psicologia social e refletir sobre a ação 18
  • 19. 5.4. Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais  Uma equipe perde o vigor se não conseguir ‘trabalhar sobre o trabalho’.  O verdadeiro trabalho de equipe começa quando os seus membros se  afastam do ‘muro de lamentações’ para agir, utilizando toda a sua autonomia  e capacidade de ação. 19
  • 20. Relações entre pais e professores, evite:  (i) negar fatos;  (ii) insistir no seu caráter excepcional;  (iii) admitir que há pessoas indesejáveis na turma;  (iv) distanciar-se dos colegas;  (v) invocar falta de autoridade do EE;  (vi) afirmar que o interlocutor não é representativo;  (vii) referir as dificuldades das condições de trabalho ou de funcionamento,  (viii) lembrar o respeito aos territórios, etc.  Saber informar e envolver os pais é ser capaz de utilizar apenas excepcionalmente este tipo de argumentos. É assumir a incerteza e o conflito e aceitar a necessidade de instâncias de regulação.  A parceria é uma construção permanente, onde tudo correrá melhor se os professores aceitarem tomar a iniciativa, sem monopolizar a discussão, dando provas de serenidade. 20
  • 21. 8.4. Utilizar as ferramentas multimídia no ensino  Cada vez mais os CD-ROMs e os sites multimídia farão uma séria concorrência aos professores, se estes não quiserem ou não souberem utilizá-los para enriquecer o seu próprio ensino.  A competência do professor consistirá em utilizar os instrumentos multimídia já disponíveis e, talvez em desenvolver nesse domínio curiosidade e abertura. 21
  • 22. 9.4. Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em aula  Sedução, chantagem afetiva, sadismo, amor e ódio, gosto pelo poder, medos e angústias jamais estarão ausentes da relação pedagógica. A primeira competência do professor é aceitar essa complexidade e reconhecer os implícitos do ofício. Não pode renunciar inteiramente à sedução, à atração e a uma certa forma de manipulação. Necessita desses recursos para fazer o seu trabalho. A sua competência é saber o que faz, o que supõe um trabalho regular de desenvolvimento pessoal e de análise das práticas. O professor deve dominar as ‘técnicas de justiça’, o que supõe uma explicitação dos direitos e dos deveres, de alunos e professores, e um esclarecimento dos procedimentos de justiça na turma e na escola. AGUIA DESILVA I- 22/10/09 E.E. COHAB EDITE CARNEIRO DA HAIA PC 22
  • 23. Normas de Conduta  É importante negociar as regras com os alunos. Mas o professor aberto a negociações não abandona o seu papel de adulto e de mestre e não instaura a autogestão, antes, procura constantemente:  Que a turma assuma de maneira responsável a definição das regras e a sua aplicação; Mas quando a turma não o faz, assume ele inteiramente essa responsabilidade em favor do respeito pelas regras. A competência fundamental do professor é saber viver na ambigüidade de ser partidário do acordo mas, ao mais pequeno sinal de alarme, assumir o seu papel de responsável/autoridade. 23
  • 24. 10.2 Avaliação  Estabelecer o seu próprio balanço de competências e o seu programa de formação podemos passar a vida a refletir sobre as questões da avaliação, sem que com isso se descubra o principio básico da avaliação formativa. Para ultrapassar o limite é necessário um salto qualitativo que passa pela construção de novos meios de ação pedagógica.  A lucidez profissional consiste em saber quando se pode progredir através dos meios que a situação oferece ou a partir de meios externos. 24