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Negócios em cinema e audiovisual
24 de agosto de 2015
Meios quentes e frios
Renato Cruz – Senac2
“Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos
e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta
saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação
do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário,
e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
O aquecimento da televisão
Renato Cruz – Senac3
“Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos.
No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto
brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com
muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma
apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
Multiprogramação e mobilidade
Renato Cruz – Senac4
O problema da interatividade
Renato Cruz – Senac5
“Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone.
A diferença é grande” - Willy Wonka
Teles vs. TVs
Renato Cruz – Senac6
Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
Os níveis de interatividade
Renato Cruz – Senac7
 Nível 1 – O espectador navega nos
dados armazenados no terminal,
sem canal de retorno.
 Nível 2 – O espectador usa um
canal de retorno, mas não
necessariamente em tempo real.
 Nível 3 – O espectador envia e
recebe mensagens em tempo real,
pelo canal de retorno.
Carrossel de dados
Renato Cruz – Senac8
Fonte: UFPB
Os desafios da radiodifusão
Renato Cruz – Senac9
 TV conectada;
 Gravador digital de vídeo;
 Vídeo via internet
(YouTube/Netflix/Popcorn
Time);
 IPTV (TV via banda larga);
 TV paga móvel.
O mercado da TV paga
(em milhões de assinantes)
Renato Cruz – Senac10
Fonte: Telebrasil e Teleco / Até junho de 2015
0.3 0.4 1.0
1.8
2.5 2.6 2.8 3.4 3.6 3.6 3.6 3.9 4.2 4.6
5.3
6.3
7.5
9.8
12.7
16.2
18.0
19.5
19.6
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Participação de mercado
Renato Cruz – Senac11
51.80%
28.8%
9.2%
6.0%
4.2%
Embratel/Net
Sky
Vivo/GVT
Oi
Outros
Fonte: Teleco
Divisão por tecnologia
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60.20%
39.10%
0.70%
Satélite
Cabo
Fibra
Fonte: Teleco
A legislação do setor
Renato Cruz – Senac13
 1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações –
Lei N.º 4.117
 1995 – Lei do Cabo – N.º 8.977
 1996 – Lei Mínima – N.º 9.295
 1997 – Lei Geral de Telecomunicações – N.º 9.472
 2011 – Lei de TV Paga – N.º 12.485
Definições da nova lei
Renato Cruz – Senac14
Espaço Qualificado
Espaço total do canal de programação, excluindo-se
conteúdos religiosos ou políticos, manifestações e
eventos esportivos, concursos, publicidade, televendas,
infomerciais, jogos eletrônicos, propaganda política
obrigatória, conteúdo audiovisual veiculado em horário
eleitoral gratuito, conteúdos jornalísticos e programas de
auditório ancorados por apresentador
Canal de Espaço Qualificado
Canal de programação que, no horário nobre, veicule
majoritariamente conteúdos audiovisuais que constituam
espaço qualificado
Definições da nova lei
Renato Cruz – Senac15
Canal Brasileiro de Espaço Qualificado
Canal de espaço qualificado que cumpra os seguintes
requisitos, cumulativamente:
 ser programado por programadora brasileira;
 veicular majoritariamente, no horário nobre, conteúdos
audiovisuais brasileiros que constituam espaço
qualificado, sendo metade desses conteúdos produzidos
por produtora brasileira independente;
 não ser objeto de acordo de exclusividade que impeça
sua programadora de comercializar, para qualquer
empacotadora interessada, os direitos de sua exibição
ou veiculação;.
As cotas de conteúdo nacional
Renato Cruz – Senac16
 Nos canais de espaço qualificado, no mínimo 3h30 semanais
dos conteúdos veiculados no horário nobre deverão ser
brasileiros e integrar espaço qualificado, e metade deverá ser
produzida por produtora brasileira independente.
 Em todos os pacotes ofertados ao assinante, a cada 3 canais
de espaço qualificado existentes no pacote, ao menos 1 deverá
ser canal brasileiro de espaço qualificado.
 Nos pacotes em que houver canal de programação gerado por
programadora brasileira que possua majoritariamente conteúdos
jornalísticos no horário nobre, deverá ser ofertado pelo menos
um canal adicional de programação com as mesmas
características no mesmo pacote ou na modalidade avulsa de
programação.

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Negócios em Cinema e Audiovisual - 24/8/15

  • 1. Negócios em cinema e audiovisual 24 de agosto de 2015
  • 2. Meios quentes e frios Renato Cruz – Senac2 “Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário, e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 3. O aquecimento da televisão Renato Cruz – Senac3 “Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos. No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 5. O problema da interatividade Renato Cruz – Senac5 “Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone. A diferença é grande” - Willy Wonka
  • 6. Teles vs. TVs Renato Cruz – Senac6 Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
  • 7. Os níveis de interatividade Renato Cruz – Senac7  Nível 1 – O espectador navega nos dados armazenados no terminal, sem canal de retorno.  Nível 2 – O espectador usa um canal de retorno, mas não necessariamente em tempo real.  Nível 3 – O espectador envia e recebe mensagens em tempo real, pelo canal de retorno.
  • 8. Carrossel de dados Renato Cruz – Senac8 Fonte: UFPB
  • 9. Os desafios da radiodifusão Renato Cruz – Senac9  TV conectada;  Gravador digital de vídeo;  Vídeo via internet (YouTube/Netflix/Popcorn Time);  IPTV (TV via banda larga);  TV paga móvel.
  • 10. O mercado da TV paga (em milhões de assinantes) Renato Cruz – Senac10 Fonte: Telebrasil e Teleco / Até junho de 2015 0.3 0.4 1.0 1.8 2.5 2.6 2.8 3.4 3.6 3.6 3.6 3.9 4.2 4.6 5.3 6.3 7.5 9.8 12.7 16.2 18.0 19.5 19.6 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
  • 11. Participação de mercado Renato Cruz – Senac11 51.80% 28.8% 9.2% 6.0% 4.2% Embratel/Net Sky Vivo/GVT Oi Outros Fonte: Teleco
  • 12. Divisão por tecnologia Renato Cruz – Senac12 60.20% 39.10% 0.70% Satélite Cabo Fibra Fonte: Teleco
  • 13. A legislação do setor Renato Cruz – Senac13  1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações – Lei N.º 4.117  1995 – Lei do Cabo – N.º 8.977  1996 – Lei Mínima – N.º 9.295  1997 – Lei Geral de Telecomunicações – N.º 9.472  2011 – Lei de TV Paga – N.º 12.485
  • 14. Definições da nova lei Renato Cruz – Senac14 Espaço Qualificado Espaço total do canal de programação, excluindo-se conteúdos religiosos ou políticos, manifestações e eventos esportivos, concursos, publicidade, televendas, infomerciais, jogos eletrônicos, propaganda política obrigatória, conteúdo audiovisual veiculado em horário eleitoral gratuito, conteúdos jornalísticos e programas de auditório ancorados por apresentador Canal de Espaço Qualificado Canal de programação que, no horário nobre, veicule majoritariamente conteúdos audiovisuais que constituam espaço qualificado
  • 15. Definições da nova lei Renato Cruz – Senac15 Canal Brasileiro de Espaço Qualificado Canal de espaço qualificado que cumpra os seguintes requisitos, cumulativamente:  ser programado por programadora brasileira;  veicular majoritariamente, no horário nobre, conteúdos audiovisuais brasileiros que constituam espaço qualificado, sendo metade desses conteúdos produzidos por produtora brasileira independente;  não ser objeto de acordo de exclusividade que impeça sua programadora de comercializar, para qualquer empacotadora interessada, os direitos de sua exibição ou veiculação;.
  • 16. As cotas de conteúdo nacional Renato Cruz – Senac16  Nos canais de espaço qualificado, no mínimo 3h30 semanais dos conteúdos veiculados no horário nobre deverão ser brasileiros e integrar espaço qualificado, e metade deverá ser produzida por produtora brasileira independente.  Em todos os pacotes ofertados ao assinante, a cada 3 canais de espaço qualificado existentes no pacote, ao menos 1 deverá ser canal brasileiro de espaço qualificado.  Nos pacotes em que houver canal de programação gerado por programadora brasileira que possua majoritariamente conteúdos jornalísticos no horário nobre, deverá ser ofertado pelo menos um canal adicional de programação com as mesmas características no mesmo pacote ou na modalidade avulsa de programação.