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GRAVURA http://www.slideshare.net/renatoulbra/gravura-geral-nov-2010
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XILO- ETAPAS gravar a imagem entintar a matriz imprimir com colher
ALBRECHT  DÜRER xilo  edição de  1515  http://www.artebr.com/lambelambe/historia.html
GRAVURA EM METAL (Calcografia, calcogravura, gravura em côncavo, gravura funda ou em oco)  Atribui-se sua descoberta ao ourives florentino, Maso Finiguerra, autor da gravura “Paix” (1452), que se encontra no gabinete das estampas do Louvre. Não se tratava propriamente da execução de uma gravura no sentido de uma peça destinada a produzir cópias, mas de uma obra de ourivesaria – o “niello”. O “niello” consistia em trabalhar a prata com um entalho a buril, cujo corte era depois enchido com um amálgama de prata, enxofre e bórax que, aquecida, resultava num relevo escuro sobre o fundo de prata. Antes de encher estes cortes, os “niellatori” costumavam entintá-los com uma substância oleosa e negra para, por meio de pressão, obter o desenho sobre um papel fino, conservando, assim, o molde da obra. Essas peças não eram executadas como uma gravura, como prova o sentido contrário das legendas que algumas contêm, bem como os furos nos ângulos das peças, o que demonstra que elas deveriam ser colocadas em algum lugar reservado. Todas as obras impressas antes de 1500 denominam-se “incunábulos”, palavra que significa “berço” no caso da gravura.  (CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. p12. ) MATRIZ Chapas de cobre, zinco ou latão. O cobre duro, eletrolítico é o ideal para a gravura. As chapas com uma espessura aproximada de 1, 1,5 ou 2mm devem ser planas e apresentar a superfície polida, livre de arranhões e oxidações. Suas bordas devem ser chanfradas e os cantos arredondados.  Para qualquer técnica a ser trabalhada, primeiramente, deve-se lixar, polir e desengordurar a matriz. PAPEL PARA IMPRESSÃO Molha-se o papel, deixando de molho dentro de uma bacia com água. Depois ele deve ser enxuto com folhas de mata-borrão ou toalha. No momento de levá-lo à prensa, o papel deve estar úmido, mas não se deve ver brilho nem gotas de água na superfície.
PONTA SECA  técnica direta mais simples da gravura em metal, bastante utilizada, mas se presta melhor a tiragens reduzidas. Não requer o uso de ácidos para a gravação, já que os arranhões feitos pelo instrumento pontiagudo são suficientemente profundos para reter a tinta. (FAJARDO, Elias; SUSSEKIND, Felipe; DO VALE, Márcio. Oficinas: gravura. R. de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1999. p88.)  Com uma ponta de aço, desenha-se sobre o metal, riscando-o.  A profundidade do traço depende da pressão que se faz com a mão.  É nas rebarbas, característica deste método direto, que a tinta de impressão se agarra, e delas depende a força da linha gravada.  (CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. p.28) Aquece-se, moderadamente, a chapa sobre o fogão. O calor excessivo é prejudicial à tinta. Deve-se aquecê-la num grau que permita segurá-la com a mão; ela deve estar apenas morna. (CAMARGO, p.73) Conservando a chapa sobre o fogão, carrega-se a chapa, isto é, distribui-se a tinta em pequenas porções regulares sobre a superfície. (CAMARGO, p.73) A tinta é esfregada para dentro dos sulcos (ao contrário do que acontece na Xilogravura, onde a tinta é colocada na parte alta do relevo e não nos sulcos).  Depois de carregada, toma-se uma tarlatana, previamente amarrotada para diminuir a rigidez da goma, e, dobrando-a em forma de boneca, remove-se o excesso de tinta da superfície, com movimentos circulares e pressão uniforme (...) até que a imagem gravada se revele nítida (CAMARGO, p. 74) Após a limpeza com a tarlatana, prossegue-se a limpeza com a palma da mão- impressão a palmo- que espalmada toca a superfície com as partes inferior e lateral da mão. (CAMARGO p.74) Coloca-se a matriz na prensa. Em seguida retira-se o papel da água, enxugando-o entre mata-borrão ou toalha.  Coloca-se o papel cuidadosamente sobre a matriz, na prensa, acima dele um outro papel fino – de seda- e depois o feltro. Aciona-se a prensa. Retira-se o papel de cima da matriz. A ponta-seca produz uma linha aveludada.
ÁGUA-FORTE  Espalha-se um pouco de  verniz  sobre a superfície da chapa. (fonte: 2, p.36) Coloca-se a chapa sobre uma fonte de calor, até que incendeie a parte superior. O fogo se dissipa e a chapa esfria, pronta para ser riscada Protege-se o verso e as margens da placa com  betume  e mergulha-se a matriz no ácido. O verniz é limpo com solvente. Repete-se o processo de entintar a matriz e passá-la na prensa. Nesta técnica a linha não é aveludada como na ponta-seca. As imagens são do Catálogo Didático produzido pela Fundação Iberê Camargo. Porto Alegre, Julho de 2006.
ÁGUA-TINTA  1.Cobre-se a chapa polvilhando-a com pó de breu, usando-se a caixa de grão.  Por agitação, deixa-se o pó em suspensão. Depois coloca-se a matriz na caixa, fechando esta e esperando. 2.Retira-se a matriz e aquece-se a chapa para que os grãos se fundam e se fixem. Como a fusão não é regular, resultam espaços entre os minúsculos grãos. Esses vazios sofrerão ação do mordente, produzindo o granulado desejado. Os espaços desprotegidos dão as partes negras da gravura, e os espaços protegidos pelos grãos dão os pontos brancos. Isola-se as partes que se desejam brancas com o verniz. Quando o verniz estiver seco, em poucos minutos, se coloca a matriz no percloreto de ferro, mordente mais aconselhável nesta técnica, já que o ácido nítirco, mesmo diluído produz um borbulhar que tende a soltar os pequenos grãos. Depois de esperar o tempo necessário para atingir a tonalidade necessária, retira-se a matriz do percloreto e deve-se lavar e secar completamente a matriz . Repete-se a quantidade de vezes que se desejar, o processo de isolamento com o verniz e depois o banho no ácido, para se alcançar o número de tonalidades diferentes que se deseja, do branco ao preto. Depois de finalizado o processo, entinta-se e se imprime a matriz. 1 2
IBERÊ  carretéis com frutos1959 águatinta IBERÊ manequim e ciclista 1992 água forte
AMILCAR DE CASTRO água tinta st 2002
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OCTÁVIO ARAÚJO  enigma da imanência  lito 1972
Pedra calcária porosa e polida Com as bordas protegidas por goma arábica Pedra desenhada para gravação Oficina realizada no  Museu do Trabalho com  Paulo Chimendes
Entintagem com rolo na matriz gravada Matriz entintada Impressão da matriz Retirada da cópia Paulo Chimendes no MUSEU DO TRABALHO
PRECURSORES DA IMPRENSA- A invenção do papel e da tinta – 600 a.C. Na China, no ano 105 a.C., de acordo com algumas fontes, foi inventado o papel. Porém, antes desta data, os chineses já aplicavam tinta aos selos usando-os para estampar seda, madeira ou tiras de bambu. No entanto, os anais da Dinastia T’ang (618-906 a.C.), registram que os imperadores publicavam livros religiosos taoistas, budistas e confucionistas. Nas cavernas chinesas do Turquistão, foram descobertos os maiores tesouros impressos já conhecidos. O  SUTRA DO DIAMANTE  foi dedicado à imperatriz da China, Wang Chieh, para que sua memória fosse perpetuada. http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura HISTÓRIA DA GRAVURA SUTRA DO DIAMANTE, 868 a.C ., é o mais antigo “livro” gravado em madeira e impresso em papel que se conhece
A  Bíblia de Johan Gutenberg  é um incunábulo impresso da tradução do latim da Bíblia, em Mainz, também conhecida em como Mogúncia na Alemanha. Suas matrizes de metal permitiram expandir o uso dos tipos móveis o que multiplicou de maneira incalculável a impressão de livros. Sua aparência copiava os textos manuscritos com inserções de capitulares trabalhadas em cores.  Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão. Gutenberg produziu a  Bíblia de 42 linhas  em três anos de intenso trabalho. 1454 (data aproximada do término da primeira impressão da Bíblia)  http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura
JORNAL  “O TAQUARYENSE” Segundo jornal mais antigo do RS e o único na América Latina que ainda é composto com tipos móveis.
 
A XILOGRAVURA JAPONESA UKIYO-E( 1603 d.C.) Imagens do mundo flutuante. Durante séculos o Japão produziu xilogravuras de extrema beleza que permaneceram desconhecidas do Ocidente até a  I Guerra Mundial. As gravuras que chegaram à Europa no século XIX são chamadas de  “imagens do mundo flutuante” – Ukiyo-e . Sua origem pode ser traçada a partir do século XVI. A escola de gravura surgiu como uma decorrência do final dos patronos da corte e dos mosteiros do antigo Japão esvaziados pelo declínio religioso do Budismo e, também, pela mudança da antiga Edo para Kioto, transformada em capital do império. A escola Ukiyo-e englobava gravadores, desenhistas, impressores e editores que, num trabalho conjunto, publicavam gravuras com temas poéticos, eróticos, dramáticos, épicos e históricos. As gravuras eram adquiridas por apenas alguns centavos e serviam para decorar o interior das residências mais modestas. Por seu custo baixo tornaram-se um produto de massa com grandes tiragens. Grandes mestres do desenho dedicaram-se à criação de imagens como um meio de gerar uma crônica do cotidiano da agitada e efervescente Edo.  http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura
Katsushika   HOKUSAI (1760 –1849 )
HUTAGAWA KUNIYOSHI (1797 -  1861)
São Cristóvão 1423 xilo Autor desconhecido Primeira xilogravura  datada, feita como capa de um  manuscrito alemão FAJARDO, Elias, SUSEEKIND, Felipe, VALE, Márcio do.  Gravura : Oficinas. Rio de Janeiro: Senac, 1999.
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JOSE GUADALUPE POSADA  Drama sangrento na pracinha de Tarasquila Assassinato da madrilenha xilo 1897
JOSÉ GUADALUPE POSADA  calavera dos jornais 1889 Matriz de metal
LEOPOLDO MÉNDEZ  Homenagem a Posada 1956 linóleogravura TALLER DE GRÁFICA POPULAR ( TGP ) Esse movimento pretendia ser uma associação de artistas engajados nas reformas sociais, tendo Leopoldo Mendez como um dos fundadores, na década de 30, no México.Apresenta como características a negação das correntes de vanguardas européias, pregando uma arte de fácil compreensão para a massa popular. Era ligado ao socialismo.
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ERICH HECKEL criança de pé 1910 xilo
ERNST LUDWIG KIRCHNER  mulheres se banhando entre rochas brancas 1912 xilo
ERICH HECKEL o idiota 1919
MAX PECHSTEIN  o pão nosso de cada dia nos dai hoje 1921 xilo aquarelada
WILHELM RUDOLPH operário sd
No Brasil , a xilogravura e a gravura em metal aportaram antes da chegada de Dom João VI, graças a entalhadores e gravadores comerciais que haviam aprendido seu ofício na Europa e produziam anúncios, cartazes e cartões diversos. A primeira imagem de gravura no Brasil é uma xilogravura datada de 1505, produzida pelo alemão  Johann Froschauer , ilustrando a carta de Américo Vespúcio em 1503. Houve pouco desenvolvimento da gravura na época colonial. Com a vinda da Família Real, em 1808, foram regulamentadas e permitidas a gravação e impressão no Brasil, sendo os primeiros trabalhos produzidos para a fabricação de estamparia de tecidos, produção de mapas, cartas de baralho e letras do tesouro. Johann Froschauer (Augsbourg ou Nuremberg, vers 1505)  Collection Spencer New York Public Library, Astor, Lenox and Tilden Foundation ; tirée de Stephen Greenblatt,  Ces merveilleuses possessions  (Paris, Belles Lettres, 1996).  http://www.erudit.org/revue/haf/2005/v59/n1-2/012718ar.html?vue=figtab&origine=integral&imID=im25&formatimg=imPlGr
No Rio Grande do Sul  a gravura como expressão artística surgiu com o primeiro artista gravador Pedro Weingärtner. Aos 14 anos ele trabalhava na Lithographia Imperial de Wiedemann, onde já trabalhavam seus 4 irmãos. Mais tarde, em l877, eles montaram sua própria gráfica e seu irmão Inácio destacava-se como exímio litógrafo. Em l878, Weingärtner ganha uma bolsa de estudos na Europa, e é lá que se encanta com a gravura e usa temas gaúchos.  PEDRO WEINGÄRTNER- s/título 1918- gravura em metal 54x76- acervo do MARGS
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VASCO PRADO   cartaz xilo 1951
DANÚBIO GONÇALVES  Estudou na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro, durante a década de 40, estudou com Portinari, Axel Leskochek, Carlos Oswald e Tomas Santa Rosa. Em 1948, retornando à sua cidade natal, integra-se ao chamado Grupo de Bagé, montando um ateliê coletivo , e, em 51, depois de ser um dos fundadores do Clube de Gravura de Porto Alegre, cria lá uma associação semelhante. Dentro das atividades do Clube, passa uma temporada nas estâncias do interior, desenhando juntamente com Carlos Scliar e Glauco Rodrigues. Em 1955 transfere-se definitivamente para Porto Alegre, e passa a realizar a importante série de gravuras sobre os mineiros de Butiá. Na década de 70, Danúbio começa a lecionar no Atelier Livre da Prefeitura e mais tarde torna-se seu diretor, cargo em que permanece por 15 anos. É importante salientar que sua atuação foi fundamental na consolidação do Atelier e na formação de toda uma nova geração de artistas gaúchos, em especial na técnica da litografia, na qual Danúbio se especializa. Durante os anos 80 e 90 se dedica à crítica do consumismo e à exaltação do erotismo, com mais influências abstratas, sem, no entanto, se afastar definitivamente do figurativo. Em abril de 2000 foi lançado, junto com uma exposição que homenageava 50 anos de carreira do artista, o livro Danúbio Gonçalves: Caminhos e Vivências, demonstrativo da importância dele no desenvolvimento das artes plásticas gaúchas.
A série  Xarqueada ,  conferiu a  Danúbio Gonçalves  o prêmio de viagem ao país no II Salão Nacional de Arte Moderna, em 1953 - pode ser considerada emblemática da Modernidade Gaúcha: a começar pela técnica da xilografia, por excelência o meio escolhido pelos artistas do Clube de Gravura na grande maioria de suas obras, em especial pelo seu baixo custo e sua facilidade de reprodução. O tema é outra característica própria dos artistas do sul, ou seja, cenas do interior do estado, de trabalhadores humildes e anônimos, atendendo aos ideais que os artistas do Clube esperavam expressar através do realismo social.
DANÚBIO GONÇALVES matambreiros 1953 xilo
DANÚBIO GONÇALVES Xarqueadas –  Tirador de Carretilha 1953
DANÚBIO GONÇALVES Xarqueadas - Carneadores
GLAUCO RODRIGUES gaúcho tomando chimarrão sd GLAUCO RODRIGUES  participa, em 1948, da mostra ‘Novos de Bagé’, com Bianchetti e Danúbio, entre outros. Muda-se para Porto Alegre em 1954, após ter participado da fundação do Clube de Gravura. Durante este período, sua obra se caracteriza pelo realismo social, que marca todos os gravadores gaúchos da década de 50. Em 58, porém, quando muda-se para o Rio, trabalhando na Revista Senhor como ilustrador e paginador - mais tarde como diretor de arte - começa a se definir seu trabalho dos anos 60.  Após viver 5 anos na Itália, retorna ao Brasil, integra-se nas tendências figurativas e participa da Nova Objetividade Brasileira; seus temas passam a ser tropicais,
GLENIO BIANCHETTI trançando 1955- linóleogravura- 41,4x32,5- MARGS GLÊNIO BIANCHETTI  (Bagé, Rio Grande do Sul, 1928) .  Começou a pintar em 1944, e em seguida estudará no Instituto de Belas Artes. Esta obra ainda mantém os cânones do Clube de Gravura que Bianchetti ajudou a fundar, tanto em Porto Alegre como em Bagé. A temática popular, o retrato de trabalhadores do campo, exaltando ao mesmo tempo que denunciando as condições do homem pobre, é característica do realismo social. O trabalhador é representado como um homem forte, robusto, capaz. A técnica também é característica do Clube, por se tratar de processo mais acessível e popular.
DESDOBRAMENTOS NO RS   A partir de 1952, há o início gradativo da fundação dos Clubes de Gravura – Curitiba, São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Recife. Nesta época, a Associação Chico Lisboa congregava a todos em salões e feiras de gravura. Em 1954 é criado o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, por Ado Malagoli, que organizou uma retrospectiva de Pedro Weingärtner, incluindo as águas-fortes com o mesmo destaque das pinturas.  Em 1956, acontece o início da produção gráfica de Xico Stockinger. O Grupo Bode Preto, em 1959, faz exposição expressionista no MARGS. Em 1960 cria-se o Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto alegre,  a partir dos encontros com  Iberê Camargo e  no ano seguinte, Francisco Stockinger é convidado a coordenar os cursos. Em 1964, Danúbio Gonçalves assume a direção do Atelier, dando continuidade aos cursos de xilogravura e litografia, promovendo exposições anuais dos alunos. Núcleo de gravura do Rio Grande do Sul surge em 1984, e é revitalizada a feira na Praça da Alfândega .  Maria Tomaselli, Anico Herskovitz, e Marta Loguércio formam o grupo MAM, produzindo litografias e criando um consórcio de gravuras. Em 92 o MAM é fechado, fundando-se a Oficina 11, com o mesmo grupo, que transfere-se para o Museu do Trabalho, onde se encontra até hoje, em pleno funcionamento.
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AXL LESKOSCHEK (1899-1976)
LASAR SEGAL viúva e filha 1918 xilo
LASAR SEGAL viúva e filha 1918 xilo
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OSVALDO GOELDI céu vermelho 1950 xilo
OSVALDO GOELDI chuva 1957 xilo
OSVALDO GOELDI rua molhada sd xilo
LÍVIO ABRAMO a esteireira 1946 xilo para o livro Pelo Sertão
LÍVIO ABRAMO las lluvias paraguay 1965 xilo
LÍVIO ABRAMO paraguay onírico 1966
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JOSÉ DA COSTA LEITE  festival de violeiros II sd
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GILVAN SAMICO o retorno 1995
A chave de ouro do reino vai-não-volta 1969 A espada e o dragão 2000
GILVAN SAMICO o fazedor da manhã 1982 xilo
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EMANUEL ARAÚJO  composição abstrata  Xilogravura 1974
ARNALDO  PEDROSO  D’HORTA  st  Xilogavura 1959
FAYGA OSTROWER  políptico série Itamaraty  Xilogravura 1968
RUBEN GRILO  Em 1963 no Rio de Janeiro  freqüenta por um curto período o curso de xilogravura, com José Altino, na Escolinha de Arte do Brasil. No ateliê de xilogravura da Escola de Belas Artes é orientado por Adir Botelho. Com Iberê Camargo aprende as técnicas de gravura em metal. Participa do curso de litografia com Antônio Grosso, na EAV/Parque Lage. A partir de 1973, ilustra diversos jornais ( Jornal do Brasil, Pasquim , entre outros). Nos anos 80 trabalha para a  Folha de S.Paulo. O rganizou a exposição  IMPRESSÕES no Santander.
cachimbo para fumantes inveterados pregos para kits multiuso cadeira para equilibristas RUBEN GRILO  Xilogravuras da série “Objetos Imaturos”
WILSON CAVALCANTE   A mudança, 1991 série Dona Gaudina e seus bichos
MARCELO GRASSMANN   st xilogravura 1954
MARCELO GRASSMANN st agua tinta, água forte e buril
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CARLOS VERGARA Preparação dos recortes de papelão que funcionarão como “matrizes” na monotipia.
Sobre os recortes de papelão, é depositada areia colorida. Após,  sobre as “matrizes” de papelão, é colocado e pressionado um tecido preparado com uma base de cola.
CARLOS VERGARA Auê monotipia e vinil sobre tela 2001
ANTONIO BERNI  Ramona na Espanha xilocolagem 1968. Matriz e impressão XILOCOLAGEM
PABLO PICASSO  natureza morta sob luminária linóleo 1962 POLICROMIA Processos: -Uma matriz  para cada cor -Matriz perdida
Avó III  Ponta seca sobre acetato  29,5 x 23,5 cm  1997 ACETATO COMO MATRIZ DE  GRAVURAS EM CÔNCAVO
Algumas ações executadas por grupos, destacam o potencial da gravura como prática coletiva inserida no espaço público, seja na sua produção (gravação coletiva das matrizes)  ou na sua exposição ( expostos em varais): AÇÕES DO NÚCLEO DE GRAVURA LAMBELAMBE PELOS MUROS GRAVURA NA KOMBI GRAVURA COMO PRÁTICO COLETIVA INSERIDA NO ESPAÇO PÚBLICO
PROJETO LAMBE LAMBE( São Paulo) http://www.artebr.com/lambelambe Coletivo formado por dois ateliês de gravura ( Ateliê Piratininga e Espaço Curinga). Artistas  produzem coletivamente as matrizes.  Cópias coladas no contexto urbano.
GRUPO PELOS MUROS ( Porto Alegre)   http://pelosmuros.blogspot.com/ Ação na Feira do Livro de 2007 Artistas produzem coletivamente a matriz. Colagem de imagens de grande formato em espaços tanto públicos quanto institucionais. Surgiu após uma oficina do grupo Lambe lambe no 20º Festival de Arte de Porto Alegre. Participou da Bienal B, Essa Poa é Boa e da Mostra Gravura no Centro Érico Veríssimo.
PELOS MUROS Gravação coletiva de matriz
http://www.iar.unicamp.br/extensao/gravuranakombi/index.htm   PROJETO DE EXTENSÃO GRAVURA NA KOMBI- UNICAMP (Campinas) Escola EEEFM Prof. Maria Antonieta La Fortezza - Hortolândia/SP 30 crianças de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental, até as 16h30min. - 2004
DEPOIMENTO DE UM INSTRUTOR DO GRAVURA NA KOMBI Fomos para a sala onde ia acontecer a oficina para arrumá-la. Depois, fizemos um exercício de relaxamento.  Então as crianças entraram. Era visível a apreensão delas em relação a nós e vice-versa. Fizemos um jogo de apresentação para as crianças se soltarem um pouco. Começamos a falar sobre gravura, o que era, sua história e técnica. Percebi que este foi o momento mais complicado das crianças prestarem atenção no que dizíamos, principalmente quando começamos a mostrar as gravuras impressas que tínhamos levado para elas verem. Todas as crianças, sem exceção, preferiram desenhar a lápis primeiro antes de começar a gravar. Muitas delas, insatisfeitas com o desenho, pediam borracha para refazê-lo. Foi muito difícil convencê-las a se desprenderem do desenho, que quando elas começassem a gravar, ia ficar diferente. No momento de começar a gravar, íamos nos revezando nas mesas para dar assistência e auxílio. A escassez de goivas e a qualidade das que tínhamos disponíveis dificultou um pouco o trabalho.  A hora da impressão foi, acredito eu, a mais esperada pelas crianças. Eu via no rosto deles a satisfação (ou insatisfação) perante o resultado da gravação. Um menino até comentou: "Quando está passando a tinta na matriz, parece uma televisão ligando".Imprimimos duas cópias de cada matriz, sendo que uma delas ficou conosco para documentação. A impressão também foi o momento mais confuso e agitado da oficina, pois quase todas elas foram ao mesmo tempo imprimir as matrizes para ver o resultado. Após a impressão de todas as matrizes, o Beto recitou o cordel e contou um pouco da sua história. Algumas crianças me perguntaram se íamos voltar, e senti um interesse por parte delas.
1- ESCOLA NANCY PANSERA- Guajuviras - 29/03 2- IGREJA DA PEDRA- Rio Branco - 12/04 3- CENTRO SOCIAL URBANO – Mathias Velho – 26/04 4- CLUBE AMÉRICA – Niterói – 10/05 5- VILA CERNE – Bairro Harmonia – 24/10  6- BAIRRO MATO GRANDE – Rua da República, 311 - 07/06   2008- GRAVURA NO PROJETO MUTIRÃO Canoas-RS Oficineiros: Alunos de Artes Visuais ULBRA
 
 
 
 
ACADÊMICOS DE ARTES VISUAIS RESPONSÁVEIS PELAS OFICINAS DURANTE O PROJETO MUTIRÃO Andréia Porto de Fraga  Braulio  Claiton Gonçalves da Silva,  Cezar Cezimbra Severo  Cristiane Oliveira de Castro  Geane Cardoso  Gilson Bueno Prodes  Floriana Maria de Freitas Heloisa de Melo e Silva  Josiane Aparecida Soares Schemroski  Juliane Francisco do Canto Lauren Ligia Araujo Luciane Bravo  Rejane dos Santos Oliveira   Ricardo John Sirlete Ponne Georg  Traudy Preuss  média de 200 pessoas atendidas por mutirão
Diferente dos projetos Lambe Lambe e Pelos Muros, a ação com gravura feita por alunos do curso de Artes Visuais-ULBRA, atendeu crianças junto à comunidade. Assim, apresentava mais semelhanças com o Projeto de Extensão da UNICAMP Gravura na Kombi.  As ações ocorreram de 15 em 15 dias durante o ano de 2008, dentro do  Projeto Mutirão ULBRA , que foi uma iniciativa da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Comunitário, em parceria com as Áreas do saber da ULBRA.    A atividade consistia em utilizar matrizes de EVA vazadas e impressas sem tinta, com o uso de prensa, resultando uma imagem com relevo. Optou-se por este procedimento para reduzir os gastos com materiais e agilizar o processo, em função do grande número de atendimentos. No entanto, esta opção apresenta limites quanto ao aprofundamento na prática da gravura. Além disto é necessária uma discussão sobre a predominância de imagens estereotipadas, visto que as matrizes são cortadas pelas crianças. Também há a necessidade do uso de uma prensa calcográfica restringe uma prática autônoma.  Além dos Mutirões, esta atividade tem ocorrido nas Feiras das Profissões e em outras Ações Sociais promovidas pela Ulbra.
PARA MELHORAR: Realizar oficinas em escolas, com grupos de 30 aprendizes ( com matrizes de isopor e tinta( pó xadrez e óleo de cozinha) ou mdf, goivas e tinta tipográfica). O uso da xilogravura, com impressão através de colher. Desenvolver uma discussão com todos professores dentro da escola sobre o uso de imagens estereotipadas MATERIAL ALTERNATIVAS Tinta  tipográfica Printcor 1kg – R$37,00(Carpa Carpel), usar doações de gráficas ou produzir com óleo de cozinha( queimado e decantado) e pigmento em pó  Goivas - R$31,00(Koralle/ Sulina) em média o conjunto ou fazer com barras de aço.  Rolo  para entintar- R$77,00( Koralle) ou fazer com rolo de máquina de escrever. Para a tinta feita com óleo de cozinha e pó xadrez, utilizamos o rolinho de espuma. CUIDADOS:  COM O MATERIAL UTILIZDO NA LIMPEZA DAS FERRAMENTAS (EVITAR O USO DO SOLVENTE). A GOIVA É UM MATERIAL CORTANTE
BIBLIOGRAFIA  CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. FAJARDO, Elias, SUSEEKIND, Felipe, VALE, Márcio do.  Gravura : Oficinas. Rio de Janeiro: Senac, 1999. HERSKOVITS, Anico.  Xilogravura, arte e técnica . Porto Alegre: Tchê. 1986 HERSKOVITS, Anico. Gráfica Gaúcha. A gravura artística no Rio Grande do Sul. 1910-1980. Catálogo da Exposição. Cento cultural CEEE. P.Alegre. 2007 NAVES, Rodrigo.  Goeldi.  São Paulo: Cosac & Naify, 2001.  RIBENBOIM, Ricardo, KOSSOVITCH, Leon, LAUDANNA, Mayra, RESENDE, Ricardo.  Gravura brasileira . São Paulo: Cosac & Naifi Itaú Cultural, 2000. WEISS, Luise-  Monotipias: algumas considerações.  cadernos de [gravura] – no 2, novembro de 2003 in  www.iar.unicamp.br/cpgravura SANTTOS, Márcia,  A gravura como expressão plástica: um estudo sobre a aplicabilidade do acetato como suporte para de gravura em côncavo.  In.:   http://www.iar.unicamp.br/cpgravura/cadernosdegravura/downloads/GRAVURA_1_maio_2003_parte_2.pdf GRUPOS DE GRAVURA http://www.artebr.com/lambelambe/ http://pelosmuros.blogspot.com/ SITES http://www.vanet.com.br/nucleogravurars/ http://www.iar.unicamp.br/cpgravura/ http://www.mac.usp.br/projetos/seculoxx/modulo2/modernidade/espraiamento/riograndedosul/sul.html# http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura http://www.artebr.com/lambelambe/historia.html http://www.iberecamargo.org.br/content/atelie_gravura/default.asp

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Gravura: técnicas e história

  • 2.
  • 3. XILO- ETAPAS gravar a imagem entintar a matriz imprimir com colher
  • 4. ALBRECHT DÜRER xilo edição de 1515 http://www.artebr.com/lambelambe/historia.html
  • 5. GRAVURA EM METAL (Calcografia, calcogravura, gravura em côncavo, gravura funda ou em oco) Atribui-se sua descoberta ao ourives florentino, Maso Finiguerra, autor da gravura “Paix” (1452), que se encontra no gabinete das estampas do Louvre. Não se tratava propriamente da execução de uma gravura no sentido de uma peça destinada a produzir cópias, mas de uma obra de ourivesaria – o “niello”. O “niello” consistia em trabalhar a prata com um entalho a buril, cujo corte era depois enchido com um amálgama de prata, enxofre e bórax que, aquecida, resultava num relevo escuro sobre o fundo de prata. Antes de encher estes cortes, os “niellatori” costumavam entintá-los com uma substância oleosa e negra para, por meio de pressão, obter o desenho sobre um papel fino, conservando, assim, o molde da obra. Essas peças não eram executadas como uma gravura, como prova o sentido contrário das legendas que algumas contêm, bem como os furos nos ângulos das peças, o que demonstra que elas deveriam ser colocadas em algum lugar reservado. Todas as obras impressas antes de 1500 denominam-se “incunábulos”, palavra que significa “berço” no caso da gravura. (CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. p12. ) MATRIZ Chapas de cobre, zinco ou latão. O cobre duro, eletrolítico é o ideal para a gravura. As chapas com uma espessura aproximada de 1, 1,5 ou 2mm devem ser planas e apresentar a superfície polida, livre de arranhões e oxidações. Suas bordas devem ser chanfradas e os cantos arredondados. Para qualquer técnica a ser trabalhada, primeiramente, deve-se lixar, polir e desengordurar a matriz. PAPEL PARA IMPRESSÃO Molha-se o papel, deixando de molho dentro de uma bacia com água. Depois ele deve ser enxuto com folhas de mata-borrão ou toalha. No momento de levá-lo à prensa, o papel deve estar úmido, mas não se deve ver brilho nem gotas de água na superfície.
  • 6. PONTA SECA técnica direta mais simples da gravura em metal, bastante utilizada, mas se presta melhor a tiragens reduzidas. Não requer o uso de ácidos para a gravação, já que os arranhões feitos pelo instrumento pontiagudo são suficientemente profundos para reter a tinta. (FAJARDO, Elias; SUSSEKIND, Felipe; DO VALE, Márcio. Oficinas: gravura. R. de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1999. p88.) Com uma ponta de aço, desenha-se sobre o metal, riscando-o. A profundidade do traço depende da pressão que se faz com a mão. É nas rebarbas, característica deste método direto, que a tinta de impressão se agarra, e delas depende a força da linha gravada. (CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. p.28) Aquece-se, moderadamente, a chapa sobre o fogão. O calor excessivo é prejudicial à tinta. Deve-se aquecê-la num grau que permita segurá-la com a mão; ela deve estar apenas morna. (CAMARGO, p.73) Conservando a chapa sobre o fogão, carrega-se a chapa, isto é, distribui-se a tinta em pequenas porções regulares sobre a superfície. (CAMARGO, p.73) A tinta é esfregada para dentro dos sulcos (ao contrário do que acontece na Xilogravura, onde a tinta é colocada na parte alta do relevo e não nos sulcos). Depois de carregada, toma-se uma tarlatana, previamente amarrotada para diminuir a rigidez da goma, e, dobrando-a em forma de boneca, remove-se o excesso de tinta da superfície, com movimentos circulares e pressão uniforme (...) até que a imagem gravada se revele nítida (CAMARGO, p. 74) Após a limpeza com a tarlatana, prossegue-se a limpeza com a palma da mão- impressão a palmo- que espalmada toca a superfície com as partes inferior e lateral da mão. (CAMARGO p.74) Coloca-se a matriz na prensa. Em seguida retira-se o papel da água, enxugando-o entre mata-borrão ou toalha. Coloca-se o papel cuidadosamente sobre a matriz, na prensa, acima dele um outro papel fino – de seda- e depois o feltro. Aciona-se a prensa. Retira-se o papel de cima da matriz. A ponta-seca produz uma linha aveludada.
  • 7. ÁGUA-FORTE Espalha-se um pouco de verniz sobre a superfície da chapa. (fonte: 2, p.36) Coloca-se a chapa sobre uma fonte de calor, até que incendeie a parte superior. O fogo se dissipa e a chapa esfria, pronta para ser riscada Protege-se o verso e as margens da placa com betume e mergulha-se a matriz no ácido. O verniz é limpo com solvente. Repete-se o processo de entintar a matriz e passá-la na prensa. Nesta técnica a linha não é aveludada como na ponta-seca. As imagens são do Catálogo Didático produzido pela Fundação Iberê Camargo. Porto Alegre, Julho de 2006.
  • 8. ÁGUA-TINTA 1.Cobre-se a chapa polvilhando-a com pó de breu, usando-se a caixa de grão. Por agitação, deixa-se o pó em suspensão. Depois coloca-se a matriz na caixa, fechando esta e esperando. 2.Retira-se a matriz e aquece-se a chapa para que os grãos se fundam e se fixem. Como a fusão não é regular, resultam espaços entre os minúsculos grãos. Esses vazios sofrerão ação do mordente, produzindo o granulado desejado. Os espaços desprotegidos dão as partes negras da gravura, e os espaços protegidos pelos grãos dão os pontos brancos. Isola-se as partes que se desejam brancas com o verniz. Quando o verniz estiver seco, em poucos minutos, se coloca a matriz no percloreto de ferro, mordente mais aconselhável nesta técnica, já que o ácido nítirco, mesmo diluído produz um borbulhar que tende a soltar os pequenos grãos. Depois de esperar o tempo necessário para atingir a tonalidade necessária, retira-se a matriz do percloreto e deve-se lavar e secar completamente a matriz . Repete-se a quantidade de vezes que se desejar, o processo de isolamento com o verniz e depois o banho no ácido, para se alcançar o número de tonalidades diferentes que se deseja, do branco ao preto. Depois de finalizado o processo, entinta-se e se imprime a matriz. 1 2
  • 9. IBERÊ carretéis com frutos1959 águatinta IBERÊ manequim e ciclista 1992 água forte
  • 10. AMILCAR DE CASTRO água tinta st 2002
  • 11.
  • 12. OCTÁVIO ARAÚJO enigma da imanência lito 1972
  • 13. Pedra calcária porosa e polida Com as bordas protegidas por goma arábica Pedra desenhada para gravação Oficina realizada no Museu do Trabalho com Paulo Chimendes
  • 14. Entintagem com rolo na matriz gravada Matriz entintada Impressão da matriz Retirada da cópia Paulo Chimendes no MUSEU DO TRABALHO
  • 15. PRECURSORES DA IMPRENSA- A invenção do papel e da tinta – 600 a.C. Na China, no ano 105 a.C., de acordo com algumas fontes, foi inventado o papel. Porém, antes desta data, os chineses já aplicavam tinta aos selos usando-os para estampar seda, madeira ou tiras de bambu. No entanto, os anais da Dinastia T’ang (618-906 a.C.), registram que os imperadores publicavam livros religiosos taoistas, budistas e confucionistas. Nas cavernas chinesas do Turquistão, foram descobertos os maiores tesouros impressos já conhecidos. O SUTRA DO DIAMANTE foi dedicado à imperatriz da China, Wang Chieh, para que sua memória fosse perpetuada. http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura HISTÓRIA DA GRAVURA SUTRA DO DIAMANTE, 868 a.C ., é o mais antigo “livro” gravado em madeira e impresso em papel que se conhece
  • 16. A Bíblia de Johan Gutenberg é um incunábulo impresso da tradução do latim da Bíblia, em Mainz, também conhecida em como Mogúncia na Alemanha. Suas matrizes de metal permitiram expandir o uso dos tipos móveis o que multiplicou de maneira incalculável a impressão de livros. Sua aparência copiava os textos manuscritos com inserções de capitulares trabalhadas em cores. Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão. Gutenberg produziu a Bíblia de 42 linhas em três anos de intenso trabalho. 1454 (data aproximada do término da primeira impressão da Bíblia) http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura
  • 17. JORNAL “O TAQUARYENSE” Segundo jornal mais antigo do RS e o único na América Latina que ainda é composto com tipos móveis.
  • 18.  
  • 19. A XILOGRAVURA JAPONESA UKIYO-E( 1603 d.C.) Imagens do mundo flutuante. Durante séculos o Japão produziu xilogravuras de extrema beleza que permaneceram desconhecidas do Ocidente até a I Guerra Mundial. As gravuras que chegaram à Europa no século XIX são chamadas de “imagens do mundo flutuante” – Ukiyo-e . Sua origem pode ser traçada a partir do século XVI. A escola de gravura surgiu como uma decorrência do final dos patronos da corte e dos mosteiros do antigo Japão esvaziados pelo declínio religioso do Budismo e, também, pela mudança da antiga Edo para Kioto, transformada em capital do império. A escola Ukiyo-e englobava gravadores, desenhistas, impressores e editores que, num trabalho conjunto, publicavam gravuras com temas poéticos, eróticos, dramáticos, épicos e históricos. As gravuras eram adquiridas por apenas alguns centavos e serviam para decorar o interior das residências mais modestas. Por seu custo baixo tornaram-se um produto de massa com grandes tiragens. Grandes mestres do desenho dedicaram-se à criação de imagens como um meio de gerar uma crônica do cotidiano da agitada e efervescente Edo. http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura
  • 20. Katsushika HOKUSAI (1760 –1849 )
  • 22. São Cristóvão 1423 xilo Autor desconhecido Primeira xilogravura datada, feita como capa de um manuscrito alemão FAJARDO, Elias, SUSEEKIND, Felipe, VALE, Márcio do. Gravura : Oficinas. Rio de Janeiro: Senac, 1999.
  • 23.
  • 24. JOSE GUADALUPE POSADA Drama sangrento na pracinha de Tarasquila Assassinato da madrilenha xilo 1897
  • 25. JOSÉ GUADALUPE POSADA calavera dos jornais 1889 Matriz de metal
  • 26. LEOPOLDO MÉNDEZ Homenagem a Posada 1956 linóleogravura TALLER DE GRÁFICA POPULAR ( TGP ) Esse movimento pretendia ser uma associação de artistas engajados nas reformas sociais, tendo Leopoldo Mendez como um dos fundadores, na década de 30, no México.Apresenta como características a negação das correntes de vanguardas européias, pregando uma arte de fácil compreensão para a massa popular. Era ligado ao socialismo.
  • 27.
  • 28. ERICH HECKEL criança de pé 1910 xilo
  • 29. ERNST LUDWIG KIRCHNER mulheres se banhando entre rochas brancas 1912 xilo
  • 30. ERICH HECKEL o idiota 1919
  • 31. MAX PECHSTEIN o pão nosso de cada dia nos dai hoje 1921 xilo aquarelada
  • 33. No Brasil , a xilogravura e a gravura em metal aportaram antes da chegada de Dom João VI, graças a entalhadores e gravadores comerciais que haviam aprendido seu ofício na Europa e produziam anúncios, cartazes e cartões diversos. A primeira imagem de gravura no Brasil é uma xilogravura datada de 1505, produzida pelo alemão Johann Froschauer , ilustrando a carta de Américo Vespúcio em 1503. Houve pouco desenvolvimento da gravura na época colonial. Com a vinda da Família Real, em 1808, foram regulamentadas e permitidas a gravação e impressão no Brasil, sendo os primeiros trabalhos produzidos para a fabricação de estamparia de tecidos, produção de mapas, cartas de baralho e letras do tesouro. Johann Froschauer (Augsbourg ou Nuremberg, vers 1505) Collection Spencer New York Public Library, Astor, Lenox and Tilden Foundation ; tirée de Stephen Greenblatt, Ces merveilleuses possessions (Paris, Belles Lettres, 1996). http://www.erudit.org/revue/haf/2005/v59/n1-2/012718ar.html?vue=figtab&origine=integral&imID=im25&formatimg=imPlGr
  • 34. No Rio Grande do Sul a gravura como expressão artística surgiu com o primeiro artista gravador Pedro Weingärtner. Aos 14 anos ele trabalhava na Lithographia Imperial de Wiedemann, onde já trabalhavam seus 4 irmãos. Mais tarde, em l877, eles montaram sua própria gráfica e seu irmão Inácio destacava-se como exímio litógrafo. Em l878, Weingärtner ganha uma bolsa de estudos na Europa, e é lá que se encanta com a gravura e usa temas gaúchos. PEDRO WEINGÄRTNER- s/título 1918- gravura em metal 54x76- acervo do MARGS
  • 35.
  • 36.
  • 37. VASCO PRADO cartaz xilo 1951
  • 38. DANÚBIO GONÇALVES Estudou na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro, durante a década de 40, estudou com Portinari, Axel Leskochek, Carlos Oswald e Tomas Santa Rosa. Em 1948, retornando à sua cidade natal, integra-se ao chamado Grupo de Bagé, montando um ateliê coletivo , e, em 51, depois de ser um dos fundadores do Clube de Gravura de Porto Alegre, cria lá uma associação semelhante. Dentro das atividades do Clube, passa uma temporada nas estâncias do interior, desenhando juntamente com Carlos Scliar e Glauco Rodrigues. Em 1955 transfere-se definitivamente para Porto Alegre, e passa a realizar a importante série de gravuras sobre os mineiros de Butiá. Na década de 70, Danúbio começa a lecionar no Atelier Livre da Prefeitura e mais tarde torna-se seu diretor, cargo em que permanece por 15 anos. É importante salientar que sua atuação foi fundamental na consolidação do Atelier e na formação de toda uma nova geração de artistas gaúchos, em especial na técnica da litografia, na qual Danúbio se especializa. Durante os anos 80 e 90 se dedica à crítica do consumismo e à exaltação do erotismo, com mais influências abstratas, sem, no entanto, se afastar definitivamente do figurativo. Em abril de 2000 foi lançado, junto com uma exposição que homenageava 50 anos de carreira do artista, o livro Danúbio Gonçalves: Caminhos e Vivências, demonstrativo da importância dele no desenvolvimento das artes plásticas gaúchas.
  • 39. A série Xarqueada , conferiu a Danúbio Gonçalves o prêmio de viagem ao país no II Salão Nacional de Arte Moderna, em 1953 - pode ser considerada emblemática da Modernidade Gaúcha: a começar pela técnica da xilografia, por excelência o meio escolhido pelos artistas do Clube de Gravura na grande maioria de suas obras, em especial pelo seu baixo custo e sua facilidade de reprodução. O tema é outra característica própria dos artistas do sul, ou seja, cenas do interior do estado, de trabalhadores humildes e anônimos, atendendo aos ideais que os artistas do Clube esperavam expressar através do realismo social.
  • 41. DANÚBIO GONÇALVES Xarqueadas – Tirador de Carretilha 1953
  • 43. GLAUCO RODRIGUES gaúcho tomando chimarrão sd GLAUCO RODRIGUES participa, em 1948, da mostra ‘Novos de Bagé’, com Bianchetti e Danúbio, entre outros. Muda-se para Porto Alegre em 1954, após ter participado da fundação do Clube de Gravura. Durante este período, sua obra se caracteriza pelo realismo social, que marca todos os gravadores gaúchos da década de 50. Em 58, porém, quando muda-se para o Rio, trabalhando na Revista Senhor como ilustrador e paginador - mais tarde como diretor de arte - começa a se definir seu trabalho dos anos 60. Após viver 5 anos na Itália, retorna ao Brasil, integra-se nas tendências figurativas e participa da Nova Objetividade Brasileira; seus temas passam a ser tropicais,
  • 44. GLENIO BIANCHETTI trançando 1955- linóleogravura- 41,4x32,5- MARGS GLÊNIO BIANCHETTI (Bagé, Rio Grande do Sul, 1928) . Começou a pintar em 1944, e em seguida estudará no Instituto de Belas Artes. Esta obra ainda mantém os cânones do Clube de Gravura que Bianchetti ajudou a fundar, tanto em Porto Alegre como em Bagé. A temática popular, o retrato de trabalhadores do campo, exaltando ao mesmo tempo que denunciando as condições do homem pobre, é característica do realismo social. O trabalhador é representado como um homem forte, robusto, capaz. A técnica também é característica do Clube, por se tratar de processo mais acessível e popular.
  • 45. DESDOBRAMENTOS NO RS A partir de 1952, há o início gradativo da fundação dos Clubes de Gravura – Curitiba, São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Recife. Nesta época, a Associação Chico Lisboa congregava a todos em salões e feiras de gravura. Em 1954 é criado o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, por Ado Malagoli, que organizou uma retrospectiva de Pedro Weingärtner, incluindo as águas-fortes com o mesmo destaque das pinturas. Em 1956, acontece o início da produção gráfica de Xico Stockinger. O Grupo Bode Preto, em 1959, faz exposição expressionista no MARGS. Em 1960 cria-se o Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto alegre, a partir dos encontros com Iberê Camargo e no ano seguinte, Francisco Stockinger é convidado a coordenar os cursos. Em 1964, Danúbio Gonçalves assume a direção do Atelier, dando continuidade aos cursos de xilogravura e litografia, promovendo exposições anuais dos alunos. Núcleo de gravura do Rio Grande do Sul surge em 1984, e é revitalizada a feira na Praça da Alfândega . Maria Tomaselli, Anico Herskovitz, e Marta Loguércio formam o grupo MAM, produzindo litografias e criando um consórcio de gravuras. Em 92 o MAM é fechado, fundando-se a Oficina 11, com o mesmo grupo, que transfere-se para o Museu do Trabalho, onde se encontra até hoje, em pleno funcionamento.
  • 46.
  • 48. LASAR SEGAL viúva e filha 1918 xilo
  • 49. LASAR SEGAL viúva e filha 1918 xilo
  • 50.
  • 51. OSVALDO GOELDI céu vermelho 1950 xilo
  • 52. OSVALDO GOELDI chuva 1957 xilo
  • 53. OSVALDO GOELDI rua molhada sd xilo
  • 54. LÍVIO ABRAMO a esteireira 1946 xilo para o livro Pelo Sertão
  • 55. LÍVIO ABRAMO las lluvias paraguay 1965 xilo
  • 56. LÍVIO ABRAMO paraguay onírico 1966
  • 57.
  • 58. JOSÉ DA COSTA LEITE festival de violeiros II sd
  • 59.
  • 60. GILVAN SAMICO o retorno 1995
  • 61. A chave de ouro do reino vai-não-volta 1969 A espada e o dragão 2000
  • 62. GILVAN SAMICO o fazedor da manhã 1982 xilo
  • 63.
  • 64. EMANUEL ARAÚJO composição abstrata Xilogravura 1974
  • 65. ARNALDO PEDROSO D’HORTA st Xilogavura 1959
  • 66. FAYGA OSTROWER políptico série Itamaraty Xilogravura 1968
  • 67. RUBEN GRILO Em 1963 no Rio de Janeiro freqüenta por um curto período o curso de xilogravura, com José Altino, na Escolinha de Arte do Brasil. No ateliê de xilogravura da Escola de Belas Artes é orientado por Adir Botelho. Com Iberê Camargo aprende as técnicas de gravura em metal. Participa do curso de litografia com Antônio Grosso, na EAV/Parque Lage. A partir de 1973, ilustra diversos jornais ( Jornal do Brasil, Pasquim , entre outros). Nos anos 80 trabalha para a Folha de S.Paulo. O rganizou a exposição IMPRESSÕES no Santander.
  • 68. cachimbo para fumantes inveterados pregos para kits multiuso cadeira para equilibristas RUBEN GRILO Xilogravuras da série “Objetos Imaturos”
  • 69. WILSON CAVALCANTE A mudança, 1991 série Dona Gaudina e seus bichos
  • 70. MARCELO GRASSMANN st xilogravura 1954
  • 71. MARCELO GRASSMANN st agua tinta, água forte e buril
  • 72.
  • 73. CARLOS VERGARA Preparação dos recortes de papelão que funcionarão como “matrizes” na monotipia.
  • 74. Sobre os recortes de papelão, é depositada areia colorida. Após, sobre as “matrizes” de papelão, é colocado e pressionado um tecido preparado com uma base de cola.
  • 75. CARLOS VERGARA Auê monotipia e vinil sobre tela 2001
  • 76. ANTONIO BERNI Ramona na Espanha xilocolagem 1968. Matriz e impressão XILOCOLAGEM
  • 77. PABLO PICASSO natureza morta sob luminária linóleo 1962 POLICROMIA Processos: -Uma matriz para cada cor -Matriz perdida
  • 78. Avó III Ponta seca sobre acetato 29,5 x 23,5 cm 1997 ACETATO COMO MATRIZ DE GRAVURAS EM CÔNCAVO
  • 79. Algumas ações executadas por grupos, destacam o potencial da gravura como prática coletiva inserida no espaço público, seja na sua produção (gravação coletiva das matrizes) ou na sua exposição ( expostos em varais): AÇÕES DO NÚCLEO DE GRAVURA LAMBELAMBE PELOS MUROS GRAVURA NA KOMBI GRAVURA COMO PRÁTICO COLETIVA INSERIDA NO ESPAÇO PÚBLICO
  • 80. PROJETO LAMBE LAMBE( São Paulo) http://www.artebr.com/lambelambe Coletivo formado por dois ateliês de gravura ( Ateliê Piratininga e Espaço Curinga). Artistas produzem coletivamente as matrizes. Cópias coladas no contexto urbano.
  • 81. GRUPO PELOS MUROS ( Porto Alegre) http://pelosmuros.blogspot.com/ Ação na Feira do Livro de 2007 Artistas produzem coletivamente a matriz. Colagem de imagens de grande formato em espaços tanto públicos quanto institucionais. Surgiu após uma oficina do grupo Lambe lambe no 20º Festival de Arte de Porto Alegre. Participou da Bienal B, Essa Poa é Boa e da Mostra Gravura no Centro Érico Veríssimo.
  • 82. PELOS MUROS Gravação coletiva de matriz
  • 83. http://www.iar.unicamp.br/extensao/gravuranakombi/index.htm PROJETO DE EXTENSÃO GRAVURA NA KOMBI- UNICAMP (Campinas) Escola EEEFM Prof. Maria Antonieta La Fortezza - Hortolândia/SP 30 crianças de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental, até as 16h30min. - 2004
  • 84. DEPOIMENTO DE UM INSTRUTOR DO GRAVURA NA KOMBI Fomos para a sala onde ia acontecer a oficina para arrumá-la. Depois, fizemos um exercício de relaxamento. Então as crianças entraram. Era visível a apreensão delas em relação a nós e vice-versa. Fizemos um jogo de apresentação para as crianças se soltarem um pouco. Começamos a falar sobre gravura, o que era, sua história e técnica. Percebi que este foi o momento mais complicado das crianças prestarem atenção no que dizíamos, principalmente quando começamos a mostrar as gravuras impressas que tínhamos levado para elas verem. Todas as crianças, sem exceção, preferiram desenhar a lápis primeiro antes de começar a gravar. Muitas delas, insatisfeitas com o desenho, pediam borracha para refazê-lo. Foi muito difícil convencê-las a se desprenderem do desenho, que quando elas começassem a gravar, ia ficar diferente. No momento de começar a gravar, íamos nos revezando nas mesas para dar assistência e auxílio. A escassez de goivas e a qualidade das que tínhamos disponíveis dificultou um pouco o trabalho. A hora da impressão foi, acredito eu, a mais esperada pelas crianças. Eu via no rosto deles a satisfação (ou insatisfação) perante o resultado da gravação. Um menino até comentou: "Quando está passando a tinta na matriz, parece uma televisão ligando".Imprimimos duas cópias de cada matriz, sendo que uma delas ficou conosco para documentação. A impressão também foi o momento mais confuso e agitado da oficina, pois quase todas elas foram ao mesmo tempo imprimir as matrizes para ver o resultado. Após a impressão de todas as matrizes, o Beto recitou o cordel e contou um pouco da sua história. Algumas crianças me perguntaram se íamos voltar, e senti um interesse por parte delas.
  • 85. 1- ESCOLA NANCY PANSERA- Guajuviras - 29/03 2- IGREJA DA PEDRA- Rio Branco - 12/04 3- CENTRO SOCIAL URBANO – Mathias Velho – 26/04 4- CLUBE AMÉRICA – Niterói – 10/05 5- VILA CERNE – Bairro Harmonia – 24/10 6- BAIRRO MATO GRANDE – Rua da República, 311 - 07/06 2008- GRAVURA NO PROJETO MUTIRÃO Canoas-RS Oficineiros: Alunos de Artes Visuais ULBRA
  • 86.  
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  • 90. ACADÊMICOS DE ARTES VISUAIS RESPONSÁVEIS PELAS OFICINAS DURANTE O PROJETO MUTIRÃO Andréia Porto de Fraga Braulio Claiton Gonçalves da Silva, Cezar Cezimbra Severo Cristiane Oliveira de Castro Geane Cardoso Gilson Bueno Prodes Floriana Maria de Freitas Heloisa de Melo e Silva Josiane Aparecida Soares Schemroski Juliane Francisco do Canto Lauren Ligia Araujo Luciane Bravo Rejane dos Santos Oliveira Ricardo John Sirlete Ponne Georg Traudy Preuss média de 200 pessoas atendidas por mutirão
  • 91. Diferente dos projetos Lambe Lambe e Pelos Muros, a ação com gravura feita por alunos do curso de Artes Visuais-ULBRA, atendeu crianças junto à comunidade. Assim, apresentava mais semelhanças com o Projeto de Extensão da UNICAMP Gravura na Kombi. As ações ocorreram de 15 em 15 dias durante o ano de 2008, dentro do Projeto Mutirão ULBRA , que foi uma iniciativa da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Comunitário, em parceria com as Áreas do saber da ULBRA. A atividade consistia em utilizar matrizes de EVA vazadas e impressas sem tinta, com o uso de prensa, resultando uma imagem com relevo. Optou-se por este procedimento para reduzir os gastos com materiais e agilizar o processo, em função do grande número de atendimentos. No entanto, esta opção apresenta limites quanto ao aprofundamento na prática da gravura. Além disto é necessária uma discussão sobre a predominância de imagens estereotipadas, visto que as matrizes são cortadas pelas crianças. Também há a necessidade do uso de uma prensa calcográfica restringe uma prática autônoma. Além dos Mutirões, esta atividade tem ocorrido nas Feiras das Profissões e em outras Ações Sociais promovidas pela Ulbra.
  • 92. PARA MELHORAR: Realizar oficinas em escolas, com grupos de 30 aprendizes ( com matrizes de isopor e tinta( pó xadrez e óleo de cozinha) ou mdf, goivas e tinta tipográfica). O uso da xilogravura, com impressão através de colher. Desenvolver uma discussão com todos professores dentro da escola sobre o uso de imagens estereotipadas MATERIAL ALTERNATIVAS Tinta tipográfica Printcor 1kg – R$37,00(Carpa Carpel), usar doações de gráficas ou produzir com óleo de cozinha( queimado e decantado) e pigmento em pó Goivas - R$31,00(Koralle/ Sulina) em média o conjunto ou fazer com barras de aço. Rolo para entintar- R$77,00( Koralle) ou fazer com rolo de máquina de escrever. Para a tinta feita com óleo de cozinha e pó xadrez, utilizamos o rolinho de espuma. CUIDADOS: COM O MATERIAL UTILIZDO NA LIMPEZA DAS FERRAMENTAS (EVITAR O USO DO SOLVENTE). A GOIVA É UM MATERIAL CORTANTE
  • 93. BIBLIOGRAFIA CAMARGO, Iberê. A gravura. P. Alegre: Editora Sagra, 1992. FAJARDO, Elias, SUSEEKIND, Felipe, VALE, Márcio do. Gravura : Oficinas. Rio de Janeiro: Senac, 1999. HERSKOVITS, Anico. Xilogravura, arte e técnica . Porto Alegre: Tchê. 1986 HERSKOVITS, Anico. Gráfica Gaúcha. A gravura artística no Rio Grande do Sul. 1910-1980. Catálogo da Exposição. Cento cultural CEEE. P.Alegre. 2007 NAVES, Rodrigo. Goeldi. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. RIBENBOIM, Ricardo, KOSSOVITCH, Leon, LAUDANNA, Mayra, RESENDE, Ricardo. Gravura brasileira . São Paulo: Cosac & Naifi Itaú Cultural, 2000. WEISS, Luise- Monotipias: algumas considerações. cadernos de [gravura] – no 2, novembro de 2003 in www.iar.unicamp.br/cpgravura SANTTOS, Márcia, A gravura como expressão plástica: um estudo sobre a aplicabilidade do acetato como suporte para de gravura em côncavo. In.: http://www.iar.unicamp.br/cpgravura/cadernosdegravura/downloads/GRAVURA_1_maio_2003_parte_2.pdf GRUPOS DE GRAVURA http://www.artebr.com/lambelambe/ http://pelosmuros.blogspot.com/ SITES http://www.vanet.com.br/nucleogravurars/ http://www.iar.unicamp.br/cpgravura/ http://www.mac.usp.br/projetos/seculoxx/modulo2/modernidade/espraiamento/riograndedosul/sul.html# http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=agravura http://www.artebr.com/lambelambe/historia.html http://www.iberecamargo.org.br/content/atelie_gravura/default.asp