1) O estudo avaliou a fertilidade do solo, produção e teores de nutrientes em pastagem de Brachiaria brizantha consorciada com duas leguminosas.
2) Não houve diferença nos atributos do solo entre os tratamentos, mas houve diferenças na produção e qualidade da Brachiaria.
3) O tratamento com apenas Brachiaria apresentou os melhores resultados para os teores de P, Ca, Mg, produção e teor de matéria seca da gramínea.
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Nutrientes em solo e pastagem com leguminosas
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
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Volume 15 - Número 2 - 2º Semestre 2015
FERTILIDADE DE SOLO, PRODUÇÃO E TEOR DE NUTRIENTES EM PASTAGEM
COM LEGUMINOSAS
Fabrício Marinho Lisbôa1
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi avaliar o teor de nutrientes em solo, produção e teor de nutrientes da
parte aérea da gramínea de pastagens consorciadas com leguminosas. A coleta de dados ocorreu em
pastagem estabelecida em 1993 sob manejo de queimadas. Os tratamentos foram: T1 - pastagem de
Brachiaria brizantha; T2 - pastagem de Brachiaria brizantha + Cajanus cajan; e T3 - pastagem de
Brachiaria brizantha + Crotalaria juncea. Para esse estudo, as amostras de solo e material vegetal
foram coletadas em dezembro de 2010. Foram determinados no solo pH e teores de macronutrientes.
Na gramínea foi determinado produção de matéria seca (PB), teor de matéria seca (MS), proteína
bruta (PB), macronutrientes e relações Ca/P e K/(Ca+Mg). Não houve diferença (P>0,05) entre
tratamentos para os atributos do solo, assim como para os atributos PB, N, K e relação K/(Ca+Mg)
na gramínea. Porém, houve diferença (P<0,05) para P, Ca, Mg, PMS, MS e relação Ca/P, com T1
apresentando os melhores resultados para os nutrientes e produção e teor de matéria seca. T2
apresentou a menor relação Ca/P. A introdução das leguminosas na pastagem, não alterou os teores
de nutrientes no solo. No entanto, diferenças na sua produção e qualidade foram observadas.
Palavras-chave: Brachiaria brizantha, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, matéria seca.
SOIL FERTILITY, PRODUCTION AND NUTRIENTS CONTENT IN PASTURES
INTERCROPPING WITH LEGUMES
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the nutrient content in soil, production and nutrient content of
shoots of grass in mixed pastures with legumes. Data collection occurred in pasture established in
1993 under fire management. The treatments were: T1 - Brachiaria Brizantha; T2 - Brachiaria
Brizantha + Cajanus cajan; and T3 - Brachiaria Brizantha + Crotalaria juncea. For this study,
samples of soil and plant material were collected in December, 2010. In the soil, we determined
macronutrient contents and pH. In grass, we determined dry matter production (DMP), dry matter
content (DMC), crude protein (CP), macronutrients and Ca/P and K/(Ca + Mg) ratio. There was no
difference (P> 0.05) among treatments for soil attributes, as well as for CP, N, K and K/(Ca + Mg) in
the grass attributes. However, significant differences (P <0.05) for P, Ca, Mg, DMP, DMC and Ca/P
ratio, with T1 showing the best results for nutrients and production and dry matter content. T2 had
the lowest Ca/P ratio. The introduction of legumes in the pasture, did not alter the levels of nutrients
in the soil. However, differences in yield and quality were observed.
Keywords: Brachiaria brizantha, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, dry matter.
2. 47
INTRODUÇÃO
A exploração pecuária na Amazônia
durante anos provocou mudanças na dinâmica de
uso nos sistemas agrícolas. A derrubada e queima
da floresta nativa para formação de pastagem e
introdução de gado levou, em muitos casos, a
degradação do solo, uma vez que, a falta de
manejo adequado (correção e adubação) do solo
assim como ajustes na taxa de lotação das
pastagens induz ao declínio na produção das
mesmas, iniciando o processo degradativo, com
necessidade da exploração de novas áreas.
No entanto, nota-se na região grande
esforço no intuito de desenvolver pesquisas
relacionadas à recuperação das áreas degradadas
pelo desflorestamento. Como reflorestamento
com espécies nativas (SALOMÃO et al., 2014),
introdução de sistemas agroflorestais
(OLIVEIRA et al., 2012), sistema lavoura-pecuária-
floresta (STIEVEN et al., 2014) e
consorciação entre gramíneas e leguminosas em
pastagem (LISBÔA; PAUSE, 2010).
Em especial, a introdução de leguminosas
em pastagens com gramíneas, vem sendo
reportada pela literatura como alternativa
sustentável à recuperação de áreas degradadas,
melhorias nas condições físicas e químicas do
solo além de contribuir para alimentação animal
(SILVA et al., 2013; COSTA et al., 2014;
MOREIRA et al., 2014).
No entanto, o maior destaque para as
leguminosas seria sua contribuição em
nitrogênio por meio de sua relação simbiótica
com bactérias fixadoras de N2, resultando em
ganhos de produção (ESPINOZA et al., 2001).
Nesse sentido, o presente estudo teve como
objetivo avaliar o teor de nutrientes em solo sob
pastagens de Brachiaria brizantha consorciadas
com Cajanus cajan e Crotalaria juncea, assim
como, avaliar a produção e teor de nutrientes da
parte aérea da gramínea.
MATERIAL E MÉTODOS
As avaliações foram realizadas em
experimento previamente conduzido em
propriedade agrícola familiar, situada no km 90
da rodovia BR 230, Itupiranga, Pará, pontuado
geograficamente pelas coordenadas 05° 08' 20''S
e 49° 19' 25''W. O solo foi classificado como
CAMBISSOLO HÁPLICO (EMBRAPA, 2013).
O clima regional é do tipo Am no limite de
transição para Aw com temperatura média anual
de 26,35ºC, caracterizado por um período menos
chuvoso entre os meses de maio a outubro e um
período mais chuvoso entre os meses de
novembro a abril (KOPPEN, 1948). Na figura 1
encontram-se os dados de precipitação de 10
anos (1999-2009) e do ano de condução do
experimento (2010).
Figura 1. Precipitação referente aos dez anos anteriores ao experimento (1999-2009) e do ano de condução do mesmo
(2010).
3. 48
A pastagem foi estabelecida em 1993, após
derrubada e queima de floresta nativa, nunca
recebeu reposição de nutrientes e nem manejo de
rotação, sendo a área cedida para o ensaio já
queimada três vezes a partir da data de aquisição
da propriedade. A área foi cercada e dividida em
doze parcelas de 4,0 m x 4,0 m delimitadas entre
si. Os três tratamentos foram: T1 - pastagem de
Brachiaria brizantha; T2 - pastagem de
Brachiaria brizantha + Cajanus cajan; e T3 -
pastagem de Brachiaria brizantha + Crotalaria
juncea.
As mudas foram preparadas em sacos
pretos de polietileno perfurados com dimensões
de 13 x 22,5 cm, utilizando substrato para
Cajanus cajan 600 g de solo argiloso, enquanto
que, para a Crotalaria juncea 450g de solo
argiloso + 150 g de esterco bovino, conforme
Lisbôa e Pause (2011). As mudas foram
implantadas na área experimental em 19 de
dezembro de 2009.
Para esse estudo, as amostras de solo e
material vegetal foram coletadas em dezembro
de 2010. O solo foi coletado na profundidade de
0 a 10 cm e foram realizadas análises químicas,
como: pH em água, Al3+, Ca2+, Mg2+ e Na+
trocáveis, extraídos com KCl 1 mol L-1, na
proporção 1:10, sendo Al3+ determinado por
titulação com NaOH 0,025 mol L-1, Ca2+ e Mg2+
por espectrofotômetro de absorção atômica e Na+
por fotometria de chama; K+ e P disponíveis por
extração com Mehlich-1, na proporção 1:10,
dosados por fotometria de chama e colorimetria,
respectivamente. Além de N total, pelo método
Kjeldahl (EMBRAPA, 2009).
Os cortes da Brachiaria foram efetuados
manualmente com tesoura de aço, utilizando-se o
quadrado de 1,0 m de lado, conforme a
metodologia preconizada por Euclides et al.
(2009), a 0,30 m de altura. Em seguida, o
material forrageiro foi acondicionado em sacos
plásticos identificados e transportado para o
laboratório onde se procedeu a pesagem da
matéria verde total. As amostras foram levadas à
estufa de ventilação forçada a uma temperatura
de 65ºC por um período de 72 horas.
Posteriormente, o material foi submetido à
moagem em moinho de facas com peneira de 1
mm de diâmetro.
Determinaram-se a produção de matéria
seca (PMS), os teores de matéria seca (MS)
segundo a metodologia descrita por Silva e
Queiroz (2006). Parte do material vegetal foi
reservado para realização das análises de
Macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) e Proteína
Bruta (PB) (EMBRAPA, 2009).
Após verificação quanto a distribuição
normal conforme Shapiro e Wilk (1965), os
dados foram submetidos a análise de variância
em um delineamento em blocos ao acaso, sendo
três tratamentos e quatro blocos. Apresentando
diferença significativa pelo teste F a 5% de
probabilidade, os mesmos foram submetidos ao
teste Tukey, também a 5% de probabilidade.
Todas as análises foram realizadas por meio do
programa estatístico R.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atributos do Solo
A análise de variância mostrou que não
houve diferença estatística (P>0,05) entre
tratamentos para os atributos do solo (Tabela 1).
Costa et al. (2014) comparando a inserção de
leguminosas arbóreas (Acacia auriculiformis e
Mimosa caesalpiniifolia) em pastagem
degradada com capoeira e pastagem em
monocultivo, não encontraram diferença
estatística para N total, pH e Al3+, entre
leguminosas e pastagem.
Silva et al. (2013), avaliando a introdução
de leguminosas (Mimosa caesalpiniifolia,
Leucaena leucocephala, Bauhinia cheilantha e
Gliricidia sepium) em pastagem degradada de
Brachiaria, não encontraram interação
significativa para os atributos de fertilidade do
solo, apenas efeitos isolados, quando avaliou-se
pH e K+, na profundidade de 0 a 10 cm, o que foi
atribuído à relação da fertilidade do solo com os
teores de matéria orgânica.
Segundo Cui et al. (2014) a matéria
orgânica do solo, geralmente leva anos (> 2 anos)
para responder às práticas agrícolas de curto
prazo, como a introdução de leguminosas.
Assim, provavelmente, seria necessário maior
tempo para que o efeito na fertilidade fosse
constatado.
4. 49
Tabela 1. Análise de variância e coeficiente de variação para os atributos do solo.
FV GL
pH
(H2O)
N P K+ Na+ Ca2+ Mg2+ Al3+
% ----------mg.dm-3------- ---------cmolc.dm-3------
Tratamento 2 0,66NS 0,16NS 0,63NS 1,63NS 1,87NS 0,10NS 0,74NS 0,82NS
Bloco 3 0,87NS 1,09NS 0,56NS 0,06NS 0,52NS 0,06NS 0,30NS 0,29NS
CV (%) - 3,44 20,75 49,72 32,84 28,19 21,03 18,76 32,89
NS: não significativo estatisticamente pelo teste F a 5% de probabilidade.
Atributos da Gramínea
A análise de variância mostrou que não
houve diferença estatística (P>0,05) entre
tratamentos para os atributos PB, N, K e relação
K/(Ca+Mg) (Tabela 2). Porém, houve diferença
(P<0,05) para P, Ca, Mg, PMS, MS e relação
Ca/P, indicando que houve efeito diferentes entre
os tratamentos. Sendo assim, aplicou-se teste de
comparação de médias.
Tabela 2. Análise de variância e coeficiente de variação para os atributos de Brachiaria.
FV GL
PB N P K Ca Mg PMS MS
Ca/P
K/
% -------------------g.kg-1------------------- kg.ha-1 % (Ca+Mg)
Tratamento 2 2,81NS 2,81NS 3,29* 0,28NS 4,44* 4,08* 7,89* 4,33* 4,43* 2,76NS
Bloco 3 9,79* 9,79NS 6,90* 8,03* 0,50NS 2,25NS 0,71NS 5,41* 3,17NS 0,88NS
CV (%) - 13,23 13,23 12,46 7,50 20,41 25,03 30,53 36,31 71,76 31,94
NS: não significativo estatisticamente pelo teste F a 5% de probabilidade. *Efeito significativo pelo teste F a 5% de
probabilidade.
Na tabela 3 encontram-se as médias para os
atributos P, Ca, Mg, PMS, MS e Ca/P da parte
aérea de Brachiaria, sob diferentes tratamentos.
Para o atributo P, não houve diferença entre as
leguminosas (P>0,05). No entanto, houve
diferença (P<0,05) entre T3 (Cajanus cajan) e T1
(pastagem apenas com Brachiaria). Moreira et
al. (2013) relataram maiores teores de P em
Brachiaria brizantha cv. Marandu consorciado
com Stylosanthes guianensis (4,65 g.kg-1) em
relação ao monocultivo (2,46 g.kg-1) em
Latossolo.
Tabela 3. Teste para verificação das diferenças entre médias de tratamentos de atributos de
Brachiaria.
P Ca Mg PMS MS
Tratamento
Ca/P
-----------------g.kg-1---------------- kg.ha-1 %
T1 0,54b 1,47ab 0,65ab 192,91b 53,29a 2,77ª
T2 0,61ab 1,07b 0,46b 223,38b 46,01ab 1,83b
T3 0,63ª 1,60a 0,74a 411,10ª 34,84b 2,53ab
T1: pastagem de Brachiaria brizanta; T2: pastagem de Brachiaria brizantha + Cajanus cajan; T3:
pastagem de Brachiaria brizantha + Crotalaria juncea.
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si (P<0,05) pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade.
5. 50
Para os atributos Ca e Mg, o tratamento
T3 apresentou os maiores valores em relação a
T2. Porém, T1, apesar de apresentar valores
inferiores a T3, não diferiu estatisticamente dos
demais tratamentos (P>0,05). Os mesmo
autores citados anteriormente encontraram
valores para Ca superiores em pastagem
consorciada com leguminosas em relação ao
cultivo solteiro, no entanto, em algumas épocas
do ano os valores de Ca nos dois sistemas de
cultivo foram semelhantes. Já para Mg, não
houve diferença entre os dois sistemas de
cultivo.
Como não foram encontradas diferenças
significativas entre os tratamentos para os
atributos relacionados à fertilidade do solo,
atribui-se ao diferenciado comportamento de
absorção ao poder de descompactação do solo
pelas leguminosas, uma vez que, Lisbôa e
Miranda (2014) avaliaram a densidade do solo
(DS) na mesma área e encontraram valores
menores para esse atributo na área com
leguminosas.
Parlak e Parlak (2011), avaliaram o
comportamento de leguminosas e gramíneas
em absorver nutrientes em solo submetido à
diferentes valores de densidade do solo. As
leguminosas apresentaram maior área
superficial de raiz nos menores valores de DS
e, consequentemente, absorveram mais os
nutrientes P, Ca e Mg.
Dessa forma, as leguminosas em
consórcio com gramíneas, podem reduzir a
resistência do solo à penetração das raízes,
aumentando o espaço poroso, e contribuir para
o aumento da superfície de absorção das raízes
de gramíneas. Além disso, solos menos
compactados podem apresentar maior
mobilidade dos nutrientes, os quais entrarão em
contato com as raízes podendo ser absorvidos.
A exceção seria o K+ que, devido sua baixa
carga, tem menor reatividade com o solo sendo,
portanto, mais lixiviado (BERTOL et al.,
2011).
Em relação à produção (PMS), T3 foi
estatisticamente superior (P<0,05) aos demais
tratamentos, os quais não diferiram entre si
(P>0,05). No entanto, os valores obtidos foram
bem inferiores aos reportados por Andrade et al.
(2010), os quais encontraram valores iniciais de
2.865 kg. ha-1 de produção de Brachiaria
brizantha cv. Marandu consorciada com
Arachis pintoi cv. Belmonte em Latossolo do
estado do Acre. Ajayi et al. (2007) encontraram
valores superiores (acima de 40%) para
produção de matéria seca de Panicum maximum
consorciado com leguminosas (Aeschynomene
histrix e Stylosanthes guianensis) em relação ao
monocultivo.
Espinoza et al. (2001) atribuíram o fato da
superioridade de produção de pastagens
consorciadas com leguminosas à melhora da
estrutura física do solo. De fato, leguminosas,
por meio da ação de suas raízes, podem auxiliar
na descompactação de áreas cultivadas com
Brachiaria brizantha, refletindo em menores
valores de densidade do solo (LISBÔA;
MIRANDA, 2014).
Já o teor de matéria seca (MS) na parte
aérea de Brachiaria foi maior (P<0,05) em T1
em relação à T3, o tratamento T2 não diferiu
(P>0,05) entre os demais. Altos teores de MS
em gramíneas forrageiras tornam-se um dos
fatores que limitam o consumo das plantas
pelos animais, em virtude do aumento da
quantidade de fibras (COSTA et al., 2005).
Dessa forma, foi possível observar maior
quantidade e qualidade na forragem nos
tratamentos com leguminosas.
A razão Ca/P foi maior para T1 (P<0,05)
em relação a T2. Não houve diferença (P>0,05)
de T3 para os demais tratamentos. Basaran et al.
(2011), encontraram valores da razão Ca/P
variando de 3,54 a 4,82 para pastagem de
Lathyrus sativus. Os mesmo relataram que essa
razão deve estar entre 1,0 e 2,0 para manter uma
alimentação saudável e boa saúde do animal, se
essa relação for superior a 2,0, provavelmente,
menores quantidades de leite serão produzidas.
Apesar da razão K/(Ca+Mg) não ter
apresentado diferença estatística (P>0,05), foi
observado valores na ordem de 3,72 para T1,
6,17 para T2 e 3,49 para T3, valores bem
superiores 2,2 reportado por Ayan et al. (2010)
como sendo o máximo recomendado. Segundo
esses autores, quando maiores, pode causar
tétano.
CONCLUSÃO
A introdução das leguminosas Cajanus
cajan e Crotalaria juncea , no período de um
ano, não alterou os teores de nutrientes em solo
6. 51
sob pastagem com Brachiaria brizantha. No
entanto, sua qualidade, estimada pelos teores de
P, Ca e Mg na gramínea, assim como, a
produção e teores de matéria seca, foram
beneficiados pelo consórcio.
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_
1-Doutorando do Programa de Pós-Graduação
em Produção Vegetal da Universidade Estadual
no Norte Fluminense “Darcy Ribeiro”, Campos
do Goytacazes, Rio de Janeiro. E-mail:
fabriciomarinho87@yahoo.com