Este documento discute cefaléias sentinelas, que são cefaléias que podem indicar patologias graves como tumores ou aneurismas. Ele explica como diferenciar cefaléias graves de não graves com base em sinais de alerta como vômitos, alterações de consciência e papiledema, e sinais que indicam não gravidade como episódios anteriores idênticos e melhora sem analgésicos. A conclusão é que médicos devem estar atentos a sinais de cefaléia sentinela pois podem ser s
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Cefaléia jornade de neurologia - ricardo
1. UMA ABORDAGEM PRÁTICA DAS
CEFALÉIAS SENTINELAS
Carlos Frederico de Almeida Rodrigues
Mateus Batista Silva
Ricardo Augusto Tenfen Carneiro
2. INTRODUÇÃO
A cefaléia é um sintoma recorrente na prática médica e
não raramente, muito negligenciada pelos próprios
médicos.
Mais de 90% da população em geral refere história de
cefaléia durante a vida.
Cefaléia tensional é a mais comum, possui prevalência
de 52% nos casos de cefaléia.
As migrâneas correspondem a 18%, porém tem um
impacto na sociedade muito maior, pois 50% dos
migranosos ficam incapacitados ou acamados durante
as crises. (SBED, epidemiologia da cefaléia).
3. CLASSIFICAÇÃO
São divididas etiologicamente em dois grandes
grupos: cefaléias primárias e secundárias.
Primárias:
migrânea e tensional.
Secundárias: associadas a infecções sistêmicas,
hemorragia cerebral e meningites.
Podem ser classificadas também pela
instalação e pela evolução e de acordo com a
Sociedade Internacional de Cefaléias (SIC).
4. CEFALEIAS SENTINELAS
O que é uma cefaléia sentinela?
Cefaléias podem indicar patologias graves
como tumores, aneurismas, hipertensão
intracraniana, entre outros.
Como saber diferenciar uma cefaléia que não
apresenta risco de uma sentinela?
5. SINAIS DE ALERTA
Vômitos
Náuseas
Alterações de consciência e/ou na marcha
Papiledema
Mudança recente no padrão de cefaléia
Pioram com o aumento da pressão intracraniana
Febre
Início dos sintomas na meia-idade
De início súbito
Com características progressivas
6. SINAIS QUE INDICAM NÃO GRAVIDADE
Episódios antecedentes idênticos;
Apresenta como sintomas apenas
náusea, vômitos e foto/fonofobia;
Nível de consciência intacto;
Sem sinais que indiquem meningite;
Exame clínico normal, incluindo os sinais vitais;
Melhora sem analgésicos.
7. CONCLUSÃO
A cefaléia possui grande importância clínica
pois faz parte do cotidiano do médico.
O médico deve sempre estar atento aos sinais
que evidenciam uma cefaléia sentinela, porque
é possível que seja um sintoma de uma
patologia grave.
8. REFERÊNCIAS
CARLOTTI JR CG; COLLI BO & DIAS LAA. Hipertensão intracraniana.
Medicina, Ribeirão Preto, 31: 552-562,out./dez. 1998.
SPECIALI JG. Classificação das cefaléias. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 421427, out./dez. 1997.
EPIDEMIOLOGIA DA CEFALEIA. Disponível em: http://www.dor.org.br/
profissionais/pdf/d1.pdf. Acessado em: 11/10/2013 as 22:30.19.
KRYMCHANTOWSKI, ABOUCH V; BORDINI, CARLOS A; BIGAL, MARCELO E. As
cefaléias na prática médica: abordagem para o não especialista. Lemos
Editorial & Gráficos; 2004.
SPECIALI, GERALDO JOSÉ; SBORGIA, RENATA CARONE. Enxaqueca sem
dúvidas. Editor Criação; 2013.