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R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 17
Dica Clínica
Máscara facial individualizada:
procedimentos clínicos e laboratoriais
Fábio Lourenço Romano*
João Sarmento Pereira Neto**
Bruno Azevedo Ferreira***
Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani****
Darcy Flávio Nouer*****
Resumo
O objetivo deste trabalho foi demonstrar a confecção de máscara facial individualizada proposta
por Turley19
com algumas modificações detalhando os procedimentos clínicos e laboratoriais.
Inicialmente foi feita moldagem da face do paciente com alginato e sobre este foi colocada
gaze gessada umedecida em água. Após a presa dos materiais, foi feita a remoção do molde e
vazamento imediato com gesso pedra. Confeccionou-se a máscara com fio 1,2mm partindo
da região mentoniana, contornando a face bilateralmente e terminando em retenção na região
frontal. Após a adaptação foram confeccionados escudos de acrílico envolvendo o mento e a
região frontal. Na altura dos lábios um outro segmento de fio foi soldado a estrutura metálica
em ambos os lados, e neste mesmo fio ganchos para colocação dos elásticos também foram
soldados afastados cerca de 15mm da linha média. Como último passo foi dado o acabamento
e polimento da resina acrílica e da solda.
Palavras-chave: Ortodontia. Classe III. Protração maxilar. Máscara facial.
	 *	 Mestrando em Ortodontia da FOP - UNICAMP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Efoa / Ceufe
	 **	 Mestre e Doutor em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professor Assistente-Doutor da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP
	 ***	 Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela FOP - UNICAMP
	****	 Mestre e Doutora em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professora Assistente-Doutora da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP
	*****	 ProfessorTitular do Departamento de Odontologia Infantil da FOP - UNICAMP. Coordenador da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP
INTRODUÇÃO
A má oclusão de Classe III é bastante grave,
porém sua incidência é baixa, sendo encontrada
em torno de 3% da população brasileira1
, levan-
do muitos clínicos executar tratamento precoce
na tentativa de interceptá- la4, 10, 18
.
Existem inúmeras formas de tratamento da
má oclusão de Classe III, variando desde de
aparelhos ortopédicos, passando pelas máscaras
faciais e em casos mais severos através do trata-
mento combinado Ortodontia-Cirurgia5, 8, 19
.
A má oclusão de Classe III em muitos casos
é tratada por meio do tração reversa da maxila,
que é um procedimento mecânico ortodôntico e
ortopédico, cujo principal objetivo é a correção
do problema dentário e/ou esquelético11
.
A utilização de máscaras faciais para
protração maxilar, é um recurso eficiente e
bastante utilizado por ortodontistas. O seu
uso promove um deslocamento anterior da
maxila e dentes superiores, rotação horária
da mandíbula, inclinação lingual dos inci-
sivos inferiores, aumento do terço inferior,
deslocamento do nariz para frente, aumento
da convexidade do perfil e inibição do cres-
cimento mandibular2
.
Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais
18 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003
As máscaras faciais são indicadas em
maxilas retruídas e em casos associados de
retrusão maxilar e ligeira protrusão man-
dibular. São indicadas também quando é
desejada mesialização dos dentes posteriores
para fechamento de espaços devido as exo-
dontias ou agenesias e para abrir espaços para
reabilitações protéticas particularmente em
pacientes fissurados. Entretanto são contra-
indicadas em indivíduos dolicofaciais, pa-
cientes com maxila normal e mandíbula de
tamanho exagerado, e quando o crescimento
estiver finalizado6.
O uso da máscara facial associada a uma
expansão transversal da maxila em tenra idade
têm alcançado bons resultados, interceptando
precocemente a má oclusão de Classe III3, 8, 18
.
São encontrados na literatura vários tipos
de máscaras faciais: mentoneira com ganchos,
mentoneira e casquete, mentoneira e arco facial
vestibular, aparelho de tração reversa modifica-
do e máscaras faciais idealizadas por Delaire5
,
Petit15
e Turley19
, entre outros.
A primeira citação do emprego da máscara
facial foi em 1895, por Potpeschnigg16
citado
por McNamara Jr.12
, Oppenhein13
, Kettle e
Brunapp9
relataram que para correção da má
oclusão de Classe III é necessária uma técnica
que desloque a maxila anteriormente.
Delaire5
, foi o primeiro a estudar e divulgar
o uso deste aparelho. Indicava a tração extrabu-
cal com a máscara facial, em indivíduos na fase
de crescimento ativo, com padrão horizontal,
com maxila retruída e mandíbula ligeiramente
protruída. Em seu estudo constatou eficiência
clínica do aparelho no avanço da maxila, arcada
dentária superior, movimento da mandíbula no
sentido horário e modificação do plano oclusal
por extrusão dentária superior.
Esta máscara consiste em apoio de resina
na região mentoniana e frontal unido por dois
arcos metálicos laterais convergentes em direção
ao mento. Na altura dos lábios estes arcos me-
tálicos são interceptados por outro fio metálico
onde são inseridos os elásticos.
Seus idealizadores relataram ainda que
o movimento da maxila no sentido anterior
deve ser considerado um importante fator no
tratamento da má oclusão de Classe III em
idade precoce, minimizando ou evitando uma
possível intervenção cirúrgica no futuro.
Um outro tipo de aparelho constituído
de mentoneira com ganchos e utilização de
ancoragem cervical e parietal (Sky Hook) foi
desenvolvido por Hickham7
. Segundo o autor, a
utilização deste recurso têm a finalidade de mo-
ver os dentes e estruturas ósseas anteriormente,
fechar espaços para anterior com o movimento
de dentes posteriores, e quando associado a um
splint maxilar, provocar movimento da maxila
em direção anterior.
A máscara facial desenvolvida por Delaire5
sofreu algumas modificações ao longo do tem-
po, sendo uma das mais significativas feitas por
Petit15
, que mudou a forma dos suportes metá-
licos que unem as superfícies de acrílico (região
frontal e mentoniana), criando um dinamismo,
aumentando a intensidade de força, as horas de
uso e diminuindo o tempo total de tratamento.
Para solucionar a dificuldade de adaptação da
resina acrílica ao rosto, empregou gel de silicone
entre superfície anatômica e resina acrílica.
A partir destas alterações, muitas versões
pré-fabricadas do aparelho de Petit15
foram in-
troduzidas no mercado, facilitando o trabalho
do ortodontista.
Mais recentemente, Turley19
, desenvolveu um
método para confecção de máscara facial mais
confortávelecommenorcomprometimentoesté-
tico. Este método constitui na moldagem da face
paraconfecçãodemáscarafacialindividualizada.
Isto seria mais eficiente, pois não haveria neces-
sidade de adaptação da musculatura do paciente
à máscara, a qual seria confeccionada de acordo
com sua anatomia facial.
Segundo Orton et al.14
, a máscara facial
individualizada é um aparelho constituído de
placa de acrílico na região frontal e mentonia-
na que são ligadas por fios de aço inoxidável.
Esta máscara é leve, forte, fácil de usar e não
apresenta partes móveis, de um modo geral é
fixada com elásticos em aparelhos expansores
ou aparelho fixo.
Partindo do princípio que o tratamento or-
todôntico deve ser concebido individualmente,
observando as características e particularida-
des do paciente, será descrito neste trabalho a
confecção de máscara facial individualizada
Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer
R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 19
idealizada por Turley19
, detalhando os procedi-
mentos clínicos e laboratoriais deste dispositivo
de protração maxilar.
Construção da máscara facial indivi-
dualizada
Procedimentos Clínicos
A confecção da máscara facial será descrita
conforme a prescrição de Turley19
com algumas
modificações. Este dispositivo envolve proce-
dimentos clínicos e laboratoriais que devem
ser devidamente seguidos para obtenção de
resultados satisfatórios.
Primeiramente para sucesso destes procedi-
mentosénecessárioqueosmateriaisaseremutili-
zadosestejampreparadosemmesaclínicaauxiliar
de fácil acesso à mão do operador (Fig. 1).
Emseguidaopacientefoicolocadonacadeira
odontológica, sendo paramentado com avental e
gorroparaevitarqueduranteosprocedimentosos
materiais utilizados sujassem sua roupa ou cabelo
e principalmente como fator de biosegurança.
Para moldagem facial os olhos do paciente
foram protegidos com algodão umedecidos em
água, tomando o cuidado de não cobrir o arco
externo do globo ocular, pois esta região ser-
virá de parâmetro para alguns procedimentos
laboratoriais. Em seguida na face do paciente
foi espalhada vaselina sólida para impedir a
aderência do alginato (Fig. 2).
Após este passo foi feita a manipulação de
grande quantidade de alginato que foi colocado
sobre a face do paciente com suave pressão, po-
rém aliviando as narinas que ficaram livres para
permitirqueesterespirassenormalmente.Deve-se
ter cuidado no preparo do alginato para evitar o
endurecimento do mesmo em tempos diferentes
nasregiõesdaface.Duranteestafaseéconveniente
pedir ao paciente que não se movimente evitando
interferências na geleificação do alginato (Fig. 3).
Após isto, outra mesa clínica auxiliar foi pre-
parada contendo recipiente com água e outro
contendo pedaços de gaze gessada de aproxi-
madamente 5cm, os quais foram umedecidos
e adaptados manualmente sobre o alginato.
Todo o alginato foi recoberto com camada de
aproximadamente 5 mm. Este procedimento
tem a finalidade de aumentar a resistência do
alginato para que no momento da remoção não
ocorra fratura do molde com comprometimento
da impressão da face do paciente (Fig. 4).
Terminada a presa da gaze gessada, que
leva em torno de 5 minutos, todo o conjunto
foi retirado e a qualidade da moldagem facial
foi verificada, checando se foram copiados com
bastante precisão os tecidos do paciente (Fig. 5).
Procedeu-se o encaminhamento da impressão
para o laboratório, onde o vazamento do gesso
foi feito imediatamente para evitar distorção
do molde.
Figura 1 - Mesa clínica auxiliar. Figura 2 - Paciente paramentado com
gorro, avental e com os olhos protegidos
com algodão.
Figura 3 - Moldagem facial com al-
ginato.
Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais
20 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003
Não podemos esquecer de realizar limpeza
na face do paciente.
No quadro 1, estão citados resumidamente
os passos realizados na fase clínica da confecção
da máscara facial individualizada.
Procedimentos Laboratoriais
Após a reação de presa do gesso, o molde foi
removido, e obtivemos como produto um mo-
delo reproduzindo a face do paciente (Fig. 6).
Inicialmente neste modelo foram confeccio-
nados os arcos constituintes da máscara facial
individualizada. Estes foram construídos com
fio 1.2mm, partindo da região mentoniana,
contornando a face bilateralmente, passando
externamente ao globo ocular e terminando
em retenção na região frontal. Após adapta-
ção da estrutura metálica e imobilização com
cera utilidade, foram confeccionados escudos
de acrílico envolvendo o mento e a porção in-
ferior frontal. Na altura dos lábios um fio foi
soldado transversalmente de um lado a outro
da estrutura. Antes da realização da soldagem
foi feito o isolamento da resina acrílica com
alginato (Fig. 7). Neste arco transversal foram
soldados ganchos a uma distância de 15 mm da
linha média tanto para o lado esquerdo como
direito (Fig. 8).
Finalizando a construção do aparelho de
Turley19
modificado, os excessos foram re-
movidos e o polimento das soldas e da resina
acrílica foi realizado.
No quadro 2 estão apresentados resumi-
damente os procedimentos laboratoriais para
confecção de máscara facial.
Considerações finais
O uso da máscara facial para protração ma-
xilar é um procedimento bastante utilizado na
Ortodontia. Algumas máscaras faciais como a de
Delaire5
e Petit15
são confeccionadas industrial-
mente, a partir de padrões pré-estabelecidos.
Figura 4 - Gaze gessada umedecida
colocada sobre o alginato.
Figura 5 - Remoção do molde após
endurecimento dos materiais.
Figura 6 -Verificação da qualidade da
moldagem.
Quadro 1 - Resumo dos procedimentos clínicos.
FASE CLÍNICA PROCEDIMENTOS
1. Preparo do paciente - Paramentação com gorro e avental
2. Preparo da face do paciente
- Proteção dos olhos com algodão umedecido
- Colocação de vaselina sólida
3. Moldagem facial
- Preparo do alginato
- Colocação do alginato aliviando as narinas
4. Proteção do molde - Colocação e adaptação de gaze gessada umedecida sobre o alginato
5. Remoção do molde - Após a presa da gaze, remoção do molde e verificação da moldagem.
Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer
R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 21
Figura 7 - Soldagem da estrutura me-
tálica e ganchos para elásticos.
Figura 8 - Máscara facial com escudos
de acrílico na região frontal e mento-
niana.
Figura 9 - Máscara facial concluída
(Turley modificada).
A máscara facial proposta por Turley19
com
modificações demonstrada neste experimento foi
confeccionadadeacordocomanatomiadopacien-
te, mediante moldagem prévia da face. Este tipo
de máscara apresenta como vantagem a perfeita
adaptação entre o aparelho e a face, evitando fe-
rimentoscausadosporadaptaçãoincorreta.Além
disso, promove maior estabilidade e retenção do
dispositivo, contribuindo para maior efetividade
clínica e menor tempo de tratamento.
Individual facial mask: laboratorial
and clinical procedures
Abstract
The main objective of this paper was to de-
monstrate the making of single facial mask pro-
posed by Turley19
with some changes detailing
the clinical and laboratorial procedures. On the
beggining a patient’s face alginate impresssion
was done and a plaster of Paris bandages mois-
tened in water was put on. After the material
sets completely, the pattern was removed and
the model was done immediately. The mask
was made with 1,2mm wire starting from the
chin region, contouring the face from both sides
and finishing in retention on forehead region.
After the adaptation acrylical supports were
made envolving the chin and forehead regions.
On the top of the lips another piece of wire
was soldered, on both sides, to the metalical
framework, and in this same wire to place the
elastic were also soldered separated about 15mm
of the medial line. As the last step the acrylical
resin and solder were trimmed and polished.
Key words: Orthodontics. Class III. Maxillary
protraction. Facial mask.
Quadro 2 - Resumo dos procedimentos laboratoriais.
FASE LABORATORIAL
1. Preparo do molde
2. Confecção da estrutura metálica lateral unindo o mento a região frontal
3. Adaptação e fixação das hastes metálicas ao modelo
4. Confecção de escudos de acrílico na região frontal e mentoniana
5. Soldagem do fio transversal e de ganchos próximos à linha média
6. Acabamento e polimento da resina acrílica autopolimerizável e das soldas
Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais
22 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003
Endereço para correspondência:
Fábio Lourenço Romano
Av. do Café, 131 -Vila Amélia
Bloco E - Apartamento 16
CEP: 14050-230 - Ribeirão Preto–SP
E-mail: flromano@aol.com
REFERÊNCIAS
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Influência da fluoretação na prevalência de más oclusões.
Estomatol Cult, Bauru, v. 4, n. 1, p. 35 – 42, jan./jun.
1970.
2.	 CAPELOZZA FILHO, L.; TANIGUCHI, S. M.; SILVA
FILHO, O. G. Expansão rápida e tração extrabucal reversa
da maxila na dentadura mista: comentários através de caso
clínico. Ortodontia, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 66 – 78,
1990.
3.	 CHEN, K. F.; SO, L. L. Y. Sagital skeletal and dental
changes of reverse headgear treatment in Chinese boys
with complete unilateral cleft lip and palate. Angle
Orthod, Appleton, v. 66, no. 5, p. 363 – 372, 1996.
4.	 CHONG, Y. H.; IVE, J. C.; ARTUN, J. Changes
following the use of protraction headgear for early
correction of Class III malocclusion. Angle Orthod,
Appleton, v. 66, n. 5, p. 351- 362, 1996.
5.	 DELAIRE, J. Confection du masque orthopédique. Rev
Stomatol, Paris, v. 72, n. 5, p. 579 – 582, juil./aôut. 1971.
6.	 FERREIRA, B. A. Tratamento da maloclusão de
Classe III com máscara facial. 2002. (Dissetação)-
Mestrado em Ortodontia e Ortopedia Facial, Faculdade
de Odontologia de Piracicaba, Unicamp, 2002.
7.	 HICKHAM, J. H. Reverse Headgear. J Clin Orthod,
Boulder, v. 6, no. 1, p. 41 – 43, 1972.
8.	 JANSON, G. R. P. et al. Tratamento precoce da má-
oclusão de Classe III com a máscara facial individualizada.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 4, n.
3, p. 41 – 51, maio / jun. 1998.
9.	 KETTLE, M. A.; BURNAPP, D. R. Occipto-mentual
anchorage in the orthodontic treatment of dental
deformities due to cleft lip and palate. Br Dent J, London,
v. 99, no. 5, p. 11 – 14, July 1955.
10.	 MARTINS, D. R. et al. Tratamento da má oclusão de
Classe III com máscara de protração maxilar (Tração
reversa). Ortodontia, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1 – 31,
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11.	 MAZZIEIRO, A. Aplicação da tração reversa como
procedimento coadjuvante nos tratamentos ortodônticos
corretivos: apresentação de um caso clínico. Ortodontia,
São Paulo, v. 28, n. 1, p. 98 – 107, jan. / abr. 1995.
12.	 McNAMARA Jr., J. A. An orthopedic approach to the
treatment of Class III maloclusion in Young patients. J Clin
Orthod, Boulder, v. 21, no. 9, p. 598 – 608, Sept. 1987.
13.	OPPENHEIN, A. A possibility for phisiologic
orthodontic movement. Am J Orthod, St. Louis, v. 30,
no. 7, p. 345 – 368, July 1944.
14.	 ORTON, H. S. et al. The customized facemask. J Clin
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15.	 PETIT, H. Adaptations following accelerated facial mask
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P. H. (Ed.). Clinical alteration of the growing face.
Ann Arbor: University of Michigan, 1998. Monography,
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16.	 POTPESCHNIG, G. Deutsch viertel jahrschrift fur
zahneilkunde. [S. l: s. n.], 1875.
17.	 PROFFIT, W. R. et al. Ortodontia contemporânea. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
18.	SILVA FILHO, O. G.; SANTOS, S. C. B. N.;
SUGUIMOTO, R. M. Má oclusão de Classe III. Época
oportuna de tratamento. Ortodontia, São Paulo, v. 28,
n. 3, p. 74 – 84, set./ dez. 1995.
19.	 TURLEY, P. E. N. Orthopedic correction of Class III
malocclusion with palatal expansion and custom protraction
headgear. J Clin Orthod, Boulder, v. 22, no. 5, p. 314 – 325,
May 1988.

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Máscara facial individualizada: procedimentos clínicos e laboratoriais

  • 1. R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 17 Dica Clínica Máscara facial individualizada: procedimentos clínicos e laboratoriais Fábio Lourenço Romano* João Sarmento Pereira Neto** Bruno Azevedo Ferreira*** Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani**** Darcy Flávio Nouer***** Resumo O objetivo deste trabalho foi demonstrar a confecção de máscara facial individualizada proposta por Turley19 com algumas modificações detalhando os procedimentos clínicos e laboratoriais. Inicialmente foi feita moldagem da face do paciente com alginato e sobre este foi colocada gaze gessada umedecida em água. Após a presa dos materiais, foi feita a remoção do molde e vazamento imediato com gesso pedra. Confeccionou-se a máscara com fio 1,2mm partindo da região mentoniana, contornando a face bilateralmente e terminando em retenção na região frontal. Após a adaptação foram confeccionados escudos de acrílico envolvendo o mento e a região frontal. Na altura dos lábios um outro segmento de fio foi soldado a estrutura metálica em ambos os lados, e neste mesmo fio ganchos para colocação dos elásticos também foram soldados afastados cerca de 15mm da linha média. Como último passo foi dado o acabamento e polimento da resina acrílica e da solda. Palavras-chave: Ortodontia. Classe III. Protração maxilar. Máscara facial. * Mestrando em Ortodontia da FOP - UNICAMP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Efoa / Ceufe ** Mestre e Doutor em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professor Assistente-Doutor da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP *** Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela FOP - UNICAMP **** Mestre e Doutora em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professora Assistente-Doutora da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP ***** ProfessorTitular do Departamento de Odontologia Infantil da FOP - UNICAMP. Coordenador da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP INTRODUÇÃO A má oclusão de Classe III é bastante grave, porém sua incidência é baixa, sendo encontrada em torno de 3% da população brasileira1 , levan- do muitos clínicos executar tratamento precoce na tentativa de interceptá- la4, 10, 18 . Existem inúmeras formas de tratamento da má oclusão de Classe III, variando desde de aparelhos ortopédicos, passando pelas máscaras faciais e em casos mais severos através do trata- mento combinado Ortodontia-Cirurgia5, 8, 19 . A má oclusão de Classe III em muitos casos é tratada por meio do tração reversa da maxila, que é um procedimento mecânico ortodôntico e ortopédico, cujo principal objetivo é a correção do problema dentário e/ou esquelético11 . A utilização de máscaras faciais para protração maxilar, é um recurso eficiente e bastante utilizado por ortodontistas. O seu uso promove um deslocamento anterior da maxila e dentes superiores, rotação horária da mandíbula, inclinação lingual dos inci- sivos inferiores, aumento do terço inferior, deslocamento do nariz para frente, aumento da convexidade do perfil e inibição do cres- cimento mandibular2 .
  • 2. Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais 18 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 As máscaras faciais são indicadas em maxilas retruídas e em casos associados de retrusão maxilar e ligeira protrusão man- dibular. São indicadas também quando é desejada mesialização dos dentes posteriores para fechamento de espaços devido as exo- dontias ou agenesias e para abrir espaços para reabilitações protéticas particularmente em pacientes fissurados. Entretanto são contra- indicadas em indivíduos dolicofaciais, pa- cientes com maxila normal e mandíbula de tamanho exagerado, e quando o crescimento estiver finalizado6. O uso da máscara facial associada a uma expansão transversal da maxila em tenra idade têm alcançado bons resultados, interceptando precocemente a má oclusão de Classe III3, 8, 18 . São encontrados na literatura vários tipos de máscaras faciais: mentoneira com ganchos, mentoneira e casquete, mentoneira e arco facial vestibular, aparelho de tração reversa modifica- do e máscaras faciais idealizadas por Delaire5 , Petit15 e Turley19 , entre outros. A primeira citação do emprego da máscara facial foi em 1895, por Potpeschnigg16 citado por McNamara Jr.12 , Oppenhein13 , Kettle e Brunapp9 relataram que para correção da má oclusão de Classe III é necessária uma técnica que desloque a maxila anteriormente. Delaire5 , foi o primeiro a estudar e divulgar o uso deste aparelho. Indicava a tração extrabu- cal com a máscara facial, em indivíduos na fase de crescimento ativo, com padrão horizontal, com maxila retruída e mandíbula ligeiramente protruída. Em seu estudo constatou eficiência clínica do aparelho no avanço da maxila, arcada dentária superior, movimento da mandíbula no sentido horário e modificação do plano oclusal por extrusão dentária superior. Esta máscara consiste em apoio de resina na região mentoniana e frontal unido por dois arcos metálicos laterais convergentes em direção ao mento. Na altura dos lábios estes arcos me- tálicos são interceptados por outro fio metálico onde são inseridos os elásticos. Seus idealizadores relataram ainda que o movimento da maxila no sentido anterior deve ser considerado um importante fator no tratamento da má oclusão de Classe III em idade precoce, minimizando ou evitando uma possível intervenção cirúrgica no futuro. Um outro tipo de aparelho constituído de mentoneira com ganchos e utilização de ancoragem cervical e parietal (Sky Hook) foi desenvolvido por Hickham7 . Segundo o autor, a utilização deste recurso têm a finalidade de mo- ver os dentes e estruturas ósseas anteriormente, fechar espaços para anterior com o movimento de dentes posteriores, e quando associado a um splint maxilar, provocar movimento da maxila em direção anterior. A máscara facial desenvolvida por Delaire5 sofreu algumas modificações ao longo do tem- po, sendo uma das mais significativas feitas por Petit15 , que mudou a forma dos suportes metá- licos que unem as superfícies de acrílico (região frontal e mentoniana), criando um dinamismo, aumentando a intensidade de força, as horas de uso e diminuindo o tempo total de tratamento. Para solucionar a dificuldade de adaptação da resina acrílica ao rosto, empregou gel de silicone entre superfície anatômica e resina acrílica. A partir destas alterações, muitas versões pré-fabricadas do aparelho de Petit15 foram in- troduzidas no mercado, facilitando o trabalho do ortodontista. Mais recentemente, Turley19 , desenvolveu um método para confecção de máscara facial mais confortávelecommenorcomprometimentoesté- tico. Este método constitui na moldagem da face paraconfecçãodemáscarafacialindividualizada. Isto seria mais eficiente, pois não haveria neces- sidade de adaptação da musculatura do paciente à máscara, a qual seria confeccionada de acordo com sua anatomia facial. Segundo Orton et al.14 , a máscara facial individualizada é um aparelho constituído de placa de acrílico na região frontal e mentonia- na que são ligadas por fios de aço inoxidável. Esta máscara é leve, forte, fácil de usar e não apresenta partes móveis, de um modo geral é fixada com elásticos em aparelhos expansores ou aparelho fixo. Partindo do princípio que o tratamento or- todôntico deve ser concebido individualmente, observando as características e particularida- des do paciente, será descrito neste trabalho a confecção de máscara facial individualizada
  • 3. Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 19 idealizada por Turley19 , detalhando os procedi- mentos clínicos e laboratoriais deste dispositivo de protração maxilar. Construção da máscara facial indivi- dualizada Procedimentos Clínicos A confecção da máscara facial será descrita conforme a prescrição de Turley19 com algumas modificações. Este dispositivo envolve proce- dimentos clínicos e laboratoriais que devem ser devidamente seguidos para obtenção de resultados satisfatórios. Primeiramente para sucesso destes procedi- mentosénecessárioqueosmateriaisaseremutili- zadosestejampreparadosemmesaclínicaauxiliar de fácil acesso à mão do operador (Fig. 1). Emseguidaopacientefoicolocadonacadeira odontológica, sendo paramentado com avental e gorroparaevitarqueduranteosprocedimentosos materiais utilizados sujassem sua roupa ou cabelo e principalmente como fator de biosegurança. Para moldagem facial os olhos do paciente foram protegidos com algodão umedecidos em água, tomando o cuidado de não cobrir o arco externo do globo ocular, pois esta região ser- virá de parâmetro para alguns procedimentos laboratoriais. Em seguida na face do paciente foi espalhada vaselina sólida para impedir a aderência do alginato (Fig. 2). Após este passo foi feita a manipulação de grande quantidade de alginato que foi colocado sobre a face do paciente com suave pressão, po- rém aliviando as narinas que ficaram livres para permitirqueesterespirassenormalmente.Deve-se ter cuidado no preparo do alginato para evitar o endurecimento do mesmo em tempos diferentes nasregiõesdaface.Duranteestafaseéconveniente pedir ao paciente que não se movimente evitando interferências na geleificação do alginato (Fig. 3). Após isto, outra mesa clínica auxiliar foi pre- parada contendo recipiente com água e outro contendo pedaços de gaze gessada de aproxi- madamente 5cm, os quais foram umedecidos e adaptados manualmente sobre o alginato. Todo o alginato foi recoberto com camada de aproximadamente 5 mm. Este procedimento tem a finalidade de aumentar a resistência do alginato para que no momento da remoção não ocorra fratura do molde com comprometimento da impressão da face do paciente (Fig. 4). Terminada a presa da gaze gessada, que leva em torno de 5 minutos, todo o conjunto foi retirado e a qualidade da moldagem facial foi verificada, checando se foram copiados com bastante precisão os tecidos do paciente (Fig. 5). Procedeu-se o encaminhamento da impressão para o laboratório, onde o vazamento do gesso foi feito imediatamente para evitar distorção do molde. Figura 1 - Mesa clínica auxiliar. Figura 2 - Paciente paramentado com gorro, avental e com os olhos protegidos com algodão. Figura 3 - Moldagem facial com al- ginato.
  • 4. Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais 20 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 Não podemos esquecer de realizar limpeza na face do paciente. No quadro 1, estão citados resumidamente os passos realizados na fase clínica da confecção da máscara facial individualizada. Procedimentos Laboratoriais Após a reação de presa do gesso, o molde foi removido, e obtivemos como produto um mo- delo reproduzindo a face do paciente (Fig. 6). Inicialmente neste modelo foram confeccio- nados os arcos constituintes da máscara facial individualizada. Estes foram construídos com fio 1.2mm, partindo da região mentoniana, contornando a face bilateralmente, passando externamente ao globo ocular e terminando em retenção na região frontal. Após adapta- ção da estrutura metálica e imobilização com cera utilidade, foram confeccionados escudos de acrílico envolvendo o mento e a porção in- ferior frontal. Na altura dos lábios um fio foi soldado transversalmente de um lado a outro da estrutura. Antes da realização da soldagem foi feito o isolamento da resina acrílica com alginato (Fig. 7). Neste arco transversal foram soldados ganchos a uma distância de 15 mm da linha média tanto para o lado esquerdo como direito (Fig. 8). Finalizando a construção do aparelho de Turley19 modificado, os excessos foram re- movidos e o polimento das soldas e da resina acrílica foi realizado. No quadro 2 estão apresentados resumi- damente os procedimentos laboratoriais para confecção de máscara facial. Considerações finais O uso da máscara facial para protração ma- xilar é um procedimento bastante utilizado na Ortodontia. Algumas máscaras faciais como a de Delaire5 e Petit15 são confeccionadas industrial- mente, a partir de padrões pré-estabelecidos. Figura 4 - Gaze gessada umedecida colocada sobre o alginato. Figura 5 - Remoção do molde após endurecimento dos materiais. Figura 6 -Verificação da qualidade da moldagem. Quadro 1 - Resumo dos procedimentos clínicos. FASE CLÍNICA PROCEDIMENTOS 1. Preparo do paciente - Paramentação com gorro e avental 2. Preparo da face do paciente - Proteção dos olhos com algodão umedecido - Colocação de vaselina sólida 3. Moldagem facial - Preparo do alginato - Colocação do alginato aliviando as narinas 4. Proteção do molde - Colocação e adaptação de gaze gessada umedecida sobre o alginato 5. Remoção do molde - Após a presa da gaze, remoção do molde e verificação da moldagem.
  • 5. Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 • 21 Figura 7 - Soldagem da estrutura me- tálica e ganchos para elásticos. Figura 8 - Máscara facial com escudos de acrílico na região frontal e mento- niana. Figura 9 - Máscara facial concluída (Turley modificada). A máscara facial proposta por Turley19 com modificações demonstrada neste experimento foi confeccionadadeacordocomanatomiadopacien- te, mediante moldagem prévia da face. Este tipo de máscara apresenta como vantagem a perfeita adaptação entre o aparelho e a face, evitando fe- rimentoscausadosporadaptaçãoincorreta.Além disso, promove maior estabilidade e retenção do dispositivo, contribuindo para maior efetividade clínica e menor tempo de tratamento. Individual facial mask: laboratorial and clinical procedures Abstract The main objective of this paper was to de- monstrate the making of single facial mask pro- posed by Turley19 with some changes detailing the clinical and laboratorial procedures. On the beggining a patient’s face alginate impresssion was done and a plaster of Paris bandages mois- tened in water was put on. After the material sets completely, the pattern was removed and the model was done immediately. The mask was made with 1,2mm wire starting from the chin region, contouring the face from both sides and finishing in retention on forehead region. After the adaptation acrylical supports were made envolving the chin and forehead regions. On the top of the lips another piece of wire was soldered, on both sides, to the metalical framework, and in this same wire to place the elastic were also soldered separated about 15mm of the medial line. As the last step the acrylical resin and solder were trimmed and polished. Key words: Orthodontics. Class III. Maxillary protraction. Facial mask. Quadro 2 - Resumo dos procedimentos laboratoriais. FASE LABORATORIAL 1. Preparo do molde 2. Confecção da estrutura metálica lateral unindo o mento a região frontal 3. Adaptação e fixação das hastes metálicas ao modelo 4. Confecção de escudos de acrílico na região frontal e mentoniana 5. Soldagem do fio transversal e de ganchos próximos à linha média 6. Acabamento e polimento da resina acrílica autopolimerizável e das soldas
  • 6. Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais 22 • R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p. 17-22 - out./nov. 2003 Endereço para correspondência: Fábio Lourenço Romano Av. do Café, 131 -Vila Amélia Bloco E - Apartamento 16 CEP: 14050-230 - Ribeirão Preto–SP E-mail: flromano@aol.com REFERÊNCIAS 1. ALMEIDA, R. R.; FÊO, P. S.; MARTINS, D. R. Influência da fluoretação na prevalência de más oclusões. Estomatol Cult, Bauru, v. 4, n. 1, p. 35 – 42, jan./jun. 1970. 2. CAPELOZZA FILHO, L.; TANIGUCHI, S. M.; SILVA FILHO, O. G. Expansão rápida e tração extrabucal reversa da maxila na dentadura mista: comentários através de caso clínico. Ortodontia, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 66 – 78, 1990. 3. CHEN, K. F.; SO, L. L. Y. Sagital skeletal and dental changes of reverse headgear treatment in Chinese boys with complete unilateral cleft lip and palate. Angle Orthod, Appleton, v. 66, no. 5, p. 363 – 372, 1996. 4. CHONG, Y. H.; IVE, J. C.; ARTUN, J. Changes following the use of protraction headgear for early correction of Class III malocclusion. Angle Orthod, Appleton, v. 66, n. 5, p. 351- 362, 1996. 5. DELAIRE, J. Confection du masque orthopédique. Rev Stomatol, Paris, v. 72, n. 5, p. 579 – 582, juil./aôut. 1971. 6. FERREIRA, B. A. Tratamento da maloclusão de Classe III com máscara facial. 2002. (Dissetação)- Mestrado em Ortodontia e Ortopedia Facial, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Unicamp, 2002. 7. HICKHAM, J. H. Reverse Headgear. J Clin Orthod, Boulder, v. 6, no. 1, p. 41 – 43, 1972. 8. JANSON, G. R. P. et al. Tratamento precoce da má- oclusão de Classe III com a máscara facial individualizada. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 4, n. 3, p. 41 – 51, maio / jun. 1998. 9. KETTLE, M. A.; BURNAPP, D. R. Occipto-mentual anchorage in the orthodontic treatment of dental deformities due to cleft lip and palate. Br Dent J, London, v. 99, no. 5, p. 11 – 14, July 1955. 10. MARTINS, D. R. et al. Tratamento da má oclusão de Classe III com máscara de protração maxilar (Tração reversa). Ortodontia, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1 – 31, 1994. 11. MAZZIEIRO, A. Aplicação da tração reversa como procedimento coadjuvante nos tratamentos ortodônticos corretivos: apresentação de um caso clínico. Ortodontia, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 98 – 107, jan. / abr. 1995. 12. McNAMARA Jr., J. A. An orthopedic approach to the treatment of Class III maloclusion in Young patients. J Clin Orthod, Boulder, v. 21, no. 9, p. 598 – 608, Sept. 1987. 13. OPPENHEIN, A. A possibility for phisiologic orthodontic movement. Am J Orthod, St. Louis, v. 30, no. 7, p. 345 – 368, July 1944. 14. ORTON, H. S. et al. The customized facemask. J Clin Orthod, Boulder, v. 26, no. 4, p. 230 – 235, Apr. 1992. 15. PETIT, H. Adaptations following accelerated facial mask therapy. In: MCNAMARA, Jr., K. A.; RIBBENS, R. P. H. (Ed.). Clinical alteration of the growing face. Ann Arbor: University of Michigan, 1998. Monography, Craniofacial growth Series, 14. Center for Human Growth and Development. 16. POTPESCHNIG, G. Deutsch viertel jahrschrift fur zahneilkunde. [S. l: s. n.], 1875. 17. PROFFIT, W. R. et al. Ortodontia contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 18. SILVA FILHO, O. G.; SANTOS, S. C. B. N.; SUGUIMOTO, R. M. Má oclusão de Classe III. Época oportuna de tratamento. Ortodontia, São Paulo, v. 28, n. 3, p. 74 – 84, set./ dez. 1995. 19. TURLEY, P. E. N. Orthopedic correction of Class III malocclusion with palatal expansion and custom protraction headgear. J Clin Orthod, Boulder, v. 22, no. 5, p. 314 – 325, May 1988.