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Universidade Federal de Goiás
 Escola de Engenharia Civil
    Ciência dos Materiais




                       Alunas: Alessandra Ferreira
                                 Bruna Petrone
                                 Janaína Ribeiro
                                 Priscylla Ferreira
                                 Tássia Melo
                                 Valéria Oliveira
                                 Ulliana Sampaio
                       Profº: Enio Pazini
Cerâmica → keramikos → Coisa queimada


Compreendem os materiais inorgânicos, não metálicos,
  obtidos geralmente após tratamento térmico em
  temperaturas elevadas , com características e propriedades
  específicas, adequadas à fabricação do produto desejado

Grande diferença em características físicas com os metais,
  sendo utilizados em diferentes aplicações → completa um
  ao outro e também aos polimeros
Matéria-prima: importante para que o produto a ser obtido
 tenha as propriedades desejadas. São selecionadas e
 submetidas a uma série de operações, sendo que, pelo
 menos em uma delas, ocorre tratamento térmico em
 temperaturas elevadas → verificar alterações

Método de fabricação: possuem temperaturas de fusão
 relativamente elevadas → fundição impraticável
   Altas temperaturas → causam tensões
   Melhor: retirar água de forma gradual e lenta
Naturais → utilizadas como extraídas da natureza ou que
 foram submetidas a algum tratamento físico para
 eliminação de impurezas indesejáveis, ou seja, sem alterar a
 composição química e mineralógica dos componentes
 principais

Sintéticas → são aquelas que individualmente ou em
 mistura foram submetidas a um tratamento térmico, que
 pode ser calcinação, sinterização, fusão e fusão/redução e
 as produzidas por processos químicos
Filitos Cerâmicos
Agalmatolito
                Grafita
Andalusita
                Magnesita
Argila
                Materiais Fundentes
Bauxito
                Pirofilita
Calcita
                Quartzo
Caulim
                Silimanita
Cianita
                Talco
Cromita
                Wollastonita
Dolomita
                Zirconita
Feldspato
Material natural, de textura terrosa
e granulação fina

Constituída de argilominerais, podendo conter outros
  minerais que não são argilominerais (quartzo, mica, pirita,
  hematita, etc), matéria orgânica e outras impurezas.

Argilominerais → dá plasticidade, resistência mecânica a
 úmido, retração linear de secagem, compactação, tixotropia
 e viscosidade de suspensões aquosas
Explicam sua grande variedade de aplicações tecnológicas
Cerâmica e outras áreas tecnológicas


Quase todos segmentos das cerâmicas tradicionais → total
  ou parcial composição das massas

Mais adequados:
   produtos de cerâmica vermelha
   materiais refratários
   cerâmica branca
   materiais de revestimento
 Formado por caulinita
 Cor branca ou quase branca, devida ao baixo teor de ferro
 Pode ser utilizado para adição ou substituição das argilas
  plásticas
 É um dos mais importantes e provavelmente um dos seis
  minerais mais abundantes do topo da crosta terrestre
 Aplicações: indústria de papel e na composição das pastas
  cerâmicas
 Em menor escala → materiais refratários, plásticos, tintas,
  adesivos, cimentos, inseticidas, catalisadores, gesso, auxiliares de
  filtração, detergentes e abrasivos, além de cargas e enchimentos
  para diversas finalidades
Série de alumino-silicatos alcalinos
 ou alcalinos terrosos
Mistura em diversas proporções de alumino-silicatos de
 potássio, de sódio, de cálcio, de lítio e de bário e de césio
Na indústria de cerâmicas, os mais utilizados são: aluminios
 silicatos de potássio e de sódio → temperatura de fusão
 baixa e assim → emprego como geradores de “massa vítrea”
 nas massas cerâmicas e nos vidrados
Aplicações: Fabricação de vidro, fritas, esmaltes
 (vidrados), placas cerâmicas, isoladores elétricos de
 porcelana, louça de mesa e louça sanitária
Materiais com elevado teor de álcalis (K2O e Na2O) que,
 quando presentes em uma composição cerâmica, reduzem
 a temperatura de queima e a porosidade do produto
Feldspato e o filito → fundentes mais tradicionais
Em estudo: fonolito e rochas potássicas


Condições importantes para produtos de cerâmica
  vermelha, cerâmica branca e materiais de revestimento →
  → abaixam o custo
  → reduzem a absorção de água
  → aumentam a resistência mecânica
Uma das formas cristalinas da sílica (SiO2),
 sendo as outras duas a cristobalita e a tridimita
É estável abaixo de 870 ºC, apresentando-se em variedades
 cristalinas como quartzo hialino, ametista, quartzo leitoso,
 esfumaçado, etc.
Depósitos de quartzo: seixos, cascalhos, arenitos e
 quartzitos
Areia → Composta por quartzo. É o produto da deposição
 dos resíduos de desagregação, apresentando partículas de
 dimensões de 2 a 0,06 mm
Arenito → rocha formada pela compactação de sedimentos
  arenosos e quartzito

Cristobalita e a tridimita → raras na natureza
   Podem ser obtidas pelo tratamento térmico do quartzo, em
    temperaturas e levadas e sob condições especiais

   Aplicações: cerâmica branca e de materiais de revestimento,
    isolantes térmicos , vidros, esmaltes e materiais refratários
Alumina                  Cimento Aluminoso
Alumina Calcinada para   Espinélio
 Cerâmica                 Magnésia
Alumina Eletrofundida    Mulita Sintética
 Marrom                   Mulita – Zircônia
Alumina Eletrofundida
                          Óxido de Zinco
 Branca
                          Sílica Ativa
Alumina Tabular
Carbeto de Silício
CARACTERÍSTICAS:
Baixo custo
Boas propriedades mecânicas
Excelente resitividade elétrica e dielétrica
Resistente à ação química
Aplicações: isoladores elétricos, aplicações aeroespaciais,
  componentes resistentes à abrasão,….
 Trata-se o bauxito com hidróxido de sódio em tanques
  pressurizados e aquecidos a 145 ºC (digestores), resultando uma
  solução de aluminato de sódio e uma lama vermelha insolúvel,
  onde se concentram as impurezas.
 A lama vermelha é decantada e filtrada e a solução de aluminato
  de sódio é nucleada com cristais de gibbsita e resfriada, obtendo
  dessa forma a gibbsita (Al2O3.3H2O).
 A gibbsita é calcinada em fornos rotativos à temperatura de
  aproximadamente 1000 ºC
    Grande parte da alumina produzida por esse processo destina-se à
     produção de alumínio metálico. Esta alumina é constituída de
     óxido de alumínio alfa, algumas fases de transição e um pouco de
     gibbsita; sua aplicação em cerâmica é restrita
Devido o processamento Bayer de aluminia ser restrito,
 fez-se modificações para obtenção de formas úteis para a
 indústria cerâmica, obtendo assim, outras aluminias

Por exemplo: alteração no tratamento térmico
É uma importante matéria-prima para a indústria de
 refratários, sendo usada na forma de sinter e de grãos
 eletrofundidos. As principais fontes para obtenção destes
 materiais é a magnesita natural (MgCO3) e o óxido de
 magnésio obtido de água do mar ou salmoura pela
 precipitação do hidróxido de magnésio.

Os produtos a base de magnésia, em suas várias formas e
 composições, têm inúmeras aplicações e em diversos
 setores, tais como siderurgia, cobre, cal, cimento e vidro
Produto resultante do processo de fabricação de
 ferro-silício ou de silício metálico. Para obtenção
 destes utilizam-se como matérias-primas o quartzo
 (SiO2) e fontes de carbono

Aplicações: concretos refratários convencionais,
 concretos refratários de baixo teor de cimento,
 concretos refratários de ultra baixo teor de cimento,
 concreto de fluência livre
Ligações Químicas
As ligações químicas tem forte influência sobre
      diversas propriedades dos materiais
Os elétrons de valência (do último nível) são os
     que participam das ligações químicas.
Os átomos buscam a configuração mais estável
 dos gases nobres (com 2 ou 8 elétrons)

Dependendo da energia envolvida na ligação
 elas podem ser divididas em:
Fortes
Fracas
Classificação de acordo com a
 natureza da ligação química

● Metais:

– ocorre entre dois átomos de metais.
• Polímeros:
 • Formado por elementos leves com
   ligações ao longo da cadeia de
   natureza covalente e, portanto, forte
 • Ligação entre as cadeias do polímero é
   fraca
• Semicondutores:
 • Ligações covalentes
• Cerâmicas (Isolantes
 inorgânicos):
  • Ligações iônicas e/ou covalentes
Alta    condutividade elétrica e térmica:
 Cerâmicos são isolantes pois não possuem
 elétrons livres na ligação química.

Permitem grande deformação plástica pois as
 ligações são móveis ou seja não são rígidas
 como as iônicas e as covalentes. Os materiais
 cerâmicos são frágeis pois as ligações são rígidas.
Quanto maior a energia envolvida na ligação química há
 uma tendência de:
Maior ser o ponto de fusão do composto
Maior a resistência mecânica
Maior a dureza
Maior o módulo de elasticidade
Maior a estabilidade química
Menor a dilatação térmica
As ligações iônicas conferem aos materiais cerâmicos
 uma estabilidade relativamente alta.
 Possuem uma temperatura de fusão, em média
 superior à dos metais e materiais orgânicos.
São também mais duros e mais resistentes à alteração
 química.
Quando sólidos, são usualmente isolantes.
São também mais duros e mais
 resistentes à alteração química.
Quando sólidos, são usualmente
 isolantes.
Para ocorrer ligação iônica:
Diferença “grande” entre as energias de ligação dos
 elétrons de valência dos elementos constituintes
 do sólido
– Materiais contendo elemento dos grupos IA e IIA
 com não metais dos grupos VIA e VIIA
Em temperaturas elevadas, em virtude da
 maior energia térmica, conduzem a
 eletricidade, porém, de forma muito
 menos intensa que os metais.
Ocorre entre elementos metálicos e não-
 metálicos.
Requer grande diferença de
 eletronegatividade entre os elementos.
Cada espécie deve se ligar com pelo
 menos dois vizinhos (do contrário só
 formam gases) Ex: O2,HF...)
Exemplos importantes:
 semicondutores e silicatos
– Silicatos: Si em hibridização sp3 se
 liga a 4 vizinhos
As cerâmicas ligadas predominantemente
 por ligações covalentes são tipicamente
 duras e de alta resistência apresentando
 altos pontos de fusão. Como essas ligações
 são direcionais, apresentam em geral
 menores densidades e menores expansões
 térmicas que os compostos iônicos, para
 pesos moleculares equivalentes.
Os   materiais cerâmicos formados dos
grupos IA (Li, Na,K, etc...) e o VII A (F, Cl,
Br, etc...) são de caráter muito iônico mas
com baixa força entre as ligações químicas,
caracterizando compostos de baixo ponto
de fusão(para o grupo dos cerâmicos), baixa
dureza, resistência e módulo de elasticidade
e grande expansão térmica.
Já os materiais cerâmicos formados a
 partir de elementos de grupos de
 maior valência como Mg+2 Al+3 Zr+4
 possuem ligações de caráter menos
 iônico mas com alta força nas ligações
 gerando compostos de alto ponto de
 fusão, resistência mecânica,dureza
 etc...
As ligações nos materiais cerâmicos podem
 apresentar maior ou menor caráter iônico
 ou covalente, dependendo do grau de
 direcionalidade das ligações.Quanto maior
 for a separação tanto vertical como
 horizontal na tabela periódica maior a
 diferença na eletronegatividade e mais
 iônica será a ligação.
Possuem brilho metálico, como os
 elétrons são muito móveis trocam de
 nível energético com facilidade emitindo
 fótons

São sempre opacos: pela mesma razão
 acima mas nesse caso absorvendo a luz
 incidente. Já os cerâmicos podem ser
 transparentes.
O acúmulo de elétrons entre os
 centros dos átomos diminui o caráter
 iônico, influenciando nas propriedades
 desses materiais

% de caráter iônico = {1-exp[-(0,25)(XA-
 XB)2]} .100
Os materiais cerâmicos são materiais inorgânicos, não
 metálicos, formados por elementos metálicos e não
 metálicos,    ligados  quimicamente    entre    si
 fundamentalmente por ligações iônicas e/ou
 covalentes.
Exemplos:
    Carbonetos: carboneto de silício – SiC;
    Nitretos: nitreto de silício - Si3N4;
    Óxidos: alumina - Al2O3;
    Silicatos: silicato de zircónio - ZrSiO4;
    etc.
Devido à existência de planos de deslizamento
 independentes, ligações iônicas e/ou covalentes e
 ordem a longa distância, os cerâmicos são materiais
 duros e frágeis com pouca tenacidade e ductilidade,
 sendo a ruptura o mecanismo mais comum para a
 maioria dos materiais cerâmicos.
Como os materiais cerâmicos são geralmente não-
 dúcteis, suas características de resistência mecânica
 diferem bastante das dos metais.

Um material cerâmico não-dúctil é muito resistente à
 compressão porque ele não se rompe por
 deslizamento, e, portanto, o comportamento à
 compressão está diretamente relacionado às suas
 forças interatômicas.
As   ligações interatômicas fortes dos materiais
 cerâmicos garantem, simultaneamente, dureza e
 refratariedade.
A dureza de um material é geralmente indicada por
 uma de duas escalas:
   A escala Mohs, que concerne à dureza dinâmica, ou a
    dureza de corte, e ordena os materiais segundo os
    resultados obtidos quando o material mais mole riscado
    por outro mais duro.
   A escala Knoop, que baseia-se no grau de penetração de
    um material mole por um material mais duro; é
    somente um teste estático.
Ambos os ensaios, embora intimamente relacionados,
 não apresentam correlação perfeita.

   A escala de Mohs é um índice de dureza simples e
    grandemente empregado, porém não satisfatória para
    medir a dureza dos materiais cerâmicos abrasivos, pois
    todos eles possuem valores de dureza iguais ou
    superiores a 9.
   A escala Knoop é um pouco mais quantitativa, pois
    apresenta números disponíveis para estabelecer uma
    gradação de dureza.
Outra característica importante é a ausência de
 elétrons livres nos cerâmicos, o que os torna bons
 isolantes térmicos e elétricos.

Suas temperaturas de fusão bastante elevadas e
 grande estabilidade química lhes confere, também,
 uma boa resistência à corrosão.

Os materiais cerâmicos são geralmente divididos em
 dois grandes grupos: os cerâmicos tradicionais e os
 cerâmicos técnicos.
Normalmente, os cerâmicos tradicionais são obtidos a
 partir de três componentes básicos:
   Argila
   Sílica
   Feldspato


As telhas, tijolos, a porcelana, louça sanitária e
 moldações cerâmicas são exemplos de aplicação deste
 grupo de materiais.
As microestruturas destes materiais são, em geral,
 polifásicas, pelo que as suas propriedades dependem
 fortemente das porcentagens das diferentes fases,
 assim como da sua forma e distribuição.

Deve referir-se que a preparação de amostras cerâmicas
 para análise materialográfica exige a utilização de
 técnicas adequadas, uma vez que a sua elevada dureza
 e fragilidade tende a originar elevadas taxas de
 arrancamento dos grãos durante o polimento.
 Ao  contrário dos cerâmicos tradicionais, os
 cerâmicos técnicos são geralmente formados por
 compostos puros, ou quase puros, tal como:
   Óxido de alumínio
   Óxido de zircónio
   Carboneto de silício
   Nitreto de silício


 Como exemplos de aplicação
  destes cerâmicos podem-se
  citar a utilização de zircónia em facas;
O carboneto de silício em anilhas;




A alumina em painéis de fornos,
 parafusos e invólucros cilíndricos
 de lâmpadas de alta intensidade.
Lâmpada de iluminação com
 invólucro interior em alumina.

O conjunto da lâmpada é
 fechado em vácuo com um
 invólucro de vidro, que protege
 da oxidação todo o metal
 existente no interior.
 O vidro à prova de choque - bala, pode ser incluído no
  grupo do mecanismo com ligações de partículas (neste caso
  um filme) dúcteis.


                                Entre as 4 placas de vidro
                                temperado foram
                                colocadas várias camadas
                                de película de PVB (poli vinil
                                butiral), as quais são
                                responsáveis por absorção de
                                uma grande quantidade de
                                energia.
Em cerâmicos transformáveis a tenacidade pode ser
 aumentada por transformação alotrópica.

   Este fenômeno tem sido explorado, com bastante
   sucesso, na zircónia. A zircónia pura sofre uma
   transformação martensítica com a passagem da
   estrutura tetragonal para monoclínica.
Esquema do
mecanismo de
aumento de
tenacidade num
cerâmico duplex,
utilizando
aglomerados de
partículas de
zircónia.
 Cerâmica Vermelha
 Materiais de Revestimento (Placas Cerâmicas)
 Cerâmica Branca
 Materiais Refratários
 Isolantes Térmicos
 Fritas e Corantes
 Abrasivos
 Vidro
 Cimento
 Cal
 Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada
Processo De Fabricação de Tijolos
 História
         A Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As
  pequenas oficinas que produziam tijolos desapareceram para dar lugar a
  grandes fábricas, com fornos enormes, que tornavam a produção de
  tijolos mais rápida e barata. O uso do tijolo foi generalizado; por toda a
  Europa apareciavam novas fábricas que precisavam de ser erguidas e a
  indústria dos tijolos expandiu-se largamente.


 Características do Tijolos
- Cerâmico
- Avermelhado
- Paralelepípedo
- Construção civil
- Maciço ou furado
Processo De Fabricação de Tijolos
 Os tijolos podem ser fabricados ou feitos a partir de :
- Argila;
- Argila xistosa;
- Silicato de cálcio ou cimento;
- Cinzas volantes;

 Tipos de Tijolos
- Maciço: tipo de tijolo sem espaços vazios.
- Burro: tipo de tijolo maciço com dimensões:0,23 x 0,11 x 0,07 m, o que lhe
    permite ser disposto de várias formas, dando origem a vários tipos de
    aparelhos.


-
Processo De Fabricação de Tijolos
- Manual ou tosco: é moldado manualmente.




- Furado




- Oco: é atravessado interiormente por canais longitudinais ou
   transversais
Processo De Fabricação de Tijolos
                         Extração da argila
                                  ↓
                         Caixão alimentador
                                  ↓
                           Desintegrador
                                  ↓
                             Laminador
                                  ↓
                              Maromba
                                  ↓
                              Cortador
                                  ↓
                              Barracão
                                  ↓
                               Estufa
                                  ↓
                               Forno
                                  ↓
                           Carregamento
      Figura 1: Fluxograma do processo de fabricação de tijolos
Processo De Fabricação de Tijolos
Extração da argila
- A argila é extraída, normalmente do fundo de um rio
  próximo ao local de fabricação, esta passa por uma
  fase de apodrecimento ou purificação; nesta fase, o
  objetivo é livrar a argila de impurezas e substâncias
  estranhas.
Processo De Fabricação de Tijolos
Logo após, a argila vai ser preparada, amassada com
 água e triturada em uma máquina, conhecida como
 maromba.




             Figura 1: Caixão alimentador
Processo De Fabricação de Tijolos
Em seguida, a argila passa por uma esteira que a
 levará até o desintegrador.




                Figura 2: Desintegrador
Processo De Fabricação de Tijolos
Laminador: Laminar a argila seca.




                 Figura 3: Laminador
Processo De Fabricação de Tijolos
Maromba: Molhar e misturar a argila.




                 Figura 4: Maromba
Processo De Fabricação de Tijolos
Processo De Fabricação de Tijolos
 Cortador: Padronização do tamanho dos tijolos




                    Figura 5: Cortador
Processo De Fabricação de Tijolos
 Carrinhos:




               Figura 11: Carrinhos
Processo De Fabricação de Tijolos
 Barracão: para firmar o tijolo




                      Figura 6: Barracão
Processo De Fabricação de Tijolos
Estufa: Puxa o calor do forno e joga para a estufa




                       Figura 7: Estufa
Processo De Fabricação de Tijolos




             Figura 8 :Estufa
Processo De Fabricação de Tijolos
 Forno:




           Figura 9: Fornos
Processo De Fabricação de Tijolos
 Queima:




            Figura 10: Fornos
Processo De Fabricação de Tijolos
 Portas:




            Figura 10: Portas
Processo De Fabricação de Tijolos
Processo De Fabricação de Tijolos
 Forno aberto:




                  Figura 11: Forno aberto
Processo De Fabricação de Tijolos
 Chaminé: Por onde sai o calor




                    Figura 12: Chaminés
Processo De Fabricação de Tijolos
 Tijolo pronto:




                   Figura 13: Tijolo pronto
Definição: são componentes produzidos a partir de argilas
 e/ou matérias-primas inorgânicas, conformadas através da
 extrusão ou prensagem e sintetizadas por meio de processo
 térmico, sendo utilizados como componente principal da
 camada mais externa de pisos, paredes e fachadas. As
 placas cerâmicas podem ser esmaltadas ou não esmaltadas.
Plásticas: argilas plásticas, calium e argilas fundentes.


Não plásticas: filitos, fundentes feldspáticos, talco,
  carbonatos (calcário, dolomito) e quartzo.
Monoqueima


Nesse processo a massa argilosa, que constitui o
 suporte,  e   o    esmalte,   são queimados
 simultaneamente em temperaturas elevadas
 (normalmente acima de 1.000°C).
O produto possui uma melhor resistência à
 abrasão superficial, resistência mecânica e
 química e uma absorção de água relativamente
 baixa.
Biqueima


O tratamento térmico é dado apenas ao esmalte, pois
 a base ou suporte já sofreu processo de queima
 anterior, tem muitas desvantagens em relação à
 monoqueima, entre as quais: maior consumo de
 energia, maior ciclo de produção e mão-de-obra
 intensiva.
Via Seca
Utiliza apenas argilas vermelhas
Menores custos energéticos e de manutenção das
 instalações
Não processa uma mistura com vários componentes
 de natureza diversa simultaneamente
O pó produzido tem menor fluidez
Não forma uma mistura homogênea
Via Úmida


Mistura de várias matérias-primas em meio aquoso
Produtos de melhor qualidade
A massa gerada no processo é mais homogênea
Produto final
Físicas:


 Impermeabilidade: a absorção de água tem influência
  direta sobre outras propriedades. Quanto menor a
  absorção de água, menor são os espaços vazios, portanto o
  biscoito é mais compacto, possuindo uma maior
  resistência à rupturas
 Resistência à flexão: indica a capacidade da placa em
  suportar esforços exercidos por cargas, que possa levar a
  rupturas
 Congelamento: resistência ao aumento do volume de água
  congelada nos poros
 Resistência ao risco: indica a capacidade de resistência ao
  atrito provocado por materiais com diferentes durezas
 Choque térmico: resistência as variações bruscas de
  temperatura
 Resistência à abrasão: indica resistência da superfície ao
  desgaste. Ocorre em placas não esmaltadas
 Químicas:


 Resistência à manchas: determina o quanto uma superfície
  pode reter a sujeira e a sua respectiva facilidade de
  remoção quanto submetida a produtos coloridos, oleosos
  ou oxidantes, de ação penetrante
 Resistência ao ataque de agentes químicos: capacidade de
  resistência a ação de produtos químicos
Revestimentos
Eflorescência: é causada pelo excesso de umidade na
 parede ou contrapiso, com aparecimento de manchas
 brancas ou escuras na superfície das peças ou entre os
 rejuntes
Destacamento: são caracterizados pela perda de
 aderência das placas do substrato: emboço sobre
 alvenaria ou peças estruturais, ou da argamassa
 colante. Isso ocorre quando as tensões ultrapassam a
 capacidade de aderência
Gretamento: constitui-se de uma série de aberturas
 inferiores a 1,0 mm e que ocorrem em superfícies
 esmaltadas das placas, dando a ela uma aparência de
 teia de aranha.
Desgaste do esmalte: é causado pela especificação
 errada na produção
É obtido a partir de matérias-primas de grande pureza
  (praticamente as mesmas do revestimento esmaltado),
  submetidas a maior tratamento térmico (1220ºC) e
  pressões de compactação elevadas. Pode ser fabricado
  pelos processos de via úmida ou via seca através de uma
  queima rápida.
Resistência ao desgaste físico, destacando-se em seguida os
  baixos valores de absorção de água, a alta resistência
  mecânica, a resistência ao ataque químico, a dureza
  superficial, a resistência ao congelamento, a resistência à
  compressão e o isolamento a descargas elétricas estáticas (o
  que faz desse material um componente insubstituível na
  pavimentação de centros de cálculos, salas de operação
  etc.).
 A massa é constituídas de argilas plásticas de queima
 branca, caulins, quartzo e fundentes (feldspato, filito,
 rochas feldspáticas, carbonatos).

 Uma outra classificação, mais usual, baseia-se no teor
 em peso da água absorvida pelo corpo cerâmico.
Porcelana quando a absorção é zero (pode-se admitir
 até 0,5%);

Grés são designados os materiais com baixíssima
 absorção (geralmente entre 0,5% e 3%);

Louça (ou faiança, maiólica, pó-de-pedra) refere-se os
 corpos mais porosos (geralmente superior a 3%).
 Porcelanas:


são fabricadas com massas constituídas a partir de
 argilominerais (argila plástica e caulim), quartzo e
 feldspato bastante puros, que são queimados a
 temperaturas superiores a 1250 °C;
porosidade próxima a zero.
 Porcelana doméstica e de hotelaria (pratos, xícaras,
 jogos de chá etc.);



 porcelana elétrica (isoladores e peças para
 componentes eletroeletrônicos);
 e porcelana técnica, que apresentam elevada
 resistência física ou ao ataque químico.
 Grês:
é feito a partir de matérias-primas menos puras,
 podendo incluir rochas cerâmicas como granito,
 pegmatito e filito como fundentes, ao invés de
 feldspato puro.
Os produtos são queimados por volta de 1250 ºC e
 apresentam absorção de água reduzida (geralmente
 entre 0,5% e 3%).
 Os principais produtos são os artigos sanitários,
 também denominados de louças sanitárias, que inclui
 as diversas peças de lavatório e higiene.
 Faiança:
São compostos de massas semelhantes ao grês, mas
 usualmente podem incorporar, diferentemente da
 composição do grês, fundentes carbonáticos,
 portadores dos minerais calcita e dolomita.
As peças são fabricadas a temperaturas inferiores a
 1250 ºC e caracterizam-se pela maior porosidade (>
 3%) e menor resistência do que as porcelanas e o grês.
Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos
 de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc.
• Este grupo compreende uma diversidade de produtos,
 têm como finalidade suportar temperaturas elevadas
 nas condições específicas de processo e de operação
 dos equipamentos industriais, que em geral envolvem
 esforços mecânicos, ataques químicos, variações
 bruscas de temperatura e outras solicitações.
 Para suportar estas solicitações, foram desenvolvidos
  inúmeros tipos de produtos, a partir de diferentes
  matérias-primas ou mistura destas. Assim podemos
  classificar os produtos refratários quanto a matéria-
  prima ou componente químico principal.

 Sílica,    sílico-aluminoso, aluminoso,    mulita,
  magnesianocromítico, cromítico-magnesiano, carbeto
  de silício, grafita, carbono, zircônia, zirconita,
  espinélio, entre outros.
 O desempenho de uma cerâmica refratária depende
 em grande parte da sua composição.

 Para muitos materiais comerciais, os ingredientes
 brutos consistem tanto em partículas grandes (ou
 chamotes) como em partículas finas, as quais podem
 possuir composições diferentes.
 Mediante o cozimento, as partículas finas estão
 normalmente envolvidas na formação de uma fase de
 ligações ou colagem, que é responsável pela maior
 resistência do tijolo; essa fase pode ser
 predominantemente vítria ou cristalina.

 A temperatura de serviço é normalmente inferior
 àquela na qual a peça refratária foi cozida.
 A porosidade é uma variável microestrutural que deve
  ser controlada para produzir um tijolo refratário
  adequado.
 A resistência, a capacidade de suportar uma carga e a
  resistência ao ataque por materiais corrosivos
  aumentam em função de uma redução na porosidade.
  Ao mesmo tempo, as características de isolamento
  térmico e a resistência a choques térmicos são
  diminuídas.
 Sendo assim podendo ser classificadas em :


Argila refratária;
Sílica básica;
Refratários especiais.
 Os ingredientes principais das argilas refratárias são:
argilas refratárias de alta pureza;
misturas de alumina e sílica contendo geralmente
  entre 25 e 45% de alumina.
 A maior temperatura possível sem que ocorra a
  formação de uma fase líquida é de 1587°C (2890°F).
 Durante o uso em serviços refratários, a presença de
  uma pequena quantidade de uma fase líquida pode
  ser permitida sem que haja um comprometimento da
  integridade mecânica.
 Acima de 1587°C, a fração de fase líquida presente
  dependerá da composição do refratário. O aumento
  do teor de alumina irá aumentar a temperatura
  máxima de serviço.
 Os   tijolos de argila refratárias são usados
 principalmente na construção de fornos, para
 confirmar atmosferas quentes e para isolamento
 térmico de membros estruturais contra temperaturas
 excessivas.
 Para os tijolos de argila refratária, a resistência não é
  habitualmente uma consideração importante, uma
  vez que habitualmente não é exigido o suporte de
  cargas estruturais. Normalmente, mantém-se algum
  controle sobre a precisão dimensional e a estabilidade
  do produto acabado.
 O ingrediente principal dos refratários à base de
 sílica, algumas vezes chamados de refratários ácidos :
 a sílica.


 Podem ser atingidas temperaturas tão elevadas
 quanto 1650°C (3000°F).
 A presença de mesmo pequenas concentrações de
  alumina tem uma influência negativa sobre o
  desempenho desses materiais refratários.
 Mesmo pequenas adições de        Al2O3 reduzem a
  temperatura liquidus de maneira expressiva, o que
  significa que quantidade substanciais de líquido
  podem estar presentes a temperaturas acima de
  1600°C (2910°F).
 O teor de alumina deve ser mantido em um mínimo
 possível,normalmente até entre 0,2 e 1,0% .

 São resistentes a escórias ricas em sílica (conhecidas
 por escórias ácidas) e são usados com frequência
 como vasos de contenção para tal.
 Eles são facilmente atacados por escórias que contém
 uma proporção elevada de CaO e/ou MgO (escórias
 básicas), de tal forma que o contato com esses
 materiais óxidos deve ser evitado.
 Esses  materiais, bastante conhecido pela sua
 capacidade de suporte cargas a altas temperaturas,
 são comumente utilizados nos tetos em arco de
 fornos para fabricação de aços e vidros.
 Os ingredientes são:
 ricos em periclásio, ou Magnesita (MgO);
 podem conter também compostos de cálcio, cromo e
  ferro.
 Neste caso a presença de sílica é prejudicial ao
  desempenho desses materiais a altas temperaturas.
 Os refratários básicos são especialmente resistentes
 ao ataque por escórias que contêm concentrações
 elevadas de MgO e CaO.

 Aplicação em alguns fornos de soleira aberta usados
 para fabricação de aços.
 Consistem em óxidos com pureza relativamente alta,
 muitos dos quais podem ser produzidos com muito
 pouca porosidade.

 Os elementos que incluídos nesse grupo são: alumina,
 sílica, Magnesita, berília (BeO), zircônia (ZrO2) e
 mulita (3Al2O3-2SiO2).
 Outros materiais incluem compostos à base de
  carbeto, além do carbono e da grafita.
 O carbeto de silício (SiC) tem sido usado para fabricar
  elementos de aquecimento por resistência elétrica,
  como os materiais usados em cadinhos, e em
  componentes internos de fornos.
 O carbono e a grafita são muito refratários, porém
 encontram uma aplicação limitada devido à sua
 suscetibilidade a oxidação    quando exposto a
 temperaturas superiores a aproximadamente 800°C
 (1470°F).

 Esses materiais refratários especiais são relativamente
 caros.
Os produtos deste segmento podem ser classificados em:

   a) Refratários isolantes que se enquadram no segmento de
 refratários;
 b) Isolantes térmicos não refratários, compreendendo
 produtos, tais como vermiculita expandida, sílica
 diatomácea, diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de
 escória, que podem ser utilizados, dependendo do tipo de
 produto até 1100ºC;

   c) Fibras ou lãs cerâmicas que apresentam características
 físicas semelhantes às citadas no item b), porém apresentam
 composições tais como sílica, sílica-alumina, alumina e
 zircônia, que dependendo do tipo, podem chegar a
 temperaturas de utilização de 2000ºC ou mais.
Os   isolantes tradicionais (não refratários) são
 aqueles que chamamos de isolantes de massa como a
 espuma de poliuretano, lã de vidro, lã de rocha e
 outros que isolam as áreas do calor transferido por
 condução.


Os     isolantes tradicionais são normalmente
 instalados na parte interna das coberturas e/ou
 paredes, e absorvem o calor vindo por condução da
 superfície externa dos materiais utilizados na
 construção civil como metal, fibrocimento, concreto,
 e outros que em geral absorvem entre 90% e 95% da
 irradiação solar, fazendo com que estas atinjam
 altíssimas temperaturas.
A medida que o fluxo de calor penetra através da
 massa do isolante, este vai perdendo
 gradualmente a temperatura;
Quanto mais eficiência quisermos obter no
 isolante de massa, maior espessura teremos que
 usar, fazendo com que muitas vezes o custo do
 isolamento seja maior que a economia obtida.
Por ser aplicado do lado interno, além do
 isolamento térmico, o isolante de massa não
 agrega nenhum outro benefício à cobertura ou
 superfície tratada.
O isolante cerâmico é aplicado sempre do lado
 externo e devido a sua alta refletividade (varia
 entre 85% e 94% dependendo do comprimento da
 onda eletromagnética incidente sobre a superfície)
 impede que 85% do calor da irradiação solar
 penetre pela cobertura e/ou parede e passe para
 dentro do ambiente. Os 15% do calor absorvido
 pela camada protetora do isolante cerâmico é fácil
 e rapidamente dissipado devido a sua alta
 emissividade térmica (emissividade= 0,95).

Em comparação com os isolantes de massa e
 outros, a superfície do isolante cerâmico será
 sempre mais fria e irá absorver 70% a 80% menos
 calor que os demais, com a vantagem que o pouco
 calor absorvido será irradiado ou devolvido com
 maior rapidez.
Quando falamos de cobertura, o fator peso passa a
 ser de grande importância principalmente se a
 cobertura já existe, pois o aumento da carga além
 da calculada para a estrutura pode comprometer a
 segurança de toda cobertura e de todos aqueles
 que trabalham sob ela. Neste quesito poderíamos
 dizer que o isolante cerâmico é insuperável, pois
 devido a sua reduzida espessura (330 mícrons),
 seu peso é de aproximadamente 250 gramas.

É importante destacar que ambos têm suas
 qualidades e aplicações e nem sempre um deve
 substituir o outro. Em muitos casos podem ser
 aplicados em conjunto agregando seus benefícios
 em um só sistema.
Existem variados materiais que são isolantes tais
 como:
Lã de vidro: através do entrelaçamento das fibras,
 oferece uma grande de resistência mecânica e
 confere grandes índices de isolamento;
Fibra cerâmica: é muito resistente, tem uma
 grande capacidade de isolamento, versátil e com
 grande durabilidade. As fibras podem ser
 moldadas em vácuo, entrelaçadas em mantas,
 multi-agulhadas em blocos, etc.;
Silicato de cálcio é obtido da sílica diatomácea,
 oxido de cálcio e fibras, é o isolante mais indicado
 para aplicações em tubulações e equipamentos a
 elevadas     temperaturas       devido    ás    suas
 características, como resistência mecânica, a
 leveza, e a grande capacidade de reter o calor, alta
 resistência estrutural e insolubilidade;
Lã de rocha é um isolante por excelência quer a
 nível térmico como a nível acústico, podem ser
 apresentadas em placas ou em mantas, ela provem
 de fibras minerais de rocha vulcânica, que
 reduzem a troca de calor com o exterior, devido à
 baixa condutividade térmica.;
Argila    expandida muito empregue       como
 associado leve em lajes, aglomera a eficiência
 isolante dos materiais cerâmicos.
 Vermiculita é um mineral da família das argilas micáceas,
  seu aquecimento brusco até 1.000 °C provoca a evaporação
  rápida da água, espoliando as lâminas e expandindo o grão
  da Vermiculita em média de 8 a 12 vezes. Os espaços
  vazios originados desta expansão volumétrica são
  preenchidos por ar, que conferem à Vermiculita
  Expandida grande leveza e isolação térmica e absorção
  acústica. Como agregado para argamassa aplicada sobre
  lajes ou revestimento de parede. A granel dentro de blocos
  de concreto ou sob assoalhos.
Os principais produtos fabricados no Brasil são
 vermiculita expandida, lã de vidro, lã de rocha, fibra
 (lã cerâmica) e silicato de cálcio.
 Em ambientes com conforto térmico pode-se ter um aumento
  na produtividade juntamente com a satisfação de bem estar,
  além da redução de gastos com energia. Instalações como
  supermercados, shoppings, cinemas, indústrias de alimentos,
  frigoríficos, laboratórios farmacêuticos, indústrias têxteis e
  outras, geralmente necessitam de climatização, o que torna
  indispensável o uso de elementos isotérmicos.

 Desde o envoltório, as edificações podem ser isoladas de
  várias formas, seja com isolamento térmico no telhado, nas
  paredes externas, nas áreas com vidros reflexivos, até o
  isolamento das instalações técnicas referentes aos sistemas de
  ar condicionado e refrigeração.
 A eficiência de um isolamento abrange também os sistemas
  de climatização e refrigeração com a isolação térmica de
  tubulações onde circulam fluidos em temperaturas
  diferentes da ambiente e dutos para ar condicionado.

 Além de todas as vantagens térmicas, soma-se o fato de
  possibilitar uma obra estanque, durável e com alto padrão
  estético. A aplicação para o interior de ambientes também é
  possível sob o mesmo conceito, porém sob a forma de
  divisórias. Normalmente utilizados em arquitetura de salas
  limpas para os mais diferentes segmentos como a indústria
  farmacêutica, veterinária, alimentícia e de embalagens, além
  dos painéis com núcleos isolantes, também se utilizam
  visores com vidros duplos pressurizados com gás inerte e
  bandeja de sílica gel minimizando a possibilidade de
  condensação interna, resultado das diferenças de
  temperaturas entre ambientes
 Definição: são materiais de natureza vítrea preparadas
 por fusão, em temperaturas elevadas (em torno de 1500
 °C), a partir de uma mistura de matérias-primas de
 natureza cristalina. Estas, durante o processo de
 fabricação, formam uma massa fundida que, ao final do
 processo, são resfriadas instantaneamente em ar ou
 água, originando a frita propriamente dita.
O motivo principal da operação de fabricação de fritas
 é converter os componentes solúveis em água de uma
 composição em um vidro insolúvel mediante sua
 fusão com outros componentes.
Os critérios mais importantes que podem ser
empregados na escolha das matérias-primas que
participam da composição de uma frita são:
 Custo global da formulação
 Impurezas que depreciam a qualidade da frita (compostos
  de ferro e outros óxidos corantes)
 Características físico-químicas e mineralógicas que
  determinam o         comportamento da mistura durante a
  fusão e a qualidade da frita obtida
 Homogeneidade e continuidade da qualidade e do
  fornecimento.
 A corrosão do material refratário do forno, fundamentalmente por
  dissolução parcial de alguns de seus componentes no vidro fundido,
  foi e é um dos problemas mais graves da fabricação de vidros e fritas.
  De fato, por um lado, esta deterioração permanente do revestimento
  do forno obriga a sua reparação periódica, por outro, as partículas
  mais resistentes ao ataque químico são arrancadas e arrastadas pelo
  vidro fundido, contaminando a frita resultante.
 Para reduzir ao máximo estes problemas, os fabricantes de frita têm
  seguido um caminho paralelo ao dos fabricantes de vidros,
  substituindo progressivamente os refratários tradicionais por novos
  refratários avançados (eletrofundidos), de porosidade aberta
  praticamente nula e composição mais adequada, à medida que estes
  produtos vão sendo desenvolvidos.
 A contaminação da frita, durante o processo, por partículas
  metálicas (ferro, aço) é outra causa de defeitos que vem obrigando a
  instalação de equipamentos de separação metálica nas fábricas de
  fritas e esmaltes.
 Os vidrados (esmaltes) são camadas finas de material que
 recobrem a superfície de uma peça cerâmica, denominada
 suporte. Sua natureza pode ser exclusivamente vítrea ou
 vitrocristalina. Este, além de impermeabilizar o suporte
 cerâmico, deve possuir características técnicas e estéticas que
 sejam adequadas ao uso ao qual se destina o produto.

 Vidrados preparados exclusivamente a partir de fritas →
 estética em peças cerâmicas. Por exemplo: azulejos e objetos
 decorativos;

 Vidrados preparados a partir de outras matérias primas e de
 fritas (ou não) → características técnicas (elevada resistência
 ao desgaste mecânico e ao ataque químico) e também
 características estéticas adequadas ao uso;
 Além da camada de vidrado (esmalte), é habitual aplicar
  entre o suporte cerâmico e a dita camada, uma outra
  camada denominada engobe, que geralmente são
  constituídos por fritas (20 a 40% em peso);

 Esta camada tem como principais funções:
    Formar uma camada impermeável que evite problemas devido a
     porosidade do suporte (manchas de umidade, etc.).
    Favorecer um acoplamento adequado entre esmalte suporte,
     evitando-se assim problemas de curvaturas indesejadas,
     gretamento e descolamento.
    Obter um substrato branco e opaco que permita um
     desenvolvimento ótimo dos esmaltes que são aplicados sobre ele.
• Os vidrados fritados apresentam certas vantagens sobre os
  vidrados não fritados que justificam, por um lado, que nos
  revestimentos se utilizem somente eles, e por outro, a
  tendência a aumentar o teor de fritas em esmaltes para
  pavimento. As razões mais importantes são as seguintes:

   Permite o emprego de PbO na composição, uma vez que sua
    solubilidade, e conseqüentemente sua toxicidade, são reduzidas a
    valores mínimos, se é utilizado em fritas de composição adequada.
   Para uma mesma composição, os vidrados fritados fundem e
    maturam em temperaturas e/ou tempos de queima menores que
    os não fritados, além de conferir ao produto acabado uma textura
    superficial mais lisa e brilhante.
 A operação de fabricação da frita, ao reduzir a
  temperatura e/ou o tempo de queima dos vidrados,
  possibilita o emprego de composições com teores de
  SiO2 e Al2O3 mais elevados. Isto permite a obtenção de
  vidrados com melhores propriedades mecânicas e
  químicas.
 Os vidrados obtidos a partir de fritas que contêm ZrO2
  em sua composição são de melhor qualidade e mais
  opacos que os obtidos através da adição de uma
  quantidade equivalente de silicato de zircônio durante
  a moagem do esmalte.
 É reduzida a tendência à sedimentação e/ou segregação
  apresentada por vidrados crus que contêm materiais de
  tamanho de partícula e densidade muito diferentes
  entre si.
 Um corante é, em caráter geral, qualquer material que dá
  cor, seja com ou sem reação total com o meio a que dá
  cor.

 Irá se chamar corante cerâmico a todo material que dá
  cor a um esmalte ou massa cerâmica, incluindo assim,
  tanto os pigmentos e tintas, como aqueles que reagem
  parcialmente com o meio e cuja coloração deve-se, em
  parte, aos elementos cromóforos dissolvidos que atuam
  como tinta.
 Os corantes cerâmicos devem ter grande poder de
  coloração → adicionados em pequena proporção → cores
  intensas;

 Pequena proporção → razões econômicas como para evitar
  interferências na composição dos vidrados;

 Os corantes cerâmicos são misturas de óxidos metálicos e
  sais complexos submetidos a temperaturas entre 700 e
  1400°C durante 16 ou até 48 horas, dentro de caixas
  refratárias.
 Após o processo, esses materiais transformados em um
  composto de estrutura mineralógica diferente, são lavados
  e moídos novamente.
 Esse composto tem como vantagem a estabilidade tanta da
  cor quanto da fusibilidade, garantindo assim, que o
  produto acabado sempre corresponda ao padrão
  estabelecido.
 Os corantes são usados em teores de 5 -10% e são miscíveis
  entre si.
 O processo de fabricação dos pigmentos cerâmicos
 compreende as etapas:
   pesagem, mistura e moagem das matérias-primas (óxidos e outros
    compostos químicos);
   acondicionamento da mistura moída em caixas refratárias;
   calcinação das caixas em fornos intermitentes, túnel ou rotativo
    em temperaturas que variam de 1200 ºC a 1300 ºC;
   lavagem do material calcinado para eliminação de eventuais
    materiais solúveis;
   moagem;
   ensacamento, armazenamento e distribuição.
 Os corantes permanecem insolúveis no vidro após a etapa
 de queima. Deste modo, o vidrado pode ser compreendido
 como uma matriz vítrea contendo partículas de tamanho
 reduzido de corantes cerâmicos.

 Os corantes apresentam índices de refração diferentes da
 matriz vítrea e, de acordo com sua natureza, apresentam
 capacidade de absorver determinados comprimentos de
 onda da luz. Assim, quando um raio de luz incide sobre
 um vidrado com partículas de corante em seu interior, o
 corante absorve determinados comprimentos de onda da
 radiação e reflete outros.
O desenvolvimento das cores nos vidrados
 cerâmicos se dá geralmente através de dois
 mecanismos básicos:
   pelo desenvolvimento da cor na própria matriz vítrea -
    existem duas possibilidades para a formação da cor.
    Pode haver a presença de íons coloridos modificadores
    da rede do vidro, ou mesmo o desenvolvimento de
    colóides (que são sistemas nos quais um ou mais
    componentes apresentam pelo menos uma de suas
    dimensões dentro do intervalo de 1nm a 1µm) no
    interior do vidro;
   pela adição de pigmentos calcinados.
Vantagens

  Óxidos corantes são pouco estáveis em temperaturas
   elevadas e no meio em que se encontram imersos,
   geram cores pouco constantes ou reprodutíveis;

  Os pigmentos cerâmicos são estruturas inorgânicas, as
   quais são capazes de desenvolver a cor e estabilizá-la
   em altas temperaturas e aos agentes químicos,
   resistindo os ataques agressivos causados pelos
   vidrados devido a ação fundente de seus componentes,
   em outras palavras são compostos insolúveis ou que sua
   solubilidade não é significativa.
 A cor obtida em um vidrado cerâmico com partículas de corante
  em seu interior será determinada pelas seguintes variáveis:

   natureza do pigmento: determinará sua capacidade de
    absorver e refletir determinados comprimentos de onda da
    luz incidente;
   fração volumétrica do pigmento: determinará a maior ou
    menor interação da luz com as partículas de pigmento,
    afetando a reflexão difusa e conseqüentemente a intensidade
    da cor;
   área superficial do pigmento: determinada pelo tamanho e
    morfologia das partículas do corante. A interação da luz com
    o corante se dá através da superfície das partículas de
    corante. Quanto maior a área superficial, maior será o efeito
    do corante para o desenvolvimento da cor no vidrado.
 Desta forma, controlando-se o tipo de corante a ser
 empregado, o teor utilizado e sua granulometria, torna-se
 possível garantir a manutenção da mesma tonalidade na
 fabricação de revestimentos cerâmicos. No entanto, a
 manutenção da tonalidade não garante que a aparência
 das peças fabricadas será a mesma. Se as características
 superficiais das peças apresentarem variações, certamente
 um produto de mesma tonalidade apresentará aparência
 diferente, prejudicando sua aplicação em um determinado
 ambiente.
 As cerâmicas abrasivas são usadas para desgastar por
 abrasão, esmerilhar ou cortar outros materiais que sejam
 necessariamente mais moles. Portanto, a exigência
 principal para esse grupo de materiais é a dureza ou
 resistência ao desgaste; além disso, um elevado grau de
 tenacidade é essencial para assegurar que as partículas
 abrasivas não sejam fraturadas com facilidade.

 Ademais, podem ser produzidas altas temperaturas a
 partir das forças abrasivas de atrito, de modo tal que são
 desejáveis algumas propriedades refratárias.
 Os   diamantes, tanto naturais como sintéticos, são
 utilizados como abrasivos; entretanto, eles são
 relativamente caros. Os materiais cerâmicos abrasivos
 mais comuns incluem o carbeto de silício, o carbeto de
 tungstênio, o óxido de alumínio e a areia de sílica.

 Óxido de alumínio são mais tenazes que de carbeto de
 silício e deterioram mais lentamente, porém não são tão
 duros quanto os de carbeto de silício. Carbeto de silício
 são mais duros e são utilizados de maneira mais
 satisfatória com materiais mais duros.
 Os materiais abrasivos são usados de várias formas –
  colados a rodas de esmerilhamento, na forma de abrasivos
  revestidos, e como grão soltos.

 No primeiro caso, as partículas abrasivas estão coladas a
  uma roda por meio de uma resina cerâmica vítrea ou
  orgânica. A estrutura da superfície deve conter alguma
  porosidade; um escoamento contínuo de correntes de ar
  ou de refrigerantes líquidos dentro dos poros que
  envolvem os grãos do material refratário irá prevenir o
  aquecimento excessivo.
 Os abrasivos revestidos são aqueles onde um pó abrasivo
 reveste algum tipo de material à base de papel ou tecido;
 a lixa de papel é provavelmente o exemplo mais familiar.
 As madeiras, os metais, as cerâmicas e os plásticos são
 geralmente lixados e polidos utilizando essa forma de
 abrasivo.

 As rodas de esmerilhamento, as lixas e o polimento com
 disco empregam, com freqüência, grãos soltos de
 material abrasivo, os quais são colocados em contato
 com o material através de algum tipo de veículo à base
 de água ou de óleo. Os diamantes, o coríndon, o carbeto
 de silício e o rouge (um óxido de ferro) são usados na
 forma solta, ao longo de uma ampla faixa de tamanhos
 de grãos.
 Devido às exigências de mercado como a racionalização
 dos processos e automação, mudanças para máquinas de
 controle numérico resultaram em demanda por abrasivos
 mais confiáveis, de qualidade constante e com elevadas
 produções, como os superabrasivos (diamantes sintéticos,
 nitrito cúbico de boro) e os materiais cerâmicos de alta
 performance, a base de óxido de alumínio.

 Os abrasivos de cerâmica possuem a vantagem de gerarem
 uma quantidade baixíssima de resíduos, além de
 proporcionarem alto rendimento e economia, devido a sua
 taxa de desgaste muito pequena.
 A obtenção do óxido de alumínio abrasivo consiste na fusão da
  bauxita, triturada e calcinada e após, misturada com pequena
  porcentagem de coque, ferro, além de Ti e MgO2. A fusão ocorre a
  uma temperatura de 1900ºC a 2000ºC em um forno elétrico a arco
  por um período de 36hs, enquanto que o resfriamento pode ser de
  até uma semana. O bloco formado é posteriormente fraturado e
  triturado.
Estes grãos são extremamente robustos e sua
 forma de cunha permite penetração rápida sem
 fraturar-se ou desgastar-se excessivamente.
 Portanto, é usado em materiais de alta resistência
 a tração como aço e suas ligas, ferro fundido
 nodular e maleável e também para materiais não
 ferrosos no caso de aplicações com lixas.
São   grãos abrasivos de óxido de alumínio
 combinados com óxido de zircônio, constituídos
 de cristais obtidos a partir da fusão de Areia
 Zirconada e Alumina, a temperatura de cerca
 1.900° C, seguida de resfriamento. Estes grãos
 possuem arestas super afiadas que se renovam
 durante o processo, cortando por muito mais
 tempo com menos calor, sendo ideal para
 aplicações de corte rápido e pesado.
São grãos abrasivos com uma controlada estrutura
 cristalina submicrométrica derivada de um
 exclusivo processo de sinterização. Possuem
 dureza e resistência superiores quando
 comparados aos óxidos de alumínio
 convencionais, obtidos pelo processo de fusão.
 Indicados para uso em materiais de difícil
 retificação, em que produtividade, qualidade e
 redução de custos necessitam ser maximizadas.
O   carbeto de silício é uma importante cerâmica
 estrutural, por sua combinação de propriedades, como
 excelente resistência à corrosão, resistência a altas
 temperaturas, resistência ao desgaste, alta condutividade
 térmica e boa resistência ao choque térmico. utilizado na
 produção de rebolos e discos de corte. A cor do carbeto
 de silício varia desde um verde claro a um negro, em
 função das impurezas que contém.
É um material quase tão duro quanto diamante
 e usado em ferramentas para cortar metais e em
 brocas de perfuração. É uma das aplicações mais
 importantes do metal.
 É o abrasivo que deu origem ao nome a todos os processos de
  preparação de superfície através de projeção de partículas comumente
  chamado de “Jateamento de Areia”;

 Por ser um abrasivo natural, deve ser submetido a análises, devido aos
  contaminantes que podem acompanha-lo desde a sua origem: dunas,
  rios, pedreiras, etc.

 Para se trabalhar de modo adequado com a areia, ela deverá ser
  peneirada para retirada dos grãos muito finos, que não realizam um
  bom trabalho de limpeza , assim como os grãos muito grossos que
  obstruem (entopem) o equipamento. Também deve ser submetido a
  um processo de secagem, devido a sua grande capacidade de absolver
  umidade.
 Devido a sua composição, as partículas finas liberam sílica
  livre ao meio ambiente , causando uma doença irreversível
  chamada “Silicose”, o que tem provocado a proibição do
  uso da areia como abrasivo, na maioria dos paises
  tecnologicamente desenvolvidos.
 Considerados muitas vezes a parte dos cerâmicos
 Consistem em silicatos não-cristalinos que também contêm outros
  óxidos, notavelmente CaO, Na2O, K2O e Al2O3, os quais
  influenciam as suas propriedades (dureza, cor)
 Os materiais vítreos, ou não-cristalinos, não se solidificam do
  mesmo modo que os materiais cristalinos.
 Mediante o resfriamento, um vidro se torna continuamente mais e
  mais viscoso; não existe uma temperatura definida na qual o
  líquido se transforma em sólido, como ocorre com os materiais
  cristalinos.
 O volume diminui continuamente em função de uma redução na
  temperatura
A maioria dos vidros inorgânicos pode ser transformada de
 um estado não-cristalino para um estado cristalino
 mediante um tratamento térmico apropriado a alta
 temperatura → devitrificação → material policristalino com
 grãos finos: vitrocerâmica
Apresentam características peculiares que os fazem
 interessantes para aplicações industriais e estas indicam que
 os materiais vitrocerâmicos são muito adequados, em
 particular, para a preparação de vidrados para pisos e
 azulejos, uma vez que podem suportar o desgaste e tensões
 mecânicas elevadas
Vidros: recipientes, janelas,
 lentes e fibra de vidro




• Vitrocerâmicos: fogões cooktop, pisos
 azulejos
Material inorgânico finamente moído que, quando
 misturado a água, forma uma pasta que endurece
 devido a reações e processo de hidratação e que
 depois do endurecimento, conserva a sua resistência
 mecânica e estabilidade.
Os constituintes fundamentais são: a cal, a sílica,
 a alumina, óxido de ferro, magnésia, anidrido
 sulfúrico.
A obtenção do clinker se deve a mistura das
 matérias-primas que são finamente pulverizadas e
 homogeneizada, e aquecidas até a temperatura de
 fusão incipiente.
Formação de silicato tricálcico, silicato bicálcico,
 aluminato tricálcico e ferro aluminato
 tetracálcico.
Densidade: é um valor variável com o tempo,
 aumentando à medida que progride o processo de
 hidratação. Fenômeno nomeado de retração.
Finura: é a noção relacionada com o tamanho dos
 grãos do produto. É definida por duas maneiras: pelo
 tamanho máximo do grão e pelo valor da superfície
 específica.
Tempo de Pega: é um fenômeno definido como o
 momento em que a pasta adquire certa consistência
 que a torna imprópria para o trabalho.

Resistência: é determinada pela ruptura À compressão
 de corpos-de-prova realizados com argamassa.

Exsudação: é a segregação da pasta de cimento. Os
 grão de cimento movimentam-se para baixo e o
 excesso de água aflora na superfície.
Estabilidade: característica ligada a expansões
 volumétricas indesejáveis após o endurecimento.
Calor de hidratação: calor gerado nas reações de
 hidratação durante o processo de endurecimento.
Resistência aos agentes agressivos: a água e a terra
 podem conter substâncias químicas que reajam
 com constituintes do cimento.
Reação Álcali-Agregado: formação de produtos
 gelatinosos acompanhada de expansão de volume.
1.Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732)
Sem quaisquer adições além do gesso.
Aplicações: É adequado para o uso em construções de
concreto.

2. Cimento Portland CP II (NBR 11578)
O Cimento Portland Composto é modificado. Este
cimento apresenta melhor resistência ao ataque dos
sulfatos contidos no solo.
Aplicações:Recomendado para obras correntes de
engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto
simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. Veja as recomendações de cada tipo
de CP II:
a) Cimento Portland CP II-Z (com adição de material
pozolânico)
O concreto feito com este produto é mais impermeável e
por isso mais durável.
Aplicações:Empregado em obras civis em geral,
subterrâneas, marítimas e industriais.

b) Cimento Portland Composto CP II-E (com adição
de escória granulada de alto-forno)
Aplicações: Recomendado para estruturas que exijam um
desprendimento de calor moderadamente lento ou que
possam ser atacadas por sulfatos.

c) Cimento Portland Composto CP II-F (com adição
de material carbonático - fíler)
Aplicações: em geral. Pode ser usado no preparo de
argamassas de assentamento, revestimento, dentre outros.
3. Cimento Portland de Alto Forno CP III – (com escória
- NBR 5735)
Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, baixo
calor de hidratação, alta resistência à expansão, resistente a
sulfatos.
Aplicações:Pode ser aplicado em argamassas de
assentamento, revestimento e outras. É particularmente
vantajoso em obras de barragens, pavimentação de estradas,
pistas de aeroportos e outros.
4. Cimento Portland CP IV – 32 (com pozolana - NBR
5736)
O concreto feito com este produto se torna mais
impermeável, mais durável, apresentando resistência
mecânica à compressão.
Aplicações: É indicado em obras expostas à ação de água
corrente e ambientes agressivos.
5. Cimento Portland CP V ARI - (Alta Resistência
Inicial - NBR 5733)
Este cimento ao reagir com a água adquire elevadas
resistências.
Aplicações: Recomendado no preparo de concreto e
argamassa para produção de artefatos de cimento em
indústrias de médio e pequeno porte.

6. Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos -
NBR 5737)
O CP-RS oferece resistência aos meios agressivos
sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou
industriais, água do mar e em alguns tipos de solos.
Aplicações: Pode ser usado pisos industriais, pavimentos,
argamassas e concretos submetidos ao ataque de meios
agressivos, como estações de tratamento de água e
esgotos.
7. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
- (NBR 13116)
Cimento com baixo calor de hidratação, determinado pela
sua composição – fases do clínquer.
Aplicações: Este tipo de cimento tem a propriedade de
retardar o desprendimento de calor em peças de grande
massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de
origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a
hidratação do cimento.

8. Cimento Portland Branco (CPB) – (NBR 12989)
Classificado em dois subtipos: estrutural e não estrutural.
Aplicações:
Estrutural: aplicado em concretos brancos para fins
arquitetônicos.
Não estrutural: em rejuntamento de azulejos e em
aplicações não estruturais.
Definição: é um aglomerante aéreo, ou seja, é um
 produto que reage em contato com o ar. Nesta reação,
 os componentes da cal se transformam em um
 material tão rígido quanto a rocha original (o calcário)
 utilizada para fabricar o produto.
Cal virgem: produto que resulta as dissociação
  térmica do calcário/ dolomito/ concha calária.
  Quando provém de rochas carbonatadas
  puras, a cal virgem é um produto inorgânico
  branco. Dividido em:
 Cal cálcica: alto teor de óxido de cálcio;
 Cal dolomítica: relação entre os óxidos de
  cálcio e de magnésio igual a molecular;
 Cal magnesiana: teor de magnésio
  intermediário entre a cal cálcica e dolomítica.
Cal hidratada: pó seco obtido da hidratação da cal
 virgem, constituída de hidróxido de cálcio e hidróxido
 de magnésio, ou ainda de uma mistura entre estes
 componentes.

Cal hidráulica: pode ser classificada como um produto
 intermediário entre a cal virgem e o cimento portland.
Propriedades

Volume: o aumento do volume em estado de
 pasta se deve ao cal reter consideravelmente água
 livre.

Sedimentação: o encharcamento prévio da cal
 hidratada retarda a sedimentação, enquanto o
 cloreto de cálcio aumenta a solubilidade.
Plasticidade: propriedade em que a cal hidratada
 tem de adquirir determinadas formas, por efeito
 de uma ação exterior.

Retenção de água: capacidade da cal hidratada de
 conter e reter água, que resiste à sucção.

Estabilidade: probabilidade das partículas
 deformarem a superfície do reboco. A falta de
 estabilidade é atribuída à presença de partículas
 mais grosseiras.
Tintas: como pigmento branco, a cal hidratada tem
 excelente poder de cobertura como componente de tintas.
 A cal pode ser utilizada somente com água, mas a adição
 de certos produtos pode melhorar a qualidade das pinturas
Estabilização do solo: a adição de cal é uma das mais
 antigas técnicas utilizadas, a fim de estabilizar o solo para
 suportar a obra. Mas inicialmente é preciso verificar a
 presença de águas subterrâneas ou profundas, águas
 superficiais, qualidade do ar, variação de temperatura e
 esforços mecânicos da obra.
Argamassa: é aquela massa colocada nas paredes, antes
 da pintura, geralmente composta de cal hidratada, areia
 e água, muito utilizada pelo setor da construção civil no
 "acabamento" das obras. O papel da cal nesta mistura é
 justamente unir os outros materiais, servindo como um
 aglomerante para formar aquela "pasta" que o pedreiro
 "cola" na parede. Por ser um produto muito fino, a cal,
 funciona como um perfeito lubrificante, que reduz o
 atrito entre os grãos da areia presentes na argamassa,
 proporcionando uma boa "liga" à massa, ainda fresca, o
 que permite uma melhor aplicação.
A necessidade de aprimoramento de tecnologia em
 diversas áreas, como aeronáutica e eletrônica, passaram a
 exigir cerâmicas como matérias primas mais sofisticadas →
 surge as Cerâmicas Avançadas
Principal diferença → é fundamentalmente a maior
 exigência
   Procura-se diminuir o número de variáveis envolvidas:
     Trabalhando com matérias-primas relativamente puras
     Processos rigorosamente controlados
     Sofisticadas técnicas de caracterização
 Fundamentalmente, as cerâmicas avançadas e as tradicionais
  são iguais → as duas podem ser aplicadas para o mesmo fim
 Porém, o número de varáveis e a faixa de variação no
  processamento de cerâmicas tradicionais é maior do que em
  cerâmicas avançadas. Isso faz com que muitas vezes os sistemas
  utilizados em cerâmicas tradicionais sejam tão complexos que
  inviabilizam a aplicação precisa das teorias de cerâmicas
  avançadas.
 Sob esse aspecto pode-se afirmar que as cerâmicas tradicionais
  são mais complexas que as avançadas.
 Conseqüência → as propriedades não são tão boas como
  poderiam ser e há variação das propriedades das cerâmicas
  tradicionais, de uma peça para outra, que é consideravelmente
  maior. Entretanto, as aplicações que se destinam as cerâmicas
  tradicionais são compatíveis com essas propriedades
Podem apresentar os mais diferentes formatos, sendo
  classificados de acordo com suas funções:
  eletroeletrônicos, magnéticos, ópticos, químicos, térmicos,
  mecânicos, biológicos e nucleares

Exemplos de materiais: naves espaciais, satélites, usinas
  nucleares, materiais para implantes em seres humanos,
  aparelhos de som e de vídeo, suporte de catalisadores para
  automóveis, sensores (umidade, gases e outros),
  ferramentas de corte, brinquedos, acendedor de fogão, etc
As principais demandas de cerâmicas avançadas provêm
 da indústria automobilística e aeroespacial
Vantagens sobre ligas metálicas:
  Capacidade de suportar maiores temperaturas de
    operação, o que aumenta a eficiência do combustível;
  Excelente resistência contra desgaste e corrosão;
  Menores perdas por atrito;
  Possibilidade de operação sem um sistema de
    refrigeração;
  Menor densidade que resulta em diminuição do peso
    total do motor.
Mercado de Trabalho
Os setores de cerâmica vermelha, refratários e
 vidrados, revestimentos e mesmo os setores de louças
 e sanitários são extremamente importantes para o
 mercado nacional, tendo participação no PIB
 (Produto Interno Bruto) de 1,0%. O total do setor
 soma US$ 6,29 bilhões por ano.
 O setor industrial da cerâmica é bastante diversificado,
  tendo como principais segmentos:

   cerâmica vermelha;               louça de mesa;
   materiais de revestimento;       cerâmica artística;
   materiais refratários;           filtros cerâmicos de
   louça sanitária;                  água;
   isoladores elétricos             isolantes térmicos.

     de porcelana;
No Brasil existem todos estes segmentos, com maior
 ou menor grau de desenvolvimento e capacidade de
 produção.
Além disso existem fabricantes de matérias-primas
 sintéticas para:
   cerâmica (alumina calcinada, alumina eletrofundida,
    carbeto de silício e outras);
   de vidrados e corantes;
   gesso;
   equipamentos;
   e alguns produtos químicos auxiliares.
O desenvolvimento tecnológico tem sido constante,
 principalmente no setor de revestimentos, e a
 perspectiva de crescimento, tanto no mercado
 interno, quanto no mercado de exportação é
 iminente.
Indústria de Alimentos
Resistentes em temperaturas elevadas:
   Turbinas;
   Turbo-compressores;
   Trocadores de calor.
 No setor químico da indústria alimentícia, podem atuar
  como sensores de gases:
    Alarme de vazamento de gases;
    Sensor de oxigênio em peças automotores.
Segmento de embalagens
   Fabricação de produtos cerâmicos não refratários
    utilizados como embalagem que entram em contato
    com alimento.
Segmento de embalagens
Bauxito
   Obtêm-se produtos de composição total ou parcial do
   seu material, tais como:
    Hidróxido de alumínio, alumina calcinada e sulfato de
     alumínio;
    Cimento aluminoso.
Dolomita e Feldspato
   Fabricação de vidro;
   Placas cerâmicas;
   Isoladores elétricos de porcelana;
   Louça sanitária.
Alumina Calcinada
   Material elétrico: tubos de alumina translúcida para
    lâmpada de vapor de sódio, isoladores, interruptores,
    receptáculos, etc.
Cimento Aluminoso
   São sempre utilizados em mistura com agregados
   refratários para obtenção dos concretos.
Mulita Sintética
   fornos de redução de ferro-ligas;
   fornos de fusão de cobre;
   fornos de vidro;
   regeneradores de indústrias
    siderúrgicas;
   cuba e rampa de altos fornos;
   confecção de moldes para
    microfusão;
   vagonetas de fornos cerâmicos;
   mobílias de fornos cerâmicos;
   tubos (rolos) para fornos a rolo.
Próteses e Implantes:




Ônibus Espacial:
Na área de joalharia:




Um super vidro (vitrocerâmicos) que pode suportar
 cinco mil horas de exposição a temperaturas de até
 560 graus.
Materiais cerâmicos são uma combinação de minerais não-
 metálicos (formam óxidos, nitretos e carbetos)
Geralmente a ligação predominante é iônica
Geralmente são isolantes de calor e eletricidade
São mais resistentes à altas temperaturas do que metais e
 polímeros (PF alto)
Com relação às propriedades mecânicas as cerâmicas são
 duras, porém frágeis
Em geral são leves
É quase impossível abrir os olhos sem ver um produto
 cerâmico
Quando pessoas em geral falam sobre cerâmicas,
 usualmente estão referindo-se a artefatos de cerâmica tais
 como pratos, vasos, objetos de arte, etc. São cerâmicos,
 porém fornecem uma idéia pouco precisa sobre a
 dimensão e o universo  da indústria de cerâmica nos dias
 atuais.
Cerâmicas estão por toda parte - nos carros que dirigimos,
 nos edifícios que moramos e nas calçadas que pisamos,
 utilizadas por dentistas, o vidro, em suas milhares de
 permutações, resistores e capacitores, como a memória em
 computadores, etc.
Obrigada!!!

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Ligações químicas em cerâmicas

  • 1. Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Civil Ciência dos Materiais Alunas: Alessandra Ferreira Bruna Petrone Janaína Ribeiro Priscylla Ferreira Tássia Melo Valéria Oliveira Ulliana Sampaio Profº: Enio Pazini
  • 2. Cerâmica → keramikos → Coisa queimada Compreendem os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas , com características e propriedades específicas, adequadas à fabricação do produto desejado Grande diferença em características físicas com os metais, sendo utilizados em diferentes aplicações → completa um ao outro e também aos polimeros
  • 3. Matéria-prima: importante para que o produto a ser obtido tenha as propriedades desejadas. São selecionadas e submetidas a uma série de operações, sendo que, pelo menos em uma delas, ocorre tratamento térmico em temperaturas elevadas → verificar alterações Método de fabricação: possuem temperaturas de fusão relativamente elevadas → fundição impraticável  Altas temperaturas → causam tensões  Melhor: retirar água de forma gradual e lenta
  • 4. Naturais → utilizadas como extraídas da natureza ou que foram submetidas a algum tratamento físico para eliminação de impurezas indesejáveis, ou seja, sem alterar a composição química e mineralógica dos componentes principais Sintéticas → são aquelas que individualmente ou em mistura foram submetidas a um tratamento térmico, que pode ser calcinação, sinterização, fusão e fusão/redução e as produzidas por processos químicos
  • 5. Filitos Cerâmicos Agalmatolito Grafita Andalusita Magnesita Argila Materiais Fundentes Bauxito Pirofilita Calcita Quartzo Caulim Silimanita Cianita Talco Cromita Wollastonita Dolomita Zirconita Feldspato
  • 6. Material natural, de textura terrosa e granulação fina Constituída de argilominerais, podendo conter outros minerais que não são argilominerais (quartzo, mica, pirita, hematita, etc), matéria orgânica e outras impurezas. Argilominerais → dá plasticidade, resistência mecânica a úmido, retração linear de secagem, compactação, tixotropia e viscosidade de suspensões aquosas Explicam sua grande variedade de aplicações tecnológicas
  • 7. Cerâmica e outras áreas tecnológicas Quase todos segmentos das cerâmicas tradicionais → total ou parcial composição das massas Mais adequados:  produtos de cerâmica vermelha  materiais refratários  cerâmica branca  materiais de revestimento
  • 8.  Formado por caulinita  Cor branca ou quase branca, devida ao baixo teor de ferro  Pode ser utilizado para adição ou substituição das argilas plásticas  É um dos mais importantes e provavelmente um dos seis minerais mais abundantes do topo da crosta terrestre  Aplicações: indústria de papel e na composição das pastas cerâmicas  Em menor escala → materiais refratários, plásticos, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, catalisadores, gesso, auxiliares de filtração, detergentes e abrasivos, além de cargas e enchimentos para diversas finalidades
  • 9. Série de alumino-silicatos alcalinos ou alcalinos terrosos Mistura em diversas proporções de alumino-silicatos de potássio, de sódio, de cálcio, de lítio e de bário e de césio Na indústria de cerâmicas, os mais utilizados são: aluminios silicatos de potássio e de sódio → temperatura de fusão baixa e assim → emprego como geradores de “massa vítrea” nas massas cerâmicas e nos vidrados Aplicações: Fabricação de vidro, fritas, esmaltes (vidrados), placas cerâmicas, isoladores elétricos de porcelana, louça de mesa e louça sanitária
  • 10. Materiais com elevado teor de álcalis (K2O e Na2O) que, quando presentes em uma composição cerâmica, reduzem a temperatura de queima e a porosidade do produto Feldspato e o filito → fundentes mais tradicionais Em estudo: fonolito e rochas potássicas Condições importantes para produtos de cerâmica vermelha, cerâmica branca e materiais de revestimento → → abaixam o custo → reduzem a absorção de água → aumentam a resistência mecânica
  • 11. Uma das formas cristalinas da sílica (SiO2), sendo as outras duas a cristobalita e a tridimita É estável abaixo de 870 ºC, apresentando-se em variedades cristalinas como quartzo hialino, ametista, quartzo leitoso, esfumaçado, etc. Depósitos de quartzo: seixos, cascalhos, arenitos e quartzitos Areia → Composta por quartzo. É o produto da deposição dos resíduos de desagregação, apresentando partículas de dimensões de 2 a 0,06 mm
  • 12. Arenito → rocha formada pela compactação de sedimentos arenosos e quartzito Cristobalita e a tridimita → raras na natureza  Podem ser obtidas pelo tratamento térmico do quartzo, em temperaturas e levadas e sob condições especiais  Aplicações: cerâmica branca e de materiais de revestimento, isolantes térmicos , vidros, esmaltes e materiais refratários
  • 13. Alumina Cimento Aluminoso Alumina Calcinada para Espinélio Cerâmica Magnésia Alumina Eletrofundida Mulita Sintética Marrom Mulita – Zircônia Alumina Eletrofundida Óxido de Zinco Branca Sílica Ativa Alumina Tabular Carbeto de Silício
  • 14. CARACTERÍSTICAS: Baixo custo Boas propriedades mecânicas Excelente resitividade elétrica e dielétrica Resistente à ação química Aplicações: isoladores elétricos, aplicações aeroespaciais, componentes resistentes à abrasão,….
  • 15.  Trata-se o bauxito com hidróxido de sódio em tanques pressurizados e aquecidos a 145 ºC (digestores), resultando uma solução de aluminato de sódio e uma lama vermelha insolúvel, onde se concentram as impurezas.  A lama vermelha é decantada e filtrada e a solução de aluminato de sódio é nucleada com cristais de gibbsita e resfriada, obtendo dessa forma a gibbsita (Al2O3.3H2O).  A gibbsita é calcinada em fornos rotativos à temperatura de aproximadamente 1000 ºC  Grande parte da alumina produzida por esse processo destina-se à produção de alumínio metálico. Esta alumina é constituída de óxido de alumínio alfa, algumas fases de transição e um pouco de gibbsita; sua aplicação em cerâmica é restrita
  • 16. Devido o processamento Bayer de aluminia ser restrito, fez-se modificações para obtenção de formas úteis para a indústria cerâmica, obtendo assim, outras aluminias Por exemplo: alteração no tratamento térmico
  • 17. É uma importante matéria-prima para a indústria de refratários, sendo usada na forma de sinter e de grãos eletrofundidos. As principais fontes para obtenção destes materiais é a magnesita natural (MgCO3) e o óxido de magnésio obtido de água do mar ou salmoura pela precipitação do hidróxido de magnésio. Os produtos a base de magnésia, em suas várias formas e composições, têm inúmeras aplicações e em diversos setores, tais como siderurgia, cobre, cal, cimento e vidro
  • 18. Produto resultante do processo de fabricação de ferro-silício ou de silício metálico. Para obtenção destes utilizam-se como matérias-primas o quartzo (SiO2) e fontes de carbono Aplicações: concretos refratários convencionais, concretos refratários de baixo teor de cimento, concretos refratários de ultra baixo teor de cimento, concreto de fluência livre
  • 20. As ligações químicas tem forte influência sobre diversas propriedades dos materiais Os elétrons de valência (do último nível) são os que participam das ligações químicas.
  • 21. Os átomos buscam a configuração mais estável dos gases nobres (com 2 ou 8 elétrons) Dependendo da energia envolvida na ligação elas podem ser divididas em: Fortes Fracas
  • 22. Classificação de acordo com a natureza da ligação química ● Metais: – ocorre entre dois átomos de metais.
  • 23. • Polímeros: • Formado por elementos leves com ligações ao longo da cadeia de natureza covalente e, portanto, forte • Ligação entre as cadeias do polímero é fraca • Semicondutores: • Ligações covalentes • Cerâmicas (Isolantes inorgânicos): • Ligações iônicas e/ou covalentes
  • 24. Alta condutividade elétrica e térmica: Cerâmicos são isolantes pois não possuem elétrons livres na ligação química. Permitem grande deformação plástica pois as ligações são móveis ou seja não são rígidas como as iônicas e as covalentes. Os materiais cerâmicos são frágeis pois as ligações são rígidas.
  • 25. Quanto maior a energia envolvida na ligação química há uma tendência de: Maior ser o ponto de fusão do composto Maior a resistência mecânica Maior a dureza Maior o módulo de elasticidade Maior a estabilidade química Menor a dilatação térmica
  • 26. As ligações iônicas conferem aos materiais cerâmicos uma estabilidade relativamente alta.  Possuem uma temperatura de fusão, em média superior à dos metais e materiais orgânicos. São também mais duros e mais resistentes à alteração química. Quando sólidos, são usualmente isolantes.
  • 27. São também mais duros e mais resistentes à alteração química. Quando sólidos, são usualmente isolantes.
  • 28. Para ocorrer ligação iônica: Diferença “grande” entre as energias de ligação dos elétrons de valência dos elementos constituintes do sólido – Materiais contendo elemento dos grupos IA e IIA com não metais dos grupos VIA e VIIA
  • 29. Em temperaturas elevadas, em virtude da maior energia térmica, conduzem a eletricidade, porém, de forma muito menos intensa que os metais. Ocorre entre elementos metálicos e não- metálicos. Requer grande diferença de eletronegatividade entre os elementos.
  • 30.
  • 31. Cada espécie deve se ligar com pelo menos dois vizinhos (do contrário só formam gases) Ex: O2,HF...) Exemplos importantes: semicondutores e silicatos – Silicatos: Si em hibridização sp3 se liga a 4 vizinhos
  • 32. As cerâmicas ligadas predominantemente por ligações covalentes são tipicamente duras e de alta resistência apresentando altos pontos de fusão. Como essas ligações são direcionais, apresentam em geral menores densidades e menores expansões térmicas que os compostos iônicos, para pesos moleculares equivalentes.
  • 33. Os materiais cerâmicos formados dos grupos IA (Li, Na,K, etc...) e o VII A (F, Cl, Br, etc...) são de caráter muito iônico mas com baixa força entre as ligações químicas, caracterizando compostos de baixo ponto de fusão(para o grupo dos cerâmicos), baixa dureza, resistência e módulo de elasticidade e grande expansão térmica.
  • 34. Já os materiais cerâmicos formados a partir de elementos de grupos de maior valência como Mg+2 Al+3 Zr+4 possuem ligações de caráter menos iônico mas com alta força nas ligações gerando compostos de alto ponto de fusão, resistência mecânica,dureza etc...
  • 35. As ligações nos materiais cerâmicos podem apresentar maior ou menor caráter iônico ou covalente, dependendo do grau de direcionalidade das ligações.Quanto maior for a separação tanto vertical como horizontal na tabela periódica maior a diferença na eletronegatividade e mais iônica será a ligação.
  • 36. Possuem brilho metálico, como os elétrons são muito móveis trocam de nível energético com facilidade emitindo fótons São sempre opacos: pela mesma razão acima mas nesse caso absorvendo a luz incidente. Já os cerâmicos podem ser transparentes.
  • 37. O acúmulo de elétrons entre os centros dos átomos diminui o caráter iônico, influenciando nas propriedades desses materiais % de caráter iônico = {1-exp[-(0,25)(XA- XB)2]} .100
  • 38.
  • 39. Os materiais cerâmicos são materiais inorgânicos, não metálicos, formados por elementos metálicos e não metálicos, ligados quimicamente entre si fundamentalmente por ligações iônicas e/ou covalentes. Exemplos:  Carbonetos: carboneto de silício – SiC;  Nitretos: nitreto de silício - Si3N4;  Óxidos: alumina - Al2O3;  Silicatos: silicato de zircónio - ZrSiO4;  etc.
  • 40. Devido à existência de planos de deslizamento independentes, ligações iônicas e/ou covalentes e ordem a longa distância, os cerâmicos são materiais duros e frágeis com pouca tenacidade e ductilidade, sendo a ruptura o mecanismo mais comum para a maioria dos materiais cerâmicos.
  • 41. Como os materiais cerâmicos são geralmente não- dúcteis, suas características de resistência mecânica diferem bastante das dos metais. Um material cerâmico não-dúctil é muito resistente à compressão porque ele não se rompe por deslizamento, e, portanto, o comportamento à compressão está diretamente relacionado às suas forças interatômicas.
  • 42. As ligações interatômicas fortes dos materiais cerâmicos garantem, simultaneamente, dureza e refratariedade. A dureza de um material é geralmente indicada por uma de duas escalas:  A escala Mohs, que concerne à dureza dinâmica, ou a dureza de corte, e ordena os materiais segundo os resultados obtidos quando o material mais mole riscado por outro mais duro.  A escala Knoop, que baseia-se no grau de penetração de um material mole por um material mais duro; é somente um teste estático.
  • 43. Ambos os ensaios, embora intimamente relacionados, não apresentam correlação perfeita.  A escala de Mohs é um índice de dureza simples e grandemente empregado, porém não satisfatória para medir a dureza dos materiais cerâmicos abrasivos, pois todos eles possuem valores de dureza iguais ou superiores a 9.  A escala Knoop é um pouco mais quantitativa, pois apresenta números disponíveis para estabelecer uma gradação de dureza.
  • 44. Outra característica importante é a ausência de elétrons livres nos cerâmicos, o que os torna bons isolantes térmicos e elétricos. Suas temperaturas de fusão bastante elevadas e grande estabilidade química lhes confere, também, uma boa resistência à corrosão. Os materiais cerâmicos são geralmente divididos em dois grandes grupos: os cerâmicos tradicionais e os cerâmicos técnicos.
  • 45. Normalmente, os cerâmicos tradicionais são obtidos a partir de três componentes básicos:  Argila  Sílica  Feldspato As telhas, tijolos, a porcelana, louça sanitária e moldações cerâmicas são exemplos de aplicação deste grupo de materiais.
  • 46.
  • 47. As microestruturas destes materiais são, em geral, polifásicas, pelo que as suas propriedades dependem fortemente das porcentagens das diferentes fases, assim como da sua forma e distribuição. Deve referir-se que a preparação de amostras cerâmicas para análise materialográfica exige a utilização de técnicas adequadas, uma vez que a sua elevada dureza e fragilidade tende a originar elevadas taxas de arrancamento dos grãos durante o polimento.
  • 48.  Ao contrário dos cerâmicos tradicionais, os cerâmicos técnicos são geralmente formados por compostos puros, ou quase puros, tal como:  Óxido de alumínio  Óxido de zircónio  Carboneto de silício  Nitreto de silício  Como exemplos de aplicação destes cerâmicos podem-se citar a utilização de zircónia em facas;
  • 49. O carboneto de silício em anilhas; A alumina em painéis de fornos, parafusos e invólucros cilíndricos de lâmpadas de alta intensidade.
  • 50.
  • 51. Lâmpada de iluminação com invólucro interior em alumina. O conjunto da lâmpada é fechado em vácuo com um invólucro de vidro, que protege da oxidação todo o metal existente no interior.
  • 52.  O vidro à prova de choque - bala, pode ser incluído no grupo do mecanismo com ligações de partículas (neste caso um filme) dúcteis. Entre as 4 placas de vidro temperado foram colocadas várias camadas de película de PVB (poli vinil butiral), as quais são responsáveis por absorção de uma grande quantidade de energia.
  • 53. Em cerâmicos transformáveis a tenacidade pode ser aumentada por transformação alotrópica.  Este fenômeno tem sido explorado, com bastante sucesso, na zircónia. A zircónia pura sofre uma transformação martensítica com a passagem da estrutura tetragonal para monoclínica.
  • 54. Esquema do mecanismo de aumento de tenacidade num cerâmico duplex, utilizando aglomerados de partículas de zircónia.
  • 55.
  • 56.  Cerâmica Vermelha  Materiais de Revestimento (Placas Cerâmicas)  Cerâmica Branca  Materiais Refratários  Isolantes Térmicos  Fritas e Corantes  Abrasivos  Vidro  Cimento  Cal  Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada
  • 57.
  • 58.
  • 59. Processo De Fabricação de Tijolos  História A Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As pequenas oficinas que produziam tijolos desapareceram para dar lugar a grandes fábricas, com fornos enormes, que tornavam a produção de tijolos mais rápida e barata. O uso do tijolo foi generalizado; por toda a Europa apareciavam novas fábricas que precisavam de ser erguidas e a indústria dos tijolos expandiu-se largamente.  Características do Tijolos - Cerâmico - Avermelhado - Paralelepípedo - Construção civil - Maciço ou furado
  • 60. Processo De Fabricação de Tijolos  Os tijolos podem ser fabricados ou feitos a partir de : - Argila; - Argila xistosa; - Silicato de cálcio ou cimento; - Cinzas volantes;  Tipos de Tijolos - Maciço: tipo de tijolo sem espaços vazios. - Burro: tipo de tijolo maciço com dimensões:0,23 x 0,11 x 0,07 m, o que lhe permite ser disposto de várias formas, dando origem a vários tipos de aparelhos. -
  • 61. Processo De Fabricação de Tijolos - Manual ou tosco: é moldado manualmente. - Furado - Oco: é atravessado interiormente por canais longitudinais ou transversais
  • 62. Processo De Fabricação de Tijolos Extração da argila ↓ Caixão alimentador ↓ Desintegrador ↓ Laminador ↓ Maromba ↓ Cortador ↓ Barracão ↓ Estufa ↓ Forno ↓ Carregamento Figura 1: Fluxograma do processo de fabricação de tijolos
  • 63. Processo De Fabricação de Tijolos Extração da argila - A argila é extraída, normalmente do fundo de um rio próximo ao local de fabricação, esta passa por uma fase de apodrecimento ou purificação; nesta fase, o objetivo é livrar a argila de impurezas e substâncias estranhas.
  • 64. Processo De Fabricação de Tijolos Logo após, a argila vai ser preparada, amassada com água e triturada em uma máquina, conhecida como maromba. Figura 1: Caixão alimentador
  • 65. Processo De Fabricação de Tijolos Em seguida, a argila passa por uma esteira que a levará até o desintegrador. Figura 2: Desintegrador
  • 66. Processo De Fabricação de Tijolos Laminador: Laminar a argila seca. Figura 3: Laminador
  • 67. Processo De Fabricação de Tijolos Maromba: Molhar e misturar a argila. Figura 4: Maromba
  • 69. Processo De Fabricação de Tijolos  Cortador: Padronização do tamanho dos tijolos Figura 5: Cortador
  • 70. Processo De Fabricação de Tijolos  Carrinhos: Figura 11: Carrinhos
  • 71. Processo De Fabricação de Tijolos  Barracão: para firmar o tijolo Figura 6: Barracão
  • 72. Processo De Fabricação de Tijolos Estufa: Puxa o calor do forno e joga para a estufa Figura 7: Estufa
  • 73. Processo De Fabricação de Tijolos Figura 8 :Estufa
  • 74. Processo De Fabricação de Tijolos  Forno: Figura 9: Fornos
  • 75. Processo De Fabricação de Tijolos  Queima: Figura 10: Fornos
  • 76. Processo De Fabricação de Tijolos  Portas: Figura 10: Portas
  • 78. Processo De Fabricação de Tijolos  Forno aberto: Figura 11: Forno aberto
  • 79. Processo De Fabricação de Tijolos  Chaminé: Por onde sai o calor Figura 12: Chaminés
  • 80. Processo De Fabricação de Tijolos  Tijolo pronto: Figura 13: Tijolo pronto
  • 81.
  • 82. Definição: são componentes produzidos a partir de argilas e/ou matérias-primas inorgânicas, conformadas através da extrusão ou prensagem e sintetizadas por meio de processo térmico, sendo utilizados como componente principal da camada mais externa de pisos, paredes e fachadas. As placas cerâmicas podem ser esmaltadas ou não esmaltadas.
  • 83.
  • 84. Plásticas: argilas plásticas, calium e argilas fundentes. Não plásticas: filitos, fundentes feldspáticos, talco, carbonatos (calcário, dolomito) e quartzo.
  • 85. Monoqueima Nesse processo a massa argilosa, que constitui o suporte, e o esmalte, são queimados simultaneamente em temperaturas elevadas (normalmente acima de 1.000°C). O produto possui uma melhor resistência à abrasão superficial, resistência mecânica e química e uma absorção de água relativamente baixa.
  • 86. Biqueima O tratamento térmico é dado apenas ao esmalte, pois a base ou suporte já sofreu processo de queima anterior, tem muitas desvantagens em relação à monoqueima, entre as quais: maior consumo de energia, maior ciclo de produção e mão-de-obra intensiva.
  • 87.
  • 88. Via Seca Utiliza apenas argilas vermelhas Menores custos energéticos e de manutenção das instalações Não processa uma mistura com vários componentes de natureza diversa simultaneamente O pó produzido tem menor fluidez Não forma uma mistura homogênea
  • 89. Via Úmida Mistura de várias matérias-primas em meio aquoso Produtos de melhor qualidade A massa gerada no processo é mais homogênea
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 94. Físicas:  Impermeabilidade: a absorção de água tem influência direta sobre outras propriedades. Quanto menor a absorção de água, menor são os espaços vazios, portanto o biscoito é mais compacto, possuindo uma maior resistência à rupturas  Resistência à flexão: indica a capacidade da placa em suportar esforços exercidos por cargas, que possa levar a rupturas
  • 95.  Congelamento: resistência ao aumento do volume de água congelada nos poros  Resistência ao risco: indica a capacidade de resistência ao atrito provocado por materiais com diferentes durezas  Choque térmico: resistência as variações bruscas de temperatura  Resistência à abrasão: indica resistência da superfície ao desgaste. Ocorre em placas não esmaltadas
  • 96.  Químicas:  Resistência à manchas: determina o quanto uma superfície pode reter a sujeira e a sua respectiva facilidade de remoção quanto submetida a produtos coloridos, oleosos ou oxidantes, de ação penetrante  Resistência ao ataque de agentes químicos: capacidade de resistência a ação de produtos químicos
  • 98. Eflorescência: é causada pelo excesso de umidade na parede ou contrapiso, com aparecimento de manchas brancas ou escuras na superfície das peças ou entre os rejuntes
  • 99. Destacamento: são caracterizados pela perda de aderência das placas do substrato: emboço sobre alvenaria ou peças estruturais, ou da argamassa colante. Isso ocorre quando as tensões ultrapassam a capacidade de aderência
  • 100. Gretamento: constitui-se de uma série de aberturas inferiores a 1,0 mm e que ocorrem em superfícies esmaltadas das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha.
  • 101. Desgaste do esmalte: é causado pela especificação errada na produção
  • 102. É obtido a partir de matérias-primas de grande pureza (praticamente as mesmas do revestimento esmaltado), submetidas a maior tratamento térmico (1220ºC) e pressões de compactação elevadas. Pode ser fabricado pelos processos de via úmida ou via seca através de uma queima rápida.
  • 103. Resistência ao desgaste físico, destacando-se em seguida os baixos valores de absorção de água, a alta resistência mecânica, a resistência ao ataque químico, a dureza superficial, a resistência ao congelamento, a resistência à compressão e o isolamento a descargas elétricas estáticas (o que faz desse material um componente insubstituível na pavimentação de centros de cálculos, salas de operação etc.).
  • 104.
  • 105.  A massa é constituídas de argilas plásticas de queima branca, caulins, quartzo e fundentes (feldspato, filito, rochas feldspáticas, carbonatos).  Uma outra classificação, mais usual, baseia-se no teor em peso da água absorvida pelo corpo cerâmico.
  • 106. Porcelana quando a absorção é zero (pode-se admitir até 0,5%); Grés são designados os materiais com baixíssima absorção (geralmente entre 0,5% e 3%); Louça (ou faiança, maiólica, pó-de-pedra) refere-se os corpos mais porosos (geralmente superior a 3%).
  • 107.  Porcelanas: são fabricadas com massas constituídas a partir de argilominerais (argila plástica e caulim), quartzo e feldspato bastante puros, que são queimados a temperaturas superiores a 1250 °C; porosidade próxima a zero.
  • 108.  Porcelana doméstica e de hotelaria (pratos, xícaras, jogos de chá etc.);  porcelana elétrica (isoladores e peças para componentes eletroeletrônicos);
  • 109.  e porcelana técnica, que apresentam elevada resistência física ou ao ataque químico.
  • 110.  Grês: é feito a partir de matérias-primas menos puras, podendo incluir rochas cerâmicas como granito, pegmatito e filito como fundentes, ao invés de feldspato puro. Os produtos são queimados por volta de 1250 ºC e apresentam absorção de água reduzida (geralmente entre 0,5% e 3%).
  • 111.  Os principais produtos são os artigos sanitários, também denominados de louças sanitárias, que inclui as diversas peças de lavatório e higiene.
  • 112.
  • 113.  Faiança: São compostos de massas semelhantes ao grês, mas usualmente podem incorporar, diferentemente da composição do grês, fundentes carbonáticos, portadores dos minerais calcita e dolomita. As peças são fabricadas a temperaturas inferiores a 1250 ºC e caracterizam-se pela maior porosidade (> 3%) e menor resistência do que as porcelanas e o grês.
  • 114.
  • 115. Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc.
  • 116.
  • 117. • Este grupo compreende uma diversidade de produtos, têm como finalidade suportar temperaturas elevadas nas condições específicas de processo e de operação dos equipamentos industriais, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações.
  • 118.  Para suportar estas solicitações, foram desenvolvidos inúmeros tipos de produtos, a partir de diferentes matérias-primas ou mistura destas. Assim podemos classificar os produtos refratários quanto a matéria- prima ou componente químico principal.  Sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, mulita, magnesianocromítico, cromítico-magnesiano, carbeto de silício, grafita, carbono, zircônia, zirconita, espinélio, entre outros.
  • 119.  O desempenho de uma cerâmica refratária depende em grande parte da sua composição.  Para muitos materiais comerciais, os ingredientes brutos consistem tanto em partículas grandes (ou chamotes) como em partículas finas, as quais podem possuir composições diferentes.
  • 120.  Mediante o cozimento, as partículas finas estão normalmente envolvidas na formação de uma fase de ligações ou colagem, que é responsável pela maior resistência do tijolo; essa fase pode ser predominantemente vítria ou cristalina.  A temperatura de serviço é normalmente inferior àquela na qual a peça refratária foi cozida.
  • 121.
  • 122.  A porosidade é uma variável microestrutural que deve ser controlada para produzir um tijolo refratário adequado.  A resistência, a capacidade de suportar uma carga e a resistência ao ataque por materiais corrosivos aumentam em função de uma redução na porosidade. Ao mesmo tempo, as características de isolamento térmico e a resistência a choques térmicos são diminuídas.
  • 123.  Sendo assim podendo ser classificadas em : Argila refratária; Sílica básica; Refratários especiais.
  • 124.  Os ingredientes principais das argilas refratárias são: argilas refratárias de alta pureza; misturas de alumina e sílica contendo geralmente entre 25 e 45% de alumina.  A maior temperatura possível sem que ocorra a formação de uma fase líquida é de 1587°C (2890°F).
  • 125.  Durante o uso em serviços refratários, a presença de uma pequena quantidade de uma fase líquida pode ser permitida sem que haja um comprometimento da integridade mecânica.  Acima de 1587°C, a fração de fase líquida presente dependerá da composição do refratário. O aumento do teor de alumina irá aumentar a temperatura máxima de serviço.
  • 126.  Os tijolos de argila refratárias são usados principalmente na construção de fornos, para confirmar atmosferas quentes e para isolamento térmico de membros estruturais contra temperaturas excessivas.
  • 127.  Para os tijolos de argila refratária, a resistência não é habitualmente uma consideração importante, uma vez que habitualmente não é exigido o suporte de cargas estruturais. Normalmente, mantém-se algum controle sobre a precisão dimensional e a estabilidade do produto acabado.
  • 128.  O ingrediente principal dos refratários à base de sílica, algumas vezes chamados de refratários ácidos :  a sílica.  Podem ser atingidas temperaturas tão elevadas quanto 1650°C (3000°F).
  • 129.  A presença de mesmo pequenas concentrações de alumina tem uma influência negativa sobre o desempenho desses materiais refratários.  Mesmo pequenas adições de Al2O3 reduzem a temperatura liquidus de maneira expressiva, o que significa que quantidade substanciais de líquido podem estar presentes a temperaturas acima de 1600°C (2910°F).
  • 130.  O teor de alumina deve ser mantido em um mínimo possível,normalmente até entre 0,2 e 1,0% .  São resistentes a escórias ricas em sílica (conhecidas por escórias ácidas) e são usados com frequência como vasos de contenção para tal.
  • 131.  Eles são facilmente atacados por escórias que contém uma proporção elevada de CaO e/ou MgO (escórias básicas), de tal forma que o contato com esses materiais óxidos deve ser evitado.
  • 132.  Esses materiais, bastante conhecido pela sua capacidade de suporte cargas a altas temperaturas, são comumente utilizados nos tetos em arco de fornos para fabricação de aços e vidros.
  • 133.  Os ingredientes são:  ricos em periclásio, ou Magnesita (MgO);  podem conter também compostos de cálcio, cromo e ferro.  Neste caso a presença de sílica é prejudicial ao desempenho desses materiais a altas temperaturas.
  • 134.  Os refratários básicos são especialmente resistentes ao ataque por escórias que contêm concentrações elevadas de MgO e CaO.  Aplicação em alguns fornos de soleira aberta usados para fabricação de aços.
  • 135.  Consistem em óxidos com pureza relativamente alta, muitos dos quais podem ser produzidos com muito pouca porosidade.  Os elementos que incluídos nesse grupo são: alumina, sílica, Magnesita, berília (BeO), zircônia (ZrO2) e mulita (3Al2O3-2SiO2).
  • 136.  Outros materiais incluem compostos à base de carbeto, além do carbono e da grafita.  O carbeto de silício (SiC) tem sido usado para fabricar elementos de aquecimento por resistência elétrica, como os materiais usados em cadinhos, e em componentes internos de fornos.
  • 137.  O carbono e a grafita são muito refratários, porém encontram uma aplicação limitada devido à sua suscetibilidade a oxidação quando exposto a temperaturas superiores a aproximadamente 800°C (1470°F).  Esses materiais refratários especiais são relativamente caros.
  • 138.
  • 139. Os produtos deste segmento podem ser classificados em: a) Refratários isolantes que se enquadram no segmento de refratários; b) Isolantes térmicos não refratários, compreendendo produtos, tais como vermiculita expandida, sílica diatomácea, diatomito, silicato de cálcio, lã de vidro e lã de escória, que podem ser utilizados, dependendo do tipo de produto até 1100ºC; c) Fibras ou lãs cerâmicas que apresentam características físicas semelhantes às citadas no item b), porém apresentam composições tais como sílica, sílica-alumina, alumina e zircônia, que dependendo do tipo, podem chegar a temperaturas de utilização de 2000ºC ou mais.
  • 140. Os isolantes tradicionais (não refratários) são aqueles que chamamos de isolantes de massa como a espuma de poliuretano, lã de vidro, lã de rocha e outros que isolam as áreas do calor transferido por condução. Os isolantes tradicionais são normalmente instalados na parte interna das coberturas e/ou paredes, e absorvem o calor vindo por condução da superfície externa dos materiais utilizados na construção civil como metal, fibrocimento, concreto, e outros que em geral absorvem entre 90% e 95% da irradiação solar, fazendo com que estas atinjam altíssimas temperaturas.
  • 141. A medida que o fluxo de calor penetra através da massa do isolante, este vai perdendo gradualmente a temperatura; Quanto mais eficiência quisermos obter no isolante de massa, maior espessura teremos que usar, fazendo com que muitas vezes o custo do isolamento seja maior que a economia obtida. Por ser aplicado do lado interno, além do isolamento térmico, o isolante de massa não agrega nenhum outro benefício à cobertura ou superfície tratada.
  • 142. O isolante cerâmico é aplicado sempre do lado externo e devido a sua alta refletividade (varia entre 85% e 94% dependendo do comprimento da onda eletromagnética incidente sobre a superfície) impede que 85% do calor da irradiação solar penetre pela cobertura e/ou parede e passe para dentro do ambiente. Os 15% do calor absorvido pela camada protetora do isolante cerâmico é fácil e rapidamente dissipado devido a sua alta emissividade térmica (emissividade= 0,95). Em comparação com os isolantes de massa e outros, a superfície do isolante cerâmico será sempre mais fria e irá absorver 70% a 80% menos calor que os demais, com a vantagem que o pouco calor absorvido será irradiado ou devolvido com maior rapidez.
  • 143. Quando falamos de cobertura, o fator peso passa a ser de grande importância principalmente se a cobertura já existe, pois o aumento da carga além da calculada para a estrutura pode comprometer a segurança de toda cobertura e de todos aqueles que trabalham sob ela. Neste quesito poderíamos dizer que o isolante cerâmico é insuperável, pois devido a sua reduzida espessura (330 mícrons), seu peso é de aproximadamente 250 gramas. É importante destacar que ambos têm suas qualidades e aplicações e nem sempre um deve substituir o outro. Em muitos casos podem ser aplicados em conjunto agregando seus benefícios em um só sistema.
  • 144. Existem variados materiais que são isolantes tais como: Lã de vidro: através do entrelaçamento das fibras, oferece uma grande de resistência mecânica e confere grandes índices de isolamento;
  • 145. Fibra cerâmica: é muito resistente, tem uma grande capacidade de isolamento, versátil e com grande durabilidade. As fibras podem ser moldadas em vácuo, entrelaçadas em mantas, multi-agulhadas em blocos, etc.;
  • 146. Silicato de cálcio é obtido da sílica diatomácea, oxido de cálcio e fibras, é o isolante mais indicado para aplicações em tubulações e equipamentos a elevadas temperaturas devido ás suas características, como resistência mecânica, a leveza, e a grande capacidade de reter o calor, alta resistência estrutural e insolubilidade;
  • 147. Lã de rocha é um isolante por excelência quer a nível térmico como a nível acústico, podem ser apresentadas em placas ou em mantas, ela provem de fibras minerais de rocha vulcânica, que reduzem a troca de calor com o exterior, devido à baixa condutividade térmica.;
  • 148. Argila expandida muito empregue como associado leve em lajes, aglomera a eficiência isolante dos materiais cerâmicos.
  • 149.  Vermiculita é um mineral da família das argilas micáceas, seu aquecimento brusco até 1.000 °C provoca a evaporação rápida da água, espoliando as lâminas e expandindo o grão da Vermiculita em média de 8 a 12 vezes. Os espaços vazios originados desta expansão volumétrica são preenchidos por ar, que conferem à Vermiculita Expandida grande leveza e isolação térmica e absorção acústica. Como agregado para argamassa aplicada sobre lajes ou revestimento de parede. A granel dentro de blocos de concreto ou sob assoalhos.
  • 150. Os principais produtos fabricados no Brasil são vermiculita expandida, lã de vidro, lã de rocha, fibra (lã cerâmica) e silicato de cálcio.
  • 151.  Em ambientes com conforto térmico pode-se ter um aumento na produtividade juntamente com a satisfação de bem estar, além da redução de gastos com energia. Instalações como supermercados, shoppings, cinemas, indústrias de alimentos, frigoríficos, laboratórios farmacêuticos, indústrias têxteis e outras, geralmente necessitam de climatização, o que torna indispensável o uso de elementos isotérmicos.  Desde o envoltório, as edificações podem ser isoladas de várias formas, seja com isolamento térmico no telhado, nas paredes externas, nas áreas com vidros reflexivos, até o isolamento das instalações técnicas referentes aos sistemas de ar condicionado e refrigeração.
  • 152.  A eficiência de um isolamento abrange também os sistemas de climatização e refrigeração com a isolação térmica de tubulações onde circulam fluidos em temperaturas diferentes da ambiente e dutos para ar condicionado.  Além de todas as vantagens térmicas, soma-se o fato de possibilitar uma obra estanque, durável e com alto padrão estético. A aplicação para o interior de ambientes também é possível sob o mesmo conceito, porém sob a forma de divisórias. Normalmente utilizados em arquitetura de salas limpas para os mais diferentes segmentos como a indústria farmacêutica, veterinária, alimentícia e de embalagens, além dos painéis com núcleos isolantes, também se utilizam visores com vidros duplos pressurizados com gás inerte e bandeja de sílica gel minimizando a possibilidade de condensação interna, resultado das diferenças de temperaturas entre ambientes
  • 153.
  • 154.  Definição: são materiais de natureza vítrea preparadas por fusão, em temperaturas elevadas (em torno de 1500 °C), a partir de uma mistura de matérias-primas de natureza cristalina. Estas, durante o processo de fabricação, formam uma massa fundida que, ao final do processo, são resfriadas instantaneamente em ar ou água, originando a frita propriamente dita.
  • 155. O motivo principal da operação de fabricação de fritas é converter os componentes solúveis em água de uma composição em um vidro insolúvel mediante sua fusão com outros componentes.
  • 156. Os critérios mais importantes que podem ser empregados na escolha das matérias-primas que participam da composição de uma frita são:  Custo global da formulação  Impurezas que depreciam a qualidade da frita (compostos de ferro e outros óxidos corantes)  Características físico-químicas e mineralógicas que determinam o comportamento da mistura durante a fusão e a qualidade da frita obtida  Homogeneidade e continuidade da qualidade e do fornecimento.
  • 157.
  • 158.
  • 159.  A corrosão do material refratário do forno, fundamentalmente por dissolução parcial de alguns de seus componentes no vidro fundido, foi e é um dos problemas mais graves da fabricação de vidros e fritas. De fato, por um lado, esta deterioração permanente do revestimento do forno obriga a sua reparação periódica, por outro, as partículas mais resistentes ao ataque químico são arrancadas e arrastadas pelo vidro fundido, contaminando a frita resultante.  Para reduzir ao máximo estes problemas, os fabricantes de frita têm seguido um caminho paralelo ao dos fabricantes de vidros, substituindo progressivamente os refratários tradicionais por novos refratários avançados (eletrofundidos), de porosidade aberta praticamente nula e composição mais adequada, à medida que estes produtos vão sendo desenvolvidos.  A contaminação da frita, durante o processo, por partículas metálicas (ferro, aço) é outra causa de defeitos que vem obrigando a instalação de equipamentos de separação metálica nas fábricas de fritas e esmaltes.
  • 160.  Os vidrados (esmaltes) são camadas finas de material que recobrem a superfície de uma peça cerâmica, denominada suporte. Sua natureza pode ser exclusivamente vítrea ou vitrocristalina. Este, além de impermeabilizar o suporte cerâmico, deve possuir características técnicas e estéticas que sejam adequadas ao uso ao qual se destina o produto.  Vidrados preparados exclusivamente a partir de fritas → estética em peças cerâmicas. Por exemplo: azulejos e objetos decorativos;  Vidrados preparados a partir de outras matérias primas e de fritas (ou não) → características técnicas (elevada resistência ao desgaste mecânico e ao ataque químico) e também características estéticas adequadas ao uso;
  • 161.  Além da camada de vidrado (esmalte), é habitual aplicar entre o suporte cerâmico e a dita camada, uma outra camada denominada engobe, que geralmente são constituídos por fritas (20 a 40% em peso);  Esta camada tem como principais funções:  Formar uma camada impermeável que evite problemas devido a porosidade do suporte (manchas de umidade, etc.).  Favorecer um acoplamento adequado entre esmalte suporte, evitando-se assim problemas de curvaturas indesejadas, gretamento e descolamento.  Obter um substrato branco e opaco que permita um desenvolvimento ótimo dos esmaltes que são aplicados sobre ele.
  • 162. • Os vidrados fritados apresentam certas vantagens sobre os vidrados não fritados que justificam, por um lado, que nos revestimentos se utilizem somente eles, e por outro, a tendência a aumentar o teor de fritas em esmaltes para pavimento. As razões mais importantes são as seguintes:  Permite o emprego de PbO na composição, uma vez que sua solubilidade, e conseqüentemente sua toxicidade, são reduzidas a valores mínimos, se é utilizado em fritas de composição adequada.  Para uma mesma composição, os vidrados fritados fundem e maturam em temperaturas e/ou tempos de queima menores que os não fritados, além de conferir ao produto acabado uma textura superficial mais lisa e brilhante.
  • 163.  A operação de fabricação da frita, ao reduzir a temperatura e/ou o tempo de queima dos vidrados, possibilita o emprego de composições com teores de SiO2 e Al2O3 mais elevados. Isto permite a obtenção de vidrados com melhores propriedades mecânicas e químicas.  Os vidrados obtidos a partir de fritas que contêm ZrO2 em sua composição são de melhor qualidade e mais opacos que os obtidos através da adição de uma quantidade equivalente de silicato de zircônio durante a moagem do esmalte.  É reduzida a tendência à sedimentação e/ou segregação apresentada por vidrados crus que contêm materiais de tamanho de partícula e densidade muito diferentes entre si.
  • 164.  Um corante é, em caráter geral, qualquer material que dá cor, seja com ou sem reação total com o meio a que dá cor.  Irá se chamar corante cerâmico a todo material que dá cor a um esmalte ou massa cerâmica, incluindo assim, tanto os pigmentos e tintas, como aqueles que reagem parcialmente com o meio e cuja coloração deve-se, em parte, aos elementos cromóforos dissolvidos que atuam como tinta.
  • 165.  Os corantes cerâmicos devem ter grande poder de coloração → adicionados em pequena proporção → cores intensas;  Pequena proporção → razões econômicas como para evitar interferências na composição dos vidrados;  Os corantes cerâmicos são misturas de óxidos metálicos e sais complexos submetidos a temperaturas entre 700 e 1400°C durante 16 ou até 48 horas, dentro de caixas refratárias.
  • 166.  Após o processo, esses materiais transformados em um composto de estrutura mineralógica diferente, são lavados e moídos novamente.  Esse composto tem como vantagem a estabilidade tanta da cor quanto da fusibilidade, garantindo assim, que o produto acabado sempre corresponda ao padrão estabelecido.  Os corantes são usados em teores de 5 -10% e são miscíveis entre si.
  • 167.  O processo de fabricação dos pigmentos cerâmicos compreende as etapas:  pesagem, mistura e moagem das matérias-primas (óxidos e outros compostos químicos);  acondicionamento da mistura moída em caixas refratárias;  calcinação das caixas em fornos intermitentes, túnel ou rotativo em temperaturas que variam de 1200 ºC a 1300 ºC;  lavagem do material calcinado para eliminação de eventuais materiais solúveis;  moagem;  ensacamento, armazenamento e distribuição.
  • 168.  Os corantes permanecem insolúveis no vidro após a etapa de queima. Deste modo, o vidrado pode ser compreendido como uma matriz vítrea contendo partículas de tamanho reduzido de corantes cerâmicos.  Os corantes apresentam índices de refração diferentes da matriz vítrea e, de acordo com sua natureza, apresentam capacidade de absorver determinados comprimentos de onda da luz. Assim, quando um raio de luz incide sobre um vidrado com partículas de corante em seu interior, o corante absorve determinados comprimentos de onda da radiação e reflete outros.
  • 169. O desenvolvimento das cores nos vidrados cerâmicos se dá geralmente através de dois mecanismos básicos:  pelo desenvolvimento da cor na própria matriz vítrea - existem duas possibilidades para a formação da cor. Pode haver a presença de íons coloridos modificadores da rede do vidro, ou mesmo o desenvolvimento de colóides (que são sistemas nos quais um ou mais componentes apresentam pelo menos uma de suas dimensões dentro do intervalo de 1nm a 1µm) no interior do vidro;  pela adição de pigmentos calcinados.
  • 170. Vantagens  Óxidos corantes são pouco estáveis em temperaturas elevadas e no meio em que se encontram imersos, geram cores pouco constantes ou reprodutíveis;  Os pigmentos cerâmicos são estruturas inorgânicas, as quais são capazes de desenvolver a cor e estabilizá-la em altas temperaturas e aos agentes químicos, resistindo os ataques agressivos causados pelos vidrados devido a ação fundente de seus componentes, em outras palavras são compostos insolúveis ou que sua solubilidade não é significativa.
  • 171.  A cor obtida em um vidrado cerâmico com partículas de corante em seu interior será determinada pelas seguintes variáveis:  natureza do pigmento: determinará sua capacidade de absorver e refletir determinados comprimentos de onda da luz incidente;  fração volumétrica do pigmento: determinará a maior ou menor interação da luz com as partículas de pigmento, afetando a reflexão difusa e conseqüentemente a intensidade da cor;  área superficial do pigmento: determinada pelo tamanho e morfologia das partículas do corante. A interação da luz com o corante se dá através da superfície das partículas de corante. Quanto maior a área superficial, maior será o efeito do corante para o desenvolvimento da cor no vidrado.
  • 172.  Desta forma, controlando-se o tipo de corante a ser empregado, o teor utilizado e sua granulometria, torna-se possível garantir a manutenção da mesma tonalidade na fabricação de revestimentos cerâmicos. No entanto, a manutenção da tonalidade não garante que a aparência das peças fabricadas será a mesma. Se as características superficiais das peças apresentarem variações, certamente um produto de mesma tonalidade apresentará aparência diferente, prejudicando sua aplicação em um determinado ambiente.
  • 173.
  • 174.  As cerâmicas abrasivas são usadas para desgastar por abrasão, esmerilhar ou cortar outros materiais que sejam necessariamente mais moles. Portanto, a exigência principal para esse grupo de materiais é a dureza ou resistência ao desgaste; além disso, um elevado grau de tenacidade é essencial para assegurar que as partículas abrasivas não sejam fraturadas com facilidade.  Ademais, podem ser produzidas altas temperaturas a partir das forças abrasivas de atrito, de modo tal que são desejáveis algumas propriedades refratárias.
  • 175.  Os diamantes, tanto naturais como sintéticos, são utilizados como abrasivos; entretanto, eles são relativamente caros. Os materiais cerâmicos abrasivos mais comuns incluem o carbeto de silício, o carbeto de tungstênio, o óxido de alumínio e a areia de sílica.  Óxido de alumínio são mais tenazes que de carbeto de silício e deterioram mais lentamente, porém não são tão duros quanto os de carbeto de silício. Carbeto de silício são mais duros e são utilizados de maneira mais satisfatória com materiais mais duros.
  • 176.  Os materiais abrasivos são usados de várias formas – colados a rodas de esmerilhamento, na forma de abrasivos revestidos, e como grão soltos.  No primeiro caso, as partículas abrasivas estão coladas a uma roda por meio de uma resina cerâmica vítrea ou orgânica. A estrutura da superfície deve conter alguma porosidade; um escoamento contínuo de correntes de ar ou de refrigerantes líquidos dentro dos poros que envolvem os grãos do material refratário irá prevenir o aquecimento excessivo.
  • 177.  Os abrasivos revestidos são aqueles onde um pó abrasivo reveste algum tipo de material à base de papel ou tecido; a lixa de papel é provavelmente o exemplo mais familiar. As madeiras, os metais, as cerâmicas e os plásticos são geralmente lixados e polidos utilizando essa forma de abrasivo.  As rodas de esmerilhamento, as lixas e o polimento com disco empregam, com freqüência, grãos soltos de material abrasivo, os quais são colocados em contato com o material através de algum tipo de veículo à base de água ou de óleo. Os diamantes, o coríndon, o carbeto de silício e o rouge (um óxido de ferro) são usados na forma solta, ao longo de uma ampla faixa de tamanhos de grãos.
  • 178.  Devido às exigências de mercado como a racionalização dos processos e automação, mudanças para máquinas de controle numérico resultaram em demanda por abrasivos mais confiáveis, de qualidade constante e com elevadas produções, como os superabrasivos (diamantes sintéticos, nitrito cúbico de boro) e os materiais cerâmicos de alta performance, a base de óxido de alumínio.  Os abrasivos de cerâmica possuem a vantagem de gerarem uma quantidade baixíssima de resíduos, além de proporcionarem alto rendimento e economia, devido a sua taxa de desgaste muito pequena.
  • 179.  A obtenção do óxido de alumínio abrasivo consiste na fusão da bauxita, triturada e calcinada e após, misturada com pequena porcentagem de coque, ferro, além de Ti e MgO2. A fusão ocorre a uma temperatura de 1900ºC a 2000ºC em um forno elétrico a arco por um período de 36hs, enquanto que o resfriamento pode ser de até uma semana. O bloco formado é posteriormente fraturado e triturado.
  • 180. Estes grãos são extremamente robustos e sua forma de cunha permite penetração rápida sem fraturar-se ou desgastar-se excessivamente. Portanto, é usado em materiais de alta resistência a tração como aço e suas ligas, ferro fundido nodular e maleável e também para materiais não ferrosos no caso de aplicações com lixas.
  • 181. São grãos abrasivos de óxido de alumínio combinados com óxido de zircônio, constituídos de cristais obtidos a partir da fusão de Areia Zirconada e Alumina, a temperatura de cerca 1.900° C, seguida de resfriamento. Estes grãos possuem arestas super afiadas que se renovam durante o processo, cortando por muito mais tempo com menos calor, sendo ideal para aplicações de corte rápido e pesado.
  • 182. São grãos abrasivos com uma controlada estrutura cristalina submicrométrica derivada de um exclusivo processo de sinterização. Possuem dureza e resistência superiores quando comparados aos óxidos de alumínio convencionais, obtidos pelo processo de fusão. Indicados para uso em materiais de difícil retificação, em que produtividade, qualidade e redução de custos necessitam ser maximizadas.
  • 183. O carbeto de silício é uma importante cerâmica estrutural, por sua combinação de propriedades, como excelente resistência à corrosão, resistência a altas temperaturas, resistência ao desgaste, alta condutividade térmica e boa resistência ao choque térmico. utilizado na produção de rebolos e discos de corte. A cor do carbeto de silício varia desde um verde claro a um negro, em função das impurezas que contém.
  • 184. É um material quase tão duro quanto diamante e usado em ferramentas para cortar metais e em brocas de perfuração. É uma das aplicações mais importantes do metal.
  • 185.  É o abrasivo que deu origem ao nome a todos os processos de preparação de superfície através de projeção de partículas comumente chamado de “Jateamento de Areia”;  Por ser um abrasivo natural, deve ser submetido a análises, devido aos contaminantes que podem acompanha-lo desde a sua origem: dunas, rios, pedreiras, etc.  Para se trabalhar de modo adequado com a areia, ela deverá ser peneirada para retirada dos grãos muito finos, que não realizam um bom trabalho de limpeza , assim como os grãos muito grossos que obstruem (entopem) o equipamento. Também deve ser submetido a um processo de secagem, devido a sua grande capacidade de absolver umidade.
  • 186.  Devido a sua composição, as partículas finas liberam sílica livre ao meio ambiente , causando uma doença irreversível chamada “Silicose”, o que tem provocado a proibição do uso da areia como abrasivo, na maioria dos paises tecnologicamente desenvolvidos.
  • 187.
  • 188.  Considerados muitas vezes a parte dos cerâmicos  Consistem em silicatos não-cristalinos que também contêm outros óxidos, notavelmente CaO, Na2O, K2O e Al2O3, os quais influenciam as suas propriedades (dureza, cor)  Os materiais vítreos, ou não-cristalinos, não se solidificam do mesmo modo que os materiais cristalinos.  Mediante o resfriamento, um vidro se torna continuamente mais e mais viscoso; não existe uma temperatura definida na qual o líquido se transforma em sólido, como ocorre com os materiais cristalinos.  O volume diminui continuamente em função de uma redução na temperatura
  • 189. A maioria dos vidros inorgânicos pode ser transformada de um estado não-cristalino para um estado cristalino mediante um tratamento térmico apropriado a alta temperatura → devitrificação → material policristalino com grãos finos: vitrocerâmica Apresentam características peculiares que os fazem interessantes para aplicações industriais e estas indicam que os materiais vitrocerâmicos são muito adequados, em particular, para a preparação de vidrados para pisos e azulejos, uma vez que podem suportar o desgaste e tensões mecânicas elevadas
  • 190. Vidros: recipientes, janelas, lentes e fibra de vidro • Vitrocerâmicos: fogões cooktop, pisos azulejos
  • 191.
  • 192. Material inorgânico finamente moído que, quando misturado a água, forma uma pasta que endurece devido a reações e processo de hidratação e que depois do endurecimento, conserva a sua resistência mecânica e estabilidade.
  • 193. Os constituintes fundamentais são: a cal, a sílica, a alumina, óxido de ferro, magnésia, anidrido sulfúrico. A obtenção do clinker se deve a mistura das matérias-primas que são finamente pulverizadas e homogeneizada, e aquecidas até a temperatura de fusão incipiente. Formação de silicato tricálcico, silicato bicálcico, aluminato tricálcico e ferro aluminato tetracálcico.
  • 194. Densidade: é um valor variável com o tempo, aumentando à medida que progride o processo de hidratação. Fenômeno nomeado de retração. Finura: é a noção relacionada com o tamanho dos grãos do produto. É definida por duas maneiras: pelo tamanho máximo do grão e pelo valor da superfície específica.
  • 195. Tempo de Pega: é um fenômeno definido como o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria para o trabalho. Resistência: é determinada pela ruptura À compressão de corpos-de-prova realizados com argamassa. Exsudação: é a segregação da pasta de cimento. Os grão de cimento movimentam-se para baixo e o excesso de água aflora na superfície.
  • 196. Estabilidade: característica ligada a expansões volumétricas indesejáveis após o endurecimento. Calor de hidratação: calor gerado nas reações de hidratação durante o processo de endurecimento. Resistência aos agentes agressivos: a água e a terra podem conter substâncias químicas que reajam com constituintes do cimento. Reação Álcali-Agregado: formação de produtos gelatinosos acompanhada de expansão de volume.
  • 197.
  • 198. 1.Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732) Sem quaisquer adições além do gesso. Aplicações: É adequado para o uso em construções de concreto. 2. Cimento Portland CP II (NBR 11578) O Cimento Portland Composto é modificado. Este cimento apresenta melhor resistência ao ataque dos sulfatos contidos no solo. Aplicações:Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. Veja as recomendações de cada tipo de CP II:
  • 199. a) Cimento Portland CP II-Z (com adição de material pozolânico) O concreto feito com este produto é mais impermeável e por isso mais durável. Aplicações:Empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. b) Cimento Portland Composto CP II-E (com adição de escória granulada de alto-forno) Aplicações: Recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos. c) Cimento Portland Composto CP II-F (com adição de material carbonático - fíler) Aplicações: em geral. Pode ser usado no preparo de argamassas de assentamento, revestimento, dentre outros.
  • 200. 3. Cimento Portland de Alto Forno CP III – (com escória - NBR 5735) Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, baixo calor de hidratação, alta resistência à expansão, resistente a sulfatos. Aplicações:Pode ser aplicado em argamassas de assentamento, revestimento e outras. É particularmente vantajoso em obras de barragens, pavimentação de estradas, pistas de aeroportos e outros. 4. Cimento Portland CP IV – 32 (com pozolana - NBR 5736) O concreto feito com este produto se torna mais impermeável, mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão. Aplicações: É indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos.
  • 201. 5. Cimento Portland CP V ARI - (Alta Resistência Inicial - NBR 5733) Este cimento ao reagir com a água adquire elevadas resistências. Aplicações: Recomendado no preparo de concreto e argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio e pequeno porte. 6. Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos - NBR 5737) O CP-RS oferece resistência aos meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos. Aplicações: Pode ser usado pisos industriais, pavimentos, argamassas e concretos submetidos ao ataque de meios agressivos, como estações de tratamento de água e esgotos.
  • 202. 7. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) - (NBR 13116) Cimento com baixo calor de hidratação, determinado pela sua composição – fases do clínquer. Aplicações: Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento. 8. Cimento Portland Branco (CPB) – (NBR 12989) Classificado em dois subtipos: estrutural e não estrutural. Aplicações: Estrutural: aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos. Não estrutural: em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais.
  • 203.
  • 204.
  • 205. Definição: é um aglomerante aéreo, ou seja, é um produto que reage em contato com o ar. Nesta reação, os componentes da cal se transformam em um material tão rígido quanto a rocha original (o calcário) utilizada para fabricar o produto.
  • 206. Cal virgem: produto que resulta as dissociação térmica do calcário/ dolomito/ concha calária. Quando provém de rochas carbonatadas puras, a cal virgem é um produto inorgânico branco. Dividido em:  Cal cálcica: alto teor de óxido de cálcio;  Cal dolomítica: relação entre os óxidos de cálcio e de magnésio igual a molecular;  Cal magnesiana: teor de magnésio intermediário entre a cal cálcica e dolomítica.
  • 207. Cal hidratada: pó seco obtido da hidratação da cal virgem, constituída de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda de uma mistura entre estes componentes. Cal hidráulica: pode ser classificada como um produto intermediário entre a cal virgem e o cimento portland.
  • 208. Propriedades Volume: o aumento do volume em estado de pasta se deve ao cal reter consideravelmente água livre. Sedimentação: o encharcamento prévio da cal hidratada retarda a sedimentação, enquanto o cloreto de cálcio aumenta a solubilidade.
  • 209. Plasticidade: propriedade em que a cal hidratada tem de adquirir determinadas formas, por efeito de uma ação exterior. Retenção de água: capacidade da cal hidratada de conter e reter água, que resiste à sucção. Estabilidade: probabilidade das partículas deformarem a superfície do reboco. A falta de estabilidade é atribuída à presença de partículas mais grosseiras.
  • 210. Tintas: como pigmento branco, a cal hidratada tem excelente poder de cobertura como componente de tintas. A cal pode ser utilizada somente com água, mas a adição de certos produtos pode melhorar a qualidade das pinturas
  • 211. Estabilização do solo: a adição de cal é uma das mais antigas técnicas utilizadas, a fim de estabilizar o solo para suportar a obra. Mas inicialmente é preciso verificar a presença de águas subterrâneas ou profundas, águas superficiais, qualidade do ar, variação de temperatura e esforços mecânicos da obra.
  • 212. Argamassa: é aquela massa colocada nas paredes, antes da pintura, geralmente composta de cal hidratada, areia e água, muito utilizada pelo setor da construção civil no "acabamento" das obras. O papel da cal nesta mistura é justamente unir os outros materiais, servindo como um aglomerante para formar aquela "pasta" que o pedreiro "cola" na parede. Por ser um produto muito fino, a cal, funciona como um perfeito lubrificante, que reduz o atrito entre os grãos da areia presentes na argamassa, proporcionando uma boa "liga" à massa, ainda fresca, o que permite uma melhor aplicação.
  • 213.
  • 214. A necessidade de aprimoramento de tecnologia em diversas áreas, como aeronáutica e eletrônica, passaram a exigir cerâmicas como matérias primas mais sofisticadas → surge as Cerâmicas Avançadas Principal diferença → é fundamentalmente a maior exigência  Procura-se diminuir o número de variáveis envolvidas: Trabalhando com matérias-primas relativamente puras Processos rigorosamente controlados Sofisticadas técnicas de caracterização
  • 215.  Fundamentalmente, as cerâmicas avançadas e as tradicionais são iguais → as duas podem ser aplicadas para o mesmo fim  Porém, o número de varáveis e a faixa de variação no processamento de cerâmicas tradicionais é maior do que em cerâmicas avançadas. Isso faz com que muitas vezes os sistemas utilizados em cerâmicas tradicionais sejam tão complexos que inviabilizam a aplicação precisa das teorias de cerâmicas avançadas.  Sob esse aspecto pode-se afirmar que as cerâmicas tradicionais são mais complexas que as avançadas.  Conseqüência → as propriedades não são tão boas como poderiam ser e há variação das propriedades das cerâmicas tradicionais, de uma peça para outra, que é consideravelmente maior. Entretanto, as aplicações que se destinam as cerâmicas tradicionais são compatíveis com essas propriedades
  • 216. Podem apresentar os mais diferentes formatos, sendo classificados de acordo com suas funções: eletroeletrônicos, magnéticos, ópticos, químicos, térmicos, mecânicos, biológicos e nucleares Exemplos de materiais: naves espaciais, satélites, usinas nucleares, materiais para implantes em seres humanos, aparelhos de som e de vídeo, suporte de catalisadores para automóveis, sensores (umidade, gases e outros), ferramentas de corte, brinquedos, acendedor de fogão, etc
  • 217. As principais demandas de cerâmicas avançadas provêm da indústria automobilística e aeroespacial Vantagens sobre ligas metálicas: Capacidade de suportar maiores temperaturas de operação, o que aumenta a eficiência do combustível; Excelente resistência contra desgaste e corrosão; Menores perdas por atrito; Possibilidade de operação sem um sistema de refrigeração; Menor densidade que resulta em diminuição do peso total do motor.
  • 219. Os setores de cerâmica vermelha, refratários e vidrados, revestimentos e mesmo os setores de louças e sanitários são extremamente importantes para o mercado nacional, tendo participação no PIB (Produto Interno Bruto) de 1,0%. O total do setor soma US$ 6,29 bilhões por ano.
  • 220.  O setor industrial da cerâmica é bastante diversificado, tendo como principais segmentos:  cerâmica vermelha;  louça de mesa;  materiais de revestimento;  cerâmica artística;  materiais refratários;  filtros cerâmicos de  louça sanitária; água;  isoladores elétricos  isolantes térmicos. de porcelana;
  • 221. No Brasil existem todos estes segmentos, com maior ou menor grau de desenvolvimento e capacidade de produção. Além disso existem fabricantes de matérias-primas sintéticas para:  cerâmica (alumina calcinada, alumina eletrofundida, carbeto de silício e outras);  de vidrados e corantes;  gesso;  equipamentos;  e alguns produtos químicos auxiliares.
  • 222. O desenvolvimento tecnológico tem sido constante, principalmente no setor de revestimentos, e a perspectiva de crescimento, tanto no mercado interno, quanto no mercado de exportação é iminente.
  • 224. Resistentes em temperaturas elevadas:  Turbinas;  Turbo-compressores;  Trocadores de calor.
  • 225.  No setor químico da indústria alimentícia, podem atuar como sensores de gases:  Alarme de vazamento de gases;  Sensor de oxigênio em peças automotores.
  • 226. Segmento de embalagens  Fabricação de produtos cerâmicos não refratários utilizados como embalagem que entram em contato com alimento.
  • 228. Bauxito  Obtêm-se produtos de composição total ou parcial do seu material, tais como: Hidróxido de alumínio, alumina calcinada e sulfato de alumínio; Cimento aluminoso.
  • 229. Dolomita e Feldspato  Fabricação de vidro;  Placas cerâmicas;  Isoladores elétricos de porcelana;  Louça sanitária.
  • 230. Alumina Calcinada  Material elétrico: tubos de alumina translúcida para lâmpada de vapor de sódio, isoladores, interruptores, receptáculos, etc.
  • 231. Cimento Aluminoso  São sempre utilizados em mistura com agregados refratários para obtenção dos concretos.
  • 232. Mulita Sintética  fornos de redução de ferro-ligas;  fornos de fusão de cobre;  fornos de vidro;  regeneradores de indústrias siderúrgicas;  cuba e rampa de altos fornos;  confecção de moldes para microfusão;  vagonetas de fornos cerâmicos;  mobílias de fornos cerâmicos;  tubos (rolos) para fornos a rolo.
  • 233.
  • 235. Na área de joalharia: Um super vidro (vitrocerâmicos) que pode suportar cinco mil horas de exposição a temperaturas de até 560 graus.
  • 236. Materiais cerâmicos são uma combinação de minerais não- metálicos (formam óxidos, nitretos e carbetos) Geralmente a ligação predominante é iônica Geralmente são isolantes de calor e eletricidade São mais resistentes à altas temperaturas do que metais e polímeros (PF alto) Com relação às propriedades mecânicas as cerâmicas são duras, porém frágeis Em geral são leves
  • 237. É quase impossível abrir os olhos sem ver um produto cerâmico Quando pessoas em geral falam sobre cerâmicas, usualmente estão referindo-se a artefatos de cerâmica tais como pratos, vasos, objetos de arte, etc. São cerâmicos, porém fornecem uma idéia pouco precisa sobre a dimensão e o universo  da indústria de cerâmica nos dias atuais. Cerâmicas estão por toda parte - nos carros que dirigimos, nos edifícios que moramos e nas calçadas que pisamos, utilizadas por dentistas, o vidro, em suas milhares de permutações, resistores e capacitores, como a memória em computadores, etc.