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Comunicação Científica - Reunião com a Oncoliga-UFPB - Profa. Rilva Muñoz
1. COMUNICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Artigos Originais e Resumos para
Congressos
Reunião com Estudantes da Oncoliga -
UFPB
Liga Acadêmica para o Estudo do Câncer
Profa. Rilva Lopes de Sousa Muñoz
rilva@ccm.ufpb.br
2. A CIÊNCIA É UMA DAS
MAIS IMPORTANTES
CONTRIBUIÇÕES DA
INTELIGÊNCIA HUMANA
PARA O MUNDO
CONTEMPORÂNEO
Conhecimento científico: objetivo,
factual (real), sistemático, verificável,
metódico, aproximadamente exato e...
falível...
Verdades provisórias
3. Isto não impede que, às vezes,
todos estejam errados e
assim permaneçam por longo
tempo...
“A Ciência está longe de ser
um instrumento perfeito de
conhecimento. É apenas o
melhor que temos”
(Carl Sagan)
4. PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
“As atividades associadas com a
produção, disseminação e uso da
informação, desde a hora em que o
cientista tem a ideia da pesquisa até o
momento em que os resultados de seu
trabalho são aceitos como parte
integrante do conhecimento científico”
(GARVEY, 1979)
Apud Zita A. Lago Rodrigues
5. PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
A Ciência que não se
vê não existe
Os resultados de pesquisas precisam
tornar-se acessíveis à comunidade
científica e seus usuários – artigos
em periódicos, anais de congressos
6. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO NA
CIÊNCIA
2 CANAIS
Diferentes Funções
INFORMAL
( INVISÍVEL AO PÚBLICO, AGIL, ATUAL, NÃO OFICIAL, NÃO CONTROLADO ....)
FORMAL
( VISÍVEL, LENTO MAS NECESSÁRIO, DIFUSÃO E OFICIALIZAÇÃO, PERMANENTES...)
Apud Zita A. Lago Rodrigues
9. O Estudante de Medicina escreve:
Escreve relatório de Iniciação Científica
Escreve resumos para congressos
Artigos científicos completos
Escreve livros e capítulos de livros
Ajuda o orientador a escrever projetos para solicitar
recursos
Ajuda o orientador a escrever relatórios ...
NO FUTURO:
Projeto de Mestrado
Dissertação de Mestrado
Projeto de Doutorado
Tese de Doutorado
10. LIGAS ACADÊMICAS
Frente Clínica: atividades práticas dos alunos,
como plantões e atendimentos ambulatoriais ou de
enfermaria
Frente de Capacitação : seminários,
discussões de casos clínicos, aulas de
revisão/atualização
Frente Científica ou de Eventos: encontros,
jornadas ou congressos
Frente de Pesquisa: atividades de produção de
conhecimento
Projetos de pesquisa
Resumos para congressos
Artigos científicos completos
14. BOA PRÁTICA DE
LEITURA
Ler, ler, ler, ler, ler, ler e ler...
“É preciso ler, ler muito e ler bem”
(RUDIO, 1994)
RUDIO, F. C. Introdução ao projeto de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1994
14
15. APRENDER A ACESSAR A
LITERATURA MÉDICA
Aprender a buscar a
Informação Científica
16. Aprendizado de Metodologia
de Pesquisa Clínica
Conhecer as técnicas usadas na área
Conhecimento de estatística
Conhecimento de métodos
Metodologia de coleta e análise de dados
Saber comunicar: escrever e relatar
resultados
Conhecimentos de ética em pesquisa
22. Relatório de Pesquisa:
Organização
Dois paradigmas, de acordo com a área
em que o estudo se insere:
American National Standard Institute (1972): "Instituto
Nacional Americano de Padronização”
1) Ciências Humanas e Sociais: IDC
I -> Introdução
D -> Desenvolvimento (revisão da
literatura em capítulos)
C-> Conclusão
23. Relatório de Pesquisa:
Organização
2) Ciências Naturais, Exatas,
Tecnológicas e da Saúde:
IRMRDC
I -> Introdução
RMRD -> Desenvolvimento(revisão
da literatura, métodos, resultados,
discussão)
C -> Conclusão
24. Textos científicos são uma forma
especializada de comunicação
É necessário ter base
metodológica e estatística para
escrever artigos e resumos
científicos 24
25. ARTIGO CIENTÍFICO
ORIGINAL
Artigo Original:
“relato escrito e
divulgado descrevendo
uma pesquisa” (FERREIRA,
1994)
FERREIRA, L. G. Redação Científica: Como escrever artigos, monografias,
dissertações e teses. Fortaleza: Edições UFC, 1994.
25
26. Estrutura de um artigo científico
•Título
• Autor (es)
• Resumo e palavras-chave
•Abstract e Key-words
• Introdução
• Metodologia
• Resultados
• Discussão
• Conclusão
• Referências 26
27. Título
Curto: não mais que 10-12 palavras
Conciso e atrativo para induzir à
sua leitura
Deve conter termos que
identifiquem o conteúdo
Títulos longos (> 15 palavras):
efeito antiestético; reflexo da falta de
concisão e prolixidade
Último a escrever: requer habilidade
27
28. Título
O título não deve conter palavras
que “recheiam” ou alongam:
“Introdução ao estudo de...”, ou
“Considerações sobre...”
Evitar artigos definidos e
indefinidos: a, um, o
Não agregam informações
importantes ao entendimento
do conteúdo do artigo
28
29. Título
Um título adequado inclui
geralmente: tipo do estudo,
principais variáveis e/ou amostra
Apesar de haver regras
úteis, só se aprende a ser
um bom “resumidor” com
a prática
Prática, prática, prática 29
30. Por que se consolidou a prática
de divulgar resumos?
Em congressos científicos, o
número de trabalhos submetidos
e apresentados é elevado: as
comissões selecionam os trabalhos a
partir dos resumos
O volume da pesquisa realizada
internacionalmente é alto: o
resumo é o ponto de partida da
pesquisa bibliográfica
31. Como escrever um resumo?
Síntese completa do artigo
Objetivos, metodologia,
resultados e conclusões
Nas normas dos periódicos e dos
congressos define-se a extensão em
número de palavras
Evitar: “os autores" ou "este
artigo”
32. Como escrever um resumo?
A busca a simplicidade é
fundamental: “Menos é mais”
Princípio da Parcimônia
Proposto no século XIV por Guilherme de
Occam (1285-1347), um dos fundamentos da
epistemologia científica: “... não multiplique as
coisas desnecessariamente”
33. Como escrever um resumo?
Um avaliador de resumos em
congressos científicos julga pelo mérito,
pela conveniência, se determinado
resumo é adequado
Mas um resumo mal escrito também pode
ser recusado, embora adequado para aquele
congresso e de boa qualidade metodológica e
científica
Então é preciso aprender a fazer um
bom resumo...
34. Resumo Estruturado
Resumo de 150-300 palavras
Dividido em sessões separadas:
objetivos, métodos, resultados e conclusões
Abreviações, referências e tabelas não
devem ser utilizadas no resumo
CONCISÃO, CLAREZA, PRECISÃO E
OBJETIVIDADE
Conceber o resumo como um
parágrafo coeso e contar palavras)
36. Introdução
• Problema de pesquisa
(Questão)
• Justificativa: argumentos apoiados na
revisão da literatura
• Revisão teórica: conhecimento
existente que oferece conceitos sobre a
questão
• Hipótese (s) de pesquisa
• Objetivos do trabalho 36
37. Definição da Questão (Pergunta)
◦ Características de uma boa
questão
Factível: realizável
Tamanho da amostra; capacidade
técnica; suporte financeiro e
disponibilidade
Relevante
Inovadora
Eticamente aceitável
38. Definição da Questão
Que questões interessam em
Medicina?
◦ Frequência, prevalência
◦ Associação, causalidade e etiologia
◦ Diagnóstico
◦ Tratamento e Prevenção
◦ Prognóstico
◦ Síntese
39. Introdução
Deve despertar interesse:
relevância, prevalência,
morbimortalidade
Deve indicar controvérsias e
lacunas no conhecimento
Deve ser curta: 300 a 600 palavras
Referências selecionadas
Verbo no presente
Texto sem subseções
39
40. Metodologia
Modelo da pesquisa
Abordagem metodológica
Local da pesquisa
População e amostra
Instrumentos de coleta dos dados
Análise estatística dos dados
Aspectos éticos
Precisão e objetividade: evitar
informações e detalhes óbvios
Verbo no passado 40
41. TIPOS DE
ESTUDOS
Estudos Estudos
descritivos analíticos
Séries de
casos Observacional Experimental
ECR
Caso-controle Transversal Coorte
Revisão sistemática e Meta-
análise
42. HIERARQUIA
dos estudos
científicos 1- Revisão
sistemática de
estudos randomizados
com ou sem meta-análise
2- Estudos experimentais
randomizados
3- Estudos de Coorte
4- Estudos de Caso-Controle
5- Séries de Casos
6- Relato de Casos
7- Opiniões de especialistas
43. Metodologia
Definição detalhada da
população do estudo:
critérios de inclusão e exclusão,
processo de amostragem e
amostra selecionada
Descrição das variáveis:
primária e secundárias;
dependente e independente
43
44. Resultados
• Seção mais importante do
artigo
• A apresentação dos
resultados deve se limitar à sua
descrição
• Complementar texto com
tabelas e/ou gráficos, com os
respectivos números e títulos
44
46. Discussão
Parte mais difícil...
Iniciar com a resposta à questão,
verbo no presente: a hipótese é
corroborada pelos resultados? Explicar
como os resultados sustentam ou não a hipótese
Responder à pergunta da pesquisa: qual
foi a resposta encontrada?
Comparar a resposta encontrada com
resultados de outros trabalhos da literatura
46
47. Conclusões
Devem ser diretamente
relacionadas aos objetivos
propostos: são as respostas às
questões do estudo
Objetivos # conclusões
◦ Evitar que conclusões não façam
parte do objetivo inicial ou
◦ Evitar que o objetivo inicial não
tenha sido concluído
47
48. Conclusões
Podem incluir também:
Aplicações
Recomendações
Implicações
Sugestão de outros estudos
para questões surgidas no
trabalho
48
49. Referências
• Ordenadas alfabeticamente ou
numeradas por ordem de
aparecimento no artigo
• O estilo pode ser Vancouver,
ISO, ABNT, de acordo com as
instruções normativas de
cada periódico
49
50. Redação e Estilo
Linguagem técnico-científica sem
expressões coloquiais
Parcimônia: “Less is more...”
Objetividade: a linguagem objetiva deve
afastar as expressões: “eu penso”, “eu
acho”, “parece-me” - dão margem a
interpretações simplórias e sem valor
científico
50
51. Redação e Estilo
Estilo científico: objetividade,
concisão, clareza, precisão,
coerência, correção,
encadeamento
A linguagem científica é informativa,
racional, firmada em dados concretos;
podem-se apresentar argumentos de
ordem subjetiva, porém dentro de um
ponto de vista científico.
51
52. “O texto deve ter
três virtudes: clareza,
clareza e clareza.”
(Anatole France)
52
53. Elaborando a Comunicação...
não deixe para a última hora escreva
Leia relatórios
faça um esboço
ou resumos
revise
mostre ao orientador critique
reescreva/
corrija Envie o trabalho!
54. MUITO
CUIDADO
COM O
PLÁGIO!...
Reescreva,
referencie
55. Congressos
Com publicação dos resumos em
Anais
Publicação em Revistas - ISSN
Seguir as normas para submissão
de resumos do Congresso
Resumos simples ou expandidos
Baixo índice de rejeição de
trabalhos
56. Congressos
Meio de participação
Exposição de grupos de pesquisa
Troca de conhecimentos
Crescimento acadêmico
Mas grande parte dos
trabalhos apresentados em
congressos raramente é
publicada...
57. Congressos
A apresentação de trabalhos
em congressos não pode ser
considerada um fim em si
mesma: o trabalho não se
completa.
Depois do congresso, escrever o
artigo e submetê-lo à publicação
O trabalho publicado é o “troféu” para
os autores e a instituição
58. Congressos
Em geral, não são fornecidas
informações detalhadas sobre a
estrutura do texto nas normas
A maioria não pede para
especificar modelo, seleção da
amostra, limitações ou
implicações dos resultados
59. Congressos
Deveriam ser fornecidas
orientações mais específicas
sobre a elaboração do resumo
A qualidade dos resumos
deveria ser critério para seleção
dos melhores para apresentação
oral
60. Congresso / Publicação de Artigo
•Podem-se apresentar trabalhos em congressos e
depois submetê-los à publicação em revistas
científicas
• Nos anais dos congressos, são publicados apenas os
resumos
• Não se pode submeter um artigo a duas revistas ao
mesmo tempo
• Se rejeitado na primeira tentativa, o artigo deve ser
submetido a outra revista
• Verificar o escopo de publicação da revista antes de
enviar o trabalho
• Seguir rigorosamente as normas editoriais60
61. Periódicos
Periódicos: apenas as revistas com ISSN, que
•
possuem corpo editorial qualificado e apresentam
conteúdo composto exclusivamente por artigos
científicos.
Qualis/Capes: produção intelectual dos
•
programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil
• Saúde: Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Medicina I, Medicina II, Medicina III,
Odontologia,Saúde coletiva = fator de impacto
• Fator de impacto: publicado anualmente no Journal
Citation Reports (JCR)
61
62. Revistas – Publicação de
Artigos
Verificar Qualis/Capes:
http://qualis.capes.gov.br/webqualis/p
rincipal.seam
Periódicos internacionais (A,B,C) e
nacionais (A,B,C)
8 estratos em ordem decrescente
de valor:
A1 e A2 (excelência), B1, B2, B3, B4, B5 e C
A1- Fator de Impacto igual ou superior a 3,800
A2- Fator de Impacto entre 3,799 e 2,500
B1- Fator de Impacto entre 2,499 e 1,300
B2- Fator de Impacto entre 1,299 e 0,001
63. Indicadores de Impacto
Impacto e qualidade de um trabalho
científico não são sinônimos...
Qualidade: conteúdo científico da
publicação, adequação da metodologia,
clareza da redação e originalidade do
delineamento e das conclusões.
Impacto: influência do artigo sobre as
pesquisas afins em um determinado
momento.
O fator de impacto seria um indicador
indireto da qualidade do periódico
64. Fator de Impacto
Fator de impacto de uma revista em um
dado ano: quociente entre o número de
citações recebidas neste ano pelos artigos
publicados nos dois anos anteriores e o
número de artigos publicados na revista
naqueles dois anos
Exemplo: O fator de impacto de uma revista X no ano de
2011 é definido como o número total de citações
recebidas durante o ano de 2011 pelos artigos publicados
nos anos de 2010 e 2009, dividido pelo número total de
artigos publicados por esta revista ao longo destes dois
últimos anos.
65. Fator de Impacto
2012
Revistas - Medicina
Revistas - Oncologia
Revistas Medicina - Brasil
68. Posição Título Editor Fator de impacto 2011 Link
Memórias do Instituto Oswaldo
1 Instituto Oswaldo Cruz 2.147 http://memorias.ioc.fiocruz.br
Cruz
2 Clinics Faculdade de Medicina - USP 2.058 www.clinics.org.br
Journal of the Brazilian Chemical
3 Sociedade Brasileira de Química 1.434 http://jbcs.sbq.org.br
Society
Sociedade Brasileira de www.jornaldepneumologia.com.b
4 Jornal Brasileiro de Pneumologia 1.391
Pneumologia e Tisiologia r
5 Revista de Saúde Pública Faculdade de Saúde Pública - USP 1.328 www.rsp.fsp.usp.br
Revista Brasileira de Cirurgia Sociedade Brasileira de Cirurgia
6 1.239 www.rbccv.org.br
Cardiovascular Cardiovascular
Associação Brasileira de
7 Revista Brasileira de Psiquiatria 1.198 www.rbppsiquiatria.org.br
Psiquiatria
Fundação de Pesquisas Científicas
8 Genetics and Molecular Research 1.184 www.geneticsmr.com
de Ribeirão Preto
Brazilian Journal of Medical and Associação Brasileira de
9 1.129 www.bjournal.com.br
Biological Research Divulgação Científica
Anais da Academia Brasileira de
10 Academia Brasileira de Ciências 1.094 www.scielo.br/aabc
Ciências
11 International Braz J Urol Sociedade Brasileira de Urologia 1.065 www.brazjurol.com.br
Sociedade Brasileira de
12 Neotropical Ichtyhology 1.064 www.scielo.br/ni
Ictiologia
Associação Brasileira de Ciência www.abeco.org.br/publicacoes/na
13 Natureza & Conservação 1.049
Ecológica e Conservação tureza-e-conservacao
Sociedade Brasileira de
14 Jornal de Pediatria 1.013 www.jped.com.br
Pediatria
The Brazilian Journal of Infectious Sociedade Brasileira de
15 1.005 www.bjid.org.br
Diseases Infectologia
Revista do Instituto de Medicina Instituto de Medicina Tropical de
16 1.000 www.scielo.br/rimtsp
Tropical de São Paulo São Paulo - USP
69. Sugestões para leitura
Livros (Biblioteca Central UFPB)
ABRAHAMSOHN, P. Redação Científica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004
BARRASS, R. Os cientistas precisam escrever:
Guia de redação para cientistas, engenheiros e
estudantes. São Paulo: T. A. Queiroz, 1978.
FERREIRA, L. G. Redação Científica: Como
escrever artigos, monografias, dissertações e teses.
Fortaleza: Edições UFC, 1994.
69
70. Sugestões para leitura
Artigos sobre análise crítica da redação
científica
Em pdf
http://www.unerj.br/unerj/pesquisa/arquivos/Manual_Artigo_
cientifico.pdf.
http://www.odonto.ufmg.br/index2.php?option=com_docma
n&task=doc_view&gid=32&Itemid=98.
http://dialogos.ftc.br/index.php?option=com_docman&task=d
oc_download&gid=18&Itemid=15.
http://www.cb.ufrn.br/~araujo/textos/aula1.pdf.
Em HTML
FRIEDLANDER, M. R.; ARBUES-MOREIRA, M. T. Análise de
um trabalho científico: um exercício. Rev. bras. enferm. v.
60, n. 5, p. 573-578, 2007.
70