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Índice 
Capítulo primeiro 
Capitulo segundo 
Capitulo terceiro 
Capitulo quarto 
Remates e esquecimentos 
Constituintes do livro: 
Personagens 
Rei Filipe IV de Espanha 
Rainha Isabel de Bourbon 
Marfisa 
Lucrécia 
Conde Peña Andrada 
D.Secundino Mirambel 
Inquisidor-mor 
Frei Eugénio Rivadesella 
Valido 
Chanceler-mor 
Padre Villaescusa 
Padre Almeida 
Padre Luís
Sumário da obra: 
Após ter passado a noite com Marfisa, uma bonita prostituta, ocasião em que pela primeira vez 
Filipe IV vê uma mulher nua, o jovem rei, verdadeiramente enfeitiçado pela experiência, decide 
que quer também ver a sua esposa, a Rainha Isabel de Bourbon despida, disposto, para isso, a 
quebrar todas as regras protocolares em vigor. Numa época em que a Inquisição dominava 
Espanha as opiniões de se o Rei deveria ou não encontrar-se com a Rainha dividiam-se. Por um 
lado, os membros mais conservadores, onde se distinguia o Padre Villaescusa defendiam que o 
desejo do Rei era pecado e que todo o povo seria castigado pelos atos imorais que fossem 
cometidos por ele. Destacava-se também o Valido, que apoiava o Padre Villaescusa por 
interesses próprios, de forma a poder culpar o Rei dos eventuais fracassos da nação. Do outro 
lado estavam os clérigos mais liberais e aqueles que julgavam que o desejo do Rei era um ato 
normal e de seu direito. Nesta posição sobressaíam o Conde Peña Andrada, homem de 
confiança do Rei e que o auxiliava nos seus encontros clandestinos e também o Padre Almeida, 
um jesuíta português que com o seu poderoso poder argumentativo conseguiu convencer vários 
membros da Igreja a pronunciarem-se a favor da ambição do Rei. Também o Inquisidor-Mor 
mantém a imparcialidade e não deixa que as afirmações do Padre Villaescusa influenciem a sua 
decisão. O casal encontra-se então clandestinamente num mosteiro, ajudado por aqueles que 
defendiam a sua liberdade. Satisfeito o seu desejo, o Rei que até então não dava atenção ao 
estado do reino, delegando as suas responsabilidades ao Valido, toma as rédeas da situação e 
mostra-se um monarca mais forte e independente.
Gonzalo Torrente Ballester nasceu na aldeia de Serantes, Ferrol (Corunha, Espanha). Fez os estudos 
primários no Colégio de Nuestra Señora de la Merced, no Ferrol, e os secundários na Corunha, como aluno 
voluntário. Em 1921, apercebe-se de que a sua miopia o impedirá de seguir a carreira da Marinha de 
Guerra. Recebe um presente importante: o seu primeiro Quixote; revela-se um leitor inquieto e voraz. Em 
1926 matricula-se como aluno voluntário na Universidade de Santiago de Compostela. Queima os seus 
escritos juvenis. Lê Friedrich Nietzsche e Oswald Spengler. 
Por motivos familiares muda-se para Oviedo, onde estuda Direito, tem os primeiros contactos com as 
vanguardas literárias e se estreia como jornalista, no jornal El Carbayón. Em 1928 muda-se para Vigo. Em 
1929 instala-se em Madrid. Frequenta a tertúlia de Valle-Inclán e a Faculdade de Letras e trabalha no 
jornal anarquista La Tierra, que fecha em 1930. Volta para o Ferrol e, em 1931, muda-se com a família para 
Bueu (Pontevedra). No ano seguinte casa com Josefina Malvido. Após uma breve estada em Valência 
regressa à Galiza, devido à asma de Josefina. Em 1933 fixa residência no Ferrol e emprega-se como 
professor na Academia Rapariz, onde leciona (16 horas por dia!) Gramática, Latim e História. Matricula-se, 
de novo como aluno voluntário, na Faculdade de Letras da Universidade de Santiago de Compostela e 
filia-se no Partido Galeguista. Em 1935 licencia-se em História pela Universidade de Santiago. Ocupa o 
cargo de Secretário Local do Partido Galeguista. Em 1936 aprova um concurso para professor auxiliar de 
História Antiga na Universidade de Santiago. Entre 1934 e 1938 nascem os seus quatro primeiros filhos. 
Falece a 27 de Janeiro de 1999, em Salamanca. Está enterrado no cemitério de Serantes (Ferrol).
Na minha opinião: 
O livro é muito cativante, mas o problema é que contém um vocabulário 
muito enriquecido, isto é as palavras são muito complicadas, ao ler o livro 
tenho de estar ao lado do dicionário para ir lá procurar metade do significado 
do “livro”, tais como: 
 Valão; 
 Alvitres; 
 Sabática; 
 Cenho; 
 Toledana; 
 Fâmulo; 
 Escarcela; 
,e entre muitas outras, eu aconselho que leiam este livro, mas com o 
dicionário ao lado!

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"Crónica do rei pasmado"

  • 1.
  • 2. Índice Capítulo primeiro Capitulo segundo Capitulo terceiro Capitulo quarto Remates e esquecimentos Constituintes do livro: Personagens Rei Filipe IV de Espanha Rainha Isabel de Bourbon Marfisa Lucrécia Conde Peña Andrada D.Secundino Mirambel Inquisidor-mor Frei Eugénio Rivadesella Valido Chanceler-mor Padre Villaescusa Padre Almeida Padre Luís
  • 3. Sumário da obra: Após ter passado a noite com Marfisa, uma bonita prostituta, ocasião em que pela primeira vez Filipe IV vê uma mulher nua, o jovem rei, verdadeiramente enfeitiçado pela experiência, decide que quer também ver a sua esposa, a Rainha Isabel de Bourbon despida, disposto, para isso, a quebrar todas as regras protocolares em vigor. Numa época em que a Inquisição dominava Espanha as opiniões de se o Rei deveria ou não encontrar-se com a Rainha dividiam-se. Por um lado, os membros mais conservadores, onde se distinguia o Padre Villaescusa defendiam que o desejo do Rei era pecado e que todo o povo seria castigado pelos atos imorais que fossem cometidos por ele. Destacava-se também o Valido, que apoiava o Padre Villaescusa por interesses próprios, de forma a poder culpar o Rei dos eventuais fracassos da nação. Do outro lado estavam os clérigos mais liberais e aqueles que julgavam que o desejo do Rei era um ato normal e de seu direito. Nesta posição sobressaíam o Conde Peña Andrada, homem de confiança do Rei e que o auxiliava nos seus encontros clandestinos e também o Padre Almeida, um jesuíta português que com o seu poderoso poder argumentativo conseguiu convencer vários membros da Igreja a pronunciarem-se a favor da ambição do Rei. Também o Inquisidor-Mor mantém a imparcialidade e não deixa que as afirmações do Padre Villaescusa influenciem a sua decisão. O casal encontra-se então clandestinamente num mosteiro, ajudado por aqueles que defendiam a sua liberdade. Satisfeito o seu desejo, o Rei que até então não dava atenção ao estado do reino, delegando as suas responsabilidades ao Valido, toma as rédeas da situação e mostra-se um monarca mais forte e independente.
  • 4. Gonzalo Torrente Ballester nasceu na aldeia de Serantes, Ferrol (Corunha, Espanha). Fez os estudos primários no Colégio de Nuestra Señora de la Merced, no Ferrol, e os secundários na Corunha, como aluno voluntário. Em 1921, apercebe-se de que a sua miopia o impedirá de seguir a carreira da Marinha de Guerra. Recebe um presente importante: o seu primeiro Quixote; revela-se um leitor inquieto e voraz. Em 1926 matricula-se como aluno voluntário na Universidade de Santiago de Compostela. Queima os seus escritos juvenis. Lê Friedrich Nietzsche e Oswald Spengler. Por motivos familiares muda-se para Oviedo, onde estuda Direito, tem os primeiros contactos com as vanguardas literárias e se estreia como jornalista, no jornal El Carbayón. Em 1928 muda-se para Vigo. Em 1929 instala-se em Madrid. Frequenta a tertúlia de Valle-Inclán e a Faculdade de Letras e trabalha no jornal anarquista La Tierra, que fecha em 1930. Volta para o Ferrol e, em 1931, muda-se com a família para Bueu (Pontevedra). No ano seguinte casa com Josefina Malvido. Após uma breve estada em Valência regressa à Galiza, devido à asma de Josefina. Em 1933 fixa residência no Ferrol e emprega-se como professor na Academia Rapariz, onde leciona (16 horas por dia!) Gramática, Latim e História. Matricula-se, de novo como aluno voluntário, na Faculdade de Letras da Universidade de Santiago de Compostela e filia-se no Partido Galeguista. Em 1935 licencia-se em História pela Universidade de Santiago. Ocupa o cargo de Secretário Local do Partido Galeguista. Em 1936 aprova um concurso para professor auxiliar de História Antiga na Universidade de Santiago. Entre 1934 e 1938 nascem os seus quatro primeiros filhos. Falece a 27 de Janeiro de 1999, em Salamanca. Está enterrado no cemitério de Serantes (Ferrol).
  • 5. Na minha opinião: O livro é muito cativante, mas o problema é que contém um vocabulário muito enriquecido, isto é as palavras são muito complicadas, ao ler o livro tenho de estar ao lado do dicionário para ir lá procurar metade do significado do “livro”, tais como:  Valão;  Alvitres;  Sabática;  Cenho;  Toledana;  Fâmulo;  Escarcela; ,e entre muitas outras, eu aconselho que leiam este livro, mas com o dicionário ao lado!