1. ENANCIB 2006 – GT 4 – Gestão de Unidades de Informação - Marília, SP, Novembro de 2006
GESTÃO DO CONHECIMENTO NO
CONTEXTO ORGANIZACIONAL
BRASILEIRO: DERIVA SEMÂNTICA
OU MUDANÇA CONCEITUAL?
Rivadávia Correa Drummond de Alvarenga Neto
Ricardo Rodrigues Barbosa
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Ciência da Informação
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
2. 2
Estrutura da
Apresentação:
Introdução
O problema
Introdução
Investiga as motivações, concepções,
conjunto de práticas gerenciais,
ênfases e resultados de GC
efetivamente implementados em três
organizações atuantes no Brasil e
adotantes de programas, áreas ou
projetos de GC, com vistas à
proposição e validação de um modelo
ou mapa conceitual integrativo.
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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3. 3
Estrutura da
Apresentação:
Introdução
O problema
Introdução Breve análise do cenário atual:
(i) a percepção de que a informação e o
conhecimento consolidam-se como os principais
fatores de diferenciação para a competitividade
organizacional e o surgimento de um sem fim de
novas abordagens e/ou ferramentas gerenciais
atinentes às questões da informação e do
conhecimento nas organizações, sob a égide da
área denominada “gestão do conhecimento
organizacional”: GEI, GCI, AO e “e-learning”, IC
e MA, memória organizacional e gestão de
conteúdo, SI, dentre outros.
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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4. 4
Estrutura da
Apresentação:
Introdução
O problema
Introdução Breve análise do cenário atual:
(ii) a existência de uma certa indefinição
conceitual e toda a controvérsia acerca da
discussão sobre a epistemologia da área que
vem sendo denominada de “Gestão do
Conhecimento” ou “Knowledge Management”.
Trata-se de uma deriva semântica “pop-
management” ou de uma mudança conceitual?
Um caso de “velhos vinhos em novas garrafas”
ou um repensar das estratégias e práticas de
gestão para as organizações da era do
conhecimento?
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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5. 5
Estrutura da
Apresentação:
Introdução
O problema
Introdução Discussão terminológica x discussão
conceitual
Existe ou não existe? SOUZA &
ALVARENGA NETO (2003) – Práticas
organizacionais, garantias literárias e o
fenômeno social
GC: denominação metafórica x termo que
o “mercado”consagrou
Intervenção competente e planejada na
realidade para compreensão em
profundidade do conceito
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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6. 6
Estrutura da
Apresentação:
Introdução – Pressupostos
O problema
Introdução I. grande parte do que se convenciona
chamar ou se atribui o nome de GC é na
verdade gestão da informação e a gestão
da informação é apenas um dos
componentes da gestão do conhecimento.
II. um modelo ou mapa conceitual integrativo
de GC pode ser formulado a partir de três
concepções básicas que são formadoras
das estruturas ou pilares nas quais este
mesmo modelo se fundamenta e se
sustenta.
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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7. 7
Estrutura da
Apresentação:
Problema e perguntas de pesquisa
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• “Dado que a informação e o conhecimento
se consolidam como os principais fatores de
diferenciação para a competitividade
organizacional dos tempos atuais, como as
organizações brasileiras entendem, definem,
implementam, praticam e avaliam a GC?
• Quais as motivações que as levaram a essas
iniciativas e o que elas esperavam alcançar?”
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8. 8
Estrutura da
Apresentação: Referencial teórico
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Proposta abrangente, sistêmica e integrativa.
• Necessidade de se mapear as várias partes componentes de
um todo.
a) GC – aspectos teóricos, conjunturais e organizacionais: CHOO
(1998, 2002); STEWART (1998); CASTELLS (2000); LASTRES
& ALBAGLI (1999); SVEIBY (1998); DAVENPORT & CRONIN
(2000); BERGERON (1996); CRONIN & DAVENPORT (1991);
ALVARENGA NETO (2002); WILSON (2002); dentre outros.
b) GC – aspectos intrínsecos (estratégico, tático e operacional):
CHOO (1998, 2002); SIMON (1976); WEICK (1995); DERVIN
& NILAN (1986); CHOO & AUSTER (1993); DAFT & WEICK
(1984); ARGYRIS & SCHON (1978); AGUILAR (1967);
DAVENPORT (1998); DAVENPORT & PRUSAK (1998); NONAKA
& TAKEUCHI (1997); VON KROGH, ICHIJO & NONAKA (2001);
LEONARD-BARTON (1998); dentre outros.
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9. 9
Estrutura da
Apresentação: Referencial teórico
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Alvarenga Neto (2002); Marchand & Davenport (2004)
• Barbosa & Paim (2003); Bergeron (1996) – GC: Ciência da
Informação – Administração – Ciência da Computação
• Davenport & Cronin (2000) – Tríade da GC:
• GC1 - Biblioteconomia e Ciência da Informação: GI
• GC2 - Engenharia de Processos ou Engenharia de Processos
de Conhecimento: Ontologias e representações
• GC3 -Teoria Organizacional: de controle para “capacitação
para o conhecimento”
• Evolução: da GI, passa pela informatização e aporta nas
“etologias informacionais”
• Conclusões dos autores: GC3 é conceito-chave para
Biblioteconomia e CI; tensão saudável entre os 3 domínios
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10. 10
Estrutura da
Apresentação: Referencial teórico
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Alvarenga Neto (2002); Marchand & Davenport (2004)
• Barbosa & Paim (2003); Bergeron (1996) – GC: Ciência da
Informação – Administração – Ciência da Computação
• Davenport & Cronin (2000) – Tríade da GC:
• Biblioteconomia e Ciência da Informação: GI
• Engenharia de Processos ou Engenharia de Processos de
Conhecimento: Ontologias e representações
• Teoria Organizacional: de controle para “capacitação para
o conhecimento”
• Evolução: da GI, passa pela informatização e aporta nas
“etologias informacionais”
riva@alvarenganeto.com.brFonte: Alvarenga Neto (2005)
11. 11
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Componentes do projeto de pesquisa: desenhados e
estruturados a partir das questões de estudo, pressupostos,
unidades de análise, lógica que une os dados às proposições e
critérios de interpretação das descobertas.
i. Forma da abordagem do problema: Pesquisa qualitativa
(TRIVIÑOS, 1987); (YIN, 2001);
ii. Estratégia de pesquisa: estudo de caso (aplicados a estudos
organizacionais e gerenciais). (YIN, 2001); (EISENHARDT,
1989); (GIL, 1991); (MARTINS & LINTZ, 2000);
iii. Critérios para julgamento da qualidade do projeto de
pesquisa: validade do constructo (fontes múltiplas de
evidências e seus encadeamentos), validade externa (lógica
de replicação: replicações teóricas x literais) e confiabilidade
(operações do estudo podem ser repetidas apresentando os
mesmo resultados);
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12. 12
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
iv. Tipologia de estudo de caso – estudo de casos múltiplos com
unidades de análises incorporadas. (comparativos x
multicasos – desprovidos de objetivos de natureza
comparativa)
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Q U A D R O 36
T ipos básicos d e projetos para os estud os d e caso
Projetos de Projetos de
caso ú nico casos m últiplos
H olísticos
(unidade única de análise)
Incorporado
(u nidades m últip las de
análise)
Fonte: Y IN , 2001, p.61.
T IPO 1 T IPO 3
T IPO 2 T IPO 4
13. 13
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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v. Estudo de casos em três grandes organizações brasileiras –
uma de cada setor da economia - adotantes da gestão do
conhecimento – amostra não probabilística e intencional
(conveniência) Centro de Tecnologia Canavieira - CTC
(setor primário), SIEMENS do Brasil (setor secundário) e
PricewaterhouseCoopers (setor terciário).
vi. Fontes de coleta de dados – pesquisa documental
(documentação e arquivos eletrônicos) entrevistas semi-
estruturadas e observação direta.
vii. Análise de dados: YIN (2001) ; EISENHARDT (1989); MILES
& HUBERMAN (1994) – análise qualitativa consiste de três
fluxos concomitantes de atividades: redução de dados,
display de dados e verificação/conclusões com base em
inferências a partir de evidências ou premissas;
14. 14
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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FIGURA 15 – Componentes da análise de dados – Modelo Interativo
Fonte: MILES & HUBERMAN, 1984, p. 23.
Coleta de
dados
‘Display’ de
dados
Redução de dados
Verificação/conclusões
com base em inferência a
partir de evidências ou
premissas
15. 15
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
Os pressupostos
O problema
Objetivo geral
A proposta
Introdução
Objetivos específicos
Justificativa
Referencial teórico
Proc. metodológicos
Resultados
Conclusões
•ANEXO 4
MODELO DE ANÁLISE
•ANEXO 2
•“Raw Data ” - Dados analisados
por categoria de
análise em modelo matriz
16. 16
Estrutura da
Apresentação: Procedimentos Metodológicos
Os pressupostos
O problema
Objetivo geral
A proposta
Introdução
Objetivos específicos
Justificativa
Referencial teórico
Proc. metodológicos
Resultados
Conclusões
•ANEXO 4
MODELO DE ANÁLISE
•ANEXO 2
•“Raw Data ” - Dados analisados
por categoria de
análise em modelo matriz
17. 17
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Pesquisa de Campo: 19 de março a 12 de abril de 2005;
• Cidades: Piracicaba, SP; São Paulo, SP; Belo Horizonte, MG;
• Estudo de caso piloto: Siemens do Brasil;
• 17 entrevistas semi-estruturadas – média de 5
entrevistas por empresa, duração média de 1h45min.: 533
páginas de transcrições, aproximadamente 35 horas de
gravações;
• Pesquisa documental: aproximadamente 1600 páginas,
12% de descarte;
• Processos de redução: quatro ciclos de processos de
redução para a incorporação no corpo da tese (MILES &
HUBERMAN, 1984) – 8 matrizes ou tabelas de redução
baseadas nas categorias de análise (ANEXO 2);
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18. 18
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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QUADRO 1
Processos de redução – Análise de dados da pesquisa de campo
Processos de redução De (páginas) Para (páginas)
1o. Processo de redução 2150 180
2o. Processo de redução 180 100
3o. Processo de redução 100 52
4o. Processo de redução 52 corpo da tese
FONTE: ALVARENGA NETO, 2005.
FONTE: ALVARENGA NETO, 2005.FONTE: ALVARENGA NETO, 2005.FONTE: ALVARENGA NETO, 2005.
Fonte: ALVARENGA NETO (2005)
19. 19
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
•• Os principais motivadoresOs principais motivadores para a GC nas organizações
estudadas giram em torno de constatações acerca dos
seguintes aspectos:
(i) inexistência de práticas de compartilhamento e proteção
de informações e conhecimentos, levando à re-invenção
da roda e à duplicação de esforços;
(ii) problemas com a coleta, tratamento, organização e
disseminação de informações, denotando ausência de uma
gestão estratégica da informação;
(iii) reconhecimento de que a informação e o conhecimento
são os principais fatores de competitividade dos tempos
atuais – inovação contínua, aprendizagem;
(iv) premência da criação de um contexto capacitante na
organização vis-à-vis à necessidade de se endereçar
questões culturais e comportamentais.
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20. 20
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• “[...]cada área da empresa tinha métodos idiossincráticos de
armazenamento, gestão e explicitação de conhecimentos. [...]a
empresa está hoje preocupada com o conhecimento porque ele
é hoje o principal fator de competitividade. [...] havia problemas
na recuperação da informação.” (Coordenador de
transferência de tecnologia do CTC)
• “[...]conhecimentos e informações importantes se perdiam e
não eram compartilhados.” (Gerente de auditoria da PwC)
• “[...] uma transformação no modelo de gestão: de um modelo
muito mais hierárquico, carimba aqui, carimba ali, que é um
modelo lento, para um modelo muito mais orgânico em rede.
[...] a idéia de GC é essa, quebrar todos os tipos de barreiras:
geográficas, temporais, hierárquicas, lingüísticas, pessoais,
dentre outras.” (Gerente de gestão do conhecimento e da
informação da Siemens)
• “[...] acesso rápido aos conhecimentos da organização é um
diferencial competitivo.” (Gerente de vendas da Siemens)
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21. 21
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
•Constatou-se a ausência de consenso acerca de uma
definição para a GC nas organizações estudadas.
•Contudo, alguns termos são comuns nas respostas dos
entrevistados: processo, informação, conhecimento,
inovação, explicitação, registro, compartilhamento, cultura
organizacional, acesso e utilização, dentre outros. Eis
alguns trechos de depoimentos que confirmam tal
assertiva:
•[...] não é muito claro, mas é tudo aquilo que se gerencia para a
obtenção do conhecimento, inovação.” (Diretor sup. do CTC)
•“[...] processo que contribui para colocar os conhecimentos dos
colabores em rede.” (Diretor Regional da Siemens)
•[...] não é milagre, não é um ‘knowledge unlocker plus’. É muito
mais uma mudança da filosofia da gestão estratégica da
organização. [...] ferramentas para colaboração e criar canais...”
(Gerente de gestão do conhecimento e da informação da
Siemens)riva@alvarenganeto.com.br
22. 22
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
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•Solicitou-se aos entrevistados que respondessem
quais eram os aspectos, abordagens gerenciais e
ferramentas considerados sob a égide da área,
programa ou projeto de GC em suas respectivas
organizações (verificação da proposta “guarda-chuva
conceitual da GC”)
• Eis a síntese das respostas: (a) monitoração ambiental,
inteligência competitiva, pesquisa de mercado; (b) gestão
estratégica da informação, gestão eletrônica de
documentos, mapeamento de processos, (c) gestão do
capital intelectual, competências, pessoas e ativos
intangíveis; (d) comunidades de prática – reais e virtuais,
(e) aprendizagem organizacional, inclusive e-learning; (f)
apoio ao processo decisório e (f) criação do contexto
capacitante:
23. 23
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
•“[...] sim, informações do exterior, produtos da
concorrência, tendências de mercado, clippings [...] há
também uma coleta informal feita por colaboradores
que ‘pinçam’ algo no mercado e colocam na intranet –
até mesmo boatos!” (Gerente de Vendas da
Siemens)
•“[...] a GC é área estratégica ligada à diretoria,
levando informações que subsidiam o processo
decisório, é assessoria à diretoria.” (Gestor do
conhecimento do CTC)
•“[...] implementar uma rigorosa taxonomia para todo
o conteúdo organizacional.” (Pesquisa documental,
CTC, 2005)
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24. 24
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• ÊNFASE e/ou ASPECTOS PRIORITÁRIOS
• Ponto de Partida : GEI (maturidade e processo
permanente)
• As organizações procuravam avançar para
aspectos relativos ao compartilhamento, à
cultura organizacional e à criação do
contexto organizacional favorável ou
contexto capacitante.
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25. 25
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• Ressalta-se a existência de várias iniciativas
genuinamente brasileiras adotadas por tais organizações
nestes sentidos, como o “Momento Cultural” no CTC e o
“Happy Hour do Saber” na Siemens. Essa iniciativa é
•
“[...] é uma prática informal de palestras, aonde são
compartilhados conhecimentos essenciais da
organização de forma mais "tácita" e espontânea.
Trata-se de uma iniciativa local específica, que se
enquadra na política geral. As palestras tem
duração de uma hora e são ministradas por
colaboradores da empresa. (todos podem ser
palestrantes: colaboradores, estagiários e
terceiros)” (Pesquisa Documental, Siemens do
Brasil, 2005)
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26. 26
Estrutura da
Apresentação: Resultados – análise e discussão
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
– Dentre os principais resultados apurados pela GC nas
organizações destacam-se:
– a redução do ciclo de inovações e a aceleração do tempo de
entrega de soluções ao mercado;
– ampliação da fatia de mercado, aumento do portfólio de
negócios e aumento da carteira de clientes;
– melhoria na colaboração entre as pessoas e equipes,
facilidade de se localizar expertise,
– diminuição do re-trabalho e redução de custos,
– preservação da memória organizacional, aumento da
potência de aprendizagem organizacional,
– antecipação de movimentos estratégicos da concorrência,
dentre outros.
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27. 27
Estrutura da
Apresentação: Conclusões
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• GC é uma realidade nos meios acadêmico e organizacional e um
setor que movimenta bilhões de dólares mundialmente. Os
pressupostos e o mapa conceitual foram confirmados.
• As organizações pesquisadas adotantes de gestão do
conhecimento não gerenciam o conhecimento na acepção estrita
e terminológica - apenas capacitam-se para o
conhecimento - visto que reconhecem que o conhecimento só
existe na mente humana e no espaço imaginário entre as
fronteiras de mentes criativas em sinergia de propósitos.
• O conhecimento pode ser apenas promovido ou estimulado e,
assim sendo, o que se gerencia são as condições favoráveis à
emergência do novo - inovação, criatividade, aprendizagem e
compartilhamento de informações e conhecimentos relevantes -
o que se atribui o nome de contexto capacitante. Em outras
palavras, apenas se promove ou se estimula o conhecimento
através da criação de contextos organizacionais favoráveis.
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28. 28
Estrutura da
Apresentação: Conclusões
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• O termo gestão do conhecimento tem significado similar
ao termo gestão para as organizações da era industrial
ou, em outras palavras, a GC revela-se como um
repensar da gestão para as organizações da era do
conhecimento. GC significa gestão na era do
conhecimento.
• A palavra gestão, quando associada à palavra
conhecimento, deve ser apreendida como promoção do
conhecimento ou estímulo ao conhecimento e a GC
assume o significado de uma gestão de e para o
conhecimento.
• A visão ingênua do compartilhamento romântico ou
visão romântica do compartilhamento não se coadunam
com a GC avaliada nas organizações deste estudo.
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29. 29
Estrutura da
Apresentação: Conclusões
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• O conceito de GC não pode ser igualado à tecnologia de
informação, contudo GC pode ser vista como um conjunto
de práticas sustentadas por tecnologia da informação. Tal
assertiva não alija as micro e pequenas empresas de adotar
práticas de GC.
• Fato é que nem todas as iniciativas de GC envolvem
tecnologias, como comprovados por iniciativas
genuinamente brasileiras como o “Momento Cultural” do
CTC e o “Happy Hour do Saber” na Siemens. A idéia por trás
de se divulgar casos de sucesso e até mesmo de “contar
casos” reforça os ideais e as práticas de GC.
• Não existe um pretenso “ideal do conhecimento codificado”
na era da informação. As organizações estudadas percebem
que grande parte da idéia de codificação de conhecimentos
tácitos resume-se à localização da pessoa detentora daquele
conhecimento. PROCESSO x OBJETO.
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30. 30
Estrutura da
Apresentação: Conclusões
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
• PRINCIPAIS DESAFIOS:
1. Questões relativas à cultura organizacional,
comportamento humano, criação do contexto
capacitante e compartilhamento;
2. Criação de um conjunto de indicadores para se medir
os retornos e benefícios de GC;
3. Indicadores serão quali-quantitativos – gerencia-se a
mudança cultural, comportamental e atitudinal.
• RECOMENDAÇÕES P/ ESTUDOS FUTUROS:
ampliação deste estudo e a validação do modelo ora
proposto no contexto de pequenas e médias empresas
brasileiras.
riva@alvarenganeto.com.br
31. 31
Estrutura da
Apresentação: Conclusões
O problema
Introdução
Referencial
teórico
Procedimentos
metodológicos
Resultados
Conclusões
riva@alvarenganeto.com.br
Obrigado!
•Rivadávia Correa Drummond de Alvarenga Neto
•Doutor em Ciência da Informação – ECI/UFMG
• Professor da FEAD, FDC e UNA - MG
•riva@alvarenganeto.com.br www.alvarenganeto.com.br
•Ricardo Rodrigues Barbosa, Ph.D.
•Professor Titular, Escola de Ciência da Informação, UFMG
• ricardobarbosa@eci.ufmg.br