O documento discute o novo ecossistema de informação, comunicação e articulação da sociedade em rede. Apresenta como a revolução tecnológica transformou estas esferas e como plataformas online como Coursera estão revolucionando a educação ao oferecer cursos em larga escala. Também discute como as empresas precisam adotar as mídias sociais para se manterem competitivas no mundo digital.
3. Esta é a crise que economistas e políticos ignoram. Na perspectiva
econômica, seu primeiro sinal aparece na década de 70 com a
disparada dos preços do petróleo. As instituições e entidades que
regulam a sociedade foram ultrapassadas por ela. A revolução
tecnológica estava em curso. A nova plataforma de informação,
comunicação e articulação da sociedade estava em formação. A
formulação da frase acima é de 2000.
4.
5. Hoje, a informação está presente em nossas vidas em
todos pontos, a todo momento.
6.
7. A McKinsey não se distingue como uma empresa de consultoria
inovadora. É conservadora. No seu último relatório sobre social
media, ela faz este desenho e conclui que as empresas que estão
fora deste universo estão fora do mercado.
11. O sistema de educação que impera no mundo nasceu e amadureceu
em função da era industrial. Emula a linha de produção: crianças
divididas por idade e recebendo uma carga de informação
enciclopédica. Muitas vezes, este processo mata eventuais vocações
na infância.
12.
13. O desafio que temos pela frente é ensinar a aprender. No mundo
em rede, o aprendizado é um processo sem fim.
14.
15. Plataformas como a Coursera (https://www.coursera.org/)
carregam dezenas de universidades norte-americanas com
centenas de cursos. Neste primeiro ano de atividade já tem mais 1
000 000 de alunos em mais de 90 países. Por meio de uma
parceria (http://gigaom.com/video/coursera-amara-captions/)
com a Amra (http://www.universalsubtitles.org/en/ ), vão
traduzir os cursos para cerca de 30 línguas. Nos EUA há um esforço
do governo para entender estas plataformas.
25. SaaS ou Software como Serviço
O software é oferecido como serviço, assim, o usuário não
precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo
comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta
modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se
fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou
pelo tempo de uso
26. PLATAFORMAS INFORMACIONAIS GLOBAIS
Facebook [que provê conexões], Amazon [conteúdo, acima de tudo], Twitter
[sincronização], Microsoft [produtividade], Apple [experiência de uso], Google
[organização de informação], e Salesforce [informaticidade corporativa em
larga escala].
27.
28.
29. Há três anos, menos de 50% das 500 maiores empresas da Fortune
usavam alguma ferramenta/mídia social. Hoje, o índice é este. Isso
não significa que as empresas estão organizando suas redes sociais
na rede com as ferramentas/mídias sociais (facebook, twitter,
youtube, blog, tumblr, google+, instagram, delicious, linked in,
pinterest, sulia, memolane, sccop.it, paper.li etc etc etc). Elas
começam a usar algumas ferramentas.
30.
31. Grau de satisfação das 500 maiores empresas listadas pela
Forbes com ferramentas/mídias da rede. Importante:
ferramentas, não processos de relacionamento em redes sociais
32.
33. A rede e suas ferramentas permitem e fomentam novas
arquiteturas de negócios e de relacionamento social e político.
37. O mercado ainda procura transferir modelos analógicos para o
mundo digital, o que não funciona. Não existem dois mundos. O
mundo digital é uma extensão do analógico e nenhum dos dois
sobreviveria sem o outro. A convergência dos dois é a condição para
a emergência e amadurecimento da era do conhecimento.
38.
39. As pequenas e médias empresas não tiverem acesso num primeiro
momento à informática no lato sensu. O processamento na nuvem,
que gera infinitos serviços a custo baixos, tráz este segmento da
economia para o centro do processo. Além das ferramentas de
produtividade, a rede permite composições entre elas e com o
mercado impossíveis de serem realizados no mundo analógico.
40.
41. O facebook representa um momento da rede. Não será eterno. A
globalização privilegia antes de tudo o glocal.
45. O Brasil tem cerca de 6 milhões de PMEs formais.
46.
47. A imagem representa um projeto. Poderia representar a
estruturação de um empreendimento que se sustenta na rede e
tecnologias digitais
48.
49. Um retrato de tecnologias sociais da “conservadora” McKinsey. As
empresas da era industrial são naturalmente conservadoras, o
sistema econômico/financeiro as obriga a ser. A McKinsey é um
porto seguro para estas empresas, um referência para a
necessidade de avançar no novo mundo.
50.
51. Um retrato, num determinado momento, das conexões do
facebook. Qualquer estrutura de qualquer natureza tem
condições de ter o retrato de suas conexões a qualquer
momento por um custo adequado na rede.
52.
53. Os consumidores estão adiante dos empregados de empresas
na utilização das tecnologias sociais. Os empregados de
empresas são também consumidores. São as empresas que
ficam para trás ao não permitirem ou limitarem o uso da rede
nas suas estruturas de trabalho.
57. As empresas do mundo antigo que abraçaram de forma ampla e
irrestrita as tecnologias sociais são mais competitivas das que por
medo não adotam ou adotam com restrições as tecnologias
sociais. Este dado é da McKinsey, em seu relatório do final de
2012 sobre o mundo digital. Hoje, todas as empresas são também
empresas de informação. A interação e conversação foram, são e
serão os fundamentos de todas empresas.
62. O próximo salto será consequência dos smart glasses. Google,
Apple e Microsoft estão trabalhando nesta direção
(http://www.businessinsider.com/the-end-of-the-smartphone-
era-is-coming-2012-11)
63.
64. Um retrato dos tradicionais meios broadcast frente às
estruturas de informação, comunicação e articulação que se
sustentam na internet, na rede. A próxima vítima do processo
de disrupção contínua será a TV.
65.
66. Um centro de monitoramento da rede com uma perspectiva
global. É possível monitorar 24hs por dia todas as
ferramentas/mídias da internet. Assim como é possível
monitorar as estruturas dos meios tradicionais que atuam na
rede. O foco do monitoramento é definido pelos seus objetivos.
67.
68.
69. Quartz (qz.com) é uma estrutura de processamento e distribuição de
informação arquitetada em função do futuro
70.
71. Não tem sentido criar barreiras para o seu conteúdo na rede. Ele
tem que ser construído em ambientes que permitam o
compartilhamento.
72.
73. A situação hoje da indústria, a da informação,
que foi um dos pilares da era industrial, da consolidação da
democracia e da economia de livre mercado.
(http://www.mondaynote.com/2012/07/08/transfer-of-value/)
77. O Mercado
A foto foi convencionada como um retrato da rede. É o mercado
qualquer que seja sua área de atuação
78. A mídia digital está longe de engendrar um mundo fragmentado
habitado por míopes preocupados com seus próprios interesses. Em vez disso,
está liberando em cada um de nós nosso desejo básico de compartilhar,
o que às vezes se traduz num compartilhamento de informações, ideias políticas e sociais ou
bens e serviços. O processo já começou e é de fato uma mudança paradigma;
o consumidor está se transformando num criador. E mais ainda, sendo orgânico, este
processo pode aumentar sem limites; pode crescer incrementalmente e
cada indivíduo pode acrescentar capacidade e valor ao todo.
79. A mídia digital está longe de engendrar um mundo fragmentado
habitado por míopes preocupados com seus próprios interesses. Em vez disso,
está liberando em cada um de nós nosso desejo básico de compartilhar,
o que às vezes se traduz num compartilhamento de informações, ideias políticas e sociais ou
bens e serviços. O processo já começou e é de fato uma mudança paradigma;
o consumidor está se transformando num criador. E mais ainda, sendo orgânico, este
processo pode aumentar sem limites; pode crescer incrementalmente e
cada indivíduo pode acrescentar capacidade e valor ao todo.
A frase do pesquisador Walter Bender é de 2006. O termo redes
orgânicas foi criado no Media Lab por volta do ano 2000. Ainda não
tinha sido cunhado o termo rede social. O futuro próximo é das
redes de nicho, plataforma com foco específico.
80. Jamais ousei imaginar que
tinha o direito ou o dever
de formar a opinião pública
do meu Estado. Tudo o que
fiz na minha vida foi
procurar sondar a opinião
pública e me deixar levar
tranquilo e sossegado pela
corrente que me parecia
mais acertada.
Júlio Mesquita
1862 – 1927,
uma cabeça de rede
em qualquer época