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ESTADO DE RORAIMA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO, CULTURA E DESPORTOS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA-DEB
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL-DIENF
José de Anchieta Júnior
Governador do Estado de Roraima
Raimundo Nonato Carneiro de Mesquita
Secretária de Educação, Cultura e Desportos
Edineide Rodrigues Moura
Secretaria Adjunta da Gestão da Educação Básica
Geórgia Amália Freire Bríglia
Secretária Adjunta da Gestão Financeira
Cleonides Gomes Pereira
Diretora do Departamento de Educação Básica-DEB
Carmen Gorete Souza Negrão
Chefe da Divisão de Ensino Fundamental-DIENF
Assessoras Pedágogicas
Ana Francinete Cabral de Oliveira
Alice Dal Forno Gianluppi
Andreza Trindade dos Santos Souza
Carleide Schramm Silva
Gilvânia Barbosa da Silva
Húcelia Maria Damasceno C. Meneses
Ivonete Luciana de Souza
Maria Léa Amorim Torres
Maria Gardene Gomes Amorim
Maria Lucia Silva Viana
Digitadores
Elke Coelho do Nascimento
Edirley Farias de Lima
Maria Léa Amorim Torres
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO..............................................................................................
.4
2.JUSTIFICATIVA..........................................................................................................
............5
3.OBJETIVOS.................................................................................................................
...........6
3.1.Geral.........................................................................................................................
.........6
3.2.Específicos...........................................................................................................
..............6
4.Metodologias.........................................................................................................
...............7
4.1.Metodologias –
Matemática................................................................................................7
4.2.Metodologias –Língua
Portuguesa.....................................................................................9
4.3.Metodologias-
Ciência.......................................................................................................12
4.4.Metodologias –
Geografia..................................................................................................14
4.5.Metodologias –
História......................................................................................................17
4.6.Metodologias –Ensino
Religioso........................................................................................21
4.7.Metodologias –
Arte...........................................................................................................29
4.8.Metodologias-Educação
Física..........................................................................................31
5.Avaliação....................................................................................................................
.........33
6.Referências
Bibliográficas...................................................................................................34
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Educação,Cultura e Desportos ,por meio do Departamento
de Educação Básica –DEB e da Divisão de Ensino Fundamental-DIENF,
pretende acompanhar e dar suporte didático –pedagógico para que os
professores propiciem aos educando das Escolas Estaduais,aula
dinâmicas,isto é ,produtivas e qualitativas por meio de ações metodológicas
que supre o verdadeiro sentido do ensinar e aprender.
JUSTIFICATIVA
Para que de fato o educando consiga aprender, o Estado por meio das
escolas deve proporcionar variadas situações de aprendizagem para que de
maneira contínua e significativa assimile a importância do aprender no contexto
social e pessoal, pois as vivências coletivas e individuais estimulam o
conhecimento, levando-o a progredir positivamente.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
 Propiciar aprendizagem significativa e de qualidade nas Escolas
Estaduais do Estado de Roraima.
Objetivos Específicos
 Oportunizar aos professores subsídios que possibilitem aulas dinâmicas
e com qualidade;
 Assessorar e acompanhar o trabalho pedagógico nas escolas
Estaduais priorizando aprendizagem significativa;
 Propiciar encontros com os educadores das disciplinas pares, com o
objetivo de socializar situações positivas e negativas do bimestre;
 Analisar e replanejar as estratégias que não foram bem sucedidas no
processo escolar.
METODOLOGIAS PARA MELHOR MEDIAÇÃO DO EDUCADOR EM SALA DE AULA
Metodologias –Matemática
O perfil do professor da educação básica está no processo de mudança. Mais do que
nunca, ele precisa repensar a maneira de ensinar no mundo contemporâneo. Livros
didáticos e enciclopédias não podem mais ser as únicas ferramentas utilizadas. Novos
recursos informacionais devem ser incorporados á sua prática.
É importante destacar que uma grande parcela dos docentes está interessada em
melhorar a qualificação profissional. Bueno (2007), afirma que “O professor das séries
iniciais do Ensino Fundamental está preocupado com o mercado de trabalho e busca, na
atualização ,conhecimento teórico e fundamentação para sua prática.”
Para que o ensino – aprendizagem da matemática se torne dinâmico e interessante
ao aluno, despertando um interesse pelo estudo, proporcionando uma interação com o
professor e seus colegas na busca do melhor entendimento e compreensão dos princípios
matemáticos, o professor deve adotar novas metodologias .
O estudante precisa de estimulo, situações que envolvam aplicações matemáticas no
cotidiano deve ser introduzidas no planejamento do professor, pois irão mostrar ao aluno
que os conteúdos estudados em sala , possuem importância para as várias classes da
sociedade.
Por exemplo, ao ensino matemático financeira aos alunos do 7º/8º ano, não se
restrinja aos cálculos sobre regras de sociedade, porcentagem, ,juros simples e juros
compostos. Forneça ao aluno uma visão sobre a importância do sistema financeiro,como o
dinheiro circula entre as pessoas ,comente o principal objetivo das bolsas de valores,sua
importância nacional e mundial , fale sobre as instituições bancarias, explique o significado
de siglas como : FMI,CDB,LEASING,LETRAS DE CAMBIO ,DOC,TED entre outras ligadas
ao sistema financeiro, comente sobre o que é a inflação, aprofunde um pouco mais nos
assuntos ,com certeza o estudante desenvolverá uma atitude madura perante a tais
situações .
O jovem se destaca pela sua curiosidade, pela vontade em aprender,de ser
importante ,busque sempre incentivá-lo com palavras de caráter educativo ,como: “muito
bem” , “está ótimo ‟‟ ,“ espero muito de você ,‟‟não o repreenda na frente da turma ,
ninguém gosta de ser exposto a situações constrangedoras.
Utilizando novas metodologias e novas formas de buscar o ensino-aprendizagem,os
resultados serão alcançados ,tendo como principal alvo a formação de cidadãos
competentes e capazes de integrar e contribuir para um novo modelo de sociedade.
Metodologias que podem ser usadas para um melhor ensino-aprendizagem da matemática:
 Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a matemática ao
cotidiano;
 Prepare aulas no data- show, utilize os recursos da informática ;
 Utilize matérias que auxiliem no ensino da matemática : réguas, jogos de esquadros,
transferidor, compasso, metro, trena, termômetro, relógio, ampulheta, teodolitos,
espelho, bússola, calculadora;
 Trabalhe com vídeos matemáticos: filmes, desenhos (como Donald no país da
matemática, Walt Disney Productions),documentários, entrevistas;
 Utilize o computador: programas de construção de gráficos, construção de figuras
geométricas;
 A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas
pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história da matemática e dos
números, curiosidades, jogos, desafios e etc;
 Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico, tais como sudoku e
quebra –cabeças;
 Realizar olimpíadas internas de matemática;
Introduzir os temas transversais:ética,orientação sexual,saúde,meio ambiente ,pluralidade
cultural , excesso de consumo.
FMI: Fundo Monetário Internacional.
CDB: Certificado de Depósito Bancário.
LEASING: Modalidade de Crédito.
Letras de Câmbio: Ordem de Pagamento á vista ou a Prazo.
DOC: Documento Utilizado para Transações financeiras até R$ 4.999,99.
TED: Documento Utilizado para transações financeiras on-line para valores iguais ou
superiores à R$ 5.000,00.
Metodologias –Língua Portuguesa
Pode-se considerar o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa na Escola como
resultantes da articulação de três variáveis: o aluno,a língua e o ensino. O primeiro elemento
dessa tríade , o aluno , é o sujeito da ação de aprender ,aquele que age sobre o objeto de
conhecimento.O segundo elemento , o objeto de conhecimento,é a Língua Portuguesa, tal
como se fala e se escreve fora da escola,a língua que se fala em instâncias públicas e a que
existe nos textos escritos que circulam socialmente.E o terceiro elemento da tríade, o
ensino ,é, neste enfoque teórico , concebido como a prática educacional que organiza a
mediação entre sujeito e objeto do conhecimento .Para que essa mediação aconteça , o
professor deverá planejar ,implementar e dirigir as atividades didáticas ,com o objeto de
desencadear ,apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno. O processo de
letramento escolar tem sido objeto de discussão de muitos especialistas da área de Língua
Portuguesa .Pois a escola tem feito de maneira irresoluta a sua verdadeira missão ,que é
preparar , ensinar, socializar a cultura e instrumentalizar mecanismos para a execução de
atividades democráticas de acesso aos bens culturais e procedimentos de reflexão
/compreensão da realidade de cada aluno Portanto é imprescindível a participação ativa dos
alunos com suas experiências extracurriculares na construção de uma dinâmica de ensino –
aprendizagem de qualidade,pois os alunos precisam adquirir habilidades , desenvolver
competências e aptidões , sobretudo lingüístico –textuais , dessa forma , o aluno é levado á
postura de questionador , crítico nas suas vivencias sociais e com isso buscar soluções
para os problemas por ele vivenciado.A Escola deve propiciar ao educando ferramentas
para a teorização assimilativa e prática constante do conhecimento apreendido no decorrer
do processo escolar .Tem-se observado que a afirmação de que o conhecimento é uma
construção do aprendiz vem sendo interpretada de maneira espontanésta , como se fosse
possível que os alunos aprendessem os conteúdos escolares simplesmente por serem
expostos a eles.Esse tipo de desinformação que parece acompanhar a emergência de
práticas pedagógicas inovadoras , tem assumido formas que acompanham por esvaziar a
função do professor.
A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente
segundo as demandas sociais de cada momento.Atualmente exigem-se níveis de leitura e
de escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem
pouco tempo atrás e tudo indica que exigência tende a ser crescente.Para a escola , como
espaço institucional de acesso ao conhecimento ,a necessidade de atendera essa demanda
,implica uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem
vida e os textos como conjunto de regras a serem aprendidas ,bem como a constituição de
práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que
circulam socialmente.Cabe, portanto ,à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos
textos que circulam socialmente ,ensinar a produzi-los e a interpretá-lo.Isso inclui os textos
das diferentes disciplinas ,com os quais o aluno se defronta sistematicamente no cotidiano
escolar e, mesmo assim , não consegue manejar, pois não há um trabalho planejado com
essa finalidade.Um exemplo: nas aulas de Língua.
Portuguesa , não se ensina a trabalhar com textos expositivos como os da área de
História , Geografia e Ciências Naturais ;e nessas aulas também não ,pois considera-se que
trabalhar com textos é uma atividade especifica da área de Língua Portuguesa .Em
conseqüência ,o aluno não se torna capaz de utilizar textos cuja finalidade seja
compreender um conceito , apresentar uma informação nova ,descrever um problema
,comparar diferentes pontos de vista, argumentar a favor ou contra uma determinada
hipótese ou teoria .E essa capacidade ,que permite o acesso à informação escrita com
autonomia , é condição para o bom aprendizado ,pois dela depende a possibilidade de
aprender os diferentes conteúdos .Por isso ,todas as disciplinas têm a responsabilidade de
ensinar a utilizar os textos de que fazem uso,mas é a Língua Portuguesa que deve tomar
para si o papel de fazê-lo de modo mais sistemática.
Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a Língua Portuguesa
ao cotidiano;
Narre histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o encadeamento
dos fatos e sua sequência cronológica, de maneira autônoma;
Trabalhe com fechamento para que demonstre a compreensão de textos ouvidos;
Solicite que os alunos demonstre a compreensão de textos ouvidos por meio de resumo
das ideias;
Coordene estratégias de decodificação com as de antecipação, inferência e verificação,
utilizando procedimentos simples para resolver dúvidas na compreensão;
Utilize a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para estudar, ler para revisar, ler
para escrever;
Escrever textos com pontuação e ortografia convencional, ainda que com falhas
,utilizando alguns recursos do sistema de pontuação ;
Solicitar que os alunos produzam textos escritos, considerando características do
gênero, utilizando recursos coesivos básicos;
Propor que troquem os textos entre os colegas para fazer a correção;
Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ;
Prepare aulas no data – show, utilize os recursos de informática;
Trabalhe com vídeos, filmes, desenhos,documentários e entrevistas;
Realize olimpíadas internas de Língua Portuguesa;
A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas pelo
professor o aluno pode saber mais sobre a história da matemática e dos números,
curiosidades,jogos, desafios, etc;
Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico, tais como quebra –cabeças ,jogo
da memória e baralho de palavras e figuras ex:verbos;
Metodologias- Ciências
Problemas e Possibilidades.
 Entendemos que mudanças didáticas não sejam tarefas fáceis e em alguns casos
não são encaradas com bons olhos, como podemos observar na própria história
do ensino de ciências . Especificamente sobre as metodologias de ensino de
ciências utilizadas na área, pode-se observar que embora elas sejam repensadas,
a sua forma de utilização em sala de aula ainda é discreta, onde se observa um
abismo entre as pesquisas em ensino e o que realmente é feito em sala de
aula.materiais e projetos de ensino que possam ser desenvolvidos e aplicados em
sala de aula.
 Proporcionar o estudo mais adequado de equações relacionadas a conceitos e
teorias que, em algumas ocasiões, vêm se mostrar sem significação aos
estudantes;
 Desmistificar o método científico, possibilitando ao aluno um estudo mais
detalhado do trabalho dos cientistas.Finalizar o processo por meio de um
experimento com caráter de “verificação” ou mostrando, ainda, que diferentes
cientistas se valiam de metodologias diferentes para realizar as suas pesquisas,
afastando-se, em muitos casos, dos conhecidos passos do famoso método
empírico - indutivista;
 Proporcionar o estudo e elaboração de novas estratégias de ensino que
possibilitem dar uma maior significação ao estudo de conceitos e teorias físicas;
 Mostrar tanto os acertos quanto os erros na ciência;
 Mostrar os problemas, dificuldades e dilemas que rodeiam o cientista na
formulação de uma teoria;
 Contribuir para o entendimento da relação ciência, tecnologia e sociedade.Devido
à própria natureza da história da ciência, que requer a constante leitura de obras
de cientistas, em muitos casos, nas unidades didáticas são elaborados textos
históricos, os quais podem criar uma ponte entre ciência e literatura , os textos
históricos podem propiciar textos científicos;
 Favorecer o debate, a arguição e a argumentação escrita e oral;
 Peças teatrais, debates, júri simulado fundamentados pela história da ciência,
onde se discute inclusive aspectos da natureza do conhecimento científico;
 Estimular o desenvolvimento de materiais didáticos, como produção de vídeos
com experimentos, e projetos de ensino para aplicação na sua escola de acordo
com a realidade e necessidade;
 Solicitar que os alunos produzam textos escritos ,considerando características do
gênero ,utilizando recursos coesivos básicos;
 Propor que troquem os textos entre os colegas para fazer a correção;
 Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ;
 Prepare aulas no data –show, utilize os recursos de informática;
 Trabalhe com vídeos, filmes, desenhos, maquetes,documentários e entrevistas;
 Realize olimpíadas internas de Ciências ;
 A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas
pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história da ciência e curiosidades,
jogos,desafios,etc,;
 Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico ,tais como quebra –
cabeças , jogo da memória e baralho ecológico entre outros;
Metodologias – Geografia
A geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a formação das
sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço
geográfico e da paisagem.
O ensino de Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a
realidade , possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e produtiva.Para
tanto , porém , é preciso que eles adquiram conhecimentos,dominem categorias ,conceitos e
procedimentos básicos com os quais este campo do conhecimento opera e constitui suas
teorias e explicações , de modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais
e o funcionamento da natureza às quais historicamente pertence, mas também conhecer e
saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade:o conhecimento geográfico.
A Produção acadêmica em torno da concepção de geografia passou por diferentes
momentos do fazer geográfico. As sucessivas mudanças e debates em torno do objeto e
método da Geografia como ciência,presentes no meio acadêmico , tiveram repercussões
diversas no ensino fundamental.Positivas de certa forma , já que foram um estímulo para a
inovação e a produção de novos modelos didáticos .Mas também negativas, pois a rápida
incorporação das mudanças produzidas pelo meio acadêmico provocou a produção de
inúmeras propostas didáticas , descartadas a cada inovação conceitual e , principalmente ,
sem que existissem ações concretas para que realmente atingissem o professor em sala de
aula, sem apoio técnico teórico, continuou e continua ,de modo geral , a ensinar Geografia
apoiando-se apenas na descrição dos fatos e ancorando-se quase que exclusivamente no
livro didático.
Mas não apenas a prática do professor se encontra permeada por essa indefinição e
confusão,muitas propostas de ensino também o estão. O ensino de Geografia apresenta
problemas tanto de ordem epistemológica e de pressupostos teóricos como outros
referentes à escolha dos conteúdos . No geral , são eles:
Abandono de conteúdos fundamentais da Geografia, tais como as categorias de nação,
território, lugar, paisagem e até mesmo de espaço geográfico, bem como do estado dos
elementos físicos e biológicos que se encontram aí presentes;
São comuns modismos que buscam sensibilizar os alunos para temática mais atuais ,
sem uma preocupação real de promover uma compreensão dos múltiplos fatores que delas
são causas ou decorrências , o que provoca um”envelhecimento “rápido dos conteúdos .Um
exemplo é a adaptação forçada das questões ambientais em currículos e
livros didáticos que ainda preservam um discurso da Geografia Tradicional e não têm
como objetivo uma compreensão processual e crítica dessas questões , vindo a se
transformar na aprendizagem de slogans;
Há uma preocupação maior com conteúdos conceituais do que com conteúdos
procedimentais .O objetivo do ensino fica restrito , assim, à aprendizagem de procedimentos
fundamentais para a compreensão dos métodos e explicações com os quis a própria
Geografia trabalha;
As propostas pedagógicas separam a geografia humana da geografia física em relação
àquilo que deve ser aprendido como conteúdo específico:ou a abordagem é
essencialmente social e a natureza é um apêndice,um recurso natural , ou então se trabalha
a gênero dos fenômenos naturais de forma pura , analisando suas leis,em detrimento da
possibilidade exclusiva da Geografia de interpretar os fenômenos numa abordagem sócio
ambiental;
A memorização tem sido exercício fundamental praticado no ensino de geografia, mesmo
nas abordagens mais avançadas.Apesar da proposta de problematização,de estudo do meio
dos sujeito sociais na construção do território e do espaço , o que se avalia ao final de cada
estudo é se o aluno memorizou ou não os fenômenos e conceitos trabalhados e não aquilo
que pode identificar e compreender das múltiplas relações aí existentes;
A noção de escala espaço-temporal muitas vezes não é clara , ou seja , não se explicita
como os temas de âmbito universal e vice-versa , e como o espaço geográfico materializa
diferentes tempos (da sociedade e da natureza).
A maioria dos alunos não demonstra interesse em aprender Geografia, em muitos casos
os mesmos se preocupam com a Língua Portuguesa devido às maiores dificuldades. Além
disso, é visto por parte dos educando como uma aula chata, nessa perspectiva se faz
necessário que o professor de Geografia busque alternativas pedagógicas que ofereçam
atrativos.
No caso da Geografia são diversos os mecanismos que podem ser usados nesse
processo, a seguir algumas dicas que provavelmente servirão para dinamizar e alcançar
objetivos satisfatórios.
Metodologias que podem ser usadas para um melhor Ensino–Aprendizagem de
Geografia:
 Iniciar a aula fazendo uma introdução do assunto a ser abordado e dos objetivos
a serem alcançados;
 Relembrar o assunto da aula passada para que haja uma ligação entre os
conteúdos;
 A utilização de transparências, vídeos, jornais, revistas e músicas são
importantes instrumentos para a fixação de conteúdos;
 Incentivos à leitura, uma vez que a mídia tomou o lugar da mesma, e realização
de trabalhos Dirigidos em Grupo;
 O provimento de aulas de campo, conhecidas como atividade extra classe,
fornece um grande potencial para a aprendizagem, pois se trata da prática, do
real, da experiência;
 Peças teatrais, debates,maquetes, júri simulado;
 A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas
acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a Geografia.
Essas são algumas das possibilidades que o professor dessa fantástica ciência pode
utilizar como ponto de partida para a composição das aulas. No entanto, o que vale mesmo
é a criatividade do professor, uma vez que cada um possui um estilo próprio e não existe
uma maneira padrão de se ensinar.
O Conhecimento Histórico :Características e Importâncias Sociais
A aproximação da história com as demais ciências sociais, em especial com a
Antropologia, ampliou os estudos de povos de todos os continentes, redimensionando os
estudos de população não –européias.A multiplicidade de povos e de culturas em tempos e
espaços diferentes tem sido estudada, considerando-se a diversidade de vivências no
interior de uma dada sociedade, na medida em que grupos e classes sociais manifestam
especificidades de linguagens, de representações de mundo, de valores, de relação
interpessoais e de criações cotidianas.
O questionamento sobre o uso exclusivo de fontes escritas levou a investigação histórica
a considerar a importância da utilização de outras fontes documentais, aperfeiçoando
métodos de leitura de forma a abranger as várias formas de registros produzidos. A
comunicação entre os homens , além de escrita,é oral,gestual ,figurada,musical e rítmica.
O aprofundamento de estudos de diversos grupos sociais e povos trouxe como resultado
também transformações nas concepções de tempo, rompendo com a ideia de um único
tempo contínuo e evolutivo para toda a humanidade.Os estudos consideram que , no
confronto entre povos, grupos e classes, a realidade é moldada por descontinuidades
políticas , por rupturas nas lutas, por momentos de permanências de costumes ou valores,
por transformações rápidas e lentas.
O ensino de História possui objetivos específicos,sendo um dos mais relevantes o que
se relaciona à constituição da noção de identidade.Assim ,é primordial que o ensino de
História estabeleça relações entre identidades individuais , sociais e coletivas, entre as
quais as que se constituem como nacionais.
As maneiras de ensinar História que já estiveram ou ainda estão presentes na sala de
aula são: Tradicional Inspirada no método francês do século 19. FOCO Memorizar os fatos
em ordem cronológica, tendo como referência a construção dos Estados-nação e a
importância dos valores morais e cívicos. ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aulas expositivas,
apoio de livros didáticos e estímulo à decoreba de datas, fatos e nomes. Anarquista Surgiu
depois da Revolução Francesa e da Comuna de Paris, na Europa, e da proclamação da
República, no Brasil. Foi introduzida em algumas escolas brasileiras nos anos 1920. FOCO
Conhecer o movimento histórico pelas lutas sociais, desconstruindo a visão política e
romantizada. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Visitas a museus para fazer pesquisas e estimular a reflexão crítica. Moderna Baseada
nas teorias cognitivas de Jean Piaget e Lev Vygotsky e na ideia de que se deve buscar
abordagens diversas - sociais, econômicas, políticas e culturais. FOCO Ensinar os alunos a
ter uma visão crítica e a percepção de que não existe uma história verdadeira e única.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO Proposição de eixos temáticos consultas a diversas fontes e
perspectivas para estabelecer a relação entre o passado e o presente.
 A aprendizagem das principais noções do pensamento histórico, como
temporalidade e sucessão dos acontecimentos, está no centro do ensino ;
 Trabalho com sujeitos históricos e perspectivas;
 Leitura e escrita sobre História;
 Leitura de mapas geográficos e históricos ;
 Representação gráfica do tempo;
 Análise de imagens;
Trabalho com sujeitos históricos e perspectivas.O que é: A identificação, em fontes
documentais, do ponto de vista de quem conta a história e a recriação dela com base em
outros personagens e outras concepções. Uma alternativa: comparar informações sobre um
mesmo fato ou tema em diferentes fontes bibliográficas. Quando propor: Sempre que se
trabalhar com relato histórico (narrativas). O que a criança aprende: Que, dependendo do
sujeito que escreve, existem várias versões sobre um fato e que os diferentes registros são
fontes de informação para conhecer o passado.as aulas, de forma incorporada aos
conteúdos;
Leitura e escrita sobre História.O que é: O professor distingue nos textos funções,
estilos, argumentos e pontos de vista e propõe leitura e atividades. Uma delas é identificar e
utilizar os tempos verbais adequados, os marcadores temporais, os de causalidade e os de
contextualização. Quando propor: Em todas as aulas. A complexidade dos textos lidos
deve aumentar ano a ano. O que o aluno aprende: Que as obras de conteúdo histórico
possuem organização temporal e contemplam as relações entre os acontecimentos;
Leitura de mapas geográficos e históricos. O que é: Atividades para localizar
transformações históricas no espaço .Uma delas é a comparação de mapas de diferentes
épocas com os da atualidade.Quando propor: Em todos os momentos necessários.
Pois"Para os alunos de uma forma geral ,o passado é uma coisa só.Tudo é antigamente",
diz Daniel Vieira Helene, formador de professores, de São Paulo. As dificuldades aparecem
quando eles lidam com textos históricos. Eles não tomam as datas como indicação temporal,
e sim a apresentação dos fatos no texto: o que vem antes ocorreu antes.Considerando o
problema, o Colégio São Paulo, em Salvador, reforça o ensino de leitura e escrita de textos
informativos. A turma lê, debate, localiza as informações mais importantes - com orientação
dos professores -, faz perguntas e registra tudo com anotações, resumos e fichamentos,
que são utilizados posteriormente para consulta. "Com esses procedimentos, os alunos têm
maior compreensão dos conteúdos e adquirem comportamento leitor", avalia Dulcinéia
Neves Guimarães, professora;
 Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ;
 Prepare aulas no data –show,utilize os recursos de informática;
 Trabalhe com vídeos,filmes,desenhos,documentários e entrevistas;
 Realize gincanas entre as turmas sobre os temas-assuntos trabalhados;
 A internet é um canal muito importante , pois através de pesquisas
acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história Brasileira
, curiosidades,jogos,desafios, etc;
 Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio e o espírito de competição e
aprendizagem significativa ,tais como quebra –cabeças ,jogo da
memória,competição de boliche entre as turmas ;
 Competições entre turmas : Personalidades Históricas, Momentos e movimentos
Históricos ;
 Representação gráfica do tempo. O que é: Elaboração de linhas do tempo, com
escala, de determinados recortes históricos. A seleção dos fatos deve permitir ao
estudante localizar sua vida na linha. É interessante trabalhar com diferentes linhas
do mesmo período para discutir a simultaneidade de acontecimentos. A noção de
especialidade, localizando a História no espaço e percebendo que existe mudança
tanto no tempo quanto no espaço;
O que o aluno aprende: A noção de especialidade, localizando a História no espaço e
percebendo que existe mudança tanto no tempo quanto no espaço;
 Análise de imagens. O que é: Estudo com fotografias, propagandas e
desenhos de diferentes épocas. Sempre que possível, é interessante comparar essa
produção histórica com situações atuais. Quando propor: Em todas as aulas. De
acordo com o ano, aprofundar as discussões, introduzindo, por exemplo, a questão da
intencionalidade na produção de fotos ou pinturas.O que o aluno aprende: A
identificar visualmente mudanças no tempo e a investigar como era determinada época
com base em imagens, construindo hipóteses e pesquisando sobre o contexto em que
foram feitas.
As aulas de História já foram reduzidas à memorização de datas e acontecimentos
passados. Uma outra abordagem torna a disciplina mais dinâmica. Ela considera questões
sociais e atua na aprendizagem de noções essenciais do pensamento: Em todas as aulas, de
forma incorporada aos temas estudados. O que o aluno aprende: Noções de tempo
cronológico, duração, simultaneidade, causalidade, anterioridade e posteridade e relação entre
momentos da história local, regional e nacional.
Metodologia do Ensino da Religião
Tanto a afetividade como a racionalidade desenvolvem-se a partir das interações
sociais, desde a infância e durante a vida toda . Como representam a base da moral, esta
também se desenvolve.Quanto ao respeito próprio,sua necessidade está presente em
crianças ainda bem pequenas, uma criança que passa por violências, por constantes
humilhações, estará inclinada a se desvalorizar, a ter muito pouca confiança em si mesmo ;
vale dizer que sua afetividade será provavelmente muito marcada por essas experiências
negativas.
Vários autores já apontaram as desastrosas conseqüências dos sentimentos de
humilhação e vergonha para o equilíbrio psicológico. Isso não significa que sempre se
devam fazer avaliações positivas das crianças/adolescentes /jovens. Pelo contrario .Se a
criança/adolescente perceber que, seja qual for sua realização , ela recebe elogios ,
chegará facilmente à conclusão que tais elogios são falsos, sem valor. E pior ainda :acabará
justamente por atribuir pouco valor a si mesmo por pensar que os elogios representam uma
forma de consolá-la por seus fracassos reais .Portanto , não se trata em absoluto de , a todo
momento , dar sinais de admiração á criança , ou de induzi-la a pensar que é perfeita .A
critíca de suas ações é necessária .Trata-se ,isto sim , de dar-lhe todas as possibilidades de
ter êxito no que empreender,e demonstrar interesse por esses empreendimentos, ajudando-
a a realizá-los.
Embora o respeito próprio representa uma necessidade psicológica constante, ele se
traduz de formas diferentes nas diversas idades.Em linhas gerais , pode-se dizer que ,entre
oito e onze ou doze anos de idade,ele se traduz por pequenas realizações concretas.Não
existe ainda um projeto de vida ( ser ou fazer tal coisa quando crescer) que justificaria um
paciente trabalho de preparação .Os objetivos são mais imediatos,seu êxito deve ser
rapidamente verificado.Pode-se dizer da criança que „‟é o que faz”, ou seja,a imagem que
ala tem de si mesma está intimamente relacionada com suas ações .Sua autoconfiança
depende do êxito de suas ações .A partir dos onze ou doze anos, o respeito próprio torna-se
mais abstrato :começa a basear-se nos traços de sua personalidade, traços que não
necessariamente se traduzem em ações concretas .Projetos de vida começam a ser
vislumbrados, e, por volta dos quinze anos (correspondente ao fim do ensino fundamental),
poderão já estar claramente equacionados .Portanto, o respeito próprio começa a ser
baseado não apenas em sucessos momentâneos , mas sim em perspectivas referentes ao
que é ser um homem ou mulher de valor.
Os juízos e condutas morais também se desenvolvem com a idade, já que estão
assentados na afetividade e na racionalidade.
A primeira etapa do desenvolvimento moral da criança é chamada de
heteronomia.Começa por volta dos três ou quatro anos e vai até oito anos em média .Nessa
fase, a criança legitima as regras porque provem de pessoas com prestígio e força:os pais
(ou quem desempenha esse papel).
Por um lado,se os pais são vistos como protetores e bons , a criança , por medo de
perder seu amor , respeita seus mandamentos ; se , por outra,são vistos como poderosos,
seres imensamente mais fortes e sábios que ela, seus ditames são aceitos
incondicionalmente.
Vale dizer que a criança não procura o valor intrínseco das regras:basta-lhe saber que
quem as dita é uma pessoa “poderosa”.É neste sentido que se fala de moral heterônoma :a
validade das regras é exterior a elas, está associada à fonte de onde provem.Quatro
características complementares da moral da criança são decorrência dessa heteronomia. A
primeira é julgar um ato não pela intencionalidade que o presidiu, mas pelas suas
conseqüências . Por exemplo , a criança julgará mais culpado alguém que tenha quebrado
dez copos sem querer do que outra pessoa que quebrou um só num ato proposital.O
tamanho do dano material , no caso, é , para ela, critério superior às razões de por que os
copos foram quebrados .A segunda característica é a de a criança interpretar as regras ao
pé da letra, e não no seu espírito .Assim, se uma regra afirma que não se deve mentir ,
sempre condenará qualquer traição à verdade ,sem levar em conta que ,no espírito dessa
regra ,é o respeito pelo bem –estar da outra pessoa que está em jogo , e não o ato verbal
em si.A terceira característica refere-se às condutas morais :embora a criança, quando
ouvida a respeito , defenda o valor absoluto das regras morais , frequentemente comporta-
se de forma diferente e até contraditória a elas. Esse fato provém do não-entendimento da
verdadeira razão de ser das regras; às vezes , sem saber, age de forma estranha a elas,
mas pensando que as está seguindo .A Quarta e última característica é o fato de a criança
não conceber a si própria como pessoa legítima para criar e propor novas regras(caberia a
ela apenas conhecer e obedecer aquelas que já existe.Em uma palavra ,todas as
características desta primeira fase do desenvolvimento moral decorrente da não-apropriação
racional dos valores e das regras. A criança as aceita porque provem dos pais “todo-
poderosos”,e não procura descobri-lhe a razão de ser.Ora , será justamente o que
procurará fazer na próxima fase de seu desenvolvimento moral, a da autonomia.
Nesta etapa-a partir de oito anos em média a criança inicia um processo no qual pode
cada vez mais julgar os atos levando em conta essencialmente a intencionalidade que os
motivou,começar a compreender as regras pelo seu espírito (não mais ao pé da letra ) e
legitimá-las não mais porque provem de seres prestigiados e poderosos ,mas porque se
convence racionalmente de sua validade.O respeito que antes era unilateral no sentido de
respeitar as “autoridades “,mas sem exigir a reciprocidade –torna-se mútuo :respeitar e ser
respeitado.O medo da punição e da perda do amor , que inspirava as condutas na fase
heterônoma, é substituído pelo medo de perder a estima dos outros , perder o respeito dos
outros, e perder o respeito próprio, moralmente falando.Finalmente, a criança se concebe
como tendo legitimidade para construir novas regras , e colocá-las à apreciação de seus
pares.
A conquista da autonomia não é imediata.Durante um tempo , o raio de ação dessa
autonomia ainda está limitado ao grupo de amigos e pessoas mais próximas; mais tarde a
criança passa a perceber-se como membro de uma sociedade mais ampla, com suas leis e
instituições .É então ,nessa época , que poderá refletir sobre os princípios que organizam
um sistema moral humano(portanto, mais amplo que sua comunidade,como o grupo de
amigos e conhecidos ).No entanto,é preciso que fique claro que um sujeito, ao alcançar a
possibilidade de exercer a autonomia moral , não necessariamente torna-se autônomo em
todas as situações da vida.Os contextos sócias e afetivos em que está inserido podem
contribuir ou mesmo impedir a autonomia moral.
Assim , é importante refletir sobre o que faz uma criança passar de um estado de
heteronomia moral , característico da infância, para um estado de autonomia moral.Pois
para que a autonomia aconteça , é . a afetividade é imprescindível , pois as relações sócias
efetivamente vividas,experiências, tem influencia decisiva no processo de legitimação das
regras ,se o objetivo é formar um individuo respeitoso das diferenças entre pessoas, não
bastam belos discursos sobre esse valor :é necessário que ele possa experienciar , no seu
cotidiano , esse respeito, ser ele mesmo respeitado no que tem de peculiar em relação aos
outro .Se o objetivo é formar alguém que procure resolver conflitos pelo diálogo,deve-se
proporcionar um ambiente social em que tal possibilidade exista , onde possa , de fato,
prática-lo.Se o objetivo é formar um indivíduo que se solidarize com os outros ,deverá poder
experienciar o convívio organizado em função desse Valor.Se o objetivo é formar um
indivíduo democrático ,é necessário proporcionar-lhe oportunidades de praticar a
democracia .de falar o que pensa e de submeter suas ideias e propostas ao juízo de
outros.Se o objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo aluno , deve-se acolhe-lo
num ambiente em que se sinta valorizado e respeitado.Em relação ao desenvolvimento da
racionalidade , deve-se acolhe-lo num ambiente em que tal faculdade seja estimulada.A
escola pode ser esse lugar.Deve sê-lo.
Ensino da Religião tem como objetivo discutir as diversas fases históricas da educação
religiosa no Brasil, caracterizar os sujeitos do espaço escolar, identificar os diversos
métodos e técnicas que contribuem no melhoramento da prática docente e no
reconhecimento de planejamentos para os vários níveis de ensino.
O ensino religioso nas escolas sempre tem sido alvo de controvérsias. Seria o mesmo
uma continuação do que se aprende nas igrejas, pelo motivo do seu próprio surgimento
conturbado. Entre 1500 a 1800, o ensino religioso no país estava integrado entre escola,
igreja, sociedade política e econômica.
O objetivo dessa época era fazer com que os alunos integrassem aos valores da
sociedade.
O que prevalecia no ensino religioso era a evangelização da religião oficial, ou
seja, da Igreja Católica e não dos protestantes, judeus, espíritas, entre outros.
Em 1800 se estendendo até 1964, a educação estava ligada ao Estado- Nação, pois a
escola seria pública, gratuita, laica para todos.
A burguesia tomou o lugar da hierarquia religiosa e a educação manteve vinculada ao
projeto da sociedade.
Em 1890 a 1930 o ensino religioso passou por grandes controvertidos questionamentos,
uma vez tomado como principal impedimento para a implantação do novo regime em que a
separação entre Estado e Igreja se deu pelos ideais positivistas. Mesmo com a existência da
laicidade do ensino nos estabelecimentos oficiais, o ensino da religião permaneceu ligado
aos ensinamentos do catolicismo. De 1930 a 1937 o ensino religioso é de caráter facultativo,
pois as aulas são ministradas conforme os princípios da confissão religiosa do aluno,
manifestadas pelos pais e responsáveis. O ensino religioso seria uma disciplina ministrada
nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais.
Mais adiante, os escolanovistas foram contrários ao ensino religioso pelo motivo da
laicidade. Obrigatoriedade e gratuidade do ensino público. No Estado Novo (1937-19450) o
ensino religioso deixou de ser obrigatório para os alunos. Sendo que no terceiro período
republicano (1946-1964) o ensino religioso foi contemplado como dever do Estado para com
a liberdade religiosa do cidadão que freqüenta a escola. A laicidade do Estado é legítima,
mas não excludente do tipo de educação pleiteado pelo cidadão que freqüenta a escola
pública.
A partir de 1964 a 1996 ocorreram transformações profundas, a escola deixou de ser um
espaço unitário e coerente de um grupo privilegiado e muitas contradições da sociedade
foram trazidas para as escolas. Depois da hegemonia do catolicismo, do Estado sobre a
escola e a educação, atualmente a Igreja e o Estado deixaram de manipular a educação.
Durante o quarto período republicano (1964-1984) o ensino religioso passou a ser
obrigatório para a escola, pois o aluno poderia decidir em fazer ou não, no ato da matrícula,
o ensino religioso. De 1986 a 1996, o ensino religioso buscou a sua redefinição como
disciplina regular do conjunto curricular. O Ensino Religioso passou a ser facultativo, sendo
uma disciplina dos horários normais das escolas públicas do ensino Fundamental.
No Brasil, existem grandes esforços pela renovação do conceito do ensino religioso, da
sua prática pedagógica, da definição de seus conteúdos, natureza e metodologia adequada
ao universo escolar.
Partindo para os sujeitos do espaço escolar, é importante enfatizar que a educação é
importante para o desenvolvimento do ser humano e da sociedade. Os dois principais
personagens que fazem parte deste desenvolvimento são: o professor e o aluno.
Na década de 1970, o professor deveria ser preparado, em seu curso de formação, para
lidar com imprevistos de sua carreira, inovando sempre o seu cotidiano. Esta mesma
postura também servia para o professor de Ensino Religioso, já que o mesmo faz parte do
processo de transformação que a educação determina.surpreendentes quando os
profissionais têm (ou tiveram na infância) atividades que estimularam a imaginação.O ensino
da arte é, em muitos casos, substituído pelo ensino do artesanato, em especial quando as
crianças possuem alguma deficiência. A intenção é que através da produção artesanal seja
possível desenvolver trabalhos que tragam retorno financeiro, uma forma de garantir
emprego e independência, mesmo que parcial.
A ausência da arte acaba por diminuir e limitar a capacidade criadora e expressiva,pois a
partir das vivências artísticas os indivíduos - com ou sem deficiência – adquirem
autoconhecimento, além de ampliarem suas concepções de mundo. O ensino de arte para
crianças ,enquanto são menores e estão descobrindo seu lugar no espaço, as crianças são
incentivadas a explorar o mundo que as cerca. A partir do momento em que entram nos
anos iniciais do ensino fundamental, as regras são responsáveis por limitar o que até então
era por elas compreendido. A distribuição do espaço, o comportamento igualitário dos
colegas, as preocupações com as atividades agora oferecidas. Surgem a cobrança e o
medo de não pertencer ao padrão divulgado, e a conseqüente troca do brinquedo pelo
caderno de escrever.
A experimentação, a busca por valores diversos e a desconstrução de estereótipos são
fundamentais para a criança, que precisa vivenciar inúmeras etapas para formar sua
concepção de mundo, a qual deve ser livre de ideias fixas e totalitárias. Uma das
dificuldades é a rotina da sala de aula, dia após dia, limitada pelas regras da escola. As
crianças, porém,tem facilidade em se envolver com fatos simples, abrindo, pois, caminhos
para dinâmicas que podem ser feitas dentro da área escolar.
A fase de ser criança não está limitada pela idade, e sim pela possibilidade de
experimentação. A infância abrange, pois, mais do que uma época de crescimento físico e
mental: o crescimento ocorre em territórios imensos, os quais dificilmente são explorados
por adultos. A criança é muito mais livre para enfrentar o desconhecido, permitindo-se criar
novas concepções, enquanto o adulto procura manter-se “protegido” de perigos e/ou “fatos
inesperados”.O papel da educação, está vinculado ao fornecimento de espaços e de
condições para a experiência.
O papel do professor é passar suas experiências através de trocas,
conversas,discussões, atividades que façam o aluno refletir. A criatividade, o lúdico, a
poética, a imaginação da criança deve permanecer, e não ser cortada e moldada às novas
circunstâncias.É importante trabalhar os conceitos formulados pela sociedade na qual a
criança está inserida, e saber que tais conceitos possuem todo um processo de formação
histórico, não podendo ser desconsiderado ou simplesmente alterado.
O professor de Ensino Religioso, no exercício de sua prática pedagógica, precisa ser o
mediador que envolva e leve o aluno interagir com o conhecimento religioso de maneira
transparente, assim aceitando as desigualdades. Percebe-se que o aluno é o sujeito desta
práxis educacional e está em interação com o outro e a mesma contribui para a construção
de seu arcabouço cultural. Todas as disciplinas devem participar desta interação, inclusive o
Ensino Religioso.Para ocorrer tal interação, a escola deve promover situações de
aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento das dimensões afetiva, física, intelectual,
social e religiosa do aluno.
A última é responsável pelo diálogo religioso, mostrando ao aluno uma nova forma de
pensar e viver dentro da pluralidade religiosa existente nas escolas, nas ruas, nas próprias
famílias, ou seja, no seu habitat. Identificar os vários métodos e técnicas que contribuem
para o melhoramento da prática docente é de suma importância para a análise. Apesar de
todos os conhecimentos serem passados pelo professor, os alunos recebem as
informações, porém, não precisam ser passivos nas aulas, também podem realizar suas
atividades de forma independente, coletiva e conjunta, mas isto não impede a orientação do
professor. As técnicas de ensino podem ser desenvolvidas em forma de discussão, onde os
pequenos grupos debatem um determinado assunto, pois todas as idéias são aceitas e
analisadas sob diversos ângulos, podendo ocorrer nessas discussões conflitos com
qualquer regra previamente adotada.
Os alunos juntamente com o seu professor, podem :
 realizar diversos trabalhos esportivos, como o trabalho de discussão circular,
cochicho grupo de verbalização e de observação, seminários, teatro,trabalhos
em grupos,entre outros.
Esses trabalhos mencionados podem ser desenvolvidos em todas as disciplinas, como
por exemplo, no Ensino Religioso. Sua função é fazer com que os alunos reconhecem suas
próprias capacidades e disposição para desenvolvê-las com dedicação, tomando a
consciência das necessidades básicas do ser humano, reconhecer que todos possuem os
mesmos direitos e deveres, respeitar as datas especiais como momentos de alegria e maior
aproximação entre as pessoas, entre outros.
O Ensino Religioso tem como objetivo favorecer a discussão em torno do contexto
social existente e do desenvolvimento do censo crítico possibilitando a descoberta do
diferente em nosso meio, evidenciando situações em que se manifeste a inexistência da
ética e criando uma nova forma de convivência afim de que possamos viver como irmãos no
exercício da cidadania. A disciplina em foco também propõe a viabilização e a reconstrução
de uma ética no espaço escolar, comprometida com o seu projeto político-pedagógico,
visando capacitar o educando para participar como sujeito e artífice da sua própria formação
buscando liberdade e na responsabilidade a dimensão ética na construção do ser e na
revitalização de uma sociedade justa e solidária.
METODOLOGIAS DE ENSINO DE ARTE
Este material tem por objetivo abordar questões relacionadas às metodologias utilizadas
para o ensino de arte, com crianças da rede de ensino público, sendo estas comuns e com
deficiência:
 oficinas, através de registros, como filmagens, fotografias, gravações, relatórios,
além de leituras e discussões sobre o assunto.
É importante ressaltar a necessidade do estudo contínuo das metodologias de ensino,
visto que cada indivíduo possui suas particularidades e que a formação de um grupo não
escapa às mesmas. As diferenças servem pois,como desafio à criação de dinâmicas
diversificadas entre si.
A infância e adolescência são fases de extrema importância para a formação do ser
adulto.Essa, porém, ao invés de ser reconhecida como uma fase em que o lúdico ocupa
grande espaço, vem sendo preenchida por atividades escolares, inclusive extraclasses,
como cursos de música, esporte, línguas estrangeiras, etc.
Sabe-se que, para a situação atual do mundo, em meio a globalização, tais aprendizados
são fundamentais também.
É preciso,contudo,tomar cuidado para que a imaginação, os estímulos sensoriais e o
próprio respeito pelas etapas de desenvolvimento da criança não se percam.Lowenfeld e
Brittain (1970), na obra Desenvolvimento da Capacidade Criadora,afirmam o papel relevante
da escola na formação da criança, em relação aos avanços tecnológicos e a diversas outras
áreas do conhecimento humano.
A preocupação com o significado da arte é, ainda, um ponto por eles questionado.
Segundo os autores,A arte desempenha um papel potencialmente vital na educação das
crianças e adolescentes .
Desenhar, pintar ou construir constituem um processo complexo em que a criança reúne
diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e significativo todo. No
processo de selecionar,interpretar e reformar esses elementos, a criança proporciona mais
do que um quadro ou uma escultura; proporciona parte de si própria: como pensa, como
sente e como vê. Para ela, a arte é atividade dinâmica e unificadora. (p. 13) A busca por
uma formação voltada ao mercado de trabalho acaba por menosprezar o ensino de arte nas
instituições de ensino regular. Ao freqüentar o ambiente escolar, a criança,muitas vezes,
abre mão do próprio “ser-criança” para tornar-se o “ser-aluno”.A arte proporciona um
aumento da capacidade criadora, por meio de experiências vividas e de transformações
pelas quais o indivíduo passa. A imaginação é base para as criações e produções nas mais
diversas áreas, inclusive as técnicas. A produção cultural e artística, bem como o
desenvolvimento de novas tecnologias e de soluções para as áreas de engenharia,
medicina, entre outras, podem ter resultados.
METODOLOGIAS-EDUCAÇÃO FÍSICA
Este documento tem por objetivo abordar questões relacionadas às metodologias utilizadas para
o Ensino de Educação Física na Educação Básica.
O trabalho na área da educação física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e
movimento .Ou , dito de outro modo , a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem íntima
relação com a compreensão que tem desses dois conteudos.
Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil aos mecanismos de
manutenção do status quo vigente na história brasileira,tanto a prática como a reflexão teórica no
campo da Educação Física restringiram os conceitos de corpo e movimento –fundamentos de
seu trabalho –aos seus aspectos fisiológicos e técnicos.
Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa concepção apontam a necessidade
que , além daqueles , se considere também as dimensões culturais , social, políticas e afetiva
,presentes no corpo vivo,isto é , no corpo das pessoas , que interagem e se movimentam como
sujeitos sociais e como cidadãos. Deve haver estudo contínuo das metodologias de ensino de
Educação Física, visto que cada indivíduo possui suas particularidades.
A infância é uma fase de extrema importância para a formação do ser adulto.
Essa, porém, ao invés de ser reconhecida como uma fase em que o lúdico ocupa grande
espaço, vem sendo preenchida por atividades escolares, inclusive extraclasses, como cursos de
música, esporte, línguas estrangeiras, etc. Sabe-se que, para a situação atual do mundo, em
meio à globalização, tais aprendizados são fundamentais também. É preciso, contudo, tomar
cuidado para que a imaginação, os estímulos sensoriais e o próprio respeito pelas etapas
dedesenvolvimento da criança não se percam.
Lowenfeld e Brittain (1970), na obra Desenvolvimento da Capacidade Criadora,
afirmam o papel relevante da escola na formação da criança, em relação aos avanços
tecnológicos e a diversas outras áreas do conhecimento .
Enquanto são menores e estão descobrindo seu lugar no espaço, as crianças são
incentivadas a explorar o mundo que as cerca. A partir do momento em que entram nos anos
iniciais do ensino fundamental, as regras são responsáveis por limitar o que até então era por
elas compreendido. A distribuição do espaço, o comportamento igualitário dos colegas, as
preocupações com as atividades agora oferecidas. Surgem a cobrança e o medo de não
pertencer ao padrão divulgado, e a conseqüente troca do brinquedo pelo caderno de escrever.
A experimentação, a busca por valores diversos e a desconstrução de estereótipos são
fundamentais para a criança, que precisa vivenciar inúmeras etapas para formar sua
concepção de mundo, a qual deve ser livre de ideias fixas e totalitárias. Uma das dificuldades é a
rotina da sala de aula, dia após dia, limitada pelas regras da escola. As crianças, porém,tem
facilidade em se envolver com fatos simples, abrindo, pois, caminhos para dinâmicas que podem
ser feitas dentro da área escolar.
A fase de ser criança não está limitada pela idade, e sim pela possibilidade de
experimentação. A infância abrange, pois, mais do que uma época de crescimento físico e
mental: o crescimento ocorre em territórios imensos, os quais dificilmente são explorados por
adultos. A criança é muito mais livre para enfrentar o desconhecido, permitindo-se criar novas
concepções, enquanto o adulto procura manter-se “protegido” de perigos e/ou “fatos
inesperados”. O papel da educação, então, está vinculado ao fornecimento de espaços e de
condições para a experiência.
O papel do professor é passar suas experiências através de trocas, conversas,
discussões, atividades que façam o aluno refletir. A criatividade, o lúdico, a poética, a
imaginação da criança deve permanecer, e não ser cortada e moldada às novas circunstâncias. É
importante trabalhar os conceitos formulados pela sociedade na qual a criança está inserida, e
saber que tais conceitos possuem todo um processo de formação histórico, não podendo ser
desconsiderado ou simplesmente alterado.
É essencial para a formação das crianças que estas tenham acesso à cultura, entre outros
assuntos. A atuação do professor, neste caso, ultrapassa as atividades padrões que
acontecem nas escolas. Realizar trabalhos em datas comemorativas não é a única nem a
melhor opção para abordar determinadas temáticas. O ambiente escolar é ótimo para
problematizar a fusão cultural. Martins Redin (2007) afirma que “quem dá sentido ao
conhecimento é o próprio sujeito que o vive.” (pg. 86). A visão de que o educador é o
possuidor de todo o conhecimento, e de que as crianças devem segui-lo sem questionar, é uma
das principais e, talvez, das mais urgentes concepções a serem transformadas.
Para compreender o homem, é preciso ter algum conhecimento da natureza de seus sistemas
receptores e de como a informação recebida a partir desses receptores é modificada pela
cultura. (HALL, p. 51, 2005)
O ser humano é, tal qual os animais em geral, possuidor de sentidos – visão, audição,tato, olfato
e paladar. Cada espécie possui maior desenvolvimento em determinados sentidos, de acordo
com as necessidades de sobrevivência. Edward T. Hall comenta em sua obra “A dimensão
oculta” que o primeiro sentido a se desenvolver nos humanos foi o tato. A visão foi
o último e, portanto, é o menos complexo. A existência cronológica dos sentidos, assim como dos
demais fatores estudados ao
longo da história, não é motivo para julgar um sentido mais “evoluído” do que o outro. O
importante a ressaltar é a confiança depositada pelo homem sobre a visão, e a falta de atenção
referente ao que os demais sentidos nos podem proporcionar. Bebês e crianças sentem grande
necessidade de tocar em móveis e objetos, para sentir e reconhecer o ambiente. Tal
acontecimento pode ser evidenciado quando a criança está aprendendo a caminhar. A
necessidade de bater, de segurar, de encostar e de roçar em objetos para então identificá-los é
um instinto que, com o tempo, passa a ser controlado e excluído por costumes e questões
culturais. O comportamento disciplinar
exigido pela sociedade acaba por impedir que o tato permaneça em constante função de
reconhecimento de ambiente.
É importante que crianças – as quais estão se adaptando às regras da sociedade a partir, em
especial, da vivência escolar - mantenham suas
formas de interagir com o ambiente, e não se deixem restringir a observar aquilo e aqueles que
as cercam com olhares rápidos e discretos – como propõe a nossa cultura.
Logo que a criança aprende a pegar e soltar objetos, o interesse por algo que deixe
marcas surge. A descoberta do lápis, da caneta hidrocor, do giz de cera, da tinta são, para ela, a
possibilidade de deixar seus traços registrados. Desde os primeiros rabiscos (as chamadas
garatujas), até o desenho inicial do ser humano, a criança está expondo as concepções que têm
em relação ao espaço que à cerca, bem como do que conhece sobre o próprio corpo – e como
este se relaciona com o ambiente.
À medida que começa a perceber o corpo humano com mais detalhes, também seus
desenhos serão ricos em informações. Se não for estimulada, a criança, ou o jovem, tenderá ao
abandono do desenho, e suas atenções com o corpo humano e o espaço que a cerca podem
estagnar. A criança cria símbolos durante o processo de desenhar. Há estágios em que mesmo
vendo uma casa de lado, o desenho mostrará a casa vista de frente. As mudanças nas
representações são muito importantes, pois, para o desenvolvimento da percepção e do
autoconhecimento.O processo de alfabetização possui semelhança em relação aos símbolos. É
preciso fazer inúmeras comparações e associações das letras com objetos e seres, para que a
criança
possa fixá-la. O lúdico é extremamente importante durante este aprendizado, mas acaba,
muitas vezes, sendo abandonado – devido à pressa e à seriedade que é dada ao ensino da
escrita e da leitura.
Intertextualidade, transversalidade, entre outras, são todas palavras híbridas ou plurais – por
constituição ou por noção – em cujos conceitos buscamos nos socorrer, no contemporâneo
mundo do conhecimento, para entender as conexões, intrínsecas ou extrínsecas, entre saberes;
no nosso caso específico,
buscamos essas noções para organizar mentalmente, ou melhor, compreender, e até para
ensinar, as relações para as “linguagens” artísticas, ou mesmo entre as “linguagens” estéticas.
Para tanto é preciso ter em consideração que, quando me refiro a relações, não levo em conta
apenas as possíveis associações por similitude, mas igualmente as relações por oposição e
mesmo relações entre fenômenos homônimos que se dão de modos distintos em “linguagens”
diferentes entre si. (RAMALHO e OLIVEIRA, p. 75, 2008).
A educação Física é tão importante quanto a escrita.
A lista a seguir é uma sugestão de danças e outras atividades rítimicas e /ou expressivas que
podem ser abordadas e deverão ser adaptadas a cada contexto :
 Danças brasileiras:samba ,baião,valsa,quadrilha,afoxé,catira ,bumba-meu-
boi,maracatu, xaxado,etc.;
 Dança urbanas:rap,funk,break,pagode,danças de salão;
 Dança eruditas :clássicas,modernas,contemporâneas,jazz;
 Dança e coreografias associadas a manifestações musicais:blocos de
afoxé,Olodum,Timbalada,trios elétricos ,escolas de samba;
 Lengalengas;
 Brincadeiras de roda,cirandas;
 Escravos de Jô.
 Jogos e lutas,respeitando as regras e não discriminando os colegas;
 Atividades corporais,reconhecendo e respeitando algumas de suas características
físicas e desempenho motor, bem com o as de seus colegas,sem discriminar por
características pessoais ,físicas, sexuais ou sociais;
 Expressão de opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a serem utilizadas em
situações de jogos ,esportes e lutas;
 Percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimento s não-prejudiciais nas
situações do cotidiano.
 Utilização de habilidades motoras nas lutas ,jogos e danças.
 Sebe-se que na realidade das escolas brasileiras os espaços
disponíveis para a prática e a aprendizagem de jogos ,lutas,danças
esportes e ginásticas não apresentam a adequação e a qualidade
necessárias .Alterar esse quadro implica uma conjunção de esforços de
comunidade e poderes públicos.Essa situação , no entanto , não exclui
a possibilidade de uma potencialização de uso dos espaços já
disponíveis.O professor pode utilizar um pátio , um jardim , um
campinho , dentro ou próximo á escola ,para realizar as atividades de
Educação Física si na escola não possuir uma quadra convencional.
AVALIAÇÃO
Após o término de cada ação, o professor deve auto avaliar o seu trabalho ,e propor que
os alunos também avaliem o que aprenderam em um momento dinâmico ,reflexivo e
democrático.
A avaliação pode ser de modo oral ou por escrito destacando os pontos positivos e
também propondo mudanças no que foi negativo ,só assim serão alcançados os objetivos
da Escola ,enfrentando desafios ,buscando alternativas para a superação dos obstáculos no
processo da aprendizagem.
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27.PILLOTO, Silvia Sell Duarte. (Org.). Linguagem de arte na infância. – Joinville,SC:
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29.VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos
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Metodologias totalmente

  • 1. ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO, CULTURA E DESPORTOS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA-DEB DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL-DIENF
  • 2. José de Anchieta Júnior Governador do Estado de Roraima Raimundo Nonato Carneiro de Mesquita Secretária de Educação, Cultura e Desportos Edineide Rodrigues Moura Secretaria Adjunta da Gestão da Educação Básica Geórgia Amália Freire Bríglia Secretária Adjunta da Gestão Financeira Cleonides Gomes Pereira Diretora do Departamento de Educação Básica-DEB Carmen Gorete Souza Negrão Chefe da Divisão de Ensino Fundamental-DIENF Assessoras Pedágogicas Ana Francinete Cabral de Oliveira
  • 3. Alice Dal Forno Gianluppi Andreza Trindade dos Santos Souza Carleide Schramm Silva Gilvânia Barbosa da Silva Húcelia Maria Damasceno C. Meneses Ivonete Luciana de Souza Maria Léa Amorim Torres Maria Gardene Gomes Amorim Maria Lucia Silva Viana Digitadores Elke Coelho do Nascimento Edirley Farias de Lima Maria Léa Amorim Torres SUMÁRIO 1.APRESENTAÇÃO.............................................................................................. .4 2.JUSTIFICATIVA.......................................................................................................... ............5 3.OBJETIVOS................................................................................................................. ...........6 3.1.Geral......................................................................................................................... .........6 3.2.Específicos........................................................................................................... ..............6 4.Metodologias......................................................................................................... ...............7 4.1.Metodologias – Matemática................................................................................................7 4.2.Metodologias –Língua Portuguesa.....................................................................................9 4.3.Metodologias- Ciência.......................................................................................................12
  • 4. 4.4.Metodologias – Geografia..................................................................................................14 4.5.Metodologias – História......................................................................................................17 4.6.Metodologias –Ensino Religioso........................................................................................21 4.7.Metodologias – Arte...........................................................................................................29 4.8.Metodologias-Educação Física..........................................................................................31 5.Avaliação.................................................................................................................... .........33 6.Referências Bibliográficas...................................................................................................34
  • 5. APRESENTAÇÃO A Secretaria de Educação,Cultura e Desportos ,por meio do Departamento de Educação Básica –DEB e da Divisão de Ensino Fundamental-DIENF, pretende acompanhar e dar suporte didático –pedagógico para que os professores propiciem aos educando das Escolas Estaduais,aula dinâmicas,isto é ,produtivas e qualitativas por meio de ações metodológicas que supre o verdadeiro sentido do ensinar e aprender.
  • 6. JUSTIFICATIVA Para que de fato o educando consiga aprender, o Estado por meio das escolas deve proporcionar variadas situações de aprendizagem para que de maneira contínua e significativa assimile a importância do aprender no contexto social e pessoal, pois as vivências coletivas e individuais estimulam o conhecimento, levando-o a progredir positivamente.
  • 7. OBJETIVOS Objetivo Geral  Propiciar aprendizagem significativa e de qualidade nas Escolas Estaduais do Estado de Roraima. Objetivos Específicos  Oportunizar aos professores subsídios que possibilitem aulas dinâmicas e com qualidade;  Assessorar e acompanhar o trabalho pedagógico nas escolas Estaduais priorizando aprendizagem significativa;  Propiciar encontros com os educadores das disciplinas pares, com o objetivo de socializar situações positivas e negativas do bimestre;  Analisar e replanejar as estratégias que não foram bem sucedidas no processo escolar.
  • 8. METODOLOGIAS PARA MELHOR MEDIAÇÃO DO EDUCADOR EM SALA DE AULA Metodologias –Matemática O perfil do professor da educação básica está no processo de mudança. Mais do que nunca, ele precisa repensar a maneira de ensinar no mundo contemporâneo. Livros didáticos e enciclopédias não podem mais ser as únicas ferramentas utilizadas. Novos recursos informacionais devem ser incorporados á sua prática. É importante destacar que uma grande parcela dos docentes está interessada em melhorar a qualificação profissional. Bueno (2007), afirma que “O professor das séries iniciais do Ensino Fundamental está preocupado com o mercado de trabalho e busca, na atualização ,conhecimento teórico e fundamentação para sua prática.” Para que o ensino – aprendizagem da matemática se torne dinâmico e interessante ao aluno, despertando um interesse pelo estudo, proporcionando uma interação com o professor e seus colegas na busca do melhor entendimento e compreensão dos princípios matemáticos, o professor deve adotar novas metodologias . O estudante precisa de estimulo, situações que envolvam aplicações matemáticas no cotidiano deve ser introduzidas no planejamento do professor, pois irão mostrar ao aluno que os conteúdos estudados em sala , possuem importância para as várias classes da sociedade. Por exemplo, ao ensino matemático financeira aos alunos do 7º/8º ano, não se restrinja aos cálculos sobre regras de sociedade, porcentagem, ,juros simples e juros compostos. Forneça ao aluno uma visão sobre a importância do sistema financeiro,como o dinheiro circula entre as pessoas ,comente o principal objetivo das bolsas de valores,sua importância nacional e mundial , fale sobre as instituições bancarias, explique o significado de siglas como : FMI,CDB,LEASING,LETRAS DE CAMBIO ,DOC,TED entre outras ligadas ao sistema financeiro, comente sobre o que é a inflação, aprofunde um pouco mais nos assuntos ,com certeza o estudante desenvolverá uma atitude madura perante a tais situações .
  • 9. O jovem se destaca pela sua curiosidade, pela vontade em aprender,de ser importante ,busque sempre incentivá-lo com palavras de caráter educativo ,como: “muito bem” , “está ótimo ‟‟ ,“ espero muito de você ,‟‟não o repreenda na frente da turma , ninguém gosta de ser exposto a situações constrangedoras. Utilizando novas metodologias e novas formas de buscar o ensino-aprendizagem,os resultados serão alcançados ,tendo como principal alvo a formação de cidadãos competentes e capazes de integrar e contribuir para um novo modelo de sociedade. Metodologias que podem ser usadas para um melhor ensino-aprendizagem da matemática:  Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a matemática ao cotidiano;  Prepare aulas no data- show, utilize os recursos da informática ;  Utilize matérias que auxiliem no ensino da matemática : réguas, jogos de esquadros, transferidor, compasso, metro, trena, termômetro, relógio, ampulheta, teodolitos, espelho, bússola, calculadora;  Trabalhe com vídeos matemáticos: filmes, desenhos (como Donald no país da matemática, Walt Disney Productions),documentários, entrevistas;  Utilize o computador: programas de construção de gráficos, construção de figuras geométricas;  A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história da matemática e dos números, curiosidades, jogos, desafios e etc;  Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico, tais como sudoku e quebra –cabeças;  Realizar olimpíadas internas de matemática; Introduzir os temas transversais:ética,orientação sexual,saúde,meio ambiente ,pluralidade cultural , excesso de consumo. FMI: Fundo Monetário Internacional. CDB: Certificado de Depósito Bancário.
  • 10. LEASING: Modalidade de Crédito. Letras de Câmbio: Ordem de Pagamento á vista ou a Prazo. DOC: Documento Utilizado para Transações financeiras até R$ 4.999,99. TED: Documento Utilizado para transações financeiras on-line para valores iguais ou superiores à R$ 5.000,00. Metodologias –Língua Portuguesa
  • 11. Pode-se considerar o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa na Escola como resultantes da articulação de três variáveis: o aluno,a língua e o ensino. O primeiro elemento dessa tríade , o aluno , é o sujeito da ação de aprender ,aquele que age sobre o objeto de conhecimento.O segundo elemento , o objeto de conhecimento,é a Língua Portuguesa, tal como se fala e se escreve fora da escola,a língua que se fala em instâncias públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente.E o terceiro elemento da tríade, o ensino ,é, neste enfoque teórico , concebido como a prática educacional que organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento .Para que essa mediação aconteça , o professor deverá planejar ,implementar e dirigir as atividades didáticas ,com o objeto de desencadear ,apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno. O processo de letramento escolar tem sido objeto de discussão de muitos especialistas da área de Língua Portuguesa .Pois a escola tem feito de maneira irresoluta a sua verdadeira missão ,que é preparar , ensinar, socializar a cultura e instrumentalizar mecanismos para a execução de atividades democráticas de acesso aos bens culturais e procedimentos de reflexão /compreensão da realidade de cada aluno Portanto é imprescindível a participação ativa dos alunos com suas experiências extracurriculares na construção de uma dinâmica de ensino – aprendizagem de qualidade,pois os alunos precisam adquirir habilidades , desenvolver competências e aptidões , sobretudo lingüístico –textuais , dessa forma , o aluno é levado á postura de questionador , crítico nas suas vivencias sociais e com isso buscar soluções para os problemas por ele vivenciado.A Escola deve propiciar ao educando ferramentas para a teorização assimilativa e prática constante do conhecimento apreendido no decorrer do processo escolar .Tem-se observado que a afirmação de que o conhecimento é uma construção do aprendiz vem sendo interpretada de maneira espontanésta , como se fosse possível que os alunos aprendessem os conteúdos escolares simplesmente por serem expostos a eles.Esse tipo de desinformação que parece acompanhar a emergência de práticas pedagógicas inovadoras , tem assumido formas que acompanham por esvaziar a função do professor.
  • 12. A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento.Atualmente exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás e tudo indica que exigência tende a ser crescente.Para a escola , como espaço institucional de acesso ao conhecimento ,a necessidade de atendera essa demanda ,implica uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como conjunto de regras a serem aprendidas ,bem como a constituição de práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.Cabe, portanto ,à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente ,ensinar a produzi-los e a interpretá-lo.Isso inclui os textos das diferentes disciplinas ,com os quais o aluno se defronta sistematicamente no cotidiano escolar e, mesmo assim , não consegue manejar, pois não há um trabalho planejado com essa finalidade.Um exemplo: nas aulas de Língua. Portuguesa , não se ensina a trabalhar com textos expositivos como os da área de História , Geografia e Ciências Naturais ;e nessas aulas também não ,pois considera-se que trabalhar com textos é uma atividade especifica da área de Língua Portuguesa .Em conseqüência ,o aluno não se torna capaz de utilizar textos cuja finalidade seja compreender um conceito , apresentar uma informação nova ,descrever um problema ,comparar diferentes pontos de vista, argumentar a favor ou contra uma determinada hipótese ou teoria .E essa capacidade ,que permite o acesso à informação escrita com autonomia , é condição para o bom aprendizado ,pois dela depende a possibilidade de aprender os diferentes conteúdos .Por isso ,todas as disciplinas têm a responsabilidade de ensinar a utilizar os textos de que fazem uso,mas é a Língua Portuguesa que deve tomar para si o papel de fazê-lo de modo mais sistemática. Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a Língua Portuguesa ao cotidiano; Narre histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o encadeamento dos fatos e sua sequência cronológica, de maneira autônoma; Trabalhe com fechamento para que demonstre a compreensão de textos ouvidos; Solicite que os alunos demonstre a compreensão de textos ouvidos por meio de resumo das ideias; Coordene estratégias de decodificação com as de antecipação, inferência e verificação, utilizando procedimentos simples para resolver dúvidas na compreensão;
  • 13. Utilize a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para estudar, ler para revisar, ler para escrever; Escrever textos com pontuação e ortografia convencional, ainda que com falhas ,utilizando alguns recursos do sistema de pontuação ; Solicitar que os alunos produzam textos escritos, considerando características do gênero, utilizando recursos coesivos básicos; Propor que troquem os textos entre os colegas para fazer a correção; Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ; Prepare aulas no data – show, utilize os recursos de informática; Trabalhe com vídeos, filmes, desenhos,documentários e entrevistas; Realize olimpíadas internas de Língua Portuguesa; A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história da matemática e dos números, curiosidades,jogos, desafios, etc; Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico, tais como quebra –cabeças ,jogo da memória e baralho de palavras e figuras ex:verbos; Metodologias- Ciências Problemas e Possibilidades.  Entendemos que mudanças didáticas não sejam tarefas fáceis e em alguns casos não são encaradas com bons olhos, como podemos observar na própria história do ensino de ciências . Especificamente sobre as metodologias de ensino de ciências utilizadas na área, pode-se observar que embora elas sejam repensadas, a sua forma de utilização em sala de aula ainda é discreta, onde se observa um abismo entre as pesquisas em ensino e o que realmente é feito em sala de aula.materiais e projetos de ensino que possam ser desenvolvidos e aplicados em sala de aula.  Proporcionar o estudo mais adequado de equações relacionadas a conceitos e teorias que, em algumas ocasiões, vêm se mostrar sem significação aos estudantes;
  • 14.  Desmistificar o método científico, possibilitando ao aluno um estudo mais detalhado do trabalho dos cientistas.Finalizar o processo por meio de um experimento com caráter de “verificação” ou mostrando, ainda, que diferentes cientistas se valiam de metodologias diferentes para realizar as suas pesquisas, afastando-se, em muitos casos, dos conhecidos passos do famoso método empírico - indutivista;  Proporcionar o estudo e elaboração de novas estratégias de ensino que possibilitem dar uma maior significação ao estudo de conceitos e teorias físicas;  Mostrar tanto os acertos quanto os erros na ciência;  Mostrar os problemas, dificuldades e dilemas que rodeiam o cientista na formulação de uma teoria;  Contribuir para o entendimento da relação ciência, tecnologia e sociedade.Devido à própria natureza da história da ciência, que requer a constante leitura de obras de cientistas, em muitos casos, nas unidades didáticas são elaborados textos históricos, os quais podem criar uma ponte entre ciência e literatura , os textos históricos podem propiciar textos científicos;  Favorecer o debate, a arguição e a argumentação escrita e oral;  Peças teatrais, debates, júri simulado fundamentados pela história da ciência, onde se discute inclusive aspectos da natureza do conhecimento científico;  Estimular o desenvolvimento de materiais didáticos, como produção de vídeos com experimentos, e projetos de ensino para aplicação na sua escola de acordo com a realidade e necessidade;  Solicitar que os alunos produzam textos escritos ,considerando características do gênero ,utilizando recursos coesivos básicos;  Propor que troquem os textos entre os colegas para fazer a correção;  Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ;  Prepare aulas no data –show, utilize os recursos de informática;  Trabalhe com vídeos, filmes, desenhos, maquetes,documentários e entrevistas;  Realize olimpíadas internas de Ciências ;
  • 15.  A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história da ciência e curiosidades, jogos,desafios,etc,;  Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio lógico ,tais como quebra – cabeças , jogo da memória e baralho ecológico entre outros; Metodologias – Geografia A geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem. O ensino de Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade , possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e produtiva.Para tanto , porém , é preciso que eles adquiram conhecimentos,dominem categorias ,conceitos e procedimentos básicos com os quais este campo do conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações , de modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o funcionamento da natureza às quais historicamente pertence, mas também conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade:o conhecimento geográfico. A Produção acadêmica em torno da concepção de geografia passou por diferentes momentos do fazer geográfico. As sucessivas mudanças e debates em torno do objeto e método da Geografia como ciência,presentes no meio acadêmico , tiveram repercussões diversas no ensino fundamental.Positivas de certa forma , já que foram um estímulo para a inovação e a produção de novos modelos didáticos .Mas também negativas, pois a rápida incorporação das mudanças produzidas pelo meio acadêmico provocou a produção de inúmeras propostas didáticas , descartadas a cada inovação conceitual e , principalmente , sem que existissem ações concretas para que realmente atingissem o professor em sala de aula, sem apoio técnico teórico, continuou e continua ,de modo geral , a ensinar Geografia apoiando-se apenas na descrição dos fatos e ancorando-se quase que exclusivamente no livro didático.
  • 16. Mas não apenas a prática do professor se encontra permeada por essa indefinição e confusão,muitas propostas de ensino também o estão. O ensino de Geografia apresenta problemas tanto de ordem epistemológica e de pressupostos teóricos como outros referentes à escolha dos conteúdos . No geral , são eles: Abandono de conteúdos fundamentais da Geografia, tais como as categorias de nação, território, lugar, paisagem e até mesmo de espaço geográfico, bem como do estado dos elementos físicos e biológicos que se encontram aí presentes; São comuns modismos que buscam sensibilizar os alunos para temática mais atuais , sem uma preocupação real de promover uma compreensão dos múltiplos fatores que delas são causas ou decorrências , o que provoca um”envelhecimento “rápido dos conteúdos .Um exemplo é a adaptação forçada das questões ambientais em currículos e livros didáticos que ainda preservam um discurso da Geografia Tradicional e não têm como objetivo uma compreensão processual e crítica dessas questões , vindo a se transformar na aprendizagem de slogans; Há uma preocupação maior com conteúdos conceituais do que com conteúdos procedimentais .O objetivo do ensino fica restrito , assim, à aprendizagem de procedimentos fundamentais para a compreensão dos métodos e explicações com os quis a própria Geografia trabalha; As propostas pedagógicas separam a geografia humana da geografia física em relação àquilo que deve ser aprendido como conteúdo específico:ou a abordagem é essencialmente social e a natureza é um apêndice,um recurso natural , ou então se trabalha a gênero dos fenômenos naturais de forma pura , analisando suas leis,em detrimento da possibilidade exclusiva da Geografia de interpretar os fenômenos numa abordagem sócio ambiental; A memorização tem sido exercício fundamental praticado no ensino de geografia, mesmo nas abordagens mais avançadas.Apesar da proposta de problematização,de estudo do meio dos sujeito sociais na construção do território e do espaço , o que se avalia ao final de cada estudo é se o aluno memorizou ou não os fenômenos e conceitos trabalhados e não aquilo que pode identificar e compreender das múltiplas relações aí existentes; A noção de escala espaço-temporal muitas vezes não é clara , ou seja , não se explicita como os temas de âmbito universal e vice-versa , e como o espaço geográfico materializa diferentes tempos (da sociedade e da natureza).
  • 17. A maioria dos alunos não demonstra interesse em aprender Geografia, em muitos casos os mesmos se preocupam com a Língua Portuguesa devido às maiores dificuldades. Além disso, é visto por parte dos educando como uma aula chata, nessa perspectiva se faz necessário que o professor de Geografia busque alternativas pedagógicas que ofereçam atrativos. No caso da Geografia são diversos os mecanismos que podem ser usados nesse processo, a seguir algumas dicas que provavelmente servirão para dinamizar e alcançar objetivos satisfatórios. Metodologias que podem ser usadas para um melhor Ensino–Aprendizagem de Geografia:  Iniciar a aula fazendo uma introdução do assunto a ser abordado e dos objetivos a serem alcançados;  Relembrar o assunto da aula passada para que haja uma ligação entre os conteúdos;  A utilização de transparências, vídeos, jornais, revistas e músicas são importantes instrumentos para a fixação de conteúdos;  Incentivos à leitura, uma vez que a mídia tomou o lugar da mesma, e realização de trabalhos Dirigidos em Grupo;  O provimento de aulas de campo, conhecidas como atividade extra classe, fornece um grande potencial para a aprendizagem, pois se trata da prática, do real, da experiência;  Peças teatrais, debates,maquetes, júri simulado;  A internet é um canal muito importante, pois através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a Geografia. Essas são algumas das possibilidades que o professor dessa fantástica ciência pode utilizar como ponto de partida para a composição das aulas. No entanto, o que vale mesmo é a criatividade do professor, uma vez que cada um possui um estilo próprio e não existe uma maneira padrão de se ensinar.
  • 18. O Conhecimento Histórico :Características e Importâncias Sociais A aproximação da história com as demais ciências sociais, em especial com a Antropologia, ampliou os estudos de povos de todos os continentes, redimensionando os estudos de população não –européias.A multiplicidade de povos e de culturas em tempos e espaços diferentes tem sido estudada, considerando-se a diversidade de vivências no interior de uma dada sociedade, na medida em que grupos e classes sociais manifestam especificidades de linguagens, de representações de mundo, de valores, de relação interpessoais e de criações cotidianas. O questionamento sobre o uso exclusivo de fontes escritas levou a investigação histórica a considerar a importância da utilização de outras fontes documentais, aperfeiçoando métodos de leitura de forma a abranger as várias formas de registros produzidos. A comunicação entre os homens , além de escrita,é oral,gestual ,figurada,musical e rítmica. O aprofundamento de estudos de diversos grupos sociais e povos trouxe como resultado também transformações nas concepções de tempo, rompendo com a ideia de um único tempo contínuo e evolutivo para toda a humanidade.Os estudos consideram que , no confronto entre povos, grupos e classes, a realidade é moldada por descontinuidades políticas , por rupturas nas lutas, por momentos de permanências de costumes ou valores, por transformações rápidas e lentas. O ensino de História possui objetivos específicos,sendo um dos mais relevantes o que se relaciona à constituição da noção de identidade.Assim ,é primordial que o ensino de História estabeleça relações entre identidades individuais , sociais e coletivas, entre as quais as que se constituem como nacionais. As maneiras de ensinar História que já estiveram ou ainda estão presentes na sala de aula são: Tradicional Inspirada no método francês do século 19. FOCO Memorizar os fatos em ordem cronológica, tendo como referência a construção dos Estados-nação e a importância dos valores morais e cívicos. ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, apoio de livros didáticos e estímulo à decoreba de datas, fatos e nomes. Anarquista Surgiu depois da Revolução Francesa e da Comuna de Paris, na Europa, e da proclamação da República, no Brasil. Foi introduzida em algumas escolas brasileiras nos anos 1920. FOCO Conhecer o movimento histórico pelas lutas sociais, desconstruindo a visão política e romantizada. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
  • 19. Visitas a museus para fazer pesquisas e estimular a reflexão crítica. Moderna Baseada nas teorias cognitivas de Jean Piaget e Lev Vygotsky e na ideia de que se deve buscar abordagens diversas - sociais, econômicas, políticas e culturais. FOCO Ensinar os alunos a ter uma visão crítica e a percepção de que não existe uma história verdadeira e única. ESTRATÉGIAS DE ENSINO Proposição de eixos temáticos consultas a diversas fontes e perspectivas para estabelecer a relação entre o passado e o presente.  A aprendizagem das principais noções do pensamento histórico, como temporalidade e sucessão dos acontecimentos, está no centro do ensino ;  Trabalho com sujeitos históricos e perspectivas;  Leitura e escrita sobre História;  Leitura de mapas geográficos e históricos ;  Representação gráfica do tempo;  Análise de imagens; Trabalho com sujeitos históricos e perspectivas.O que é: A identificação, em fontes documentais, do ponto de vista de quem conta a história e a recriação dela com base em outros personagens e outras concepções. Uma alternativa: comparar informações sobre um mesmo fato ou tema em diferentes fontes bibliográficas. Quando propor: Sempre que se trabalhar com relato histórico (narrativas). O que a criança aprende: Que, dependendo do sujeito que escreve, existem várias versões sobre um fato e que os diferentes registros são fontes de informação para conhecer o passado.as aulas, de forma incorporada aos conteúdos; Leitura e escrita sobre História.O que é: O professor distingue nos textos funções, estilos, argumentos e pontos de vista e propõe leitura e atividades. Uma delas é identificar e utilizar os tempos verbais adequados, os marcadores temporais, os de causalidade e os de contextualização. Quando propor: Em todas as aulas. A complexidade dos textos lidos deve aumentar ano a ano. O que o aluno aprende: Que as obras de conteúdo histórico possuem organização temporal e contemplam as relações entre os acontecimentos;
  • 20. Leitura de mapas geográficos e históricos. O que é: Atividades para localizar transformações históricas no espaço .Uma delas é a comparação de mapas de diferentes épocas com os da atualidade.Quando propor: Em todos os momentos necessários. Pois"Para os alunos de uma forma geral ,o passado é uma coisa só.Tudo é antigamente", diz Daniel Vieira Helene, formador de professores, de São Paulo. As dificuldades aparecem quando eles lidam com textos históricos. Eles não tomam as datas como indicação temporal, e sim a apresentação dos fatos no texto: o que vem antes ocorreu antes.Considerando o problema, o Colégio São Paulo, em Salvador, reforça o ensino de leitura e escrita de textos informativos. A turma lê, debate, localiza as informações mais importantes - com orientação dos professores -, faz perguntas e registra tudo com anotações, resumos e fichamentos, que são utilizados posteriormente para consulta. "Com esses procedimentos, os alunos têm maior compreensão dos conteúdos e adquirem comportamento leitor", avalia Dulcinéia Neves Guimarães, professora;  Pedir que revisem os próprios textos com objetivo de aprimorá-lo ;  Prepare aulas no data –show,utilize os recursos de informática;  Trabalhe com vídeos,filmes,desenhos,documentários e entrevistas;  Realize gincanas entre as turmas sobre os temas-assuntos trabalhados;  A internet é um canal muito importante , pois através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais sobre a história Brasileira , curiosidades,jogos,desafios, etc;  Trabalhar com jogos que despertam o raciocínio e o espírito de competição e aprendizagem significativa ,tais como quebra –cabeças ,jogo da memória,competição de boliche entre as turmas ;  Competições entre turmas : Personalidades Históricas, Momentos e movimentos Históricos ;  Representação gráfica do tempo. O que é: Elaboração de linhas do tempo, com escala, de determinados recortes históricos. A seleção dos fatos deve permitir ao estudante localizar sua vida na linha. É interessante trabalhar com diferentes linhas do mesmo período para discutir a simultaneidade de acontecimentos. A noção de especialidade, localizando a História no espaço e percebendo que existe mudança tanto no tempo quanto no espaço;
  • 21. O que o aluno aprende: A noção de especialidade, localizando a História no espaço e percebendo que existe mudança tanto no tempo quanto no espaço;  Análise de imagens. O que é: Estudo com fotografias, propagandas e desenhos de diferentes épocas. Sempre que possível, é interessante comparar essa produção histórica com situações atuais. Quando propor: Em todas as aulas. De acordo com o ano, aprofundar as discussões, introduzindo, por exemplo, a questão da intencionalidade na produção de fotos ou pinturas.O que o aluno aprende: A identificar visualmente mudanças no tempo e a investigar como era determinada época com base em imagens, construindo hipóteses e pesquisando sobre o contexto em que foram feitas. As aulas de História já foram reduzidas à memorização de datas e acontecimentos passados. Uma outra abordagem torna a disciplina mais dinâmica. Ela considera questões sociais e atua na aprendizagem de noções essenciais do pensamento: Em todas as aulas, de forma incorporada aos temas estudados. O que o aluno aprende: Noções de tempo cronológico, duração, simultaneidade, causalidade, anterioridade e posteridade e relação entre momentos da história local, regional e nacional. Metodologia do Ensino da Religião Tanto a afetividade como a racionalidade desenvolvem-se a partir das interações sociais, desde a infância e durante a vida toda . Como representam a base da moral, esta também se desenvolve.Quanto ao respeito próprio,sua necessidade está presente em crianças ainda bem pequenas, uma criança que passa por violências, por constantes humilhações, estará inclinada a se desvalorizar, a ter muito pouca confiança em si mesmo ; vale dizer que sua afetividade será provavelmente muito marcada por essas experiências negativas.
  • 22. Vários autores já apontaram as desastrosas conseqüências dos sentimentos de humilhação e vergonha para o equilíbrio psicológico. Isso não significa que sempre se devam fazer avaliações positivas das crianças/adolescentes /jovens. Pelo contrario .Se a criança/adolescente perceber que, seja qual for sua realização , ela recebe elogios , chegará facilmente à conclusão que tais elogios são falsos, sem valor. E pior ainda :acabará justamente por atribuir pouco valor a si mesmo por pensar que os elogios representam uma forma de consolá-la por seus fracassos reais .Portanto , não se trata em absoluto de , a todo momento , dar sinais de admiração á criança , ou de induzi-la a pensar que é perfeita .A critíca de suas ações é necessária .Trata-se ,isto sim , de dar-lhe todas as possibilidades de ter êxito no que empreender,e demonstrar interesse por esses empreendimentos, ajudando- a a realizá-los. Embora o respeito próprio representa uma necessidade psicológica constante, ele se traduz de formas diferentes nas diversas idades.Em linhas gerais , pode-se dizer que ,entre oito e onze ou doze anos de idade,ele se traduz por pequenas realizações concretas.Não existe ainda um projeto de vida ( ser ou fazer tal coisa quando crescer) que justificaria um paciente trabalho de preparação .Os objetivos são mais imediatos,seu êxito deve ser rapidamente verificado.Pode-se dizer da criança que „‟é o que faz”, ou seja,a imagem que ala tem de si mesma está intimamente relacionada com suas ações .Sua autoconfiança depende do êxito de suas ações .A partir dos onze ou doze anos, o respeito próprio torna-se mais abstrato :começa a basear-se nos traços de sua personalidade, traços que não necessariamente se traduzem em ações concretas .Projetos de vida começam a ser vislumbrados, e, por volta dos quinze anos (correspondente ao fim do ensino fundamental), poderão já estar claramente equacionados .Portanto, o respeito próprio começa a ser baseado não apenas em sucessos momentâneos , mas sim em perspectivas referentes ao que é ser um homem ou mulher de valor. Os juízos e condutas morais também se desenvolvem com a idade, já que estão assentados na afetividade e na racionalidade. A primeira etapa do desenvolvimento moral da criança é chamada de heteronomia.Começa por volta dos três ou quatro anos e vai até oito anos em média .Nessa fase, a criança legitima as regras porque provem de pessoas com prestígio e força:os pais (ou quem desempenha esse papel).
  • 23. Por um lado,se os pais são vistos como protetores e bons , a criança , por medo de perder seu amor , respeita seus mandamentos ; se , por outra,são vistos como poderosos, seres imensamente mais fortes e sábios que ela, seus ditames são aceitos incondicionalmente. Vale dizer que a criança não procura o valor intrínseco das regras:basta-lhe saber que quem as dita é uma pessoa “poderosa”.É neste sentido que se fala de moral heterônoma :a validade das regras é exterior a elas, está associada à fonte de onde provem.Quatro características complementares da moral da criança são decorrência dessa heteronomia. A primeira é julgar um ato não pela intencionalidade que o presidiu, mas pelas suas conseqüências . Por exemplo , a criança julgará mais culpado alguém que tenha quebrado dez copos sem querer do que outra pessoa que quebrou um só num ato proposital.O tamanho do dano material , no caso, é , para ela, critério superior às razões de por que os copos foram quebrados .A segunda característica é a de a criança interpretar as regras ao pé da letra, e não no seu espírito .Assim, se uma regra afirma que não se deve mentir , sempre condenará qualquer traição à verdade ,sem levar em conta que ,no espírito dessa regra ,é o respeito pelo bem –estar da outra pessoa que está em jogo , e não o ato verbal em si.A terceira característica refere-se às condutas morais :embora a criança, quando ouvida a respeito , defenda o valor absoluto das regras morais , frequentemente comporta- se de forma diferente e até contraditória a elas. Esse fato provém do não-entendimento da verdadeira razão de ser das regras; às vezes , sem saber, age de forma estranha a elas, mas pensando que as está seguindo .A Quarta e última característica é o fato de a criança não conceber a si própria como pessoa legítima para criar e propor novas regras(caberia a ela apenas conhecer e obedecer aquelas que já existe.Em uma palavra ,todas as características desta primeira fase do desenvolvimento moral decorrente da não-apropriação racional dos valores e das regras. A criança as aceita porque provem dos pais “todo- poderosos”,e não procura descobri-lhe a razão de ser.Ora , será justamente o que procurará fazer na próxima fase de seu desenvolvimento moral, a da autonomia.
  • 24. Nesta etapa-a partir de oito anos em média a criança inicia um processo no qual pode cada vez mais julgar os atos levando em conta essencialmente a intencionalidade que os motivou,começar a compreender as regras pelo seu espírito (não mais ao pé da letra ) e legitimá-las não mais porque provem de seres prestigiados e poderosos ,mas porque se convence racionalmente de sua validade.O respeito que antes era unilateral no sentido de respeitar as “autoridades “,mas sem exigir a reciprocidade –torna-se mútuo :respeitar e ser respeitado.O medo da punição e da perda do amor , que inspirava as condutas na fase heterônoma, é substituído pelo medo de perder a estima dos outros , perder o respeito dos outros, e perder o respeito próprio, moralmente falando.Finalmente, a criança se concebe como tendo legitimidade para construir novas regras , e colocá-las à apreciação de seus pares. A conquista da autonomia não é imediata.Durante um tempo , o raio de ação dessa autonomia ainda está limitado ao grupo de amigos e pessoas mais próximas; mais tarde a criança passa a perceber-se como membro de uma sociedade mais ampla, com suas leis e instituições .É então ,nessa época , que poderá refletir sobre os princípios que organizam um sistema moral humano(portanto, mais amplo que sua comunidade,como o grupo de amigos e conhecidos ).No entanto,é preciso que fique claro que um sujeito, ao alcançar a possibilidade de exercer a autonomia moral , não necessariamente torna-se autônomo em todas as situações da vida.Os contextos sócias e afetivos em que está inserido podem contribuir ou mesmo impedir a autonomia moral.
  • 25. Assim , é importante refletir sobre o que faz uma criança passar de um estado de heteronomia moral , característico da infância, para um estado de autonomia moral.Pois para que a autonomia aconteça , é . a afetividade é imprescindível , pois as relações sócias efetivamente vividas,experiências, tem influencia decisiva no processo de legitimação das regras ,se o objetivo é formar um individuo respeitoso das diferenças entre pessoas, não bastam belos discursos sobre esse valor :é necessário que ele possa experienciar , no seu cotidiano , esse respeito, ser ele mesmo respeitado no que tem de peculiar em relação aos outro .Se o objetivo é formar alguém que procure resolver conflitos pelo diálogo,deve-se proporcionar um ambiente social em que tal possibilidade exista , onde possa , de fato, prática-lo.Se o objetivo é formar um indivíduo que se solidarize com os outros ,deverá poder experienciar o convívio organizado em função desse Valor.Se o objetivo é formar um indivíduo democrático ,é necessário proporcionar-lhe oportunidades de praticar a democracia .de falar o que pensa e de submeter suas ideias e propostas ao juízo de outros.Se o objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo aluno , deve-se acolhe-lo num ambiente em que se sinta valorizado e respeitado.Em relação ao desenvolvimento da racionalidade , deve-se acolhe-lo num ambiente em que tal faculdade seja estimulada.A escola pode ser esse lugar.Deve sê-lo. Ensino da Religião tem como objetivo discutir as diversas fases históricas da educação religiosa no Brasil, caracterizar os sujeitos do espaço escolar, identificar os diversos métodos e técnicas que contribuem no melhoramento da prática docente e no reconhecimento de planejamentos para os vários níveis de ensino. O ensino religioso nas escolas sempre tem sido alvo de controvérsias. Seria o mesmo uma continuação do que se aprende nas igrejas, pelo motivo do seu próprio surgimento conturbado. Entre 1500 a 1800, o ensino religioso no país estava integrado entre escola, igreja, sociedade política e econômica. O objetivo dessa época era fazer com que os alunos integrassem aos valores da sociedade. O que prevalecia no ensino religioso era a evangelização da religião oficial, ou seja, da Igreja Católica e não dos protestantes, judeus, espíritas, entre outros. Em 1800 se estendendo até 1964, a educação estava ligada ao Estado- Nação, pois a escola seria pública, gratuita, laica para todos. A burguesia tomou o lugar da hierarquia religiosa e a educação manteve vinculada ao projeto da sociedade.
  • 26. Em 1890 a 1930 o ensino religioso passou por grandes controvertidos questionamentos, uma vez tomado como principal impedimento para a implantação do novo regime em que a separação entre Estado e Igreja se deu pelos ideais positivistas. Mesmo com a existência da laicidade do ensino nos estabelecimentos oficiais, o ensino da religião permaneceu ligado aos ensinamentos do catolicismo. De 1930 a 1937 o ensino religioso é de caráter facultativo, pois as aulas são ministradas conforme os princípios da confissão religiosa do aluno, manifestadas pelos pais e responsáveis. O ensino religioso seria uma disciplina ministrada nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais. Mais adiante, os escolanovistas foram contrários ao ensino religioso pelo motivo da laicidade. Obrigatoriedade e gratuidade do ensino público. No Estado Novo (1937-19450) o ensino religioso deixou de ser obrigatório para os alunos. Sendo que no terceiro período republicano (1946-1964) o ensino religioso foi contemplado como dever do Estado para com a liberdade religiosa do cidadão que freqüenta a escola. A laicidade do Estado é legítima, mas não excludente do tipo de educação pleiteado pelo cidadão que freqüenta a escola pública. A partir de 1964 a 1996 ocorreram transformações profundas, a escola deixou de ser um espaço unitário e coerente de um grupo privilegiado e muitas contradições da sociedade foram trazidas para as escolas. Depois da hegemonia do catolicismo, do Estado sobre a escola e a educação, atualmente a Igreja e o Estado deixaram de manipular a educação. Durante o quarto período republicano (1964-1984) o ensino religioso passou a ser obrigatório para a escola, pois o aluno poderia decidir em fazer ou não, no ato da matrícula, o ensino religioso. De 1986 a 1996, o ensino religioso buscou a sua redefinição como disciplina regular do conjunto curricular. O Ensino Religioso passou a ser facultativo, sendo uma disciplina dos horários normais das escolas públicas do ensino Fundamental. No Brasil, existem grandes esforços pela renovação do conceito do ensino religioso, da sua prática pedagógica, da definição de seus conteúdos, natureza e metodologia adequada ao universo escolar.
  • 27. Partindo para os sujeitos do espaço escolar, é importante enfatizar que a educação é importante para o desenvolvimento do ser humano e da sociedade. Os dois principais personagens que fazem parte deste desenvolvimento são: o professor e o aluno. Na década de 1970, o professor deveria ser preparado, em seu curso de formação, para lidar com imprevistos de sua carreira, inovando sempre o seu cotidiano. Esta mesma postura também servia para o professor de Ensino Religioso, já que o mesmo faz parte do processo de transformação que a educação determina.surpreendentes quando os profissionais têm (ou tiveram na infância) atividades que estimularam a imaginação.O ensino da arte é, em muitos casos, substituído pelo ensino do artesanato, em especial quando as crianças possuem alguma deficiência. A intenção é que através da produção artesanal seja possível desenvolver trabalhos que tragam retorno financeiro, uma forma de garantir emprego e independência, mesmo que parcial. A ausência da arte acaba por diminuir e limitar a capacidade criadora e expressiva,pois a partir das vivências artísticas os indivíduos - com ou sem deficiência – adquirem autoconhecimento, além de ampliarem suas concepções de mundo. O ensino de arte para crianças ,enquanto são menores e estão descobrindo seu lugar no espaço, as crianças são incentivadas a explorar o mundo que as cerca. A partir do momento em que entram nos anos iniciais do ensino fundamental, as regras são responsáveis por limitar o que até então era por elas compreendido. A distribuição do espaço, o comportamento igualitário dos colegas, as preocupações com as atividades agora oferecidas. Surgem a cobrança e o medo de não pertencer ao padrão divulgado, e a conseqüente troca do brinquedo pelo caderno de escrever. A experimentação, a busca por valores diversos e a desconstrução de estereótipos são fundamentais para a criança, que precisa vivenciar inúmeras etapas para formar sua concepção de mundo, a qual deve ser livre de ideias fixas e totalitárias. Uma das dificuldades é a rotina da sala de aula, dia após dia, limitada pelas regras da escola. As crianças, porém,tem facilidade em se envolver com fatos simples, abrindo, pois, caminhos para dinâmicas que podem ser feitas dentro da área escolar.
  • 28. A fase de ser criança não está limitada pela idade, e sim pela possibilidade de experimentação. A infância abrange, pois, mais do que uma época de crescimento físico e mental: o crescimento ocorre em territórios imensos, os quais dificilmente são explorados por adultos. A criança é muito mais livre para enfrentar o desconhecido, permitindo-se criar novas concepções, enquanto o adulto procura manter-se “protegido” de perigos e/ou “fatos inesperados”.O papel da educação, está vinculado ao fornecimento de espaços e de condições para a experiência. O papel do professor é passar suas experiências através de trocas, conversas,discussões, atividades que façam o aluno refletir. A criatividade, o lúdico, a poética, a imaginação da criança deve permanecer, e não ser cortada e moldada às novas circunstâncias.É importante trabalhar os conceitos formulados pela sociedade na qual a criança está inserida, e saber que tais conceitos possuem todo um processo de formação histórico, não podendo ser desconsiderado ou simplesmente alterado. O professor de Ensino Religioso, no exercício de sua prática pedagógica, precisa ser o mediador que envolva e leve o aluno interagir com o conhecimento religioso de maneira transparente, assim aceitando as desigualdades. Percebe-se que o aluno é o sujeito desta práxis educacional e está em interação com o outro e a mesma contribui para a construção de seu arcabouço cultural. Todas as disciplinas devem participar desta interação, inclusive o Ensino Religioso.Para ocorrer tal interação, a escola deve promover situações de aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento das dimensões afetiva, física, intelectual, social e religiosa do aluno. A última é responsável pelo diálogo religioso, mostrando ao aluno uma nova forma de pensar e viver dentro da pluralidade religiosa existente nas escolas, nas ruas, nas próprias famílias, ou seja, no seu habitat. Identificar os vários métodos e técnicas que contribuem para o melhoramento da prática docente é de suma importância para a análise. Apesar de todos os conhecimentos serem passados pelo professor, os alunos recebem as informações, porém, não precisam ser passivos nas aulas, também podem realizar suas atividades de forma independente, coletiva e conjunta, mas isto não impede a orientação do professor. As técnicas de ensino podem ser desenvolvidas em forma de discussão, onde os pequenos grupos debatem um determinado assunto, pois todas as idéias são aceitas e analisadas sob diversos ângulos, podendo ocorrer nessas discussões conflitos com qualquer regra previamente adotada. Os alunos juntamente com o seu professor, podem :
  • 29.  realizar diversos trabalhos esportivos, como o trabalho de discussão circular, cochicho grupo de verbalização e de observação, seminários, teatro,trabalhos em grupos,entre outros. Esses trabalhos mencionados podem ser desenvolvidos em todas as disciplinas, como por exemplo, no Ensino Religioso. Sua função é fazer com que os alunos reconhecem suas próprias capacidades e disposição para desenvolvê-las com dedicação, tomando a consciência das necessidades básicas do ser humano, reconhecer que todos possuem os mesmos direitos e deveres, respeitar as datas especiais como momentos de alegria e maior aproximação entre as pessoas, entre outros. O Ensino Religioso tem como objetivo favorecer a discussão em torno do contexto social existente e do desenvolvimento do censo crítico possibilitando a descoberta do diferente em nosso meio, evidenciando situações em que se manifeste a inexistência da ética e criando uma nova forma de convivência afim de que possamos viver como irmãos no exercício da cidadania. A disciplina em foco também propõe a viabilização e a reconstrução de uma ética no espaço escolar, comprometida com o seu projeto político-pedagógico, visando capacitar o educando para participar como sujeito e artífice da sua própria formação buscando liberdade e na responsabilidade a dimensão ética na construção do ser e na revitalização de uma sociedade justa e solidária. METODOLOGIAS DE ENSINO DE ARTE Este material tem por objetivo abordar questões relacionadas às metodologias utilizadas para o ensino de arte, com crianças da rede de ensino público, sendo estas comuns e com deficiência:  oficinas, através de registros, como filmagens, fotografias, gravações, relatórios, além de leituras e discussões sobre o assunto. É importante ressaltar a necessidade do estudo contínuo das metodologias de ensino, visto que cada indivíduo possui suas particularidades e que a formação de um grupo não escapa às mesmas. As diferenças servem pois,como desafio à criação de dinâmicas diversificadas entre si.
  • 30. A infância e adolescência são fases de extrema importância para a formação do ser adulto.Essa, porém, ao invés de ser reconhecida como uma fase em que o lúdico ocupa grande espaço, vem sendo preenchida por atividades escolares, inclusive extraclasses, como cursos de música, esporte, línguas estrangeiras, etc. Sabe-se que, para a situação atual do mundo, em meio a globalização, tais aprendizados são fundamentais também. É preciso,contudo,tomar cuidado para que a imaginação, os estímulos sensoriais e o próprio respeito pelas etapas de desenvolvimento da criança não se percam.Lowenfeld e Brittain (1970), na obra Desenvolvimento da Capacidade Criadora,afirmam o papel relevante da escola na formação da criança, em relação aos avanços tecnológicos e a diversas outras áreas do conhecimento humano. A preocupação com o significado da arte é, ainda, um ponto por eles questionado. Segundo os autores,A arte desempenha um papel potencialmente vital na educação das crianças e adolescentes . Desenhar, pintar ou construir constituem um processo complexo em que a criança reúne diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e significativo todo. No processo de selecionar,interpretar e reformar esses elementos, a criança proporciona mais do que um quadro ou uma escultura; proporciona parte de si própria: como pensa, como sente e como vê. Para ela, a arte é atividade dinâmica e unificadora. (p. 13) A busca por uma formação voltada ao mercado de trabalho acaba por menosprezar o ensino de arte nas instituições de ensino regular. Ao freqüentar o ambiente escolar, a criança,muitas vezes, abre mão do próprio “ser-criança” para tornar-se o “ser-aluno”.A arte proporciona um aumento da capacidade criadora, por meio de experiências vividas e de transformações pelas quais o indivíduo passa. A imaginação é base para as criações e produções nas mais diversas áreas, inclusive as técnicas. A produção cultural e artística, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias e de soluções para as áreas de engenharia, medicina, entre outras, podem ter resultados.
  • 31. METODOLOGIAS-EDUCAÇÃO FÍSICA Este documento tem por objetivo abordar questões relacionadas às metodologias utilizadas para o Ensino de Educação Física na Educação Básica. O trabalho na área da educação física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento .Ou , dito de outro modo , a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que tem desses dois conteudos. Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil aos mecanismos de manutenção do status quo vigente na história brasileira,tanto a prática como a reflexão teórica no campo da Educação Física restringiram os conceitos de corpo e movimento –fundamentos de seu trabalho –aos seus aspectos fisiológicos e técnicos. Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa concepção apontam a necessidade que , além daqueles , se considere também as dimensões culturais , social, políticas e afetiva ,presentes no corpo vivo,isto é , no corpo das pessoas , que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos. Deve haver estudo contínuo das metodologias de ensino de Educação Física, visto que cada indivíduo possui suas particularidades. A infância é uma fase de extrema importância para a formação do ser adulto. Essa, porém, ao invés de ser reconhecida como uma fase em que o lúdico ocupa grande espaço, vem sendo preenchida por atividades escolares, inclusive extraclasses, como cursos de música, esporte, línguas estrangeiras, etc. Sabe-se que, para a situação atual do mundo, em meio à globalização, tais aprendizados são fundamentais também. É preciso, contudo, tomar cuidado para que a imaginação, os estímulos sensoriais e o próprio respeito pelas etapas dedesenvolvimento da criança não se percam. Lowenfeld e Brittain (1970), na obra Desenvolvimento da Capacidade Criadora, afirmam o papel relevante da escola na formação da criança, em relação aos avanços tecnológicos e a diversas outras áreas do conhecimento . Enquanto são menores e estão descobrindo seu lugar no espaço, as crianças são incentivadas a explorar o mundo que as cerca. A partir do momento em que entram nos anos iniciais do ensino fundamental, as regras são responsáveis por limitar o que até então era por elas compreendido. A distribuição do espaço, o comportamento igualitário dos colegas, as preocupações com as atividades agora oferecidas. Surgem a cobrança e o medo de não pertencer ao padrão divulgado, e a conseqüente troca do brinquedo pelo caderno de escrever. A experimentação, a busca por valores diversos e a desconstrução de estereótipos são fundamentais para a criança, que precisa vivenciar inúmeras etapas para formar sua concepção de mundo, a qual deve ser livre de ideias fixas e totalitárias. Uma das dificuldades é a rotina da sala de aula, dia após dia, limitada pelas regras da escola. As crianças, porém,tem facilidade em se envolver com fatos simples, abrindo, pois, caminhos para dinâmicas que podem ser feitas dentro da área escolar. A fase de ser criança não está limitada pela idade, e sim pela possibilidade de experimentação. A infância abrange, pois, mais do que uma época de crescimento físico e mental: o crescimento ocorre em territórios imensos, os quais dificilmente são explorados por adultos. A criança é muito mais livre para enfrentar o desconhecido, permitindo-se criar novas concepções, enquanto o adulto procura manter-se “protegido” de perigos e/ou “fatos inesperados”. O papel da educação, então, está vinculado ao fornecimento de espaços e de condições para a experiência. O papel do professor é passar suas experiências através de trocas, conversas, discussões, atividades que façam o aluno refletir. A criatividade, o lúdico, a poética, a
  • 32. imaginação da criança deve permanecer, e não ser cortada e moldada às novas circunstâncias. É importante trabalhar os conceitos formulados pela sociedade na qual a criança está inserida, e saber que tais conceitos possuem todo um processo de formação histórico, não podendo ser desconsiderado ou simplesmente alterado. É essencial para a formação das crianças que estas tenham acesso à cultura, entre outros assuntos. A atuação do professor, neste caso, ultrapassa as atividades padrões que acontecem nas escolas. Realizar trabalhos em datas comemorativas não é a única nem a melhor opção para abordar determinadas temáticas. O ambiente escolar é ótimo para problematizar a fusão cultural. Martins Redin (2007) afirma que “quem dá sentido ao conhecimento é o próprio sujeito que o vive.” (pg. 86). A visão de que o educador é o possuidor de todo o conhecimento, e de que as crianças devem segui-lo sem questionar, é uma das principais e, talvez, das mais urgentes concepções a serem transformadas. Para compreender o homem, é preciso ter algum conhecimento da natureza de seus sistemas receptores e de como a informação recebida a partir desses receptores é modificada pela cultura. (HALL, p. 51, 2005) O ser humano é, tal qual os animais em geral, possuidor de sentidos – visão, audição,tato, olfato e paladar. Cada espécie possui maior desenvolvimento em determinados sentidos, de acordo com as necessidades de sobrevivência. Edward T. Hall comenta em sua obra “A dimensão oculta” que o primeiro sentido a se desenvolver nos humanos foi o tato. A visão foi o último e, portanto, é o menos complexo. A existência cronológica dos sentidos, assim como dos demais fatores estudados ao longo da história, não é motivo para julgar um sentido mais “evoluído” do que o outro. O importante a ressaltar é a confiança depositada pelo homem sobre a visão, e a falta de atenção referente ao que os demais sentidos nos podem proporcionar. Bebês e crianças sentem grande necessidade de tocar em móveis e objetos, para sentir e reconhecer o ambiente. Tal acontecimento pode ser evidenciado quando a criança está aprendendo a caminhar. A necessidade de bater, de segurar, de encostar e de roçar em objetos para então identificá-los é um instinto que, com o tempo, passa a ser controlado e excluído por costumes e questões culturais. O comportamento disciplinar exigido pela sociedade acaba por impedir que o tato permaneça em constante função de reconhecimento de ambiente. É importante que crianças – as quais estão se adaptando às regras da sociedade a partir, em especial, da vivência escolar - mantenham suas formas de interagir com o ambiente, e não se deixem restringir a observar aquilo e aqueles que as cercam com olhares rápidos e discretos – como propõe a nossa cultura. Logo que a criança aprende a pegar e soltar objetos, o interesse por algo que deixe marcas surge. A descoberta do lápis, da caneta hidrocor, do giz de cera, da tinta são, para ela, a possibilidade de deixar seus traços registrados. Desde os primeiros rabiscos (as chamadas garatujas), até o desenho inicial do ser humano, a criança está expondo as concepções que têm em relação ao espaço que à cerca, bem como do que conhece sobre o próprio corpo – e como este se relaciona com o ambiente. À medida que começa a perceber o corpo humano com mais detalhes, também seus desenhos serão ricos em informações. Se não for estimulada, a criança, ou o jovem, tenderá ao abandono do desenho, e suas atenções com o corpo humano e o espaço que a cerca podem estagnar. A criança cria símbolos durante o processo de desenhar. Há estágios em que mesmo vendo uma casa de lado, o desenho mostrará a casa vista de frente. As mudanças nas representações são muito importantes, pois, para o desenvolvimento da percepção e do autoconhecimento.O processo de alfabetização possui semelhança em relação aos símbolos. É preciso fazer inúmeras comparações e associações das letras com objetos e seres, para que a criança possa fixá-la. O lúdico é extremamente importante durante este aprendizado, mas acaba,
  • 33. muitas vezes, sendo abandonado – devido à pressa e à seriedade que é dada ao ensino da escrita e da leitura. Intertextualidade, transversalidade, entre outras, são todas palavras híbridas ou plurais – por constituição ou por noção – em cujos conceitos buscamos nos socorrer, no contemporâneo mundo do conhecimento, para entender as conexões, intrínsecas ou extrínsecas, entre saberes; no nosso caso específico, buscamos essas noções para organizar mentalmente, ou melhor, compreender, e até para ensinar, as relações para as “linguagens” artísticas, ou mesmo entre as “linguagens” estéticas. Para tanto é preciso ter em consideração que, quando me refiro a relações, não levo em conta apenas as possíveis associações por similitude, mas igualmente as relações por oposição e mesmo relações entre fenômenos homônimos que se dão de modos distintos em “linguagens” diferentes entre si. (RAMALHO e OLIVEIRA, p. 75, 2008). A educação Física é tão importante quanto a escrita. A lista a seguir é uma sugestão de danças e outras atividades rítimicas e /ou expressivas que podem ser abordadas e deverão ser adaptadas a cada contexto :  Danças brasileiras:samba ,baião,valsa,quadrilha,afoxé,catira ,bumba-meu- boi,maracatu, xaxado,etc.;  Dança urbanas:rap,funk,break,pagode,danças de salão;  Dança eruditas :clássicas,modernas,contemporâneas,jazz;  Dança e coreografias associadas a manifestações musicais:blocos de afoxé,Olodum,Timbalada,trios elétricos ,escolas de samba;  Lengalengas;  Brincadeiras de roda,cirandas;  Escravos de Jô.  Jogos e lutas,respeitando as regras e não discriminando os colegas;  Atividades corporais,reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e desempenho motor, bem com o as de seus colegas,sem discriminar por características pessoais ,físicas, sexuais ou sociais;  Expressão de opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a serem utilizadas em situações de jogos ,esportes e lutas;  Percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimento s não-prejudiciais nas situações do cotidiano.  Utilização de habilidades motoras nas lutas ,jogos e danças.  Sebe-se que na realidade das escolas brasileiras os espaços disponíveis para a prática e a aprendizagem de jogos ,lutas,danças esportes e ginásticas não apresentam a adequação e a qualidade necessárias .Alterar esse quadro implica uma conjunção de esforços de comunidade e poderes públicos.Essa situação , no entanto , não exclui a possibilidade de uma potencialização de uso dos espaços já disponíveis.O professor pode utilizar um pátio , um jardim , um campinho , dentro ou próximo á escola ,para realizar as atividades de Educação Física si na escola não possuir uma quadra convencional.
  • 34. AVALIAÇÃO Após o término de cada ação, o professor deve auto avaliar o seu trabalho ,e propor que os alunos também avaliem o que aprenderam em um momento dinâmico ,reflexivo e democrático. A avaliação pode ser de modo oral ou por escrito destacando os pontos positivos e também propondo mudanças no que foi negativo ,só assim serão alcançados os objetivos da Escola ,enfrentando desafios ,buscando alternativas para a superação dos obstáculos no processo da aprendizagem.
  • 35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ATAIDE, M. C. E. S. Experimentos que geram rejeitos químicos com metais pesados em escolas da educação básica. 2010. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática do Centro de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. 2. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília: 2002. 3. CAAMAÑO, A. Los trabajos prácticos en ciencias. In: ALEIXANDRE (Org). Enseñar Ciencias. Madrid: Editora Graó, 2007, p. 95-118. 4. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências. Tradução de Sandra Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2006. 5. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 6. DOURADO, L. Trabalho Prático, trabalho laboratorial, trabalho de campo e trabalho experimental no ensino de ciências: contributo para uma clarificação de termos. In:Ensino experimental das ciências. Lisboa, 2001, p. 13-18. 7. EL-HANI, C. N. Notas sobre o ensino de história e filosofia da ciência na educação científica de nível superior. In: SILVA, C. C. Estudo de História e Filosofia das Ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, p. 3-21, 2006. 8. GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de Ciências. Química nova na Escola, n.10, 1999, p. 43-49. 9. IZQUIERDO, M.; SANMARTÍ, N.; ESPINET, M. Fundamentación y diseño de lãs práticas escolares de ciências experimentales. Enseñanza de las Ciencias, v.17, n.1. 1999, p.45-59. 10. KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução: Boeira, B. V;Boeira, N. São Paulo: Editora Perspectiva, 1987. 11. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de ciências. Temas Básicos de educação e ensino. Ed. EPU. São Paulo, 1987. 12. MARTÍNEZ, H.C.; PARRILLA, P.J.L. La utilización Del ordenador em La realización de experiências de laboratório. Enseñanza de las Ciencias, v.12, n. 3, 1994. p. 393-399. 13. MATTHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 12, n. 3, p.164-214, 1995. 14. NUÑEZ, I.B.(org); RAMALHO, B.L(org). Fundamentos do ensino-aprendizagem das ciências naturais e da matemática: o novo ensino médio. Porto Alegre: Sulina, 2004.
  • 36. 15. ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação. In: MORAES, R. e or. Construtivismo e ensino de ciências reflexões epistemológicas e metodológicas. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2003, p. 195-208. 16. SILVA, B. V. C. Controvérsias sobre a natureza da luz: uma aplicação didática. Dissertação de Mestrado. 2010a. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática do Centro de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte,Natal. 17. _____________. A natureza da ciência pelos alunos do ensino médio: um estudo exploratório. Latin American Journal of Physics Education., v. 4, p. 670-677, 2010b. 18. SILVA, M.G.L.; NEVES, L. S. Instrumentação para o ensino de química I. Natal: EDUFRN,2006. 19.BARBOSA,Laura Monte Serrat,PCN:parâmetros Curriculares Nacionais ,v .2:temas transversais :uma interpretação e sugestões para a pratica/Laura Monte Serrat Barbosa.- Curitiba:Bella Escola, 2002.144p.;21cm. 20.Presença Pedagógica, Revista Nova Escola,Editora:Dimensão ,nº103 jan./fev.de 2012. 21. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino ,Fundamental.Brasília: 2001. 22. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/metodologia-do-ensino-da-religiao 23.CARNEIRO, Maria Sylvia Cardoso. Adultos com síndrome de Down: A deficiência mental como produção social. – Campinas, SP: Papirus, 2008. 24.GUGEL, Maria Aparecida. COSTA FILHO,Waldir Macieira da. RIBEIRO, Lauro Luiz Gomes (Orgs). Deficiência no Brasil: uma abordagem integral dos direitos das pessoas com deficiência. - Florianópolis: Obra Jurídica, 2007. 25.LOWENFELD, Viktor; BRITTAIN, W. Lambert. Desenvolvimento da capacidade criadora. - São Paulo: Mestre Jou, 1970. 26.MAKOWIECKY, Sandra, RAMALHO e OLIVEIRA, Sandra (Orgs). Ensaios em torno da arte. – Chapecó: Argos, 2008. 27.PILLOTO, Silvia Sell Duarte. (Org.). Linguagem de arte na infância. – Joinville,SC: UNIVILLE, 2007. 28.REDIN, Euclides. MARTINS REDIN, Maria. MULLER, Fernanda. (Orgs.).Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. – Porto Alegre: Mediação, 2007. 29.VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. - 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.