2. TEMAS
1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
2
6. DEMANDAS
Grandes programas demandam grande volume de
obras para os próximos anos
Copa 2014
Olimpíadas 2016
Minha Casa Minha Vida
PAC
Pré Sal
Fonte: ENIC 2011
6
7. DEMANDAS NÃO ATENDIDAS
Com todo este crescimento, o Brasil ainda apresenta os
seguintes indicadores:
Apenas 46,2% da população é atendida por coleta de esgoto
Apenas 37,9% do esgoto gerado recebe algum tratamento
12,3 milhões de brasileiros vive em moradias precárias
Fonte: SNIS 2010 e Ministério das Cidades 2007
7
8. IMPACTOS
Mundialmente os edifícios são responsáveis pelo
consumo de:
50% das matérias-primas (e geram 50% dos resíduos sólidos)
40% da energia gerada
20% da água utilizada
70% dos produtos de madeira
8
9. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
You see, we should make use of the forces of nature and should
obtain all our power in this way. Sunshine is a form of energy,
wind and sea currents are manifestations of this energy. Do we
make use of them? Oh no! We burn forests and coal, like tenants
burning down our front door for heating. We live like wild settlers
and not as though these resources belong to us.
Thomas A.Edison, inventor of the tungsten lightbulb, quoted in 1916
9
10. 3R - REDUZIR
REDUZIR a demanda por recursos naturais:
Economizar água e energia
Combater o desperdício
Consumo consciente
...E recusar, não
usar nem descartar
sacolinha plástica
10
11. 3R - REUTILIZAR E RECICLAR
REUTILIZAR
Aproveitar edifícios, sistemas e componentes existentes
Projetar para o desmonte
RECICLAR
Implica no aporte de energia para transformação do material
Depende de viabilidade econômica
Pode haver perda de valor de uso em cada reciclagem:
de papel branco a papel reciclado a papelão.
No final fica sempre um resíduo = lixo
11
12. DO BERÇO AO BERÇO
Na natureza não há lixo; todo resíduo é alimento.
A abordagem do berço ao berço elimina o conceito de
resíduo e a desvalorização do item reciclado
12
13. CONCLUSÃO DO CENÁRIO ATUAL
A atividade da construção civil convencional não é
sustentável;
Existe necessidade de mudança do modelo;
Precisamos definir e implantar cidades e edifícios
verdes.
13
14. 1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2.Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
14
15. O QUE CARACTERIZA UM EDIFÍCIO VERDE
Uma edificação sustentável, ou edifício verde,
atende ao CONJUNTO dos objetivos abaixo:
✔ Menor impacto ambiental
✔ Economia da energia
✔ Economia de água
✔ Reduzir a emissão de CO2
✔ Menor custo operacional
✔ Valorização e durabilidade
✔ Retorno financeiro
✔ Saúde e conforto
✔ Beleza
15
16. MENOR IMPACTO AMBIENTAL
Uso de Resíduos
Emissões ÁGUA 50-60%
CO2 30-50%
35%
ENERGIA
30%
FONTE GBC BRASIL
16
17. MENOR CUSTO OPERACIONAL
Na vida útil de um edifício:
20% dos custos são referentes à construção
80% são referentes à operação.
O menor impacto ambiental de um edifício verde
resulta em economia na operação ao longo da vida útil,
e deve ser verificado / melhorado através de:
Monitoração do consumo de energia e água
Avaliação pós ocupação / campanhas motivacionais
17
18. MAIOR RETORNO FINANCEIRO
Comparativamente, edifícios verdes proporcionam:
Maior velocidade de venda
Maior taxa de ocupação
Maiores aluguéis
FONTE: Doing Well by Doing Good
2008, University of California, Berkeley
18
19. MAIOR BEM ESTAR E CONFORTO
ESCOLAS HOSPITAIS ESCRITÓRIOS
20% DE PACIENTES AUMENTO DE
MELHORA DEIXAM O PRODU-
NAS HOSPITAL TIVIDADE DE
PROVAS MAIS CEDO 2-16%
COMÉRCIO MANUFATURAS
AUMENTO
DE VENDAS AUMENTO
POR METRO NA
QUADRADO PRODUÇÃO
Fonte: USGBC
19
26. QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE
Autodeclaração
Declaração de Terceira Parte - Certificação
✔ Vantagens
• Referências claras e previamente conhecidas
• Respostas categorizadas e isentas
• Permite comparar desempenho de edificações
✔ Desvantagens
• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios
• Exigências podem ser superadas por novas normas legais
Norma Legal
26
27. QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE
Autodeclaração
Declaração de Terceira Parte - Certificação
✔ Vantagens
• Referências claras e previamente conhecidas
• Respostas categorizadas e isentas
• Permite comparar desempenho de edificações
✔ Desvantagens
• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios
• Exigências podem ser superadas por novas normas legais
Norma Legal
27
28. SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO MUNDO
BREEAM Grã Bretanha / Holanda
CASBEE Japão
DGNB Alemanha / Austria / Bulgaria / Dinamarca / Suiça
Green Star Australia / Nova Zelandia / Africa do Sul
HQE França
IGBC India
LEED EUA / Canada / India
28
29. SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO BRASIL
LEED (63 edifícios certificados)
Sistema norte-americano de âmbito global;
admite créditos regionais
AQUA (10 edifícios certificados)
Sistema adaptado para o Brasil a partir do HQE francês
SELO PROCEL EDIFICA (3 edifícios certificados)
Selo nacional desenvolvido pelo LABEE UFSC / ELETROBRÁS
BREEAM (em implantação)
DGNB (em estudo)
29
30. PRIMEIRO GREEN BUILDING NO BRASIL
A agência Granja Viana foi o
primeiro edifício a ser certificado
pelo LEED na América do Sul
O LEED é uma metodologia
baseada em pré-requisitos e
créditos nas seguintes categorias:
Sustentabilidade da implantação
Racionalização do uso da água
Eficiência energética
Materiais e recursos
Qualidade ambiental interna
Inovação e processos
30
32. SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO
ESCOLHA DE TERRENO COM ALTA
CONECTIVIDADE COM A
COMUNIDADE
OFERTA DE TRANSPORTES COM 5
PONTOS DE ÔNIBUS A MENOS DE
400M.
23 TIPOS DE SERVIÇOS NO RAIO DE
800M COMO: POSTO DE GASOLINA,
SUPERMERCADO, RESTAURANTE,
FARMÁCIA, LOCADORA DE VIDEO
25,5% DE ÁREA VERDE NO TERRENO
32
33. SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA :
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL
REDUÇÃO DO RISCO DE ENCHENTES
33
35. RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
BACIAS SANITÁRIAS COM
DUPLO FLUXO DE ACIONAMENTO
TORNEIRAS DE FECHAMENTO AUTOMÁTICA
REDUÇÃO DO CONSUMO DA ÁGUA
ESTES DISPOSITIVOS PROPORCIONAM O
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SISTEMA
EVAPORATIVO
35
36. RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
PAISAGISMO COM NECESSIDADE
REDUZIDA DE IRRIGAÇÃO
USO DE ÁGUA NÃO POTÁVEL PARA REGA
36
37. RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
TECNOLOGIAS INOVADORAS COMO O SISTEMA
DE TRATAMENTO DO ESGOTO E REUSO DA ÁGUA
PARA IRRIGAÇÃO DOS JARDINS
37
39. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA
ILUMINAÇÃO DO AUTO ATENDIMENTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DOS SISTEMAS
E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
UTILIZAÇÃO DE LUMINÁRIAS LED
COM BAIXO CONSUMO DE ENERGIA
39
40. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DO CONSUMO
REDUÇÃO DE 30% EM RELAÇÃO À MÉDIA DE EDIFÍCIOS
CONVENCIONAIS
14.000
12.000
10.000
8.000
Granja Viana
6.000
4.000
2.000
0
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
40
41. SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
USO DE MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADO
BLOCOS CERAMICOS
FORMAS DE POLIETILENO REAPROVEITÁVEIS
USO DE MATERIAIS FABRICADOS NA REGIÃO
USO DE MADEIRA CERTIFICADA EM PORTAS,
RODAPES E ESCADAS
41
42. SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO
COLETA SELETIVA APÓS A OCUPAÇÃO
MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADO:
BRITAS, AREIA E PISO INTERTRAVADO
42
43. SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
PISO TÁTIL COM
BORRACHA
RECICLADA
CONCRETO E
CIMENTO CP III
MADEIRA
RAPIDAMENTE
RENOVÁVEL
MOBILIÁRIO COM
MADEIRA
CERTIFICADA
43
44. QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
EVAPORATIVO, SEM UTILIZAÇÃO DE
GASES NOCIVOS E COM RENOVAÇÃO DE
100% DO AR INTERNO
PLANO DE GERENCIAMENTO DA
QUALIDADE DO AR DURANTE A OBRA E
ANTES DA OCUPAÇÃO
44
45. QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
USO DE MATERIAIS COM BAIXA EMISSÃO DE COV:
TINTAS MINERAIS E À BASE DE ÁGUA
UTILIZAÇÃO DE MASSA CORRIDA DE BASE MINERAL
UTILIZAÇÃO DE TEXTURA MINERAL
UTILIZAÇÃO DE COLAS COM BAIXA EMISSÃO
45
46. QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
NÃO USO DE PVC PARA TUBULAÇÕES DE ÁGUA
USO DE TUBULAÇÃO PET PARA ESGOTO
USO DE TUBULAÇÃO EM POLIPROPILENO
FIOS ELÉTRICOS SEM METAIS PESADOS NA
PIGMENTAÇÃO
46
47. INOVAÇÃO
PURIFICAÇÃO E
DESCONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS
PLUVIAIS E DE REUSO
MATERIAIS ATÓXICOS E
BIOCOMPATÍVEIS
MATERIAIS NATURAIS
RENOVÁVEIS E DE BAIXO
IMPACTO AMBIENTAL
47
48. RESULTADOS
O Consumo de energia da agência Granja Viana ficou
30% abaixo da média de outras agências
4.000
2.000
0.000
8.000
Granja Viana
6.000
4.000
2.000
0
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
48
49. RESULTADOS
Segundo dados de 2007, o
fornecimento de piso intertravado
para o Banco Real desviou 50 T de
areia de fundição do processo de
descarte, com 50% de redução na
emissão de CO²
49
50. MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL
Número de empreendimentos que buscam selo verde
já chega a 588 no Brasil, o equivalente a 24 milhões de
m², com valor estimado de mercado de mais de
R$ 70 bilhões.
Em 2.011, a construção sustentável representou,
aproximadamente, 7% do PIB relativo ao setor de
Edificações (aproximadamente 3,5% do PIB Total).
Projeções indicam que devemos encerrar o ano de
2012 com participação superior a 10% e, em 2016,
teremos uma participação superior a 15%.
Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012
50
51. MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL
Se nos focarmos no mercado de “Edifícios para
Escritórios”, em 2.011 tivemos uma participação próximo
de 30% do PIB deste subsetor e encerraremos 2.012 com
participação superior a 50%, alinhado com os números
da pesquisa da Cushman & Wakefield, onde quase
metade dos lançamentos de imóveis comerciais no Rio
de Janeiro nos próximos dois anos será de edifícios
verdes. Devem responder a 40,8% das novas salas
comerciais no Rio, 47,2% em São Paulo e 48,3% em
Curitiba até 2013.
Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012
51
52. MERCADO DE MATERIAIS VERDES NO BRASIL
A indústria da construção incorporou o tema e vem
apresentando novos produtos e conceitos:
Tinta com baixa emissão de COV comprovada
Soluções de iluminação com tecnologia LED
Ar condicionado com gás refrigerante R 407 ou R 410
Madeira de manejo sustentável certificada pelo FSC
Aço Gerdau certificado pelo Selo Ecológico Falcão Bauer
Selo Sustentax de produtos e materiais
52
53. PROTÓTIPOS E MODELOS
Duas grandes indústrias químicas – BASF e BAYER -
estão executando cada qual sua casa modelo, para
demonstração de produtos e tecnologias verdes.
53
54. DESAFIOS
Apesar dos avanços, ainda é preciso:
Fomentar a utilização da Análise de Ciclo de Vida para
avaliação de materiais
Vencer resistências culturais em relação a produtos
reciclados ou que tenham conteúdo reciclado
Garantir e normatizar a qualidade de novos materiais
Treinar a mão de obra para aplicação correta de novos
materiais
54
55. LEGISLAÇÃO
Cresce o número de instrumentos legais relacionados à
sustentabilidade na construção civil:
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção
Civil em São Paulo, Curitiba, Recife
Política Municipal Sobre Mudança de Clima (São Paulo) –
Seção V
Compras Sustentáveis x lei 8666
55
56. POLÍTICA MUNICIPAL SOBRE MUDANÇA DE
CLIMA
Seção V
Construção
Art. 14. As edificações novas a serem construídas no Município
deverão obedecer critérios de eficiência energética,
sustentabilidade ambiental, qualidade e eficiência de materiais,
conforme definição em regulamentos específicos.
Art. 15. As construções existentes, quando submetidas a projetos
de reforma e ampliação, deverão obedecer critérios de eficiência
energética, arquitetura sustentável e sustentabilidade de
materiais, conforme definições em regulamentos específicos.
56
57. LEIS E PROGRAMAS DE INCENTIVO
Programas que oferecem benefícios edílicos e/ou fiscais
às construções verdes
IPTU verde Guarulhos
Qualiverde RJ
57
59. 1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3.Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
59
60. TENDÊNCIAS
Pelos dados do censo 2010,
a população brasileira cresce
a uma taxa de 1,17% ao ano
Geração de lixo aumenta em 6,8%
Coleta seletiva cresce 1,6%
O que fazer? Como reverter
esta tendência?
Dados sobre lixo e coleta seletiva - Fonte: O Estado de São Paulo, 26/04/2011
60
61. VOLUME DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO
Os resíduos de construção representam mais da
metade dos resíduos urbanos em volume
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005
61
62. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Determinado pela Política Nacional de
Resíduos Sólidos e leis municipais sobre
resíduos de construção civil em São Paulo,
Curitiba, Recife, entre outros
Regulamentado pela resolução 307 (2002),
431(2011) e 448(2012) do CONAMA
Estas normas objetivam reduzir a geração
de resíduos, mas não fixam metas para
reutilização ou reciclagem
Elas diferenciam grandes geradores de
pequenos geradores de resíduos
62
63. PLANO DE GERENCIAMENTO
A norma obriga o grande gerador a elaborar em cada
obra um plano de gerenciamento de Resíduos de
Construção e Demolição (PGRCD)
Etapas do plano que devem ser gerenciadas:
Caracterização
Triagem
Acondicionamento
Transporte
Destinação
63
64. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como
agregados, tais como componentes cerâmicos (blocos,
telhas, placas de revestimento), argamassa e concreto, pré-
moldados em concreto.
Classe B – resíduos recicláveis para outras destinações, como
plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso
Classe C – resíduos para os quais ainda não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente
viáveis que permitam sua reciclagem
Classe D – resíduos perigosos, como tintas, solventes, óleos e
outros, resíduos contaminados oriundos de demolições e
reformas em clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros
64
65. RESULTADOS
Em 2008 implantamos no Banco Real a obrigatoriedade
do PGRCD para as grandes obras.
Volume médio de resíduos por obra: 125 m³
Reuso / reciclagem de resíduos classe A: 7,5%
(concreto, alvenaria, cerâmica, terra)
Reuso / reciclagem de resíduos classe B: 43,1%
(madeira, aço, plástico, papel, gesso)
65
67. RESULTADOS
Vantagens
Ferramenta de produtividade
Mitigação de risco
Dificuldades
Não adequação dos municípios às exigências legais
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005 67
68. NÃO GERAÇÃO DE RESÍDUOS
O melhor resíduo é aquele que nunca foi gerado.
Algumas estratégias para conservação de recursos
materiais e não geração de resíduos:
Projetar para o desmonte
BIM (Building Integrated Management)
Coordenação modular
Componentes industrializados ou pré-fabricados
Fôrmas e escoras reutilizáveis
Concreto com dosagem otimizada
Treinamento da mão de obra (inclusive o engenheiro)
68
69. 1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4.Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
69
70. SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE
Fatores de risco:
Ambientes com temperaturas extremas
Atmosfera com muitas partículas
Atopia
Troca de ar insatisfatória
Prédio com mais de 15 anos ou menos de 1 ano de uso
Áreas grandes cobertas com carpete ou tecidos
Sistemas de Climatização Artificial
Passamos 90% do nosso tempo dentro de edifícios.
70
71. BEM ESTAR E CONFORTO
Um edifício verde visa o bem estar de seus ocupantes e
do entorno, abrangendo:
Conforto ambiental – térmico, luminoso e acústico
Qualidade do ar
Toxicidade de materiais
71
72. CONFORTO AMBIENTAL
Integrar no projeto soluções que
garantam níveis adequados de:
Iluminação
Temperatura
Acústica
Prever ainda:
Recursos para controle das
condições de conforto pelo
usuário
Janelas para contato visual
com o ambiente externo Masdar City – Foster + Partners
72
73. QUALIDADE DO AR
Procedimento para controle da qualidade do ar
durante a obra
Procedimento para limpeza de dutos na entrega de
obra, com troca de filtros
Monitoração e controle de poluentes, níveis de CO² e
fumaça de cigarro
Utilização de gás refrigerante R 407 ou R 410 nos
equipamentos de ar condicionado, visando:
Menor potencial de depleção da camada de ozônio
Menor potencial de aquecimento global
73
74. TOXICIDADE DE MATERIAIS
Utilizar nos acabamentos internos materiais com baixa
emissão de COV
Tintas com baixa emissão de COV e à base de água
Adesivos e selantes à base de água
Carpetes com baixa emissão de COV
Produtos de madeira isentos de formaldeído
Compostos orgânicos voláteis (COV) são compostos que contêm carbono,
facilmente vaporizados em condições de temperatura e pressão ambiente e
que reagem fotoquimicamente na atmosfera.
Afetam a saúde humana em função da toxicidade e efeito cancerígeno;
formam o ozônio troposférico, que fica concentrado nas baixas camadas da
atmosfera.
74
75. SEGURANÇA DO TRABALHO
A construção civil responde por 50% dos acidentes de
trabalho fatais no Brasil
Fonte – IGT 2007 75
76. PREVENÇÃO
A NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e
de organização para implementar medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na indústria da construção
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção (PCMAT)
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
NR-4: Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-5: CIPA
NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
NR-7: Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
76
78. 1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5.Gestão de Riscos na Subcontratação
78
79. RISCOS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil representa 7,8% dos ocupados no
Brasil, abrigando 6,8 milhões de trabalhadores em 2009
É o setor com a segunda menor participação na
educação profissional, depois da agricultura
É o setor de maior risco ocupacional
Muitas atividades em obra são terceirizadas devido à
especialidade ou por motivos organizacionais
A responsabilidade é solidária em questões trabalhistas,
mesmo em se tratando de terceiros subcontratados
Danos à imagem do contratante
Fonte – fgv.br/cps/construcao 2011 79
80. RISCOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Responsabilidade cível em crimes ambientais
Não depende da definição de dolo ou culpa
Princípio do poluidor pagador
Valor econômico x recurso natural
O dano pode ser irreversível do ponto de vista natural
80
81. CONTRATOS E CONTROLES
Ferramentas para gestão de risco:
Avaliação de Risco Socioambiental
Gestão de fornecedores
Contratos
Controles documentais
Fiscalização
Formar parcerias e prevenir riscos
81
82. CONTATO
ROBERTO ORANJE
Arquiteto e consultor LEED AP
FONE (11) 99103-1832
EMAIL roranje@susplan.com.br
82