SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  207
Francisco Robson da Costa Lima Infectologista pediatra do Hospital Giselda Trigueiro – Natal  Professor colaborador da disciplina de infectologia pediátrica da UFRN Professor da disciplina de atenção básica da UnP DST ∙ AIDS Hepatites virais
DST   -  EM NÚMEROS Em números, no Brasil, as estimativas de infecções de  transmissão sexual na população sexualmente ativa são: . Sífilis: 937.000 . Gonorréia: 1.541.800 . Clamídia: 1.967.200 . Herpes genital: 640.900 . HPV: 685.400 FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL 2009
O “ICEBERG” DST SINTOMÁTICOS ASSINTOMÁTICOS
DST  -  RAZÕES PARA O CONTROLE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DST   -  PRINCÍPIOS PARA O CONTROLE INTERROMPER A CADEIA DE TRANSMISSÃO - DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE - TRATAR RAPIDAMENTE - DETECTAR ASSINTOMÁTICOS (ELO) PREVENÇÃO - ACONSELHAMENTO ESPECÍFICO - USO DE PRESERVATIVOS
D  S  T - SECREÇÕES (CORRIMENTOS) - LESÕES CUTÂNEAS / MUCOSAS SINAIS E SINTOMAS:
D  S  T 1.  ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO 2 .  FREQUENTEMENTE   TRANSMITIDAS   PELO SEXO 3 .  EVENTUALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO
D  S  T - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL  (DONOVANOSE) ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO
D  S  T - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - GONORRÉIA ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO
D  S  T GONORRÉIA SINONÍMIA : Blenorragia, esquentamento, pingadeira, gota militar, estrela matutina, etc.  ETIOLOGIA :  Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram NEGATIVO intracelular) INCUBAÇÃO : 2 a 8 dias DST  essencialmente  transmitida pelo sexo Mais freqüente das uretrites Maior incidência nos jovens sem parceiras fixas
GONORRÉIA QUADRO CLÍNICO :  -  Prurido  (fossa navicular), estendendo posteriormente em toda uretra. -  Disúria  (2 a 3 dias após)  - Corrimento mucoso >  purulento - Tratamento não adequado: propagação para uretra posterior e outros órgãos  (prostatite, epididimite, orquite, artrite, meningite, faringite, miocardite, pericardite, conjuntivite, pielonefrite) - 70% das mulheres são “ASSINTOMÁTICAS”
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Secreção: swab / alça de platina - coloração GRAM :  diplococos GRAM (-) intracelular 95% homens  /  30% mulheres - Cultura em meio específico  Thayer-Martin (indicada para mulheres ou homens quando coloração GRAM duvidosa) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Outras U N G GONORRÉIA
GONORRÉIA TRATAMENTO -  OFLOXACINA *  400 mg VO (dose única) ou -  CEFIXIMA  400 mg VO (dose única) ou - CIPROFLOXACINA *  500 mg VO (dose única) ou -  CEFTRIAXONA  250 mg IM (dose única) ou -  TIANFENICOL  2,5 g VO (dose única) (*) contra-indicado para menores 18 anos)
GONORRÉIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],TRATAMENTO - Penicilina G benzatina  2,4 milhões IM (dose única)
D  S  T ESSENCIALMENTE  TRANSMITIDAS PELO SEXO - GONORRÉIA - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - SÍFILIS
[object Object],[object Object],SÍFILIS Histórico
SÍFILIS CONCEITO :   doença sistêmica, evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência ETIOLOGIA :   Treponema pallidum (espiroqueta) TRANSMISSÃO : predominantemente sexual e/ou materno-infantil FORMAS :  Adquirida  ou  Congênita
SÍFILIS CLASSIFICAÇÃO    SÍFILIS  ADQUIRIDA  RECENTE (menos 1 ano de evolução) - Primária   - Secundária   - Latente recente     SÍFILIS  ADQUIRIDA  TARDIA   (mais 1 ano de evolução)   - Latente tardia - Terciária     SÍFILIS  CONGÊNITA   RECENTE      (diagnosticado até 2° ano de vida)     SÍFILIS  CONGÊNITA  TARDIA
Lesão rosada ou ulcerada, geralmente única ,  base endurecida , fundo liso, secreção serosa escassa,   POUCO DOLOROSA INCUBAÇÃO : 10 a 90 dias (média   21 d ) Adenopatia  regional   não supurativa , móvel,   múltipla, não dolorosa Homem:   glande e sulco balanoprepucial Mulher:   pequenos lábios, parede vaginal, colo uterino Lesões em outras áreas SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
Sífilis Primária CANCRO DURO Surge em média até 3 semanas  após o contágio. Indolor, de  consistência cartilaginosa, é acompanhado de adenomegalia regional não supurativa e também indolor. Cancros fora do alcance da visão podem passar desapercebidos.
SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
Úlceras que se “beijam” SÍFILIS PRIMÁRIA  CANCRO DURO
Lesão no lábio Lesão na língua SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
Sífilis Primária sífilis & imunodeficiência Variante rara de cancro duro, que atualmente retoma importância com o advento da AIDS.  Clinicamente caracterizada por lesões destrutivas,  úlcero-necróticas, fagedênicas.
SÍFILIS SECUNDÁRIA Lesões cutâneo-mucosas , não ulceradas Após 6 a 8  semanas do cancro duro Microadenopatias,  artralgia, febrícula, cefaléia, adnamia Manchas eritematosas ( roséolas ) Pápulas   (lesões palmo-plantares) Alopécias   (couro cabeludo) Placas mucosas Pápulas hipertróficas  ( condiloma lata )
Máculas eritematosas de tonalidade cúprica, iniciando-se no tronco e se disseminando; são em geral  acompanhadas de poliadenomegalia e também acometem palmas e plantas.  São lesões efêmeras. Sífilis Secundária Sifílides secundárias : a roséola
Sífilis Secundária Sifílides secundárias pápulo-escamosas  Foto:Jorge Fagundes Podem surgir lesões pápulo-eritematosas, disseminadas, atingindo também regiões palmo-plantares.
Sífilis secundária PÁPULAS / ROSÉOLAS
SINAIS E SINTOMAS :  Após  3 a 12  anos LESÕES : Cutâneo-mucosas  (TUBÉRCULOS ou GOMAS ) Neurológicas  ( TABES DORSALIS , DEMÊNCIA) Cardiovasculares  (ANEURISMA AÓRTICO) Articulares  (ARTROPATIA DE CHARCOT) SÍFILIS TERCIÁRIA
SÍFILIS LATENTE   (RECENTE / TARDIA)  Sífilis adquirida  sem sinais ou sintomas DIAGNÓSTICO : testes sorológicos    DURAÇÃO : variável; seu curso poderá ser interrompido por sinais e sintomas da sífilis secundária ou terciária
SÍFILIS CONGÊNITA (Notificação Compulsória) Causada por  disseminação hematogênica  da  gestante infectada  pelo  Treponema pallidum   para o concepto        transmissão pode ocorrer em  qualquer fase da gestação     taxa de transmissão  (não tratadas) 70% a 100% nas  fases latentes ou terciárias  30%      Morte perinatal  ocorre em  40%  das crianças infectadas
SÍFILIS CONGÊNITA (Notificação Compulsória) MULHER QUE ADQUIRIR SÍFILIS DURANTE A GRAVIDEZ:   aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade, feto hidrópico, RN sintomático ou assintomático SÍFILIS CONGÊNITA RECENTE (até 2 anos): :Baixo peso, rinite sanguinolenta, patologias ósseas, hepatoesplenomegalia, alt.resp/pulmonares, etc SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA(após 2 anos): Fronte olímpica, tíbia em sabre, nariz em sela, dentes de Hutchinson, arco palatino elevado etc NATIMORTO SIFILÍTICO
SÍFILIS PRIMÁRIA  (CANCRO DURO) cancro mole, herpes genitais, linfogranuloma venéreo. Donovanose, tumor SÍFILIS SECUNDÁRIA (ROSÉOLAS/PÁPULAS) farmacodermias, doenças exantemáticas não vesiculosas, hanseníase, colagenoses   SÍFILIS   DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Cancro mole
SÍFILIS   DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PESQUISA DIRETA (CAMPO ESCURO) Técnica específica de coleta para  microscopia em campo escuro INDICADO : - pesquisa em material da lesão  ulcerada suspeita - material do  condiloma lata   - material das  placas mucosas da fase secundária
SÍFILIS   BACTERIOSCOPIA O único critério absoluto no diagnóstico da sífilis primária é o achado do  Treponema pallidum , em campo escuro, obtido do cancro duro ou da adenopatia satélite.
MICROSCOPIA ELETRÔNICA –  Treponema pallidum
[object Object],SÍFILIS  REAÇÕES SOROLÓGICAS GERALMENTE POSITIVAS APÓS 8 SEMANAS TIPOS 2.  Reações sorológicas específicas (antígeno =  Treponema pallidum , cepa de Nichols) a .  FTA-ABS  (Prova dos anticorpos fluorescentes) b. TPI (Prova de imobilização de Nelson e Mayer) ALTA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE : FUNDAMENTAIS PARA DIFERENCIAÇÃO DOS FALSOS +
SÍFILIS   DIAGNÓSTICO LABORATORIAL SOROLOGIA NÃO TREPONÊMICA - VDRL  Exame qualitativo e quantitativo Importante : para diagnóstico e seguimento pós- terapêutica Solicitar sempre :  suspeita  (em qualquer fase), todos  pacientes com DST,  rotina  PRÉ-NATAL É  REATIVO  após 2 semanas do aparecimento do cancro duro Tratamento correto:  NEGATIVO  após 9 a 12 m
SÍFILIS   DIAGNÓSTICO LABORATORIAL VDRL        3 títulos  sucessivamente baixos  (< 1/4)  sugere  “memória” sorológica   (colhidos intervalos 30 dias)      títulos baixos  sugerem: doença muito recente ou muito antiga  (tratada ou não) NA DÚVIDA SOLICITAR TESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICO
SÍFILIS   DIAGNÓSTICO LABORATORIAL  TESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICO FTA - Abs (Fluorescent Treponema Antigen Absorvent) Exame  QUALITATIVO Importante para  CONFIRMAÇÃO  da doença REATIVO  após 15 dias do cancro duro NÃO servem  para seguimento da doença FALSO POSITIVO : hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose, lúpus
SÍFILIS   TRATAMENTO SÍFILIS PRIMÁRIA Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) dose única SÍFILIS RECENTE SECUNDÁRIA E LATENTE Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) repetir após 1 semana (total  4,8 milhões) SÍFILIS TARDIA (LATENTE E TERCIÁRIA) Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM)  semanal, por 3 semanas (total 7,2 milhões)
SÍFILIS   TRATAMENTO       Após dose inicial:  reação febril de Jarisch-Herxheimer   (exacerbação das lesões) com involução em 12 a 48 h      ALERGIA À PENICILINA - Dessensibilização   ou - Eritromicina 500 mg 6/6 h (VO)*  - Doxicilina 100 mg 12/12 h (VO)*  (*) 15 d = sífilis recente / 30 d = sífilis tardia
D  S  T ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],- CANCRO MOLE
CANCRO MOLE   SINONÍMIA : cancróide, cancro venéreo,  cavalo , cancro de Ducreyi ETIOLOGIA :  Haemophilus ducreyi QUADRO CLÍNICO : Lesões ( ulceradas ),  múltiplas (ou únicas),  dolorosas , bordas irregulares, contornos eritemato-adenomatosos, fundo irregular com exsudato necrótico amarelado, de odor fétido, que removido, revela fundo  granuloso e sanguinolento
CANCRO MOLE INCUBAÇÃO :  3 a 5 dias  (até 2 semanas) QUADRO CLÍNICO Homem : sulco bálano-prepucial / frênulo Mulher : fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios Linfoadenopatia inguino-crural  (30 a 50%) =  BUBÃO unilateral (2/3 casos), inicialmente tumefação sólida e  dolorosa , evoluindo para  liquefação/fistulização  (50%) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL cancro duro , herpes simples, linfogranuloma venéreo, donovanose, erosões traumáticas infectadas
CANCRO MOLE
CANCRO MOLE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa coloração GRAM em esfregaço da secreção base da lesão ou aspiração bubão:  bacilos GRAM (-)   intracelulares, em cadeia paralelas , geralmente acompanhadas por bacilos GRAM (+) = “fenômeno de satelitismo” CULTURA : mais sensível, difícil realização BIÓPSIA : Não recomendada
CANCRO MOLE TRATAMENTO - Azitromicina 1 g VO  (dose única)   ou   - Ceftriaxona 250 mg IM  (dose única)   ou -  Tianfenicol  5 g VO  (dose única)   ou - Ciprofloxacina 500 mg VO 12/12 h  (3 dias)   ou - Doxiciclina  100 mg VO 12/12 h  (10 dias)  ou - Tetraciclina 500 mg VO 6/6 h  (15 dias)   ou -  Sulfametoxazol/trimetropin (160mg/800mg)  VO 12/12h  (10 dias ou até a cura)  ou - Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h  (7 dias) OBSERVAÇÃO:  antissepsia da lesão
D  S  T ESSENCIALMENTE  TRANSMITIDAS PELO SEXO - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - LINFOGRANULOMA VENÉREO
LINFOGRANULOMA VENÉREO SINONÍMIA :  Mula CARACTERÍSTICA :  bubão inguinal ETIOLOGIA :  Chlamydia trachomatis     (sorotipos L1, L2 e L3) INCUBAÇÃO :  3 a 30 dias QUADRO CLÍNICO : 3 FASES
2. DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA REGIONAL Homem: linfadenopatia inguinal   (1 a 6 semanas após lesão inicial)  unilateral  (70%) Mulher: adenopatia depende do local  da inoculação genitália externa  (inguinal) , 1/3 inferior vagina  (linfonodos pélvicos) , etc Ganglios afetados: supuração/fistulização Febre, adnamia, anorexia, artralgia sudorese etc LINFOGRANULOMA VENÉREO QUADRO CLÍNICO:  3 FASES 1. LESÃO DE INOCULAÇÃO Pápula, pústula ou exulceração indolor imperceptível 3. SEQÜELA Obstrução linfática: elefantíase genital Fístulas retais, vaginais etc
LINFOGRANULOMA VENÉREO
LINFOGRANULOMA VENÉREO DIAGNÓSTICO Deve ser considerado em  todos os casos  de linfadenite inguinal, elefantíase genital, estenose uretral ou retal. Maioria dos casos: diagnóstico base clínica TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO É grupo específico: identifica  todas  infecções por  Chlamydia POSITIVO após 4 semanas da infecção Títulos > 1:64  indica infecção atual Positivo  80 a 90%  dos casos
EXAME HISTOPATOLÓGICO Exames do material retirado linfonodos ou biópsia retal: não específico, apenas sugestivo LINFOGRANULOMA VENÉREO TESTE DE MICROIMUNOFLUORESCÊNCIA Utiliza-se imunoglobulinas anti- IgG e anti-IgM  PRESENÇA  IgM : resposta imune primária CULTURA Isolamento  Chlamydia  obtido da aspiração do linfonodo ou aspiração material uretral/cérvix Positividade BAIXA
LINFOGRANULOMA VENÉREO TRATAMENTO - Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (21 dias) ou - Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (21 d) ou - Sulfametoxazol/trimetropim VO 12/12 h (21 d) ou - Tianfenicol 500 mg VO 12/12 h (14 dias) Obs.:  bubões flutuantes ASPIRADOS  com agulha NÃO devem ser incisados
D  S  T - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO - GRANULONA INGUINAL  (DONOVANOSE)
GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE) Doença crônica progressiva, acomete pele e mucosa das regiões genitais, perianais e inguinal INCUBAÇÃO : 30 dias a 6 meses  (climas tropicais/subtropicais) ETIOLOGIA :  Calymmatobacterium granulomatis  (Aragão & Vieira, 1913)
QUADRO CLÍNICO - Inicia-se:  ulceração de borda plana ou hipertrófica bem delimitada, fundo granuloso, vermelho, fácil sangramento - ulceração evolui lenta e progressiva: VEGETANTE ou úlcero-vegetante -  predileção: dobras e perianal - não há adenite - mulher: obstrução linfática  elefantíase GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)
GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) (Lesões iniciais)
GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sífilis, Tb cutânea, cancro mole, amebíase cutânea, neoplasias cutâneas, leishmaniose etc DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Bióspia, histopatologia (coloração Wright, Giemsa ou Leishman):  corpúsculos de Donovan  GRANULOMA VENÉREO (DONOVANOSE)
-  Doxiciclina  100 mg VO 12/12 h (até cura/3 sem) ou -  Sulfametoxazol/Trimetropim  VO 12/12 h (cura) ou  -  Ciprofloxacina  750 mg VO 12/12 h (cura) ou -  Tianfenicol   2,5 g VO (1 d), 500 mg 12/12 h (cura) ou -  Estearato de eritromicina  500 mg VO 6/6 h  (cura) Não havendo regressão: associar AMINOGLICOSÍDEO ( gentamicina  1mg/kg/d  EV 8/8 h) TRATAMENTO GRANULOMA VENÉREO (DONOVANOSE)
D  S  T 1.  ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO 3 . EVENTUALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO 2. FREQÜENTEMENTE  TRANSMITIDAS   PELO SEXO
D  S  T   -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE FREQÜENTEMENTE  TRANSMITIDAS PELO SEXO
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
URETRITE NÃO GONOCÓCICA (UNG) Uretrites sintomáticas, bacterioscopia GRAM e/ou cultura  SÃO NEGATIVAS  para gonococo ETIOLOGIA:  Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, etc Mais comum:  Chlamydia trachomatis   ( Bactéria intracelular) INCUBAÇÃO : 14 a 21 dias QUADRO CLÍNICO : corrimento mucóide    disúria leve e discreta
Chlamydia  trachomatis Subtipos ,[object Object],[object Object],[object Object]
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS  QUADRO CLÍNICO Corrimento mucóide, discreto, disúria leve e intermitente ,[object Object],[object Object]
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS CERVICITE Epidimite à esquerda
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS DIAGNÓSTICO - Cultura celular - Imunofluorescência direta - Elisa - PCR (Polimerase Chain Reaction) - LCR (Ligase Chain Reaction) TÉCNICA SIMPLES - esfregaço uretral GRAM > 4 ou 5 piócitos/campo - >20 piócitos do sedimento do primeiro jato urinário  (grande aumento) JUSTIFICA TRATAMENTO
Devido freqüente  associação com GONOCOCO , recomenda-se  tratamento concomitante URETRITES NÃO GONOCÓCICAS  TRATAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - HERPES GENITAIS
TRANSMISSÃO : predominantemente sexual  (inclusive oro-genital) INCUBAÇÃO : 3 a 14 dias QUADRO CLÍNICO : lesões vesiculares, que em poucos dias transformam-se em úlceras. ETIOLOGIA:  Herpes simplex virus   (HSV) - tipos 1 e 2   DNA vírus (tipo 1: lesões periorais)    (tipo 2: lesões genitais) TRATAMENTO - Aciclovir 400 mg VO 8/8 h (7-10d)  ou   - Valaciclovir 1 g VO 12/12 h (7-10d)  ou   - Famciclovir 350 mg VO 8/8 h (7-10d) HERPES GENITAL
HERPES GENITAIS
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - CONDILOMA  ACUMINADO
HPV Papillomavirus humano  =  Condiloma acuminado (grego  kondulo  = côndilo) (latim  acuminare  = tornar pontudo) VÍRUS de DNA  epiteliotrófico, de dupla hélice com 8.000 pares bases nitrogenadas Open Reading Frames  (ORF) regiões do genoma viral com potencial de codificar as proteínas (= genes) Early  (E) porção do genoma primeira a se expressar Late  (L) transcrição tardia que codificam as proteínas do capsídeo viral + 25 tipos de HPV  infectam a região anogenital nos seres humanos
HPV Urogenital, anal, ororespiratório Urogenital, anal   Cavidade oral Laringe Condiloma acuminado Displasia e câncer invasivo Hiperplasia Câncer 6 e 11   16, 18, 30,  35, 39, 41-45, 51-59,  61, 62, 64, 68 13, 32 30, 40 Tipo Local Tipo de Lesão
HPV ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HPV   SINTOMAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CONDILOMA  ACUMINADO Microscopia eletrônica
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],HPV   DIAGNÓSTICO
PENISCOPIA HPV
HPV  DIAGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],Técnicas relacionadas na análise do DNA ou RNA 2 métodos:
HPV   DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HPV   TRATAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HPV   TRATAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HPV   TRATAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],NÃO CIRÚRGICO
HPV   TRATAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS
HPV CRIOTERAPIA
INTERFERON ,[object Object],[object Object],[object Object]
INTERFERON ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CIRÚRGICO * EXCISÃO * ELETROEXCISÃO * CIRURGIA À LASER HPV   TRATAMENTO
HPV   TRATAMENTO CIRÚRGICO Lesões no prepúcio Aspecto após exérese Lesões na glande após “redução”
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - CANDIDÍASE GENITAL
CANDIDÍASE / MONILÍASE Infecção causada por  FUNGO COMENSAL  que habita mucosa vaginal e mucosa digestiva, aparece quando o meio torna-se favorável ao desenvolvimento 80 a 90% causada  Candida albicans 10 a 20% Não albicans:  C. tropicalis. C. grablata,  C. krusei,  C. parapsitosis RELAÇÃO SEXUAL NÃO É CONSIDERADA PRINCIPAL CAUSA DE TRANSMISSÃO
CANDIDÍASE FATORES PREDISPONENTES - diabetes - obesidade - gravidez - uso corticóides, antibióticos, imunossupressores - ACO altas doses - hábitos higiênicos, vestuários inadequados - contatos substâncias alérgenas ou irritantes (talco, perfumes, desodorantes) - alterações a respostas imunológicas (inumodeficiências)
CANDIDÍASE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS (DEPENDE GRAU DA INFECÇÃO E LOCAL) - prurido - corrimento “leite coalhado” - hiperemia / edema - ardor miccional - fissura / maceração da pele - placas brancas recobrindo a mucosa DIAGNÓSTICO Exame direto à fresco: miscelas/hifas/ esporos
CANDIDÍASE HIFAS
CANDIDÍASE TRATAMENTO - Fluconazol 150 mg VO (dose única) - Cetoconazol 400 mg VO / dia (5 dias) - Itraconazol 200 mg VO 12/12 h (2 doses) CREMES / ÓVULOS - Miconazol - Tioconazol - Isoconazol
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - TRICOMONAS GENITAIS
CONCEITO Infecção causada por protozoário flagelado, tendo como reservatório a uretra, a cérvice uterina e a vagina. Pode permanecer assintomática tanto no homem como na mulher. ETIOLOGIA   Trichomonas vaginalis QUADRO CLÍNICO Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso e mal cheiro; prurido, disúria, hiperemia da mucosa, dor pélvica (ocasional), etc. TRICOMONÍASE GENITAL
TRICOMONÍASE GENITAL EXAME LABORATORIAL Exame direto, a fresco, com uma gota da secreção e uma gota de solução fisiológica, no microscópio com condensador baixo. Observam-se, parasitas flagelados movimentando-se entre células epiteliais e leucócitos. OBSERVAÇÕES: . A presença de Trichomonas vaginalis na colpocitologia de rotina, já impõe tratamento também do parceiro. . Trichomonas vaginalis pode alterar a classe citológica oncótica, portanto deve ser tratada e repetir a citologia oncótica após 2 a 3 meses.
TRICOMONAS GENITAIS
TRICOMONÍASE GENITAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
TRICOMONÍASE GENITAL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
D  S  T   FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO -  URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - FITIRÍASE - HEPATITE - AIDS
A I D S ,[object Object],[object Object],[object Object]
A I D S INTRODUÇÃO Reconhecida meados de 1981 (EEUU) e no Brasil os primeiros casos foram descritos em 1982. Apresentavam sarcoma de Kaposi, pneunomia por  Pneumocystis carinii  e compromentimento do sistema imunológico. ETIOLOGIA HIV-1: Isolado (1983)  - Luc Montagner, França (LAV) - Robert Gallo, EEUU (HIV-III) HIV-2: Isolado (1986)
A I D S   TESTES DIAGNÓSTICOS Anticorpos contra o HIV aparecem no soro ou plasma de indivíduos infectados , em média , 3 a 12 semanas após a infecção. TESTES DE DETECÇÃO DA INFECÇÃO: -  Testes de detecção de anticorpos : ELISA  (ensaio imunoenzimático) ; Testes rápidos e simples  (partículas de gelatina, hemácias ou micropartículas)  ; Imunofluorescência indireta; Western-bloot  -  Testes de detecção de antígeno viral - Testes de cultura viral  - Testes de amplificação do genoma do vírus
A I D S   ASPECTOS CLÍNICOS (dividida em 4 fases) 1.  Infecção aguda 2. Fase assintomática (latência clínica) 3. Fase sintomática inicial (ou precoce) 4. A I D S   FORMAS DE TRANSMISSÃO - Sexual - Sangüínea - Perinatal - Ocupacional
AIDS Notificação compulsória Encaminhar às autoridades sanitárias
D  S  T 1.  ESSENCIALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO 2 . FREQÜENTEMENTE   TRANSMITIDAS   PELO SEXO 3 . EVENTUALMENTE   TRANSMITIDAS PELO SEXO
D  S  T EVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo -  Molusco contagioso - Pediculose - Escabiose - Shigelose - Amebíase
Diagnóstico e Tratamento destas doenças seguem às considerações da rotina médica EVENTUALMENTE  transmitidas pelo sexo
DST, intervenção tempestiva? TEMPESTIVO  adj..  oportuno, que ocorre no momento certo.
Manual de Controle das DST, M.Saúde, 1999. DST: intervenção tempestiva? “  O atendimento aos pacientes com DST deve tentar prover, numa única consulta : 1) diagnóstico, 2) tratamento e  3) aconselhamento, visando interromper a cadeia de transmissão de forma mais efetiva e imediata possível.”
DST, abordagem Sindrômica ou Etiológica?
Fonte: adaptado do Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis,  Ministério da Saúde, Brasil 2000.
Abordagem Sindrômica Síndrome de  úlceras genitais
Abordagem Sindrômica Síndrome do  corrimento uretral
Abordagem Sindrômica Síndrome do  corrimento vaginal
Abordagem Sindrômica Síndrome do  desconforto ou dor pélvica
DST CÓDIGO (CID 10) SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL (EXCLUÍDO HERPES GENITAL) N48.5 SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL R36 SÍNDROME DO CORRIMENTO CERVICAL (SINTOMÁTICO) N72 SÍFILIS EM ADULTOS (EXCLUÍDA A FORMA PRIMÁRIA) A53 HERPES GENITAL (APENAS O PRIMEIRO EPISÓDIO) A60 CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGAS ANOGENITAIS) A63.0 SÍFILIS NA GESTANTE O98.1
Diagnóstico Diferencial  de Úlceras Genitais
Sífilis –   Treponema pallidum Cancro mole –   Haemophilus ducreyi Linfogranuloma venéreo –   Chlamydia trachomatis - L1,L2 e L3 . Donovanose –   Donovania granulomatis . Gonorréia cutânea –   Neisseria  gonorrhoeae . ( Gardnerella vaginalis e Chlamydia  trachomatis   – D a K). 1)  Etiologia Bacteriana
Epstein-Barr virus 2)  Etiologia Viral Herpes simples Herpes simplex virus Citomegaloviros Cytomegalovirus Mononucleose
Histoplasmose Histoplasma capsulatum   Candidose Candida albicans Paracoccidioidomicose Paracoccidioides braziliensis Coccidioidomicose  Coccidioides immitis 3)  Etiologia Fúngica
3)  Etiologia Fúngica Criptococose Cryptococcus neoformans Esporotricose  Sporothrix schenckii Blastomicose   Blastomyces dermatitides Rinosporidiose Rhinosporidium seeberi
4) Etiologia Protozoária Amebíase Entamoeba histolytica
Pioderma gangrenoso Doença de Crohn Síndrome de Behcet Hidradenite supurativa Doença de Reiter 5) Úlceras Associadas a Diversos Processos Inflamatórios
Carcinoma espinocelular Sarkoma de Kaposi 6) Úlceras Neoplásicas
7) Úlceras Idiopáticas Úlceras vulvares ou vaginais. Presença de fístulas retro-vaginais. Associadas às lesões aftosas de orofaringe, esôfago e reto.
 
Sífilis (Lues venérea, Mal de Nápoles, Mal Gálico) ,[object Object],[object Object]
Treponema pallidum
Cancro duro
Cancro duro HIV reagente
Sífilis no HIV  Reagente
Sífilis  no HIV  Reagente
Sífilis no HIV Reagente
Sífilis no HIV Reagente
Abuso sexual
 
Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo simples) ,[object Object],[object Object]
Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo simples) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Haemophilus ducreyi
Cancro mole
Cancro mole
 
Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical) ,[object Object],[object Object]
[object Object],Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical) ,[object Object],[object Object]
Calymotobacterium granulomatis
Donovanose
Donovanose
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Linfogranuloma Venéreo
Linfogranuloma Venéreo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Chlamydia trachomatis Imunofluorescência
Linfogranuloma venéreo
Linfogranuloma venéreo
Linfogranuloma venéreo
 
[object Object],[object Object],Gonorréia (Esquentamento)
[object Object],Gonorréia (Esquentamento) ,[object Object]
[object Object],Gonorréia (Esquentamento) ,[object Object]
Neisseria gonorrhoeae
Gonorréia Secreção Uretral e Lesão Genital
Gonorréia cutânea
Coleta de material de úlcera
Coleta de secreção purulenta da lesão
Distribuição do material colhido na lâmina
Preparação de gaze embebida em éter
Limpeza da lesão com gaze embebida em éter
Coleta de material e distribuição em lâmina com soro fisiológico. Proteção do material para leitura com lamínula.
Úlcera de bolsa escrotal
Coleta de secreção da úlcera
Limpeza da úlcera e estimulação para saída de linfa com gaze  embebida em éter
Coleta de material para pesquisa de inclusão viral e de corpúsculos de Donovan
 
HERPES ,[object Object],[object Object]
Herpesvirus hominis Microscopia eletrônica
Herpes Genital
Herpes Genital
Herpes Genital
Herpes em paciente HIV reagente
Herpes em paciente HIV reagente
Herpes em paciente HIV reagente
Erupção Medicamentosa
Escabiose nodular infectada
Leishmaniose
 
Lesões Malígnas dos Genitais-CEC
CEC
CEC
CEC
CEC
CEC
CEC
 
Miscelânia Sarcoma de Kaposi
Necrose de Pênis
Doença de Crohn
Hanseníase
Úlcera genital por arma de fogo
Bibliografia : ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Obrigado! Prof. Francisco Robson da Costa Lima E-mail:  [email_address] Web site:  www.professorrobsoncosta.blogspot.com

Contenu connexe

Tendances

Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18pauloalambert
 
Hipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoHipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoresenfe2013
 
04 a- exame genital masculino
04  a- exame genital masculino04  a- exame genital masculino
04 a- exame genital masculinoitsufpr
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
 
Slide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseSlide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseNathy Oliveira
 
Sindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidoSindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidojaninemagalhaes
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxBrenda Lahlou
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tóraxpauloalambert
 
Teste elisa
Teste elisa Teste elisa
Teste elisa dbarrosr
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Guilherme Sicuto
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
 
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Alexandre Naime Barbosa
 
Corrimento vaginal -_trabalho_pet
Corrimento vaginal -_trabalho_petCorrimento vaginal -_trabalho_pet
Corrimento vaginal -_trabalho_petTharles Muller
 

Tendances (20)

Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18
 
Hipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coraçãoHipertrofia e dilatação do coração
Hipertrofia e dilatação do coração
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
Hanseníase laderm
Hanseníase ladermHanseníase laderm
Hanseníase laderm
 
04 a- exame genital masculino
04  a- exame genital masculino04  a- exame genital masculino
04 a- exame genital masculino
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
 
Slide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseSlide Seminário Hanseníase
Slide Seminário Hanseníase
 
Semiologia Cardiovascular
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Semiologia Cardiovascular
 
Sindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigidoSindrome uremica trabalho.corrigido
Sindrome uremica trabalho.corrigido
 
Exame físico geral
Exame físico geralExame físico geral
Exame físico geral
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
Ascite
Ascite Ascite
Ascite
 
Hiv aids infeccoes oportunistas 2020
Hiv aids infeccoes oportunistas 2020Hiv aids infeccoes oportunistas 2020
Hiv aids infeccoes oportunistas 2020
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Teste elisa
Teste elisa Teste elisa
Teste elisa
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
 
Corrimento vaginal -_trabalho_pet
Corrimento vaginal -_trabalho_petCorrimento vaginal -_trabalho_pet
Corrimento vaginal -_trabalho_pet
 

En vedette (7)

HIV - AIDS
HIV - AIDSHIV - AIDS
HIV - AIDS
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Herpes vírus e vírus hiv
Herpes vírus e vírus hivHerpes vírus e vírus hiv
Herpes vírus e vírus hiv
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Dst aids para adolescentes
Dst   aids para adolescentesDst   aids para adolescentes
Dst aids para adolescentes
 
HIV/AIDS
HIV/AIDSHIV/AIDS
HIV/AIDS
 

Similaire à DST-AIDS Prof. Robson

Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstupload718
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstufsmrs
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstupload718
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISUrovideo.org
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]paulinhavelten
 
Liga Baiana de Patologia Cirúrgica
Liga Baiana de Patologia CirúrgicaLiga Baiana de Patologia Cirúrgica
Liga Baiana de Patologia CirúrgicaJamile Barbosa
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisIsmael Costa
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infânciablogped1
 
Micoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasMicoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasManzelio Cavazzana
 
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões AftosasSeminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões AftosasDario Hart
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossomaGildo Crispim
 
Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Rafael Negreiros
 
tcc-e-learn
tcc-e-learntcc-e-learn
tcc-e-learnmaurohs
 

Similaire à DST-AIDS Prof. Robson (20)

Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 
IST ESCS
IST ESCSIST ESCS
IST ESCS
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
 
Doenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdfDoenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdf
 
05 sífilis
05 sífilis05 sífilis
05 sífilis
 
Liga Baiana de Patologia Cirúrgica
Liga Baiana de Patologia CirúrgicaLiga Baiana de Patologia Cirúrgica
Liga Baiana de Patologia Cirúrgica
 
Dst
DstDst
Dst
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infância
 
Caso clinico plect
Caso clinico  plectCaso clinico  plect
Caso clinico plect
 
Febre amarela (1)
Febre amarela (1)Febre amarela (1)
Febre amarela (1)
 
Micoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasMicoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicas
 
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões AftosasSeminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada
 
Aula 2 virus
Aula 2   virusAula 2   virus
Aula 2 virus
 
tcc-e-learn
tcc-e-learntcc-e-learn
tcc-e-learn
 

Plus de Professor Robson

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseProfessor Robson
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Professor Robson
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVProfessor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaProfessor Robson
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoProfessor Robson
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Professor Robson
 

Plus de Professor Robson (20)

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculose
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
 

DST-AIDS Prof. Robson

  • 1. Francisco Robson da Costa Lima Infectologista pediatra do Hospital Giselda Trigueiro – Natal Professor colaborador da disciplina de infectologia pediátrica da UFRN Professor da disciplina de atenção básica da UnP DST ∙ AIDS Hepatites virais
  • 2. DST - EM NÚMEROS Em números, no Brasil, as estimativas de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa são: . Sífilis: 937.000 . Gonorréia: 1.541.800 . Clamídia: 1.967.200 . Herpes genital: 640.900 . HPV: 685.400 FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL 2009
  • 3. O “ICEBERG” DST SINTOMÁTICOS ASSINTOMÁTICOS
  • 4.
  • 5. DST - PRINCÍPIOS PARA O CONTROLE INTERROMPER A CADEIA DE TRANSMISSÃO - DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE - TRATAR RAPIDAMENTE - DETECTAR ASSINTOMÁTICOS (ELO) PREVENÇÃO - ACONSELHAMENTO ESPECÍFICO - USO DE PRESERVATIVOS
  • 6. D S T - SECREÇÕES (CORRIMENTOS) - LESÕES CUTÂNEAS / MUCOSAS SINAIS E SINTOMAS:
  • 7. D S T 1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 2 . FREQUENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 3 . EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 8. D S T - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 9. D S T - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - GONORRÉIA ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 10. D S T GONORRÉIA SINONÍMIA : Blenorragia, esquentamento, pingadeira, gota militar, estrela matutina, etc. ETIOLOGIA : Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram NEGATIVO intracelular) INCUBAÇÃO : 2 a 8 dias DST essencialmente transmitida pelo sexo Mais freqüente das uretrites Maior incidência nos jovens sem parceiras fixas
  • 11. GONORRÉIA QUADRO CLÍNICO : - Prurido (fossa navicular), estendendo posteriormente em toda uretra. - Disúria (2 a 3 dias após) - Corrimento mucoso > purulento - Tratamento não adequado: propagação para uretra posterior e outros órgãos (prostatite, epididimite, orquite, artrite, meningite, faringite, miocardite, pericardite, conjuntivite, pielonefrite) - 70% das mulheres são “ASSINTOMÁTICAS”
  • 12. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Secreção: swab / alça de platina - coloração GRAM : diplococos GRAM (-) intracelular 95% homens / 30% mulheres - Cultura em meio específico Thayer-Martin (indicada para mulheres ou homens quando coloração GRAM duvidosa) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Outras U N G GONORRÉIA
  • 13. GONORRÉIA TRATAMENTO - OFLOXACINA * 400 mg VO (dose única) ou - CEFIXIMA 400 mg VO (dose única) ou - CIPROFLOXACINA * 500 mg VO (dose única) ou - CEFTRIAXONA 250 mg IM (dose única) ou - TIANFENICOL 2,5 g VO (dose única) (*) contra-indicado para menores 18 anos)
  • 14.
  • 15. D S T ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - GONORRÉIA - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - SÍFILIS
  • 16.
  • 17. SÍFILIS CONCEITO : doença sistêmica, evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência ETIOLOGIA : Treponema pallidum (espiroqueta) TRANSMISSÃO : predominantemente sexual e/ou materno-infantil FORMAS : Adquirida ou Congênita
  • 18. SÍFILIS CLASSIFICAÇÃO  SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE (menos 1 ano de evolução) - Primária - Secundária - Latente recente  SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA (mais 1 ano de evolução) - Latente tardia - Terciária  SÍFILIS CONGÊNITA RECENTE  (diagnosticado até 2° ano de vida)  SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA
  • 19. Lesão rosada ou ulcerada, geralmente única , base endurecida , fundo liso, secreção serosa escassa, POUCO DOLOROSA INCUBAÇÃO : 10 a 90 dias (média 21 d ) Adenopatia regional não supurativa , móvel, múltipla, não dolorosa Homem: glande e sulco balanoprepucial Mulher: pequenos lábios, parede vaginal, colo uterino Lesões em outras áreas SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
  • 20. Sífilis Primária CANCRO DURO Surge em média até 3 semanas após o contágio. Indolor, de consistência cartilaginosa, é acompanhado de adenomegalia regional não supurativa e também indolor. Cancros fora do alcance da visão podem passar desapercebidos.
  • 23. Úlceras que se “beijam” SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
  • 24. Lesão no lábio Lesão na língua SÍFILIS PRIMÁRIA CANCRO DURO
  • 25. Sífilis Primária sífilis & imunodeficiência Variante rara de cancro duro, que atualmente retoma importância com o advento da AIDS. Clinicamente caracterizada por lesões destrutivas, úlcero-necróticas, fagedênicas.
  • 26. SÍFILIS SECUNDÁRIA Lesões cutâneo-mucosas , não ulceradas Após 6 a 8 semanas do cancro duro Microadenopatias, artralgia, febrícula, cefaléia, adnamia Manchas eritematosas ( roséolas ) Pápulas (lesões palmo-plantares) Alopécias (couro cabeludo) Placas mucosas Pápulas hipertróficas ( condiloma lata )
  • 27. Máculas eritematosas de tonalidade cúprica, iniciando-se no tronco e se disseminando; são em geral acompanhadas de poliadenomegalia e também acometem palmas e plantas. São lesões efêmeras. Sífilis Secundária Sifílides secundárias : a roséola
  • 28. Sífilis Secundária Sifílides secundárias pápulo-escamosas Foto:Jorge Fagundes Podem surgir lesões pápulo-eritematosas, disseminadas, atingindo também regiões palmo-plantares.
  • 30. SINAIS E SINTOMAS : Após 3 a 12 anos LESÕES : Cutâneo-mucosas (TUBÉRCULOS ou GOMAS ) Neurológicas ( TABES DORSALIS , DEMÊNCIA) Cardiovasculares (ANEURISMA AÓRTICO) Articulares (ARTROPATIA DE CHARCOT) SÍFILIS TERCIÁRIA
  • 31. SÍFILIS LATENTE (RECENTE / TARDIA) Sífilis adquirida sem sinais ou sintomas DIAGNÓSTICO : testes sorológicos DURAÇÃO : variável; seu curso poderá ser interrompido por sinais e sintomas da sífilis secundária ou terciária
  • 32. SÍFILIS CONGÊNITA (Notificação Compulsória) Causada por disseminação hematogênica da gestante infectada pelo Treponema pallidum para o concepto  transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação  taxa de transmissão (não tratadas) 70% a 100% nas fases latentes ou terciárias 30%  Morte perinatal ocorre em 40% das crianças infectadas
  • 33. SÍFILIS CONGÊNITA (Notificação Compulsória) MULHER QUE ADQUIRIR SÍFILIS DURANTE A GRAVIDEZ: aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade, feto hidrópico, RN sintomático ou assintomático SÍFILIS CONGÊNITA RECENTE (até 2 anos): :Baixo peso, rinite sanguinolenta, patologias ósseas, hepatoesplenomegalia, alt.resp/pulmonares, etc SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA(após 2 anos): Fronte olímpica, tíbia em sabre, nariz em sela, dentes de Hutchinson, arco palatino elevado etc NATIMORTO SIFILÍTICO
  • 34. SÍFILIS PRIMÁRIA (CANCRO DURO) cancro mole, herpes genitais, linfogranuloma venéreo. Donovanose, tumor SÍFILIS SECUNDÁRIA (ROSÉOLAS/PÁPULAS) farmacodermias, doenças exantemáticas não vesiculosas, hanseníase, colagenoses SÍFILIS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Cancro mole
  • 35. SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PESQUISA DIRETA (CAMPO ESCURO) Técnica específica de coleta para microscopia em campo escuro INDICADO : - pesquisa em material da lesão ulcerada suspeita - material do condiloma lata - material das placas mucosas da fase secundária
  • 36. SÍFILIS BACTERIOSCOPIA O único critério absoluto no diagnóstico da sífilis primária é o achado do Treponema pallidum , em campo escuro, obtido do cancro duro ou da adenopatia satélite.
  • 37. MICROSCOPIA ELETRÔNICA – Treponema pallidum
  • 38.
  • 39. SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL SOROLOGIA NÃO TREPONÊMICA - VDRL Exame qualitativo e quantitativo Importante : para diagnóstico e seguimento pós- terapêutica Solicitar sempre : suspeita (em qualquer fase), todos pacientes com DST, rotina PRÉ-NATAL É REATIVO após 2 semanas do aparecimento do cancro duro Tratamento correto: NEGATIVO após 9 a 12 m
  • 40. SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL VDRL  3 títulos sucessivamente baixos (< 1/4) sugere “memória” sorológica (colhidos intervalos 30 dias)  títulos baixos sugerem: doença muito recente ou muito antiga (tratada ou não) NA DÚVIDA SOLICITAR TESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICO
  • 41. SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL TESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICO FTA - Abs (Fluorescent Treponema Antigen Absorvent) Exame QUALITATIVO Importante para CONFIRMAÇÃO da doença REATIVO após 15 dias do cancro duro NÃO servem para seguimento da doença FALSO POSITIVO : hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose, lúpus
  • 42. SÍFILIS TRATAMENTO SÍFILIS PRIMÁRIA Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) dose única SÍFILIS RECENTE SECUNDÁRIA E LATENTE Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) repetir após 1 semana (total 4,8 milhões) SÍFILIS TARDIA (LATENTE E TERCIÁRIA) Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) semanal, por 3 semanas (total 7,2 milhões)
  • 43. SÍFILIS TRATAMENTO  Após dose inicial: reação febril de Jarisch-Herxheimer (exacerbação das lesões) com involução em 12 a 48 h  ALERGIA À PENICILINA - Dessensibilização ou - Eritromicina 500 mg 6/6 h (VO)* - Doxicilina 100 mg 12/12 h (VO)* (*) 15 d = sífilis recente / 30 d = sífilis tardia
  • 44.
  • 45. CANCRO MOLE SINONÍMIA : cancróide, cancro venéreo, cavalo , cancro de Ducreyi ETIOLOGIA : Haemophilus ducreyi QUADRO CLÍNICO : Lesões ( ulceradas ), múltiplas (ou únicas), dolorosas , bordas irregulares, contornos eritemato-adenomatosos, fundo irregular com exsudato necrótico amarelado, de odor fétido, que removido, revela fundo granuloso e sanguinolento
  • 46. CANCRO MOLE INCUBAÇÃO : 3 a 5 dias (até 2 semanas) QUADRO CLÍNICO Homem : sulco bálano-prepucial / frênulo Mulher : fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios Linfoadenopatia inguino-crural (30 a 50%) = BUBÃO unilateral (2/3 casos), inicialmente tumefação sólida e dolorosa , evoluindo para liquefação/fistulização (50%) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL cancro duro , herpes simples, linfogranuloma venéreo, donovanose, erosões traumáticas infectadas
  • 48. CANCRO MOLE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa coloração GRAM em esfregaço da secreção base da lesão ou aspiração bubão: bacilos GRAM (-) intracelulares, em cadeia paralelas , geralmente acompanhadas por bacilos GRAM (+) = “fenômeno de satelitismo” CULTURA : mais sensível, difícil realização BIÓPSIA : Não recomendada
  • 49. CANCRO MOLE TRATAMENTO - Azitromicina 1 g VO (dose única) ou - Ceftriaxona 250 mg IM (dose única) ou - Tianfenicol 5 g VO (dose única) ou - Ciprofloxacina 500 mg VO 12/12 h (3 dias) ou - Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (10 dias) ou - Tetraciclina 500 mg VO 6/6 h (15 dias) ou - Sulfametoxazol/trimetropin (160mg/800mg) VO 12/12h (10 dias ou até a cura) ou - Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (7 dias) OBSERVAÇÃO: antissepsia da lesão
  • 50. D S T ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) - LINFOGRANULOMA VENÉREO
  • 51. LINFOGRANULOMA VENÉREO SINONÍMIA : Mula CARACTERÍSTICA : bubão inguinal ETIOLOGIA : Chlamydia trachomatis (sorotipos L1, L2 e L3) INCUBAÇÃO : 3 a 30 dias QUADRO CLÍNICO : 3 FASES
  • 52. 2. DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA REGIONAL Homem: linfadenopatia inguinal (1 a 6 semanas após lesão inicial) unilateral (70%) Mulher: adenopatia depende do local da inoculação genitália externa (inguinal) , 1/3 inferior vagina (linfonodos pélvicos) , etc Ganglios afetados: supuração/fistulização Febre, adnamia, anorexia, artralgia sudorese etc LINFOGRANULOMA VENÉREO QUADRO CLÍNICO: 3 FASES 1. LESÃO DE INOCULAÇÃO Pápula, pústula ou exulceração indolor imperceptível 3. SEQÜELA Obstrução linfática: elefantíase genital Fístulas retais, vaginais etc
  • 54. LINFOGRANULOMA VENÉREO DIAGNÓSTICO Deve ser considerado em todos os casos de linfadenite inguinal, elefantíase genital, estenose uretral ou retal. Maioria dos casos: diagnóstico base clínica TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO É grupo específico: identifica todas infecções por Chlamydia POSITIVO após 4 semanas da infecção Títulos > 1:64 indica infecção atual Positivo 80 a 90% dos casos
  • 55. EXAME HISTOPATOLÓGICO Exames do material retirado linfonodos ou biópsia retal: não específico, apenas sugestivo LINFOGRANULOMA VENÉREO TESTE DE MICROIMUNOFLUORESCÊNCIA Utiliza-se imunoglobulinas anti- IgG e anti-IgM PRESENÇA IgM : resposta imune primária CULTURA Isolamento Chlamydia obtido da aspiração do linfonodo ou aspiração material uretral/cérvix Positividade BAIXA
  • 56. LINFOGRANULOMA VENÉREO TRATAMENTO - Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (21 dias) ou - Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (21 d) ou - Sulfametoxazol/trimetropim VO 12/12 h (21 d) ou - Tianfenicol 500 mg VO 12/12 h (14 dias) Obs.: bubões flutuantes ASPIRADOS com agulha NÃO devem ser incisados
  • 57. D S T - GONORRÉIA - SÍFILIS - CANCRO MOLE - LINFOGRANULOMA VENÉREO ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
  • 58. GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE) Doença crônica progressiva, acomete pele e mucosa das regiões genitais, perianais e inguinal INCUBAÇÃO : 30 dias a 6 meses (climas tropicais/subtropicais) ETIOLOGIA : Calymmatobacterium granulomatis (Aragão & Vieira, 1913)
  • 59. QUADRO CLÍNICO - Inicia-se: ulceração de borda plana ou hipertrófica bem delimitada, fundo granuloso, vermelho, fácil sangramento - ulceração evolui lenta e progressiva: VEGETANTE ou úlcero-vegetante - predileção: dobras e perianal - não há adenite - mulher: obstrução linfática elefantíase GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)
  • 60. GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE) (Lesões iniciais)
  • 62. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sífilis, Tb cutânea, cancro mole, amebíase cutânea, neoplasias cutâneas, leishmaniose etc DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Bióspia, histopatologia (coloração Wright, Giemsa ou Leishman): corpúsculos de Donovan GRANULOMA VENÉREO (DONOVANOSE)
  • 63. - Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (até cura/3 sem) ou - Sulfametoxazol/Trimetropim VO 12/12 h (cura) ou - Ciprofloxacina 750 mg VO 12/12 h (cura) ou - Tianfenicol 2,5 g VO (1 d), 500 mg 12/12 h (cura) ou - Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (cura) Não havendo regressão: associar AMINOGLICOSÍDEO ( gentamicina 1mg/kg/d EV 8/8 h) TRATAMENTO GRANULOMA VENÉREO (DONOVANOSE)
  • 64. D S T 1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 3 . EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 2. FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 65. D S T - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 66. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
  • 67. URETRITE NÃO GONOCÓCICA (UNG) Uretrites sintomáticas, bacterioscopia GRAM e/ou cultura SÃO NEGATIVAS para gonococo ETIOLOGIA: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, etc Mais comum: Chlamydia trachomatis ( Bactéria intracelular) INCUBAÇÃO : 14 a 21 dias QUADRO CLÍNICO : corrimento mucóide disúria leve e discreta
  • 68.
  • 69.
  • 70. URETRITES NÃO GONOCÓCICAS CERVICITE Epidimite à esquerda
  • 71. URETRITES NÃO GONOCÓCICAS DIAGNÓSTICO - Cultura celular - Imunofluorescência direta - Elisa - PCR (Polimerase Chain Reaction) - LCR (Ligase Chain Reaction) TÉCNICA SIMPLES - esfregaço uretral GRAM > 4 ou 5 piócitos/campo - >20 piócitos do sedimento do primeiro jato urinário (grande aumento) JUSTIFICA TRATAMENTO
  • 72.
  • 73. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - HERPES GENITAIS
  • 74. TRANSMISSÃO : predominantemente sexual (inclusive oro-genital) INCUBAÇÃO : 3 a 14 dias QUADRO CLÍNICO : lesões vesiculares, que em poucos dias transformam-se em úlceras. ETIOLOGIA: Herpes simplex virus (HSV) - tipos 1 e 2 DNA vírus (tipo 1: lesões periorais) (tipo 2: lesões genitais) TRATAMENTO - Aciclovir 400 mg VO 8/8 h (7-10d) ou - Valaciclovir 1 g VO 12/12 h (7-10d) ou - Famciclovir 350 mg VO 8/8 h (7-10d) HERPES GENITAL
  • 76. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - CONDILOMA ACUMINADO
  • 77. HPV Papillomavirus humano = Condiloma acuminado (grego kondulo = côndilo) (latim acuminare = tornar pontudo) VÍRUS de DNA epiteliotrófico, de dupla hélice com 8.000 pares bases nitrogenadas Open Reading Frames (ORF) regiões do genoma viral com potencial de codificar as proteínas (= genes) Early (E) porção do genoma primeira a se expressar Late (L) transcrição tardia que codificam as proteínas do capsídeo viral + 25 tipos de HPV infectam a região anogenital nos seres humanos
  • 78. HPV Urogenital, anal, ororespiratório Urogenital, anal Cavidade oral Laringe Condiloma acuminado Displasia e câncer invasivo Hiperplasia Câncer 6 e 11 16, 18, 30, 35, 39, 41-45, 51-59, 61, 62, 64, 68 13, 32 30, 40 Tipo Local Tipo de Lesão
  • 79.
  • 80.
  • 81. CONDILOMA ACUMINADO Microscopia eletrônica
  • 82.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 91.
  • 92.
  • 93. CIRÚRGICO * EXCISÃO * ELETROEXCISÃO * CIRURGIA À LASER HPV TRATAMENTO
  • 94. HPV TRATAMENTO CIRÚRGICO Lesões no prepúcio Aspecto após exérese Lesões na glande após “redução”
  • 95. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - TRICOMONAS GENITAIS - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - CANDIDÍASE GENITAL
  • 96. CANDIDÍASE / MONILÍASE Infecção causada por FUNGO COMENSAL que habita mucosa vaginal e mucosa digestiva, aparece quando o meio torna-se favorável ao desenvolvimento 80 a 90% causada Candida albicans 10 a 20% Não albicans: C. tropicalis. C. grablata, C. krusei, C. parapsitosis RELAÇÃO SEXUAL NÃO É CONSIDERADA PRINCIPAL CAUSA DE TRANSMISSÃO
  • 97. CANDIDÍASE FATORES PREDISPONENTES - diabetes - obesidade - gravidez - uso corticóides, antibióticos, imunossupressores - ACO altas doses - hábitos higiênicos, vestuários inadequados - contatos substâncias alérgenas ou irritantes (talco, perfumes, desodorantes) - alterações a respostas imunológicas (inumodeficiências)
  • 98. CANDIDÍASE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS (DEPENDE GRAU DA INFECÇÃO E LOCAL) - prurido - corrimento “leite coalhado” - hiperemia / edema - ardor miccional - fissura / maceração da pele - placas brancas recobrindo a mucosa DIAGNÓSTICO Exame direto à fresco: miscelas/hifas/ esporos
  • 100. CANDIDÍASE TRATAMENTO - Fluconazol 150 mg VO (dose única) - Cetoconazol 400 mg VO / dia (5 dias) - Itraconazol 200 mg VO 12/12 h (2 doses) CREMES / ÓVULOS - Miconazol - Tioconazol - Isoconazol
  • 101. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - AIDS - FITIRÍASE - HEPATITE - TRICOMONAS GENITAIS
  • 102. CONCEITO Infecção causada por protozoário flagelado, tendo como reservatório a uretra, a cérvice uterina e a vagina. Pode permanecer assintomática tanto no homem como na mulher. ETIOLOGIA Trichomonas vaginalis QUADRO CLÍNICO Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso e mal cheiro; prurido, disúria, hiperemia da mucosa, dor pélvica (ocasional), etc. TRICOMONÍASE GENITAL
  • 103. TRICOMONÍASE GENITAL EXAME LABORATORIAL Exame direto, a fresco, com uma gota da secreção e uma gota de solução fisiológica, no microscópio com condensador baixo. Observam-se, parasitas flagelados movimentando-se entre células epiteliais e leucócitos. OBSERVAÇÕES: . A presença de Trichomonas vaginalis na colpocitologia de rotina, já impõe tratamento também do parceiro. . Trichomonas vaginalis pode alterar a classe citológica oncótica, portanto deve ser tratada e repetir a citologia oncótica após 2 a 3 meses.
  • 105.
  • 106.
  • 107. D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO - URETRITES NÃO GONOCÓCICAS - HERPES GENITAIS - CONDILOMA ACUMINADO - CANDIDÍASE GENITAL - TRICOMONAS GENITAIS - FITIRÍASE - HEPATITE - AIDS
  • 108.
  • 109. A I D S INTRODUÇÃO Reconhecida meados de 1981 (EEUU) e no Brasil os primeiros casos foram descritos em 1982. Apresentavam sarcoma de Kaposi, pneunomia por Pneumocystis carinii e compromentimento do sistema imunológico. ETIOLOGIA HIV-1: Isolado (1983) - Luc Montagner, França (LAV) - Robert Gallo, EEUU (HIV-III) HIV-2: Isolado (1986)
  • 110. A I D S TESTES DIAGNÓSTICOS Anticorpos contra o HIV aparecem no soro ou plasma de indivíduos infectados , em média , 3 a 12 semanas após a infecção. TESTES DE DETECÇÃO DA INFECÇÃO: - Testes de detecção de anticorpos : ELISA (ensaio imunoenzimático) ; Testes rápidos e simples (partículas de gelatina, hemácias ou micropartículas) ; Imunofluorescência indireta; Western-bloot - Testes de detecção de antígeno viral - Testes de cultura viral - Testes de amplificação do genoma do vírus
  • 111. A I D S ASPECTOS CLÍNICOS (dividida em 4 fases) 1. Infecção aguda 2. Fase assintomática (latência clínica) 3. Fase sintomática inicial (ou precoce) 4. A I D S FORMAS DE TRANSMISSÃO - Sexual - Sangüínea - Perinatal - Ocupacional
  • 112. AIDS Notificação compulsória Encaminhar às autoridades sanitárias
  • 113. D S T 1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 2 . FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO 3 . EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
  • 114. D S T EVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo - Molusco contagioso - Pediculose - Escabiose - Shigelose - Amebíase
  • 115. Diagnóstico e Tratamento destas doenças seguem às considerações da rotina médica EVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo
  • 116. DST, intervenção tempestiva? TEMPESTIVO adj.. oportuno, que ocorre no momento certo.
  • 117. Manual de Controle das DST, M.Saúde, 1999. DST: intervenção tempestiva? “ O atendimento aos pacientes com DST deve tentar prover, numa única consulta : 1) diagnóstico, 2) tratamento e 3) aconselhamento, visando interromper a cadeia de transmissão de forma mais efetiva e imediata possível.”
  • 118. DST, abordagem Sindrômica ou Etiológica?
  • 119. Fonte: adaptado do Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Ministério da Saúde, Brasil 2000.
  • 120. Abordagem Sindrômica Síndrome de úlceras genitais
  • 121. Abordagem Sindrômica Síndrome do corrimento uretral
  • 122. Abordagem Sindrômica Síndrome do corrimento vaginal
  • 123. Abordagem Sindrômica Síndrome do desconforto ou dor pélvica
  • 124. DST CÓDIGO (CID 10) SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL (EXCLUÍDO HERPES GENITAL) N48.5 SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL R36 SÍNDROME DO CORRIMENTO CERVICAL (SINTOMÁTICO) N72 SÍFILIS EM ADULTOS (EXCLUÍDA A FORMA PRIMÁRIA) A53 HERPES GENITAL (APENAS O PRIMEIRO EPISÓDIO) A60 CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGAS ANOGENITAIS) A63.0 SÍFILIS NA GESTANTE O98.1
  • 125. Diagnóstico Diferencial de Úlceras Genitais
  • 126. Sífilis – Treponema pallidum Cancro mole – Haemophilus ducreyi Linfogranuloma venéreo – Chlamydia trachomatis - L1,L2 e L3 . Donovanose – Donovania granulomatis . Gonorréia cutânea – Neisseria gonorrhoeae . ( Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis – D a K). 1) Etiologia Bacteriana
  • 127. Epstein-Barr virus 2) Etiologia Viral Herpes simples Herpes simplex virus Citomegaloviros Cytomegalovirus Mononucleose
  • 128. Histoplasmose Histoplasma capsulatum Candidose Candida albicans Paracoccidioidomicose Paracoccidioides braziliensis Coccidioidomicose Coccidioides immitis 3) Etiologia Fúngica
  • 129. 3) Etiologia Fúngica Criptococose Cryptococcus neoformans Esporotricose Sporothrix schenckii Blastomicose Blastomyces dermatitides Rinosporidiose Rhinosporidium seeberi
  • 130. 4) Etiologia Protozoária Amebíase Entamoeba histolytica
  • 131. Pioderma gangrenoso Doença de Crohn Síndrome de Behcet Hidradenite supurativa Doença de Reiter 5) Úlceras Associadas a Diversos Processos Inflamatórios
  • 132. Carcinoma espinocelular Sarkoma de Kaposi 6) Úlceras Neoplásicas
  • 133. 7) Úlceras Idiopáticas Úlceras vulvares ou vaginais. Presença de fístulas retro-vaginais. Associadas às lesões aftosas de orofaringe, esôfago e reto.
  • 134.  
  • 135.
  • 138. Cancro duro HIV reagente
  • 139. Sífilis no HIV Reagente
  • 140. Sífilis no HIV Reagente
  • 141. Sífilis no HIV Reagente
  • 142. Sífilis no HIV Reagente
  • 144.  
  • 145.
  • 146.
  • 150.  
  • 151.
  • 152.
  • 156.  
  • 157.
  • 158.
  • 163.  
  • 164.
  • 165.
  • 166.
  • 168. Gonorréia Secreção Uretral e Lesão Genital
  • 170. Coleta de material de úlcera
  • 171. Coleta de secreção purulenta da lesão
  • 172. Distribuição do material colhido na lâmina
  • 173. Preparação de gaze embebida em éter
  • 174. Limpeza da lesão com gaze embebida em éter
  • 175. Coleta de material e distribuição em lâmina com soro fisiológico. Proteção do material para leitura com lamínula.
  • 176. Úlcera de bolsa escrotal
  • 177. Coleta de secreção da úlcera
  • 178. Limpeza da úlcera e estimulação para saída de linfa com gaze embebida em éter
  • 179. Coleta de material para pesquisa de inclusão viral e de corpúsculos de Donovan
  • 180.  
  • 181.
  • 186. Herpes em paciente HIV reagente
  • 187. Herpes em paciente HIV reagente
  • 188. Herpes em paciente HIV reagente
  • 192.  
  • 193. Lesões Malígnas dos Genitais-CEC
  • 194. CEC
  • 195. CEC
  • 196. CEC
  • 197. CEC
  • 198. CEC
  • 199. CEC
  • 200.  
  • 205. Úlcera genital por arma de fogo
  • 206.
  • 207. Obrigado! Prof. Francisco Robson da Costa Lima E-mail: [email_address] Web site: www.professorrobsoncosta.blogspot.com