SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
O OLHAR IMPERIAL E A INVENÇÃO DA ÁFRICA
DISCIPLINA: Sociedade, História e Cultura nos Espaços de
Colonização Lusófonos.
DOCENTE: José Weyne Freitas de Sousa.
PERÍODO LETIVO: 2014.1
DISCENTES: Francisca Magna, Karina Andrade, Luis Renato,
Paulo Ricardo e Rodolfo F. de Oliveira.
Introdução
 É comum encontrar-se vários
equívocos no que se refere à África e
sobre a sua população quando se
trata da história da civilização
ocidental.
 Isso se deve a uma visão imperialista
sobre o universo em que todos os
conceitos são baseados em
estereótipos fundamentados no euro
centrismo.
2
A África Inventada
 Equívocos sobre o estudo da África
 Escrituras baseadas em
etnocentrismos europeus
 O negro visto como um ser inferior e
primitivo
 Comparação com a Europa
 A África vista como um lugar sem
povo, sem nação, sem Estado, sem
passado, sem cultura e sem história
3
Cisão das Áfricas
 África Branca: Civilizada, ‘integrada’ à
Espanha, Histórica.
 África Negra: Selvagem, constitui a
África propriamente dita, Não-
Histórica
 Separadas pelo Deserto do Saara
 O Mar Mediterrâneo como o promotor
da civilização
4
Charles Linné
 Etnocêntrico
 Eurocêntrico
 Classificou em 5 ramificações o Homo
Sapiens: Selvagem, Americano,
Europeu, Asiático e Africano.
 Suas ideias integraram o discurso
político europeu utilizado como
justificativa de seus atos colonialistas
5
Hegel
 “A África propriamente dita é a parte
característica deste continente. [...]
Não tem interesse histórico próprio,
senão o de que os homens vivem ali
na barbárie e na selvageria, sem
fornecer nenhum elemento à
civilização. [...] a África está sempre
fechada no contato com o resto do
mundo, [...] envolvido na escuridão da
noite. [...] (Nela) não pode haver
história.” (HEGEL).
6
Redescobrindo o continente
africano
 Reconhecimento da História Africana
a partir do século XX
 Troca de uma visão homogênea da
África, para uma heterogênea, onde a
mesma é reconhecida como um
mosaico etnocultural
7
Tradição Oral
 Registros históricos por meio da
oralidade
 A palavra como algo sagrado
 Valorização da verdade
 A fé na palavra
8
Tradicionalistas
9
 Comprometimento com a verdade
 Envolvimento tanto com lendas
míticas, quanto em fatos reais
 Eram ferreiros, tecelões, sapateiros,
caçadores e pescadores, entre
outros.
Griots
 Não são, mas podem
se tornar
“tradicionalistas
conhecedores”.
 Sem compromisso
direto com a verdade.
 Abordagem de temas
míticos.
10
Figura 1  Griot,
contador de histórias,
em imagem data 1868.
Conclusão
 Apesar do crescente esforço do
recolhimento das tradições do passado
africano, ainda há muito o que se fazer.
 Podemos ver que a África sempre foi
considerada um continente sem história,
devido à sua comparação com o
continente europeu (que não justifica
essa não-historicidade), mas que o
estudo sobre ela vem crescendo
rapidamente. Uma coisa é fato: A África
é um continente em movimento.
11

Contenu connexe

Tendances

Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro   BrasileiraCultura Afro   Brasileira
Cultura Afro Brasileiramartinsramon
 
Plano de aula - Brasil Colonial.
Plano de aula -  Brasil Colonial.Plano de aula -  Brasil Colonial.
Plano de aula - Brasil Colonial.PIBID HISTÓRIA
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Viegas Fernandes da Costa
 
Aula 3 A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...
Aula 3    A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...Aula 3    A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...
Aula 3 A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...Prof. Noe Assunção
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
 
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)A Civilização Grega - 6º Ano (2016)
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)Nefer19
 
O que é um sambaqui
O que é um sambaquiO que é um sambaqui
O que é um sambaquiTainá Almada
 
Evolução Histórica do Trabalho
Evolução Histórica  do TrabalhoEvolução Histórica  do Trabalho
Evolução Histórica do TrabalhoLuisa Lamas
 
A formação do povo brasileiro
A formação do povo brasileiroA formação do povo brasileiro
A formação do povo brasileiroJoão Marcelo
 
A História da Escrita
A História da EscritaA História da Escrita
A História da EscritaYgor Castro
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraBreno Lacerda
 

Tendances (20)

Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro   BrasileiraCultura Afro   Brasileira
Cultura Afro Brasileira
 
Cultura material imaterial
Cultura material imaterialCultura material imaterial
Cultura material imaterial
 
O Dois de Julho em Salvador
O Dois de Julho em SalvadorO Dois de Julho em Salvador
O Dois de Julho em Salvador
 
ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃOESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
 
Plano de aula - Brasil Colonial.
Plano de aula -  Brasil Colonial.Plano de aula -  Brasil Colonial.
Plano de aula - Brasil Colonial.
 
O Dois de Julho
O Dois de JulhoO Dois de Julho
O Dois de Julho
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
Aula Patrimônio material e imaterial (com foco em Santa Catarina)
 
Aula 3 A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...
Aula 3    A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...Aula 3    A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...
Aula 3 A construção da identidade nacional - 1º ano de Sociologia - Prof. ...
 
Território
TerritórioTerritório
Território
 
História e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígenaHistória e cultura afro brasileira e indígena
História e cultura afro brasileira e indígena
 
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)A Civilização Grega - 6º Ano (2016)
A Civilização Grega - 6º Ano (2016)
 
O que é um sambaqui
O que é um sambaquiO que é um sambaqui
O que é um sambaqui
 
Povo e cultura
Povo e culturaPovo e cultura
Povo e cultura
 
Evolução Histórica do Trabalho
Evolução Histórica  do TrabalhoEvolução Histórica  do Trabalho
Evolução Histórica do Trabalho
 
A formação do povo brasileiro
A formação do povo brasileiroA formação do povo brasileiro
A formação do povo brasileiro
 
A História da Escrita
A História da EscritaA História da Escrita
A História da Escrita
 
Historia da paraiba
Historia da paraibaHistoria da paraiba
Historia da paraiba
 
Africanidade
AfricanidadeAfricanidade
Africanidade
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileira
 

En vedette

HISTÓRIA DA AFRICA
HISTÓRIA DA AFRICAHISTÓRIA DA AFRICA
HISTÓRIA DA AFRICAculturaafro
 
Introdução à história da áfrica
Introdução à história da áfricaIntrodução à história da áfrica
Introdução à história da áfricagindri
 
A partilha da áfrica o processo de roedura
A partilha da áfrica o processo de roeduraA partilha da áfrica o processo de roedura
A partilha da áfrica o processo de roeduraAna Carvalho
 
História da ÁFrica
História da ÁFricaHistória da ÁFrica
História da ÁFricaJoice Belini
 
Realismo pedagogico
Realismo pedagogicoRealismo pedagogico
Realismo pedagogicoyoyis16
 
História da africa slides
História da africa   slidesHistória da africa   slides
História da africa slidesAuxiliadora
 
Cultura africana (1)
Cultura africana (1)Cultura africana (1)
Cultura africana (1)Txema Gs
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisprofacacio
 

En vedette (20)

HISTÓRIA DA AFRICA
HISTÓRIA DA AFRICAHISTÓRIA DA AFRICA
HISTÓRIA DA AFRICA
 
África - sístese histórica
África - sístese históricaÁfrica - sístese histórica
África - sístese histórica
 
Introdução à história da áfrica
Introdução à história da áfricaIntrodução à história da áfrica
Introdução à história da áfrica
 
África
ÁfricaÁfrica
África
 
A partilha da áfrica o processo de roedura
A partilha da áfrica o processo de roeduraA partilha da áfrica o processo de roedura
A partilha da áfrica o processo de roedura
 
Realismo Pedagógico
Realismo PedagógicoRealismo Pedagógico
Realismo Pedagógico
 
ÁFRICA
ÁFRICAÁFRICA
ÁFRICA
 
Cultura africana
Cultura africanaCultura africana
Cultura africana
 
História da ÁFrica
História da ÁFricaHistória da ÁFrica
História da ÁFrica
 
Geografia continente africano
Geografia   continente africanoGeografia   continente africano
Geografia continente africano
 
Realismo pedagogico
Realismo pedagogicoRealismo pedagogico
Realismo pedagogico
 
Capítulo 7 plano c
Capítulo 7 plano cCapítulo 7 plano c
Capítulo 7 plano c
 
Realismo Pedagogico
Realismo PedagogicoRealismo Pedagogico
Realismo Pedagogico
 
Partilha da áfrica 2008
Partilha da áfrica 2008Partilha da áfrica 2008
Partilha da áfrica 2008
 
História da africa slides
História da africa   slidesHistória da africa   slides
História da africa slides
 
Cultura africana (1)
Cultura africana (1)Cultura africana (1)
Cultura africana (1)
 
História da África
História da ÁfricaHistória da África
História da África
 
Período das luzes
Período das luzesPeríodo das luzes
Período das luzes
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
 
ApresentaçãO Africa
ApresentaçãO AfricaApresentaçãO Africa
ApresentaçãO Africa
 

Similaire à O olhar imperial e a invenção da África

Aula - tema: África - Ensino Médio
Aula - tema: África - Ensino MédioAula - tema: África - Ensino Médio
Aula - tema: África - Ensino MédioJoacir Pimenta
 
Questões de vestibular - África e tráfico de escravos
Questões de vestibular - África e tráfico de escravosQuestões de vestibular - África e tráfico de escravos
Questões de vestibular - África e tráfico de escravosZé Knust
 
O ensino da história africana
O ensino da história africanaO ensino da história africana
O ensino da história africanaprimeiraopcao
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfGabrielaDuarte699486
 
Africa do imaginário social
Africa do imaginário socialAfrica do imaginário social
Africa do imaginário socialValquiria Azevedo
 
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizadoO quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
 
África - Continente com ou sem História.pptx
África - Continente com ou sem História.pptxÁfrica - Continente com ou sem História.pptx
África - Continente com ou sem História.pptxwagnerwaj
 
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses   claude lepineOs nossos antepassados eram deuses   claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses claude lepineMonitoria Contabil S/C
 
CorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaCorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaHist8
 
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 20146o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014Celi De Fatima Lima Candido
 
História da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaHistória da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaPaulo Alexandre
 
A África atlântica.ppt
A África atlântica.pptA África atlântica.ppt
A África atlântica.pptPriscylaLeal1
 
A África atlântica.ppt
A África atlântica.pptA África atlântica.ppt
A África atlântica.pptMaiharaMarques1
 

Similaire à O olhar imperial e a invenção da África (20)

Aula - tema: África - Ensino Médio
Aula - tema: África - Ensino MédioAula - tema: África - Ensino Médio
Aula - tema: África - Ensino Médio
 
Questões de vestibular - África e tráfico de escravos
Questões de vestibular - África e tráfico de escravosQuestões de vestibular - África e tráfico de escravos
Questões de vestibular - África e tráfico de escravos
 
O ensino da história africana
O ensino da história africanaO ensino da história africana
O ensino da história africana
 
História da África
História da ÁfricaHistória da África
História da África
 
Encontro entre culturas
Encontro entre culturasEncontro entre culturas
Encontro entre culturas
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
 
Africa do imaginário social
Africa do imaginário socialAfrica do imaginário social
Africa do imaginário social
 
Contribuição africana
Contribuição africanaContribuição africana
Contribuição africana
 
Ancestrais
AncestraisAncestrais
Ancestrais
 
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizadoO quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
 
áFrica e américa
áFrica e américaáFrica e américa
áFrica e américa
 
África - Continente com ou sem História.pptx
África - Continente com ou sem História.pptxÁfrica - Continente com ou sem História.pptx
África - Continente com ou sem História.pptx
 
RA Os povos africanos.
RA Os povos africanos.RA Os povos africanos.
RA Os povos africanos.
 
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses   claude lepineOs nossos antepassados eram deuses   claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
 
CorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaCorrecçãO Ficha
CorrecçãO Ficha
 
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 20146o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
 
História da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaHistória da África e escravidão africana
História da África e escravidão africana
 
Indios
IndiosIndios
Indios
 
A África atlântica.ppt
A África atlântica.pptA África atlântica.ppt
A África atlântica.ppt
 
A África atlântica.ppt
A África atlântica.pptA África atlântica.ppt
A África atlântica.ppt
 

Plus de Rodolfo Ferreira de Oliveira (20)

Preconceito Linguístico
Preconceito LinguísticoPreconceito Linguístico
Preconceito Linguístico
 
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
 
Marie Curie
Marie CurieMarie Curie
Marie Curie
 
Estrelas
EstrelasEstrelas
Estrelas
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Café
CaféCafé
Café
 
Origem e evolução do ser humano
Origem e evolução do ser humanoOrigem e evolução do ser humano
Origem e evolução do ser humano
 
Cabo Verde
Cabo VerdeCabo Verde
Cabo Verde
 
Conhecimento Empírico
Conhecimento EmpíricoConhecimento Empírico
Conhecimento Empírico
 
Globalização Política
Globalização PolíticaGlobalização Política
Globalização Política
 
Feitorias
FeitoriasFeitorias
Feitorias
 
O trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasilO trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasil
 
As Leis de Newton
As Leis de NewtonAs Leis de Newton
As Leis de Newton
 
A linguagem visual
A linguagem visualA linguagem visual
A linguagem visual
 
Gametogênese
GametogêneseGametogênese
Gametogênese
 
Células tronco embrionárias
Células tronco embrionáriasCélulas tronco embrionárias
Células tronco embrionárias
 
Raça e etnia
Raça e etniaRaça e etnia
Raça e etnia
 
Tecido Conjuntivo
Tecido ConjuntivoTecido Conjuntivo
Tecido Conjuntivo
 
Unidade
UnidadeUnidade
Unidade
 
Movimento uniforme
Movimento uniformeMovimento uniforme
Movimento uniforme
 

Dernier

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 

Dernier (20)

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 

O olhar imperial e a invenção da África

  • 1. O OLHAR IMPERIAL E A INVENÇÃO DA ÁFRICA DISCIPLINA: Sociedade, História e Cultura nos Espaços de Colonização Lusófonos. DOCENTE: José Weyne Freitas de Sousa. PERÍODO LETIVO: 2014.1 DISCENTES: Francisca Magna, Karina Andrade, Luis Renato, Paulo Ricardo e Rodolfo F. de Oliveira.
  • 2. Introdução  É comum encontrar-se vários equívocos no que se refere à África e sobre a sua população quando se trata da história da civilização ocidental.  Isso se deve a uma visão imperialista sobre o universo em que todos os conceitos são baseados em estereótipos fundamentados no euro centrismo. 2
  • 3. A África Inventada  Equívocos sobre o estudo da África  Escrituras baseadas em etnocentrismos europeus  O negro visto como um ser inferior e primitivo  Comparação com a Europa  A África vista como um lugar sem povo, sem nação, sem Estado, sem passado, sem cultura e sem história 3
  • 4. Cisão das Áfricas  África Branca: Civilizada, ‘integrada’ à Espanha, Histórica.  África Negra: Selvagem, constitui a África propriamente dita, Não- Histórica  Separadas pelo Deserto do Saara  O Mar Mediterrâneo como o promotor da civilização 4
  • 5. Charles Linné  Etnocêntrico  Eurocêntrico  Classificou em 5 ramificações o Homo Sapiens: Selvagem, Americano, Europeu, Asiático e Africano.  Suas ideias integraram o discurso político europeu utilizado como justificativa de seus atos colonialistas 5
  • 6. Hegel  “A África propriamente dita é a parte característica deste continente. [...] Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. [...] a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, [...] envolvido na escuridão da noite. [...] (Nela) não pode haver história.” (HEGEL). 6
  • 7. Redescobrindo o continente africano  Reconhecimento da História Africana a partir do século XX  Troca de uma visão homogênea da África, para uma heterogênea, onde a mesma é reconhecida como um mosaico etnocultural 7
  • 8. Tradição Oral  Registros históricos por meio da oralidade  A palavra como algo sagrado  Valorização da verdade  A fé na palavra 8
  • 9. Tradicionalistas 9  Comprometimento com a verdade  Envolvimento tanto com lendas míticas, quanto em fatos reais  Eram ferreiros, tecelões, sapateiros, caçadores e pescadores, entre outros.
  • 10. Griots  Não são, mas podem se tornar “tradicionalistas conhecedores”.  Sem compromisso direto com a verdade.  Abordagem de temas míticos. 10 Figura 1  Griot, contador de histórias, em imagem data 1868.
  • 11. Conclusão  Apesar do crescente esforço do recolhimento das tradições do passado africano, ainda há muito o que se fazer.  Podemos ver que a África sempre foi considerada um continente sem história, devido à sua comparação com o continente europeu (que não justifica essa não-historicidade), mas que o estudo sobre ela vem crescendo rapidamente. Uma coisa é fato: A África é um continente em movimento. 11