2. Eliminações urinária
A eliminação urinária depende da função dos rins,
ureteres, bexiga e uretra;
Os rins removem resíduos do sangue para formar a
urina;
Os ureteres transportam a urina dos rins até a
bexiga;
A bexiga retém a urina até que se desenvolva a
vontade de urinar;
A urina sai do corpo através da uretra.
4. Cateterismo
O cateterismo da bexiga envolve a
introdução de sonda de silicone,
polietileno ou borracha através da
uretra e dentro da bexiga. A sonda
proporciona um fluxo de urina
contínuo nos clientes incapazes de
controlar a micção ou naqueles
com obstruções.
Também é usado para avaliar o
débito urinário horário em
clientes com instabilidade
hemodinâmica.
5.
6. TIPOS DE SONDAS OU CATETERES
Variam de modelos e materiais, de acordo com o
tipo de sondagem, se de alívio ou de demora.
Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas
são a sonda de nelaton;
Para as sondagens de demora temos as sondas
de duas vias, como a de Foley ou a de três vias para
lavagem vesical, a de Owen.
7. Cateterismo vesical de alívio
Um cateter reto e de uso único é introduzido por
um período suficiente para drenar a bexiga. Quando
a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado
imediatamente.
Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando
necessário, porém, o uso repetido aumenta os riscos
de trauma e infecção.
Numeração de 8 – 12 Fr.
8. Cateterismo vesical de alívio
Indicações para o cateterismo de alívio:
Alívio para retenção urinária;
Obtenção de urina estéril;
Avaliação de urina residual depois da micção;
9. Cateterismo vesical de alívio
Cateterismo intermitente:
Utilizado em horários pré-estabelecidos:
Ex. a cada 6 horas
Ex. portadores de bexiga neurogênica
10. Cateterismo vesical de demora
Uma sonda de demora ou foley permanece no local
por um período prolongado.
Possui um balão insuflável com água que envolve a
sonda exatamente abaixo da extremidade, quando
insuflado, o balão repousa contra a saída da
bexiga, fixando a sonda na posição.
A sonda de retenção ou de demora possui duas ou
três luzes dentro do corpo da sonda.
Tempo de permanência Indeterminado
Numeração de 14 – 16 Fr em mulheres
16 - 20 Fr em homens
11.
12. CATETERES UTILIZADOS NA SONDAGEM
VESICAL DE DEMORA
Sonda de foley possui uma via para drenagem de
urina e outra para inflar e desinflar o balonete.
Sonda de Owen é usada quando é necessário
manter a irrigação da bexiga, instilação
de medicamentos.
13. FINALIDADES
Facilitar a eliminação vesical.
Facilitar a coleta de amostras estéreis de urina.
Facilitar a avaliação da quantidade de urina residual.
Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.
Fornecer uma via para irrigação da bexiga.
Realizar o controle indireto da função hemodinâmica
e promover a drenagem de paciente com incontinência
urinaria.
Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou
diagnósticos.
Controlar sangramentos.
14. Cuidados de Enfermagem
O cateterismo deve ser realizado quando
absolutamente necessário, devido ao grande risco
de originar infecção no trato urinário.
Quando paciente estiver com retenção urinaria, realizar
algumas técnicas que levam a micção voluntária.
Transmitir atitudes calmas ao paciente.
Oferecer medicamentos para o alivio da dor .
Atender prontamente a solicitação do paciente urinar.
Proporcionar privacidade.
Favorecer a posição mas adequada ao paciente.
Proporcionar estímulos que facilitem a micção, como deixar
uma torneira aberta perto do paciente.
Colocar bolsas com água morna sobre a região inferior do
abdômen do paciente.
Oferecer banho quente que pode resultar em relaxamento
muscular.
15. COMPLICAÇÕES
Infecção urinaria: mas comum causada principalmente pelo
uso incorreto da técnica asséptica.
Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda
de calibre inadequado ao tamanho da uretra, passagem
incorreta , existência de patologias previas.
Formação de cálculos na bexiga: devido a,longa permanência
da sonda.
Bexiga neurogênica: nos pacientes com permanência
prolongada da sonda .
Trauma tissular: devido a aplicação de força durante a
passagem ,utilização de sonda muito calibrosa.
17. Água destilada
Seringa de 20 ml
Luvas de Procedimento
lidocaina
Antisséptico tópico
Micropore Saco de lixo Luvas estéreis
18. Campo estéril; cuba redonda ou cúpula; gaze; pinça Sheron; cuba rim;
Recipiente para coleta de urina; Recipiente estéril para coleta de amostra de
urina; Biombo s/n.
20. PROCEDIMENTO
1 Orientar o paciente quanto ao procedimento se este estiver lúcido.
2 Lave bem as mãos.
3 Reunir material necessário em bandeja
4 Organizar a unidade do paciente Manter a privacidade
Calçar as luvas de procedimento
Fazer assepsia (higiene do paciente)
21. 5 Posicionar o paciente em decúbito dorsal (Homem) e posição ginecológica
(Mulher).
6 Abrir o pacote de sondagem sobre a mesa auxiliar.
7 Abrir o material sobre o campo (de forma estéril)
8 Colocar antisséptico na cuba redonda.
9 Colocar 10 ml de lidocaina gel na seringa (homem) e na gaze (mulher).
10 Calçar as luvas de Procedimento
22. 11 Realizar antissepsia do períneo
12 Colocar campo fenestrado
13 Calçar Luvas estéreis
14 Testar o balonete
15 Conectar a bolsa coletora
23. 16 Visualizar o meato uretral e introduzir a sonda lenta e delicadamente
24. 17 Inflar o balonete com 10 a 20 ml de água destilada
18 Tracionar a sonda para posiciona-la e testar segurança
19 Retira o campo estéril
20 Fixar a Sonda
Homens : região supra púbica Mulher : face interna da coxa.
25. •Manter a unidade em ordem
•Descartar material usado
•Registrar procedimento no prontuário da paciente.