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Cateterismo Vesical




              Prof. Rodrigo Abreu
Eliminações urinária

A eliminação urinária depende da função dos rins,
ureteres, bexiga e uretra;
Os rins removem resíduos do sangue para formar a
urina;
Os ureteres transportam a urina dos rins até a
bexiga;
A bexiga retém a urina até que se desenvolva a
vontade de urinar;
A urina sai do corpo através da uretra.
Semiologia do sistema renal
Cateterismo

 O cateterismo da bexiga envolve a
  introdução de sonda de silicone,
  polietileno ou borracha através da
  uretra e dentro da bexiga. A sonda
  proporciona um fluxo de urina
  contínuo nos clientes incapazes de
  controlar a micção ou naqueles
  com obstruções.

 Também é usado para avaliar o
  débito urinário     horário em
  clientes  com       instabilidade
  hemodinâmica.
TIPOS DE SONDAS OU CATETERES

 Variam de modelos e materiais, de acordo com o
 tipo de sondagem, se de alívio ou de demora.

 Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas
 são a sonda de nelaton;

 Para as sondagens de demora temos as sondas
 de duas vias, como a de Foley ou a de três vias para
 lavagem vesical, a de Owen.
Cateterismo vesical de alívio

 Um cateter reto e de uso único é introduzido por
  um período suficiente para drenar a bexiga. Quando
  a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado
  imediatamente.
 Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando
  necessário, porém, o uso repetido aumenta os riscos
  de trauma e infecção.
 Numeração de 8 – 12 Fr.
Cateterismo vesical de alívio

 Indicações para o cateterismo de alívio:


 Alívio para retenção urinária;
 Obtenção de urina estéril;
 Avaliação de urina residual depois da micção;
Cateterismo vesical de alívio

 Cateterismo intermitente:


 Utilizado em horários pré-estabelecidos:
 Ex. a cada 6 horas
 Ex. portadores de bexiga neurogênica
Cateterismo vesical de demora

 Uma sonda de demora ou foley permanece no local
    por um período prolongado.
   Possui um balão insuflável com água que envolve a
    sonda exatamente abaixo da extremidade, quando
    insuflado, o balão repousa contra a saída da
    bexiga, fixando a sonda na posição.
   A sonda de retenção ou de demora possui duas ou
    três luzes dentro do corpo da sonda.
   Tempo de permanência Indeterminado
   Numeração de 14 – 16 Fr em mulheres
                    16 - 20 Fr em homens
CATETERES UTILIZADOS NA SONDAGEM
       VESICAL DE DEMORA

             Sonda de foley possui uma via para drenagem de
              urina e outra para inflar e desinflar o balonete.




              Sonda de Owen é usada quando é necessário
              manter a irrigação da bexiga, instilação
              de medicamentos.
FINALIDADES

 Facilitar a eliminação vesical.
 Facilitar a coleta de amostras estéreis de urina.
 Facilitar a avaliação da quantidade de urina residual.
 Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.
 Fornecer uma via para irrigação da bexiga.
 Realizar o controle indireto da função hemodinâmica
  e promover a drenagem de paciente com incontinência
  urinaria.
 Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou
  diagnósticos.
 Controlar sangramentos.
Cuidados de Enfermagem

         O cateterismo deve ser realizado quando
      absolutamente necessário, devido ao grande risco
            de originar infecção no trato urinário.
   Quando paciente estiver com retenção urinaria, realizar
    algumas técnicas que levam a micção voluntária.
   Transmitir atitudes calmas ao paciente.
   Oferecer medicamentos para o alivio da dor .
   Atender prontamente a solicitação do paciente urinar.
   Proporcionar privacidade.
   Favorecer a posição mas adequada ao paciente.
   Proporcionar estímulos que facilitem a micção, como deixar
    uma torneira aberta perto do paciente.
   Colocar bolsas com água morna sobre a região inferior do
    abdômen do paciente.
   Oferecer banho quente que pode resultar em relaxamento
    muscular.
COMPLICAÇÕES

 Infecção urinaria: mas comum causada principalmente pelo
    uso incorreto da técnica asséptica.
   Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda
    de calibre inadequado ao tamanho da uretra, passagem
    incorreta , existência de patologias previas.
   Formação de cálculos na bexiga: devido a,longa permanência
    da sonda.
   Bexiga neurogênica: nos pacientes com permanência
    prolongada da sonda .
   Trauma tissular: devido a aplicação de força durante a
    passagem ,utilização de sonda muito calibrosa.
MATERIAL NECESSARIO




SONDA DE FOLEY
                          Sistema fechado de coleta
                                   de urina
Água destilada
                                              Seringa de 20 ml
                      Luvas de Procedimento




                                                    lidocaina
Antisséptico tópico




    Micropore          Saco de lixo                Luvas estéreis
Campo estéril; cuba redonda ou cúpula; gaze; pinça Sheron; cuba rim;
Recipiente para coleta de urina; Recipiente estéril para coleta de amostra de
urina; Biombo s/n.
Vamos Praticar ???
PROCEDIMENTO

1 Orientar o paciente quanto ao procedimento se este estiver lúcido.

                                           2 Lave bem as mãos.




3 Reunir material necessário em bandeja

4 Organizar a unidade do paciente Manter a privacidade
  Calçar as luvas de procedimento
  Fazer assepsia (higiene do paciente)
5 Posicionar o paciente em decúbito dorsal (Homem) e posição ginecológica
(Mulher).




 6 Abrir o pacote de sondagem sobre a mesa auxiliar.
 7 Abrir o material sobre o campo (de forma estéril)
 8 Colocar antisséptico na cuba redonda.

9 Colocar 10 ml de lidocaina gel na seringa (homem) e na gaze (mulher).
10 Calçar as luvas de Procedimento
11 Realizar antissepsia do períneo

12 Colocar campo fenestrado

13 Calçar Luvas estéreis

14 Testar o balonete

15 Conectar a bolsa coletora
16 Visualizar o meato uretral e introduzir a sonda lenta e delicadamente
17 Inflar o balonete com 10 a 20 ml de água destilada
18 Tracionar a sonda para posiciona-la e testar segurança
19 Retira o campo estéril
20 Fixar a Sonda




 Homens : região supra púbica            Mulher : face interna da coxa.
•Manter a unidade em ordem

•Descartar material usado

•Registrar procedimento no prontuário da paciente.

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Cateterismo vesical: procedimento, tipos e cuidados

  • 1. Cateterismo Vesical Prof. Rodrigo Abreu
  • 2. Eliminações urinária A eliminação urinária depende da função dos rins, ureteres, bexiga e uretra; Os rins removem resíduos do sangue para formar a urina; Os ureteres transportam a urina dos rins até a bexiga; A bexiga retém a urina até que se desenvolva a vontade de urinar; A urina sai do corpo através da uretra.
  • 4. Cateterismo  O cateterismo da bexiga envolve a introdução de sonda de silicone, polietileno ou borracha através da uretra e dentro da bexiga. A sonda proporciona um fluxo de urina contínuo nos clientes incapazes de controlar a micção ou naqueles com obstruções.  Também é usado para avaliar o débito urinário horário em clientes com instabilidade hemodinâmica.
  • 5.
  • 6. TIPOS DE SONDAS OU CATETERES  Variam de modelos e materiais, de acordo com o tipo de sondagem, se de alívio ou de demora.  Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas são a sonda de nelaton;  Para as sondagens de demora temos as sondas de duas vias, como a de Foley ou a de três vias para lavagem vesical, a de Owen.
  • 7. Cateterismo vesical de alívio  Um cateter reto e de uso único é introduzido por um período suficiente para drenar a bexiga. Quando a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado imediatamente.  Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém, o uso repetido aumenta os riscos de trauma e infecção.  Numeração de 8 – 12 Fr.
  • 8. Cateterismo vesical de alívio  Indicações para o cateterismo de alívio:  Alívio para retenção urinária;  Obtenção de urina estéril;  Avaliação de urina residual depois da micção;
  • 9. Cateterismo vesical de alívio  Cateterismo intermitente:  Utilizado em horários pré-estabelecidos:  Ex. a cada 6 horas  Ex. portadores de bexiga neurogênica
  • 10. Cateterismo vesical de demora  Uma sonda de demora ou foley permanece no local por um período prolongado.  Possui um balão insuflável com água que envolve a sonda exatamente abaixo da extremidade, quando insuflado, o balão repousa contra a saída da bexiga, fixando a sonda na posição.  A sonda de retenção ou de demora possui duas ou três luzes dentro do corpo da sonda.  Tempo de permanência Indeterminado  Numeração de 14 – 16 Fr em mulheres 16 - 20 Fr em homens
  • 11.
  • 12. CATETERES UTILIZADOS NA SONDAGEM VESICAL DE DEMORA  Sonda de foley possui uma via para drenagem de urina e outra para inflar e desinflar o balonete. Sonda de Owen é usada quando é necessário manter a irrigação da bexiga, instilação de medicamentos.
  • 13. FINALIDADES  Facilitar a eliminação vesical.  Facilitar a coleta de amostras estéreis de urina.  Facilitar a avaliação da quantidade de urina residual.  Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.  Fornecer uma via para irrigação da bexiga.  Realizar o controle indireto da função hemodinâmica e promover a drenagem de paciente com incontinência urinaria.  Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.  Controlar sangramentos.
  • 14. Cuidados de Enfermagem O cateterismo deve ser realizado quando absolutamente necessário, devido ao grande risco de originar infecção no trato urinário.  Quando paciente estiver com retenção urinaria, realizar algumas técnicas que levam a micção voluntária.  Transmitir atitudes calmas ao paciente.  Oferecer medicamentos para o alivio da dor .  Atender prontamente a solicitação do paciente urinar.  Proporcionar privacidade.  Favorecer a posição mas adequada ao paciente.  Proporcionar estímulos que facilitem a micção, como deixar uma torneira aberta perto do paciente.  Colocar bolsas com água morna sobre a região inferior do abdômen do paciente.  Oferecer banho quente que pode resultar em relaxamento muscular.
  • 15. COMPLICAÇÕES  Infecção urinaria: mas comum causada principalmente pelo uso incorreto da técnica asséptica.  Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda de calibre inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta , existência de patologias previas.  Formação de cálculos na bexiga: devido a,longa permanência da sonda.  Bexiga neurogênica: nos pacientes com permanência prolongada da sonda .  Trauma tissular: devido a aplicação de força durante a passagem ,utilização de sonda muito calibrosa.
  • 16. MATERIAL NECESSARIO SONDA DE FOLEY Sistema fechado de coleta de urina
  • 17. Água destilada Seringa de 20 ml Luvas de Procedimento lidocaina Antisséptico tópico Micropore Saco de lixo Luvas estéreis
  • 18. Campo estéril; cuba redonda ou cúpula; gaze; pinça Sheron; cuba rim; Recipiente para coleta de urina; Recipiente estéril para coleta de amostra de urina; Biombo s/n.
  • 20. PROCEDIMENTO 1 Orientar o paciente quanto ao procedimento se este estiver lúcido. 2 Lave bem as mãos. 3 Reunir material necessário em bandeja 4 Organizar a unidade do paciente Manter a privacidade Calçar as luvas de procedimento Fazer assepsia (higiene do paciente)
  • 21. 5 Posicionar o paciente em decúbito dorsal (Homem) e posição ginecológica (Mulher). 6 Abrir o pacote de sondagem sobre a mesa auxiliar. 7 Abrir o material sobre o campo (de forma estéril) 8 Colocar antisséptico na cuba redonda. 9 Colocar 10 ml de lidocaina gel na seringa (homem) e na gaze (mulher). 10 Calçar as luvas de Procedimento
  • 22. 11 Realizar antissepsia do períneo 12 Colocar campo fenestrado 13 Calçar Luvas estéreis 14 Testar o balonete 15 Conectar a bolsa coletora
  • 23. 16 Visualizar o meato uretral e introduzir a sonda lenta e delicadamente
  • 24. 17 Inflar o balonete com 10 a 20 ml de água destilada 18 Tracionar a sonda para posiciona-la e testar segurança 19 Retira o campo estéril 20 Fixar a Sonda Homens : região supra púbica Mulher : face interna da coxa.
  • 25. •Manter a unidade em ordem •Descartar material usado •Registrar procedimento no prontuário da paciente.