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Disciplina: Ciclo Vital I

Professor: Rodrigo Abreu

Aula 02




                            Política Nacional de Atenção Básica

PORTARIA Nº 648/GM DE 28 DE MARÇO DE 2006


A necessidade de revisar e adequar as normas nacionais ao atual momento do
desenvolvimento da atenção básica no Brasil;


A expansão do PSF que se consolidou como a estratégia prioritária para reorganização da
atenção básica no Brasil;


A transformação do PSF em uma estratégia de abrangência nacional que demonstra
necessidade de adequação de suas normas, em virtude da experiência acumulada nos diversos
estados e municípios brasileiros;


Os princípios e as diretrizes propostos nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão,
entre as esferas de governo na consolidação do SUS, que inclui a desfragmentação do
financiamento da Atenção Básica;


O diretriz do Governo Federal de executar a gestão pública por resultados mensuráveis; e a
pactuação na Reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 23 de março de 2006.


Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,estabelecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa
                              Agentes Comunitários de Saúde (PACS).


     PRINCÍPIOS GERAIS:


A estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no País, de acordo
com os preceitos do Sistema Único de Saúde. Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a
estratégia Saúde da Família deve:
I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em
que as Equipes Saúde da Família atuam;


II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações
dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua,
buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre
postura pró-ativa frente aos problemas de saúde-doença da população;


III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com
base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade;


IV - buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de
abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; e


V - ser um espaço de construção de cidadania.


DAS RESPONSABILIDADES DE CADA ESFERA DE GOVERNO


     Os municípios e o Distrito Federal, como gestores dos sistemas locais de saúde, são
        responsáveis pelo cumprimento dos princípios da Atenção Básica, pela organização e
        execução das ações em seu território.


DA INFRA-ESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS


     Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes centros
        urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para até 30 mil habitantes,
        localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo
        os princípios da Atenção Básica.

     Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o
        parâmetro de uma UBS para até 12 mil habitantes, localizada dentro do território
        pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os princípios da Atenção
        Básica.


São itens necessários à implantação das Equipes de Saúde da Família:


I - existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo
a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais
para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de
enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde;


II - número de ACS suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de
750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família;


O número máximo de ESF pelas quais o município e o Distrito Federal podem fazer jus ao
recebimento de recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: população /
2400.


O número máximo de ACS pelos quais o município e o Distrito Federal podem fazer jus ao
recebimento de recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: população IBGE/
400.(Para municípios dos estados da Região Norte, Maranhão e Mato Grosso, a fórmula será:
população IBGE da área urbana / 400 + população da área rural IBGE/ 280).


III - existência de Unidade Básica de Saúde inscrita no Cadastro Geral de Estabelecimentos de
Saúde do Ministério da Saúde, dentro da área para o atendimento das Equipes de Saúde da
Família que possua minimamente:


a) consultório médico e de enfermagem para a Equipe de Saúde da Família, de acordo com as
necessidades de desenvolvimento do conjunto de ações de sua competência;


b) área/sala de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de
enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade;


c) equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações programadas, de forma a garantir
a resolutividade da Atenção Básica à saúde;


IV - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio
diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e


V - existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o
funcionamento da UBS.


Saúde bucal nas Equipes de Saúde da Família


I - no caso das Equipes de Saúde Bucal (ESB), modalidade 1: existência de equipe
multiprofissional, com composição básica de cirurgião dentista e auxiliar de consultório
dentário, com trabalho integrado a uma ou duas ESF, com responsabilidade sanitária pela
mesma população e território que as ESF às quais está vinculada, e com jornada de trabalho de
40 horas semanais para todos os seus componentes;


II - no caso das ESB, modalidade 2: existência de equipe multiprofissional, com composição
básica de cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico de higiene dental, com
trabalho integrado a uma ou duas ESFs, com responsabilidade sanitária pela mesma população
e território que as ESFs, às quais está vinculada, e com jornada de trabalho de 40 horas
semanais para todos os seus componentes;


ATRIBUIÇÕES COMUNS A ESF


I - Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao
trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;


II - Realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da
unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas,
associações,entre outros),quando necessário;


III - Realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local,
bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;


IV -Garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da
saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda
espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde;


V - Realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de
outros agravos e situações de importância local;


VI - Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações,
proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;


VII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado
mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;
VIII - Participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis;


IX - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle
social;


X - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações
intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS;


XI - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na
Atenção Básica;


XII - Participar das atividades de educação permanente; e


XIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades
locais.


Além das atribuições definidas, existem atribuições mínimas específicas de cada categoria
profissional, cabendo ao gestor municipal ou do Distrito Federal ampliá-las, de acordo com as
especificidades locais.


ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS


     Do Agente Comunitário de Saúde

     Do Enfermeiro do Programa Agentes Comunitários de Saúde

     Do Enfermeiro

     Do Médico

     Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem

     Do Cirurgião Dentista

     Do Técnico em Higiene Dental (THD)

     Do Auxiliar de Consultório Dentário (ACD):


ATRIBIOÇÕES DO ENFERMEIRO


I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF
e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações etc), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância,
adolescência, idade adulta e terceira idade;


II - conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou
do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de
enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações;


III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;


IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da
equipe de enfermagem;


V - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem,
ACD e THD; e


VI - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.


PORTARIA Nº 1.625 DE 10 DE JULHO DE 2007


Altera atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família - ESF dispostas na Política
Nacional de Atenção Básica.


R E S O L V E:


    •   Art. 1º Alterar o Anexo I da Política Nacional de Atenção Básica, aprovada pela
        Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº
        61, de 29 de março de 2006, Seção 1, página 71, no que se refere, em seu item 2, às
        atribuições específicas do enfermeiro das Equipes de Saúde da Família, que passa a
        vigorar com a seguinte redação:


“Do Enfermeiro:


I - realizar assistência integral às pessoas e famílias na USF e, quando indicado ou necessário,
no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários.
II - realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever
medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais, os
municipais ou os do Distrito Federal.” (NR)


“Do Médico:


VIII - compete ao médico acompanhar a execução dos Protocolos, devendo modificar a rotina
médica, desde que existam indicações clínicas e evidências científicas para tanto;


IX - na eventualidade da revisão dos Protocolos ou da criação de novos Protocolos, os
Conselhos Federais de Medicina e Enfermagem e outros Conselhos, quando necessário,
deverão participar também da sua elaboração.” (NR)


Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Política Nacional Atenção Básica

  • 1. Disciplina: Ciclo Vital I Professor: Rodrigo Abreu Aula 02 Política Nacional de Atenção Básica PORTARIA Nº 648/GM DE 28 DE MARÇO DE 2006 A necessidade de revisar e adequar as normas nacionais ao atual momento do desenvolvimento da atenção básica no Brasil; A expansão do PSF que se consolidou como a estratégia prioritária para reorganização da atenção básica no Brasil; A transformação do PSF em uma estratégia de abrangência nacional que demonstra necessidade de adequação de suas normas, em virtude da experiência acumulada nos diversos estados e municípios brasileiros; Os princípios e as diretrizes propostos nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão, entre as esferas de governo na consolidação do SUS, que inclui a desfragmentação do financiamento da Atenção Básica; O diretriz do Governo Federal de executar a gestão pública por resultados mensuráveis; e a pactuação na Reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 23 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).  PRINCÍPIOS GERAIS: A estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a estratégia Saúde da Família deve:
  • 2. I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da Família atuam; II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos problemas de saúde-doença da população; III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade; IV - buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; e V - ser um espaço de construção de cidadania. DAS RESPONSABILIDADES DE CADA ESFERA DE GOVERNO  Os municípios e o Distrito Federal, como gestores dos sistemas locais de saúde, são responsáveis pelo cumprimento dos princípios da Atenção Básica, pela organização e execução das ações em seu território. DA INFRA-ESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS  Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para até 30 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os princípios da Atenção Básica.  Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para até 12 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os princípios da Atenção Básica. São itens necessários à implantação das Equipes de Saúde da Família: I - existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais
  • 3. para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde; II - número de ACS suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família; O número máximo de ESF pelas quais o município e o Distrito Federal podem fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: população / 2400. O número máximo de ACS pelos quais o município e o Distrito Federal podem fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: população IBGE/ 400.(Para municípios dos estados da Região Norte, Maranhão e Mato Grosso, a fórmula será: população IBGE da área urbana / 400 + população da área rural IBGE/ 280). III - existência de Unidade Básica de Saúde inscrita no Cadastro Geral de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, dentro da área para o atendimento das Equipes de Saúde da Família que possua minimamente: a) consultório médico e de enfermagem para a Equipe de Saúde da Família, de acordo com as necessidades de desenvolvimento do conjunto de ações de sua competência; b) área/sala de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade; c) equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações programadas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica à saúde; IV - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e V - existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento da UBS. Saúde bucal nas Equipes de Saúde da Família I - no caso das Equipes de Saúde Bucal (ESB), modalidade 1: existência de equipe multiprofissional, com composição básica de cirurgião dentista e auxiliar de consultório
  • 4. dentário, com trabalho integrado a uma ou duas ESF, com responsabilidade sanitária pela mesma população e território que as ESF às quais está vinculada, e com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus componentes; II - no caso das ESB, modalidade 2: existência de equipe multiprofissional, com composição básica de cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico de higiene dental, com trabalho integrado a uma ou duas ESFs, com responsabilidade sanitária pela mesma população e território que as ESFs, às quais está vinculada, e com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus componentes; ATRIBUIÇÕES COMUNS A ESF I - Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local; II - Realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações,entre outros),quando necessário; III - Realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local; IV -Garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde; V - Realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; VI - Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo; VII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;
  • 5. VIII - Participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis; IX - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; X - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS; XI - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na Atenção Básica; XII - Participar das atividades de educação permanente; e XIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais. Além das atribuições definidas, existem atribuições mínimas específicas de cada categoria profissional, cabendo ao gestor municipal ou do Distrito Federal ampliá-las, de acordo com as especificidades locais. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS  Do Agente Comunitário de Saúde  Do Enfermeiro do Programa Agentes Comunitários de Saúde  Do Enfermeiro  Do Médico  Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem  Do Cirurgião Dentista  Do Técnico em Higiene Dental (THD)  Do Auxiliar de Consultório Dentário (ACD): ATRIBIOÇÕES DO ENFERMEIRO I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF
  • 6. e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; II - conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações; III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS; IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem; V - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ACD e THD; e VI - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF. PORTARIA Nº 1.625 DE 10 DE JULHO DE 2007 Altera atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família - ESF dispostas na Política Nacional de Atenção Básica. R E S O L V E: • Art. 1º Alterar o Anexo I da Política Nacional de Atenção Básica, aprovada pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 61, de 29 de março de 2006, Seção 1, página 71, no que se refere, em seu item 2, às atribuições específicas do enfermeiro das Equipes de Saúde da Família, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Do Enfermeiro: I - realizar assistência integral às pessoas e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários.
  • 7. II - realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito Federal.” (NR) “Do Médico: VIII - compete ao médico acompanhar a execução dos Protocolos, devendo modificar a rotina médica, desde que existam indicações clínicas e evidências científicas para tanto; IX - na eventualidade da revisão dos Protocolos ou da criação de novos Protocolos, os Conselhos Federais de Medicina e Enfermagem e outros Conselhos, quando necessário, deverão participar também da sua elaboração.” (NR) Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.