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TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
Conceito
Definição :Tomo : partes
Grafia : imagens.
O tomograma é gerado a
partir de um feixe de raios
X estreito e um detector
montado no lado
diametralmente oposto.
Como o cabeçote e o
detector estão conectados
mecanicamente, eles se
movem de forma
síncrona.
Método
• Quando o conjunto cabeçote-detector faz uma translação
ou rotação em torno do paciente, as estruturas internas
do corpo atenuam o feixe de raios X de acordo com a
densidade e número atômico de cada tecido. A
intensidade da radiação detectada pelos sensores de
raios X varia de acordo com esse padrão e forma uma
lista de intensidades para cada projeção. No final da
translação ou rotação o conjunto cabeçote-detector
retorna para a posição inicial, a mesa com o paciente se
movimenta em alguns milímetros, e o tomógrafo começa
uma nova varredura.
Método
• Os dados obtidos, intensidade de raios X ou valores de
atenuação, a posição da mesa e a posição do cabeçote
quando da obtenção dos dados, são armazenados num
computador. Através de equações matemáticas aplicadas
sobre estes valores, torna possível a determinação de
relações espaciais entre as estruturas internas de uma
região selecionada do corpo humano.
Geração de Tomógrafos
• A atenuação dos raios X pelos tecidos humanos é medida
por detectores que são alinhados atrás do paciente,
opostamente a fonte de raios X. Na literatura
internacional, existem basicamente 5 tipos diferentes de
sistemas de varreduras para tomógrafos
computadorizados. A seguir, explanaremos rapidamente
sobre cada um deles.
Sistema de Rotação-Translação de
Detector Simples
• Uma radiação X de feixe
muito estreito varre o
corpo em meia volta (180º)
com passo de 1º.
• A intensidade do faixe é
medida por um único
elemento detector.
• Após cada incremento
angular, uma translação
linear é realizada
enquanto o raio atravessa
o corpo.
• O processo todo leva
alguns minutos para
completar cada corte.
Sistema de Rotação-Translação de
Múltiplos Detectores
• Uma linha de detectores,
com 5 a 50 elementos, está
localizada opostamente a
fonte de raios X Um feixe ou
leque de raio reduz o número
• de incrementos angulares
necessários para a
varredura.
• As varreduras são feitas em
passos de 10º que
correspondem ao ângulo de
abertura do leque. O tempo
mínimo para a varredura
está entre 6 e 20 segundos
para cada corte.
Sistema de rotação com detectores
móveis
• É a 3ª geração de aparelhos,
onde o feixe de raios X
emitido possui uma abertura
muito ampla.
• Opostamente a fonte
emissora, uma linha de 200 a
1000 detectores dispostos
em ângulo recebe a radiação
após esta penetrar
todo o corpo do paciente.
Os tempos de processamento
destes aparelhos estão na
faixa entre 1 e 4 segundos por
corte.
Sistema de rotação com detectores
fixos
• São aqueles construídos
com detectores
distribuídos ao longo dos
360º .
• A fonte de radiação gira
em torno do arranjo de
detectores que pode ter
entre 800 e 4000
sensores.
• O tempo de varredura está
entre 1 e 3 segundos.
• Um exame completo de
tórax ou abdômen pode
não atingir1 minuto.
Sistema de rotação helicoidal
• O sistema utilizado é o de rotação
total da ampola, sendo que os
detectores podem ser móveis ou fixos
(3a e 4a geração).
• A diferença está no movimento da
mesa com o paciente. Nas gerações
anteriores, a mesa do paciente
movia-se após a ampola terminar a
aquisição do corte (após 360º de
rotação), posicionando-se então para
o novo corte.
• A aquisição de dados é contínua, de
forma que a ampola permanece
girando enquanto a mesa permanece
movimentando-se. Neste processo,
não há mais a aquisição de dados por
corte, mas sim de forma ininterrupta.
• É o sistema mais rápido que existe,
capaz de realizar uma tomografia
inteira de coluna em poucos
segundos.
Sistema de rotação helicoidal
multidetectores(Multislice)
• Evoluíram principalmente em
função da tecnologia slipring , tubos
de raios x mais potente em função
dos ultramodernos sistemas
computacionais.
• Com o objetivo de aumentar ainda
mais a capacidade de obtenção de
cortes por unidade de tempo
surgiram os multislices.
• Apresentam múltiplos conjuntos de
anéis detectores de forma
estrategicamente emparelhada
sendo possível a aquisição
simultânea de vários cortes de
imagens.
• Os primeiros possuíam quatro
conjuntos de anéis. Atualmente já
existem com ate 360 anéis,
obtendo centenas de imagens em
fração de segundos.
Características da TC
• A TC apresenta um feixe de aspecto laminar e em forma
de leque.
• A aquisição das imagens ocorre no plano do gantry, o
que, primariamente, gera cortes transversais ao plano do
corpo.
• A imagem final e digital e pode ser facilmente manipulada
por programas de computador.
• Quanto maior a matriz, melhor será a resolução de
imagem.
TOMOGRAFIA
O EQUIPAMENTO DE TC
Tomografos
• OS EQUIPAMENTOS DE TC ATUAIS, SÃO EM SUA GRANDE
MAIORIA, DO TIPO HELICOIDAL E EM ALGUNS SERVIÇOS
MAIS AVANÇADOS,ENCONTRAMOS OS DO TIPO
MULTISLICE,PORÉM, AINDA EXISTE EM FUNCIONAMENTO
OS DE TERCEIRA GERAÇÃO.EM GERAL APRESENTAM
ARQUITETURA BEM PARECIDAS.
• UM SISTEMA DE TC ESTÁ CONSTITUIDO DE:
• CORPO DO APARELHO ( GANTRY );
• MESA DE EXAMES;
• MESA DE COMANDOS;
• COMPUTADOR PARA PROCESSAMENTO DAS IMAGENS;
• UNIDADE PARA DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS.
GANTRY
• GANTRY-É O CORPO DO APARELHO E CONTÉM:
• 1. TUBO DE RAIOS X.
• 2. CONJUNTO DE DETECTORES.
• 3. DAS ( DATA AQUISITION SYSTEM )
• 4. OBS ( ON BOARD COMPUTER ).
• 5. STC ( STATIONARY COMPUTER ).
• 6. TRANSFORMADOR DO ANODO.
• 7. TRANSFORMADOR DO CATODO.
• 8. TRANSFORMADOR DO FILAMENTO.
• 9. BOTÕES CONTROLADORES DOS MOVIMENTOS DA MESA
• E DO GANTRY.
• 10. PAINEL INDICADOR DO POSICIONAMENTO DA MESA E
• DO GANTRY.
• 11. DISPOSITIVO LASER DE POSICIONAMENTO.
• 12. MOTOR PARA ROTAÇÃO DO TUBO.
• 13. MOTOR PARA ANGULAÇÃO DO GANTRY.
GANTRY
• OBC-ON BOARD COMPUTER (COMPUTADOR DE BORDO
)-
• ACOMPANHA O CONJUNTO TUBO DETECTORES E TEM
POR FUNÇÃO CONTROLAR O KV E O m A E AINDA
RECEBER OS DADOS COLETADOS PELO DAS,PARA
TRANSFERI-LO AO PROCESSADOR DE IMAGEM.
• STC-STATIONARY COMPUTER (COMPUTADOR FIXO )-É
• RESPONSÁVEL PELA INTERAÇÃO DOS COMANDOS DO
PAINEL DE CONTROLE COM O SISTEMA.TAMBÉM É
RESPONSÁVEL PELA CORRENTE QUE ALIMENTA O SLIP-
RING,DISPOSITIVO QUE FORNECE A TENSÃO PRIMÁRIA
AOS TANQUES DO CATODO E ANODO.
Mesa
• É O LOCAL ONDE SE POSICIONA O
PACIENTE.CONSTITUIDA DE MATERIAL
RADIOTRANSPARENTE E RESISTENTE.POSSUI
ACESSÓRIOS PARA POSICIONAMENTO DO
PACIENTE TAIS COMO:
• • SUPORTE DE CRÂNIO.
• • EXTENSOR DA MESA.
• • DISPOSITIVOS PARA CONTER O PACIENTE.
• • SUPORTE PARA MEDICAÇÃO.
• • EM GERAL AS MESAS SUPORTAM PACIENTES COM
ATÉ 180 Kg.
MESA DE COMANDO
• É O LOCAL DE ONDE ENVIAMOS AS INFORMAÇÕES
PARA O SISTEMA.
NA MESA DE EXME ENCONTRAMOS TODOS OS
PROTOCOLOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO
DOS EXAME.
• É TAMBEM O LOCAL ONDE PREPARAMOS E
TRATAMOS AS IMAGENS PAR A DOCUMENTAÇÃO.
• NORMALMENTE POSSUI UM
MONITOR,PORÉM,EXISTE ALGUNS CENTROS DE
IMAGENS COM DOIS.
• POSSUI UM TECLADO ALFA NÚMERICO.
• MOUSE/TRACKBALL
• SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE.
MESA DE COMANDO
• COMPUTADOR PARA PROCESSAMENTO DE IMAGEM
• NORMALMENTE FICA JUNTO À MESA DE COMANDO.
• POSSUI GRANDE VELOCIDADE DE
PROCESSAMNTO.
• ALTA CAPACIDADE DE MEMÓRIA RAM.
• ALTA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE
DADOS.
• RECURSOS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA.
• DISPOSITIVO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO DA
CORRENTE ELÉTRICA DO
• EQUIPAMENTO PRINCIPAL E COMPONENTES.
• ALIMENTAÇÃO USADA É DO TIPO TRIFÁSICO COM
TENSÃO DE ENTRADA DE 480 VOLTS
 POWER DISTRIBUTION UNIT –PDU
CONTRASTE EM
TOMOGRAFIA
O que é meio de contraste?
• Os Meios de Contraste são substâncias radiodensas
capazes de melhorar a definição das imagens obtidas em
exames radiológicos;
• São essenciais para estudos vasculares;
• O agente de contraste “ideal” não deve produzir qualquer
tipo de reação adversa, mas essa substância ainda não
existe.
Estrutura Básica
• A estrutura básica dos meios de contraste é formada por
um anel benzênico, no qual foram agregados átomos de
iodo e grupamentos complementares (ácidos
substitutivos orgânicos – R1 e R2).
Podem ser divididos em:
• Iônicos
• Não-Iônicos
• Isosmolar
Nos contrastes iônicos, o grupo ácido (H+) é substituído por
um cátion, sódio (NA+) ou meglumina;
Nos contrastes não-iônicos, o grupo ácido é substituído por
aminas.
Iônicos
• Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é
substituído por um cátion, sódio (Na) ou meglumina. Em
solução formando um composto iônico, a ligação dos
compostos triodados se dá por eletrovalência formando
íons positivos e negativos.
Não-iônico
• Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é
substituído por uma hidroxilamina carregadora. Em
solução não se dissociam em íons, devido a animação do
radical ácido (-COOH) com amida ou glucamida de modo
que a reação se dá por covalência. Apresenta baixa
osmolalidade e ausência de íons em solução.
Contrastes Iodados
• Hidrofílicos
• Baixa solubilidade
• Pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores
de membrana
• Disrtribuim-se no espaço extracelular sem ação
farmacológica significativa.
Meios de Contraste em TC
Uma solução pode ter natureza iônica ou não-iônica
conforme sua estrutura química, mas todas apresentam
algumas propriedades que estão relacionadas à
concentração do soluto:
- Densidade
- Viscosidade
- Osmolalidade
O que isso influencia no paciente?
• Densidade: número de átomos de iodo por mililitro de
solução;
• Viscosidade: “força” necessária para injetar a
substância através de um cateter, aumenta com a
concentração da solução e com o peso molecular. A
viscosidade é menor quanto maior a temperatura;
• Osmolalidade: representa o poder osmótico que a
solução exerce sobre as moléculas de água.
• Densidade e viscosidade: quanto maior a densidade e
a viscosidade, mais dificuldades terá a solução de
misturar-se ao plasma e aos fluidos corporais;
• Osmolalidade: quanto maior a osmolalidade, maior a
vasodilatação (redução da PA agudamente – ativa
barroceptores – aumenta contratilidade cardíaca e o
consumo de O2 pelo miocárdio, menor fluxo coronariano
– sofrimento para o miocárdio).
Injeção Manual
• Injeção descontínua
• Velocidade oscilante
• Velocidade máxima de 2 ml/seg.
Utilizar quando não for possível o uso da bomba injetora,
injetar em “bolus” com a maior velocidade possível.
Injeção Mecânica
(Bomba Injetora)
• Injeção contínua;
• Velocidade programada;
• Adequada via de acesso.
Sequências de Aquisição das Imagens de
TC do Abdome
• Pré Contraste – “Fase Oral”
• Arterial
• Portal
• Equilíbrio
Fase Pré-Contraste
• Aproximadamente 24 imagens do abdome superior,
varrendo-se desde as cúpulas diafragmáticas até a
bifurcação da artéria aorta em aquisição axial com cortes
de 10mm de espessura.
Fase Arterial
• É a fase de contraste com a concentração do MC nos
seguimentos arteriais. Aproximadamente 20 cortes no
abdome superior, varrendo-se em aquisição helicoidal,
com cortes de 10 mm de espessura. Após o início da
infusão do meio de contraste, a fase arterial poderá ser
obtida entre 30 e 40 segundos.
Fase Portal
• Fase intermediária de contrastação, com maior
opacificação do sistema portal. O mesmo
planejamento na fase arterial é repetido,
adquirindo-se os cortes entre 60 e 70 do início do
contraste. Neste momento, torna-se evidente o
contraste do sistema portal.
Fase de Equilíbrio / Excretora
• É feita em todo o abdome, desde as
cúpulas do assoalho pélvico, iniciando-se
de 2 a 3 minutos contados a partir do início
da injeção de contraste.
Vias de Administração
Os contrastes podem ser administrados por
diferentes vias:
• Oral
• Endovenosa
• Retal
• Intratecal
Contraste Oral
E utilizado em exames abdominais, para que as alças
intestinais sejam preenchidas e permitam melhor
visualização de todas as estruturas e até de patologias do
sistema digestório ou regiões adjacentes. Em algumas
instituições utiliza-se o sulfato de bário, que e apropriado
para a TC, ou o contraste iodado, diluído em torno de 3%
em água. A quantidade ingerida e de cerca de 1.000ml,
que deve ser administrada em torno de duas horas antes
do inicio do exame.
Contraste Oral
Por sua capacidade de absorver radiação,
os meios de contraste podem ser
classificados em:
Negativos: absorvem menos radiação que
os tecidos adjacentes (radiotransparentes).
Ex: água, ar e gordura.
Positivos: absorvem mais radiação que os
tecidos adjacentes (radiopacos). Ex: Iodo e
Bário.
Contraste Retal
E utilizado nos estudos pélvicos, quando o contraste oral
não teve uma boa progressão ou não foi ingerido. Ele tem
a finalidade de preencher o cólon sigmoide e a ampola
retal.
A quantidade injetada esta em torno de 200ml, sendo mais
utilizado o contraste iodado
diluído a 3%. Essa injeção e feita através de sondagem
retal em procedimento adequado
por um profissional qualificado. Após a injeção do MC o
paciente e colocado em decúbito
dorsal para aquisição das imagens.
Via Endovenosa
No uso de contraste venoso o preparo do paciente é
indispensável e deve ser realizado
em jejum de aproximadamente seis horas. Contudo, pode
estar associado a medicamentos preventivos que são de
critério de cada serviço. Antes do uso deve ser analisado o
estado clínico do paciente, considerando se há ou não
condições do uso de MC venoso, relacionando a hipótese
diagnóstica e a sintomatologia do paciente com o benefício
do uso do contraste venoso.
E muito importante salientar que a decisão de uso de MC
venoso e a critério médico, não cabendo essa decisão a
nenhum outro profissional.
Via Endovenosa
O contraste venoso evidencia o estudo de veias e artérias
e caracteriza uma melhor visualização e definição de
patologias. Ocorrem casos em que a patologia só e
identificada com o contrate venoso em virtude de seu
poder de captação da lesão. Isso mostra que exames
realizados sem contraste venoso podem não ter um
diagnostico eficiente. Por isso cabe ao medico avaliar risco
e beneficio de cada paciente.
Fatores de Risco
• Alergia ao Iodo
• Asmático – broncodilatador
• Mieloma múltiplo
• Miastenia gravis
• Iodoterapia
• Diabético – Meftomina
• Hipertireoidismo – Rç. Tierotóxica
• Insuf. Renal – Uréia/Creatinina
• Feocromocitoma
Antes de injetar o contraste:
• Avaliar a história e condição clínica, avaliar o uso do
contraste e considerar outras alternativas diagnósticas;
• Realizar uma anamnese para obter informações sobre
eventuais reações alérgicas do paciente em relação a
substâncias que contenham iodo;
• Checar medicações em uso, agentes nefrotóxicos, anti-
hiperglicemiantes orais;
• Esclarecer para o paciente as possíveis reações
adversas evitando ansiedade.
Antes de injetar o contraste:
• Impossível prever que pacientes terão as reações
adversas, TODOS OS PACIENTES DEVES SER
CONSIDERADOS DE RISCO!!
• Identificar fatores de risco x benefício potencial de uso;
• Outros métodos de imagem que dão o mesmo
diagnóstico;
• Certeza da indicação do meio de contraste;
• Informar o paciente;
• Saber a política no caso de complicações.
Reações adversas
As reações adversas podem ser definidas como qualquer
efeito nocivo ou indesejado decorrente da administração
de alguma droga em dose apropriada, através da via
correta, para fins de profilaxia, diagnóstico ou tratamento.
São eventos que ocorrem no cotidiano de laboratórios e
hospitais, classificadas como quadros leves ou até
ameaçadores à vida do paciente
Classificação
A incidência global de reações adversas ao contraste não
iônico é estimada em 1 a 3%, e em 0,04%, quando
consideradas somente as reações graves. A maioria dos
efeitos adversos não expõe o paciente a risco de vida e
não requerem tratamento.
Essas reações adversas são classificadas por grau de
severidade.
Grau de Severidade
• R.A. Leves
• R.A. Moderadas
• R.A. Graves
Reações Adversas Leves
• Náuseas/vômitos
• Tosse
• Calor
• Rubor
• Cefaléia discreta
• Tontura
• Calafrios
• Tremores
• Urticária limitada
• Prurido
• Sudorese
• Palidez
• Congestão nasal
• Espirros
• Edema orbitário/boca
• Dor no local da injeção
Geralmente auto-limitada, apenas observar.
Alteração Cutânea
Reações Adversas Moderadas
• Vômitos intensos
• Alterações de FC
• Hipertensão
• Hipotensão
• Urticária extensa
• Edema facial
• Dispnéia
• Sibilos
• Cefaléia intensa
• Laringoespasmo
• Broncoespasmo
• Rigidez occipital
Observar frequentemente tratamento medicamentoso SEM
hospitalização.
Edema
Reações Adversas Graves
• Laringoespasmo
• Edema de glote
• Inconsciência
• Convulsões
• Coma
• Arritmias
• PCR
• Edema Pulmonar
• Broncoespasmo intratável
• Choque
Reações Adversas Graves
• Podem ainda serem classificadas quanto ao tempo de
ocorrência;
• Agudas: ocorrem em até 30 minutos após a
administração do contraste iodado;
• Tardias: ocorrem depois de 30 minutos após a
administração do contraste iodado, ou manifestam-se
dias depois.
• Hospitalização
Pré Medicação e Dessenbilização
• O uso de medicação prévia pode reduzir a chance de
reação alérgica ao contraste, não é capaz de prevenir
completamente a sua recorrência. Está bem estabelecida
para reações alérgicas leves, mas não pode prevenir
reações mais graves. Além disso, nenhum estudo
demonstrou redução de risco para pacientes que
apresentaram reação alérgica grave, possivelmente
devido à raridade dessa manifestação, que dificulta a sua
comprovação científica.
• Reserva-se o uso da pré-medicação aos pacientes que
apresentarem reações alérgicas leves ou moderadas e
que não tenham contra-indicação às drogas
preconizadas. O componente mais importante é o
corticóide, sendo necessária a administração por pelo
menos 6 horas antes do uso do contraste para que se
obtenha algum efeito. A via preferível é a oral, porém,
caso seja necessário, pode-se substituir pela via venosa.
Contra Indicações ao Meio de Contraste
• Existem algumas condições e patologias que
requerem maior cuidado ou que na maioria das
vezes contra-indica a injeção de contraste
endovenoso por uma série de fatores peculiares.
• Insuficiência Renal
• Uso de drogas nefrotóxicas
• Asma
• Insuficiência Cardíaca
• Cardiomiopatia
• Hipertensão pulmonar
primária
• Diabetes Mellitus
• Tumor de tireóide
• Hipertireoidismo/bócio
• Mieloma múltiplo
• Anemia falciforme
• Miastenia gravis
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• Idade avançada
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Meios de Contraste em Tomografia

  • 2. Conceito Definição :Tomo : partes Grafia : imagens. O tomograma é gerado a partir de um feixe de raios X estreito e um detector montado no lado diametralmente oposto. Como o cabeçote e o detector estão conectados mecanicamente, eles se movem de forma síncrona.
  • 3. Método • Quando o conjunto cabeçote-detector faz uma translação ou rotação em torno do paciente, as estruturas internas do corpo atenuam o feixe de raios X de acordo com a densidade e número atômico de cada tecido. A intensidade da radiação detectada pelos sensores de raios X varia de acordo com esse padrão e forma uma lista de intensidades para cada projeção. No final da translação ou rotação o conjunto cabeçote-detector retorna para a posição inicial, a mesa com o paciente se movimenta em alguns milímetros, e o tomógrafo começa uma nova varredura.
  • 4. Método • Os dados obtidos, intensidade de raios X ou valores de atenuação, a posição da mesa e a posição do cabeçote quando da obtenção dos dados, são armazenados num computador. Através de equações matemáticas aplicadas sobre estes valores, torna possível a determinação de relações espaciais entre as estruturas internas de uma região selecionada do corpo humano.
  • 5. Geração de Tomógrafos • A atenuação dos raios X pelos tecidos humanos é medida por detectores que são alinhados atrás do paciente, opostamente a fonte de raios X. Na literatura internacional, existem basicamente 5 tipos diferentes de sistemas de varreduras para tomógrafos computadorizados. A seguir, explanaremos rapidamente sobre cada um deles.
  • 6. Sistema de Rotação-Translação de Detector Simples • Uma radiação X de feixe muito estreito varre o corpo em meia volta (180º) com passo de 1º. • A intensidade do faixe é medida por um único elemento detector. • Após cada incremento angular, uma translação linear é realizada enquanto o raio atravessa o corpo. • O processo todo leva alguns minutos para completar cada corte.
  • 7. Sistema de Rotação-Translação de Múltiplos Detectores • Uma linha de detectores, com 5 a 50 elementos, está localizada opostamente a fonte de raios X Um feixe ou leque de raio reduz o número • de incrementos angulares necessários para a varredura. • As varreduras são feitas em passos de 10º que correspondem ao ângulo de abertura do leque. O tempo mínimo para a varredura está entre 6 e 20 segundos para cada corte.
  • 8. Sistema de rotação com detectores móveis • É a 3ª geração de aparelhos, onde o feixe de raios X emitido possui uma abertura muito ampla. • Opostamente a fonte emissora, uma linha de 200 a 1000 detectores dispostos em ângulo recebe a radiação após esta penetrar todo o corpo do paciente. Os tempos de processamento destes aparelhos estão na faixa entre 1 e 4 segundos por corte.
  • 9. Sistema de rotação com detectores fixos • São aqueles construídos com detectores distribuídos ao longo dos 360º . • A fonte de radiação gira em torno do arranjo de detectores que pode ter entre 800 e 4000 sensores. • O tempo de varredura está entre 1 e 3 segundos. • Um exame completo de tórax ou abdômen pode não atingir1 minuto.
  • 10. Sistema de rotação helicoidal • O sistema utilizado é o de rotação total da ampola, sendo que os detectores podem ser móveis ou fixos (3a e 4a geração). • A diferença está no movimento da mesa com o paciente. Nas gerações anteriores, a mesa do paciente movia-se após a ampola terminar a aquisição do corte (após 360º de rotação), posicionando-se então para o novo corte. • A aquisição de dados é contínua, de forma que a ampola permanece girando enquanto a mesa permanece movimentando-se. Neste processo, não há mais a aquisição de dados por corte, mas sim de forma ininterrupta. • É o sistema mais rápido que existe, capaz de realizar uma tomografia inteira de coluna em poucos segundos.
  • 11. Sistema de rotação helicoidal multidetectores(Multislice) • Evoluíram principalmente em função da tecnologia slipring , tubos de raios x mais potente em função dos ultramodernos sistemas computacionais. • Com o objetivo de aumentar ainda mais a capacidade de obtenção de cortes por unidade de tempo surgiram os multislices. • Apresentam múltiplos conjuntos de anéis detectores de forma estrategicamente emparelhada sendo possível a aquisição simultânea de vários cortes de imagens. • Os primeiros possuíam quatro conjuntos de anéis. Atualmente já existem com ate 360 anéis, obtendo centenas de imagens em fração de segundos.
  • 12. Características da TC • A TC apresenta um feixe de aspecto laminar e em forma de leque. • A aquisição das imagens ocorre no plano do gantry, o que, primariamente, gera cortes transversais ao plano do corpo. • A imagem final e digital e pode ser facilmente manipulada por programas de computador. • Quanto maior a matriz, melhor será a resolução de imagem.
  • 14. Tomografos • OS EQUIPAMENTOS DE TC ATUAIS, SÃO EM SUA GRANDE MAIORIA, DO TIPO HELICOIDAL E EM ALGUNS SERVIÇOS MAIS AVANÇADOS,ENCONTRAMOS OS DO TIPO MULTISLICE,PORÉM, AINDA EXISTE EM FUNCIONAMENTO OS DE TERCEIRA GERAÇÃO.EM GERAL APRESENTAM ARQUITETURA BEM PARECIDAS. • UM SISTEMA DE TC ESTÁ CONSTITUIDO DE: • CORPO DO APARELHO ( GANTRY ); • MESA DE EXAMES; • MESA DE COMANDOS; • COMPUTADOR PARA PROCESSAMENTO DAS IMAGENS; • UNIDADE PARA DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS.
  • 15.
  • 16. GANTRY • GANTRY-É O CORPO DO APARELHO E CONTÉM: • 1. TUBO DE RAIOS X. • 2. CONJUNTO DE DETECTORES. • 3. DAS ( DATA AQUISITION SYSTEM ) • 4. OBS ( ON BOARD COMPUTER ). • 5. STC ( STATIONARY COMPUTER ). • 6. TRANSFORMADOR DO ANODO. • 7. TRANSFORMADOR DO CATODO. • 8. TRANSFORMADOR DO FILAMENTO. • 9. BOTÕES CONTROLADORES DOS MOVIMENTOS DA MESA • E DO GANTRY. • 10. PAINEL INDICADOR DO POSICIONAMENTO DA MESA E • DO GANTRY. • 11. DISPOSITIVO LASER DE POSICIONAMENTO. • 12. MOTOR PARA ROTAÇÃO DO TUBO. • 13. MOTOR PARA ANGULAÇÃO DO GANTRY.
  • 17. GANTRY • OBC-ON BOARD COMPUTER (COMPUTADOR DE BORDO )- • ACOMPANHA O CONJUNTO TUBO DETECTORES E TEM POR FUNÇÃO CONTROLAR O KV E O m A E AINDA RECEBER OS DADOS COLETADOS PELO DAS,PARA TRANSFERI-LO AO PROCESSADOR DE IMAGEM. • STC-STATIONARY COMPUTER (COMPUTADOR FIXO )-É • RESPONSÁVEL PELA INTERAÇÃO DOS COMANDOS DO PAINEL DE CONTROLE COM O SISTEMA.TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELA CORRENTE QUE ALIMENTA O SLIP- RING,DISPOSITIVO QUE FORNECE A TENSÃO PRIMÁRIA AOS TANQUES DO CATODO E ANODO.
  • 18.
  • 19. Mesa • É O LOCAL ONDE SE POSICIONA O PACIENTE.CONSTITUIDA DE MATERIAL RADIOTRANSPARENTE E RESISTENTE.POSSUI ACESSÓRIOS PARA POSICIONAMENTO DO PACIENTE TAIS COMO: • • SUPORTE DE CRÂNIO. • • EXTENSOR DA MESA. • • DISPOSITIVOS PARA CONTER O PACIENTE. • • SUPORTE PARA MEDICAÇÃO. • • EM GERAL AS MESAS SUPORTAM PACIENTES COM ATÉ 180 Kg.
  • 20. MESA DE COMANDO • É O LOCAL DE ONDE ENVIAMOS AS INFORMAÇÕES PARA O SISTEMA. NA MESA DE EXME ENCONTRAMOS TODOS OS PROTOCOLOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAME. • É TAMBEM O LOCAL ONDE PREPARAMOS E TRATAMOS AS IMAGENS PAR A DOCUMENTAÇÃO. • NORMALMENTE POSSUI UM MONITOR,PORÉM,EXISTE ALGUNS CENTROS DE IMAGENS COM DOIS. • POSSUI UM TECLADO ALFA NÚMERICO. • MOUSE/TRACKBALL • SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE.
  • 21. MESA DE COMANDO • COMPUTADOR PARA PROCESSAMENTO DE IMAGEM • NORMALMENTE FICA JUNTO À MESA DE COMANDO. • POSSUI GRANDE VELOCIDADE DE PROCESSAMNTO. • ALTA CAPACIDADE DE MEMÓRIA RAM. • ALTA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE DADOS. • RECURSOS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA.
  • 22. • DISPOSITIVO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA DO • EQUIPAMENTO PRINCIPAL E COMPONENTES. • ALIMENTAÇÃO USADA É DO TIPO TRIFÁSICO COM TENSÃO DE ENTRADA DE 480 VOLTS  POWER DISTRIBUTION UNIT –PDU
  • 24. O que é meio de contraste? • Os Meios de Contraste são substâncias radiodensas capazes de melhorar a definição das imagens obtidas em exames radiológicos; • São essenciais para estudos vasculares; • O agente de contraste “ideal” não deve produzir qualquer tipo de reação adversa, mas essa substância ainda não existe.
  • 25. Estrutura Básica • A estrutura básica dos meios de contraste é formada por um anel benzênico, no qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares (ácidos substitutivos orgânicos – R1 e R2).
  • 26. Podem ser divididos em: • Iônicos • Não-Iônicos • Isosmolar Nos contrastes iônicos, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion, sódio (NA+) ou meglumina; Nos contrastes não-iônicos, o grupo ácido é substituído por aminas.
  • 27. Iônicos • Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é substituído por um cátion, sódio (Na) ou meglumina. Em solução formando um composto iônico, a ligação dos compostos triodados se dá por eletrovalência formando íons positivos e negativos.
  • 28. Não-iônico • Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é substituído por uma hidroxilamina carregadora. Em solução não se dissociam em íons, devido a animação do radical ácido (-COOH) com amida ou glucamida de modo que a reação se dá por covalência. Apresenta baixa osmolalidade e ausência de íons em solução.
  • 29. Contrastes Iodados • Hidrofílicos • Baixa solubilidade • Pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membrana • Disrtribuim-se no espaço extracelular sem ação farmacológica significativa.
  • 30. Meios de Contraste em TC Uma solução pode ter natureza iônica ou não-iônica conforme sua estrutura química, mas todas apresentam algumas propriedades que estão relacionadas à concentração do soluto: - Densidade - Viscosidade - Osmolalidade
  • 31. O que isso influencia no paciente? • Densidade: número de átomos de iodo por mililitro de solução; • Viscosidade: “força” necessária para injetar a substância através de um cateter, aumenta com a concentração da solução e com o peso molecular. A viscosidade é menor quanto maior a temperatura; • Osmolalidade: representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas de água.
  • 32. • Densidade e viscosidade: quanto maior a densidade e a viscosidade, mais dificuldades terá a solução de misturar-se ao plasma e aos fluidos corporais; • Osmolalidade: quanto maior a osmolalidade, maior a vasodilatação (redução da PA agudamente – ativa barroceptores – aumenta contratilidade cardíaca e o consumo de O2 pelo miocárdio, menor fluxo coronariano – sofrimento para o miocárdio).
  • 33. Injeção Manual • Injeção descontínua • Velocidade oscilante • Velocidade máxima de 2 ml/seg. Utilizar quando não for possível o uso da bomba injetora, injetar em “bolus” com a maior velocidade possível.
  • 34. Injeção Mecânica (Bomba Injetora) • Injeção contínua; • Velocidade programada; • Adequada via de acesso.
  • 35.
  • 36. Sequências de Aquisição das Imagens de TC do Abdome • Pré Contraste – “Fase Oral” • Arterial • Portal • Equilíbrio
  • 37. Fase Pré-Contraste • Aproximadamente 24 imagens do abdome superior, varrendo-se desde as cúpulas diafragmáticas até a bifurcação da artéria aorta em aquisição axial com cortes de 10mm de espessura.
  • 38. Fase Arterial • É a fase de contraste com a concentração do MC nos seguimentos arteriais. Aproximadamente 20 cortes no abdome superior, varrendo-se em aquisição helicoidal, com cortes de 10 mm de espessura. Após o início da infusão do meio de contraste, a fase arterial poderá ser obtida entre 30 e 40 segundos.
  • 39.
  • 40. Fase Portal • Fase intermediária de contrastação, com maior opacificação do sistema portal. O mesmo planejamento na fase arterial é repetido, adquirindo-se os cortes entre 60 e 70 do início do contraste. Neste momento, torna-se evidente o contraste do sistema portal.
  • 41.
  • 42. Fase de Equilíbrio / Excretora • É feita em todo o abdome, desde as cúpulas do assoalho pélvico, iniciando-se de 2 a 3 minutos contados a partir do início da injeção de contraste.
  • 43.
  • 44. Vias de Administração Os contrastes podem ser administrados por diferentes vias: • Oral • Endovenosa • Retal • Intratecal
  • 45. Contraste Oral E utilizado em exames abdominais, para que as alças intestinais sejam preenchidas e permitam melhor visualização de todas as estruturas e até de patologias do sistema digestório ou regiões adjacentes. Em algumas instituições utiliza-se o sulfato de bário, que e apropriado para a TC, ou o contraste iodado, diluído em torno de 3% em água. A quantidade ingerida e de cerca de 1.000ml, que deve ser administrada em torno de duas horas antes do inicio do exame.
  • 46. Contraste Oral Por sua capacidade de absorver radiação, os meios de contraste podem ser classificados em: Negativos: absorvem menos radiação que os tecidos adjacentes (radiotransparentes). Ex: água, ar e gordura. Positivos: absorvem mais radiação que os tecidos adjacentes (radiopacos). Ex: Iodo e Bário.
  • 47. Contraste Retal E utilizado nos estudos pélvicos, quando o contraste oral não teve uma boa progressão ou não foi ingerido. Ele tem a finalidade de preencher o cólon sigmoide e a ampola retal. A quantidade injetada esta em torno de 200ml, sendo mais utilizado o contraste iodado diluído a 3%. Essa injeção e feita através de sondagem retal em procedimento adequado por um profissional qualificado. Após a injeção do MC o paciente e colocado em decúbito dorsal para aquisição das imagens.
  • 48. Via Endovenosa No uso de contraste venoso o preparo do paciente é indispensável e deve ser realizado em jejum de aproximadamente seis horas. Contudo, pode estar associado a medicamentos preventivos que são de critério de cada serviço. Antes do uso deve ser analisado o estado clínico do paciente, considerando se há ou não condições do uso de MC venoso, relacionando a hipótese diagnóstica e a sintomatologia do paciente com o benefício do uso do contraste venoso. E muito importante salientar que a decisão de uso de MC venoso e a critério médico, não cabendo essa decisão a nenhum outro profissional.
  • 49. Via Endovenosa O contraste venoso evidencia o estudo de veias e artérias e caracteriza uma melhor visualização e definição de patologias. Ocorrem casos em que a patologia só e identificada com o contrate venoso em virtude de seu poder de captação da lesão. Isso mostra que exames realizados sem contraste venoso podem não ter um diagnostico eficiente. Por isso cabe ao medico avaliar risco e beneficio de cada paciente.
  • 50. Fatores de Risco • Alergia ao Iodo • Asmático – broncodilatador • Mieloma múltiplo • Miastenia gravis • Iodoterapia • Diabético – Meftomina • Hipertireoidismo – Rç. Tierotóxica • Insuf. Renal – Uréia/Creatinina • Feocromocitoma
  • 51. Antes de injetar o contraste: • Avaliar a história e condição clínica, avaliar o uso do contraste e considerar outras alternativas diagnósticas; • Realizar uma anamnese para obter informações sobre eventuais reações alérgicas do paciente em relação a substâncias que contenham iodo; • Checar medicações em uso, agentes nefrotóxicos, anti- hiperglicemiantes orais; • Esclarecer para o paciente as possíveis reações adversas evitando ansiedade.
  • 52. Antes de injetar o contraste: • Impossível prever que pacientes terão as reações adversas, TODOS OS PACIENTES DEVES SER CONSIDERADOS DE RISCO!! • Identificar fatores de risco x benefício potencial de uso; • Outros métodos de imagem que dão o mesmo diagnóstico; • Certeza da indicação do meio de contraste; • Informar o paciente; • Saber a política no caso de complicações.
  • 53. Reações adversas As reações adversas podem ser definidas como qualquer efeito nocivo ou indesejado decorrente da administração de alguma droga em dose apropriada, através da via correta, para fins de profilaxia, diagnóstico ou tratamento. São eventos que ocorrem no cotidiano de laboratórios e hospitais, classificadas como quadros leves ou até ameaçadores à vida do paciente
  • 54. Classificação A incidência global de reações adversas ao contraste não iônico é estimada em 1 a 3%, e em 0,04%, quando consideradas somente as reações graves. A maioria dos efeitos adversos não expõe o paciente a risco de vida e não requerem tratamento. Essas reações adversas são classificadas por grau de severidade.
  • 55. Grau de Severidade • R.A. Leves • R.A. Moderadas • R.A. Graves
  • 56. Reações Adversas Leves • Náuseas/vômitos • Tosse • Calor • Rubor • Cefaléia discreta • Tontura • Calafrios • Tremores • Urticária limitada • Prurido • Sudorese • Palidez • Congestão nasal • Espirros • Edema orbitário/boca • Dor no local da injeção Geralmente auto-limitada, apenas observar.
  • 58. Reações Adversas Moderadas • Vômitos intensos • Alterações de FC • Hipertensão • Hipotensão • Urticária extensa • Edema facial • Dispnéia • Sibilos • Cefaléia intensa • Laringoespasmo • Broncoespasmo • Rigidez occipital Observar frequentemente tratamento medicamentoso SEM hospitalização.
  • 59. Edema
  • 60. Reações Adversas Graves • Laringoespasmo • Edema de glote • Inconsciência • Convulsões • Coma • Arritmias • PCR • Edema Pulmonar • Broncoespasmo intratável • Choque
  • 61. Reações Adversas Graves • Podem ainda serem classificadas quanto ao tempo de ocorrência; • Agudas: ocorrem em até 30 minutos após a administração do contraste iodado; • Tardias: ocorrem depois de 30 minutos após a administração do contraste iodado, ou manifestam-se dias depois. • Hospitalização
  • 62. Pré Medicação e Dessenbilização • O uso de medicação prévia pode reduzir a chance de reação alérgica ao contraste, não é capaz de prevenir completamente a sua recorrência. Está bem estabelecida para reações alérgicas leves, mas não pode prevenir reações mais graves. Além disso, nenhum estudo demonstrou redução de risco para pacientes que apresentaram reação alérgica grave, possivelmente devido à raridade dessa manifestação, que dificulta a sua comprovação científica.
  • 63. • Reserva-se o uso da pré-medicação aos pacientes que apresentarem reações alérgicas leves ou moderadas e que não tenham contra-indicação às drogas preconizadas. O componente mais importante é o corticóide, sendo necessária a administração por pelo menos 6 horas antes do uso do contraste para que se obtenha algum efeito. A via preferível é a oral, porém, caso seja necessário, pode-se substituir pela via venosa.
  • 64. Contra Indicações ao Meio de Contraste • Existem algumas condições e patologias que requerem maior cuidado ou que na maioria das vezes contra-indica a injeção de contraste endovenoso por uma série de fatores peculiares.
  • 65. • Insuficiência Renal • Uso de drogas nefrotóxicas • Asma • Insuficiência Cardíaca • Cardiomiopatia • Hipertensão pulmonar primária • Diabetes Mellitus • Tumor de tireóide • Hipertireoidismo/bócio • Mieloma múltiplo • Anemia falciforme • Miastenia gravis • Feocromocitoma • Idade avançada • Gravidez/lactação