1. Doenças nas culturas de
Arroz, Aveia e Trigo
Disciplina de Fitopatologia II
Roberta Alves Gomes
Arroz TrigoAveia
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2. ARROZ
 Existem pelos menos 17 doenças que atacam a
cultura do arroz, sendo as principais:
Brusone (Pyricularia grizea)
Mancha Parda (Bipolaris oryzae)
Escaldadura (Gerlachia oryzae)
Queima das bainhas (Rhizoctonia solani)
Queima das glumelas, mancha dos grãos (Phoma
sorghina)
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3. Brusone
Magnaporthe grisea (Pyricularia grizea)
 Principal doença do arroz
 Danos podem resultar em perda total de
produtividade
 Ataca também: arroz-vermelho, trigo, aveia,
azevém, cevada, capim arroz.
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4. Figura 1 – Sintoma de brusone de folha (a), de
nó (b) e de pescoço (c) em arroz irrigado.
Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS. 2009.
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5. Brusone
Magnaporthe grisea (Pyricularia grizea
 Longos períodos de orvalho, dias nublados e chuvas
leves – favorecem o fungo
 Controle:
 Uso de variedades resistentes, rotação de culturas e
fungicidas no tratamento de sementes e parte aérea.
 Vitavax-Thiram WP, Alterne, Array 200 EC, Brio,
Bumper e outros.
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6. Mancha Parda
Bipolaris oryzae
 Em solos arenosos ou degradados os ataques
podem ser mais severos
 Danos associados – infecção dos grãos reduz a
germinação, morte das plântulas e destruição da
área foliar.
 Controle: sementes sadias, rotação de culturas e
fungicidas para tratamento de sementes
(carboxin+thiram, quintozene, thiram)
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7. Figura 5 – Sintoma de mancha-parda na
folha da cultivar de arroz irrigado. Embrapa
Clima Temperado, Pelotas, RS. 2009.
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8. Escaldadura
Gerlachia oryzae
 Incidência aumentou em função do uso de cultivares
modernas, mais suscetíveis – acúmulo de nitrogênio
 Em sequeiro – longos períodos de chuva ou orvalho
favorecem o patógeno
 Principal fonte de inóculo – sementes infectadas,
restos de culturas e plantas voluntárias
 Controle: Menor densidade de plantas, balanço de
nitrogênio, químico (sem registro específico)
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9. Figura 2 – Sintoma de escaldadura-da-
folha em arroz irrigado. Embrapa Clima
Temperado, Pelotas, RS. 2009.
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10. Queima das bainhas
Rhizoctonia solani
 Aumento da doença em função do cultivo de soja ou
pastagens consorciadas (azevém e trevo)
 Ataque intensos formam reboleiras, morte precoce
da planta e aceleração da maturação das plantas
 Controle: variedades resistentes, adubação,
densidade de plantio, rotação de cultura com outras
gramíneas, fungicidas (benomyl, propicanazole e
iprodine)
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11. Figura 3 – Sintoma de queima-das-bainhas
em arroz irrigado. Embrapa Clima
Temperado, Pelotas, RS. 2009.
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12. Queima das glumelas (mancha dos grãos)
Phoma sorghina
 Problemas graves quando ocorrem chuvas na
emissão da panícula
 Controle: uso de sementes sadias e tratamento de
sementes (vitavax-thiram, derosal plus)
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13. Figura 3 - Sintomas de mancha-de-
grãos em sementes de
arroz
Figura 5 - Estruturas do fungo
Phoma sorghina em sementes de
arroz
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14. Aveia
 Mancha do halo amarelado (Pseudomonas syringae
pv. coronafaciens)
 Ferrugem da Folha (Puccinia coronata f. sp. avenae)
 Ferrugem do colmo (Puccinia graminis f. sp. avenae)
 Helmintosporiose (Pyrenophora avenae - Drechslera
avenae)
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15. Ferrugem da Folha
Puccinia coronata f. sp. avenae
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 Doença mais importante na cultura da aveia
 Ocorre em todo o Brasil
 De difícil controle em função da alta variabilidade
(raças) do fungo e especialização fisiológica
 Controle: eliminação de plantas
voluntárias, fungicidas triazóis e estrobilurinas.

16. Ferrugem do colmo
Puccinia graminis f. sp. avenae
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 Mesmas dificuldades que a ferrugem da
folha, atacando várias outras culturas como
trigo, cevada, triticale

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18. Mancha do halo amarelado
Pseudomonas syringae pv. coronafaciens
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 Bacteriose mais frequente e prejudicial a aveia
 Severa destruição foliar, limitada apenas por altas
temperaturas
 Não se verifica exsudato bacteriano
 Controle: rotação de culturas, uso de sementes
sadias

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20. Helmintosporiose
Pyrenophora avenae - Drechslera avenae
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 De importância crescente, em função do uso da
aveia
 Dano principal – escurecimento e redução da
qualidade do grão, quando chuvas são frequentes
antes da colheita
 Controle: eliminação de plantas voluntárias, rotação
de culturas, uso de sementes sadias e fungicidas na
parte aérea (vitavax, artea, baytan, burgon)

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22. Trigo
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 Giberela (Gibberella zeae - Fusarium graminearum)
 Oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici - Oidium
moniloides)
 Ferrugem da folha do trigo (Puccinia recondita f. sp.
Tritici)
 Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f. sp.
tritici)

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24. Giberela
Gibberella zeae - Fusarium graminearum
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 Frequente em regiões quentes com períodos
prolongados de chuva na floração
 Redução de até 27%
 Presença do fungo nos grãos podem apresentar
micotoxinas
 Controle: semeadura antecipada, fungicidas
(metconazole, tebuconazole, procloraz).

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26. Oídio (cinza)
Blumeria graminis f. sp. tritici - Oidium moniloides
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 Maior ocorrência na região Sul
 Plantas com menor vigor, crescimento
retardado, menor número de espigas e peso dos
grãos
 Ataques severos – morte da folha e acamamento
 Controle: variedades resistentes (quebra por novas
raças), tratamento de sementes (triadimenol) e
pulverizações da parte aérea (alterne, alto, aproach
prima)

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28. Ferrugem da folha do trigo
Puccinia recondita f. sp. Tritici
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 Doença mais comum, ocorre em todo o Brasil
 Danos podem chegar a 63%
 Controle: variedade resistente, eliminação de
plantas voluntárias, fungicidas (triazóis,
estribilurinas)

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30. Ferrugem do colmo do trigo
Puccinia graminis f. sp. tritici
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 Característica semelhantes a ferrugem da folha