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Hidrologia
Curso: Engenharia Civil
Prof: Me. José Stroessner
Ementa
 Áreas afins e aplicações
 Ciclo hidrológico
 Bacias hidrográficas
 Coeficiente de forma (Kf)
 Coeficiente de compacidade (Kc)
 Precipitações
 Medições pluviométricas
 Método de Thiensen
 Método da média Aritmética
 Método das Isoietas
 Infiltração
 Taxa de permeabilidade do solo
 Estrutura do solo
 Cálculo do SCS (Serviço de Conservação do Solo)
 Preenchimento de falhas pluviométrica
Apresentação
Apresentação
 OBJETIVO:
Estudar as precipitações e os fenômenos desencadeados na
superfície da terra a partir da mesma;
Conceituar a infiltração da água no solo e a formação dos
depósitos subterrâneos;
Conceituar a evaporação a partir do solo e das superfícies
líquidas; bem como a transpiração das plantas como fontes
de vapor d'água da atmosfera;
Introdução Geral
 Definição de hidrologia
 Ciência que trata de água na Terra, de sua circulação e
distribuição, suas propriedades físicas e químicas, suas
relações com o meio ambiente, incluindo suas relações com a
vida
 Maior aplicação está associada ao desenvolvimento da
hidráulica e suas obras associadas à engenharia
 Aplicações da hidrologia
 Escolha de fontes de abastecimento de água
 Doméstico e Industrial
 Projeto e construção de obras hidráulicas
 Fixação de dimensões hidráulicas de obras de arte: pontes, bueiros
Introdução Geral
 Aplicações da hidrologia (cont)
 Drenagem
 Estudo das características do lençol freático
 Exame das condições de alimentação, escoamento natural do
lençol, precipitação, bacia de contribuição e nível dos cursos d’água
 Irrigação
 Escolha do manancial
 Estudo de evaporação e infiltração
 Regularização dos cursos d’água e controle das inundações
 Estudo das variações de vazão, previsão das vazões máximas
 Exame das oscilações de nível e das áreas de inundação
Introdução Geral
 Aplicações da hidrologia (cont)
 Controle da poluição
 Análise da capacidade de recebimento de corpos receptores (rios e
lagos) dos efluentes de sistemas de esgotos: vazão mínima de
cursos d’água, capacidade de reaeração, velocidade de escoamento
 Controle da erosão
 Análise de intensidade e freqüência das precipitações máximas
 Determinação de coeficientes de escoamento superficial
 Estudo da ação erosiva das águas e proteção por meio de vegetação
e outros recursos
Introdução Geral
 Aplicações da hidrologia (cont)
 Aproveitamento hidrelétrico
 Previsão das vazões máximas, mínimas e médias dos cursos para
estudo econômico e dimensionamento das instalações
 Verificação da necessidade do reservatório de acumulação,
determinação dos elementos necessários ao projeto e construção
do mesmo:
 Bacia hidrográfica
 Volumes armazenáveis
 Perdas por evaporação
 Perdas por Infiltração
Introdução Geral
 Aplicações da hidrologia (cont)
 Operação de sistemas hidráulicos complexos
 Recreação e preservação do meio ambiente
 Preservação do desenvolvimento econômico
 Estudos integrados de bacias hidrográficas para múltiplos usos
 Métodos de estudo (técnicas de abordagem)
 Paramétrica ou determinística
 Lida com determinação de fórmulas para algum fenômeno real
 Estocástica ou probabilística
 Lida com dados de estatística para validar e correlacionar algum
fenômeno real
Distribuição das águas
 Sobre a superfície terrestre: rios, lagos, mares e oceanos
 Sob a superfície terrestre: água subterrânea e umidade do solo
 Atmosfera: em forma de vapor
 A água, em certos locais, pode ocorrer de forma quase ilimitada, como
nos oceanos, ou em quantidades praticamente nulas, como nos
desertos.
Introdução Geral
 O ciclo hidrológico
 É o movimento permanente da água, resultante dos fenômenos
de evaporação, transpiração das plantas, precipitação,
infiltração, escoamento superficial e subterrâneo, etc., tudo
movido às custas da energia solar
 O ciclo hidrológico e suas respectivas medições
 Precipitação
 Infiltração
 Evapo-transpiração
 Escoamento superficial
 Escoamento subterrâneo
 Armazenamento (reserva)
Balanço Hídrico
Introdução Geral
 Conceitos associados
 Balanço hídrico
 Soma de todas as contribuições positivas ou negativas para aquela
bacia hidrográfica, qual seja da precipitação, evaporação,
transpiração, escoamento superficial e subterrâneo, que gera um
armazenamento superficial e subterrâneo
P - E + Esup - Esup + Esub - Esub = Asup + Asub
Onde:
Entrada no Sistema = P, Esup, Esub
Saída do Sistema = E, Esup, Esub
Retido no Sistema = Asup, Asub
P
E
Esup
Esup
Asup
Asub
Esub Esub
Introdução Geral
P
E
Esup
Esup
Asup
Asub
Esub Esub
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
Todos os dias ouvimos notícias
alarmantes sobre o risco de
escassez de água doce no planeta.
Apesar de tal coisa dar a
impressão de que a água está
acabando, a quantidade de água
do planeta é praticamente a
mesma há 2 bilhões de anos. Na
verdade, o que está diminuindo é
a quantidade de água boa para
consumo.
Considera-se, atualmente, que
a quantidade total de água na
Terra, de 1.386 milhões de km³,
tem permanecido de modo
aproximadamente constante
durante os últimos 500 milhões
de anos. Vale ressaltar, todavia,
que as quantidades estocadas
nos diferentes reservatórios
individuais de água da Terra
variaram substancialmente ao
longo desse período
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
Com uma área de 8.512.000
km² e cerca de 170 milhões de
habitantes, o Brasil é hoje o
quinto país do mundo, tanto
em extensão territorial como
em população. Com
dimensões continentais, os
contrastes existentes quanto
ao clima, distribuição da
população, desenvolvimento
econômico e social, entre
outros fatores, são muito
grandes, fazendo com que o
país apresente os mais
variados cenários.
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
Como pode-se observar, o Brasil tem uma posição
privilegiada perante a maioria dos países quanto ao seu
volume de recursos hídricos. Mais de 73% da água doce
disponível do País encontra-se na bacia Amazônica, que
é habitada por menos de 5% da população. Portanto,
apenas 27% dos recursos hídricos brasileiros estão
disponíveis para 95% da população.
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
Além disso, o total global de água
retirada de rios, aqüíferos e outras
fontes aumentou nove vezes,
enquanto o uso por pessoa dobrou e
a população cresceu três vezes. Em
1950, as reservas mundiais
representavam 16,8 mil m3/pessoa;
atualmente esta reserva reduziu-se
para 7,3 mil m3/pessoa e espera-se
que venha a se reduzir para 4,8 mil
m3/pessoa nos próximos 25 anos,
como resultado do aumento da
população, da industrialização e da
agricultura.
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
Por outro lado, cerca de 10% do
território brasileiro encontram-
se em uma região semi-árida,
com pequena disponibilidade
hídrica devido à combinação da
irregularidade e da concentração
das chuvas em um curto período
de tempo e à grande evaporação
causada pelas altas temperaturas
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
A idéia de abundância serviu
durante muito tempo como
suporte à cultura do desperdício
da água disponível, à não
realização dos investimentos
necessários para seu uso e
proteção mais eficientes, e à sua
pequena valorização econômica.
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
MUNDO E NO BRASIL
O CICLO HIDROLÓGICO
As águas da Terra encontram-se em
permanente movimento, constituindo o
Ciclo Hidrológico. Efetivamente, desde os
primórdios dos tempos geológicos, a água
(líquida ou sólida) que é transformada em
vapor pela energia solar que atinge a
superfície da Terra (oceanos, mares,
continentes e ilhas) e pela transpiração
dos organismos vivos, sobe para a
atmosfera, onde esfria progressivamente,
dando origem às nuvens. Essas massas de
água voltam para a Terra sob a ação da
gravidade, principalmente nas formas de
chuva, neblina e neve.
O CICLO HIDROLÓGICO
O CICLO HIDROLÓGICODOIS CAMINHOS DA ÁGUA
Escoamento
Superficial
Infiltração
Inicia-se através de pequenos
filetes de água, efêmeros
disseminados pela superfície
do solo que convergem para os
córregos e rios constituindo as
redes de drenagens;
Guiada pela força
gravitacional, tende a
preencher os vazios no
subsolo, seguindo em
profundidade onde
abastece o corpo de água
subterrânea
O ciclo hidrológico é responsável
pelo movimento de enormes
quantidades de água ao redor do
mundo. Parte desse movimento é
rápido, pois, em média, uma gota de
água permanece aproximadamente
16 dias em um rio e cerca de 8 dias
na atmosfera (Quadro 3).
Entretanto, esse tempo pode
estender-se por milhares de anos
para a água que atravessa
lentamente um aqüífero profundo.
Assim, as gotas de água reciclam-se
continuamente.
O CICLO HIDROLÓGICO
O CICLO HIDROLÓGICO
 O ciclo hidrológico pode ser representado pela
chamada Equação do Balanço Hídrico, que em geral
está associada a uma bacia hidrográfica. Essa equação
é dada por:
O CICLO HIDROLÓGICO
P – EVT – Q = ΔR
O CICLO HIDROLÓGICO
Total precipitado
sobre a bacia em
forma de chuva,
neve, etc.,
expressa em mm
Perdas por
evapotranspiração,
expressa em mm
Escoamento superficial que sai da
bacia. É normalmente dado em
vazão média ao longo do
intervalo (por exemplo m3/s ao
longo do ano);
Variação de todos os
armazenamentos,
superficiais e
subterrâneas. É expresso
em m3 ou em mm.
O conceito de estresse hídrico está baseado nas
necessidades mínimas de água per capita para manter
uma qualidade de vida adequada em regiões
moderadamente desenvolvidas situadas em zonas áridas.
A definição baseia-se no pressuposto de que 100 litros
diários (36,5 m³/ano) representam o requisito mínimo
para suprir as necessidades domésticas e manutenção de
um nível adequado de saúde (BEEKMAN, 1999).
ESTRESSE HÍDRICO
Segundo Beekman (1999), a
experiência tem demonstrado
que países em desenvolvimento
e relativamente eficientes no
uso da água requerem entre 5 a
20 vezes o valor de 36,5
m³/hab.ano para satisfazer
também às necessidades da
agricultura, indústria, geração
de energia e outros usos.
ESTRESSE HÍDRICO
ESTRESSE HÍDRICO
Observa-se que muitos países já apresentam patamares
de disponibilidade hídrica por habitante
correspondentes a um quadro de escassez. Os países que
encontram-se com os piores índices são Mauritânia,
Jordão, Tunísia e Uzbequistão, com volumes abaixo de
500 m³/hab.ano, e, Argélia, Paquistão e Líbano, com
disponibilidade hídrica entre 500 e 1.000 m³/hab.ano.
ESTRESSE HÍDRICO
ESTRESSE HÍDRICO
Introdução Geral
 Referências bibliográficas
 VILLELA, S. M., MATTOS, A.. Hidrologia Aplicada. São Paulo :
McGraw Hill, 1975.
 GARCEZ, L. N., ALVAREZ, G. A.. Hidrologia. São Paulo : Edgard
Blücher, 1988.

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  • 1.
  • 3. Ementa  Áreas afins e aplicações  Ciclo hidrológico  Bacias hidrográficas  Coeficiente de forma (Kf)  Coeficiente de compacidade (Kc)  Precipitações  Medições pluviométricas  Método de Thiensen  Método da média Aritmética  Método das Isoietas
  • 4.  Infiltração  Taxa de permeabilidade do solo  Estrutura do solo  Cálculo do SCS (Serviço de Conservação do Solo)  Preenchimento de falhas pluviométrica
  • 6. Apresentação  OBJETIVO: Estudar as precipitações e os fenômenos desencadeados na superfície da terra a partir da mesma; Conceituar a infiltração da água no solo e a formação dos depósitos subterrâneos; Conceituar a evaporação a partir do solo e das superfícies líquidas; bem como a transpiração das plantas como fontes de vapor d'água da atmosfera;
  • 7. Introdução Geral  Definição de hidrologia  Ciência que trata de água na Terra, de sua circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, suas relações com o meio ambiente, incluindo suas relações com a vida  Maior aplicação está associada ao desenvolvimento da hidráulica e suas obras associadas à engenharia  Aplicações da hidrologia  Escolha de fontes de abastecimento de água  Doméstico e Industrial  Projeto e construção de obras hidráulicas  Fixação de dimensões hidráulicas de obras de arte: pontes, bueiros
  • 8. Introdução Geral  Aplicações da hidrologia (cont)  Drenagem  Estudo das características do lençol freático  Exame das condições de alimentação, escoamento natural do lençol, precipitação, bacia de contribuição e nível dos cursos d’água  Irrigação  Escolha do manancial  Estudo de evaporação e infiltração  Regularização dos cursos d’água e controle das inundações  Estudo das variações de vazão, previsão das vazões máximas  Exame das oscilações de nível e das áreas de inundação
  • 9. Introdução Geral  Aplicações da hidrologia (cont)  Controle da poluição  Análise da capacidade de recebimento de corpos receptores (rios e lagos) dos efluentes de sistemas de esgotos: vazão mínima de cursos d’água, capacidade de reaeração, velocidade de escoamento  Controle da erosão  Análise de intensidade e freqüência das precipitações máximas  Determinação de coeficientes de escoamento superficial  Estudo da ação erosiva das águas e proteção por meio de vegetação e outros recursos
  • 10. Introdução Geral  Aplicações da hidrologia (cont)  Aproveitamento hidrelétrico  Previsão das vazões máximas, mínimas e médias dos cursos para estudo econômico e dimensionamento das instalações  Verificação da necessidade do reservatório de acumulação, determinação dos elementos necessários ao projeto e construção do mesmo:  Bacia hidrográfica  Volumes armazenáveis  Perdas por evaporação  Perdas por Infiltração
  • 11. Introdução Geral  Aplicações da hidrologia (cont)  Operação de sistemas hidráulicos complexos  Recreação e preservação do meio ambiente  Preservação do desenvolvimento econômico  Estudos integrados de bacias hidrográficas para múltiplos usos  Métodos de estudo (técnicas de abordagem)  Paramétrica ou determinística  Lida com determinação de fórmulas para algum fenômeno real  Estocástica ou probabilística  Lida com dados de estatística para validar e correlacionar algum fenômeno real
  • 12. Distribuição das águas  Sobre a superfície terrestre: rios, lagos, mares e oceanos  Sob a superfície terrestre: água subterrânea e umidade do solo  Atmosfera: em forma de vapor  A água, em certos locais, pode ocorrer de forma quase ilimitada, como nos oceanos, ou em quantidades praticamente nulas, como nos desertos.
  • 13. Introdução Geral  O ciclo hidrológico  É o movimento permanente da água, resultante dos fenômenos de evaporação, transpiração das plantas, precipitação, infiltração, escoamento superficial e subterrâneo, etc., tudo movido às custas da energia solar  O ciclo hidrológico e suas respectivas medições  Precipitação  Infiltração  Evapo-transpiração  Escoamento superficial  Escoamento subterrâneo  Armazenamento (reserva) Balanço Hídrico
  • 14. Introdução Geral  Conceitos associados  Balanço hídrico  Soma de todas as contribuições positivas ou negativas para aquela bacia hidrográfica, qual seja da precipitação, evaporação, transpiração, escoamento superficial e subterrâneo, que gera um armazenamento superficial e subterrâneo P - E + Esup - Esup + Esub - Esub = Asup + Asub Onde: Entrada no Sistema = P, Esup, Esub Saída do Sistema = E, Esup, Esub Retido no Sistema = Asup, Asub P E Esup Esup Asup Asub Esub Esub
  • 16. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL Todos os dias ouvimos notícias alarmantes sobre o risco de escassez de água doce no planeta. Apesar de tal coisa dar a impressão de que a água está acabando, a quantidade de água do planeta é praticamente a mesma há 2 bilhões de anos. Na verdade, o que está diminuindo é a quantidade de água boa para consumo.
  • 17. Considera-se, atualmente, que a quantidade total de água na Terra, de 1.386 milhões de km³, tem permanecido de modo aproximadamente constante durante os últimos 500 milhões de anos. Vale ressaltar, todavia, que as quantidades estocadas nos diferentes reservatórios individuais de água da Terra variaram substancialmente ao longo desse período DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 18. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 19. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 20. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 21. Com uma área de 8.512.000 km² e cerca de 170 milhões de habitantes, o Brasil é hoje o quinto país do mundo, tanto em extensão territorial como em população. Com dimensões continentais, os contrastes existentes quanto ao clima, distribuição da população, desenvolvimento econômico e social, entre outros fatores, são muito grandes, fazendo com que o país apresente os mais variados cenários. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 22. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 23. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 24. Como pode-se observar, o Brasil tem uma posição privilegiada perante a maioria dos países quanto ao seu volume de recursos hídricos. Mais de 73% da água doce disponível do País encontra-se na bacia Amazônica, que é habitada por menos de 5% da população. Portanto, apenas 27% dos recursos hídricos brasileiros estão disponíveis para 95% da população. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 25. Além disso, o total global de água retirada de rios, aqüíferos e outras fontes aumentou nove vezes, enquanto o uso por pessoa dobrou e a população cresceu três vezes. Em 1950, as reservas mundiais representavam 16,8 mil m3/pessoa; atualmente esta reserva reduziu-se para 7,3 mil m3/pessoa e espera-se que venha a se reduzir para 4,8 mil m3/pessoa nos próximos 25 anos, como resultado do aumento da população, da industrialização e da agricultura. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 26. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 27. Por outro lado, cerca de 10% do território brasileiro encontram- se em uma região semi-árida, com pequena disponibilidade hídrica devido à combinação da irregularidade e da concentração das chuvas em um curto período de tempo e à grande evaporação causada pelas altas temperaturas DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 28. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 29. A idéia de abundância serviu durante muito tempo como suporte à cultura do desperdício da água disponível, à não realização dos investimentos necessários para seu uso e proteção mais eficientes, e à sua pequena valorização econômica. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 30. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL
  • 31. O CICLO HIDROLÓGICO As águas da Terra encontram-se em permanente movimento, constituindo o Ciclo Hidrológico. Efetivamente, desde os primórdios dos tempos geológicos, a água (líquida ou sólida) que é transformada em vapor pela energia solar que atinge a superfície da Terra (oceanos, mares, continentes e ilhas) e pela transpiração dos organismos vivos, sobe para a atmosfera, onde esfria progressivamente, dando origem às nuvens. Essas massas de água voltam para a Terra sob a ação da gravidade, principalmente nas formas de chuva, neblina e neve.
  • 33. O CICLO HIDROLÓGICODOIS CAMINHOS DA ÁGUA Escoamento Superficial Infiltração Inicia-se através de pequenos filetes de água, efêmeros disseminados pela superfície do solo que convergem para os córregos e rios constituindo as redes de drenagens; Guiada pela força gravitacional, tende a preencher os vazios no subsolo, seguindo em profundidade onde abastece o corpo de água subterrânea
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  • 40. O ciclo hidrológico é responsável pelo movimento de enormes quantidades de água ao redor do mundo. Parte desse movimento é rápido, pois, em média, uma gota de água permanece aproximadamente 16 dias em um rio e cerca de 8 dias na atmosfera (Quadro 3). Entretanto, esse tempo pode estender-se por milhares de anos para a água que atravessa lentamente um aqüífero profundo. Assim, as gotas de água reciclam-se continuamente. O CICLO HIDROLÓGICO
  • 42.  O ciclo hidrológico pode ser representado pela chamada Equação do Balanço Hídrico, que em geral está associada a uma bacia hidrográfica. Essa equação é dada por: O CICLO HIDROLÓGICO
  • 43. P – EVT – Q = ΔR O CICLO HIDROLÓGICO Total precipitado sobre a bacia em forma de chuva, neve, etc., expressa em mm Perdas por evapotranspiração, expressa em mm Escoamento superficial que sai da bacia. É normalmente dado em vazão média ao longo do intervalo (por exemplo m3/s ao longo do ano); Variação de todos os armazenamentos, superficiais e subterrâneas. É expresso em m3 ou em mm.
  • 44. O conceito de estresse hídrico está baseado nas necessidades mínimas de água per capita para manter uma qualidade de vida adequada em regiões moderadamente desenvolvidas situadas em zonas áridas. A definição baseia-se no pressuposto de que 100 litros diários (36,5 m³/ano) representam o requisito mínimo para suprir as necessidades domésticas e manutenção de um nível adequado de saúde (BEEKMAN, 1999). ESTRESSE HÍDRICO
  • 45. Segundo Beekman (1999), a experiência tem demonstrado que países em desenvolvimento e relativamente eficientes no uso da água requerem entre 5 a 20 vezes o valor de 36,5 m³/hab.ano para satisfazer também às necessidades da agricultura, indústria, geração de energia e outros usos. ESTRESSE HÍDRICO
  • 47. Observa-se que muitos países já apresentam patamares de disponibilidade hídrica por habitante correspondentes a um quadro de escassez. Os países que encontram-se com os piores índices são Mauritânia, Jordão, Tunísia e Uzbequistão, com volumes abaixo de 500 m³/hab.ano, e, Argélia, Paquistão e Líbano, com disponibilidade hídrica entre 500 e 1.000 m³/hab.ano. ESTRESSE HÍDRICO
  • 49. Introdução Geral  Referências bibliográficas  VILLELA, S. M., MATTOS, A.. Hidrologia Aplicada. São Paulo : McGraw Hill, 1975.  GARCEZ, L. N., ALVAREZ, G. A.. Hidrologia. São Paulo : Edgard Blücher, 1988.