Este manual fornece informações sobre estruturas oceânicas de petróleo e gás, incluindo componentes, juntas, desenhos isométricos e convenções de representação em plantas de tubulação. Ele também fornece fórmulas, unidades de medida e desenhos para referência dos candidatos em exames de controle dimensional.
1. Manual: S-CD
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1. OBJETIVO
Este caderno tem por objetivo, colocar à disposição dos candidatos, às provas teóricas em controle
dimensional; um conjunto de formulas matemáticas, relações trigonométricas, desenhos, convenções de
representações, e unidades de medidas; para consulta.
2. TERMINOLOGIA
- VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia (Portaria INMETRO 029 De 10/03/1995).
3. ESTRUTURAS OCEÂNICAS
São estruturas tubulares de aço utilizados para a produção de petróleo e gás.
Possuem diversos componentes que, após montagem, formam subconjuntos conforme mostrados nas
figuras 1, 2 e 3.
Componentes Tubulares de uma Estrutura Oceânica (Junta Tubular Típica)
Figura 1
Componentes Tubulares de Estrutura Oceânica
9 3
7 7
6 8 1 1 1 1
3 e 5
4
1 1
2
5
Figura 2
2. Manual: S-CD
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Tipos de Juntas Soldadas
1
3
2
4
Figura 3
4. DESENHOS ISOMÉTRICOS
Os isométricos são desenhos feitos em perspectiva isométrica, para representar uma tubulação individual
ou para duas ou três tubulações próximas que sejam interligadas.
É por meio dos desenhos isométricos que se faz o levantamento de materiais necessários para a
construção de tubulações. Por essa razão, todo componente de tubulação deve ser mostrado
individualmente.
4.1 Convenções Isométricas
3. Manual: S-CD
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V á lv u la d e V á lv u l a
S e g u ra n ç a S o le n o id e V á lv u la d e
3 V ia s
P u rg a d o r F il t r o " Y "
E je t o r
V á lv u l a c o m v o l a n t e
p a ra c o rre n te s
B ocal de L ig a ç ã o L ig a ç ã o
vaso ou c o m s o ld a d e c o m ro s c a o u
e q u ip a m e n to to p o s o ld a d e e n c a ix e
Figura 4
4. Manual: S-CD
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Tubulações com solda de topo
Tubulações com rosca ou com solda de encaixe
Figura 5
6. Manual: S-CD
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4.2 Isométrico 3212
ISOMÉTRICO 3212
3" 0 334 B
3" 0 331 B
3" 0 333 B
3" 0 304 B
3" 0 306 B
LINHAS:
20
20
28
0
E
300
30
32
BOCAL SUP.
P 34
40
78
40
18
0
22
35
30
95
75
3" 0 306 B
55
40
77
5
12
19
40
0
25
95
15
D
5
12
25
55
18
80
77
68
C
190 90
280
A
B
Figura 7
7. Manual: S-CD
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4.3 Isométrico 3216
92
270
25
90
20
245
20
70
25
65
D
B
65
20
ISOMÉTRICO 3126
A
2" V 302 Bv
3" E 302 A
LINHAS:
20
C
Figura 8
8. Manual: S-CD
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5. PLANTAS DE TUBULAÇÃO
As plantas de tubulação são desenhos feitos em escala, contendo todas as tubulações de uma determinada
área. A figura 13 é um exemplo de Planta de Tubulação.
Em todas as tubulações devem ser indicadas as suas identificações completas e o seu sentido de fluxo. As
válvulas e acessórios de tubulação são representados por convenções especiais, figura 4, e devem ser,
tanto quanto possível, desenhados em escala. Devem ser mostradas também as posições das hastes das
válvulas, para cima ou para os lados.
Nas plantas de tubulação devem figurar as elevações de todas as tubulações, elevações de linhas de centro
dos equipamentos, bem como de pisos, plataformas etc. e também as distâncias entre tubos paralelos e
todas as cotas importantes da tubulação; localização de mudanças de direção de tubulações, derivações,
curvas de expansão, suportes etc.
5.1 Convenções de Representação da Direção das Tubulações em Plantas
B
A C
Figura 9
A B C
Figura 10
A B C
Figura 11
9. Manual: S-CD
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5.2 Convenções de Fluxograma
VÁLVULA DE GAVETA REDUÇÃO
BOMBA CENTRÍFUGA
VÁLVULA GLOBO FLANGE COM PLACA DE ORIFÍCIO
VÁLVULA MACHO
TAMPÃO FLANGE CEGO
BOMBA VOLUMÉTRICA
VÁLVULA ESFERA
RAQUETA FIGURA "8"
COMPRESSOR
OU
VÁLVULA AGULHA
LINHAS COM AQUECIMENTO FLUXO DE CASCO
VÁLVULA BORBOLETA
FLUXO NOS TUBOS
TROCADOR DE CALOR
LINHA DE AR COM INSTRUMENTOS
OU
VÁLVULA DE RETENÇÃO FILTRO DE LINHA
SENTIDO DE FLUXO
PURGADOR DE VAPOR
FORNO
JUNTA DE EXPANSÃO
VÁLVULA DE SEGURANÇA
OU DE ALÍVIO
CONEXÃO PARA MANGUEIRA
VASO HORIZONTAL
VASO VERTICAL
VÁLVULA ACIONADA POR
DIAFRAGMA DE AR EJETOR
25
VÁLVULA ACIONADA POR ÊMBOLO
INÍCIO
DO SISTEMA
OU DO 1
FINAL 11
PROCESSO
VÁLVULA ACIONADA POR MOTOR 3
1
VAZÃO DE
VÁLVULA DE CONTROLE MANUAL 50 m /h
GÁS
TORRES DE BANDEJAS OU RECHEIOS
(Numerar as bandejas de baixo para cima)
300°C TEMPERATURA
20
Kg/cm PRESSÃO
CRUZAMENTOS NÃO CONECTADOS TANQUES ATMOSFÉRICOS
Figura 12
10. NORTE
LIMITE NORTE N _ 1053.50
E. 586.00
B_33 B
B_32 A
B_32 B
B_34 A
B_34 B
EL. 1.05
EL. 1.05
EL. 1.05
EL. 1.05
EL. 1.10
EL. 1.10
S _10 S _10
93 92 93 92
C
C
C
C
C
PV_7
PV_5
S _10 S _10 S _10
70
70
32 PV_6
PV_4
PV_8
3" E 304 A
EL. 0.50
E. 604.00
5.3 Planta de Tubulação
127
127
120
115
28 28 22
26 22 25 19 22 28 22
3" O 303 A
2. V 303 Bv
2. V 306 Bv
SUCÇÃO E
C
DESCARGA
LESTE
335
C S_7 ( TÍPICO )
EL. 3.20 EL. 2.80 EL. 2.80
EL. 2.80
175
LIMITE
3" E 305 A
ÁREA 31
EL. 3.20 EL. 3.20
EL. 2.80
150
3" E 304 A
7 9 11 13
A _1
3" O 318 B
4" O 314 A
3" O 315 B
25
4" O 311 B
4" O 312 B
3" O 316 B
EL. 3.00
30
3" O 326 B
55
EL. 3.20
3" O 327 B
20
3" O 315 B
3" O 321 B
4" O 324 B
3" O 328 B
4" O 325 B
G..1
EL. 3.00
45
3" O 318 B
25
4" O 313 B
50
F0
95
50
70
EL. 3.00
Figura 13
ÁREA 34 N _ 1044.50
40 40 140 75 35 45 80
I T- 1 5 1
8 10 12 14
4" O 311 B
EL. 3.20
3" O 327 B
EL. 3.20
EL. 3.20
ÁREA 34
EL. 3.20
EL. 3.20
3" O 315 B
ÁREA 32
3" O 315 B
3" O 327 B
EL. 3.20
4" O 324 B
CADERNO DE CONSULTA
3" E 304 A 2" V 303 Bv 3" E 303 A 2" V 306 Bv 3" E 305 A
EL. 3.85 EL. 3.85 EL. 3.85 EL. 3.85 EL. 3.85
7 9 11 13
EL. 3.50
25
ÁGUA P/ SALA
1 1/2" AR SERVIÇO
1 1/2" ÁGUA SERVIÇO
15 15 20
4" V 301 Bv
4" X 2" Red. G.1 G.2
20
2" V 355 B
IN STR UMENTOS
70
4" E 301 A 3" E 305 A
4" X 2"
Red.
55
EL. 3.85
EL. 9.00
2" C 301 C G..1
EL. 9.00 EL. 3.85
30
6" R 308 C
Página:
Manual:
Revisão:
30
6" R 301 C
244
70 60 20 30 105 115 30 15 20 110 35
10
5 12 14
10
8
EL. 3.70
4" R 305 C
4" R 306 C
1" AGUA SERVIÇO
2" O 355 B
1" AR SERVIÇO
3/4" VAPOR SEVIÇO
EL. 3.60
2" C 301 C
4" R 302 C
4" R 303 C
S-CD
10 de 32
3 (Abr/2009)
11. Manual: S-CD
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6. VASOS DE PRESSÃO E TROCADORES DE CALOR
Vasos de Pressão são reservatórios utilizados em refinarias, unidades petroquímicas, terminais, estações
de dutos, estações de produção e outras instalações similares. Entende-se como vaso de pressão todos os
reservatórios de qualquer tipo, dimensões ou finalidade, não sujeito à chama, que contenham quaisquer
2
fluídos em pressões manométricas iguais ou superiores a 103 kPa (1,05 kgt/cm ) ou submetido à pressão
externa.
Tocador de Calor Tipo AES
15
9
36
16
33
32
17
36
13
18
11
28
34
12
35
27
8
7
29
35
12
34
10
6
31
3
5
34
34
3
5
4
1
36
Figura 14
12. Manual: S-CD
CADERNO DE CONSULTA
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Revisão: 3 (Abr/2009)
Trocador de Calor Tipo BEM
5
2
3
34
6
33
12
14
28
27
37
37
7
12
8
32
34
6
3
2
9
32
Figura 15
13. Manual: S-CD
CADERNO DE CONSULTA
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Vaso de Pressão – ESFERA
1
2
3
4
5
6
Figura 16
14. Manual: S-CD
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7. TOPOGRAFIA
Medida direta de distâncias – Erros.
Erros Sistemáticos
Estão descritos nos quadros a seguir:
8.1.1 - ERRO DE DESNÍVEL
L
h
ERRO ABSOLUTO: S h = - h²
2.L
S
ERRO RELATIVO: PR = S = - h²
h
S 2.L²
h = DESNIVEL VERIFICADO
8.1.2 - ERRO DE ALINHAMENTO
S
ERRO ABSOLUTO: Sd = - (d 1 - d 2 )
d2 2.L
d1
ERRO RELATIVO: Sd = - (d 1 + d 2) ²
S 2.L²
d = DESVIO DO ALINHAMENTO + À DIREITA:
- À ESQUERDA:
15. Manual: S-CD
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6.3 - EFEITO DA TEMPERATURA
M=m.t.t
S t
L
ERRO ABSOLUTO: S = L. .(T - To)
t
T = TEMPERATURA DA FITA EM ºC ERRO RELATIVO: .(T - To)
tS =
Ta = TEMPERATURA DE AFERIÇÃO S
= COEFICIENTE DE DILATAÇÃO:
AÇO COMUM : 1,2 x 10 -5
AÇO INVAR : 1,0 x 10 -6
6.4 - EFEITO DA TRAÇÃO
S
L
ERRO ABSOLUTO: S = L.(F - Fo )
S f
S .E
F a = TENSÃO DE AFERIÇÃO ERRO RELATIVO: sf
= (F - Fo )
S a = SEÇÃO DA FITA = 2,5 A 6 mm² S S .E
E = MÓDULO DE ELÁSTICIDADE
AÇO COMUMM 2 100 000 Kg/ cm²
AÇO INVAR ~ 1 500 000 Kg/ cm²
6.5 - EFEITO DA CATENÁRIA
F F ERRO ABSOLUTO: Sc = -L. P.L ²
L 24 F
S
ERRO RELATIVO: sc = -1. P.L ²
S 24 F
P = PESO DA FITA POR METRO
TRENA INCLINADA: sj= s. cos.² j
F = TENSÃO APLICADA
Figura 17
16. Manual: S-CD
CADERNO DE CONSULTA
Página: 16 de 32
I T- 1 5 1
Revisão: 3 (Abr/2009)
4 .1
4.2
4.3
4.4
FIGURA 18
___________________________________________________________________________
5.1
5.2
5.3
5.4
FIGURA 19
___________________________________________________________________________
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
FIGURA 20
___________________________________________________________________________
1.1)
1.2)
1.3)
1.4)
17. Manual: S-CD
CADERNO DE CONSULTA
Página: 17 de 32
I T- 1 5 1
Revisão: 3 (Abr/2009)
FIGURA 21
___________________________________________________________________________
2.1)
2.2)
2.3)
2.4)
FIGURA 22
___________________________________________________________________________
3.1)
3.2)
3.3)
3.4)
FIGURA 23
Taqueometria:
Distância horizontal (DH):
f
DH = ⋅ (FS − FI ) ⋅ sen 2θ + ( f + c ) ⋅ cos θ
i
f
= 100
sendo: i , a constante multiplicativa;
(FS − FI ) = I , a diferença entra as leituras superior e inferior;
18. Manual: S-CD
CADERNO DE CONSULTA
Página: 18 de 32
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Revisão: 3 (Abr/2009)
(f + c ) = 0 , a constante aditiva.
temos:
DH = 100 ⋅ I ⋅ sen 2θ
Distância vertical (DV):
f
DV = ⋅ (FS − FI ) ⋅ senθ ⋅ cos θ + ( f + c ) ⋅ senθ
i
f
= 100
sendo: i , a constante multiplicativa;
(FS − FI ) = I , a diferença entra as leituras superior e inferior;
(f + c ) = 0 , a constante aditiva.
temos:
DV = 100 ⋅ I ⋅ senθ ⋅ cos θ ou
DV = 50 ⋅ I ⋅ sen(2θ )
8. FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE DILATAÇÃO TÉRMICA DE MATERIAIS
Fórmula para Cálculo de Dilatação Térmica de Materiais
∆L = Lo·α·∆t onde: L = comprimento final do material
Lo = comprimento inicial do material
α = coeficiente de dilatação linear expresso em comp./°c
∆t = t final - t inicial
A conversão entre °C, °F, e °K é dada por:
°C/5 = (°F-32)/9 e °K = °C + 273
Tabela de Massa Específica de Materiais
MASSA MASSA
MATERIAL ESPECÍFICA MATERIAL ESPECÍFICA
P = kg / dm3 P = kg / dm3
Aço 7,85 Estanho Fundido 7,2
Aço Fundido 7,85 Estanho Laminado 7,4
Aço Rápido 8,4 a 9,0 Ferro Fundido 7,25
Alumínio Fundido 2,5 Latão Fundido 8,5
Alumínio Laminado 2,7 Latão Laminado 8,55
Antimônio 6,67 Madeira (pinho) 0,65
Argila 1,8 a 2,5 Magnésio 1,74
Berílio 1,85 Magnésio em Liga 1,8
Bronze Fosforoso 8,8 Manganês 7,3
Cádmio 8,64 Mercúrio 13,6
Chumbo 11,34 Molibdênio 10,2
Cobalto 8,8 Níquel 8,8
Cobre Fundido 8,8 Ouro 19,33
Cobre Laminado 8,5 Platina 21,4
Cobre Puro 8,93 Prata 10,5
Concreto Armado 2,4 Tungstênio 19,1
Cromo 6,7 Vanádio 18,7
19. Manual: S-CD
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Revisão: 3 (Abr/2009)
Diamante 3,5 Zinco Fundido 6,86
Duralumínio 2,8 Zinco Laminado 7,15
Fórmulas para o Cálculo de Área de Figuras Planas
Quadro 1
QUADRADO RETÂN GULO A = a . b
A = a . d² - a²
Área = A A = b . d² - b²
A = L² a = A
L = A = 0,7071d b
d = L . 2 ~
- b = A
a
~ 1,414 . L
d = a² + b²
PAR ALELOGRAM O TRIÂN GU LO RETÂNGULO
A = a . b
A = a . b 2
a = A
c = a² + b²
b
a = c² - b²
b = A b = c² - a²
a
TRIÂNGULOS QUAISQUER TR APÉZIO
A = b . h A = (a + b ).h
2 2
QUADRILÁTER OS QUAISQUER POLÍGONO QUALQUER
A3
A2
A1
A = A1 + A2 + A3
A= (H +h) . a + (b.h) + (C.H) A = ( a . h 1 + ( b . h 2 ) + ( b . H3 )
)
2 2