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-Eugénio de Andrade
  - Augusto Campos
Eugénio de Andrade
(pseudónimo)
José Fontinhas, nasceu na Póvoa da Atalaia
  (Fundão), em 19 de Janeiro de 1923 e faleceu
  no Porto a 13 de Junho de 2005.
Aos sete anos, mudou-se com a mãe para
  Castelo Branco. Depois, aos nove anos
  ambos mudaram-se para Lisboa. Aos doze
  anos começou a ler intensamente poesia e
  ficção. Tinha uma grande admiração por
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Eugénio de Andrade
(pseudónimo)
Começou a trabalhar nos serviços médicos
  sociais do Ministério da Saúde (Lisboa) em
  1947 e em 1950 foi transferido para o Porto
  onde morou até ao final da sua vida, devido
  a uma doença neurológica prolongada.
Este autor para além de poesia também
  escreveu livros de prosa, livros para
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  (colecção de trabalhos literários curtos).
Eugénio de Andrade
Prémios
Recebeu muitas distinções, entre as quais o
 Prémio da Associação Internacional de
 Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis
 da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande
 Prémio de Poesia da Associação Portuguesa
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 (2001).
Eugénio de Andrade
 Obra
A primeira obra de Eugénio de Andrade foi
 Narciso, em 1939. Em 1942, escreveu um
 livro de versos chamado Adolescente. Em
 1948, fez uma das suas obras mais
 conhecidas, As mãos e os frutos, que
 mereceu aplausos de críticos como Jorge de
 Sena e Vitorino Nemésio.
Eugénio de Andrade
Obra

Na poesia publicou dezenas de obras: Os
 amantes sem dinheiro (1950), As palavras
 interditas (1951), Escrita da Terra (1974),
 Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992),
 Ofício da paciência (1994), O sal da língua
 (1995) e Os Lugares do Lume (1998).
Eugénio de Andrade
 Obra
Na prosa publicou: Os afluentes do silêncio
 (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da
 memória (1993), além das histórias infantis
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 nuvem e as outras (1986).
Eugénio de Andrade
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       Para Eugénio de Andrade, o poeta é aquele
         que, através da palavra, celebra o corpo e a
         terra, sinónimo de vida. Nas palavras há a
         música e o silêncio, o rumor, a luz e a
         sombra; com elas, constrói imagens que
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       Por vezes é notório também um erotismo, o
         qual as palavras impregnam de sinceridade,
         simplicidade, numa fusão de corpos que
         condensa e se encerra na Natureza”.
Eugénio de Andrade
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             Tempo presente/passado
             Densidade poética: por vezes, um ou
              dois versos são capazes de conter todo o
              universo;
             Transparência: palavras de campos
              semânticos que traduzem transparência;
             Jogo de luzes e sombras;
             Carácter predominante eufórico da sua
              poesia.
Augusto de Campos
Augusto Luís Browne de Campos, nasceu em
  São Paulo a 14 de fevereiro de 1931, é um
  poeta, tradutor e ensaísta (texto literário
  breve).
Estudou na Faculdade de Direito da
  Universidade de São Paulo.
Lançou uma revista Noigandres, com o seu
  irmão e Décio Pignatari, na qual eram
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  utilizando diferentes cores e tipos de letras.
Augusto de Campos
 Obra
O seu primeiro livro foi Rei Menos o Reino.
 Criou Poetamenos (1953), Pop-cretos (1964),
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 sua obra está reunida nas colecções Viva
 Vaia (1979), Despoesia (1994) e Não (2004).
 Além de traduzir Stéphane Mallarmé, James
 Joyce, Ezra Pound, Vladimir Maiakóvski,
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 outros, publicou as antologias Re-Visão de
 Sousândrade (1964) e Re-Visão de Kilkerry
 (1971).
Augusto de Campos
 Características da sua poesia
Poesia concreta (tipo de poesia vanguardista)
 Elaboração artística em busca da forma
  precisa;
 Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na
  ciência;
 Uso de figuras abstractas nas artes plásticas.
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Eugénio de Andrade e Augusto de Campos

  • 1. -Eugénio de Andrade - Augusto Campos
  • 2. Eugénio de Andrade (pseudónimo) José Fontinhas, nasceu na Póvoa da Atalaia (Fundão), em 19 de Janeiro de 1923 e faleceu no Porto a 13 de Junho de 2005. Aos sete anos, mudou-se com a mãe para Castelo Branco. Depois, aos nove anos ambos mudaram-se para Lisboa. Aos doze anos começou a ler intensamente poesia e ficção. Tinha uma grande admiração por Fernando Pessoa.
  • 3. Eugénio de Andrade (pseudónimo) Começou a trabalhar nos serviços médicos sociais do Ministério da Saúde (Lisboa) em 1947 e em 1950 foi transferido para o Porto onde morou até ao final da sua vida, devido a uma doença neurológica prolongada. Este autor para além de poesia também escreveu livros de prosa, livros para crianças, fez traduções e antologias (colecção de trabalhos literários curtos).
  • 4. Eugénio de Andrade Prémios Recebeu muitas distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001).
  • 5. Eugénio de Andrade Obra A primeira obra de Eugénio de Andrade foi Narciso, em 1939. Em 1942, escreveu um livro de versos chamado Adolescente. Em 1948, fez uma das suas obras mais conhecidas, As mãos e os frutos, que mereceu aplausos de críticos como Jorge de Sena e Vitorino Nemésio.
  • 6. Eugénio de Andrade Obra Na poesia publicou dezenas de obras: Os amantes sem dinheiro (1950), As palavras interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992), Ofício da paciência (1994), O sal da língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998).
  • 7. Eugénio de Andrade Obra Na prosa publicou: Os afluentes do silêncio (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da memória (1993), além das histórias infantis História da égua branca (1977) e Aquela nuvem e as outras (1986).
  • 8. Eugénio de Andrade Características da sua poesia Para Eugénio de Andrade, o poeta é aquele que, através da palavra, celebra o corpo e a terra, sinónimo de vida. Nas palavras há a música e o silêncio, o rumor, a luz e a sombra; com elas, constrói imagens que fundem o amor e o mundo natural. Por vezes é notório também um erotismo, o qual as palavras impregnam de sinceridade, simplicidade, numa fusão de corpos que condensa e se encerra na Natureza”.
  • 9. Eugénio de Andrade Marcas características da poesia de Eugénio:  Tempo presente/passado  Densidade poética: por vezes, um ou dois versos são capazes de conter todo o universo;  Transparência: palavras de campos semânticos que traduzem transparência;  Jogo de luzes e sombras;  Carácter predominante eufórico da sua poesia.
  • 10.
  • 11. Augusto de Campos Augusto Luís Browne de Campos, nasceu em São Paulo a 14 de fevereiro de 1931, é um poeta, tradutor e ensaísta (texto literário breve). Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Lançou uma revista Noigandres, com o seu irmão e Décio Pignatari, na qual eram usados recursos visuais como a de disposição geométrica das palavras na página, utilizando diferentes cores e tipos de letras.
  • 12. Augusto de Campos Obra O seu primeiro livro foi Rei Menos o Reino. Criou Poetamenos (1953), Pop-cretos (1964), Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975). A sua obra está reunida nas colecções Viva Vaia (1979), Despoesia (1994) e Não (2004). Além de traduzir Stéphane Mallarmé, James Joyce, Ezra Pound, Vladimir Maiakóvski, Arnaut Daniel e E.E.Cummings, entre outros, publicou as antologias Re-Visão de Sousândrade (1964) e Re-Visão de Kilkerry (1971).
  • 13. Augusto de Campos Características da sua poesia Poesia concreta (tipo de poesia vanguardista)  Elaboração artística em busca da forma precisa;  Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência;  Uso de figuras abstractas nas artes plásticas.  União entra a forma e o conteúdo na obra de arte;  Envolvimento com temas sociais (a partir da década de 1960);