O documento fornece informações biográficas sobre a poetisa portuguesa Florbela Espanca em 3 frases:
1) Apresenta as datas mais importantes da vida de Florbela Espanca, incluindo seu nascimento, casamentos, publicações e morte.
2) Detalha que Florbela escrevia principalmente sonetos e fornece exemplos desse tipo de poesia com trechos de seus poemas.
3) Conclui com um poema curto de Florbela Espanca sobre morrer tranquilamente.
2. Joana Fortunata Espanca
Antónia da João Maria Mariana do
Conceição Lobo Espanca Carmo Toscano
Florbela Espanca Apeles Espanca
3. 1894 1897 1899 1903 1907 1908
Nasce
Apeles
Nasce Florbela Florbela
Florbela Falece a
Florbela escreve o escreve o
entra na mãe de
A 8 de seu seu
escola Florbela
Dezembro primeiro primeiro
primária
soneto conto
4. 1912 1913 1915 1916 1917 1918
Florbela
Florbela Florbela Florbela Florbela Florbela
publica o
ingressa casa com decide ir completa o sofre de
seu
no liceu Alberto viver para 11ºano do um aborto
primeiro
Moutinho casa dos curso involuntário
livro
em Évora pais por Complementar que lhe
“Trocando
dificuldades de Letras e infectou os
Olhares”
económicas matriculou-se ovários e
Colabora na faculdade os pulmões
como de Direito de
jornalista Lisboa
em
“Modas e
Bordados”
5. 1919 1920 1921 1922 1923 1925 1926
Florbela
Florbela Florbela vai Florbela Florbela Florbela Vai viver
publica o
publica a viver casa com publica divorcia-se para o
seu
sua António António “Livro de pela porto
soneto
primeira Guimarães, Guimarães Sóror segunda
“Prince
obra, “Livr sendo ainda a 29 de Saudade” vez
charmant
o de casada. Abril
…” Começa a
Mágoas”, Casa mais
um livro Interrompeu dar aulas tarde com
de os estudos particulares o médico
sonetos de Direito de Mário Lage
Português
6. 1927 1928 1930 1931
Morre Florbela Florbela tenta Publica
Apeles tenta suicidar-se “Charneca
suicidar-se mais 2 vezes em flor” e
em Outubro e “As
Novembro. mascaras
do Destino”
Foi-lhe
diagnosticado
um edema
pulmonar e
suicida-
se, não
sobrevivendo
desta vez.
7. Florbela escrevia
principalmente
Tipo de poesia
Enche o meu peito, num encanto
sonetos, que são mago,
composições O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem
poéticas rosas...
compostas por 14 Nos meus olhos as lágrimas
apago...
versos em que:
2 são quadras Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas
e silenciosas
Murmurar-me as palavras
2 são tercetos misteriosas
Que perturbam meu ser como um
afago!
E, nesta febre ansiosa que me
invade,
Dispo a minha mortalha, o meu
bruel,
E já não sou, Amor, Soror
Saudade...
Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em
flor!
8.
9. Não tenhas medo, não!
Tranquilamente,
Como adormece a noite pelo Outono,
Fecha os olhos, simples, docemente,
Como à tarde uma pomba que tem sono...
- Florbela Espanca