Este documento descreve uma apresentação sobre o Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. A apresentação destina-se a equipas da biblioteca, direção, coordenadores e professores com o objetivo de demonstrar a importância da auto-avaliação e envolver todos na aplicação do modelo. A apresentação terá três partes incluindo discussão em grupo e debate final.
1. TEMA:
• Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar
DESTINATÁRIOS:
• Equipa da BE, Direcção Executiva, Coordenadores de departamento,
Representantes de disciplina e de ciclo, Coordenadores das áreas curriculares
não disciplinares e Representante do Ensino Especial/SPO
OBJECTIVOS:
• Dar a conhecer a missão das Bibliotecas Escolares no século XXI
• Demonstrar a importância do Modelo de Auto-Avaliação para as Bibliotecas
Escolares
• Entender os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação
• Motivar para o envolvimento de todos os agentes educativos no processo de
avaliação
RESPONSÁVEIS:
• Professoras bibliotecárias
RECURSOS:
• Projector multimédia
• Computador
• Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
• Grelha para identificação de oportunidades/constrangimentos
DURAÇÃO:
• 3 horas
2. METODOLOGIA/ESTRUTURA:
• 1ª parte - 45m
- Apresentação temática com o apoio de um PowerPoint
• 2ª parte – 1h 30m
- Trabalho em pequeno grupo para a identificação de:
- Oportunidades e constrangimentos na sua aplicação tendo em conta a
realidade do agrupamento
- Propostas impulsionadoras da mudança
• 3ª parte – 45 m
– Debate - conclusões
TEMÁTICAS A ABORDAR:
A missão da Biblioteca Escolar do século XXI:
• A biblioteca escolar como agente informativo, transformativo e formativo.
• Parte integrante do processo educativo.
• “Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em
conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação.” (Manifesto da Unesco/IFLA, 2000).
Pertinência da existência de um Modelo de Auto-Avaliação para as Bibliotecas
Escolares
• A gestão da mudança é feita através da recolha sistemática de evidências
evidence based practice (Todd. 2001) que demonstram o impacto da BE na
escola.
3. • Este modelo é uma forma de aferir “como se está a concretizar o trabalho das
Bibliotecas Escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para
as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem
ao longo da vida.” (Modelo de Auto-Avaliação, RBE, 2009).
• Permite contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE.
• Permite determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a
BE estão ou não a ser alcançados.
• Permite identificar práticas com sucesso que deverão continuar a ser
implementadas e permite identificar pontos fracos que se impõe melhorar.
• “A avaliação da BE deve ainda ser incorporada no processo de auto-avaliação da
própria escola e deve articular-se com os objectivos do projecto educativo da
escola.” (Modelo de Auto-Avaliação, RBE, 2009).
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos implicados
• “Instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permite aos órgãos
directivos e aos coordenadores avaliar o trabalho da BE e o impacto desse
trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos”
(Texto da Sessão, Módulo 2, 2009).
• Instrumento pedagógico e regulador, inerente à gestão, que permite identificar,
através da recolha de evidências, as áreas de sucesso e aquelas que, por
apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, contribuindo
desta forma para a procura de uma melhoria contínua da Biblioteca Escolar.
• A avaliação não deve ser entendida como um fim e sim como um processo que
conduz à reflexão e dá origem a mudanças concretas.
Organização estrutural e funcional
• O Modelo estruturado em quatro domínios, subdomínios e indicadores temáticos
que se concretizam em diversos factores críticos de sucesso e que apontam para
zonas nucleares de intervenção em cada domínio e recolha de evidências.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A. 1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os
Docentes
A. 2. Desenvolvimento da literacia da informação
4. B. Leitura e Literacias
C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade
C. 1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
Curricular
C. 2. Projectos e parcerias
D. Gestão da Biblioteca escolar
D. 1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D. 2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D. 3. Gestão da colecção/da informação
Integração/Aplicação à realidade da escola/biblioteca escolar. Oportunidades e
constrangimentos
• O Modelo de Auto-Avaliação deve ser aplicado de acordo com a realidade da
escola/biblioteca escolar, pois permitirá identificar os pontos fortes e os pontos
fracos, fazer mudanças quando elas são necessárias e definir objectivos e
prioridades na construção de um plano de desenvolvimento futuro.
• Deve ser baseado em evidence based practice (Todd, 2001).
Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de
participação da escola.
• Entre os factores decisivos para o sucesso da missão da BE destacam-se os
níveis de colaboração entre os professores bibliotecários e os restantes
professores da escola “na identificação de recursos e no desenvolvimento de
actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno; a acessibilidade dos
serviços prestados; a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos”
(Modelo de Auto-Avaliação, RBE, 2009).
• A avaliação é um processo que deverá ser encarado pela escola como uma
necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois todos
irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas.
• O processo de auto-avaliação deverá mobilizar toda a escola, melhorando
através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE.
Agrupamento de Escolas da Pontinha