1. Módulo 3 1ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz I
“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que
vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao
Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (João 154:16)
INTRODUÇÃO:
Quando abordamos o tema Princípios Bíblicos para uma liderança eficaz I, é necessário
que entendamos bem o que ele representa. Estamos nos referindo a princípios, ou
seja, bases sobre as quais estabelecemos a estrutura do nosso discipulado. Todo
princípio, por definição, deve ser sólido, para dar suporte ao que vem depois dele. Isso
não é diferente quando desenvolvemos o discipulado. Existem bases com as quais essa
prática se fundamenta. Devemos prestar muita atenção, a fim de não violar nenhuma
delas, sob pena de vermos o nosso discipulado ruir.
Quando pensamos em discipulado, devemos ter em mente que esse processo está
relacionado com treinamento. Então, discipular é também treinar. Treinar um
discípulo compreende dar a ele ferramentas para que seja exatamente como Jesus.
Esse treinamento se estabelece quando usamos fundamentos dos Princípios Bíblicos,
para que mediante eles, o caráter do discípulo seja modelado, de forma eficaz,
conforme o caráter de Cristo Jesus.
Quando falamos de eficácia, queremos estabelecer como compreensão dessa palavra
o conceito de continuidade. Tudo que é eficaz se mantém funcionando de maneira
constante e num mesmo padrão. Então, precisamos estabelecer um funcionamento
que permita a continuidade do processo de discipulado a fim de que ele permaneça.
Podemos dizer que discipulado é um processo de educação ou formação contínua na
vida de qualquer discípulo.
Sendo assim, não há outro modelo de discipulado que tenha sido mais eficaz do que o
de Jesus, o Discipulador Modelo. Em João, capítulo 15, Jesus nos dá uma aula de
discipulado. Nesse texto, podemos ver o fundamento que Jesus nos ensina sobre o
discipulado que permanece.
1. O DISCIPULADO DE JESUS
Jesus nos ensina, em João 15:16, uma lição muito importante a respeito de
discipulado. Com base nesse ensino, gostaríamos de trabalhar algumas realidades que
são muito importantes e que foram ensinadas pelo Mestre.
1.1. JESUS É O NOSSO DISCIPULADPOR SUPREMO
Não temos mais direito sobre nós. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos
escolhi a vós outros.” (Jo 15:16)
2. A Palavra nos mostra que o discipulado só tem êxito quando compreendemos que é
um exército no sobrenatural e que estamos completamente nas mãos de Deus. Deus
nos escolheu e isso quer dizer que não dependemos, ou mesmo precisamos confiar em
nossos méritos. Deus nos escolheu em Sua soberania e a compreensão desse princípio
é a base de nosso êxito.
Quando cuidamos de vidas com entendimento aberto, não temos lugar para as
competições e carnalidades. Sabemos que temos um lugar em Deus que é nosso e que
precisamos tomar posse dele e desfrutar do presente que o Senhor nos oferece.
1.2. SOMOS REPRESENTANTES DO SUPREMO DISCIPULADOR
Recebemos autoridade de Deus para representar o Seu Reino. “...e vos designei...” (Jo
15:16). Ao longo da história, o nome de uma pessoa é sinônimo de respeito,
referencial e honra. Isso não era diferente no tempo de Jesus. O princípio de Deus diz
que, ao recebermos Jesus em nossa vida para ser nosso Senhor e Salvador, recebemos
também o Seu nome. Isso nos confere a Sua autoridade. Quando recebemos uma
nomeação para algum cargo público, por exemplo, recebemos autorização para
agirmos em nome de uma instituição. Imagine ser nomeado por Deus para atuar
como representante de Seu Reino. Somos ministros de Deus.
1.3. COMO DISCÍPULOS DO SUPREMO DISCIPULADOR, DEVEMOS FRUTIFICAR
TAMBÉM.
Fomos chamados para frutificar. “... para que vades e deis frutos...” (Jo 15:16). Deus
nos chamou na qualidade de ramos, que fomos enxertados nEle para darmos fruto
segundo a semente que em nós foi plantada. Isso quer dizer que não há como
gerarmos frutos diferentes da natureza que temos recebido dEle. É como se
recebêssemos um código “genético-espiritual” que não nos deixa ser diferentes
dAquele que nos gerou e não nos deixa ter uma semente diferente dAquela que
recebemos. Por isso devemos ser frutíferos uma vez que estamos nEle.
1.4. TEMOS RESPONSABILIDADE BDE CONSOLIDAR NOSSOS FRUTOS
Fomos chamados para firmar os frutos. “...e o vosso fruto permaneça...” (Jo 15:16).
Este é talvez um dos aspectos mais importantes de nossa caminhada de fé. Às vezes,
somos levados a crer que nosso compromisso vai somente até o momento que
ganhamos uma vida para Jesus. Assim como na agricultura, não podemos gerar um
fruto e depois o abandonarmos. Assim correremos o risco de que esse fruto morra ou
mesmo seja precipitado antes do tempo de colheita. Quando um fruto de qualquer
espécie não tem cuidados necessários para o seu crescimento, a fim de que ele
respeite o tempo de maturação, ele morre. Uma vida tem que ser acompanhada e
consolidada até que esteja pronta para ser colhida.
3. 2. CONSELHOS BÁSICOS PARA O ÊXITO DA LIDERANÇA
Jesus sempre foi e sempre será o Mestre dos mestres em tudo. No discipulado, Ele nos
ensina que devemos ter as qualidades de facilitadores de caminhos para os nossos
discípulos. Devemos compreender a necessidade de executar alguns passos,
objetivando que os discípulos sejam, em tudo, bem treinados no caráter de Cristo.
2.1. ENSINE O CAMINHO DO TRONO AOS DISCÍPULOS
Saiba qual é a base de seu discipulado. “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o
viticultor.” (Jo 15:1). Jesus sabia que Ele estava no Pai. Compreendia também a
importância de Seus discípulos estarem nEle, pois Ele é Deus e tinha íntima comunhão
com o Pai.
2.2. TERINE-OS A PERMANECER DO PAI
Estabeleça uma conexão contínua entre os discípulos e o sobrenatural de Deus.
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós... Eu sou a videira; vós sois as varas.
Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto.” (Jo 15:4-5)
Jesus sabia que a única maneira de Seus discípulos serem frutíferos era
compreendendo que deveriam estar ligados 24 horas em Deus, pois o ramo que está
ligado à videira recebe diretamente das raízes a seiva que lhe concede vida. Assim é a
vida do discipulado. Se quisermos ter êxito e eficácia, que é a manutenção dos
resultados alcançados, deveremos nos manter alimentados na Videira Verdadeira que
é Jesus.
Uma liderança de êxito depende desses fatores para se desenvolver. Ou seja, se não
obedecermos aos Princípios da Palavra, de maneira que o exemplo básico de Jesus seja
respeitado, não teremos êxito nem a continuidade de nossa liderança, discipulado, de
maneira agradável a Deus.
Precisamos, portanto, cumprir os mandamentos de Jesus a fim de que nosso ministério
seja como o dEle êxito em tudo.
CONCLUSÃO
O segredo de uma liderança eficaz é estar ligado 24 horas na Videira Verdadeira, para
estarmos alimentados da genuína seiva de Deus. Assim, frutificaremos no mesmo
modelo que Jesus nos ensinou: Ele mesmo.
4. 2ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz II
“...Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. Firmarei
minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extremamente. Gênesis 17:1-2
INTRODUÇÃO
Todo grande líder será testado por Deus. Para aprender a tomar decisões, Deus
deixará que o líder modelo seja provado, não para que ele fique prostrado ou
derrotado, mas sim para ser aprovado. Veremos que alguns serão provados no campo
da fé, outros, no perdão ao próximo, ou talvez, na obediência aos princípios eternos. É
essa batalha que levará o discípulo a se tornar legitimamente o modelo para as futuras
gerações. Líderes que não são aprovados no fogo das provações não possuem
habilidades sobrenaturais para desenvolver e trabalhar outras lideranças que virão a
ter êxito. A Bíblia nos mostra modelos de liderança e qualificação do caráter do
discípulo- líder.
1- ABRAÃO, UM MODELO DE FÉ
Abraão foi um exemplo de discípulo. Suas características fizeram dele
verdadeiramente um líder na fé. Algo que podemos destacar na vida desse patriarca, o
pai da fé, foi o seu relacionamento com Deus. Acima de tudo, Abraão procurou
conhecer Aquele que o estava chamando.
Como Abraão, o discípulo-líder deve ter sua fé testada em três áreas:
1.1 Fé para negar-se a si mesmo (Gn 12:1-20 / Mc 10:29-30)
A chamada de Abraão levou-o a separa-se da sua pátria, do seu povo e dos seus
familiares, para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra. Em Abraão, Deus estava
estabelecendo o princípio importante de que nós devemos nos separar de tudo aquilo
que possa impedir o propósito divino nas nossas vidas.
1.2 Fé para confiar (Gn 17:1-27)
A chamada de Abraão continha não somente promessas, como também
compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação
pessoal a Ele como senhor para que recebesse aquilo que lhe fora prometido. A
obediência e a dedicação demandavam:
a) Confiança na Palavra de Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas
parecia humanamente impossível (Gn 15:1-6 / Hb 18:10-14)
b) Obediência à ordem de Deus para deixar a sua terra (Gn 12:4) / Hb 11:8)
c) Esforço sincero para viver uma vida de retidão (Gn 17:1,2)
5. 1.3 Fé para renunciar ao Isaque (Gn 22:1-19)
A fé que Abraão tinha em Deus e sua dedicação foram testadas ao máximo. Deus agora
ordena a Abraão que sacrifique a seu próprio filho, Isaque. O ponto principal aqui
concerne a dois lados do caso que ilustram critérios adotados por Deus ao lidar com
todo crente.
a) O amor de Abraão por Deus era maior do que seu amor por outras pessoas,
inclusive seu filho amado?
b) A esperança e a expectativa que Abraão tinha no cumprimento da promessa ainda
se firmavam em Deus, ou ele passara a confiar noutras coisas, ou em Isaque?
Por meio dessa prova, Deus forçou Abraão a encarar essas perguntas e demonstrar se
realmente temia e O amava de todo coração. Deus não queria a morte física de Isaque,
pois posteriormente Ele condenou o sacrifício humano como pecado hediondo (Lv
20:1-5). Deus queria mesmo era testar a dedicação de Abraão. De igual modo, todo
discípulo-líder também será testado quanto ao seu “Isaque”.
2. JOSÉ, UM MODELO DE ESPERANÇA
José foi um jovem através de quem os sonhos de Deus se tornaram realidade. Ele
ousou sonhar os sonhos de Deus (Gn 37:5-10). Vendido pelos seus irmãos por causa da
inveja e da crueldade, foi levado ao Egito; aqui as Escrituras deixam claro que a
separação entre ele e o seu povo estava sob o controle de Deus. Deus estava operando
através de José e das circunstâncias que o cercavam a fim de reunir e preservar a
família de Israel segundo a Sua promessa (Gn 45:5-15 ; 50:19-21).
No Egito, José enfrentou três grandes provas:
2.1 A prova da pureza pessoal (Gn 39:7-12)
Normalmente, esta é uma prova que quase todos os jovens enfrentam quando estão
longe de casa.
2.2 A prova da oportunidade de vingança (Gn 42-45)
A prova da oportunidade e da vingança é a prova pela qual freqüentemente passam as
pessoas que sofrem injustamente.
2.3 A prova de encarar a morte (Gn 39:14-23 ; 40-41)
José passou por esta prova quando esteve injustamente na prisão. Esse tipo de morte
pode ser física, emocional, financeira, material ou espiritual.
Em cada prova, José triunfou mediante sua confiança em Deus e em Suas promessas.
No exemplo de José, temos uma característica fundamental: a honradez (dignidade,
amor-próprio, honra, decência, pudor, honestidade, integridade de caráter). Essa é
uma característica que deve ser buscada e preservada por um discípulador-líder.
6. Para chegar aonde chegou, José precisou:
a) Ter influência santa (Gn 39:2,3). Potifar foi suficientemente perspicaz para perceber
que cada projeto que ele designava a José de fato prosperava em suas mãos.
b) Resistir a tentação (Gn 39:7-12). José triunfou sobre a tentação porque de antemão
já estava firmemente decidido a permanecer obediente ao Senhor e à decisão de não
pecar, por fidelidade ao seu Deus e lealdade a Potifar. O discípulo-líder deve tomar
uma decisão firme e resoluta de não pecar contar Deus. Com esse propósito não
poderá haver lugar para desculpas, exceções ou concessões.
c) Ter graça divina N(Gn 39:21). Quatro vezes, no capítulo 39, está escrito que “o
Senhor estava com José” (VV. 2,3,21,23). Porque José honrava a Deus, Deus honrava a
ele. Aqueles que temem a Deus e O reconhecem em todos os seus caminhos tema
promessa de que Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3:5,6).
d) Observar as circunstâncias providenciais (Gn 40:7-8). Embora Deus não seja a causa
de tudo o que acontece (Gn39:7-23), Ele pode usar até mesmo as circunstâncias
adversas para fazer cumprir a Sua vontade visando ao nosso bem, segundo os Seus
propósitos (Rm 8:28).
e) Honrar a Deus (Gn 41:16). José enfatizou que o seu Deus daria a interpretação do
sonho de Faraó. Sua fé no Senhor, confessada publicamente, poderia ter-lhe custado a
vida na presença de um rei egípcio que considerava a si mesmo com um deus.
f) Ser fiel a visão (Gn 39:9). A vida de José prova que uma visão afasta o povo do
pecado (Pv 29:18). O discípulo-líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e
permanecer firmemente fiel e leal em todos os seus relacionamentos, principalmente
com Deus. Quando o líder é fiel aos projetos de Deus, usufrui a boa disposição do
Senhor e também de seus discípulos que compreenderão melhor a sua visão; será bem
sucedido nos seus empreendimento, recebendo a recompensa apesar de quaisquer
dificuldades que possam ser encontradas ao longo do caminho.
g) Honrar os negócios (Gn 39:5,6,8)
3. MOISÉS, UM MODELO DE BOM ORIENTADOR
Deus chamou A Moisés com um mandamento direto: que “assumisse o comando”, hb.
Veatta. Em Moisés, nós encontramos o princípio fundamental de liderança: guiar,
proteger e alimentar (Ex 27:1-21).
3.1 Guiar
Conduzir o povo com segurança ao destino. Às vezes, o guia libera com um simples
abarco ao redor do ombro do discípulo a fim de confirmar alguma coisa, identificar-se
ou simplesmente encorajá-lo.
3.2 Proteger
Criar condições para que os discípulos não sofram danos físicos, morais, emocionais
e/ou espirituais. O “Bom Pastor” vai à frente e as “ovelhas” O seguem (Jo 10:4).
7. 3.3 Alimentar
Para falar ao povo, Moisés fundamentava-se em seu relacionamento com Deus. Ele se
dirigia ao Monte e de lá tirava as respostas para saciar a alma faminta da multidão.
Aqui nos referimos não necessariamente à fome física, mas à fome espiritual. Toda
palavra de Moisés ao povo vinha da boca de Deus para guiar, proteger e alimentar
aquela multidão.
Devemos observar, também, em Moisés, a forma com a qual ele foi preparado por
Deus para ser um líder. Embora fosse um homem tecnicamente equipado, mediante
sua educação e treinamento egípcios (At 7:22), seu caráter foi forjado segundo os
propósitos de Deus,num deserto, para transformá-lo num discípulo-líder; aquele que
representaria o próprio Deus para liderar Seu povo, tirando-o da escravidão para levá-
lo à promessa.
Moisés foi líder profeta e mestre na qualidade de alguém especialmente proeminente
em declarar e ensinar a vontade, os mandamentos e a natureza de Deus.
4. DÉBORA, UM MODELO DE INSPIRAÇÃO
Débora foi profetiza e juíza (Jz4,5). Uma mulher cheia do Espírito de Deus e muito
talentosa. Sua influência e autoridade foram usadas por Deus para atormentar os
inimigos de Israel. Os seus talentos criativos e as habilidades de liderança a
distinguiram. Destacou-se em suas ações quando designou o jovem Baraque como o
comandante-chefe e lhe deu a tarefa de recrutar um exército que derrotasse Sísera.
Débora liderou Israel durante 40 anos. Ela bem poderia ser conhecida como a primeira
mulher que exerceu o comando militar ou integrou um Supremo Tribunal Federal. Mas
as razões para a eficácia de Débora foram o seu compromisso espiritual e a intimidade
com Deus – era uma profetiza. Ela demonstrou as possibilidades de qualquer mulher
moderna que permite que o espírito encha e molde a sua vida, desenvolva nela todas
as capacidades de transformar o mundo ao seu redor.
EM DÉBORA, TEMOS AS CARACTERÍSTICAS DE UM DISCÍPULO-LÍDER INSPIRADOR:
a) Convence os seus discípulos a irem além das suas próprias visões;
b) Oferece um modelo de integridade e coragem, e dessa forma estabelece um alto
padrão de atuação;
c) Dá autonomia ao discípulos, não apenas ao trata como indivíduos, mas encoraja-os
à individualidade,
d) Desenvolve a capacidade de liderança nos discípulos, dando a eles uma tarefa que
envolva responsabilidade, deixando que a execute.
5. DAVI, UM MODELO DE LIDERENSINÁVEL
Algumas vezes que nos referimos ao rei Davi, lembramos que ele foi um grande
pecador, apesar de seus feitos nobres, altas aspirações e grandes conquistas.
8. Entretanto, observamos que, a cada erro, Davi se arrependia e de modo igualmente
importante.
a) Ele aprendia com seus erros.
b) Ele nunca se converteu em um idólatra.
c) Ele foi leal ao senhor em seu testemunho e em sua adoração.
Tudo isso lhe rendeu elogios do próprio Deus à sua liderança: “um homem segundo o
Meu coração” (At 13:22). Davi realmente sempre estava pronto a aprender, tanto que,
ele ainda sabia escutar os seus críticos e inimigos e, antes de qualquer coisa, seguia os
profetas de Deus.
Um Espírito pronto a aprender é a característica que fez com que Deus o classificasse
como o melhor líder de Israel.
CONCLUSÃO
Passar pela prova não é privilégio de alguns líderes, mas sim todos aqueles que
desejam ser modelo. Alguns terão que entregar seus “isaques” como fez Abraão,
deixar o conforto do lar como José, perder os título como Moisés, vencer limites como
Débora e aprender com um coração contrito e quebrantado como Davi. Esses
processos são responsáveis pelo amadurecimento do líder. Aquele que alcança a
aprovação se torna Modelo e seus sonhos se tornam realidade.
9. 3ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz III
“Pra isto fostes chamados, porque também Cristo padeceu por vós, deixando-vos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas.” I Pedro 2:21
INTRODUÇÃO
O discípulo-líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e permanecer firmemente fiel
e leal em todos os seus relacionamentos, principalmente com Deus. Quando o líder é
fiel aos projetos de Deus, usufruirá a boa disposição de Deus e de seus discípulos que
compreenderão a sua visão; será bem sucedido nos seus empreendimentos,
recebendo a recompensa apesar de quaisquer dificuldades que possam ser
encontradas ao longo do caminho.
Nesta lição, veremos três últimas qualidades e características de um líder-modelo.
1. JOÃO BATISTA, UM LÍDER MODELO DE INTREPIDEZ
João Batista começou seu ministério profético não somente com a mensagem positiva
anunciando a chegada do Messias, mas também chamando confrontadamente as
pessoas para o arrependimento. Teria sido bem mais fácil e seguro simplesmente
proclamar as Boas Novas, mas João foi obediente ao ministério profético que desafiou
a indiferença e o pecado humano. (Lucas 3:1-20)
1.1 Características fundamentais em sua liderança.
a) Pregar o que não popular, repreendendo os “hipócritas e religiosos” (Lucas 3:8)
b) Chamar para o altruísmo (Lucas 3:10,11)
c) Denunciar a desonestidade (Lucas 3:12,13)
d) Exigir a administração equitativa (justa, reta) de autoridades (Lucas 3:14)
e) Enfrentar a imoralidade na liderança (Marcos 6:18)
2. APÓSTOLO PAULO, UM MODELO DE COMPROMISSO TOTAL
Paulo se converteu a Cristo na sua viagem para Damasco. A partir daquele momento,
passou a ter Jesus como senhor e Salvador e dedicou a sua vida a obedecer-Lhe. Ele
estava totalmente comprometido com o seu chamado para pregar o Evangelho e
estabelecer células (igrejas) pelo mundo conhecido. Uma das maiores qualificações de
seu caráter foi a de que ele viveu o que escreveu (Atos 26:19)
2.1 Quatro conceitos básicos de sua liderança:
a) Ele estava comprometido com os objetivos e com o espírito de seus chamado (Fp
3:7,8). O que Paulo havia considerado lucro tornou-se sem valor.
b) Ele traduzia seus objetivos para a vida de seus discípulos (II Tm 1:1,2). Paulo
estabelece um modelo para a preservação da doutrina do Evangelho, que deveria ser
passada a sucessivas gerações sem acréscimo ou alterações: “... fortifica-te na graça
10. em Cristo Jesus, e o que de mim, ..., ouviste (aprendeste), confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem os outros.”
c) Mostrava-se paciente em toda a dificuldade encontrada, para alcançar seu objetivo
(II Co 4:8-11, 11:23-33).
d) Estava aberto a mudanças culturais, sociais e políticas 9I Co 9:19-22). Sem violar os
princípios da Palavra, Paulo iria aonde fosse para entrar no mundo dos outros e guiá-
los à salvação. Ele se refere à sua própria pessoa como exemplo de abnegação por
amor ao próximo.
3. JESUS, O MODELO DE SERVIÇO
A verdadeira grandeza na liderança é uma questão do nosso interior do coração. É
vista no líder que expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera humildade, no desejo
de servir tanto a Deus quanto aos hímens, e na disposição de ser considerado o menos
importante No Reino de Deus (Fp 2:3 / Lc 22:24-30); não está na posição, no cargo, no
poder, na influência, nos diplomas, na fama, na capacidade, nas grandes realizações,
nem no sucesso. O que importa para Deus é o nosso coração diante dEle (Mt 18:3,4).
3.1 a grandeza no discípulo-líderno modelo de Jesus
a) Ser grande na fé, no que é justo, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na
perseverança, no amor (Gl 5:22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que
amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (Hb 1:9)
b) Amor sincero, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos
consagrados e fiéis onde Deus nos colocar. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no
Seu reino são aqueles que se consagram a Ele e à sua Palavra, com total amor,
lealdade e dedicação (Rm 12:1,2)
C) Um discípulo líder consagrado melhora os frutos do seu trabalho na obra, mas
somente na área em que Deus o colocou e de conformidade com os dons que Ele lhe
deu (I Co 12 / Rm 2:3-8).
CONCLUSÃO
Quando nos deparamos com cada modelo, concluímos que suas experiências de
liderança nos servem de referências ainda hoje. Assim convencidos afirmamos,
finalmente, que é mergulhado em Deus que o líder modelo nasce, arrebanhando
milhares de milhares e forjando em outros as características e atributos do líder-
modelo, que reflete em si mesmo a glória de Deus.
11. 4ª Lição Aconselhamento no discipulado I
“Apiedai-vos de alguns que estão na dúvida, salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto
a outros, tende misericórdia em temor detestando até a roupa manchada pela carne.”
Judas 22,23
INTRODUÇÃO
Se apenas quiséssemos usar uma compreensão básica poderíamos dizer que um
aconselhamento cristão deve ser feito por um cristão. Devemos compreender que
somente quando temos o Espírito de Deus podemos ensinar os Seus conselhos para
alguém. Embora utilizemos a ciência, devemos compreender que somente Deus pode
transformar uma pessoa, fazendo com que esta abandone o pecado.
Aconselhamento, segundo o dicionário Aurélio, é uma “forma de assistência
psicológica destinada à solução de leves desajustamentos de conduta”. Se usarmos
esta definição para aconselhamento cristão, poderíamos definir como uma forma de
assistência espiritual, física e psicológica destinada à solução de desvios de conduta
aos quais chamamos de pecado, bem como desajustamentos de motivação.
O conselheiro ou discipulador deve ficar atento à necessidade de o aconselhado
(discípulo) consultar um médico ou psicólogo, pois nem todos os problemas podem ser
resolvidos pelo conselheiro.
1. ACONSELHAMENTO CRISTÃO NO DISCIPULADO
O aconselhamento no discipulado não é dizer a uma pessoa: “você está em pecado e
deve mudar de atitude, porque a Bíblia que se essa não fora sua postura, você
queimará no fogo do inferno.” Aconselhamento cristão não é você dizer a uma pessoa:
“você está agindo assim porque no passado você não experimentou algo. Não se
preocupe a culpa não é sua, mas de outras pessoas e das circunstâncias do passado.”
No primeiro exemplo, temos um legalismo frio que supervaloriza a culpa e anula a
graça. No segundo exemplo, temos uma espécie de determinismo psicanalítico que
nega a culpa real do ser humano diante de Deus e destrói o Evangelho de Cristo.
O aconselhamento no discipulado, para ser chamada cristão, precisa possuir quatro
características:
a) Ser realizado por um cristão
O aconselhamento no discipulado deve ser realizado por um cristão que conhece a
essência da Palavra e instruirá o aconselhando de acordo com a Bíblia e não pelas
convicções próprias.
b) Ser centrado em Jesus Cristo
Cristo não é um adendo ao aconselhamento, mas é a alma e o coração do
aconselhamento, a solução para os problemas. Isto contrasta com o caráter
antropocêntrico (o homem no centro do Universo) das psicologias modernas. Jesus é o
caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6). Em suas palavras há conselhos para toda e
qualquer situação.
12. c) Ser alicerçado na Igreja.
A Igreja é o principal meio pelo qual Deus traz as pessoas ao seu convívio e as
conforma ao caráter de Cristo. O modelo a ser seguido é o da comunhão em Cristo e
de como o povo de Deus deve viver, diferente de atos e comportamentos do povo do
mundo.
d) Ser centrado na Escritura Sagrada
A Bíblia ajuda a compreender os problemas das pessoas e provê solução para eles. Ela
é o guia máximo e base para todo aconselhamento. Nas Escrituras estão contidas
todas as fórmulas para uma vida plena de êxito.
De fato, essas características englobam conceitos que, se forem retirados do
aconselhamento no discipulado o caracterizarão como uma psicoterapia puramente
humanista.
2. CUIDADOS BÁSICOS NO ACONSELHAMENTO CRISTÃO
O discipulador conselheiro deve estar atento a alguns princípios para que o
aconselhamento seja eficaz.
2.1 Toda pessoa precisa de Deus
O discipulador conselheiro precisa levar em conta que diante de si está um ser
humano, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26,27) e que mesmo depois da
queda não perdeu essa imagem, ainda que ela esteja seriamente avariada. É por causa
do pecado que o homem está em profundo conflito. O conflito ou conflitos que o ser
humano vive é porque o pecado o separou de Deus (problema espiritual), também o
separou dos seus iguais (problemas sociológicos), de si mesmo (problema psicológico)
e da criação (problema ecológico).
2.2 Toda pessoa precisa ser remida e ter sua alma restaurada
O discipulador conselheiro deve ter em mente que o mesmo Deus que criou este
homem também planejou redimi-lo através da vida e da morte de seu Unigênito Filho,
o qual ofereceu um sacrifício perfeito, a fim de purificar plenamente a consciência
daqueles que se achegam a Ele, com suas obras mortas (Hb 9:14).
2.3 Toda pessoa precisa da misericórdia de Deus.
O discipulador conselheiro deve refletir o amor, a misericórdia, a graça e a justiça de
Deus àquele que o procura. Esta atitude é chamada é chamada de empatia, que é “a
tendência para sentir o que sentiria caso na situação e circunstâncias experimentadas
por outra pessoa”. O conselheiro que é empático terá melhores resultados no
aconselhamento, pois o aconselhado sentirá que aquela pessoa que está diante dele
realmente se importa com ele.
CONCLUSÃO
O líder-modelo é como conselheiro cristão que conduz seus discípulos a experimentar
o objetivo primordial do evangelho que é “a salvação da alma” (1Pe 1:9), podendo,
assim, desfrutar da restauração, restituição e liberdade em Deus, para ganhar,
consolidar, discipular e enviar a outras vidas.
13. 5ª Lição: Aconselhamento no discipulado II
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e juto para perdoar os nossos pecados e
nos purificar de toda injustiça.” (I João 1:9)
INTRODUÇÃO:
Aconselhamento é uma tarefa imprescindível de todo aquele que ama a Jesus e por Ele
dá a sua vida. O exercício do ministério de aconselhamento não pode ser ignorado,
pois, inevitavelmente, os discípulos virão a sua procura buscando uma orientação para
suas dificuldades e uma solução para seus conflitos.
O discipulador tem a obrigação de se preparar para aconselhar de forma clara e
disciplinada. Aconselhar não é uma tarefa fácil; mas o discipulador não pode desistir.
Jesus estava sempre ouvindo e orientando as pessoas, passava tempo ouvindo as
necessidades delas. Jesus é um conselheiro maravilhoso e no Seu Espírito deverá estar
toda nossa inspiração para aconselhar. (Is. 61:1-4)
Referências Bíblicas: Rm 15:1 / Gl 5:22 / Rm 8:14-17 / Ef 1:3-14/ II Co 5:17-20 / Fp 4: 6-
11 / Hb 10:1-4 / I Pe 4:9-10 / Sl 23: 1-6 / I Jo 5:18.
1. POR QUE ACONSELHAR
Todo discipulador de Jesus tem imprimido em si o caráter de Cristo; Jesus foi generoso
e fiel em cumprir a vontade do Pai: trazer o homem ao seu Criador através do amor e
da instrução pelos Princípios Bíblicos – bom conselho (Sl 62:5 / Os 12:6 / Is 40:31 )
Como discipulados de Jesus, somos servos do Senhor e, como servos, somos Seus
cooperadores para edificar e estabelecer o seu Reino na Terra (I Co 15:26 / I Co
14:40). Por isso, orientar, dar direção, aconselhar faz parte das rotina diária de um
líder de êxito que tem atrás de si uma multidão.
2. QUANDO ACONSELHAR
É importante o discipulador entender que aconselhar é um ministério, por isso o
aconselhamento deve ocorrer quando alguém necessitar de um orientação e esta
pessoa buscar no líder a instrução vinda de Deus. No dia-a-dia do discipulado o líder
perceberá que precisa orientar seus discípulos em determinados aspectos.
Vale ressaltar que para o aconselhamento ter sucesso, a pessoa que será aconselhada
deve estar com o coração aberto para obedecer à instrução. Mas o líder não pode
esquecer que não poderá dar ordens ao aconselhado. A obediência e a aceitação ao
conselho deverão ser espontâneas pessoais (Dt 28)
14. 3. COMO ACONSELHAR
Não podemos nos esquecer de que somos canal de Deus na vida das pessoas que
buscam conforto e direção. Precisamos ter o entendimento de que seremos usados
como conselheiros (aquele que aponta um bom caminho –Dt 30:19) e não como
“aqueles que impõem conceitos e valores.”
Passos para um aconselhamentoeficaz:
a) Viver o conselho dado (I Tm 4:6). Um bom discipulador vive o que orienta. Essa é a
chave fundamental para que o discípulo comece a ouvi-lo e receba a orientação em
amor.
b) Estar sempre em submissão e dependência ao Espírito Santo, pois Ele é conhecedor
de toda a sabedoria de Deus e lhe instruirá um bom conselho.
c) Ser compassivo, cordial e sincero; tudo deve ser feito em amor ( I Tm 4:7).
d) Ser bom ouvinte e atencioso; é preciso confortar o aconselhado demonstrando que
o conselheiro é alguém amoroso e confiável.
e) Não
CONCLUSÃO
O segredo de uma liderança eficaz é estar ligado 24 horas na Videira Verdadeira, para
estarmos alimentados da genuína seiva de Deus. Assim, frutificaremos no mesmo
modelo que Jesus nos ensinou: Ele mesmo.
15. ACONSELHAMENTO NO DISCIPULADO III
6” LIÇÃO
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se porta
inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal,
não regozijacoma injustiça, masse regozijacoma verdade;tudosofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. O amor jamais acaba.” Coríntios 13:4-8
INTRODUÇÃO
“O pastor, semlevaremconta seutreinamento,nãotemoprivilégio de escolher se irá ou não
aconselhar o seu povo. Eles inevitavelmente levam-lhe os seus problemas,a fim de obter
orientaçãoe cuidado.Nãoé possível evitar tal coisa caso permaneça no ministério pastoral. A
sua escolhanãoé feitaentre aconselhar ou não aconselhar, mas entre aconselhar de maneira
disciplinada e hábil ou aconselhar de modo indisciplinado e inábil” . Wayne Oates.
A declaração feita por esse especialista em aconselhamento pastoral nos faz concluir
que no vínculo estabelecido entre discipulador e discípulo inevitavelmente também se
dará a mesma dinâmica. A necessidade de orientação e cuidado dos discípulos
promoverá uma busca em primeira instância junto ao seu líder de célula, o qual deverá
fazer a escolha entre um aconselhamento eficiente ou não.
A eficiência proposta nesse momento para o líder de célula no lidar com as necessidades de
seus discípulos está muito mais focada em conhecer o problema e saber fazer o
encaminhamento para um cuidado mais objetivo e eficaz.
1. DESAFIOS QUANTO Á ALMA DO DISCIPULO
Texto Básico: Salmo 42:11
1.1 ANSIEDADE
A ansiedade pode ser definida como um sentimento íntimo de apreensão, mal-estar,
preocupação, angústia e/ ou medo, acompanhado de um despertar físico intenso. A pessoa
sente que alguma coisa terrível vai acontecer, mas não sabe o que é e nem o porquê.
Não é fácil aconselharpessoasansiosas, principalmenteporque é bastante penoso descobrir e
enfrentarascausas da ansiedade e parcialmente porque esta é psicologicamente contagiosa.
As pessoasansiosasfreqüentemente tornam os outros ansiosos, inclusive o discipulador que
está tentando.Aconselharpessoasansiosas, portanto,exige que odiscipuladorou conselheiro
esteja sempre alerta quanto aos seus próprios sentimentos e saber se há necessidade que
haja um encaminhamento a um profissional especializado, pois, caso a ansiedade não seja
tratada, pode manifestar maiores desafios.
Por causa dosefeitosmaléficosdaansiedade que temgrandesassociaçõescom a preocupação
e noslevaa pecarnão confiandoplenamente em Deus, Jesus recomendou que não fiquemos
ansiosos por coisa alguma e que nEle encontraríamos descanso pois Ele mesmo cuida das
necessidades e se encarregará de nos prover (Mt 6:25-34).
16. A ansiedade pode cansargrandementeumlíder,alemde:
prejudicarasaúde
reduzira produtividade
afetarnegativamente omodocomose trata os outros
diminuiraconfiançade qualquerpessoaemDeus
Aqui estáa diferençaentre aansiedade e ointeresse genuíno:
a) A ansiedade nos imobiliza
Por estar associada com preocupação e a falta de credibilidade que Deus pode operar, uma
pessoapode não conseguirse mexerpor não ter descansosuficiente,conectado a fé, para ver
o milagre acontecendo.
Quempoderiaacreditarque Abraãoteria um filho aos cem anos de idade e viveria o bastante
para vê-lo adulto? Mas fazer o impossível é uma atividade diária para Deus (Gn 21:17). Mas
Abraão preciso lidar com a ansiedade e olhar para a promessa de Deus descansando nEle,
esperando nEle, lutando contra os fatores opostos diariamente. Mas ele entendeu que
somente através da fé e da paciência é que se herda a promessa (Hb 6:12).
Ansiedade é pecado porque não agrada a Deus e nos afasta de vermos Seus grandes milagres
em nossasvidas.Nossosmaioresproblemasnãoparecerãotão insolúveis quando permitimos
que Deus lide com eles. A maneira de trazer paz a um coração atribulado é concentrar-se nas
promessas de Deus.Confie que Ele cumpre as Suas promessas.
b) O interesse genuíno nos leva à ação
Atos 20:23-24 O Espírito Santo mostrou a Paulo que ele seria preso e experimentaria o
sofrimento. Mesmo sabendo disso, Paulo não desistiu de cumprir a missão. Seu forte caráter
foi um bom exemplo para os outros.
Freqüentemente sentimos que a vida é um fracasso, a menos que estejamos alcançando o
reconhecimento, a diversão, o dinheiro e o sucesso. Mas Paulo considerava que sua vida não
teria valor se ele não a usasse para a obra de Deus. Por isso suas preocupações estavam
ligadas diretamente às conquistas grandiosas que deveriam ser feitas em prol do Reino de
Deus e de Sua causa. Ainda que tudo isso tivesse ligações tremendas com o seu próprio bem
estarmental e físicoe lhe trouxesse preocupaçõesque refletiam interesse direto com a causa
do Senhor.
1.2.Solidão
Sentir-se solitárioé tomarconsciênciade que nosfaltaum contato significativo com outros. A
solidão envolve um sentimento íntimo de vazio que pode ser acompanhado de tristeza,
desânimo, sensaçãode isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intensode ser amado
e necessário a alguém.
17. Uma relaçãocrescente comDeus e com os outros torna-se a base para a solução do problema
da solidão.Mas, como os indivíduosconstroemessesrelacionamentosé ogrande desafio a ser
considerado pelos discipuladores.
Por isso é importante ressaltar que quando momentos de solidão quiserem invadir a nos ou
nossos líderes devemos saber que não podemos desistir de Deus e nem perder o ânimo pra
ouvirmos a Sua voz nestes momentos singulares.
A solidão traz desencorajamento. Se você já é um líder, não perca a coragem. Continue a
entregara mensagemde Deusaopovo,como fezMoisés(Ex9:12),mesmodiante de desafiose
sentimentos de estar fazendo algo sozinho e sem aparente retorno de sua obra.
A solidãonosfaztirar os olhosde Deus.Mantenha os olhosem Deus que deve ser obedecido.
Em vez de olhar os resultados a serem alcançados, os bons líderes conseguem ver além dos
contratempos.
A solidão faz com que as pessoas sintam pena de si mesma. Em I Reis 19:10, vemos que Elias
considerava-seaúnicapessoaque aindaera autênticapara com Deus.Solitárioe desanimado,
esqueceu-se de que outros permaneceram fiéis em meio à impiedade da nação.
A autocomiseração diluirá o bem que porventura fizemos, pois toda pessoa que se sente
solitária se não vigia os pensamentos e coração será envolvida com autocomiseração e
perderá todo o bem plantado, porque começará a andar fora do propósito de Deus.
1.3 Depressão
Os sinais de depressão incluem tristeza, apatia, tornando difícil continuar vivendo
ou tomar decisões; perda de energia ou fadiga, normalmente acompanhadas de
insônia; pessimismo e desesperança; medo; autoconceito de culpa, vergonha,
senso de indignidade e desamparo; perda de interesse no trabalho, no sexo e nas
atividades usuais; perda de espontaneidade; dificuldade de
concentração;incapacidade de apreciar acontecimentos ou atividades agradáveis e
freqüentemente perda de apetite.
18. A depressão é um estado comum, mas complicado, difícil de definir ou descrever
com exatidão e difícil de tentar. Reconhecer esses limites pode evitar erros graves
na tentativa desqualificada de apoio a desafios dessa natureza. É aconselhável
buscar, além da ajuda espiritual, a ajuda médica e psicológica.
Muitas vezes, na vida de vários lideres, a depressão se manifesta após grandes
realizações espirituais ( I Rs 19:3 / Jz 15:18). Ficamos mais vulneráveis
emocionalmente após um grande esforço ou quando enfrentamos enormes
dificuldades.
Grandes realizações costumavamser seguidas de severas depressões.
Assim, lideres devem estar atentos e não se surpreenderem ao sentirem-se
esgotados após uma vitória. É necessário que se evite a tentação de pensar que
Deus deve alguma coisa pelos esforços realizados.
Quando nos sentirmos fatigados após uma grande experiência espiritual,
lembremo-nos de que o propósito de Deus para nossa vida ainda não está
terminado.
É sempre importante lembrar-s da bondade de Deus quanto sentimentos de depressão
quiserem assaltar a alma do líder (Sl 42:5:6).
A depressão é uma das doenças emocionais mais comuns. Um antídoto para ela é meditar
sobre a bondade de Deus para com Seu povo.
T al atitude amenizará a gravidade da situação presente à medida que você forçar seus
pensamentos na capacidade que Deus tem de ajudá-lo. Tire seus olhos de você mesmo e da
sua incapacidade.
Um bomantídotoé lere meditarnosrelatosda Bíbliaa respeitodabondade de Deus.
19. 2. DESAFIOS QUANTO Á SEXUALIDADE DO DISÍPULO
Texto Romano 1:26-27
A vida sentimental e sexual do cristão é um campo de batalha. Cada pessoa nascida em
Cristo precisa considerar a autoridade das escrituras quando trata sobre o proceder
cristão no que diz respeito as paixões humanas, alem de aprender a ter disciplina e
sossego o coração na devida pureza e santidade, conforme o projeto de Deus par a viva
em santidade e assim possa desfrutar de uma vida mais feliz,saudável e convívio em
família altamente equilibrado e duradouro.
“Ou vocês não sabemque o seu corpo é templo do Espírito Santo, que esta em você e lhe foi
dado por Deus? Vocês já não pertencem a si mesmo”.(I Co 6:19)
2.1 Sexo fora do casamento
O sexo fora do casamento está se tornando mais comum e mais amplamente aceito
à medida que avançamos no tempo. A Bíblia diz que o sexo foi criado por Deus
como algo bom (Gn 1:31), mas que deve ser desfrutado apenas debaixo da benção
da união estável chamada casamento (PV 5:15-20).
O sexo livre, que é prática sexual de homens e mulheres solteiros viverem juntos sem
intenção de casar-se, tem aumentado rapidamente e sido comumente aceito em todas as
sociedades.
Assimcomo o adultério, que também é uma prática sexual fora do casamento e amplamente
combatida pela Palavra de Deus, tem tido um espaço cada vez mais comum no seio das
sociedades.
A nossa sociedade tornou-se obcecada pelo sexo. Aquilo que Deus criou para o prazer e
intimidade tornou-se instrumento para perverter a muitos.
A estruturafamiliaré a mais atingida por essas práticas e o líder e discipulador necessitam de
boa estrutura e ferramentas adequadas para instruir através da Palavra de Deus o caminho
correto a ser seguido e buscar reverter alguns quadros inquietantes que ainda estar fazendo
parte da vida do discípulo.
Texto : Pv 2:16-19 / At 15:20 / Rm 1:26-27 / I Co 6:9; 3:16
Somos como santuários para Deus, a parte mais interna onde Deus habita, por isso devemos
nos abster de relações sexuais antes do casamento ( I Co 3:16).
Castidade significa abstenção de atividade sexual fora do casamento. Os cristãos devem dar
valor à santificação do sexo, aprender a disciplina da espera, da certeza, da esperança da
confiança e do compromisso incondicional com Jesus.
“Vamossomente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as uniões
ilegítimas,...” (At 15:20).
20. Purezasignificaestarlivre de impurezasde qualquerespécie que estraguemo gosto ou prazer,
que reduzam o poder ou que adulterem a coisa do jeito como deveria ser “Daí retribuir-me o
Senhor, segundo a minha justiça, conforme a pureza das minhas justiças conforme a pureza
das minhas mãos, na sua presença”. “com o puro, te mostra: com o perverso, inflexível” . (Sl
18:24 e 26)
Dentrodo casamento, a uniãosexual é natural, e saudável e prazerosa, não somente durante
um momento,masdurante todauma vidaconjunta.”Sejabenditooteumanancial, e alegra-te
com a mulher da tua mocidade”. (Pv 5:18)
Deixar as relações sexuais ilícitas antes e durante o casamento consiste em dar-nos a nós
mesmos em obediência a Deus ( I Sm 15:22b/ x 24:7)
2.2 Problemas sexuais no casamento
“Por isso, deixaráohomema seu pai e mãe e unir-se á a sua mulher, e com sua mulher, serão
os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus
ajuntou não separe o homem” (Mc 10:7-9 / I Co 7:5).
“Quando surgem problemas sexuais, algumas pessoas simplesmente “desistem” e evitam
tentar resolver as dificuldades. Pode haver medo de discutir a frustração interior ou uma
aceitação resignada com a idéia de que as coisas nunca vão melhorar. Alguns se ocupam com
outras coisas e perdem sinceramente o interesse pelo sexo. Outros desenvolvem sintomas
físicos como dores de cabeça, de estômago, fadiga, insônia ou perturbação emocional. Tudo
isso ocultando o problema sexual e fornecendo uma desculpa para a abstinência.
Essas coisaspodemtornardifícil a vidado cônjuge que desejaa satisfação sexual. É um grande
desafio oferecer ajuda ao casal que enfrenta situação desta natureza. Estar devidamente
qualificadoé condição necessária para uma abordagem segura por parte de qualquer líder ou
discipulador.
O comportamento sexual normal é resumido como a intimidade na qual o corpo do marido e
da esposa pertencem um ao outro, os dois não se neguem um ao outro, a fim de não caírem
nas tentações de satanás por poderem se dominar.
21. Situaçõessempre se levantamdentrodocasamento,maso homeme a mulhercristãos devem
supera-los para que a aliança que foi consumada no altar de Deus não se viole ou quebre.
“Estás casado?Não procuresseparar-te”(ICo7:27 a).
Problemasmaiscomuns:
Ciúmes(receiode perderalgumacoisa) Nm5:14
Adultério (relaçãosexual de pessoa casada com outra que não seja seu cônjuge) Rm
7:3.
Divórcio(dissoluçãodocasamento) Mt19:3-9
Homossexualismo
“Com homemnãote deitaras, comose fosse mulher:é abominação”(Lv18:22)
Homossexualismoé práticade atossexuaisentre indivíduosdomesmosexo.
As Escrituras declaram que o comportamento homossexual é abominação a Deus, mancha a
imagem de Deus (Gn 1:27), distorce a intenção do Senhor em fazer do homem e da mulher
uma só carne.Tambémcorrompe o nascimentode filhos, podendoacabar com a continuidade
das gerações. Atos homossexuais são uma abominação e não podem ser tolerados por um
Deus santo (I Co 6:9-11)
Algumas pessoa têm declarado que o homossexualismo tem raízes em uma modificação
genética, mas não há provas substanciais disso. Os cientistas mais bem conceituados no
mundonão apóiamtal opiniãopornãose encontraremprovascientíficassubstanciais para tais
afirmações. Deus não criaria uma pessoa destinada à condenação, pois este é o fim
programado para todo aquele que vive em tais praticas( Sl 139 / Jo 3:16).
Toda ação humanaestásujeitaàvontade do indivíduo (Gn 4:7 / Cl 3:5).
Havendo sujeição a Deus, à Sua vontade e aos Seus planos em obediência à Sua palavra,
qualquer tipo de comportamento pode ser moldado, reaprendido e reestruturado. O perdão,
a graça e a misericórdia estão sempre disponíveis.
“Ou não sabeisque osinjustonãoherdarãoo reinode Deus?Não vos enganeis: nem impuros,
nemidólatras, nemadúlteros, nemefeminados, nemsodomitas, nem ladrões nem avarentos,
nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. (I Co6:9-10).
O ponto onde o aconselhamento começa é a partir das atitudes do próprio líder. Se o
discipuladorsente repulsapeloshomossexuais, se zomba deles ou os condena, se aceita sem
criticas os estereótipos sobre”homossexuais típicos” e se não estiver familiarizado com a
complexidade do assunto e suas causas, a sua ajuda será, então, ineficaz.
Jesusama ospecadorese os que são tentadosapecar. Nósque buscamosseguiros Seus passo
devemos fazer o mesmo. Se não sentimos uma compaixão íntima pelos homossexuais
manifestos ou com tendências homossexuais, devemos pedir a Deus que nos conceda tal
compaixão.
22. Não é fácil ser bem sucedido neste tipo de aconselhamento, mas é possível conseguir
mudanças a partir de um trabalho sério e comprometido durante todo o processo de
aconselhamento.
CONCLUSÃO
A eficiência, nesta primeira instância de vínculo estabelecido entre discipulador e
discípulo na célula, não está diretamente relacionada com a capacidade infalível do
discipuladorematenderatodasas solicitaçõesdodiscípulo,mascoma capacidade daquele de
identificar com precisão os desafios e ter a habilidade em amor e zelo de fazer bons
encaminhamentos a estes que, de forma mais precisa poderão, dar maiores e melhores
contribuições dos problemas. Nunca deixe faltar o amor, o interesse, a intercessão, o
companheirismo ao longo do processo, pois ainda que seja você a dar suporte direto em
determinada área, o vínculo do discipulado se manterá firme e em ascendência continua.
23. 7ª LIÇÃO
O Líder e a célula principal
“ Porémeue minhacasa serviremosaoSenhor.” Josué 24:15
INTRODUÇÃO
A ateificação – um mundo sem Deus – fez o homem perder o temor a Deus. Ele achava que
poderialiderarsemserexemplo - comisto,a liderançadohomemfoi enfraquecida, gerando o
machismo no homem, criando a revolta na mulher, movimento feminista e o liberalismo para
os filhos. Urge que se restaure o sacerdócio.
Um lar organizado é o sonho de Deus, e em sua intima sabedoria determinou e estabeleceu
ordem para que todas as famílias da Terra fossem benditas. (Gn 12:3b). Sendo assim, os
membros da família desempenham um papel de vital importância para o bem-estar
comum.Descreveremos a seguir a função dada a cada um deles.
1. RESPONSABILIDADE DO SACERDOTE, O MARIDO
Todo maridoé um sacerdote diante de Deus. Porque o lar precisade um sacerdote? Porque o
lar precisade ordem.Por issotodosacerdote precisareconhecerque asua soberaniadepende
da soberania de Deus na sua vida.
Segundo Merrill C. Tenney, a palavra hebraica que traduzimos por “marido” significa, em
parte,“dominar”,“governar” e também “amo”, “senhor”. Como cabeça da família, o esposo é
responsável pelo seu bem-estar. Por exemplo, quando Abraão e Sara enganaram a Faraó a
respeito do seu casamento, o governante inquiriu a Abraão ao invés de Sara, que realmente
havia mentido. (Gn12:17-20)
Issonão quer dizerque omaridohebreuera umtirano que gostavade mandar na família. Pelo
contrário, ele assumia amorosamente a responsabilidade pela família e buscava atender as
necessidades dos que estavam debaixo de sua autoridade.
A posturade Jesusemrelaçãoa SuaIgrejase constitui emmodeloparao sacerdote que deseje
desempenhar bem seu papel de marido.
1.1Exercer sua liderança
“O marido é o cabeça da mulher”( Ef 5:23). Desde o começo, Eva é conhecida como a mulher
de Adão (Gn 2:18). Ele tendo uma posição de liderança e ela de ajudadora. Essa liderança de
maneiranenhumadeve serautoritária, e simser exercida com amor, ouvindo e respeitando a
esposae suas opiniões e cuidando da educação dos filhos, consolando-os nas adversidades e
trazendo paz e segurança em todas as situações.
1.2 Amar a esposa.
“Maridos amai vossas mulheres...”(Ef 5:25-28).O amor do marido para com a esposa
é um imperativo divino. O referencial estabelecido aqui para o amor do marido à
esposa é o amor de Cristo pela Igreja, de forma sacrifical, voluntária e sem desistir.
24. 1.3Prover alimento
“Do suor do teu rosto comerá o teu pão.” (Gn 3:19). É do sacerdote a responsabilidade
de trazer o pão de cada dia para o lar. Mas a função do marido não se restringe em
prover o pão de cada dia, mas, principalmente, nutrir emocionalmente e espiritualmente
sua casa. –“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua
família, negou a fé e é pior do que o infiel.” (I Tm 5:8).
1.4 Proteger
“Igualmente, vós maridos vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher,
como vaso mais frágil e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que
não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pe 3:7). O homem deve tratar sua esposa
como companheira e parceira, não como subordinada. Portanto, o seu chamado é para
ser protetor. Ele deve cuidar de sua esposa como seu próprio corpo. (Ef 5:28) A palavra
“dando honra” fala tanto no sentido físico como emocional e espiritual.
1.5 Ser um exemplo do caráter de Deus.
O sacerdote deve assumir o papel de líder espiritual do lar, estando sempre aberto à
reconciliação e à restauração. Ele deve transmitir segurança, e, com ousadia, ministrar
perdão, cura e proteção através da oração.
2. RESPONSABILIDADES DA ADJUNTORA, A ESPOSA
Na sociedade israelita antiga, todo homem desejava encontrar a esposa perfeita, uma
esposa que lhe fizesse “bem e não mal, todos os dias de sua vida” (Pv 31:12). Poucos
homens, então como hoje, desejavam uma mulher mandona que gostasse de brigar!
Provérbio 19:13 comparava uma esposa rixosa a um contínuo gotejar sobre a cabeça de
alguém. Em realidade, “Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa
e iracunda.”
Que qualidades deveria ter a esposa perfeita? Que qualidades a família procurava numa
noiva para o filho? Que qualidades a mãe tentava instilar na filha, preparando-a para ser
uma boa esposa e mãe? A maioria dessas qualidades está descrita em Provérbios 31. O
poema é acróstico – ou seja, cada verso começa coma letra hebraica diferente em ordem
alfabética. Podemos chamar esses versos de “ABC da esposa perfeita”.
Como a igreja é submissa a Cristo, a adjuntora deverá observar a postura da Igreja em
relação a Cristo, para desempenhar bem o seu papel de esposa.
2.1 Ser auxiliadora idônea
A palavra “auxiliadora” em Gênesis 2:18, referindo-se a Eva, significa “força” ou
“poder”. A mulher é sócia nos projetos do homem. Então, Deus fez a mulher a partir do
homem, para que ela fosse apta para auxiliar idoneamente em suas reais necessidades.
25. 2.2 Ser apoiadora
A submissão do casamento não deve ser vista como algo negativo. Não significa
anulação, deixar de ter opinião ou se colocar como escrava do marido. A base desta
submissão é o fato de marido ser o cabeça (Ef 5:22-23). O parâmetro para a mulher se
submeter ao marido é a submissão da Igreja a Cristo (Ef 5:24). A mulher respeita o
marido sendo apoiadora. A Bíblia deixa claro esta ordem para a mulher: “...e a esposa
respeite o seu marido” (Ef 5:33)
2.3 Administrar o lar
Em Provérbios 31:13-27, fala sobre a mulher habilidosa, que investe sabiamente aquilo
que foi providenciado pelo marido. Investe também, diariamente, tempo na oração e na
palavra buscando a orientação de Deus (Rm 8:14).
2.4 Ser companheira que ama
A adjuntora deve priorizar sua atenção para o marido. Manter-se bem arrumada e com
aparência agradável para honrá-lo.
2.5 Ser o reflexo do amor de Deus
A mulher que ama o seu lar deve ministrar cura e integridade aos seus membros, através
de suas atitudes e palavras. A passagem de I Jo 4:19-21 demonstra que Deus nos amou
primeiro e devemos refletir este amor.
3. RESPONSABILIDADES DOS FILHOS
O homem foi dotado por Deus com capacidade de gerar outras vidas e em Sua Palavra
Deus diz: Os filhos são “heranças do Senhor”. (Sl 127:3). Eles devem ser a alegria do
casal, o fruto do amor no lar. Além de herança, Deus deu à família os filhos como
galardão e flechas na mão do volante. E a Bíblia diz que o homem que tem filhos é
bem-aventurado (feliz) e que não será envergonhado pelo inimigo.
O liberalismo é a principal arma do diabo. Pais que não assumem sua responsabilidade
como sacerdotes na criação dos filhos (o filho faz tudo o que quer), conseqüentemente
farão opção pelo liberalismo. Outra conseqüência é a permissividade. Hoje se faz
necessário um sanar da sociedade que enganada no humanismo enveredou pelo caminho
do liberalismo e da permissividade. E a única resposta para que ocorra tal mudança está
em Deus: Atos 16:31. Crê no senhor Jesus Cristo, e será salvo, tu e a tua casa.
Os filhos devem:
3.1 Obedecer aos pais
Obedecer é deixar que o caráter seja moldado, é deixar que apontem a direção correta
para o êxito e não há ninguém melhor que os pais para nortear os caminhos que levarão
um filho obediente ao sucesso. Em inúmeros versos bíblicos, vemos os filhos sendo
aconselhados à obediência, o segredo da longevidade está em ouvir e obedecer aos pais.
Ef 6:2; Cl 3:20.
26. 3.2 Honrar aos pais
Há recompensa para os filhos que honram seus pais, a Bíblia pontua este mandamento
como o primeiro com promessa. “E a promessa é: Para que te vás bem e vivas muitos
anos sobre a terra.” Ef 6:3. a prosperidade e a longevidade caminham
juntas com aquele que honra seus pais.
3.3 Alegrar seus pais
Um filho será, com certeza, alegria de seus pais quando agir com sabedoria e com
idoneidade. Nos primeiros capítulos do livro de Provérbios, o sábio Salomão convoca
os filhos a OUVIR as instruções pois um filho obediente sempre será a alegria de seus
genitores. Pv 15:20: “Filho meu, ouve...” (Pv 1:8,10,15 / Pv 2:2 / Pv 3:1,11, R21 / Pv
4:1)
3.4 Respeitar os mais velhos
“ ouve o teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quanto vier a envelhecer” Pv
23:22. Alguns filhos, quando atingem a maioridade, acham que não devem mais
respeito a seus pais. Mt 15:4-6)- Porque Deus ordenou dizendo: Honra a teu pai e a tua
mãe: e:” Quem maldisser ao pai ou à mãe certamente morrerá. Mas vós dizeis: Qualquer
que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse
não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, E assim invalidastes, pela vossa
tradição, o mandamento de Deus” .
Nos tempos bíblicos, os filhos varões tinham que sustentar os pais quando esses
envelhecessem e dar-lhe sepultamento digno. Por esse motivo, o casal geralmente
esperava ter muitos filhos. ( Sl 127:4-5)
4. RESPONSABILIDADES DOS PAIS
Todo cristão, como pai, necessita caminhar segundo o modelo de seu Pai, que é Deus de
todo o Universo e a quem todas as coisas nos Céus e na terra são submissas. O pai
hebreu antigo, juntamente com a esposa, devia ensinar “ a criança no caminho em que
deve andar...”(Pv 22:6). O pai também era responsável por transmitir aos filhos, toda lei
escrita. Ele era admoestado nestes termos:” Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar e ao levantar´te. Também as
atrás nas tuas mãos por sinal e te serão por faixa entre os teus olhos. E as escreveras nos
umbrais da tua casa e nas portas.” (Dt 6:7-9)
3.1 Amar seu filho
O pai que quer bem o seu filho corrigi-o, para que esse não erre o caminho, trazendo
agruras para vida em família.Por o Senhor corrige aquele que ama,assim como o pai ao
filho a quem quer bem.
(Pv:3:12).O filho que e corrigido tem motivos para senti-se amado e protegido pelos
pais e os dara justa recompensa pela correção.
“Disciplina o teu filho,ele dará descanso;dará delicias a tua alma”.(Pv:22.17)
27. 3.2Ensinar-lhe a respeito de Deus
Esta e uma ordem imperativa de Deus, é responsabilidade dos pais ensinar a respeito de
Deus a seus filhos.O ensinamento será mais eficaz quando o pai que ensinar, vive e está
em comunhão com Deus.Sendo assim, nenhum filho terá dificuldade de encontrar com
Deus, se esse já lhe foi apresentado numa vivencia diária. “Ensina-as a vossos
filhos.”(Dt.11:19).
3.2 Encorajá-lo a ser um líder
Paulo não era pai biológico de Timóteo, mas ensinou tudo o que ele precisava para ser
um bom líder.Em toda a escritura,vemos o exemplo de pais que ensinam seus filhos e os
ensinam a ser líderes- modelo.O que dizer de Abraão ensinou de Isaque;Isaque a
Israel;Israel a seus filhos; e de pai para filho até o nossos dias, líderes vem sendo
formados e incentivados a serem grandes homens.”Tu, pois,meu filho fortifica-te na
graça que há em Cristo Jesus.”(II Tm;2:1)
3.3 Ser modelo e ser seguido e imitado
Ninguém tem dificuldade de seguir alguém que sabe para onde está indo.Pais que são
modelos tem mais probabilidade de formar filhos modelo.É dever dos pais ter um
caráter de Cristo e ensiná-lo por atitudes práticas o caminho em que deve andar e a
certeza de nos dar é Deus de que quando crescerem não se desviarão
dele.”Sede,pois,imitadores de Deus,como filhos amados.”(Ef.5:1)
CONCLUSÃO:
A família é a célula mater da sociedade,e harmonia entre marido e esposa, pais e filhos
sendo tudo aquilo que Deus sonhou para a humanidade.
A família curada será um pedacinho do céu no mundo onde jaz no maligno,saqueando o
inferno com testemunho familiar e uma liderança modelo.
28. 8 LIÇÃO
“Já estou crucificado:e vivo,não mais eu,mas Cristo
vive em mim;e a vida que agora vivo na carne,vivo na fé no filho de Deus,o qual me
amou,e s e entregou a si mesmo por mim.”(Gálatas;2:20)
INTRODUÇÃO:
Q uando nos referimos ao testemunho,devemos estabelecer primeiro o quer dizer Isto e
o que representa para nos o ato de testemunhar.Outra pergunta que devemos tentar
responder é :de quem estamos testemunhando?O testemunho é, por definição,a
declaração de alguém que viu um fato dando autenticidade a uma determinada
alegação.Por exemplo,quando alguém é acusado de cometer algo,esta acusação é
atenticada pelo testemunho de alguém que viu a sena do ocorrido.Somos testemunhas
do que Jesus fez na nossa vida.Sendo assim o testemunho é dado por alguém que
conhece a Jesus e sabe como ele age.Isso pode ser constatado de diferentes forma