Apresentação de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de bacharel em Desenho Industrial com habilitação em Projeto de Produto, Universidade Federal de Santa Maria, 2011.
2. Introdução
Objetivos
Capítulos
Paradoxalmente, contudo, quanto mais a tal da
globalização avança trazendo consigo a
desterritorialização, mais acho que a gente sente
necessidade de pertencer a algum lugar, àquele
canto do mundo específico
que nos define
‘
’(BORGES, 2003, p.63)
Atualmente, no nosso mundo globalizado, onde
a qualidade não é mais um diferencial dos
produtos e serviços, mas um aspecto
inseparável, se compete mais pelo apelo original
e pela emoção e sentimentos que se desperta
nos consumidores através de signos e símbolos
‘
’(FAGGIANI, 2006, p.12)
3. Introdução
Objetivos
Capítulos
Estudar as relações entre design e a identidade
cultural gaúcha e aplicá-las no desenvolvimento
de uma linha de luminárias
Traçar um panorama histórico da
cultura popular gaúcha;
Delimitar elementos e símbolos para a
confecção da linha de luminárias;
Compreender a atuação do profissional de
design como mediador cultural.
Geral
Específicos
4. Introdução
Objetivos
Capítulos
Design e identidade cultural
Cap 2
Identidade cultural gaúcha
Cap 3
Projeto da linha de luminárias
Fase de Preparação
Fase de Geração
Fase de Avaliação
Fase de Realização
Cap 4
Considerações finais
Cap 5
6. Design e Identidade
Design
e Identidade
Cultural
Escala baseada nas categorias propostas por Niemeyer (2007)
e nos elementos simbólicos citados por Barroso (1999):
Temática:
Arte e arquitetura
Artefatos
Folclore
Iconografia Fauna e Flora
Configuração estética:
Cor
Forma
Partes
Texturas
Estampas, etc.
Materiais:
Coerentes com a temática proposta
Processos:
Técnica tradicional ou típica da região
1
Númerodecritérios
presentesnoproduto
Alto
Médio
Baixo
Nível de apelo identitário
2
3
4
8. Cultura Popular Gaúcha
Identidade
Cultural
Gaúcha
Os elementos que compõem a cultura popular gaúcha provem da
sua história de invasões, da convivência e dominação dos indígenas,
dos inúmeros conflitos e por fim, da vida nas estâncias e a chegada
dos imigrantes.
Arte Têxtil Gaúcha (Zattera, 1988)
Trançados Tramados Rendas Bordados
9. Metodologia
Projeto
Linha de
Luminárias
Geração
Avaliação
Realização
Preparação
Coleta de dados e Análises
História, mercado, estruturas, formas,
materiais, processos de fabricação e legislações.
Requisitos de projeto
Geração de alternativas
Esboços
Avaliação das alternativas
Escolha da alternativa que melhor atende
aos requisitos estabelecidos e que esteja coerente
com os painéis semânticos
Materialização
Desenho técnico
Modelagem
Löbach (2001) e Baxter (1998)
10. Fase de Preparação
Projeto
Linha de
Luminárias
1937
L1 Luxo
J. Jacobsen
1900
Libélula
C. Driscol
2007
Cristal de luz
Coopa-Roca
Análise Histórica
1968
Lava
Walker, E. C.
Rococó
Análise de mercado
11. Projeto
Linha de
Luminárias
Análise Estrutural e Morfológica
Tendências em iluminação Legislações e normas
Marcação;
Construção;
Fiação interna e externa;
Proteção contra choques;
Resistência de isolamento;
Ensaio técnico em operação
normal e anormal.
NBR IEC 60598-1
Fase de Preparação
13. Projeto
Linha de
Luminárias
Requisitos de projeto
(1)Desenvolverumalinhadelumináriascontemplandoostipos:arandela,pendente,dechãoedemesa
(2)Tercomofunçãoprincipaladecorativa
(3)Utilizarcomotécnicasostramados,bordadosoutrançados,característicosdaregiãocentraldoestado
(4)Considerarcoresadequadasaoobjetivodevalorizaçãodaidentidadeculturalgaúcha
(5)Considerarumaadequaçãoastendênciasatuaisdedecoração
(6)Considerarversatilidadedeusodaspartes
(7)Considerarformasdereduzircustoscomembalagemetransporte
Configuração
Materiais
(8)UtilizarcomofontedeluzaslâmpadasdotipoLED
(9)Considerarosdanosaomeioambientenaescolhadosmateriais
Fabricação
(10)Considerarousodealgumaspeçasestruturaisjáexistentesnomercado
(11)Preferirencaixesdaspartesparafacilitarlimpezaepossívelreciclagemdoproduto
Manutenção
(12)Considerarfácilacessoparamanutençãoetrocadelâmpadas
Segurança
(13)Evitarparteselétricasexpostasimpedindoqueousuárioentreemcontatocomestas
Fase de Preparação
26. Considerações Finais
A Escala de nível de apelo identitário desenvolvida mostrou-se
eficaz no norteamento de projetos que visem a valorização de
culturas locais, porém precisa ser aprimorada;
Produtos industriais com apelo local são possíveis;
A linha de luminárias é para produção industrial e atendeu de
forma satisfatória os requisitos de projeto e objetivos propostos;
Encontraram-se algumas dificuldades quanto a testes com
materiais mais próximos da fabricação industrial, o que dificultou a
busca por alternativas mais viáveis na estrutura de encaixe;
O designer deve saber traduzir e interpretar essas culturas, ter
sensibilidade e respeito para saber utilizar os elementos sem
interferir ou ferir o seu real significado.
27. Referências
BARROSO, Eduardo. Quase quatro décadas de design. 2008. Disponível em:
<http://eduardobarroso.blogspot.com/2008/05/quase-quatro-dcadas-de-design.html>. Acesso
em: 18 ago. 2011.
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 1998.
BORGES, Adélia. Designer não é personal trainer e outros escritos. 2 ed. São Paulo: Edições
Roari, 2003.
BÜRDEK, Bernhard E. História, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard
Blücher, 2006.
CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas. 4ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,
2008.
FAGIANNI, Kátia. O poder do design. Brasília: Thesaurus, 2006.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
KRUCHEN, Lia. [Entrevista disponibilizada em 15 de fevereiro de 2010, a Planeta Sustentável].
2010. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/lia-kruchen-territorio-
designlia-kruchen-design-territorio-produto-local-533690.shtml?func=1&pag=0&fnt=9pt >. Acesso
em: 27 mar. 2010.
LÖBACH, Bernd. Design Industrial: bases para a configuração de produtos industriais. São
Paulo: Edgard Blücher, 2001.
ZATTERA, Vera Beatriz Stedile. Arte têxtil no Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: São Miguel,
1988.