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Trabalho de Conclusão de Curso II
Introdução
Objetivos
Capítulos
Paradoxalmente, contudo, quanto mais a tal da
globalização avança trazendo consigo a
desterritorialização, mais acho que a gente sente
necessidade de pertencer a algum lugar, àquele
canto do mundo específico
que nos define
‘
’(BORGES, 2003, p.63)
Atualmente, no nosso mundo globalizado, onde
a qualidade não é mais um diferencial dos
produtos e serviços, mas um aspecto
inseparável, se compete mais pelo apelo original
e pela emoção e sentimentos que se desperta
nos consumidores através de signos e símbolos
‘
’(FAGGIANI, 2006, p.12)
Introdução
Objetivos
Capítulos
Estudar as relações entre design e a identidade
cultural gaúcha e aplicá-las no desenvolvimento
de uma linha de luminárias
Traçar um panorama histórico da
cultura popular gaúcha;
Delimitar elementos e símbolos para a
confecção da linha de luminárias;
Compreender a atuação do profissional de
design como mediador cultural.
Geral
Específicos
Introdução
Objetivos
Capítulos
Design e identidade cultural
Cap 2
Identidade cultural gaúcha
Cap 3
Projeto da linha de luminárias
Fase de Preparação
Fase de Geração
Fase de Avaliação
Fase de Realização
Cap 4
Considerações finais
Cap 5
Design
e Identidade
Cultural
CULTURA
Fatores
Pessoais
Valores
Ideias
Costumes
Identifica
Singulariza
Congrega
Fatores
Sociais
Relações
Artefatos
Leis
IDENTIDADE
SÍMBOLOSE
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Cultura e identidade
Design (ICSID, 2001)
Ética global Ética social Ética cultural Semiologia Estética
Sustentabilidade
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comunidades
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cultural
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Design e Identidade
Design
e Identidade
Cultural
Escala baseada nas categorias propostas por Niemeyer (2007)
e nos elementos simbólicos citados por Barroso (1999):
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Projeto
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Fase de Preparação
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Fase de Preparação
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(1)Desenvolverumalinhadelumináriascontemplandoostipos:arandela,pendente,dechãoedemesa
(2)Tercomofunçãoprincipaladecorativa
(3)Utilizarcomotécnicasostramados,bordadosoutrançados,característicosdaregiãocentraldoestado
(4)Considerarcoresadequadasaoobjetivodevalorizaçãodaidentidadeculturalgaúcha
(5)Considerarumaadequaçãoastendênciasatuaisdedecoração
(6)Considerarversatilidadedeusodaspartes
(7)Considerarformasdereduzircustoscomembalagemetransporte
Configuração
Materiais
(8)UtilizarcomofontedeluzaslâmpadasdotipoLED
(9)Considerarosdanosaomeioambientenaescolhadosmateriais
Fabricação
(10)Considerarousodealgumaspeçasestruturaisjáexistentesnomercado
(11)Preferirencaixesdaspartesparafacilitarlimpezaepossívelreciclagemdoproduto
Manutenção
(12)Considerarfácilacessoparamanutençãoetrocadelâmpadas
Segurança
(13)Evitarparteselétricasexpostasimpedindoqueousuárioentreemcontatocomestas
Fase de Preparação
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Fase de Preparação
Projeto
Linha de
Luminárias
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Luminárias
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Linha de
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Geração de alternativas
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Luminárias
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Projeto
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Projeto
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Projeto
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Considerações Finais
A Escala de nível de apelo identitário desenvolvida mostrou-se
eficaz no norteamento de projetos que visem a valorização de
culturas locais, porém precisa ser aprimorada;
Produtos industriais com apelo local são possíveis;
A linha de luminárias é para produção industrial e atendeu de
forma satisfatória os requisitos de projeto e objetivos propostos;
Encontraram-se algumas dificuldades quanto a testes com
materiais mais próximos da fabricação industrial, o que dificultou a
busca por alternativas mais viáveis na estrutura de encaixe;
O designer deve saber traduzir e interpretar essas culturas, ter
sensibilidade e respeito para saber utilizar os elementos sem
interferir ou ferir o seu real significado.
Referências
BARROSO, Eduardo. Quase quatro décadas de design. 2008. Disponível em:
<http://eduardobarroso.blogspot.com/2008/05/quase-quatro-dcadas-de-design.html>. Acesso
em: 18 ago. 2011.
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 1998.
BORGES, Adélia. Designer não é personal trainer e outros escritos. 2 ed. São Paulo: Edições
Roari, 2003.
BÜRDEK, Bernhard E. História, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard
Blücher, 2006.
CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas. 4ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,
2008.
FAGIANNI, Kátia. O poder do design. Brasília: Thesaurus, 2006.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
KRUCHEN, Lia. [Entrevista disponibilizada em 15 de fevereiro de 2010, a Planeta Sustentável].
2010. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/lia-kruchen-territorio-
designlia-kruchen-design-territorio-produto-local-533690.shtml?func=1&pag=0&fnt=9pt >. Acesso
em: 27 mar. 2010.
LÖBACH, Bernd. Design Industrial: bases para a configuração de produtos industriais. São
Paulo: Edgard Blücher, 2001.
ZATTERA, Vera Beatriz Stedile. Arte têxtil no Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: São Miguel,
1988.
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  • 2. Introdução Objetivos Capítulos Paradoxalmente, contudo, quanto mais a tal da globalização avança trazendo consigo a desterritorialização, mais acho que a gente sente necessidade de pertencer a algum lugar, àquele canto do mundo específico que nos define ‘ ’(BORGES, 2003, p.63) Atualmente, no nosso mundo globalizado, onde a qualidade não é mais um diferencial dos produtos e serviços, mas um aspecto inseparável, se compete mais pelo apelo original e pela emoção e sentimentos que se desperta nos consumidores através de signos e símbolos ‘ ’(FAGGIANI, 2006, p.12)
  • 3. Introdução Objetivos Capítulos Estudar as relações entre design e a identidade cultural gaúcha e aplicá-las no desenvolvimento de uma linha de luminárias Traçar um panorama histórico da cultura popular gaúcha; Delimitar elementos e símbolos para a confecção da linha de luminárias; Compreender a atuação do profissional de design como mediador cultural. Geral Específicos
  • 4. Introdução Objetivos Capítulos Design e identidade cultural Cap 2 Identidade cultural gaúcha Cap 3 Projeto da linha de luminárias Fase de Preparação Fase de Geração Fase de Avaliação Fase de Realização Cap 4 Considerações finais Cap 5
  • 5. Design e Identidade Cultural CULTURA Fatores Pessoais Valores Ideias Costumes Identifica Singulariza Congrega Fatores Sociais Relações Artefatos Leis IDENTIDADE SÍMBOLOSE REPRESENTAÇÕES Cultura e identidade Design (ICSID, 2001) Ética global Ética social Ética cultural Semiologia Estética Sustentabilidade Proteção Ambiental benefícios Liberdade às comunidades Diversidade cultural Expressão Coerência
  • 6. Design e Identidade Design e Identidade Cultural Escala baseada nas categorias propostas por Niemeyer (2007) e nos elementos simbólicos citados por Barroso (1999): Temática: Arte e arquitetura Artefatos Folclore Iconografia Fauna e Flora Configuração estética: Cor Forma Partes Texturas Estampas, etc. Materiais: Coerentes com a temática proposta Processos: Técnica tradicional ou típica da região 1 Númerodecritérios presentesnoproduto Alto Médio Baixo Nível de apelo identitário 2 3 4
  • 7. Design e Identidade Design e Identidade Cultural Aplicação - Projetos Heloisa Crocco
  • 8. Cultura Popular Gaúcha Identidade Cultural Gaúcha Os elementos que compõem a cultura popular gaúcha provem da sua história de invasões, da convivência e dominação dos indígenas, dos inúmeros conflitos e por fim, da vida nas estâncias e a chegada dos imigrantes. Arte Têxtil Gaúcha (Zattera, 1988) Trançados Tramados Rendas Bordados
  • 9. Metodologia Projeto Linha de Luminárias Geração Avaliação Realização Preparação Coleta de dados e Análises História, mercado, estruturas, formas, materiais, processos de fabricação e legislações. Requisitos de projeto Geração de alternativas Esboços Avaliação das alternativas Escolha da alternativa que melhor atende aos requisitos estabelecidos e que esteja coerente com os painéis semânticos Materialização Desenho técnico Modelagem Löbach (2001) e Baxter (1998)
  • 10. Fase de Preparação Projeto Linha de Luminárias 1937 L1 Luxo J. Jacobsen 1900 Libélula C. Driscol 2007 Cristal de luz Coopa-Roca Análise Histórica 1968 Lava Walker, E. C. Rococó Análise de mercado
  • 11. Projeto Linha de Luminárias Análise Estrutural e Morfológica Tendências em iluminação Legislações e normas Marcação; Construção; Fiação interna e externa; Proteção contra choques; Resistência de isolamento; Ensaio técnico em operação normal e anormal. NBR IEC 60598-1 Fase de Preparação
  • 12. Projeto Linha de Luminárias Fase de Preparação Técnicas e materiais da Arte Têxtil Gaúcha
  • 13. Projeto Linha de Luminárias Requisitos de projeto (1)Desenvolverumalinhadelumináriascontemplandoostipos:arandela,pendente,dechãoedemesa (2)Tercomofunçãoprincipaladecorativa (3)Utilizarcomotécnicasostramados,bordadosoutrançados,característicosdaregiãocentraldoestado (4)Considerarcoresadequadasaoobjetivodevalorizaçãodaidentidadeculturalgaúcha (5)Considerarumaadequaçãoastendênciasatuaisdedecoração (6)Considerarversatilidadedeusodaspartes (7)Considerarformasdereduzircustoscomembalagemetransporte Configuração Materiais (8)UtilizarcomofontedeluzaslâmpadasdotipoLED (9)Considerarosdanosaomeioambientenaescolhadosmateriais Fabricação (10)Considerarousodealgumaspeçasestruturaisjáexistentesnomercado (11)Preferirencaixesdaspartesparafacilitarlimpezaepossívelreciclagemdoproduto Manutenção (12)Considerarfácilacessoparamanutençãoetrocadelâmpadas Segurança (13)Evitarparteselétricasexpostasimpedindoqueousuárioentreemcontatocomestas Fase de Preparação
  • 14. Projeto Linha de Luminárias Hierarquização dos requisitos Fase de Preparação
  • 15. Projeto Linha de Luminárias Painel de estilo de vida Painel de expressão do produto Fase de Geração
  • 17. Projeto Linha de Luminárias Estudo das formas Paleta de cores Fase de Geração
  • 18. Projeto Linha de Luminárias Geração de alternativas Fase de Geração
  • 19. Projeto Linha de Luminárias Avaliação das Alternativas Alternativa escolhida Fase de Avaliação
  • 20. Projeto Linha de Luminárias Avaliação das Alternativas Coluna Cúpula Estrutura de encaixe Fase de Avaliação
  • 21. Projeto Linha de Luminárias Linha de luminárias Teto Chão Mesa Parede Fase de Avaliação
  • 26. Considerações Finais A Escala de nível de apelo identitário desenvolvida mostrou-se eficaz no norteamento de projetos que visem a valorização de culturas locais, porém precisa ser aprimorada; Produtos industriais com apelo local são possíveis; A linha de luminárias é para produção industrial e atendeu de forma satisfatória os requisitos de projeto e objetivos propostos; Encontraram-se algumas dificuldades quanto a testes com materiais mais próximos da fabricação industrial, o que dificultou a busca por alternativas mais viáveis na estrutura de encaixe; O designer deve saber traduzir e interpretar essas culturas, ter sensibilidade e respeito para saber utilizar os elementos sem interferir ou ferir o seu real significado.
  • 27. Referências BARROSO, Eduardo. Quase quatro décadas de design. 2008. Disponível em: <http://eduardobarroso.blogspot.com/2008/05/quase-quatro-dcadas-de-design.html>. Acesso em: 18 ago. 2011. BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. BORGES, Adélia. Designer não é personal trainer e outros escritos. 2 ed. São Paulo: Edições Roari, 2003. BÜRDEK, Bernhard E. História, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas. 4ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2008. FAGIANNI, Kátia. O poder do design. Brasília: Thesaurus, 2006. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. KRUCHEN, Lia. [Entrevista disponibilizada em 15 de fevereiro de 2010, a Planeta Sustentável]. 2010. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/lia-kruchen-territorio- designlia-kruchen-design-territorio-produto-local-533690.shtml?func=1&pag=0&fnt=9pt >. Acesso em: 27 mar. 2010. LÖBACH, Bernd. Design Industrial: bases para a configuração de produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. ZATTERA, Vera Beatriz Stedile. Arte têxtil no Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: São Miguel, 1988.