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Auditorias Clínicas

 “Do Auditor ao Auditado”


Rubina Correia

Médica de Família – USF Ria Formosa
Vice-presidente da APMGF
Auditora pela Ordem dos Médicos e Departamento da Qualidade em Saúde da DGS
Will Rogers
( 1879 – 1935)
Definição: Auditoria Clínica

Tentativa de melhorar a qualidade dos cuidados
de saúde prestados, avaliando o desempenho
dos prestadores desses cuidados, comparando
o desempenho com padrões desejados e
preestabelecidos, e melhorando assim esse
desempenho.

http://www.uhbristol.nhs.uk/files/nhs-ubht/best_practice_clinical_audit.pdf
AUDITORIA CLÍNICA

Permite aos profissionais:


Medir o seu desempenho


Reconhecer a boa prática


Se necessário, introduzir melhorias
Onde a prática clínica é revista de forma
sistemática e organizada, ressaltam dados
inesperados e melhorias são alcançadas.


        “Não sabemos o que fazemos
          até começarmos a observar”
PORQUÊ AUDITAR ?
• Para se auto-avaliar

• Para monitorizar requisitos (exigências)

• Para garantir o cumprimento de uma Boa Prática

• Para prevenir ocorrências ou falhas

• Para reduzir custos de não-qualidade

• Para melhorar continuamente
As Auditorias…
NORMA NP ISO 19011

Princípios de auditoria


Gestão de programas de auditorias


Condução de auditorias


Competências dos auditores
Auditoria Clínica  Governação Clínica

Constitui um dos componentes da Garantia da Qualidade
que por seu turno, se constitui como um componente
essencial do processo de Gestão.


A Auditoria deve passar a ser entendida e como tal
integrada como componente essencial da prática clínica,
desenvolvendo-se continuadamente num serviço
prestador de cuidados de saúde que quer manter-se
actualizado
Auditar NÃO É Inspeccionar

• Procura a conformidade


• Detecta falhas num processo


• Tem um sentido pedagógico
NÃO CONFORMIDADE

Não satisfação de um requisito especificado


A definição abrange o desvio ou a ausência,
relativamente aos requisitos especificados, de
uma ou mais características da qualidade ou de
elementos de uma Norma ou do Sistema da
Qualidade
Ciclo de Auditoria….
“ Não   basta fazer bem … é preciso registar bem”
Técnica de diagnóstico

DEXA ‐ (Osteodensitometria)

Locais:
• ao nível do fémur proximal e da coluna lombar e devem ser
  tidos em conta os valores absolutos da DMO e o índice T do
  colo do fémur, da anca total e da coluna lombar.

• Medição no rádio distal reservada para os casos em que a
  avaliação nas regiões anatómicas anteriores não é possível ou
  fiável.
Regras - I
2.1. > 65 anos a Osteodensitometria do fémur
proximal é a que oferece maiores garantias de
precisão.


2.2. DEXA não é um método de rastreio universal
para utilizar em todas as mulheres após a
menopausa.


2.3. A perimenopausa ou a menopausa não são, só
por si, indicações para a realização de DEXA.
Regras - II
2.4. Mulheres pré-menopausicas e homens < 50
anos, saudáveis, não devem ser submetidos a
Osteodensitometria.

2.5. >65 anos, c DEXA normal, não é necessária
a sua repetição.

2.6. Mulheres peri-menopáusicas, com primeira
DEXA normal devem repetir o exame só depois
dos 65 anos.
Regras - III

2.7. Doentes osteoporóticos sob terapêutica, a
repetição de DEXA não antes de 18 a 24 meses de
tratamento.


2.8. Se primeira Osteodensitometria com osteopenia,
repetir só depois de 5 anos.
3. Aspetos Operacionais

  3.1. Excepções a esta Norma são
  obrigatoriamente justificadas e
  fundamentadas pelo prescritor no
  processo clínico do doente.
Aspetos Operacionais

3.2. A Osteodensitometria configura um
único exame de diagnóstico
“Osteodensitometria da Coluna Lombar e
do Colo Femural”, devendo ser prescrito
através do código 1503.7 da tabela de
MCDT do sector convencionado ou do
código 10955 da tabela de preços do SNS.
Aspetos Operacionais

3.3. Em alternativa ao exame anterior, e no
caso excepcional, pode ser requerido a
“Osteodensitometria do punho”, código
1502.9 da tabela de MCDT do sector
convencionado ou do código 10935 da
tabela de preços do SNS.
Critérios
Indicações para a realização de Osteodensitometria


a) mulheres com idade superior a 65 anos e homens com idade
superior a 70 anos;

b) mulheres pós-menopáusicas < 65 anos e homens com idade
superior a 50 anos se apresentarem 1 factor de risco major ou
2 minor;

c) mulheres premenopáusicas e homens < 50 anos apenas se
causas conhecidas de OP secundária ou factores de risco
major.
8. Factores de risco major para OP:
 a) idade superior a 65 anos;
 b) fractura vertebral prévia;
 c) fractura de fragilidade depois dos 40 anos;
 d) história de fractura da anca num dos progenitores;
 e) terapêutica corticóide sistémica com mais de 3 meses
 de duração;
 f) menopausa precoce (<40 anos);
 g) hipogonadismo;
 h) hiperparatiroidismo primário;
 i) propensão aumentada para quedas.
9. Factores de risco minor para OP
a) artrite reumatóide;
b) história de hipertiroidismo clínico;
c) terapêutica crónica com anti‐epilépticos;
d) baixo aporte de cálcio na dieta e consumo de cafeína (>3
chávenas por dia);
e) tabagismo actual;
f) consumo de bebidas alcoólicas (>de 3 un.álcool/dia);
g) índice de massa corporal menor do que 19 kg/m2;
h) perda de peso superior a 10% relativa ao peso aos 25 anos;
i) terapêutica crónica com heparina;
j) imobilização prolongada.
AVALIAÇÃO

% de exames de osteode. prescritos a utilizadores
com recomendação (idade)


% de exames de DEXA prescritos a utilizadores
com osteoporose


Ratio de exames de osteodensitometria prescritos
por utilizador (pop. ajustada)
AVALIAÇÃO

Ratio de exames de osteod. prescritos por
utilizador feminino (população ajustada)


Ratio de exames de osteodensitometria
facturados por residente (população ajustada)


Custo médio com exames de osteode.
facturados por utilizador (população ajustada
Prática:
• Exame pedido e porquê – registar códigos
  ICPC na Avaliação


• Registar os Factores de risco…


• Registar o Frax; ou os valores de T para início
  de tx
Prática:
• Tipo de exame pedido: colo femur e anca –
  código certo e não em separado


• Respeitar os Tempos de repetição e o porquê
  de repetir o exame


• Se segunda via… escrever no processo clinico
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  • 1. Auditorias Clínicas “Do Auditor ao Auditado” Rubina Correia Médica de Família – USF Ria Formosa Vice-presidente da APMGF Auditora pela Ordem dos Médicos e Departamento da Qualidade em Saúde da DGS
  • 2. Will Rogers ( 1879 – 1935)
  • 3. Definição: Auditoria Clínica Tentativa de melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados, avaliando o desempenho dos prestadores desses cuidados, comparando o desempenho com padrões desejados e preestabelecidos, e melhorando assim esse desempenho. http://www.uhbristol.nhs.uk/files/nhs-ubht/best_practice_clinical_audit.pdf
  • 4. AUDITORIA CLÍNICA Permite aos profissionais: Medir o seu desempenho Reconhecer a boa prática Se necessário, introduzir melhorias
  • 5. Onde a prática clínica é revista de forma sistemática e organizada, ressaltam dados inesperados e melhorias são alcançadas. “Não sabemos o que fazemos até começarmos a observar”
  • 6. PORQUÊ AUDITAR ? • Para se auto-avaliar • Para monitorizar requisitos (exigências) • Para garantir o cumprimento de uma Boa Prática • Para prevenir ocorrências ou falhas • Para reduzir custos de não-qualidade • Para melhorar continuamente
  • 8. NORMA NP ISO 19011 Princípios de auditoria Gestão de programas de auditorias Condução de auditorias Competências dos auditores
  • 9. Auditoria Clínica Governação Clínica Constitui um dos componentes da Garantia da Qualidade que por seu turno, se constitui como um componente essencial do processo de Gestão. A Auditoria deve passar a ser entendida e como tal integrada como componente essencial da prática clínica, desenvolvendo-se continuadamente num serviço prestador de cuidados de saúde que quer manter-se actualizado
  • 10. Auditar NÃO É Inspeccionar • Procura a conformidade • Detecta falhas num processo • Tem um sentido pedagógico
  • 11. NÃO CONFORMIDADE Não satisfação de um requisito especificado A definição abrange o desvio ou a ausência, relativamente aos requisitos especificados, de uma ou mais características da qualidade ou de elementos de uma Norma ou do Sistema da Qualidade
  • 13.
  • 14. “ Não basta fazer bem … é preciso registar bem”
  • 15.
  • 16.
  • 17. Técnica de diagnóstico DEXA ‐ (Osteodensitometria) Locais: • ao nível do fémur proximal e da coluna lombar e devem ser tidos em conta os valores absolutos da DMO e o índice T do colo do fémur, da anca total e da coluna lombar. • Medição no rádio distal reservada para os casos em que a avaliação nas regiões anatómicas anteriores não é possível ou fiável.
  • 18. Regras - I 2.1. > 65 anos a Osteodensitometria do fémur proximal é a que oferece maiores garantias de precisão. 2.2. DEXA não é um método de rastreio universal para utilizar em todas as mulheres após a menopausa. 2.3. A perimenopausa ou a menopausa não são, só por si, indicações para a realização de DEXA.
  • 19. Regras - II 2.4. Mulheres pré-menopausicas e homens < 50 anos, saudáveis, não devem ser submetidos a Osteodensitometria. 2.5. >65 anos, c DEXA normal, não é necessária a sua repetição. 2.6. Mulheres peri-menopáusicas, com primeira DEXA normal devem repetir o exame só depois dos 65 anos.
  • 20. Regras - III 2.7. Doentes osteoporóticos sob terapêutica, a repetição de DEXA não antes de 18 a 24 meses de tratamento. 2.8. Se primeira Osteodensitometria com osteopenia, repetir só depois de 5 anos.
  • 21. 3. Aspetos Operacionais 3.1. Excepções a esta Norma são obrigatoriamente justificadas e fundamentadas pelo prescritor no processo clínico do doente.
  • 22.
  • 23. Aspetos Operacionais 3.2. A Osteodensitometria configura um único exame de diagnóstico “Osteodensitometria da Coluna Lombar e do Colo Femural”, devendo ser prescrito através do código 1503.7 da tabela de MCDT do sector convencionado ou do código 10955 da tabela de preços do SNS.
  • 24. Aspetos Operacionais 3.3. Em alternativa ao exame anterior, e no caso excepcional, pode ser requerido a “Osteodensitometria do punho”, código 1502.9 da tabela de MCDT do sector convencionado ou do código 10935 da tabela de preços do SNS.
  • 25. Critérios Indicações para a realização de Osteodensitometria a) mulheres com idade superior a 65 anos e homens com idade superior a 70 anos; b) mulheres pós-menopáusicas < 65 anos e homens com idade superior a 50 anos se apresentarem 1 factor de risco major ou 2 minor; c) mulheres premenopáusicas e homens < 50 anos apenas se causas conhecidas de OP secundária ou factores de risco major.
  • 26. 8. Factores de risco major para OP: a) idade superior a 65 anos; b) fractura vertebral prévia; c) fractura de fragilidade depois dos 40 anos; d) história de fractura da anca num dos progenitores; e) terapêutica corticóide sistémica com mais de 3 meses de duração; f) menopausa precoce (<40 anos); g) hipogonadismo; h) hiperparatiroidismo primário; i) propensão aumentada para quedas.
  • 27. 9. Factores de risco minor para OP a) artrite reumatóide; b) história de hipertiroidismo clínico; c) terapêutica crónica com anti‐epilépticos; d) baixo aporte de cálcio na dieta e consumo de cafeína (>3 chávenas por dia); e) tabagismo actual; f) consumo de bebidas alcoólicas (>de 3 un.álcool/dia); g) índice de massa corporal menor do que 19 kg/m2; h) perda de peso superior a 10% relativa ao peso aos 25 anos; i) terapêutica crónica com heparina; j) imobilização prolongada.
  • 28.
  • 29. AVALIAÇÃO % de exames de osteode. prescritos a utilizadores com recomendação (idade) % de exames de DEXA prescritos a utilizadores com osteoporose Ratio de exames de osteodensitometria prescritos por utilizador (pop. ajustada)
  • 30. AVALIAÇÃO Ratio de exames de osteod. prescritos por utilizador feminino (população ajustada) Ratio de exames de osteodensitometria facturados por residente (população ajustada) Custo médio com exames de osteode. facturados por utilizador (população ajustada
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Prática: • Exame pedido e porquê – registar códigos ICPC na Avaliação • Registar os Factores de risco… • Registar o Frax; ou os valores de T para início de tx
  • 35. Prática: • Tipo de exame pedido: colo femur e anca – código certo e não em separado • Respeitar os Tempos de repetição e o porquê de repetir o exame • Se segunda via… escrever no processo clinico