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Value-at-Risk:
    Overview
       Análise de Risco (1)
        R.Vicente mpmmf




                              1
Resumo
 Objetivos
 Definição
 Esquema Geral
 Dinâmica de Preços
 Passeio Aleatório Discreto
 Somas de Variáveis Aleatórias
 Teorema Central do Limite
 Estatística dos Retornos
 Auto-Correlação
 Volatilidade
 Matrizes de Correlação
 Bibliografia

                                 2
Objetivos
1. Medida de exposição por transação, unidade de
   negócios ou agregada;
2. Alocação de capital apropriada ao valor de mercado
   e risco;
3. Estabelecimento de limites de exposição;
4. “Disclosure” para acionistas, mercado e órgãos
   regulatórios;
5. Avaliação de “traders” e/ou unidades de negócio.


                                                        3
Definição
  Dado um horizonte de tempo T e um nível de confiança p, o
  VaR é a perda no valor de mercado no horizonte T que pode
  ser excedida com probabilidade 1-p.


  BIS: p=0,99 e T = 10 dias
  JPM: p=0,95 e T = 1 dia


  O VaR é apenas um benchmark para decisões comparativas.
  Em situações adversas podem ocorrer problemas de liquidez
  que podem ampliar significativamente perdas potenciais.


                                                              4
Esquema Geral
            Simulação de mudanças nos preços e taxas.
          (modelos estatísticos paramétricos ou bootstrap)




                    Base de dados com carteiras




 Cálculo do valor de mercado de cada instrumento para cada cenário
                         de preços e taxas.
 (aproximações de 1a (delta) ou 2a (delta-gama) ordem, full valuation)


                                                                         5
O que é necessário ?



 1. Modelo para as mudanças aleatórios nos preços;
 2. Modelo para preços e sensibilidades de derivativos




                                                         6
Dinâmica de Preços

                    Rt = μt−1 + σt −1εt
                    μt−1 = E ⎡⎣ Rt I t−1 ⎤⎦
                    σt −1 = var ⎡⎣ Rt I t−1 ⎤⎦
                    E ⎡⎣εt I t−1 ⎤⎦ = 0          var ⎡⎣εt I t−1 ⎤⎦ = 1

 “Plain vanilla model”:   μ, σ    constantes.
                          ε    iid N (0,1)


                                                                         7
Passeio Aleatório Discreto
     S n = S n−1 + σεn
                 1            1
     εn ~ p (ε) = δ (ε − s ) + δ (ε + s ) i.i.d .
                 2            2
     εn = 0 εn                    = s 2 εn ε j = s 2δnj
                         2


             40


             20


               0


             -20


             -40


             -60


             -80


            -100


            -120


            -140
               -10   0       10     20   30   40   50   60   70
                                                                  8
Passeio Aleatório Discreto
                          N
                 SN = ∑ ε j
                          j =1
 S1000                           N
                 SN = ∑ ε j = 0
                              j =1
                                     N
                          = ∑ εj             = Ns
                      2                  2          2
                 SN
                                 j =1


                                                9
Convolução
                                  N
Qual é a distribuição de    SN = ∑ ε j     ?
                                  j =1




                     X = X1 + X 2        x j ~ p j (x j )
                   p ( x) = ∫ dx ′ p1 ( x ′) p2 ( x − x ′)
                               p = p1 ∗ p2



                                                             10
Convolução
                                 N
                       X =∑Xj                 x j ~ p j (x j )
                                j =1
              N −1
p( x) = ∫     ∏ dx′
               j =1
                       j   p1 ( x1′)    pN −1 ( xN −1 ) pN ( x − x1′ −
                                                 ′                       x'′N −1 )

                             p = p1 ∗ p2 ∗               pN
                                        N
Qual é a distribuição de        Sn = ∑ ε j         ?
                                       j =1


                  p ( S N ) = p (ε ) ∗ p (ε ) ∗    p (ε ) = p ∗ N (ε )
                                              N termos

                                                                                 11
Convolução no Espaço de
                        Fourier

                  p ( z ) = ∫ dx exp(izx ± izx'1 ±
                  ˆ                            ′               izx'′N −1 )
           N −1

         ∫ ∏ dx′
           j =1
                     j   p1 ( x1′)     pN −1 ( xN −1 ) pN ( x − x1′ −
                                                ′                        x'′N −1 )

                                               N
                                     p( z ) = ∏ p j ( z )
                                     ˆ          ˆ
                                              j =1



                                                        ⎡N          ⎤     N

Como conseqüência os                    ln p ( z ) = ln ⎢∏ p j ( z )⎥ = ∑ ln p j ( z )
                                              ˆ               ˆ                  ˆ
                                                        ⎢ j=1       ⎥ j=1
                                                        ⎣           ⎦
cumulantes se somam:                                  l ∂ ln p (0)
                                                          l
                                                               ˆ         N
                                        cl , N = (−i )                = ∑ cl , j
                                                            ∂z  l
                                                                        j =1

                                                                                         12
Cumulantes
Se as variáveis são i.i.d. os
cumulantes de uma soma                         cl , N = Ncl ,1
de N variáveis são:
                                                                                 l
                                               cl , N           cl ,1       1−
Os cumulantes                   λl , N =                l
                                                            =           N        2
                                                                c2,1
normalizados são:
                                             (c2, N )   2



Em uma soma de N variáveis i.i.d. a assimetria (skewness) , a
curtose e os cumulantes superiores decaem como:
                λ3          κ                λl      l −2
      λ3, N   =        κN =        λl , N   = β ,β =
                 N          N                N         2
                                                                                     13
Teorema Central do Limite
Seja uma seqüência            N de variáveis aleatórias i.i.d.
                       { X k }k =1
com distribuição comum. Suponha que estejam definidos os
dois primeiros cumulantes.

       μ = X k = c1             σ = Xk − Xk
                                  2         2             2
                                                              = c2

                   N
Seja       SN = ∑ X k       , então, para       β fixo:
                  k=1

                                      β
           ⎧ SN − N μ
           ⎪              ⎫
                          ⎪
                                             1
          P⎪          < β ⎪ ⎯⎯⎯
                                  1         − x2
           ⎨
           ⎪ σ N
           ⎪
           ⎩
                          ⎬ N →∞→
                          ⎪
                          ⎪
                          ⎭
                                     ∫
                                  2π −∞
                                        dx e 2
                                                                     14
Teorema Central do Limite




                            15
Distribuições Estáveis
                                     N

Se a distribuição de        S N = ∑ X k tiver a mesma forma
                                    k =1
funcional, da distribuição de        X k, a distribuição de    Xk
é dita estável.


 Portanto, uma distribuição é estável se, no espaço de Fourier, sua
 função característica for

                         pn ( z ) = [ p ( z ) ]
                                              n
                         ˆ            ˆ


tal que   pn ( z ) e p ( z ) tenham a mesma forma funcional.
          ˆ          ˆ
                                                                      16
Distribuições Estáveis
  Exemplo: A distribuição Lorentziana (Cauchy) é estável:
                                γ    1
                        p( x) =
                                π γ +x
                                   2   2

  No espaço de Fourier:

                γ eixz
p( z ) = ∫
                             −γ z
ˆ            dx            =e                          ˆ n ( z ) = e−nγ z
                                                       p
                π γ 2 + x2
  Retornando ao espaço original:

                 1                   nγ 1
                   ∫ dz e e = π (nγ )2 + x 2
                         −ixz − nγ z
     pn ( x ) =
                2π
                                                                            17
Distribuições Estáveis
A classe completa de distribuições estáveis é descrita pela seguinte família
de funções características (Lévy e Khintchine):


                  ⎧
                  ⎪              ⎡                    ⎤
                  ⎪iλ z − a z μ ⎢1− iβ z tan ⎛ π μ⎞⎥ , μ ≠ 1
                  ⎪                          ⎜ ⎟
                  ⎪
                  ⎪
                           μ    ⎢            ⎜2 ⎟
                                             ⎜ ⎠⎥
                                             ⎝ ⎟⎥⎦
                  ⎪             ⎢⎣     z
     ln p ( z ) = ⎨
        ˆ
                  ⎪
                  ⎪                ⎡    z 2       ⎤
                  ⎪ iλ z − aμ z ⎢1− iβ
                  ⎪                         ln z ⎥⎥ , μ = 1
                  ⎪                ⎢    z π
                  ⎪
                  ⎩                ⎢⎣             ⎥⎦
     0 < μ ≤ 2 aμ > 0 λ ∈             β ∈ [−1, +1]

                                                                               18
Distribuições Estáveis
           Exponencial              LÉVY
                                 Lorentziana
                                               Lévy-Smirnoff (β = 1)




Uniforme




           NORMAL
             μ→2                       μ =1      μ = 1/ 2   μ→0        19
Passeio Aleatório Contínuo
      S n = S n−1 + σεn
      εn ~ p (ε) i.i.d .
       εn = 0 εn        = s 2 εn ε j = s 2δnj
                    2




    n → ∞ Δt → 0 com nΔt ≡ t
                            s2
          S 2 (t ) = ns 2 =    t
                            Δt
                                                20
Passeio Aleatório Contínuo:
                            Difusão
Definindo             S 2 (t ) = Dt
                   Constante de difusão
                     s 2 = DΔt

                           ⎡ ( x − x )2 ⎤    0.4


                      exp ⎢⎢−           ⎥
                 1
p ( x, t ) =                        0

                                 2 Dt ⎥⎥
                                            0.35

               2 π Dt      ⎢⎣           ⎦    0.3



                                            0.25



                                             0.2



          Equação de Difusão                0.15



                                             0.1

      ∂p        ∂p D ∂ p         2
         = − x0    +                        0.05


      ∂t        ∂x   2 ∂x 2                   0
                                              -30   -20   -10   0   10   20        30

                                                                              21
Caudas Pesadas




                 22
Caudas Pesadas




                 23
Caudas Pesadas




                 24
ju
        l-




                                                             5000
                                                                    10000
                                                                            15000
                                                                                        20000




                                                         0




                 -0,2
                 -0,1
                    0
                  0,1
                  0,2
                  0,3
                  0,4
     ja 94
       n-                                       jul-94
           9
      ju 5
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     ja 5
       n-                                       jul-95
           9
      ju 6
        l-                                      jan-96
     ja 96
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           9                                    jul-96
      ju 7
        l -9                                    jan-97
     ja 7
                                                                             IBOVESPA



       n-
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      ju 8
        l-                                      jan-98
     ja 98
                                                jul-98
       n-
           9
      ju 9
        l -9                                    jan-99
     ja 9
                                                jul-99
       n-
           0
      ju 0
        l-                                      jan-00
     ja 00
                                                jul-00
       n-
           0
      ju 1
        l -0                                    jan-01
     ja 1
       n-
           0                                    jul-01
      ju 2
        l -0                                    jan-02
             2
                                                jul-02
                 St
                    =
                        St
                 ΔS St +1 − St
                                                                                                Estatística dos Retornos: IBOV




                                    ⎜
                               ≈ ln ⎜




25
                                    ⎜ S ⎠
                                    ⎛ St +1 ⎞
                                    ⎝ t ⎟
                                            ⎟
                                            ⎟
                                            ⎟
Estatística dos Retornos:
                Leptocurtose no IBOV
                                                               ⎛ St +1 ⎞
                                                                       ⎟
                                                       xt = ln ⎜
                                                               ⎜
                                                               ⎜ S ⎠
                                                                       ⎟
                                                                       ⎟
                                                               ⎝    t
                                                                       ⎟
Média          -0,0012                 IBOVESPA

Assimetria      -0,15
Curtose          3,87




Um teste de Kolmoroff-Smirnoff rejeita a normalidade da amostra com p-
value de 0,038 para um nível de significância de 5%.

                                                                           26
Auto-correlação
C ( L) = xt + L xt − xt + L   xt

                  IBOVESPA



                                   99% de
                                   confiança




                                          27
Leptocurtose e
                   Heterocedasticidade

Retornos independentes e gaussianos mas com a volatilidade mudando
com o tempo geram distribuições de retornos agregados leptocúrticas.


                                                 ⎛ x2 ⎞
                                             exp ⎜− 2 ⎟
                                         1
            [ p ( x)] = ∫   d σ p (σ )           ⎜    ⎟
                                                      ⎟
                                       2πσ 2     ⎜ 2σ ⎠
                                                 ⎝    ⎟
                                     3[σ 4 ]
            [σ 4 ] ≥ [σ 2 ]2 ⇒ [κ ] = 2 2 − 3 ≥ 0
                                     [σ ]



                                                                       28
Leptocurtose e Jump Diffusion
Retornos independentes e gaussianos mas com picos eventuais de
volatilidade também geram distribuições de retornos agregados
leptocúrticas.




                                                                 29
Leptocurtose e Mistura de Normais

Qualquer curtose pode ser gerada via uma mistura de distribuições normais

  Normal 1: probabilidade p        X = αZ
  Normal 2: probabilidade 1-p      X = βZ
               var(X ) = pα2 + (1 − p)β 2 = σ 2

                        σ 2 − pα 2
               β=
                           1− p
                      E ⎡⎣X 4 ⎤⎦
               κ=                  = 3 (pα 4 + (1 − p)β 4 )
                         σ4
                                                                            30
Volatilidades
As volatilidades são bem descritas por um modelo GARCH e são altamente
heterocedasticas.




                                                                     31
Auto-correlação das
                          Volatilidades
As volatilidades são bem descritas por um modelo GARCH e são altamente
heterocedasticas e auto-correlacionadas.




                                                                     32
Matriz de Correlações
Espectro de
Autovalores




                                MARKET


              RANDOM



                                         33
Bibliografia

•Duffie e Pan, An Overview of Value at Risk
•Bouchaud e Potters, Theory of Financial Risk;

• Mantegna R.N. e Stanley E., An Introduction to Econophysics;
• Feller W., An Introduction to Probability Theory and Applications;
                         Leitura Complementar
Sornette e Andersen, Increments of Uncorralated Time Series Can Be Predicted
With a Universal 75% Probability of Success;
                    http://xxx.lanl.gov/abs/cond-mat/0001324



                                                                          34

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VaR: Medida de Risco

  • 1. Value-at-Risk: Overview Análise de Risco (1) R.Vicente mpmmf 1
  • 2. Resumo Objetivos Definição Esquema Geral Dinâmica de Preços Passeio Aleatório Discreto Somas de Variáveis Aleatórias Teorema Central do Limite Estatística dos Retornos Auto-Correlação Volatilidade Matrizes de Correlação Bibliografia 2
  • 3. Objetivos 1. Medida de exposição por transação, unidade de negócios ou agregada; 2. Alocação de capital apropriada ao valor de mercado e risco; 3. Estabelecimento de limites de exposição; 4. “Disclosure” para acionistas, mercado e órgãos regulatórios; 5. Avaliação de “traders” e/ou unidades de negócio. 3
  • 4. Definição Dado um horizonte de tempo T e um nível de confiança p, o VaR é a perda no valor de mercado no horizonte T que pode ser excedida com probabilidade 1-p. BIS: p=0,99 e T = 10 dias JPM: p=0,95 e T = 1 dia O VaR é apenas um benchmark para decisões comparativas. Em situações adversas podem ocorrer problemas de liquidez que podem ampliar significativamente perdas potenciais. 4
  • 5. Esquema Geral Simulação de mudanças nos preços e taxas. (modelos estatísticos paramétricos ou bootstrap) Base de dados com carteiras Cálculo do valor de mercado de cada instrumento para cada cenário de preços e taxas. (aproximações de 1a (delta) ou 2a (delta-gama) ordem, full valuation) 5
  • 6. O que é necessário ? 1. Modelo para as mudanças aleatórios nos preços; 2. Modelo para preços e sensibilidades de derivativos 6
  • 7. Dinâmica de Preços Rt = μt−1 + σt −1εt μt−1 = E ⎡⎣ Rt I t−1 ⎤⎦ σt −1 = var ⎡⎣ Rt I t−1 ⎤⎦ E ⎡⎣εt I t−1 ⎤⎦ = 0 var ⎡⎣εt I t−1 ⎤⎦ = 1 “Plain vanilla model”: μ, σ constantes. ε iid N (0,1) 7
  • 8. Passeio Aleatório Discreto S n = S n−1 + σεn 1 1 εn ~ p (ε) = δ (ε − s ) + δ (ε + s ) i.i.d . 2 2 εn = 0 εn = s 2 εn ε j = s 2δnj 2 40 20 0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 8
  • 9. Passeio Aleatório Discreto N SN = ∑ ε j j =1 S1000 N SN = ∑ ε j = 0 j =1 N = ∑ εj = Ns 2 2 2 SN j =1 9
  • 10. Convolução N Qual é a distribuição de SN = ∑ ε j ? j =1 X = X1 + X 2 x j ~ p j (x j ) p ( x) = ∫ dx ′ p1 ( x ′) p2 ( x − x ′) p = p1 ∗ p2 10
  • 11. Convolução N X =∑Xj x j ~ p j (x j ) j =1 N −1 p( x) = ∫ ∏ dx′ j =1 j p1 ( x1′) pN −1 ( xN −1 ) pN ( x − x1′ − ′ x'′N −1 ) p = p1 ∗ p2 ∗ pN N Qual é a distribuição de Sn = ∑ ε j ? j =1 p ( S N ) = p (ε ) ∗ p (ε ) ∗ p (ε ) = p ∗ N (ε ) N termos 11
  • 12. Convolução no Espaço de Fourier p ( z ) = ∫ dx exp(izx ± izx'1 ± ˆ ′ izx'′N −1 ) N −1 ∫ ∏ dx′ j =1 j p1 ( x1′) pN −1 ( xN −1 ) pN ( x − x1′ − ′ x'′N −1 ) N p( z ) = ∏ p j ( z ) ˆ ˆ j =1 ⎡N ⎤ N Como conseqüência os ln p ( z ) = ln ⎢∏ p j ( z )⎥ = ∑ ln p j ( z ) ˆ ˆ ˆ ⎢ j=1 ⎥ j=1 ⎣ ⎦ cumulantes se somam: l ∂ ln p (0) l ˆ N cl , N = (−i ) = ∑ cl , j ∂z l j =1 12
  • 13. Cumulantes Se as variáveis são i.i.d. os cumulantes de uma soma cl , N = Ncl ,1 de N variáveis são: l cl , N cl ,1 1− Os cumulantes λl , N = l = N 2 c2,1 normalizados são: (c2, N ) 2 Em uma soma de N variáveis i.i.d. a assimetria (skewness) , a curtose e os cumulantes superiores decaem como: λ3 κ λl l −2 λ3, N = κN = λl , N = β ,β = N N N 2 13
  • 14. Teorema Central do Limite Seja uma seqüência N de variáveis aleatórias i.i.d. { X k }k =1 com distribuição comum. Suponha que estejam definidos os dois primeiros cumulantes. μ = X k = c1 σ = Xk − Xk 2 2 2 = c2 N Seja SN = ∑ X k , então, para β fixo: k=1 β ⎧ SN − N μ ⎪ ⎫ ⎪ 1 P⎪ < β ⎪ ⎯⎯⎯ 1 − x2 ⎨ ⎪ σ N ⎪ ⎩ ⎬ N →∞→ ⎪ ⎪ ⎭ ∫ 2π −∞ dx e 2 14
  • 15. Teorema Central do Limite 15
  • 16. Distribuições Estáveis N Se a distribuição de S N = ∑ X k tiver a mesma forma k =1 funcional, da distribuição de X k, a distribuição de Xk é dita estável. Portanto, uma distribuição é estável se, no espaço de Fourier, sua função característica for pn ( z ) = [ p ( z ) ] n ˆ ˆ tal que pn ( z ) e p ( z ) tenham a mesma forma funcional. ˆ ˆ 16
  • 17. Distribuições Estáveis Exemplo: A distribuição Lorentziana (Cauchy) é estável: γ 1 p( x) = π γ +x 2 2 No espaço de Fourier: γ eixz p( z ) = ∫ −γ z ˆ dx =e ˆ n ( z ) = e−nγ z p π γ 2 + x2 Retornando ao espaço original: 1 nγ 1 ∫ dz e e = π (nγ )2 + x 2 −ixz − nγ z pn ( x ) = 2π 17
  • 18. Distribuições Estáveis A classe completa de distribuições estáveis é descrita pela seguinte família de funções características (Lévy e Khintchine): ⎧ ⎪ ⎡ ⎤ ⎪iλ z − a z μ ⎢1− iβ z tan ⎛ π μ⎞⎥ , μ ≠ 1 ⎪ ⎜ ⎟ ⎪ ⎪ μ ⎢ ⎜2 ⎟ ⎜ ⎠⎥ ⎝ ⎟⎥⎦ ⎪ ⎢⎣ z ln p ( z ) = ⎨ ˆ ⎪ ⎪ ⎡ z 2 ⎤ ⎪ iλ z − aμ z ⎢1− iβ ⎪ ln z ⎥⎥ , μ = 1 ⎪ ⎢ z π ⎪ ⎩ ⎢⎣ ⎥⎦ 0 < μ ≤ 2 aμ > 0 λ ∈ β ∈ [−1, +1] 18
  • 19. Distribuições Estáveis Exponencial LÉVY Lorentziana Lévy-Smirnoff (β = 1) Uniforme NORMAL μ→2 μ =1 μ = 1/ 2 μ→0 19
  • 20. Passeio Aleatório Contínuo S n = S n−1 + σεn εn ~ p (ε) i.i.d . εn = 0 εn = s 2 εn ε j = s 2δnj 2 n → ∞ Δt → 0 com nΔt ≡ t s2 S 2 (t ) = ns 2 = t Δt 20
  • 21. Passeio Aleatório Contínuo: Difusão Definindo S 2 (t ) = Dt Constante de difusão s 2 = DΔt ⎡ ( x − x )2 ⎤ 0.4 exp ⎢⎢− ⎥ 1 p ( x, t ) = 0 2 Dt ⎥⎥ 0.35 2 π Dt ⎢⎣ ⎦ 0.3 0.25 0.2 Equação de Difusão 0.15 0.1 ∂p ∂p D ∂ p 2 = − x0 + 0.05 ∂t ∂x 2 ∂x 2 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 21
  • 25. ju l- 5000 10000 15000 20000 0 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 ja 94 n- jul-94 9 ju 5 l -9 jan-95 ja 5 n- jul-95 9 ju 6 l- jan-96 ja 96 n- 9 jul-96 ju 7 l -9 jan-97 ja 7 IBOVESPA n- 9 jul-97 ju 8 l- jan-98 ja 98 jul-98 n- 9 ju 9 l -9 jan-99 ja 9 jul-99 n- 0 ju 0 l- jan-00 ja 00 jul-00 n- 0 ju 1 l -0 jan-01 ja 1 n- 0 jul-01 ju 2 l -0 jan-02 2 jul-02 St = St ΔS St +1 − St Estatística dos Retornos: IBOV ⎜ ≈ ln ⎜ 25 ⎜ S ⎠ ⎛ St +1 ⎞ ⎝ t ⎟ ⎟ ⎟ ⎟
  • 26. Estatística dos Retornos: Leptocurtose no IBOV ⎛ St +1 ⎞ ⎟ xt = ln ⎜ ⎜ ⎜ S ⎠ ⎟ ⎟ ⎝ t ⎟ Média -0,0012 IBOVESPA Assimetria -0,15 Curtose 3,87 Um teste de Kolmoroff-Smirnoff rejeita a normalidade da amostra com p- value de 0,038 para um nível de significância de 5%. 26
  • 27. Auto-correlação C ( L) = xt + L xt − xt + L xt IBOVESPA 99% de confiança 27
  • 28. Leptocurtose e Heterocedasticidade Retornos independentes e gaussianos mas com a volatilidade mudando com o tempo geram distribuições de retornos agregados leptocúrticas. ⎛ x2 ⎞ exp ⎜− 2 ⎟ 1 [ p ( x)] = ∫ d σ p (σ ) ⎜ ⎟ ⎟ 2πσ 2 ⎜ 2σ ⎠ ⎝ ⎟ 3[σ 4 ] [σ 4 ] ≥ [σ 2 ]2 ⇒ [κ ] = 2 2 − 3 ≥ 0 [σ ] 28
  • 29. Leptocurtose e Jump Diffusion Retornos independentes e gaussianos mas com picos eventuais de volatilidade também geram distribuições de retornos agregados leptocúrticas. 29
  • 30. Leptocurtose e Mistura de Normais Qualquer curtose pode ser gerada via uma mistura de distribuições normais Normal 1: probabilidade p X = αZ Normal 2: probabilidade 1-p X = βZ var(X ) = pα2 + (1 − p)β 2 = σ 2 σ 2 − pα 2 β= 1− p E ⎡⎣X 4 ⎤⎦ κ= = 3 (pα 4 + (1 − p)β 4 ) σ4 30
  • 31. Volatilidades As volatilidades são bem descritas por um modelo GARCH e são altamente heterocedasticas. 31
  • 32. Auto-correlação das Volatilidades As volatilidades são bem descritas por um modelo GARCH e são altamente heterocedasticas e auto-correlacionadas. 32
  • 33. Matriz de Correlações Espectro de Autovalores MARKET RANDOM 33
  • 34. Bibliografia •Duffie e Pan, An Overview of Value at Risk •Bouchaud e Potters, Theory of Financial Risk; • Mantegna R.N. e Stanley E., An Introduction to Econophysics; • Feller W., An Introduction to Probability Theory and Applications; Leitura Complementar Sornette e Andersen, Increments of Uncorralated Time Series Can Be Predicted With a Universal 75% Probability of Success; http://xxx.lanl.gov/abs/cond-mat/0001324 34