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CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE TESTES DE IMUNODIAGNÓSTICO: NA BANCADA E NO LABORATÓRIO CLÍNICO RICARDO WAGNER DIAS PORTELA, DVM PhD LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UFBA
COM TANTAS TÉCNICAS DIFERENTES, E COM MUITAS DELAS DESTINADAS A DIAGNOSTICAR AS MESMAS PATOLOGIAS, QUAIS ESCOLHER? EM QUE SE BASEAR NA HORA DE RECEITAR OU UTILIZAR NA ROTINA LABORATORIAL?
1- INTRODUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1- INTRODUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1- INTRODUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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1- INTRODUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Testes sorológicos   Detecção de anticorpos específicos no soro, produzidos por um  indivíduo após contato com agente infeccioso Anticorpo – marcador de infecção Somente produzido após contato com o  Antígeno – RI Adaptativa
Estrutura dos Isotipos de Anticorpos: Os diferentes isotipos de Acs apresentam estruturas variadas
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Características dos Isotipos de Anticorpos:
Características dos Isotipos de Anticorpos:
Características dos Isotipos de Anticorpos:
Principais Características dos Ensaios de Imunodiagnóstico: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Especificidade : Importante principalmente quando aplicada a doenças infecciosas. Doenças de notificação obrigatória – confere a certeza sobre o status infeccioso do paciente ou, no caso animal, evitando sacrifícios desnecessários e prejuízos.  Importante para um correto controle sanitário de rebanho, evitando a introdução de animais infectados e a disseminação da doença. OBRIGATÓRIA ALTA ESPECIFICIDADE EM TESTES CONFIRMATÓRIOS
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ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Sensibilidade : Importante característica que se aplica principalmente a doenças infecciosas, marcadores tumorais e hormônios encontrados em baixa concentração. Um kit de alta sensibilidade permite a detecção precoce de patologias, levando a um tratamento mais efetivo e mais rápido, melhorando o prognóstico do paciente. ALTA SENSIBILIDADE OBRIGATÓRIA EM  TESTES DE TRIAGEM
Curso do Processo Infeccioso: Parasitemia / Viremia / Bacteremia
Curso da Infecção: Concentração de Anticorpos e Número de  Linfócitos T Efetores
ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Exemplos Práticos: Ensaio com boa especificidade e baixa sensibilidade Interpretação dos Resultados: Resultado + -  Confiável Resultado -  -  A confirmar
ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Exemplos Práticos: Ensaio com alta sensibilidade e média especificidade Interpretação dos Resultados: Resultado + -  A confirmar Resultado -  -  Confiável
CUSTO DO ENSAIO + SENSIBILIDADE / ESPECIFICIDADE = RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO
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Resultado de um teste ELISA  Esta placa será lida por um fotocolorímetro, que informará os valores  de den- sidade ótica.  Todos aqueles que apresentarem resultados abaixo do  “ cut-off” serão considerados negativos, enquanto que os que mos- trarem valores maiores, serão positivos.  Trata-se portanto de um teste qualitativo Cont. negativo Cut-off Cont. positivo
Hemoaglutinação Passiva Teste semi-quantitativo Soros testes controle positivo controle negativo diluições seriadas dos soros testes de 1: 2  a  ..................  1:1024  Na primeira fileira (de cima para baixo), a reação foi positiva até a diluição de 1:32 . Já na segunda fileira o resultado foi negativo em todas as diluições. O resultado do primeiro soro teste acima referido é:  reagente até a  diluição de 1:32  (ou  título:1:32 ). O segundo soro teste é  não reagente .
A maior ou menor sensibilidade e especificidade de um teste sorológico depende de qual é a sua finalidade. -  Para  diagnóstico   - é necessário a utilização de testes mais específicos. Nestes casos, é importante que sejam evitados os testes falso-positivos.  - Para  triagem em Banco de Sangue (ou outras  finalidades similares)–  os testes são usados com fins preventivos, ou seja, a função é prevenir a contaminação do receptor. Aqui  busca-se evitar os  testes falso-negativos (a  repetição de um teste com resultado falso-positivo custa pouco, entretanto, a disseminação da doença em conseqüência de um resultado falso-negativo, tem que ser impedida a todo custo).
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2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS QUE EMPREGAM ANTICORPOS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método qualitativo empregado para doenças infecciosas e autoimunes – Baixa Sensibilidade, boa especificidade Usado antigamente para diagnóstico sorológico de  Brucelose, e algumas doenças virais EM DESUSO
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método quantitativo empregado para dosagem de moléculas presentes em alta quantidade em amostras, por exemplo, dosagem de Imunoglobulinas Totais. Baixa Precisão, baixa sensibilidade
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método qualitativo e semi-quantitativo empregado para detecção de anticorpos específicos e moléculas abundantes em membranas de células. Utilizado ainda em Med. Veterinária, apesar de impreciso.
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.4- Fixação do Complemento:
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object]
Outros componentes do soro ELISA “SANDWICH” Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Anticorpo conjugado TMB Enzima Peroxidase
ELISA DE COMPETIÇÃO Outros componentes do soro Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Antígeno  biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase
ELISA DE CAPTURA Anticorpo anti-IgM IgM a ser detectada IgM inespecífica Antígeno biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase
ELISA INDIRETA Antígeno purificado IgM a ser detectada IgM inespecífica Anticorpo conjugado TMB
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.6- Imunofluorescência / Imunohistoquímica:
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object]
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.7- Western-Blot:
2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.7- Western-Blot: Pode auxiliar na diferenciação de espécies de Leishmania que infectam o animal Diferenciação do animal infectado do vacinado (dependendo do tipo de vacina)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS
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SITUAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA ANIMAL NO BRASIL: MERCADO BIOTECNOLÓGICO ANIMAL: Mercado brasileiro de vacinas:  US$ 221 milhões (2006) Principalmente animais de produção, com participação de animais de companhia MERCADO EM FRANCA EXPANSÃO Não há dados disponíveis quanto ao  diagnóstico veterinário
Colaboradores: Prof. Vasco Azevedo – ICB/UFMG Profa. Maria de Fátima Costa – ICS/UFBA Prof. Luis Pita – EMEV/UFBA Dr. Rodrigo Soares – CPqRR/FIOCRUZ-MG Dr. Lain Pontes-Carvalho – CPqGM/FIOCRUZ-BA Prof. Joaquin Patarroyo – DVT/UFV Doutorandos: Bruno Bastos Soraya Correa Mestrandos: Daniele Dantas Miriam Rebouças Gabrielle Rodrigues Ítala Fehlberg Inara Rodrigues Marcos Silva Andrea Magalhaes Osman Silva Jr. Patrícia Cisneiros Iniciação Científica: Ana Paula Portela Marilia Marques Jose Tadeu Raynal Ludmila Sena Aretha Alves Rejane Rodrigues Pesquisadores: Prof. Roberto Meyer Dra. Songeli Freire Profa. Lilia Moura Costa Profa. Vera Vale Prof. Ricardo Portela Dr. Edson Rodrigues Profa.  Kyioko Abe-Sandes Profa. Ivana Nascimento www.labimuno.org.br

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  • 1. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE TESTES DE IMUNODIAGNÓSTICO: NA BANCADA E NO LABORATÓRIO CLÍNICO RICARDO WAGNER DIAS PORTELA, DVM PhD LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UFBA
  • 2. COM TANTAS TÉCNICAS DIFERENTES, E COM MUITAS DELAS DESTINADAS A DIAGNOSTICAR AS MESMAS PATOLOGIAS, QUAIS ESCOLHER? EM QUE SE BASEAR NA HORA DE RECEITAR OU UTILIZAR NA ROTINA LABORATORIAL?
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Testes sorológicos Detecção de anticorpos específicos no soro, produzidos por um indivíduo após contato com agente infeccioso Anticorpo – marcador de infecção Somente produzido após contato com o Antígeno – RI Adaptativa
  • 9. Estrutura dos Isotipos de Anticorpos: Os diferentes isotipos de Acs apresentam estruturas variadas
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 17.
  • 18.
  • 19. ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Especificidade : Importante principalmente quando aplicada a doenças infecciosas. Doenças de notificação obrigatória – confere a certeza sobre o status infeccioso do paciente ou, no caso animal, evitando sacrifícios desnecessários e prejuízos. Importante para um correto controle sanitário de rebanho, evitando a introdução de animais infectados e a disseminação da doença. OBRIGATÓRIA ALTA ESPECIFICIDADE EM TESTES CONFIRMATÓRIOS
  • 20.
  • 21. ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Sensibilidade : Importante característica que se aplica principalmente a doenças infecciosas, marcadores tumorais e hormônios encontrados em baixa concentração. Um kit de alta sensibilidade permite a detecção precoce de patologias, levando a um tratamento mais efetivo e mais rápido, melhorando o prognóstico do paciente. ALTA SENSIBILIDADE OBRIGATÓRIA EM TESTES DE TRIAGEM
  • 22. Curso do Processo Infeccioso: Parasitemia / Viremia / Bacteremia
  • 23. Curso da Infecção: Concentração de Anticorpos e Número de Linfócitos T Efetores
  • 24. ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Exemplos Práticos: Ensaio com boa especificidade e baixa sensibilidade Interpretação dos Resultados: Resultado + - Confiável Resultado - - A confirmar
  • 25. ESPECIFICIDADE + SENSIBILIDADE = CONFIABILIDADE - Exemplos Práticos: Ensaio com alta sensibilidade e média especificidade Interpretação dos Resultados: Resultado + - A confirmar Resultado - - Confiável
  • 26. CUSTO DO ENSAIO + SENSIBILIDADE / ESPECIFICIDADE = RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO
  • 27.
  • 28.
  • 29. Resultado de um teste ELISA Esta placa será lida por um fotocolorímetro, que informará os valores de den- sidade ótica. Todos aqueles que apresentarem resultados abaixo do “ cut-off” serão considerados negativos, enquanto que os que mos- trarem valores maiores, serão positivos. Trata-se portanto de um teste qualitativo Cont. negativo Cut-off Cont. positivo
  • 30. Hemoaglutinação Passiva Teste semi-quantitativo Soros testes controle positivo controle negativo diluições seriadas dos soros testes de 1: 2 a .................. 1:1024 Na primeira fileira (de cima para baixo), a reação foi positiva até a diluição de 1:32 . Já na segunda fileira o resultado foi negativo em todas as diluições. O resultado do primeiro soro teste acima referido é: reagente até a diluição de 1:32 (ou título:1:32 ). O segundo soro teste é não reagente .
  • 31. A maior ou menor sensibilidade e especificidade de um teste sorológico depende de qual é a sua finalidade. - Para diagnóstico - é necessário a utilização de testes mais específicos. Nestes casos, é importante que sejam evitados os testes falso-positivos. - Para triagem em Banco de Sangue (ou outras finalidades similares)– os testes são usados com fins preventivos, ou seja, a função é prevenir a contaminação do receptor. Aqui busca-se evitar os testes falso-negativos (a repetição de um teste com resultado falso-positivo custa pouco, entretanto, a disseminação da doença em conseqüência de um resultado falso-negativo, tem que ser impedida a todo custo).
  • 32.
  • 33.
  • 34. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS QUE EMPREGAM ANTICORPOS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS
  • 35.
  • 36. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método qualitativo empregado para doenças infecciosas e autoimunes – Baixa Sensibilidade, boa especificidade Usado antigamente para diagnóstico sorológico de Brucelose, e algumas doenças virais EM DESUSO
  • 37. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método quantitativo empregado para dosagem de moléculas presentes em alta quantidade em amostras, por exemplo, dosagem de Imunoglobulinas Totais. Baixa Precisão, baixa sensibilidade
  • 38.
  • 39.
  • 40. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS Método qualitativo e semi-quantitativo empregado para detecção de anticorpos específicos e moléculas abundantes em membranas de células. Utilizado ainda em Med. Veterinária, apesar de impreciso.
  • 41.
  • 42.
  • 43. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.4- Fixação do Complemento:
  • 44.
  • 45.
  • 46. Outros componentes do soro ELISA “SANDWICH” Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Anticorpo conjugado TMB Enzima Peroxidase
  • 47. ELISA DE COMPETIÇÃO Outros componentes do soro Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Antígeno biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase
  • 48. ELISA DE CAPTURA Anticorpo anti-IgM IgM a ser detectada IgM inespecífica Antígeno biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase
  • 49. ELISA INDIRETA Antígeno purificado IgM a ser detectada IgM inespecífica Anticorpo conjugado TMB
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.6- Imunofluorescência / Imunohistoquímica:
  • 55.
  • 56.
  • 57. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.7- Western-Blot:
  • 58. 2- PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS 2.7- Western-Blot: Pode auxiliar na diferenciação de espécies de Leishmania que infectam o animal Diferenciação do animal infectado do vacinado (dependendo do tipo de vacina)
  • 59.
  • 60.
  • 61. SITUAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA ANIMAL NO BRASIL: MERCADO BIOTECNOLÓGICO ANIMAL: Mercado brasileiro de vacinas: US$ 221 milhões (2006) Principalmente animais de produção, com participação de animais de companhia MERCADO EM FRANCA EXPANSÃO Não há dados disponíveis quanto ao diagnóstico veterinário
  • 62. Colaboradores: Prof. Vasco Azevedo – ICB/UFMG Profa. Maria de Fátima Costa – ICS/UFBA Prof. Luis Pita – EMEV/UFBA Dr. Rodrigo Soares – CPqRR/FIOCRUZ-MG Dr. Lain Pontes-Carvalho – CPqGM/FIOCRUZ-BA Prof. Joaquin Patarroyo – DVT/UFV Doutorandos: Bruno Bastos Soraya Correa Mestrandos: Daniele Dantas Miriam Rebouças Gabrielle Rodrigues Ítala Fehlberg Inara Rodrigues Marcos Silva Andrea Magalhaes Osman Silva Jr. Patrícia Cisneiros Iniciação Científica: Ana Paula Portela Marilia Marques Jose Tadeu Raynal Ludmila Sena Aretha Alves Rejane Rodrigues Pesquisadores: Prof. Roberto Meyer Dra. Songeli Freire Profa. Lilia Moura Costa Profa. Vera Vale Prof. Ricardo Portela Dr. Edson Rodrigues Profa. Kyioko Abe-Sandes Profa. Ivana Nascimento www.labimuno.org.br