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OS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA 
Para refletir : 
A maravilhosa “teoria” do laicato (Chl , n . 
- Constitui a Igreja como sacramento do Reino de Deus no mundo e na Igreja, o 
mesmo povo vive sua dignidade e exerce a missão (Chl , n . 
- O Papa convoca os leigos para a consciência de sua pertença eclesial e de sua 
missão. Muitos leigos persistem em ações internas à Igreja sem um 
empenhamento pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade. 
- Os fiéis "Sob o nome de leigos” entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os 
membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja , 
isto é , os fiéis que , incorporados a Cristo pelo Batismo , constituídos em Povo 
de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia 
de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e 
no mundo . 
- Os serviços e ministérios, que cada cristão exerce na Igreja e como Igreja, são 
respostas aos dons que cada qual recebe do Espírito do Ressuscitado e que 
visam à construção da comunhão na diversidade, da vida comum na liberdade, 
de relação fraterna entre as diferenças. 
O clericalismo tem ganhado força na Igreja, no período pós-conciliar, 
encarnando e reproduzindo, na verdade, uma prática eclesial pré-conciliar que 
define a Igreja como hierarquia e o leigo como consumidor religioso passivo, 
sem a verdadeira cidadania eclesial, essa essência de clericalismo consiste na 
afirmação do serviço eclesial como “um poder que pretende dominar todo 
espaço da Igreja” ( estudos CNBB 107 , 5 ). 
- A construção da cidadania e de eclesialidade nos leigos é um só e único 
movimento, e por isso o leigo é sujeito eclesial, é cidadão ativo em sua vida 
pessoal e em seus trabalhos e lutas. A Igreja esta no mundo, mas não pertence 
ao mundo, esta mentalidade esquece que a dignidade não advém dos serviços e 
ministérios, mas da iniciativa divina, da incorporação a Cristo pelo batismo. 
- Devido à sua regeneração em Cristo, existe entre todos os fiéis verdadeira 
igualdade, no concernente à dignidade e atuação, pela qual todos eles cooperam 
para a edificação do corpo de Cristo, segundo a condição e a função próprias de 
cada um. 
- No Título I o CDC (Código de Direito Canônico) dispõe sobre as obrigações e
direitos de todos os fiéis, não há distinção entre o fiel leigo ou clérigo, no 
entanto, os fiéis leigos possuem obrigações que nascem, por exemplo, com a 
recepção do Sacramento do Batismo e do Matrimônio, como evangelizador e na 
educação da prole, que são próprias dos leigos, que não alcançam os fiéis 
clérigos, neste sentido, os leigos e leigas tem o dever de se empenhar na própria 
santificação e na santificação da Igreja (vocação à santidade – cân . 211) , devem, 
portanto obediência aos pastores legítimos, “porém os podem manifestar suas 
necessidades aos pastores e , às vezes, devem manifestar sua opinião em 
público, mesmo se diferente dos pastores, onde está em jogo o bem da Igreja” 
(cân . 214) 
Os leigos e leigas tem direitos e deveres de promoverem a ação apostólica , 
segundo o seu estado e condições de servir nas pastorais e movimentos 
pertencentes a Igreja e evangelizar os não participantes , merecem o respeito e a 
boa fama, pela própria intimidade, cujo afirmativa deve ser respeitada e 
acolhida, “mesmo quando esta em desacordo com as pensamentos e vontades 
dos clérigos” . 
Nesta linha de pensamento o catecismo da Igreja Católica elenca: Uma vez que, 
como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em 
virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, 
individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a 
mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e 
por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que 
é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer 
a Cristo. 
- O Catecismo da Igreja Católica traz algumas considerações quanto aos leigos e 
leigas nas comunidades Igreja: " Os leigos , em virtude de sua consagração a 
Cristo e da unção do Espírito Santo , recebem a vocação admirável e os meios 
que permitem ao Espírito produzir neles frutos sempre mais abundantes . 
- Portanto, este apostolado que leigos e leigas, exercem na sua missão profética, 
também pela evangelização, "isto é, o anúncio de Cristo feito pelo testemunho 
da vida e pela palavra”, “adquirem características específicas e eficácia peculiar 
pelo fato de se realizar nas condições comuns do século": não consiste apenas 
no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as ocasiões para 
anunciar Cristo pela palavra , seja aos descrentes ( . 
- “Na Igreja”, “os fiéis leigos podem cooperar juridicamente no exercício do 
poder de governo" Isto se diz de sua presença nos concílios particulares, nos 
sínodos diocesanos nos conselhos pastorais; do exercício do encargo pastoral de
uma paróquia; da colaboração nos conselhos de assuntos econômicos; da 
participação nos tribunais eclesiásticos etc . 
- Este é, pois, o campo específico do leigo e é neste campo que ele tem direito de 
fazer livremente suas opções pessoais e associativas, sem, contudo, querer 
propor sua própria linha como sendo a posição da própria Igreja (Cânon 227). 
- Portanto , quando se pergunta sobre o que a Igreja faz no campo do bem 
comum, é preciso passar a questão aos leigos. 
- O ministério dos leigos radica-se no tríplice ministério de Cristo: 1) participam 
do caráter profético, como testemunhas de Cristo, 2) na união de sua vida cristã 
com a vida temporal participam da realeza de Cristo, empenhados como estão 
na extensão de seu reino, 3) participam da santificação das coisas e das 
estruturas humanas, na integração da cultura na vida religiosa; participam do 
sacerdócio de Cristo, pela obrigação de levar uma vida santa, de consagrar o 
mundo pelo trabalho e, às vezes, em circunstâncias especiais, de substituir 
ministros sagrados. 
- Numa palavra, o ministério dos leigos abrange a ordem espiritual, pelo dever 
de salvação e santificação do mundo; e a ordem temporal, para a sua 
restauração constante em Cristo. 
- Do elencado podemos tomar algumas iniciativas para valorizar ainda mais o 
serviço do Leigo e da leiga na Comunidade/Igreja tais como: a ) Recuperar e 
divulgar o testemunho de leigos e leigas mártires e daqueles que viveram ou 
vivem seu compromisso batismal; b ) Criar e/ou fortalecer os Conselhos de 
Leigos; c ) Fortalecer o diálogo e trabalho junto às diferentes formas de 
expressão do laicato; d ) Apoiar e acompanhar o VI Encontro Nacional do 
Laicato em junho de 2015; e ) Realizar o Ano do Laicato iniciando na festa de 
Cristo Rei de 2015 e o seu término na festa de Cristo Rei de 2016 .

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Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
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Os leigos e leigas na igrej1

  • 1. OS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA Para refletir : A maravilhosa “teoria” do laicato (Chl , n . - Constitui a Igreja como sacramento do Reino de Deus no mundo e na Igreja, o mesmo povo vive sua dignidade e exerce a missão (Chl , n . - O Papa convoca os leigos para a consciência de sua pertença eclesial e de sua missão. Muitos leigos persistem em ações internas à Igreja sem um empenhamento pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade. - Os fiéis "Sob o nome de leigos” entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja , isto é , os fiéis que , incorporados a Cristo pelo Batismo , constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo . - Os serviços e ministérios, que cada cristão exerce na Igreja e como Igreja, são respostas aos dons que cada qual recebe do Espírito do Ressuscitado e que visam à construção da comunhão na diversidade, da vida comum na liberdade, de relação fraterna entre as diferenças. O clericalismo tem ganhado força na Igreja, no período pós-conciliar, encarnando e reproduzindo, na verdade, uma prática eclesial pré-conciliar que define a Igreja como hierarquia e o leigo como consumidor religioso passivo, sem a verdadeira cidadania eclesial, essa essência de clericalismo consiste na afirmação do serviço eclesial como “um poder que pretende dominar todo espaço da Igreja” ( estudos CNBB 107 , 5 ). - A construção da cidadania e de eclesialidade nos leigos é um só e único movimento, e por isso o leigo é sujeito eclesial, é cidadão ativo em sua vida pessoal e em seus trabalhos e lutas. A Igreja esta no mundo, mas não pertence ao mundo, esta mentalidade esquece que a dignidade não advém dos serviços e ministérios, mas da iniciativa divina, da incorporação a Cristo pelo batismo. - Devido à sua regeneração em Cristo, existe entre todos os fiéis verdadeira igualdade, no concernente à dignidade e atuação, pela qual todos eles cooperam para a edificação do corpo de Cristo, segundo a condição e a função próprias de cada um. - No Título I o CDC (Código de Direito Canônico) dispõe sobre as obrigações e
  • 2. direitos de todos os fiéis, não há distinção entre o fiel leigo ou clérigo, no entanto, os fiéis leigos possuem obrigações que nascem, por exemplo, com a recepção do Sacramento do Batismo e do Matrimônio, como evangelizador e na educação da prole, que são próprias dos leigos, que não alcançam os fiéis clérigos, neste sentido, os leigos e leigas tem o dever de se empenhar na própria santificação e na santificação da Igreja (vocação à santidade – cân . 211) , devem, portanto obediência aos pastores legítimos, “porém os podem manifestar suas necessidades aos pastores e , às vezes, devem manifestar sua opinião em público, mesmo se diferente dos pastores, onde está em jogo o bem da Igreja” (cân . 214) Os leigos e leigas tem direitos e deveres de promoverem a ação apostólica , segundo o seu estado e condições de servir nas pastorais e movimentos pertencentes a Igreja e evangelizar os não participantes , merecem o respeito e a boa fama, pela própria intimidade, cujo afirmativa deve ser respeitada e acolhida, “mesmo quando esta em desacordo com as pensamentos e vontades dos clérigos” . Nesta linha de pensamento o catecismo da Igreja Católica elenca: Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. - O Catecismo da Igreja Católica traz algumas considerações quanto aos leigos e leigas nas comunidades Igreja: " Os leigos , em virtude de sua consagração a Cristo e da unção do Espírito Santo , recebem a vocação admirável e os meios que permitem ao Espírito produzir neles frutos sempre mais abundantes . - Portanto, este apostolado que leigos e leigas, exercem na sua missão profética, também pela evangelização, "isto é, o anúncio de Cristo feito pelo testemunho da vida e pela palavra”, “adquirem características específicas e eficácia peculiar pelo fato de se realizar nas condições comuns do século": não consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as ocasiões para anunciar Cristo pela palavra , seja aos descrentes ( . - “Na Igreja”, “os fiéis leigos podem cooperar juridicamente no exercício do poder de governo" Isto se diz de sua presença nos concílios particulares, nos sínodos diocesanos nos conselhos pastorais; do exercício do encargo pastoral de
  • 3. uma paróquia; da colaboração nos conselhos de assuntos econômicos; da participação nos tribunais eclesiásticos etc . - Este é, pois, o campo específico do leigo e é neste campo que ele tem direito de fazer livremente suas opções pessoais e associativas, sem, contudo, querer propor sua própria linha como sendo a posição da própria Igreja (Cânon 227). - Portanto , quando se pergunta sobre o que a Igreja faz no campo do bem comum, é preciso passar a questão aos leigos. - O ministério dos leigos radica-se no tríplice ministério de Cristo: 1) participam do caráter profético, como testemunhas de Cristo, 2) na união de sua vida cristã com a vida temporal participam da realeza de Cristo, empenhados como estão na extensão de seu reino, 3) participam da santificação das coisas e das estruturas humanas, na integração da cultura na vida religiosa; participam do sacerdócio de Cristo, pela obrigação de levar uma vida santa, de consagrar o mundo pelo trabalho e, às vezes, em circunstâncias especiais, de substituir ministros sagrados. - Numa palavra, o ministério dos leigos abrange a ordem espiritual, pelo dever de salvação e santificação do mundo; e a ordem temporal, para a sua restauração constante em Cristo. - Do elencado podemos tomar algumas iniciativas para valorizar ainda mais o serviço do Leigo e da leiga na Comunidade/Igreja tais como: a ) Recuperar e divulgar o testemunho de leigos e leigas mártires e daqueles que viveram ou vivem seu compromisso batismal; b ) Criar e/ou fortalecer os Conselhos de Leigos; c ) Fortalecer o diálogo e trabalho junto às diferentes formas de expressão do laicato; d ) Apoiar e acompanhar o VI Encontro Nacional do Laicato em junho de 2015; e ) Realizar o Ano do Laicato iniciando na festa de Cristo Rei de 2015 e o seu término na festa de Cristo Rei de 2016 .