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XIII ENEEXIII ENEE
O SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO:O SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO:
Contexto Atual e PerspectivasContexto Atual e Perspectivas
Rio de Janeiro
27/9/2013
UMA VISÃO PROSPECTIVA DO SETORUMA VISÃO PROSPECTIVA DO SETOR
CIBERNÉTICO: O que esperar para osCIBERNÉTICO: O que esperar para os
próximos anos?próximos anos?
Proteção e Controle do
Ciberespaço:
O SISTEMA FINANCEIROO SISTEMA FINANCEIRO
Geraldo Magela Siqueira
Secretário-Executivo
3
Considerações iniciaisConsiderações iniciais
• O Sistema Financeiro Brasileiro caracteriza-se por um alto grau
de automação de processos, por uma rápida adoção de novas
tecnologias e por uma reconhecida capacidade de inovação,
apoiada por Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
• Com o aumento significativo de sistemas e redes de
informação, aumento crescente de acesso a Internet e avanços
das tecnologias de informação e comunicação, crescem
também as ameaças e risco de vulnerabilidades, apontando
para a urgência de ações na direção da criação, manutenção e
fortalecimento da cultura de segurança.
4
• O Banco Central do Brasil (BCB), no papel de regulador e
supervisor do SFN, dispõe de ações planejadas e estruturadas
para cuidar especificamente das questões ligadas às políticas de
segurança da informação e comunicação, direcionando o foco de
sua atuação em três diferentes níveis.
 Ambiente interno, com estruturas administrativas
específicas, adequada infraestrutura tecnológica e
capacitação e treinamento de equipes.
 Aderência às melhores práticas e recomendações
internacionais.
 Orientação, regulamentação e supervisão das instituições
financeiras.
Considerações iniciaisConsiderações iniciais
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Um conjunto de órgãos regulamentam, fiscalizam o Sistema Financeiro
Nacional e executam as estratégias econômicas e monetárias do país.
6
ÓrgãosÓrgãos
normativosnormativos
EntidadesEntidades
supervisorassupervisoras
OperadoresOperadores
Conselho Monetário
Nacional – CMN
BancoBanco
Central doCentral do
BrasilBrasil
Instituições
financeiras
captadoras de
depósitos à vista
Demais
instituições
financeiras Outros intermediários
financeiros e
administradores de recursos
de terceiros, consórcios.
Bancos de
Câmbio
Comissão de Valores
Mobiliários - CVM
Bolsas de
mercadorias e
futuros
Bolsas de
valores
Conselho Nacional
de Seguros Privados
- CNSP
Superintendência de
Seguros Privados -
Susep
Resseguradores
Sociedades
seguradoras
Sociedades
de
capitalização
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abertas de
previdência
complementar
Conselho Nacional
de Previdência
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CNPC
Superintendência
Nacional de
Previdência
Complementar -
PREVIC
Entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
7
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Papel do Banco Central do Brasil no SFN
Missão:Missão: Assegurar a estabilidade do poderAssegurar a estabilidade do poder
de compra da moeda e um sistemade compra da moeda e um sistema
financeiro sólido e eficiente.financeiro sólido e eficiente.
O Banco Central tem por finalidade:
•a formulação, a execução, o acompanhamento e o controle das políticas
monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior;
•a organização, disciplina e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional;
•gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e
•gestão dos serviços do meio circulante.
ARCABOUÇO REGULATÓRIO
O Bacen precisa acompanhar e muitas vezes antecipar-se para lidar com
a sofisticação e a inovação no sistema financeiro, procurando garantir
um melhor controle dos riscos envolvidos.
9
Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório
Resolução nº 2.554/1998:
Determina a implantação e a implementação de controles
internos voltados para as atividades por elas desenvolvidas,
seus sistemas de informações financeiras, operacionais e
gerenciais e o cumprimento das normas legais e
regulamentares a elas aplicáveis.
Resolução nº 3.380/2006:
Determina a implementação de estrutura de
gerenciamento do risco operacional.
Regulamentação CMN
10
Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório
Resolução nº 3.694/2009, art. 3º, § 2º:
Estabelece que a opção pela prestação de serviços por meios
alternativos aos convencionais é admitida desde que a instituição
assegure a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo
das transações, assim como a legitimidade dos serviços, respeite
os direitos dos clientes e dos usuários e os informe sobre riscos
existentes.
Circulares do BCB
Regulamentam as resoluções do CMN.
Regulamentação CMN e BCB
11
Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório
Portaria nº 72.569/2012:
Regulamenta a Política de Segurança do Bacen.
Portaria nº 65.217/2011:
Regulamenta a Política de Proteção do Conhecimento do Banco
Central.
Portaria nº 75.113/2013:
Regulamenta a Política de Governança da Informação.
Banco Central do Brasil – orientações internas
ADERÊNCIA A NORMAS INTERNACIONAIS
O Bacen persegue fortemente a aderência ao conjunto de normas,
princípios e boas práticas internacionais relativas a segurança, proteção
e controle cibernéticos, garantindo a integridade e disponibilidade
necessárias para a confiança no Sistema Financeiro.
13
• O Banco de Compensações Internacionais (Bank for International
Settlements - BIS) atua como um agente de cooperação para os
bancos centrais.
• O Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia, ligado ao BIS, foi
constituído para aperfeiçoar a qualidade da supervisão bancária
em nível mundial.
• O BCB participa ativamente das discussões e elaboração de regras
no âmbito do BIS e, em consonância com as recomendações
editadas por aquele organismo, emite regras e define
procedimentos a serem seguidos pelas instituições financeiras
brasileiras, incluído o risco operacional.
Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
14
• Além do BIS, o BCB segue as recomendações da IOSCO
(International Organization of Securities Commissions), no que diz
respeito à vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
• Discussões em andamento estão sinalizando no sentido de definir
que o risco cibernético compõe o risco operacional, mas suas
características únicas trazem desafios para os atuais planos de
mitigação de risco e de continuidade de negócio.
• Riscos cibernéticos podem ter uma maior implicação sistêmica
que riscos operacionais tradicionais.
• Reguladores precisam impor aos gestores dos mercados
financeiros a aplicação das melhores práticas de gestão de riscos e
das melhores tecnologias.
Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
15
• Avaliação do FMI - FSAP (Financial Sector Assessment Program) –
2012 – Programa FMI/Banco Mundial, que visa avaliar os sistemas
financeiros mundiais.
Considerada forte, sofisticada e proativa, a supervisão bancária
brasileira foi objeto de avaliação positiva em seu relatório de
avaliação. Os instrumentos à disposição do Banco Central e sua
estrutura de supervisão permitiram ao País ter excelentes
notas em matéria de adequação às melhores práticas
internacionais, representadas pelos Princípios de Basileia para
uma supervisão efetiva, destacando-se entre os países do G-
20.
Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
FISCALIZAÇÃO DO SFN
A fiscalização feita pelo Bacen adota uma postura proativa com ênfase
na avaliação de riscos e controles, consubstanciando um processo
integrado e contínuo, englobando atividades voltadas para o
planejamento da Supervisão e para a classificação, monitoramento e
inspeção das instituições supervisionadas.
17
• O Comitê de Basiléia prevê fraudes externas, por exemplo,
roubo de informações, danos por pirataria e hacking,
falsificação de informações e de identidade, como fonte de
risco operacional.
• Portanto, os controles internos de cada Instituição Financeira
devem monitorar e atuar para corrigir desvios sempre que a
percepção destas fontes de risco operacional aumenta, sob
pena de não conformidade e das restrições regulamentares
associadas.
• Conceitualmente, o Risco de Tecnologia da Informação é
parte do risco operacional. Contudo, em razão do enfoque
técnico necessário ao trabalho de supervisão, é justificável a
sua avaliação como um grupo de risco corporativo específico.
Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
18
Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
• São dois os focos principais na supervisão do Risco de TI.
 Continuidade dos negócios, onde a supervisão trabalha para:
• assegurar a robustez e segurança do seu ambiente de TI
contra acidentes e invasões;
• a privacidade e disponibilidade dos dados e
• a proteção contra fraudes e uso indevido das suas
informações.
 Integridade das informações, considerando:
• a confiabilidade dos dados utilizados no monitoramento
do SFN;
• a consistência das informações disponibilizadas ao
mercado.
19
Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
• A fiscalização do Bacen possui duas equipes especializadas na
Supervisão das áreas de TIC. Essas equipes atuam
exclusivamente em trabalhos nessa área, tanto como
executores quanto consultores das demais equipes
generalistas.
• Elas avaliam os riscos inerentes às estratégias e procedimentos
na aquisição, contratação e uso de recursos de TIC, e na
organização e operacionalização dos processos informatizados.
20Supervisão de Instituições Bancárias
SUPERVISOR
Infs. Gerenc. e
Regulamentares
Ações de
Supervisão
Sinal./Relat./
Ferramentas
Feedback /
Validação
Acompanhamento de
Inspeções Realizadas
INSPEÇÕES
ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO
Sistema de Risco e Controle - SRC
Uso intensivo
de
Especialistas
Uso intensivo
de
Especialistas
Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
POLÍTICAS DE SEGURANÇA DE TIC
Sempre preocupados em viabilizar e assegurar a disponibilidade,
integridade, confidencialidade e autenticidade das informações, o Bacen
mantém uma divisão especializada em Segurança de TIC, responsável
por envidar os esforços necessários para atingir esse objetivo.
22
Políticas de Segurança de TICPolíticas de Segurança de TIC
• Os sistemas críticos para o Sistema Financeiro Nacional
utilizam como forma principal de proteção o isolamento, ou
seja, o tráfego de informações é feito através de uma rede
privada, a RSFN – Rede do Sistema Financeiro Nacional.
• Os requisitos de segurança são implementados para garantir a
integridade, a confidencialidade, a disponibilidade e o não
repúdio das informações trafegadas.
• As mensagens são criptografadas e assinadas digitalmente
com certificados digitais padrão ICP Brasil (Infraestrutura de
Chaves Públicas), o que garante a validade legal das
operações.
Segurança de sistemas e informações críticas
23
Políticas de Segurança de TICPolíticas de Segurança de TIC
• O Bacen possui dois centros de dados em Brasília com
conexão por fibra ótica formando uma rede local.
• Todo hardware é duplicado e os dois centros possuem sempre
a mesma informação. Todos os backups realizados são
copiados nos dois centros de dados.
• O Plano de Continuidade de TIC atende a toda infraestrutura
de TIC, prevê testes periódicos (1 vez por semestre) e são
constantemente revistos e atualizados.
• Atualmente o Banco Central utiliza a computação na nuvem
para proteção e continuidade dos seus serviços com
informação pública na Internet, em casos de ataques de
negação de serviço.
Plano de Continuidade de TIC
DESAFIOS FUTUROS
O mercado financeiro vem impactando a área de TIC com intensidade e
rapidez suficientes para criar muitas novas oportunidades porém, ao
romper com arquiteturas, métodos e tecnologias estabelecidos, temos
que considerar a magnitude dos desafios de proteção e controle.
25
Desafios futurosDesafios futuros
Segundo pesquisas
conduzidas pela Febraban, no
último ano o uso de Internet
Banking cresceu mais rápido
do que o número de usuários
de internet, consolidando o
crescimento linear porém
vigoroso nos últimos anos
(23,7% a.a.).
Internet e Mobile Banking
26
Desafios futurosDesafios futuros
O uso de Mobile Banking é o que
mais surpreende, tendo seu
volume de transações
aumentado de maneira
vertiginosa — 223,4% ao ano.
No último ano Internet Banking e
Mobile Banking já ultrapassaram
os canais tradicionais, como
agências, Contact Center e ATM,
como canais preferenciais para
transações financeiras pelos
clientes.
Internet e Mobile Banking
27
• Consolidar regras e procedimentos em nível infra legal para
viabilizar de forma satisfatória as operações previstas na MP nº
615/2013, que trata dos arranjos de pagamentos móveis e
moedas eletrônicas.
• Todo avanço tecnológico traz consigo um risco agregado,
cabendo ao BCB, no caso do SFN, estar constantemente
preparado a essas inovações.
• O segmento de TIC é muito dinâmico e requer um ritmo
acelerado de ações e inovações multidisciplinares com vistas a
que os benefícios e o desenvolvimento econômico e social sejam
sustentáveis ao longo do tempo.
Desafios futurosDesafios futuros
28
• Apesar de todos os desafios aqui apresentados, o Banco
Central se sente seguro e preparado para enfrentar as
evoluções decorrentes dos avanços tecnológicos no mercado
financeiro e combater as fraudes eletrônicas.
• É lícito afirmar que o Banco Central caminha na trilha da
segurança cibernética, de forma a assegurar, não apenas a
eficiência, mas também a solidez e segurança do Sistema
Financeiro Nacional, em todos os níveis.
• Há política volta para realização dos investimentos necessários
para manter os mecanismos de proteção e controle em
constante aprimoramento, através da implantação de uma
regulamentação apropriada, de um forte alinhamento à boas
práticas internacionais e uma supervisão efetiva.
Considerações finaisConsiderações finais
29
• O BCB está receptivo a qualquer ação que possibilite o
intercâmbio de informações e conhecimentos, inclusive
participando de grupos ou comitês que venham a ser criados
pelo Governo com essa finalidade.
• Nesse sentido, estamos dispostos a colaborar e participar, na
forma que vier a ser definida, do Comitê Gestor de Atividades
Cibernéticas, com o objetivo de estabelecer metas de longo
prazo para promover o desenvolvimento das atividades de
cibernética e de tecnologia da informação.
Considerações finaisConsiderações finais
Obrigado.Obrigado.
Geraldo Magela Siqueira
Secretário-Executivo

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  • 1. XIII ENEEXIII ENEE O SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO:O SETOR CIBERNÉTICO BRASILEIRO: Contexto Atual e PerspectivasContexto Atual e Perspectivas Rio de Janeiro 27/9/2013
  • 2. UMA VISÃO PROSPECTIVA DO SETORUMA VISÃO PROSPECTIVA DO SETOR CIBERNÉTICO: O que esperar para osCIBERNÉTICO: O que esperar para os próximos anos?próximos anos? Proteção e Controle do Ciberespaço: O SISTEMA FINANCEIROO SISTEMA FINANCEIRO Geraldo Magela Siqueira Secretário-Executivo
  • 3. 3 Considerações iniciaisConsiderações iniciais • O Sistema Financeiro Brasileiro caracteriza-se por um alto grau de automação de processos, por uma rápida adoção de novas tecnologias e por uma reconhecida capacidade de inovação, apoiada por Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). • Com o aumento significativo de sistemas e redes de informação, aumento crescente de acesso a Internet e avanços das tecnologias de informação e comunicação, crescem também as ameaças e risco de vulnerabilidades, apontando para a urgência de ações na direção da criação, manutenção e fortalecimento da cultura de segurança.
  • 4. 4 • O Banco Central do Brasil (BCB), no papel de regulador e supervisor do SFN, dispõe de ações planejadas e estruturadas para cuidar especificamente das questões ligadas às políticas de segurança da informação e comunicação, direcionando o foco de sua atuação em três diferentes níveis.  Ambiente interno, com estruturas administrativas específicas, adequada infraestrutura tecnológica e capacitação e treinamento de equipes.  Aderência às melhores práticas e recomendações internacionais.  Orientação, regulamentação e supervisão das instituições financeiras. Considerações iniciaisConsiderações iniciais
  • 5. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Um conjunto de órgãos regulamentam, fiscalizam o Sistema Financeiro Nacional e executam as estratégias econômicas e monetárias do país.
  • 6. 6 ÓrgãosÓrgãos normativosnormativos EntidadesEntidades supervisorassupervisoras OperadoresOperadores Conselho Monetário Nacional – CMN BancoBanco Central doCentral do BrasilBrasil Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Demais instituições financeiras Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros, consórcios. Bancos de Câmbio Comissão de Valores Mobiliários - CVM Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendência de Seguros Privados - Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
  • 7. 7 Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional Papel do Banco Central do Brasil no SFN Missão:Missão: Assegurar a estabilidade do poderAssegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistemade compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.financeiro sólido e eficiente. O Banco Central tem por finalidade: •a formulação, a execução, o acompanhamento e o controle das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior; •a organização, disciplina e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; •gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e •gestão dos serviços do meio circulante.
  • 8. ARCABOUÇO REGULATÓRIO O Bacen precisa acompanhar e muitas vezes antecipar-se para lidar com a sofisticação e a inovação no sistema financeiro, procurando garantir um melhor controle dos riscos envolvidos.
  • 9. 9 Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório Resolução nº 2.554/1998: Determina a implantação e a implementação de controles internos voltados para as atividades por elas desenvolvidas, seus sistemas de informações financeiras, operacionais e gerenciais e o cumprimento das normas legais e regulamentares a elas aplicáveis. Resolução nº 3.380/2006: Determina a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional. Regulamentação CMN
  • 10. 10 Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório Resolução nº 3.694/2009, art. 3º, § 2º: Estabelece que a opção pela prestação de serviços por meios alternativos aos convencionais é admitida desde que a instituição assegure a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das transações, assim como a legitimidade dos serviços, respeite os direitos dos clientes e dos usuários e os informe sobre riscos existentes. Circulares do BCB Regulamentam as resoluções do CMN. Regulamentação CMN e BCB
  • 11. 11 Arcabouço regulatórioArcabouço regulatório Portaria nº 72.569/2012: Regulamenta a Política de Segurança do Bacen. Portaria nº 65.217/2011: Regulamenta a Política de Proteção do Conhecimento do Banco Central. Portaria nº 75.113/2013: Regulamenta a Política de Governança da Informação. Banco Central do Brasil – orientações internas
  • 12. ADERÊNCIA A NORMAS INTERNACIONAIS O Bacen persegue fortemente a aderência ao conjunto de normas, princípios e boas práticas internacionais relativas a segurança, proteção e controle cibernéticos, garantindo a integridade e disponibilidade necessárias para a confiança no Sistema Financeiro.
  • 13. 13 • O Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements - BIS) atua como um agente de cooperação para os bancos centrais. • O Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia, ligado ao BIS, foi constituído para aperfeiçoar a qualidade da supervisão bancária em nível mundial. • O BCB participa ativamente das discussões e elaboração de regras no âmbito do BIS e, em consonância com as recomendações editadas por aquele organismo, emite regras e define procedimentos a serem seguidos pelas instituições financeiras brasileiras, incluído o risco operacional. Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
  • 14. 14 • Além do BIS, o BCB segue as recomendações da IOSCO (International Organization of Securities Commissions), no que diz respeito à vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). • Discussões em andamento estão sinalizando no sentido de definir que o risco cibernético compõe o risco operacional, mas suas características únicas trazem desafios para os atuais planos de mitigação de risco e de continuidade de negócio. • Riscos cibernéticos podem ter uma maior implicação sistêmica que riscos operacionais tradicionais. • Reguladores precisam impor aos gestores dos mercados financeiros a aplicação das melhores práticas de gestão de riscos e das melhores tecnologias. Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
  • 15. 15 • Avaliação do FMI - FSAP (Financial Sector Assessment Program) – 2012 – Programa FMI/Banco Mundial, que visa avaliar os sistemas financeiros mundiais. Considerada forte, sofisticada e proativa, a supervisão bancária brasileira foi objeto de avaliação positiva em seu relatório de avaliação. Os instrumentos à disposição do Banco Central e sua estrutura de supervisão permitiram ao País ter excelentes notas em matéria de adequação às melhores práticas internacionais, representadas pelos Princípios de Basileia para uma supervisão efetiva, destacando-se entre os países do G- 20. Aderência a normas internacionaisAderência a normas internacionais
  • 16. FISCALIZAÇÃO DO SFN A fiscalização feita pelo Bacen adota uma postura proativa com ênfase na avaliação de riscos e controles, consubstanciando um processo integrado e contínuo, englobando atividades voltadas para o planejamento da Supervisão e para a classificação, monitoramento e inspeção das instituições supervisionadas.
  • 17. 17 • O Comitê de Basiléia prevê fraudes externas, por exemplo, roubo de informações, danos por pirataria e hacking, falsificação de informações e de identidade, como fonte de risco operacional. • Portanto, os controles internos de cada Instituição Financeira devem monitorar e atuar para corrigir desvios sempre que a percepção destas fontes de risco operacional aumenta, sob pena de não conformidade e das restrições regulamentares associadas. • Conceitualmente, o Risco de Tecnologia da Informação é parte do risco operacional. Contudo, em razão do enfoque técnico necessário ao trabalho de supervisão, é justificável a sua avaliação como um grupo de risco corporativo específico. Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
  • 18. 18 Fiscalização do SFNFiscalização do SFN • São dois os focos principais na supervisão do Risco de TI.  Continuidade dos negócios, onde a supervisão trabalha para: • assegurar a robustez e segurança do seu ambiente de TI contra acidentes e invasões; • a privacidade e disponibilidade dos dados e • a proteção contra fraudes e uso indevido das suas informações.  Integridade das informações, considerando: • a confiabilidade dos dados utilizados no monitoramento do SFN; • a consistência das informações disponibilizadas ao mercado.
  • 19. 19 Fiscalização do SFNFiscalização do SFN • A fiscalização do Bacen possui duas equipes especializadas na Supervisão das áreas de TIC. Essas equipes atuam exclusivamente em trabalhos nessa área, tanto como executores quanto consultores das demais equipes generalistas. • Elas avaliam os riscos inerentes às estratégias e procedimentos na aquisição, contratação e uso de recursos de TIC, e na organização e operacionalização dos processos informatizados.
  • 20. 20Supervisão de Instituições Bancárias SUPERVISOR Infs. Gerenc. e Regulamentares Ações de Supervisão Sinal./Relat./ Ferramentas Feedback / Validação Acompanhamento de Inspeções Realizadas INSPEÇÕES ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO Sistema de Risco e Controle - SRC Uso intensivo de Especialistas Uso intensivo de Especialistas Fiscalização do SFNFiscalização do SFN
  • 21. POLÍTICAS DE SEGURANÇA DE TIC Sempre preocupados em viabilizar e assegurar a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações, o Bacen mantém uma divisão especializada em Segurança de TIC, responsável por envidar os esforços necessários para atingir esse objetivo.
  • 22. 22 Políticas de Segurança de TICPolíticas de Segurança de TIC • Os sistemas críticos para o Sistema Financeiro Nacional utilizam como forma principal de proteção o isolamento, ou seja, o tráfego de informações é feito através de uma rede privada, a RSFN – Rede do Sistema Financeiro Nacional. • Os requisitos de segurança são implementados para garantir a integridade, a confidencialidade, a disponibilidade e o não repúdio das informações trafegadas. • As mensagens são criptografadas e assinadas digitalmente com certificados digitais padrão ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas), o que garante a validade legal das operações. Segurança de sistemas e informações críticas
  • 23. 23 Políticas de Segurança de TICPolíticas de Segurança de TIC • O Bacen possui dois centros de dados em Brasília com conexão por fibra ótica formando uma rede local. • Todo hardware é duplicado e os dois centros possuem sempre a mesma informação. Todos os backups realizados são copiados nos dois centros de dados. • O Plano de Continuidade de TIC atende a toda infraestrutura de TIC, prevê testes periódicos (1 vez por semestre) e são constantemente revistos e atualizados. • Atualmente o Banco Central utiliza a computação na nuvem para proteção e continuidade dos seus serviços com informação pública na Internet, em casos de ataques de negação de serviço. Plano de Continuidade de TIC
  • 24. DESAFIOS FUTUROS O mercado financeiro vem impactando a área de TIC com intensidade e rapidez suficientes para criar muitas novas oportunidades porém, ao romper com arquiteturas, métodos e tecnologias estabelecidos, temos que considerar a magnitude dos desafios de proteção e controle.
  • 25. 25 Desafios futurosDesafios futuros Segundo pesquisas conduzidas pela Febraban, no último ano o uso de Internet Banking cresceu mais rápido do que o número de usuários de internet, consolidando o crescimento linear porém vigoroso nos últimos anos (23,7% a.a.). Internet e Mobile Banking
  • 26. 26 Desafios futurosDesafios futuros O uso de Mobile Banking é o que mais surpreende, tendo seu volume de transações aumentado de maneira vertiginosa — 223,4% ao ano. No último ano Internet Banking e Mobile Banking já ultrapassaram os canais tradicionais, como agências, Contact Center e ATM, como canais preferenciais para transações financeiras pelos clientes. Internet e Mobile Banking
  • 27. 27 • Consolidar regras e procedimentos em nível infra legal para viabilizar de forma satisfatória as operações previstas na MP nº 615/2013, que trata dos arranjos de pagamentos móveis e moedas eletrônicas. • Todo avanço tecnológico traz consigo um risco agregado, cabendo ao BCB, no caso do SFN, estar constantemente preparado a essas inovações. • O segmento de TIC é muito dinâmico e requer um ritmo acelerado de ações e inovações multidisciplinares com vistas a que os benefícios e o desenvolvimento econômico e social sejam sustentáveis ao longo do tempo. Desafios futurosDesafios futuros
  • 28. 28 • Apesar de todos os desafios aqui apresentados, o Banco Central se sente seguro e preparado para enfrentar as evoluções decorrentes dos avanços tecnológicos no mercado financeiro e combater as fraudes eletrônicas. • É lícito afirmar que o Banco Central caminha na trilha da segurança cibernética, de forma a assegurar, não apenas a eficiência, mas também a solidez e segurança do Sistema Financeiro Nacional, em todos os níveis. • Há política volta para realização dos investimentos necessários para manter os mecanismos de proteção e controle em constante aprimoramento, através da implantação de uma regulamentação apropriada, de um forte alinhamento à boas práticas internacionais e uma supervisão efetiva. Considerações finaisConsiderações finais
  • 29. 29 • O BCB está receptivo a qualquer ação que possibilite o intercâmbio de informações e conhecimentos, inclusive participando de grupos ou comitês que venham a ser criados pelo Governo com essa finalidade. • Nesse sentido, estamos dispostos a colaborar e participar, na forma que vier a ser definida, do Comitê Gestor de Atividades Cibernéticas, com o objetivo de estabelecer metas de longo prazo para promover o desenvolvimento das atividades de cibernética e de tecnologia da informação. Considerações finaisConsiderações finais

Notes de l'éditeur

  1. SMM: Sistema de Monitoramento de Mercado SAG: Sistema de Análise de Grupos/Cotas de Consórcio SISMEF: Monitoramento Econômico Financeiro SIM: Sistema Integrado de Monitoramento IFT (Infs. Financeiras Trimestrais): Recebidos anualmente 25.000 docs representando mais de 2,2 milhões de linhas).