SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  127
RNA 1
PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO:
HISTÓRIA;
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA O BRASIL;
INTERAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS SÓCIOS ECONÔMICOS E
TECNOLÓGICOS
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
DCT/EB
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À
PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rex Nazaré Alves
Brasília, 7 de maio de 2014
RNA
SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS
RNA 2
EVIDÊNCIAS NA HISTÓRIA ANTIGA
DEPENDIA DE AÇÃO DIRETA DE HOMEM X HOMEM
400 A.C. - em Siracusa
1346 - Kaffa– tártaros
cremenianos lançam corpos
infectados para o interior das
muralhas.
429 a.C. - uso por espartanos de fumaças de enxofre
na Guerra do Peloponeso (Zoltan Grossman - “A
HISTORY OF BIO-CHEMICAL WEAPONS”) – Arma
química.
RNA 3
EMPREGO – 429 a.C. até 1346
Resultado do
desenvolvimento
siderúrgico
PÓLVORA
Primeiro explosivo conhecido
China - 1126
Mongóis - 1241
Europa – sec. XV e XVII
RNA 4
CRONOLOGIA DOS OBSTÁCULOS
BASEADA EM EVENTOS
INTERNACIONAIS
X
NACIONAIS
RNA
RNA 5
OBSTÁCULOS
PRÉ-PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
RNA
RNA 6
CONTROLE – 1675 a 1899
• 1675 - ASSINADO EM STRASSBOURG UM PRIMEIRO
ACORDO INTERNACIONAL (FRANÇA E ALEMANHA) -
limitava o uso de armas químicas, proibindo o uso de
projéteis com veneno.
• 29 de julho de 1899 - CONVENÇÃO DE HAQUE PROÍBE
EMPREGO DE VENENO E DE ARMAS ENVENENADAS.
PRIMEIRA ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA
RNA
RNA 7
DESCOBERTAS - 1895 a 1900
• 1895 - Wilhelm Roentgen - Alemanha – raios-X
• 1896 – A. Henri Becquerel – França – radioatividade
• 1896 – Alvaro Alvim – França - especialista em Física Médica - trabalhou
na equipe de Madame Curie. No Rio de Janeiro, com aparelhos europeus
foi pioneiro da radiologia e da radioterapia.
• 1898 - Passados pouco mais de dois anos, o médico brasileiro José
Carlos Ferreira Pires já produzia as primeiras radiografias com finalidades
diagnósticas da América do Sul, em Formiga, Minas Gerais.
RNA
RNA 8
DESCOBERTAS - 1902 a 1913
• 1902 - Rutherford e Soddy -
decaimento radioativo
• 1903 - Pierre e Marie Curie -
descoberta de Ra e Po
• 1905 - Albert Einstein - E = mc2
• 1911 a 1913 - Victor Hess e
Kolhorster - raios côsmicos
Lattes em Chacaltaya
1947-1948
RNA
RNA 9
OBSTÁCULOS DURANTE
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
RNA
RNA 10
OBSTÁCULOS DURANTE
PRÉ - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
RNA
RNA 11
CONTROLE - EVOLUÇÃO
• 1915 - I Guerra Mundial - 22 de abril de 1915 : alemães
liberam gás clorídrico -Ypres, na Bélgica. Primeiro uso de
armas químicas em combate.
• 1917- Emprego do gás mostarda no campo de batalha.
• I Guerra Mundial mais usos de armas químicas foram
responsáveis pela morte de cerca de 100 mil pessoas.
1925 - PROTOCOLO DE GENEBRA PROÍBE O USO DE
ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS.
RNA
RNA 12
1933 a 1934
• 1933 - Leo Szilard – “reação em cadeia pode ser criada se for
encontrado um elemento químico capaz de emitir dois
nêutrons, quando absorver um nêutron”.
• 1934 - Frédéric e Irène Joliot-Curie - radioatividade artificial.
• 1934 - Enrico Fermi irradia urânio com nêutrons. Acreditava
que havia produzido o primeiro elemento transurânico.
Produziu, sem identificar, a primeira fissão nuclear induzida.
• 1934 – Início das pesquisas em física nuclear no Brasil – USP
– Prof. Gleb Wataghin (convidado por Júlio Mesquita)
especialista em Raios cósmicos – Formação de Marcello
Damy, Hervásio, Leite Lopes, Oscar Salla e Lattes.
RNA
RNA 13
1938 a 1939 - FISSÃO
• 1938 - 22 de dez. Otto Hahn escreve carta
para Lise Meitner com os resultados
experimentais que são interpretados por
Meitner e Otto Frisch como a fissão nuclear.
• 1938 – Conferência de Otto Hahn -
Cambridge - Cavendish Club
• 1939 - Hahn e Fritz Strassmann publicam a
descoberta da fissão.
• Bertrand Goldschmidt é considerado como
um dos pais da bomba atômica francesa
testada em 1960.
Lise Meitner e
Otto Hahn
Bertrand Goldschmidt“Fim da época de troca livre de informações”
RNA 14
1926 a 1932
• 1926 – 17 de agosto –
visita da Marie e Irene
Curie no Instituto Radium
– BH (utilização de
agulhas de Ra226), e nas
fontes de Águas da Prata
e de Lindóia (Radônio em
água).
• 1932 - James Chadwick -
nêutron.
RNA
POR QUE BRASIL?
RNA 15
OBSTÁCULOS DURANTE
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
RNA
RNA 16
CRONOLOGIA:
EVENTOS MOTIVADORES DE
RESTRIÇÕES
• ARMAS BIOLÓGICAS
• ARMAS QUÍMICAS
• ARMAS NUCLEARES
• MÍSSEIS
RNA
RNA 17
• 1939 - 02 de agosto - Szilard, Eugene Wigner e Edward
Teller - carta de Einstein para Roosevelt sobre a
possibilidade de uma arma de urânio.
1939 a 1940
Einstein e Szilard
1939 - 11 de outubro - Presidente Roosevelt recebe a
carta por intermédio de Alexander Sachs. RNA
RNA 18
1939 a 1940
• 1939 - Hans Bethe reconhece que
a fusão dos núcleos de hidrogênio
para formar deutério libera
energia.
• 1940 - 03 de maio - Tropas alemãs
ocupam a Noruega, na busca de
água-pesada em Vemork.
• 1940 a 1942 - Tropas aliadas
destrõem a usina norueguesa
(operação grouse – 1943)
RNA
RNA 19
ÁGUA PESADA PRODUZIDA NA
NORUEGA - VEMORK
O Brasil desenvolveu tecnologia para a produção de
água pesada em dois momentos:
1- No IME na década de 1960 e 1970
2- No PATN na década de 1980
Nos dois casos o teor não ultrapassou 15%. RNA
RNA 20
1941
1941 - 23 de fevereiro - Glenn Seaborg – o isótopo 239
de plutônio, em Berkeley, bombardeando urânio 238
com deutério em um ciclotron (20 MeV – com 150 cm
na Universidade da Califórnia).
RNA
RNA 21
1941 a 1943
DOIS CAMINHOS PARA ARMAS NUCLEARES:
1 - URÂNIO ENRIQUECIDO
2 - PLUTÔNIO – PRODUZIDO PELA IRRADIAÇÃO DO
URÂNIO NATURAL (GRAFITE OU ÁGUA PESADA)
RNA
IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA
RNA 22
PROJETO MANHATAN
Sala de controle da Y-12
(calutrons) utilizados para
enriquecimento de urânio
1941 - 06 de dezembro - Roosevelt autoriza o Projeto Manhattan.
RNA
RNA 23
1941- 1942
Y-12 foi implementada em escala industrial
em Oak Ridge. Forneceu parte do urânio
usado na Little Boy em Hiroshima (5 de
novembro de 1942).
(Calutron = Cal. U.-tron) Desenvolvido por Ernest O. Lawrence
durante o Projeto Manhattan. É um espectômetro de massa usado
para separar isótópos de urânio (5 de dezembro de 1941).
RNA
RNA 24
Fermi dirigiu o projeto de construção do primeiro reator
nuclear no projeto Manhattan no estádio de futebol da
Universidade de Chicago.
PRIMEIRA UNIDADE CRÍTICA DO MUNDO
RNA
2 de dezembro de 1942
RNA 25
X10 – REATOR + REPROCESSAMENTO
RNA
OAK RIDGE – INICIO EM 29 de setembro de 1942
FOTO
AGOSTO 1943
RNA 26
X-10 – PROTÓTIPO DO PRIMEIRO REATOR
• 1943 – Início das operações.
Construído em 10 meses.
• O reator foi projetado e
construído por E. I. du Pont de
Nemours and Company.
• Baseado no projeto de Enrico
Fermi no estádio de futebol da
University of Chicago.
• O X-10 era o reator de urânio
natural e grafite construído em
Oak Ridge National Laboratory
para operar até 1000 kiloWatts.
RNA
RNA 27
X-10 – PROTÓTIPO DO PRIMEIRO REATOR
GRAFITE E URÂNIO NATURAL
RNA
RNA 28
1943 a 1944
• 1943 - janeiro - Construção de
reatores em Hanford, Washington,
para produzir Pu. ( projetado para
operar com 250 megawatts)
• Critico em 09/1944.
• Integravam o Projeto Manhanttan,
com o primeiro reator no mundo
construído para a produção de
plutônio em grande escala.
Alguns dos reatores de fins militares foram desativados no final da
Guerra Fria, mas seu período de operação deixou 204.000 m³ de
lixo radioativo de alto nível - dois terços do total armazenado no país
– (permanece no sítio). RNA
RNA 29
1943 a 1945
• 1943 - K-25 – enriquecimento de urânio – difusão gasosa
• 1945 - começo da operação - 12.000 trabalhadores
Processo de difusão gasosa
Oak Ridge - Tennessee
RNA
RNA 30
USINA DE
REPROCESSAMENTO
Oak Ridge National Laboratory
1944
CNEN / IPEN 1984
Tecnologia autônoma – escala lab
Usina química de separação
de plutônio
RNA
RNA 31
HANFORD – REATOR PLUTOGÊNICO
Tinha o objetivo de produzir
plutônio 239 por irradiação
de urânio 238 com
neutrons.
Dois outros reatores do
mesmo tipo e propósito
foram feitos ao lado.
O plutônio produzido foi
utilizado no teste da
primeira bomba em Trinity
em Los Alamos no Novo
México. RNA
RNA 32
1945
• 1945 - janeiro – Início do reprocessamento de
plutônio em Hanford .
• 1945 - janeiro – Início da separação de U235 em Oak
Ridge Tennessee.
• 1945 - julho - E.U.A - teste de Trinity explode a
primeira bomba atômica de plutônio em Alamogordo
- Novo México.
RNA
RNA 33
• 1945 - 06 de agosto - Little Boy,
bomba de urânio, lançada sobre
Hiroshima, Japão.
• 1945 - 09 de agosto - Fat Man,
bomba de plutônio, lançada sobre
Nagasaki Japão.
• 1946 - 14 de junho – Plano
Bernard Baruch - Tratado visando
a internacionalização das
reservas de urânio no mundo.
1945
RNA
RNA 34
Hiroshima – antes da explosão
Ponto
zero
RNA
RNA 35
Hiroshima – após a explosão
A destruição foi quase
completa (90%), pois a
bomba explodiu perto
do centro e 85% dos
prédios estavam a
menos de 3 km do
epicentro da explosão
Número de mortos: 140.000 (±10.000)
População de Hiroshima : 350.000 RNA
RNA 36
CRONOLOGIA DAS PRIMEIRAS EXPLOSÕES
NUCLEARES
1945 – BA americana
1949 – BA russa
1951 – BH americana
1952 – BA inglesa
1953 – BH russa
1957 – BH inglesa
1963 – BN americana
1964 – BA chinesa
1966 – BA francesa
1967 – BH chinesa
1968 – BH francesa
1974/1988 – BA indiana
1979 – BA sul-africana - Israel
??
1988 – BA paquistanesa
2006 – Coréia do Norte
RNA
RNA 37
PRIMEIRO SUBMARINO NUCLEAR
NAUTILUS
Silo móvel de difícil detecção
1954 – Primeiro americano
(Nautilus)
1958 – Primeiro soviético
1968 – Primeiro inglês
1972 – Primeiro francês
(Redoutable)
1986 – Primeiro chinês (Xia
Julang – 1)
2009 - Primeiro Indiano
MALVINAS –
TECNOLOGIAS NÃO
PROSCRITAS 1982 AIEA
RNA
RNA 38
SUBMARINO NUCLEAR – CANADÁ
• 1985 – 1987 – negociações do Canadá com
Inglaterra para construção de 8 submarinos
nucleares.
• Defence Update 1988-89 – veto dos EUA
RNA
RNA 39
V 2
08 SET 1944
1º LANÇAMENTO -
LONDRES
PRODUÇÃO CERCA DE 10.000
LANÇADAS 4.320
RNA
RNA 40
OBSTÁCULOS DURANTE
GUERRA - FRIA
RNA
RNA 41
MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL
V2 – Alemanha
Redstone – EUA
SS4 SS5 SS6 – Rússia
Bluestreak – Inglaterra
SSBS – França
1950 – 1957 União Soviética
1959 – ICBM americano ATLAS
1971 – ICBM de alcance intermediário
francês S-2
1979 – ICBM chinês Dong Feng
ALCANCE SUPERIOR A 5500 km
RNA
RNA 42
• ÍNDIA
• PAQUISTÃO
• CORÉIA DO NORTE
• IRÃ
MÍSSEIS BALÍSTICOS DE ALCANCE MÉDIO
RNA
RNA 43
MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL
Lançado de Submarino
Integração de:
 Tecnologia nuclear
 Tecnologia naval
 Tecnologia aeroespacial
RNA
RESTRIÇÕES: MTCR e TNP
RNA 44
1946 a 1949
• 1946 - 25 de dezembro - Em Moscou, a União Soviética
realiza sua primeira reação nuclear em cadeia.
• 1947 - agosto - o Reino Unido constrói o seu primeiro
reator nuclear.
• 1947 – O Brasil cria a Comissão de Fiscalização de
Minerais Estratégicos – controle das exportações de
monazita (contem urânio e tório) – MG e MRE
• 1949 - 29 de agosto - União Soviética detona a sua
primeira bomba atômica - Joe 1 - em Semipalatinsk, no
Cazaquistão (21 ktons).
RNA
RNA 45
1950 a 1952
• 1950 - Marcello Damy - Bétatron da USP – primeiro
acelerador a funcionar na América Latina.
• 1951 - 27 jan – EUA - O primeiro teste nuclear no deserto de
Nevada.
• 1951 – criação do CNPq (com atribuições de controle das
reservas de urânio e tório).
• 1952 - 31 de Outubro - E.U.A. explode primeiro dispositivo
Termonuclear de fusão, "Mike", no atol de Eniwetok (10,4
Mtons).
RNA
RNA 46
1945 a 1954
• 1945 – 1955 – Brasil: acordo com os EUA de Cooperação para
o Desenvolvimento de Energia Atômica com Fins Pacíficos.
Criação do programa para prospecção de Urânio.
• 1952 – criação da Comissão de Exportação de Materiais
Estratégicos ligada ao Ministério das Relações
Exteriores e com participação dos ministérios da
Fazenda, da Agricultura, das Forças Armadas, do CNPq
e da Cacex.
RNA
RNA 47
1954
• 1954 – aquisição de três ultracentrífugas por Álvaro
Alberto para o enriquecimento de urânio. As máquinas
foram retidas pelo Alto Comissariado do Pós Guerra
antes do embarque para o Brasil. Só foram entregues ao
Brasil alguns anos depois.
• 1954 – Julho – Primeira usina nuclear de geração de
energia elétrica para fins civis na Rússia – Obminsk
(5MWe – 30 MWth) – RBMK – urânio natural – moderado
a grafite – refrigerado a água leve.
RNA
RNA 48
PRIMEIRO REATOR CONSTRUÍDO NO BRASIL
ÁTOMOS PARA PAZ - 1956
Inauguração pelo presidente
Juscelino Kubitchek e pelo
governador Jânio QuadrosNúcleo do IEA R1
RNA
RNA 49
1955 a 1956
• 1955 - 22 de novembro - União Soviética realiza o
primeiro teste de bomba de fusão, (1,6 megatons) -
liderado por Andrei Sakharov.
• 1956 – Criação do Instituto de Energia Atômica (IEA) na
USP - que será transformado no Instituto de Pesquisas
Energética e Nucleares (IPEN) – abriga o primeiro reator
de pesquisa no Brasil (IEA-R1)
RNA
RNA 50
REATOR TRIGA
BELO HORIZONTE – SEGUNDO NO BRASIL
1957 – IPR (CDTN)– Belo
Horizonte (no campus da
UFMG)- Mark-Triga General
Atomic.
RNA
RNA 51
• 1956 – 27 de agosto de 1956 - Calderhall – GCR
– 50MWe (descomissionado em 2003).
• 1957 - 29 de julho - Nações Unidas – criação da
International Atomic Energy Agency. A agência
inspeciona atividades e instalações nucleares
para garantir que eles estão sendo utilizados
para fins pacíficos.
1956 a 1957
RNA
RNA 52
A primeira Usina Nuclear no mundo
• 27 de junho de 1954, em Obninsk entra em funcionamento a
1ªUsina Nuclear:Obninskaya Atomnaya Eletro Stansya (
Obninsk AES)
• Começou a ser construída no início de 1951 e foi entregue
em 3anos.
• Seu reator, AM-1 (atom mirnyi, ou átomo pacífico), produzia
apenas 6 MW.
• Obninsk teve uma importância crucial na guerra fria, ao
provar que os soviéticos dominavam a energia nuclear a
ponto de disponibilizar para civis eletricidade oriunda da
polêmica e então desconhecida fonte (5MWe).
• 29 de abril de 2002 é desativada RNAFonte - MRE
RNA 53
• 1956 – 27 de agosto de 1956 - Calderhall – GCR
– 50MWe (descomissionado em 2003).
• 1957 - 29 de julho - Nações Unidas – criação da
International Atomic Energy Agency. A agência
inspeciona atividades e instalações nucleares
para garantir que eles estão sendo utilizados
para fins pacíficos.
1956 a 1957
RNA
RNA 54
1957 a 1958
• 1957 – IPR (CDTN)– Belo Horizonte (UFMG) - Mark-Triga
General Atomic.
• 1957 - 26 de agosto - A União Soviética lança míssil
balístico intercontinental.
• 1957- dezembro – primeiro reator para produção de energia
elétrica nos EUA – PWR (68 MWe)
• 1958 - Novembro de 1958 a Setembro de 1961 - E.U.A, Reino
Unido, URSS - moratória informal sobre os ensaios
nucleares.
• 09 de junho - primeiro submarino nuclear Polaris - E.U.A.
capaz de lançar mísseis balísticos. RNA
RNA 55
1956 a 1958
• 1958 - Novembro de 1958 a Setembro de 1961 - E.U.A,
Reino Unido, URSS moratória testes nucleares.
1956 – 10 de
outubro - CNEN –
Criação da
Comissão Nacional
de Energia Nuclear
subordinada
diretamente à
Presidência da
República.
Responsável pelo setor nuclear
RNA
Motivação – Controle do monopólio
RNA 56
1959 - 1961
• 1959 - Projeto Mambucaba
• Março de 1959 – decidido fixar a localização a margem do
rio Mambucaba.
• 1960 – Constituição de vários grupos de trabalho para
redação das especificações técnicas:
- o reator seria do tipo urânio natural utilizando grafita
como moderador e gás carbônico como refrigerante;
- a potência seria de 300MW elétricos.
• 1961 – agosto- o Sr Presidente da República determinou a
abertura de concorrência para a construção da central RNA
RNA 57
1960 a 1962
• 1960 - 13 fevereiro - primeiro teste nuclear francês em
Reganne, Argélia, deserto do Sahara. (60-70 kilotons).
– 20 julho - Polaris E.U - primeiro disparo
submerso de um submarino.
• 1962 – IEN - Instituto de Energia Nuclear – UFRJ -
Reator ARGONAUTA - operação 1965 – parceria CNEN
com empresa nacional privada.
PATN - O Brasil produziu grafite de alta pureza na década
de 1980 (IPE/EB e empresa privada – Nova Iguaçu)
RNA
RNA 58
1962 - REATOR
ARGONAUTA
•Urânio enriquecido a 20%
•Moderado a grafite
•Refrigerado água
RNA
RNA 59
1962
• 1962 - 06 de julho - Projeto Sedan, um teste Plowshare –
cratera com diâmetro de 1.280 metros a 320 metros de
profundidade .
08 de julho - pulso eletromagnético de alta altitude
teste nuclear desliga as luzes da rua em Oahu no
Hawaii.
• 1962 – 16 a 28 outubro - Crise dos Mísseis cubanos.
RNA
RNA 60
1964 a 1966
• 1964 - 16 de outubro - China explode sua primeira bomba
atômica em Lop Nur (urânio 235 implosão chamado
"596" com 22 quilotons).
• 1965 a 1970 – IPR – projeto para desenvolvimento de um
reator de pesquisa que usasse urânio – a água pesada e
tório - atividades encerradas em 1975.
• 1966 - 24 de Setembro - Primeira bomba atômica francesa
no Atol de Mururoa.
RNA
RNA 61
1967 a 1969
• 1967 - 14 de fevereiro - Tratado de Tlatelolco - cria uma
zona na América Latina livre de armas nucleares.
• 1968 - 01 de julho - Tratado de Não Proliferação abertura
para assinaturas – o Brasil assinou o tratado em 1998.
• 1969 – Costa e Silva determina estudo sobre o setor
energético brasileiro:
- Decisão para a construção da usina nuclear;
- Aberta a concorrência para a compra do reator;
- Acordo sem transferência de tecnologia –
Westinghouse – Reator tipo PWR.
RNA
RNA 62
1967 a 1972
• 1967 - CNEN - vinculada ao Ministério das Minas e Energia.
• Construção da primeira central de geração de energia nuclear,
em Angra dos Reis, principalmente pela proximidade com os
grandes centros consumidores de energia do sudeste.
• 1970 - Concorrência internacional é aberta para a compra do
reator de Angra 1 - vencida pela norte-americana
Westinghouse, subsidiária da General Electric.
• Angra1 é um PWR (Reator de Água Pressurizada). Contrato do
tipo caixa-preta.
• 1972 - o Brasil assina um novo acordo com os EUA - urânio
enriquecido (numa quantidade inferior a 2300 kg em 30 anos).
RNA
RNA 63
• 1970 – 05 de março - Tratado de Não Proliferação entra
em vigor
• 1972 – 21 de março – IRD – nova sede – RJ
• 1977 – 07 de julho - EUA - teste de bomba de nêutrons
• 1978 – abril – EUA – cancela o desenvolvimento de
bombas de nêutrons.
1970 a 1978
RNA
RNA 64
1974 a 1975
• 1974 – Brasil - procura de parceiros para acordo amplo
envolvendo o ciclo do combustível.
• 1974 – criação do Clube de Londres que estabelece a
primeira “trigger list” (Paquistão).
• 1975 - assinado o Acordo Brasil-República Federal da
Alemanha - ITR
• 1978 – non proliferation act – Carter
• Dificuldades financeiras do Brasil, na década de 1980,
inviabilizaram a continuidade como prevista do acordo com
RFA.
• As empresas criadas quando do acordo com a Alemanha
(Nuclebrás e suas subsidiárias) não alcançaram êxito
esperado. RNA
RNA 65
1975 a 1985
Neste período ocorreu:
• a criação dos cursos de mestrado em engenharia
nuclear;
• a especialização de profissionais nos institutos de
pesquisa do País e no exterior;
• o desenvolvimento de tecnologias para purificação de
urânio, produção de UO2 e de UF4 pelo IEA, e a
produção de radioisótopos para aplicação na medicina,
indústria e agricultura;
• a autonomia na prospecção de urânio.
1975 – 1985 – PRONUCLEAR – (RH)
RNA
RNA 66
1978 a 1979
• 1978 – Decisão brasileira de produzir UF6 com tecnologia
nacional (12 de março de 1979 - Geisel)
• 1979 – Início do Programa Autônomo de Tecnologia Nuclear
– Figueiredo – Poder de Barganha.
• 1979 - 28 de Março - Usina Nuclear de Three Mile Island,
Pennsylvania, sofre uma fusão parcial do núcleo.
• 1979 - 22 de setembro - Um flash é detectado por um
satélite VELA E.U.A. Possibilidade de uma explosão
nuclear clandestina. Foi revelado em 1993 pela
administração Carter que este evento foi um teste nuclear
sul-africano. – Fall Out - IRD
RNA
RNA 67
1978 a 1990
• PATN (integrava MM, MEB, MAE, CNEN, IPEN, CDTN,
IEN, IRD, além de pesquisadores de 18 universidades,
indústrias nacionais instaladas e nascentes e a SCSN).
• Purificação de concentrado de urânio (escala piloto).
• Produção de UF6 (escala piloto – 180 toneladas por ano).
• Enriquecimento de urânio (ultra-centrifuga em escala
piloto, laser em escala de laboratório).
• Produção de grafite e de água pesada (escala
laboratorial).
• Separação e enriquecimento de isótopos estáveis B10
RNA
RNA 68
1978 a 1990
• Produção de materiais especiais (monel, zircalloy,
fósforo elementar e solventes orgânicos)
• Produção de equipamentos especiais (célula de
produção de flúor de 3.000 ampéres)
• Detectores de radiações e eletrônica associada
• Espectrômetro de massa
• Produção de óxido de tório
• Separação de terras raras
• Produção inicial de urânio metálico empobrecido
• Produção de combustível para os reatores de pesquisa
RNA
RNA 69
Angra I:
• Primeira criticalidade em 1982;
• Integração com a rede 2 anos depois
Angra II:
• Parceria Brasil Alemanha.
• Integração com a rede 2 anos depois (2001).
Usinas nucleares
no Brasil
RNA
RNA 70
Constituição (1988) - Angra III
•1988 - Uso da energia nuclear para fins pacíficos
estabelecido na Constituição Federal (art. 21 – XXIII – a)
Angra III
• 70% dos aparelhos estocados
• Previsões de distribuição
• Construção de novas usinas
• Contratos
• Aspectos ambientais - aquecimento global
Indústria de equipamentos nucleares
Viabilização do ciclo do combustível nuclear RNA
RNA 71
2006
ANGRA III
• Janeiro de 2006 - Início dos trabalhos preliminares para a
retomada da construção de Angra III
• Março de 2009 – autorização para a reconstituição da
geometria da cava de fundação e execução do sistema
de impermeabilização do prédio do reator e auxiliar do
reator.
• Maio de 2010 - licença de construção com condicionante
para as obras civis.
RNA
RNA 72
1978 a 1988
• 1981 - 07 junho - Uma aeronave israelense destrói o reator
iraquiano de Osirak.
• 1983 - 23 de março - Ronald Reagan – EUA. Início de
extensa pesquisa e desenvolvimento de um programa de
defesa antimísseis. ("Star Wars").
• 1986 - Abril - Chernobyl - fusão de reator nuclear na União
Soviética (temor em diversos países,mesmo os que não
usavam esse tipo de reator – erros no controle da
emergência).
RNA
RNA 73
ATAQUE DE ISRAEL A REATOR IRAQUIANO
•1977 – Iraque adquire o reator Osirak (40
MW) para teste de materiais nucleares.
Construído no Centro de Pesquisa Nuclear
de Al Tuwaitha, Bagdad.
•1980 - Irã atacou Osirak, porém as bombas
erraram o alvo, gerando danos mínimos à
usina. Iraque aumentou a defesa aérea em
volta da usina e melhorou a infraestrutura do
complexo.
•1981- Israel danificou seriamente parte da
usina como ação preventiva para impedir
Saddam Hussein de fabricar armas
nucleares.
•1991- EUA destruiu as instalações, na
Guerra do Golfo.
RNA
RNA 74
1987 a 1988
• 1987 - setembro - o presidente José Sarney anunciou o
domínio do enriquecimento do urânio, alcançado pelos
pesquisadores do Programa Autônomo de Tecnologia
Nuclear - PATN.
• 1988 – Reformulação da estrutura do Programa Nuclear
Brasileiro (incorpora as atividades do PATN e as da
extinta Nuclebrás).
• 1988 – O controle de Angra 1 e do canteiro de obras de
Angra 2 e 3 foi transferido para a Eletrobrás (com a
criação da Eletronuclear).
RNA
RNA 75
OBSTÁCULOS DURANTE
PÓS – GUERRA FRIA
RNA
RNA 76
1989
• 1989 - 09 de novembro - cai o Muro de Berlim
• 1998 – Maio 11 - Índia realiza três testes nucleares
subterrâneos. Um dos testes é uma arma termonuclear.
• 28 de maio - O Paquistão realiza cinco testes nucleares
em resposta aos testes nucleares da Índia.
• 30 de maio - O Paquistão realiza seu sexto teste de
armas nucleares. A explosão é no intervalo de 1- 5
quilotons de potência.
RNA
RNA 77
• O CRCN-CO - tem como objetivo abrigar e monitorar
os depósitos definitivos de rejeitos oriundos do
acidente radiológico de Goiânia (setembro de 1987).
1997
RNA
RNA 78
GUERRA ASSIMÉTRICA
TECNOLOGIAS DUAIS
ELEMENTO SURPRESA
RNA
RNA 79
2003 a 2005
2003 - 10 de janeiro - A Coréia do Norte anuncia que vai se
retirar do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
• 05 de fevereiro - a Coréia do Norte anunciou que
havia reativado suas instalações nucleares.
2005 - 22 de Janeiro - A Coréia do Norte anuncia que é um
Estado com armas nucleares.
• 10 de março - O Paquistão reconhece que A.Q.
Khan vendeu ao Irã centrífugas de alta velocidade
para a separação de urânio.
RNA
RNA 80
REATOR SÍRIO DESTRUÍDO
• 2007- Israel destruiu o reator nuclear que a Síria construía
em Al Kibar, aparentemente com ajuda da Coréia do Norte
RNA
RNA 81
AIEA - SALVAGUARDAS
• Art.2º - Estatuto da AIEA – Objetivos - A Agência procura
acelerar e aumentar a contribuição da energia atômica para a
paz, saúde e prosperidade em todo o Mundo. Na medida dos
meios de que dispuser, assegurar-se-á de que o auxilio
prestado por ela própria ou a seu pedido ou sob a sua
direção ou sob fiscalização sua não seja utilizado de maneira
a servir para fins militares (23 de outubro de 1956).
• O TNP prevê que todos os países-membros assinem acordos
de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), pelos quais os Estados não nucleares
submetem a inspeção todas as suas instalações nucleares. O
objetivo do TNP é verificar se há atividades para fins militares
(entrou em vigor em 1970 – o Brasil assinou em 1998).
RNA
RNA 82
AIEA – SALVAGUARDAS
PROTOCOLO ADICIONAL
• A AIEA, por proposta americana e a pretexto do
programa do Iraque, elaborou um modelo de protocolo
adicional aos acordos de salvaguardas, permitindo a
visita de inspetores, sem aviso prévio, a qualquer local
do território dos países não nucleares para verificar
suspeitas sobre qualquer atividade nuclear, desde
pesquisa acadêmica e usinas nucleares até a produção
de equipamentos, como ultracentrífugas e reatores
(2010).
RNA
RNA 83
MECANISMOS DE PRESSÃO - (CSUN)
Capítulo VII – carta das Nações Unidas
Diplomáticas
Econômicas
Militares
(sabotagem, assassinato de cientistas.....)
RNA
RNA 84
CONSUMO DE ENERGIA
DEMOGRÁFICO
RNA 85
PROJEÇÕES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL
Países  Ano 2000 2010 2020 2030 2040
Mundo 6.054.946 6.763.314 7.418.838 7.989.982 8.438.462
Brasil 170.101 190.988 210.256 226.130 238.580
de Baixa Renda 2.462.729 2.885.825 3.295.425 3.675.871 4.004.703
de Média Renda 2.642.000 2.886.776 3.112.435 3.294.561 3.422.977
de Alta Renda 950.672 991.301 1.011.722 1.020.437 1.011.789
FONTE: WDI 2004
RNA 86
CONSUMO DE ENERGIA
SOCIAL
RNA 87
ENERGIA PRIMÁRIA E MÁ NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS
MENORES DE 5 ANOS
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 2000 4000 6000 8000 10000
Uso de energia primária per capita (koe / hab)
%deMenoresde5anosmalnutridos
Rússia
Suécia
Brasil
RNA 88
ENERGIA PRIMÁRIA PER CAPITA x IDH
RNA 89
RNA
POPULAÇÃO SEM ACESSO A ELETRICIDADE POR REGIÃO (2009)
Número de habitantes (milhões)
L
E
N
H
A
FONTE: IEA - 2010
Nº de habitantes sem
eletricidade
Nº de habitantes usando
biomassa tradicional
para cozinhar
África 587 657
África Subsaariana 585 653
China 8 423
Índia 404 855
Outros da àsia 387 659
Brasil 10 10
América Latina 31 85
Mundo 1441 2679
RNA 90RNA
DEMANDA DE ENERGIA PRIMÁRIA PERCAPITA POR REGIÃO
L
E
N
H
A
FONTE: IEA - 2010
0 50 100 150 200 250 300 350 400
África
Índia
Outros Asia
Am. Latina
China
O. Médio
U. Européia
Japão
EUA
Rússia
Porcentagem da demanda média mundial de 2008
2035
2008
RNA 91
CONSUMO DE ENERGIA
BEM ESTAR
RNA 92
BEM ESTAR – CULTURA ATUAL (1998)
Série Brasil Argentina EUA França Itália Chile China Índia
Carro de Passageiros 120 140 486 459 541 84 5 5
Usuário de Internet 15 9 308 63 45 17 2 1
Computador Pessoal 30 55 452 232 133 63 9 3
Rádio 433 697 2117 950 878 354 339 120
Linha Telefônica 121 209 655 584 453 206 70 22
Veículo 140 181 780 547 604 129 10 10
TV 324 305 841 616 488 277 287 71
Videocassete 83 59 230 177 90 36 1 4
por 1000 habitantes
Fonte: WDI 2004
RNA 93
CONSUMO DE ENERGIA
MEIO AMBIENTE
RNA 94
RELATÓRIO BRUNDTLAND
MEDIDAS RECOMENDADAS PARA OS ESTADOS:
• LIMITAR O CRESCIMENTO POPULACIONAL
• GARANTIR ALIMENTAÇÃO A LONGO PRAZO
• DIMINUIR O CONSUMO DE ENERGIA
• DESENVOLVER TECNOLOGIAS COM USO DE FONTES
ENERGÉTICAS RENOVÁVEIS
• ADOTAR ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
RNA 95RNA
EMISSÃO DE CO2 POR GRUPO DE PAÍSES CLASSIFICADOS
POR FAIXA DE RENDA
WDI-2010
Classe de Renda Ano
Alta
Renda
Média
Renda
Baixa
Renda
Brasil
Número de Países 2002 54 93 61 1
% da Energia Primária
Consumida
2008 57,71 38,88 3,41 1,81
% da População 2008 14,57 69,47 15,96 2,9
% do PIB Mundial 2008 71,46 27,61 0,93 2,6
% de Energia Elétrica na
energia primária
2007 54,67 43,63 1,70 16
Emissão de CO2 (kt) 2006 1,34E+07 1,48E+07 4,78E+05 3,52E+05
Emissão de CO2
(% do Mundo)
2006 46,65 51,68 1,67 1,23
RNA 96
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
- Atender as necessidades do presente sem
comprometer as gerações futuras.
- Assegurar que o sistema de produção
considere as bases ecológicas.
- Buscar o aumento da “eficiência energética”.
- Estimular a redução, o reuso e a reciclagem de
materiais.
RNA 97
CONSUMO DE ENERGIA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
RNA 98
CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA
CLASSE DE RENDA
MAIOR VALOR MENOR VALOR
RENDA ALTA (OCDE) 12,24 2,46
RENDA ALTA (NÃO OCDE) 24,77 2,32
RENDA MÉDIA ALTA 6,66 0,86
RENDA MÉDIA BAIXA 4,22 0,36
RENDA BAIXA 2,82 0,142
CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA
(tep per capita - 2000)CLASSE DE RENDA
Fonte: WDI 2004
RNA 99
CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA
Grupo de
Países por
Renda
Percentual de população
urbana
Consumo percentual
de energia primária
Baixa 30% 10,6%
Média 53% 38,9%
Alta 80% 51,0%
China 39% 12,0%
Índia 28% 5,5%
Brasil 83% 1,9%
Fonte: WDI 2005
Renda Baixa < US$ 765,00
US$ 766,00 < Renda Média < US$ 9.385,00
Renda Alta > US$ 9.386,00
RNA 100RNA
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
POR FONTE DE ENERGIA NO BRASIL E NO MUNDO
Fontes de Energia
% na energia elétrica
Brasil (1)
% na energia elétrica
mundial (2)
Nuclear 2,8 13,5
Carvão Mineral 2,3 41,0
Hídrica 84,0 15,9
Petróleo 3,1 5,5
Gás 3,5 21,3
Outras (3) 4,3 2,8
Fonte (1 ) Banco Mundial – WDI – 2010 : (2) IEA 2010 : (3) Outros – Lenha, carvão vegetal, solar, eólica, marés
RNA 101
CONSUMO DE ENERGIA
CRISE ENERGÉTICA
RNA 102
EFEITO DAS CRISES ENERGÉTICAS
NO USO DAS FONTES
1973
PETRÓLEO
45,0%
CARVÃO
24,9%
GÁS
16,2%
NUCLEAR
0,9% OUTROS
0,2%
ENERGIAS
RENOVÁVEIS
11,0%
HIDRÁULICA
1,8%
1999
PETRÓLEO
35,0%
OUTROS
0,7%
NUCLEAR
6,8%
HIDRÁULICA
2,3%
ENERGIAS
RENOVÁVEIS
11,0%
GÁS
20,7%
CARVÃO
23,5%
Fonte: WDI 2004
RNA 103
Consumo de Energia Primária per capita - 2012
Fonte: BP 2006
RNA 104
OFERTA DE ENERGIA
- RECURSOS NATURAIS
- PETRÓLEO
- GÁS
- CARVÃO
- URÂNIO
- BRASIL
RNA 105
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ELETRICIDADE
POR FONTE
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
kWh(%TOTAL)
ANOS
CARVÃO
HIDROELÉTRICA
GÁS NATURAL
NUCLEAR
PETRÓLEO
Fonte: WDI 2004
RNA 106RNA
CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA
PRIMÁRIA POR COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
1973
%
2008
%
Óleo 48,1 41,6
Gás 14,4 15,6
Carvão 13,2 9,8
Renovável 13,2 12,7
Eletricidade 9,4 17,2
Outros 1,7 3,1
IEA - Key World Energy Statistics - 2010 Outros - Geotérmica – Solar - Eólica - etc
RNA 107RNA
CONSUMO MUNDIAL DE
ELETRICIDADE POR COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
1973
%
2008
%
Óleo 24,7 5,5
Gás 12,1 21,3
Carvão 38,3 41
Hidro 21 15,9
Nuclear 3,3 13,5
Outros 0,6 2,8
IEA - Key World Energy Statistics - 2010 Outros - Geotérmica – Solar - Eólica - etc
RNA 108
RNA
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE POR TIPO DE COMBUSTÍVEL
MUNDO - (2008- 2020 - 2035)
FONTE: IEA - 2010
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Carvão
Gás
Hidro
Nuclear
Eólica
Biomassa
Outras Renováveis
Óleo
TWh
2035
2020
2008
RNA 109
EXISTÊNCIA DE FORNECEDORES
PETRÓLEO - 2003
Fonte: BP 2004
RNA 110
GÁS NATURAL
RNA 111
PAÍSES PRODUTORES DE GÁS - 2007
Fonte: BP 2007
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
6
9
9
12
15
24
29
34
39
41
46
52
58
78
96
96
96
ANOS
PAÍSESPRODUTORES
RNA 112
CARVÃO
RNA 113
Reservas Provadas de Carvão
Final de 2005
Fonte: BP 2004
RNA 114
URÂNIO
RNA 115
RESERVAS PROVADAS DE URÂNIO
PAÍSES TONELADAS (U3O8)
AUSTRÁLIA 895.000
CASAQUISTÃO 524.000
CANADÁ 506.000
ÁFRICA DO SUL 335.000
NAMÍBIA 258.000
BRASIL 215.000
RÚSSIA 149.000
ESTADOS UNIDOS 134.000
NIGÉRIA 84.000
RESTO DO MUNDO 538.000
Fonte: AIEA
RNA 116
BRASIL
RNA 117
EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR SETOR - BRASIL
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003
ANO
PERCENTAGEM
SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL
COMERCIAL PÚBLICO
AGROPECUÁRIO TRANSPORTES - TOTAL
INDUSTRIAL - TOTAL OUTROS
Fonte: BEN 2004
RNA 118RNA
BRASIL
CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA POR SETOR
1998
Industrial
37%
Transporte
31%
Agropecuário
5%
Residencial
13%
Energético
9%
Comercial
3%
Público
2%
2007
Industrial
41%
Transporte
29%
Agropecuário
4%
Energético
10%
Público
2%
Residencial
11%
Comercial
3%
RNA 119RNA
SETOR 1970 1980 1990 2000 2009
CONSUMO TOTAL 39.668 122.705 217.657 331.638 426.029
SETOR ENERGÉTICO 2.080 4.171 6.837 10.479 18.756
RESIDENCIAL 8.365 23.263 48.666 83.613 101.779
COMERCIAL 5.158 13.804 23.822 47.510 64.329
PÚBLICO 3.565 10.386 18.133 29.200 36.893
AGROPECUÁRIO 317 2.038 6.666 12.856 16.600
TRANSPORTES 648 823 1.194 1.250 1.591
INDUSTRIAL 19.535 68.220 112.339 146.730 186.280
BRASIL – EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE (GWh)
RNA 120
CONCLUSÕES
RNA 121
CONCLUSÕES
- Energia é um elemento essencial para o atendimento
dos interesses nacionais.
- A implementação de novas soluções, na geração e para
o consumo, demanda tempo e investimentos.
- A correção de erros cometidos não é imediata.
- As variáveis de consumo e de oferta são influenciadas
por vários outros setores não energéticos.
- O processo decisório deve ter participação de todos os
setores envolvidos, na geração e no consumo.
RNA 122
CONCLUSÕES
- Os efeitos das mudanças tecnológicas no consumo de
fontes energéticas são lentos e dependem de incentivos
e credibilidade do fornecedor e do usuário.
- Não é esperada uma considerável mudança das fontes
geradoras de grande porte (petróleo, gás, carvão, hidro
e nuclear) em uso nos próximos 20 anos.
RNA 123
CONCLUSÕES
- A estimativa da AIE indica que pode ocorrer um aumento
das reservas recuperáveis de óleo e gás se ocorrer:
• novas descobertas de reservas;
• novas tecnologias para aumentar a taxa de
recuperação;
• um aumento de preço que justifique os custos
envolvidos;
• novas fontes não convencionais.
RNA 124
CONCLUSÕES
- Há indicação de que nos próximos 25 anos sejam
incluídos na produção de combustíveis fontes “não
convencionais”.
- Consideram-se fontes não convencionais:
• óleos ultra-pesados;
• carvão gaseificado;
• xisto;
• biocombustíveis;
• folhelhos (shale);
• hidrogênio.
RNA 125
CONCLUSÕES
- Há indicações concretas da retomada de produção de
energia nuclear devido à necessidade de redução do
efeito estufa.
RNA 126
CONCLUSÕES
ENERGIA:
• COMPROMISSO DA GERAÇÃO ATUAL COM AS
GERAÇÕES FUTURAS.
• AUTONOMIA COMO FATOR ESSENCIAL À
INDEPENDÊNCIA.
• INDEPENDÊNCIA NO COMBUSTÍVEL E NA
TECNOLOGIA.
• DIVERSIFICAÇÃO DAS FONTES.
RNA 127
CONCLUSÃO
1. Saltar obstáculos requer preparação física.
2. Desenvolver energia nuclear requer:
– Recursos naturais
– Domínio tecnológico
– Vontade
– Decisão
– Continuidade
– Recursos humanos
– Integração de esforços

Contenu connexe

Similaire à Programa Nuclear Brasileiro: História e importância

O radio no mundo
O radio no mundo O radio no mundo
O radio no mundo
Cláudia
 
A historiado rádionobrasiversao 20112
A historiado rádionobrasiversao 20112A historiado rádionobrasiversao 20112
A historiado rádionobrasiversao 20112
Rafachinelato
 
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPAAula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Mayra Pinheiro
 
História da radiologia aula
História da radiologia aulaHistória da radiologia aula
História da radiologia aula
Douglas Henrique
 
Jb news informativo nr. 0394
Jb news   informativo nr. 0394Jb news   informativo nr. 0394
Jb news informativo nr. 0394
JB News
 
História us
História usHistória us
História us
Luanapqt
 

Similaire à Programa Nuclear Brasileiro: História e importância (20)

Historia da radiologia dr. biasoli
Historia da radiologia dr. biasoliHistoria da radiologia dr. biasoli
Historia da radiologia dr. biasoli
 
O radio no mundo
O radio no mundo O radio no mundo
O radio no mundo
 
História do rádio
História do rádioHistória do rádio
História do rádio
 
"Somos Físicos" Bomba Nuclear
"Somos Físicos" Bomba Nuclear"Somos Físicos" Bomba Nuclear
"Somos Físicos" Bomba Nuclear
 
APRESENTAÇÃO SOBRE RÁDIOS COMUNITÁRIAS
APRESENTAÇÃO SOBRE RÁDIOS COMUNITÁRIASAPRESENTAÇÃO SOBRE RÁDIOS COMUNITÁRIAS
APRESENTAÇÃO SOBRE RÁDIOS COMUNITÁRIAS
 
A historiado rádionobrasiversao 20112
A historiado rádionobrasiversao 20112A historiado rádionobrasiversao 20112
A historiado rádionobrasiversao 20112
 
Chernobyl, maior acidente nuclear da história
Chernobyl, maior acidente nuclear da históriaChernobyl, maior acidente nuclear da história
Chernobyl, maior acidente nuclear da história
 
1 guerra mundial e a ciência
1 guerra mundial e a ciência1 guerra mundial e a ciência
1 guerra mundial e a ciência
 
Acidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e RadiológicosAcidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e Radiológicos
 
QUÍMICA | SEMANA 35 | 3ª Série |PRIMEIRA E SEGUNDA LEI DA RADIOATIVIDADE
QUÍMICA  | SEMANA  35 | 3ª Série |PRIMEIRA E SEGUNDA LEI DA RADIOATIVIDADEQUÍMICA  | SEMANA  35 | 3ª Série |PRIMEIRA E SEGUNDA LEI DA RADIOATIVIDADE
QUÍMICA | SEMANA 35 | 3ª Série |PRIMEIRA E SEGUNDA LEI DA RADIOATIVIDADE
 
Energia nuclear
Energia nuclearEnergia nuclear
Energia nuclear
 
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPAAula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
Aula de radioatividade de hoje -UNIFESSPA
 
História da radiologia aula
História da radiologia aulaHistória da radiologia aula
História da radiologia aula
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
armas-nucleares.ppt
armas-nucleares.pptarmas-nucleares.ppt
armas-nucleares.ppt
 
Slide de física
Slide de físicaSlide de física
Slide de física
 
Jb news informativo nr. 0394
Jb news   informativo nr. 0394Jb news   informativo nr. 0394
Jb news informativo nr. 0394
 
Por que hiroshima e nagasaki são habitáveis e chernobyl não
Por que hiroshima e nagasaki são habitáveis e chernobyl nãoPor que hiroshima e nagasaki são habitáveis e chernobyl não
Por que hiroshima e nagasaki são habitáveis e chernobyl não
 
História us
História usHistória us
História us
 
RADIOTERAPIA: HISTÓRICO
RADIOTERAPIA: HISTÓRICORADIOTERAPIA: HISTÓRICO
RADIOTERAPIA: HISTÓRICO
 

Plus de SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

Plus de SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (20)

Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem AgroambientalAdaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
 
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetecAdaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
 
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufceAnálise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
 
Blogs para clipping
Blogs para clippingBlogs para clipping
Blogs para clipping
 
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileiraVulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
 
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuáriaModelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
 
Rally da Pecuária
Rally da PecuáriaRally da Pecuária
Rally da Pecuária
 
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e GargalosCrédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
 
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
 
Perspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
Perspectivas para a construção de um projeto - PastosatPerspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
Perspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
 
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
 
Cenários da pecuária bovina de corte
Cenários da pecuária bovina de corte Cenários da pecuária bovina de corte
Cenários da pecuária bovina de corte
 
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultadosGrupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
 
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
 
Brasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
Brasil 2040 - COP20 - Natalie UnterstellBrasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
Brasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
 
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
 
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
 
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
 
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
 
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
 

Programa Nuclear Brasileiro: História e importância

  • 1. RNA 1 PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO: HISTÓRIA; IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA O BRASIL; INTERAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS SÓCIOS ECONÔMICOS E TECNOLÓGICOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA DCT/EB FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rex Nazaré Alves Brasília, 7 de maio de 2014 RNA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS
  • 2. RNA 2 EVIDÊNCIAS NA HISTÓRIA ANTIGA DEPENDIA DE AÇÃO DIRETA DE HOMEM X HOMEM 400 A.C. - em Siracusa 1346 - Kaffa– tártaros cremenianos lançam corpos infectados para o interior das muralhas. 429 a.C. - uso por espartanos de fumaças de enxofre na Guerra do Peloponeso (Zoltan Grossman - “A HISTORY OF BIO-CHEMICAL WEAPONS”) – Arma química.
  • 3. RNA 3 EMPREGO – 429 a.C. até 1346 Resultado do desenvolvimento siderúrgico PÓLVORA Primeiro explosivo conhecido China - 1126 Mongóis - 1241 Europa – sec. XV e XVII
  • 4. RNA 4 CRONOLOGIA DOS OBSTÁCULOS BASEADA EM EVENTOS INTERNACIONAIS X NACIONAIS RNA
  • 6. RNA 6 CONTROLE – 1675 a 1899 • 1675 - ASSINADO EM STRASSBOURG UM PRIMEIRO ACORDO INTERNACIONAL (FRANÇA E ALEMANHA) - limitava o uso de armas químicas, proibindo o uso de projéteis com veneno. • 29 de julho de 1899 - CONVENÇÃO DE HAQUE PROÍBE EMPREGO DE VENENO E DE ARMAS ENVENENADAS. PRIMEIRA ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA RNA
  • 7. RNA 7 DESCOBERTAS - 1895 a 1900 • 1895 - Wilhelm Roentgen - Alemanha – raios-X • 1896 – A. Henri Becquerel – França – radioatividade • 1896 – Alvaro Alvim – França - especialista em Física Médica - trabalhou na equipe de Madame Curie. No Rio de Janeiro, com aparelhos europeus foi pioneiro da radiologia e da radioterapia. • 1898 - Passados pouco mais de dois anos, o médico brasileiro José Carlos Ferreira Pires já produzia as primeiras radiografias com finalidades diagnósticas da América do Sul, em Formiga, Minas Gerais. RNA
  • 8. RNA 8 DESCOBERTAS - 1902 a 1913 • 1902 - Rutherford e Soddy - decaimento radioativo • 1903 - Pierre e Marie Curie - descoberta de Ra e Po • 1905 - Albert Einstein - E = mc2 • 1911 a 1913 - Victor Hess e Kolhorster - raios côsmicos Lattes em Chacaltaya 1947-1948 RNA
  • 9. RNA 9 OBSTÁCULOS DURANTE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL RNA
  • 10. RNA 10 OBSTÁCULOS DURANTE PRÉ - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL RNA
  • 11. RNA 11 CONTROLE - EVOLUÇÃO • 1915 - I Guerra Mundial - 22 de abril de 1915 : alemães liberam gás clorídrico -Ypres, na Bélgica. Primeiro uso de armas químicas em combate. • 1917- Emprego do gás mostarda no campo de batalha. • I Guerra Mundial mais usos de armas químicas foram responsáveis pela morte de cerca de 100 mil pessoas. 1925 - PROTOCOLO DE GENEBRA PROÍBE O USO DE ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS. RNA
  • 12. RNA 12 1933 a 1934 • 1933 - Leo Szilard – “reação em cadeia pode ser criada se for encontrado um elemento químico capaz de emitir dois nêutrons, quando absorver um nêutron”. • 1934 - Frédéric e Irène Joliot-Curie - radioatividade artificial. • 1934 - Enrico Fermi irradia urânio com nêutrons. Acreditava que havia produzido o primeiro elemento transurânico. Produziu, sem identificar, a primeira fissão nuclear induzida. • 1934 – Início das pesquisas em física nuclear no Brasil – USP – Prof. Gleb Wataghin (convidado por Júlio Mesquita) especialista em Raios cósmicos – Formação de Marcello Damy, Hervásio, Leite Lopes, Oscar Salla e Lattes. RNA
  • 13. RNA 13 1938 a 1939 - FISSÃO • 1938 - 22 de dez. Otto Hahn escreve carta para Lise Meitner com os resultados experimentais que são interpretados por Meitner e Otto Frisch como a fissão nuclear. • 1938 – Conferência de Otto Hahn - Cambridge - Cavendish Club • 1939 - Hahn e Fritz Strassmann publicam a descoberta da fissão. • Bertrand Goldschmidt é considerado como um dos pais da bomba atômica francesa testada em 1960. Lise Meitner e Otto Hahn Bertrand Goldschmidt“Fim da época de troca livre de informações”
  • 14. RNA 14 1926 a 1932 • 1926 – 17 de agosto – visita da Marie e Irene Curie no Instituto Radium – BH (utilização de agulhas de Ra226), e nas fontes de Águas da Prata e de Lindóia (Radônio em água). • 1932 - James Chadwick - nêutron. RNA POR QUE BRASIL?
  • 15. RNA 15 OBSTÁCULOS DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL RNA
  • 16. RNA 16 CRONOLOGIA: EVENTOS MOTIVADORES DE RESTRIÇÕES • ARMAS BIOLÓGICAS • ARMAS QUÍMICAS • ARMAS NUCLEARES • MÍSSEIS RNA
  • 17. RNA 17 • 1939 - 02 de agosto - Szilard, Eugene Wigner e Edward Teller - carta de Einstein para Roosevelt sobre a possibilidade de uma arma de urânio. 1939 a 1940 Einstein e Szilard 1939 - 11 de outubro - Presidente Roosevelt recebe a carta por intermédio de Alexander Sachs. RNA
  • 18. RNA 18 1939 a 1940 • 1939 - Hans Bethe reconhece que a fusão dos núcleos de hidrogênio para formar deutério libera energia. • 1940 - 03 de maio - Tropas alemãs ocupam a Noruega, na busca de água-pesada em Vemork. • 1940 a 1942 - Tropas aliadas destrõem a usina norueguesa (operação grouse – 1943) RNA
  • 19. RNA 19 ÁGUA PESADA PRODUZIDA NA NORUEGA - VEMORK O Brasil desenvolveu tecnologia para a produção de água pesada em dois momentos: 1- No IME na década de 1960 e 1970 2- No PATN na década de 1980 Nos dois casos o teor não ultrapassou 15%. RNA
  • 20. RNA 20 1941 1941 - 23 de fevereiro - Glenn Seaborg – o isótopo 239 de plutônio, em Berkeley, bombardeando urânio 238 com deutério em um ciclotron (20 MeV – com 150 cm na Universidade da Califórnia). RNA
  • 21. RNA 21 1941 a 1943 DOIS CAMINHOS PARA ARMAS NUCLEARES: 1 - URÂNIO ENRIQUECIDO 2 - PLUTÔNIO – PRODUZIDO PELA IRRADIAÇÃO DO URÂNIO NATURAL (GRAFITE OU ÁGUA PESADA) RNA IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA
  • 22. RNA 22 PROJETO MANHATAN Sala de controle da Y-12 (calutrons) utilizados para enriquecimento de urânio 1941 - 06 de dezembro - Roosevelt autoriza o Projeto Manhattan. RNA
  • 23. RNA 23 1941- 1942 Y-12 foi implementada em escala industrial em Oak Ridge. Forneceu parte do urânio usado na Little Boy em Hiroshima (5 de novembro de 1942). (Calutron = Cal. U.-tron) Desenvolvido por Ernest O. Lawrence durante o Projeto Manhattan. É um espectômetro de massa usado para separar isótópos de urânio (5 de dezembro de 1941). RNA
  • 24. RNA 24 Fermi dirigiu o projeto de construção do primeiro reator nuclear no projeto Manhattan no estádio de futebol da Universidade de Chicago. PRIMEIRA UNIDADE CRÍTICA DO MUNDO RNA 2 de dezembro de 1942
  • 25. RNA 25 X10 – REATOR + REPROCESSAMENTO RNA OAK RIDGE – INICIO EM 29 de setembro de 1942 FOTO AGOSTO 1943
  • 26. RNA 26 X-10 – PROTÓTIPO DO PRIMEIRO REATOR • 1943 – Início das operações. Construído em 10 meses. • O reator foi projetado e construído por E. I. du Pont de Nemours and Company. • Baseado no projeto de Enrico Fermi no estádio de futebol da University of Chicago. • O X-10 era o reator de urânio natural e grafite construído em Oak Ridge National Laboratory para operar até 1000 kiloWatts. RNA
  • 27. RNA 27 X-10 – PROTÓTIPO DO PRIMEIRO REATOR GRAFITE E URÂNIO NATURAL RNA
  • 28. RNA 28 1943 a 1944 • 1943 - janeiro - Construção de reatores em Hanford, Washington, para produzir Pu. ( projetado para operar com 250 megawatts) • Critico em 09/1944. • Integravam o Projeto Manhanttan, com o primeiro reator no mundo construído para a produção de plutônio em grande escala. Alguns dos reatores de fins militares foram desativados no final da Guerra Fria, mas seu período de operação deixou 204.000 m³ de lixo radioativo de alto nível - dois terços do total armazenado no país – (permanece no sítio). RNA
  • 29. RNA 29 1943 a 1945 • 1943 - K-25 – enriquecimento de urânio – difusão gasosa • 1945 - começo da operação - 12.000 trabalhadores Processo de difusão gasosa Oak Ridge - Tennessee RNA
  • 30. RNA 30 USINA DE REPROCESSAMENTO Oak Ridge National Laboratory 1944 CNEN / IPEN 1984 Tecnologia autônoma – escala lab Usina química de separação de plutônio RNA
  • 31. RNA 31 HANFORD – REATOR PLUTOGÊNICO Tinha o objetivo de produzir plutônio 239 por irradiação de urânio 238 com neutrons. Dois outros reatores do mesmo tipo e propósito foram feitos ao lado. O plutônio produzido foi utilizado no teste da primeira bomba em Trinity em Los Alamos no Novo México. RNA
  • 32. RNA 32 1945 • 1945 - janeiro – Início do reprocessamento de plutônio em Hanford . • 1945 - janeiro – Início da separação de U235 em Oak Ridge Tennessee. • 1945 - julho - E.U.A - teste de Trinity explode a primeira bomba atômica de plutônio em Alamogordo - Novo México. RNA
  • 33. RNA 33 • 1945 - 06 de agosto - Little Boy, bomba de urânio, lançada sobre Hiroshima, Japão. • 1945 - 09 de agosto - Fat Man, bomba de plutônio, lançada sobre Nagasaki Japão. • 1946 - 14 de junho – Plano Bernard Baruch - Tratado visando a internacionalização das reservas de urânio no mundo. 1945 RNA
  • 34. RNA 34 Hiroshima – antes da explosão Ponto zero RNA
  • 35. RNA 35 Hiroshima – após a explosão A destruição foi quase completa (90%), pois a bomba explodiu perto do centro e 85% dos prédios estavam a menos de 3 km do epicentro da explosão Número de mortos: 140.000 (±10.000) População de Hiroshima : 350.000 RNA
  • 36. RNA 36 CRONOLOGIA DAS PRIMEIRAS EXPLOSÕES NUCLEARES 1945 – BA americana 1949 – BA russa 1951 – BH americana 1952 – BA inglesa 1953 – BH russa 1957 – BH inglesa 1963 – BN americana 1964 – BA chinesa 1966 – BA francesa 1967 – BH chinesa 1968 – BH francesa 1974/1988 – BA indiana 1979 – BA sul-africana - Israel ?? 1988 – BA paquistanesa 2006 – Coréia do Norte RNA
  • 37. RNA 37 PRIMEIRO SUBMARINO NUCLEAR NAUTILUS Silo móvel de difícil detecção 1954 – Primeiro americano (Nautilus) 1958 – Primeiro soviético 1968 – Primeiro inglês 1972 – Primeiro francês (Redoutable) 1986 – Primeiro chinês (Xia Julang – 1) 2009 - Primeiro Indiano MALVINAS – TECNOLOGIAS NÃO PROSCRITAS 1982 AIEA RNA
  • 38. RNA 38 SUBMARINO NUCLEAR – CANADÁ • 1985 – 1987 – negociações do Canadá com Inglaterra para construção de 8 submarinos nucleares. • Defence Update 1988-89 – veto dos EUA RNA
  • 39. RNA 39 V 2 08 SET 1944 1º LANÇAMENTO - LONDRES PRODUÇÃO CERCA DE 10.000 LANÇADAS 4.320 RNA
  • 41. RNA 41 MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL V2 – Alemanha Redstone – EUA SS4 SS5 SS6 – Rússia Bluestreak – Inglaterra SSBS – França 1950 – 1957 União Soviética 1959 – ICBM americano ATLAS 1971 – ICBM de alcance intermediário francês S-2 1979 – ICBM chinês Dong Feng ALCANCE SUPERIOR A 5500 km RNA
  • 42. RNA 42 • ÍNDIA • PAQUISTÃO • CORÉIA DO NORTE • IRÃ MÍSSEIS BALÍSTICOS DE ALCANCE MÉDIO RNA
  • 43. RNA 43 MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL Lançado de Submarino Integração de:  Tecnologia nuclear  Tecnologia naval  Tecnologia aeroespacial RNA RESTRIÇÕES: MTCR e TNP
  • 44. RNA 44 1946 a 1949 • 1946 - 25 de dezembro - Em Moscou, a União Soviética realiza sua primeira reação nuclear em cadeia. • 1947 - agosto - o Reino Unido constrói o seu primeiro reator nuclear. • 1947 – O Brasil cria a Comissão de Fiscalização de Minerais Estratégicos – controle das exportações de monazita (contem urânio e tório) – MG e MRE • 1949 - 29 de agosto - União Soviética detona a sua primeira bomba atômica - Joe 1 - em Semipalatinsk, no Cazaquistão (21 ktons). RNA
  • 45. RNA 45 1950 a 1952 • 1950 - Marcello Damy - Bétatron da USP – primeiro acelerador a funcionar na América Latina. • 1951 - 27 jan – EUA - O primeiro teste nuclear no deserto de Nevada. • 1951 – criação do CNPq (com atribuições de controle das reservas de urânio e tório). • 1952 - 31 de Outubro - E.U.A. explode primeiro dispositivo Termonuclear de fusão, "Mike", no atol de Eniwetok (10,4 Mtons). RNA
  • 46. RNA 46 1945 a 1954 • 1945 – 1955 – Brasil: acordo com os EUA de Cooperação para o Desenvolvimento de Energia Atômica com Fins Pacíficos. Criação do programa para prospecção de Urânio. • 1952 – criação da Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos ligada ao Ministério das Relações Exteriores e com participação dos ministérios da Fazenda, da Agricultura, das Forças Armadas, do CNPq e da Cacex. RNA
  • 47. RNA 47 1954 • 1954 – aquisição de três ultracentrífugas por Álvaro Alberto para o enriquecimento de urânio. As máquinas foram retidas pelo Alto Comissariado do Pós Guerra antes do embarque para o Brasil. Só foram entregues ao Brasil alguns anos depois. • 1954 – Julho – Primeira usina nuclear de geração de energia elétrica para fins civis na Rússia – Obminsk (5MWe – 30 MWth) – RBMK – urânio natural – moderado a grafite – refrigerado a água leve. RNA
  • 48. RNA 48 PRIMEIRO REATOR CONSTRUÍDO NO BRASIL ÁTOMOS PARA PAZ - 1956 Inauguração pelo presidente Juscelino Kubitchek e pelo governador Jânio QuadrosNúcleo do IEA R1 RNA
  • 49. RNA 49 1955 a 1956 • 1955 - 22 de novembro - União Soviética realiza o primeiro teste de bomba de fusão, (1,6 megatons) - liderado por Andrei Sakharov. • 1956 – Criação do Instituto de Energia Atômica (IEA) na USP - que será transformado no Instituto de Pesquisas Energética e Nucleares (IPEN) – abriga o primeiro reator de pesquisa no Brasil (IEA-R1) RNA
  • 50. RNA 50 REATOR TRIGA BELO HORIZONTE – SEGUNDO NO BRASIL 1957 – IPR (CDTN)– Belo Horizonte (no campus da UFMG)- Mark-Triga General Atomic. RNA
  • 51. RNA 51 • 1956 – 27 de agosto de 1956 - Calderhall – GCR – 50MWe (descomissionado em 2003). • 1957 - 29 de julho - Nações Unidas – criação da International Atomic Energy Agency. A agência inspeciona atividades e instalações nucleares para garantir que eles estão sendo utilizados para fins pacíficos. 1956 a 1957 RNA
  • 52. RNA 52 A primeira Usina Nuclear no mundo • 27 de junho de 1954, em Obninsk entra em funcionamento a 1ªUsina Nuclear:Obninskaya Atomnaya Eletro Stansya ( Obninsk AES) • Começou a ser construída no início de 1951 e foi entregue em 3anos. • Seu reator, AM-1 (atom mirnyi, ou átomo pacífico), produzia apenas 6 MW. • Obninsk teve uma importância crucial na guerra fria, ao provar que os soviéticos dominavam a energia nuclear a ponto de disponibilizar para civis eletricidade oriunda da polêmica e então desconhecida fonte (5MWe). • 29 de abril de 2002 é desativada RNAFonte - MRE
  • 53. RNA 53 • 1956 – 27 de agosto de 1956 - Calderhall – GCR – 50MWe (descomissionado em 2003). • 1957 - 29 de julho - Nações Unidas – criação da International Atomic Energy Agency. A agência inspeciona atividades e instalações nucleares para garantir que eles estão sendo utilizados para fins pacíficos. 1956 a 1957 RNA
  • 54. RNA 54 1957 a 1958 • 1957 – IPR (CDTN)– Belo Horizonte (UFMG) - Mark-Triga General Atomic. • 1957 - 26 de agosto - A União Soviética lança míssil balístico intercontinental. • 1957- dezembro – primeiro reator para produção de energia elétrica nos EUA – PWR (68 MWe) • 1958 - Novembro de 1958 a Setembro de 1961 - E.U.A, Reino Unido, URSS - moratória informal sobre os ensaios nucleares. • 09 de junho - primeiro submarino nuclear Polaris - E.U.A. capaz de lançar mísseis balísticos. RNA
  • 55. RNA 55 1956 a 1958 • 1958 - Novembro de 1958 a Setembro de 1961 - E.U.A, Reino Unido, URSS moratória testes nucleares. 1956 – 10 de outubro - CNEN – Criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear subordinada diretamente à Presidência da República. Responsável pelo setor nuclear RNA Motivação – Controle do monopólio
  • 56. RNA 56 1959 - 1961 • 1959 - Projeto Mambucaba • Março de 1959 – decidido fixar a localização a margem do rio Mambucaba. • 1960 – Constituição de vários grupos de trabalho para redação das especificações técnicas: - o reator seria do tipo urânio natural utilizando grafita como moderador e gás carbônico como refrigerante; - a potência seria de 300MW elétricos. • 1961 – agosto- o Sr Presidente da República determinou a abertura de concorrência para a construção da central RNA
  • 57. RNA 57 1960 a 1962 • 1960 - 13 fevereiro - primeiro teste nuclear francês em Reganne, Argélia, deserto do Sahara. (60-70 kilotons). – 20 julho - Polaris E.U - primeiro disparo submerso de um submarino. • 1962 – IEN - Instituto de Energia Nuclear – UFRJ - Reator ARGONAUTA - operação 1965 – parceria CNEN com empresa nacional privada. PATN - O Brasil produziu grafite de alta pureza na década de 1980 (IPE/EB e empresa privada – Nova Iguaçu) RNA
  • 58. RNA 58 1962 - REATOR ARGONAUTA •Urânio enriquecido a 20% •Moderado a grafite •Refrigerado água RNA
  • 59. RNA 59 1962 • 1962 - 06 de julho - Projeto Sedan, um teste Plowshare – cratera com diâmetro de 1.280 metros a 320 metros de profundidade . 08 de julho - pulso eletromagnético de alta altitude teste nuclear desliga as luzes da rua em Oahu no Hawaii. • 1962 – 16 a 28 outubro - Crise dos Mísseis cubanos. RNA
  • 60. RNA 60 1964 a 1966 • 1964 - 16 de outubro - China explode sua primeira bomba atômica em Lop Nur (urânio 235 implosão chamado "596" com 22 quilotons). • 1965 a 1970 – IPR – projeto para desenvolvimento de um reator de pesquisa que usasse urânio – a água pesada e tório - atividades encerradas em 1975. • 1966 - 24 de Setembro - Primeira bomba atômica francesa no Atol de Mururoa. RNA
  • 61. RNA 61 1967 a 1969 • 1967 - 14 de fevereiro - Tratado de Tlatelolco - cria uma zona na América Latina livre de armas nucleares. • 1968 - 01 de julho - Tratado de Não Proliferação abertura para assinaturas – o Brasil assinou o tratado em 1998. • 1969 – Costa e Silva determina estudo sobre o setor energético brasileiro: - Decisão para a construção da usina nuclear; - Aberta a concorrência para a compra do reator; - Acordo sem transferência de tecnologia – Westinghouse – Reator tipo PWR. RNA
  • 62. RNA 62 1967 a 1972 • 1967 - CNEN - vinculada ao Ministério das Minas e Energia. • Construção da primeira central de geração de energia nuclear, em Angra dos Reis, principalmente pela proximidade com os grandes centros consumidores de energia do sudeste. • 1970 - Concorrência internacional é aberta para a compra do reator de Angra 1 - vencida pela norte-americana Westinghouse, subsidiária da General Electric. • Angra1 é um PWR (Reator de Água Pressurizada). Contrato do tipo caixa-preta. • 1972 - o Brasil assina um novo acordo com os EUA - urânio enriquecido (numa quantidade inferior a 2300 kg em 30 anos). RNA
  • 63. RNA 63 • 1970 – 05 de março - Tratado de Não Proliferação entra em vigor • 1972 – 21 de março – IRD – nova sede – RJ • 1977 – 07 de julho - EUA - teste de bomba de nêutrons • 1978 – abril – EUA – cancela o desenvolvimento de bombas de nêutrons. 1970 a 1978 RNA
  • 64. RNA 64 1974 a 1975 • 1974 – Brasil - procura de parceiros para acordo amplo envolvendo o ciclo do combustível. • 1974 – criação do Clube de Londres que estabelece a primeira “trigger list” (Paquistão). • 1975 - assinado o Acordo Brasil-República Federal da Alemanha - ITR • 1978 – non proliferation act – Carter • Dificuldades financeiras do Brasil, na década de 1980, inviabilizaram a continuidade como prevista do acordo com RFA. • As empresas criadas quando do acordo com a Alemanha (Nuclebrás e suas subsidiárias) não alcançaram êxito esperado. RNA
  • 65. RNA 65 1975 a 1985 Neste período ocorreu: • a criação dos cursos de mestrado em engenharia nuclear; • a especialização de profissionais nos institutos de pesquisa do País e no exterior; • o desenvolvimento de tecnologias para purificação de urânio, produção de UO2 e de UF4 pelo IEA, e a produção de radioisótopos para aplicação na medicina, indústria e agricultura; • a autonomia na prospecção de urânio. 1975 – 1985 – PRONUCLEAR – (RH) RNA
  • 66. RNA 66 1978 a 1979 • 1978 – Decisão brasileira de produzir UF6 com tecnologia nacional (12 de março de 1979 - Geisel) • 1979 – Início do Programa Autônomo de Tecnologia Nuclear – Figueiredo – Poder de Barganha. • 1979 - 28 de Março - Usina Nuclear de Three Mile Island, Pennsylvania, sofre uma fusão parcial do núcleo. • 1979 - 22 de setembro - Um flash é detectado por um satélite VELA E.U.A. Possibilidade de uma explosão nuclear clandestina. Foi revelado em 1993 pela administração Carter que este evento foi um teste nuclear sul-africano. – Fall Out - IRD RNA
  • 67. RNA 67 1978 a 1990 • PATN (integrava MM, MEB, MAE, CNEN, IPEN, CDTN, IEN, IRD, além de pesquisadores de 18 universidades, indústrias nacionais instaladas e nascentes e a SCSN). • Purificação de concentrado de urânio (escala piloto). • Produção de UF6 (escala piloto – 180 toneladas por ano). • Enriquecimento de urânio (ultra-centrifuga em escala piloto, laser em escala de laboratório). • Produção de grafite e de água pesada (escala laboratorial). • Separação e enriquecimento de isótopos estáveis B10 RNA
  • 68. RNA 68 1978 a 1990 • Produção de materiais especiais (monel, zircalloy, fósforo elementar e solventes orgânicos) • Produção de equipamentos especiais (célula de produção de flúor de 3.000 ampéres) • Detectores de radiações e eletrônica associada • Espectrômetro de massa • Produção de óxido de tório • Separação de terras raras • Produção inicial de urânio metálico empobrecido • Produção de combustível para os reatores de pesquisa RNA
  • 69. RNA 69 Angra I: • Primeira criticalidade em 1982; • Integração com a rede 2 anos depois Angra II: • Parceria Brasil Alemanha. • Integração com a rede 2 anos depois (2001). Usinas nucleares no Brasil RNA
  • 70. RNA 70 Constituição (1988) - Angra III •1988 - Uso da energia nuclear para fins pacíficos estabelecido na Constituição Federal (art. 21 – XXIII – a) Angra III • 70% dos aparelhos estocados • Previsões de distribuição • Construção de novas usinas • Contratos • Aspectos ambientais - aquecimento global Indústria de equipamentos nucleares Viabilização do ciclo do combustível nuclear RNA
  • 71. RNA 71 2006 ANGRA III • Janeiro de 2006 - Início dos trabalhos preliminares para a retomada da construção de Angra III • Março de 2009 – autorização para a reconstituição da geometria da cava de fundação e execução do sistema de impermeabilização do prédio do reator e auxiliar do reator. • Maio de 2010 - licença de construção com condicionante para as obras civis. RNA
  • 72. RNA 72 1978 a 1988 • 1981 - 07 junho - Uma aeronave israelense destrói o reator iraquiano de Osirak. • 1983 - 23 de março - Ronald Reagan – EUA. Início de extensa pesquisa e desenvolvimento de um programa de defesa antimísseis. ("Star Wars"). • 1986 - Abril - Chernobyl - fusão de reator nuclear na União Soviética (temor em diversos países,mesmo os que não usavam esse tipo de reator – erros no controle da emergência). RNA
  • 73. RNA 73 ATAQUE DE ISRAEL A REATOR IRAQUIANO •1977 – Iraque adquire o reator Osirak (40 MW) para teste de materiais nucleares. Construído no Centro de Pesquisa Nuclear de Al Tuwaitha, Bagdad. •1980 - Irã atacou Osirak, porém as bombas erraram o alvo, gerando danos mínimos à usina. Iraque aumentou a defesa aérea em volta da usina e melhorou a infraestrutura do complexo. •1981- Israel danificou seriamente parte da usina como ação preventiva para impedir Saddam Hussein de fabricar armas nucleares. •1991- EUA destruiu as instalações, na Guerra do Golfo. RNA
  • 74. RNA 74 1987 a 1988 • 1987 - setembro - o presidente José Sarney anunciou o domínio do enriquecimento do urânio, alcançado pelos pesquisadores do Programa Autônomo de Tecnologia Nuclear - PATN. • 1988 – Reformulação da estrutura do Programa Nuclear Brasileiro (incorpora as atividades do PATN e as da extinta Nuclebrás). • 1988 – O controle de Angra 1 e do canteiro de obras de Angra 2 e 3 foi transferido para a Eletrobrás (com a criação da Eletronuclear). RNA
  • 75. RNA 75 OBSTÁCULOS DURANTE PÓS – GUERRA FRIA RNA
  • 76. RNA 76 1989 • 1989 - 09 de novembro - cai o Muro de Berlim • 1998 – Maio 11 - Índia realiza três testes nucleares subterrâneos. Um dos testes é uma arma termonuclear. • 28 de maio - O Paquistão realiza cinco testes nucleares em resposta aos testes nucleares da Índia. • 30 de maio - O Paquistão realiza seu sexto teste de armas nucleares. A explosão é no intervalo de 1- 5 quilotons de potência. RNA
  • 77. RNA 77 • O CRCN-CO - tem como objetivo abrigar e monitorar os depósitos definitivos de rejeitos oriundos do acidente radiológico de Goiânia (setembro de 1987). 1997 RNA
  • 78. RNA 78 GUERRA ASSIMÉTRICA TECNOLOGIAS DUAIS ELEMENTO SURPRESA RNA
  • 79. RNA 79 2003 a 2005 2003 - 10 de janeiro - A Coréia do Norte anuncia que vai se retirar do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). • 05 de fevereiro - a Coréia do Norte anunciou que havia reativado suas instalações nucleares. 2005 - 22 de Janeiro - A Coréia do Norte anuncia que é um Estado com armas nucleares. • 10 de março - O Paquistão reconhece que A.Q. Khan vendeu ao Irã centrífugas de alta velocidade para a separação de urânio. RNA
  • 80. RNA 80 REATOR SÍRIO DESTRUÍDO • 2007- Israel destruiu o reator nuclear que a Síria construía em Al Kibar, aparentemente com ajuda da Coréia do Norte RNA
  • 81. RNA 81 AIEA - SALVAGUARDAS • Art.2º - Estatuto da AIEA – Objetivos - A Agência procura acelerar e aumentar a contribuição da energia atômica para a paz, saúde e prosperidade em todo o Mundo. Na medida dos meios de que dispuser, assegurar-se-á de que o auxilio prestado por ela própria ou a seu pedido ou sob a sua direção ou sob fiscalização sua não seja utilizado de maneira a servir para fins militares (23 de outubro de 1956). • O TNP prevê que todos os países-membros assinem acordos de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), pelos quais os Estados não nucleares submetem a inspeção todas as suas instalações nucleares. O objetivo do TNP é verificar se há atividades para fins militares (entrou em vigor em 1970 – o Brasil assinou em 1998). RNA
  • 82. RNA 82 AIEA – SALVAGUARDAS PROTOCOLO ADICIONAL • A AIEA, por proposta americana e a pretexto do programa do Iraque, elaborou um modelo de protocolo adicional aos acordos de salvaguardas, permitindo a visita de inspetores, sem aviso prévio, a qualquer local do território dos países não nucleares para verificar suspeitas sobre qualquer atividade nuclear, desde pesquisa acadêmica e usinas nucleares até a produção de equipamentos, como ultracentrífugas e reatores (2010). RNA
  • 83. RNA 83 MECANISMOS DE PRESSÃO - (CSUN) Capítulo VII – carta das Nações Unidas Diplomáticas Econômicas Militares (sabotagem, assassinato de cientistas.....) RNA
  • 84. RNA 84 CONSUMO DE ENERGIA DEMOGRÁFICO
  • 85. RNA 85 PROJEÇÕES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL Países Ano 2000 2010 2020 2030 2040 Mundo 6.054.946 6.763.314 7.418.838 7.989.982 8.438.462 Brasil 170.101 190.988 210.256 226.130 238.580 de Baixa Renda 2.462.729 2.885.825 3.295.425 3.675.871 4.004.703 de Média Renda 2.642.000 2.886.776 3.112.435 3.294.561 3.422.977 de Alta Renda 950.672 991.301 1.011.722 1.020.437 1.011.789 FONTE: WDI 2004
  • 86. RNA 86 CONSUMO DE ENERGIA SOCIAL
  • 87. RNA 87 ENERGIA PRIMÁRIA E MÁ NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 2000 4000 6000 8000 10000 Uso de energia primária per capita (koe / hab) %deMenoresde5anosmalnutridos Rússia Suécia Brasil
  • 88. RNA 88 ENERGIA PRIMÁRIA PER CAPITA x IDH
  • 89. RNA 89 RNA POPULAÇÃO SEM ACESSO A ELETRICIDADE POR REGIÃO (2009) Número de habitantes (milhões) L E N H A FONTE: IEA - 2010 Nº de habitantes sem eletricidade Nº de habitantes usando biomassa tradicional para cozinhar África 587 657 África Subsaariana 585 653 China 8 423 Índia 404 855 Outros da àsia 387 659 Brasil 10 10 América Latina 31 85 Mundo 1441 2679
  • 90. RNA 90RNA DEMANDA DE ENERGIA PRIMÁRIA PERCAPITA POR REGIÃO L E N H A FONTE: IEA - 2010 0 50 100 150 200 250 300 350 400 África Índia Outros Asia Am. Latina China O. Médio U. Européia Japão EUA Rússia Porcentagem da demanda média mundial de 2008 2035 2008
  • 91. RNA 91 CONSUMO DE ENERGIA BEM ESTAR
  • 92. RNA 92 BEM ESTAR – CULTURA ATUAL (1998) Série Brasil Argentina EUA França Itália Chile China Índia Carro de Passageiros 120 140 486 459 541 84 5 5 Usuário de Internet 15 9 308 63 45 17 2 1 Computador Pessoal 30 55 452 232 133 63 9 3 Rádio 433 697 2117 950 878 354 339 120 Linha Telefônica 121 209 655 584 453 206 70 22 Veículo 140 181 780 547 604 129 10 10 TV 324 305 841 616 488 277 287 71 Videocassete 83 59 230 177 90 36 1 4 por 1000 habitantes Fonte: WDI 2004
  • 93. RNA 93 CONSUMO DE ENERGIA MEIO AMBIENTE
  • 94. RNA 94 RELATÓRIO BRUNDTLAND MEDIDAS RECOMENDADAS PARA OS ESTADOS: • LIMITAR O CRESCIMENTO POPULACIONAL • GARANTIR ALIMENTAÇÃO A LONGO PRAZO • DIMINUIR O CONSUMO DE ENERGIA • DESENVOLVER TECNOLOGIAS COM USO DE FONTES ENERGÉTICAS RENOVÁVEIS • ADOTAR ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
  • 95. RNA 95RNA EMISSÃO DE CO2 POR GRUPO DE PAÍSES CLASSIFICADOS POR FAIXA DE RENDA WDI-2010 Classe de Renda Ano Alta Renda Média Renda Baixa Renda Brasil Número de Países 2002 54 93 61 1 % da Energia Primária Consumida 2008 57,71 38,88 3,41 1,81 % da População 2008 14,57 69,47 15,96 2,9 % do PIB Mundial 2008 71,46 27,61 0,93 2,6 % de Energia Elétrica na energia primária 2007 54,67 43,63 1,70 16 Emissão de CO2 (kt) 2006 1,34E+07 1,48E+07 4,78E+05 3,52E+05 Emissão de CO2 (% do Mundo) 2006 46,65 51,68 1,67 1,23
  • 96. RNA 96 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Atender as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. - Assegurar que o sistema de produção considere as bases ecológicas. - Buscar o aumento da “eficiência energética”. - Estimular a redução, o reuso e a reciclagem de materiais.
  • 97. RNA 97 CONSUMO DE ENERGIA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
  • 98. RNA 98 CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA CLASSE DE RENDA MAIOR VALOR MENOR VALOR RENDA ALTA (OCDE) 12,24 2,46 RENDA ALTA (NÃO OCDE) 24,77 2,32 RENDA MÉDIA ALTA 6,66 0,86 RENDA MÉDIA BAIXA 4,22 0,36 RENDA BAIXA 2,82 0,142 CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA (tep per capita - 2000)CLASSE DE RENDA Fonte: WDI 2004
  • 99. RNA 99 CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA Grupo de Países por Renda Percentual de população urbana Consumo percentual de energia primária Baixa 30% 10,6% Média 53% 38,9% Alta 80% 51,0% China 39% 12,0% Índia 28% 5,5% Brasil 83% 1,9% Fonte: WDI 2005 Renda Baixa < US$ 765,00 US$ 766,00 < Renda Média < US$ 9.385,00 Renda Alta > US$ 9.386,00
  • 100. RNA 100RNA CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR FONTE DE ENERGIA NO BRASIL E NO MUNDO Fontes de Energia % na energia elétrica Brasil (1) % na energia elétrica mundial (2) Nuclear 2,8 13,5 Carvão Mineral 2,3 41,0 Hídrica 84,0 15,9 Petróleo 3,1 5,5 Gás 3,5 21,3 Outras (3) 4,3 2,8 Fonte (1 ) Banco Mundial – WDI – 2010 : (2) IEA 2010 : (3) Outros – Lenha, carvão vegetal, solar, eólica, marés
  • 101. RNA 101 CONSUMO DE ENERGIA CRISE ENERGÉTICA
  • 102. RNA 102 EFEITO DAS CRISES ENERGÉTICAS NO USO DAS FONTES 1973 PETRÓLEO 45,0% CARVÃO 24,9% GÁS 16,2% NUCLEAR 0,9% OUTROS 0,2% ENERGIAS RENOVÁVEIS 11,0% HIDRÁULICA 1,8% 1999 PETRÓLEO 35,0% OUTROS 0,7% NUCLEAR 6,8% HIDRÁULICA 2,3% ENERGIAS RENOVÁVEIS 11,0% GÁS 20,7% CARVÃO 23,5% Fonte: WDI 2004
  • 103. RNA 103 Consumo de Energia Primária per capita - 2012 Fonte: BP 2006
  • 104. RNA 104 OFERTA DE ENERGIA - RECURSOS NATURAIS - PETRÓLEO - GÁS - CARVÃO - URÂNIO - BRASIL
  • 105. RNA 105 PRODUÇÃO MUNDIAL DE ELETRICIDADE POR FONTE 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 kWh(%TOTAL) ANOS CARVÃO HIDROELÉTRICA GÁS NATURAL NUCLEAR PETRÓLEO Fonte: WDI 2004
  • 106. RNA 106RNA CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA PRIMÁRIA POR COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEL 1973 % 2008 % Óleo 48,1 41,6 Gás 14,4 15,6 Carvão 13,2 9,8 Renovável 13,2 12,7 Eletricidade 9,4 17,2 Outros 1,7 3,1 IEA - Key World Energy Statistics - 2010 Outros - Geotérmica – Solar - Eólica - etc
  • 107. RNA 107RNA CONSUMO MUNDIAL DE ELETRICIDADE POR COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEL 1973 % 2008 % Óleo 24,7 5,5 Gás 12,1 21,3 Carvão 38,3 41 Hidro 21 15,9 Nuclear 3,3 13,5 Outros 0,6 2,8 IEA - Key World Energy Statistics - 2010 Outros - Geotérmica – Solar - Eólica - etc
  • 108. RNA 108 RNA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE POR TIPO DE COMBUSTÍVEL MUNDO - (2008- 2020 - 2035) FONTE: IEA - 2010 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Carvão Gás Hidro Nuclear Eólica Biomassa Outras Renováveis Óleo TWh 2035 2020 2008
  • 109. RNA 109 EXISTÊNCIA DE FORNECEDORES PETRÓLEO - 2003 Fonte: BP 2004
  • 111. RNA 111 PAÍSES PRODUTORES DE GÁS - 2007 Fonte: BP 2007 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 6 9 9 12 15 24 29 34 39 41 46 52 58 78 96 96 96 ANOS PAÍSESPRODUTORES
  • 113. RNA 113 Reservas Provadas de Carvão Final de 2005 Fonte: BP 2004
  • 115. RNA 115 RESERVAS PROVADAS DE URÂNIO PAÍSES TONELADAS (U3O8) AUSTRÁLIA 895.000 CASAQUISTÃO 524.000 CANADÁ 506.000 ÁFRICA DO SUL 335.000 NAMÍBIA 258.000 BRASIL 215.000 RÚSSIA 149.000 ESTADOS UNIDOS 134.000 NIGÉRIA 84.000 RESTO DO MUNDO 538.000 Fonte: AIEA
  • 117. RNA 117 EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR SETOR - BRASIL 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 ANO PERCENTAGEM SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES - TOTAL INDUSTRIAL - TOTAL OUTROS Fonte: BEN 2004
  • 118. RNA 118RNA BRASIL CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA POR SETOR 1998 Industrial 37% Transporte 31% Agropecuário 5% Residencial 13% Energético 9% Comercial 3% Público 2% 2007 Industrial 41% Transporte 29% Agropecuário 4% Energético 10% Público 2% Residencial 11% Comercial 3%
  • 119. RNA 119RNA SETOR 1970 1980 1990 2000 2009 CONSUMO TOTAL 39.668 122.705 217.657 331.638 426.029 SETOR ENERGÉTICO 2.080 4.171 6.837 10.479 18.756 RESIDENCIAL 8.365 23.263 48.666 83.613 101.779 COMERCIAL 5.158 13.804 23.822 47.510 64.329 PÚBLICO 3.565 10.386 18.133 29.200 36.893 AGROPECUÁRIO 317 2.038 6.666 12.856 16.600 TRANSPORTES 648 823 1.194 1.250 1.591 INDUSTRIAL 19.535 68.220 112.339 146.730 186.280 BRASIL – EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE (GWh)
  • 121. RNA 121 CONCLUSÕES - Energia é um elemento essencial para o atendimento dos interesses nacionais. - A implementação de novas soluções, na geração e para o consumo, demanda tempo e investimentos. - A correção de erros cometidos não é imediata. - As variáveis de consumo e de oferta são influenciadas por vários outros setores não energéticos. - O processo decisório deve ter participação de todos os setores envolvidos, na geração e no consumo.
  • 122. RNA 122 CONCLUSÕES - Os efeitos das mudanças tecnológicas no consumo de fontes energéticas são lentos e dependem de incentivos e credibilidade do fornecedor e do usuário. - Não é esperada uma considerável mudança das fontes geradoras de grande porte (petróleo, gás, carvão, hidro e nuclear) em uso nos próximos 20 anos.
  • 123. RNA 123 CONCLUSÕES - A estimativa da AIE indica que pode ocorrer um aumento das reservas recuperáveis de óleo e gás se ocorrer: • novas descobertas de reservas; • novas tecnologias para aumentar a taxa de recuperação; • um aumento de preço que justifique os custos envolvidos; • novas fontes não convencionais.
  • 124. RNA 124 CONCLUSÕES - Há indicação de que nos próximos 25 anos sejam incluídos na produção de combustíveis fontes “não convencionais”. - Consideram-se fontes não convencionais: • óleos ultra-pesados; • carvão gaseificado; • xisto; • biocombustíveis; • folhelhos (shale); • hidrogênio.
  • 125. RNA 125 CONCLUSÕES - Há indicações concretas da retomada de produção de energia nuclear devido à necessidade de redução do efeito estufa.
  • 126. RNA 126 CONCLUSÕES ENERGIA: • COMPROMISSO DA GERAÇÃO ATUAL COM AS GERAÇÕES FUTURAS. • AUTONOMIA COMO FATOR ESSENCIAL À INDEPENDÊNCIA. • INDEPENDÊNCIA NO COMBUSTÍVEL E NA TECNOLOGIA. • DIVERSIFICAÇÃO DAS FONTES.
  • 127. RNA 127 CONCLUSÃO 1. Saltar obstáculos requer preparação física. 2. Desenvolver energia nuclear requer: – Recursos naturais – Domínio tecnológico – Vontade – Decisão – Continuidade – Recursos humanos – Integração de esforços