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Importância de Reanimação Neonatal
• 1 em 10 RN: VPP para respirar
• 1 em 100 RN: INTOT/MC
• 1 em 1000 RN: INTOT/MC/Drogas
• Falha em iniciar e manter ventilação é a
emergência mais comum na sala de parto
Quanto
MENOR a IG
e/ou PN
> Risco para
Reanimação
Quanto
MAIOR a IG
e/ou PN
< Risco
para
Reanima
ção
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos, três tópicos:
• 1) Identificação de FR:
Fatores
Antenatais
Fatores
Perinatais• Idade < 16 anos e > 35
anos
• DM
• DHEG
• Infecção Materna
• Alo-imunização ou
anemia fetal
• Ausência de cuidado
pré-natal
• Gestação múltipla
• RPMO
• Polidrâmnio ou
Oligodrâmnio
• Hidropsia fetal, etc
• Parto cesáreo
• Apresentação não
cefálica
• TPP
• Parto taquitócico
• Corioamnionite
• RPMO > 18 horas
• TP > 24 horas
• Sofrimento fetal agudo
• PP
• DPP, etc
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos, três tópicos:
• 2) Preparo do material:
• Para mais detalhes, acesse o
PRN da SBP, disponível na Internet.
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
O Preparo para a Assistência
• Consiste em, pelo menos,
três tópicos:
• 3) Equipe treinada:
• Pelo menos, um membro da
equipe com habilidade em
manobras de reanimação. Em
casos especiais, um número
maior pode ser solicitado.
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENT
O
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico
está livre de mecônio e
sinais de infecção?
3. Está
respirando/chorando?
4. Bom tônus muscular?Sim, para
TODAS
Recepcionar em campo
aquecido;
Posicionar o RN em
tórax/abdome materno, próximo
ao nível da placenta;
Cobrir com o 2º campo
aquecido e descartar anterior;
+ determinar
FC
( > 100 bpm?
)
Ausculta do precórdio com este
Palpação da base do cordão um
Evitam hipotermia
Clampeamento tardio:  Anemia Fisiológica do la
 Fototerapia (hiperbilirr
Contato pele-pele: hipotermia
Iniciar amamentação na 1ª hora de vida
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENT
O
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico
está livre de mecônio e
sinais de infecção?
3. Está
respirando/chorando?
4. Bom tônus muscular?
Há de se determinar, para indicar
reanimação:
• Coloração de pele/mucosas?
• Índice de APGAR?
Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis,
segundo a idade
Minutos de vida Saturação O2 pré-
ductal
Até 5 70-80%
5 - 10 80-90%
>10 85-95%
0 1 2
FC Ausente < 100 >100
Esforço
respiratório
Ausente Lento,
irregular
Bom,
choro
forte
Tônus
muscular
Hipotônico Alguma flexão
de
extremidades
Ativo
Irritabilidade
reflexa
Sem resposta Careta Tosse,
espirro
Cor Cianose Cianose de Rosado
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Avaliando a necessidade de reanimação
NASCIMENT
O
1. O neonato é a termo?
2. O líquido amniótico
está livre de mecônio e
sinais de infecção?
3. Está
respirando/chorando?
4. Bom tônus muscular?Não, para ≥ 1
Categorias de ação em
sequência:
A) Medidas iniciais de
estabilização
B) Ventilação
C) Compressões cardíacas
D) Administrar Adrenalina e/ou
(30 segundos para executar)
1. Aquecer (RN sob fonte de
calor): T 36,5 – 37,0
Pré-aquecer a sala de parto: 26,0°
Se RN < 1,5 kg: saco de polietileno de
30 x 50 com
2. Posicionar a cabeça Manter VA
Pérvias
3. Aspirar VA (SN) Se RN tiver
obstrução a respiração espontânea, e
necessitar de VPP. BOCA -> NARINAS.
4. Secar Desprezar campos úmidos
5. Reposicionar a cabeça
Frequência
Cardíaca
RespiraçãoFC > 100?
Respiração
rítmica,
regular?Cuidados de
rotina da sala
de parto
FC < 100?
Respiração
irregular ou
apneia?VPP
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Avaliando o RN com líquido meconial
• Não deve realizar imediatamente a aspiração de VAS,
pois não  incidência de SAM, VM e/ou hospitalização
• Sua conduta deverá ser orientada pela vitalidade ao
nascer
FC > 100?
Respiração rítmica,
regular?
Bom tônus
muscular?
Medidas gerais de estabilização
+ Aspirar o excesso de
secreções da boca  nariz
com sonda de aspiração n. 10
FC < 100?
Respiração
irregular/Apneia?
Tônus flácido?
Medidas gerais de estabilização
+ Aspiração traqueal sob
visualização direta (1 vez)
através de cânula traqueal
associada a dispositivo de
vácuo
Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de
Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
Ventilação com pressão positiva
Medidas iniciais de
estabilização
V
P
P
FC < 100?
Respiração
irregular?
Apneia?
Até 60 segundos (Golden
Minute)
Monitorar
SatO2
+
- Monitorar oferta
de O2
- Posição: palma
da mão D
Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis,
segundo a idade
Minutos de vida Saturação O2 pré-
ductal
Até 5 70-80%
5 - 10 80-90%
>10 85-95%
OXIGÊNIOSUPLEMENTAR
RN >
34
Inicialmente Ar ambiente
Sem melhora e/ou
não atinge valores
necessários
Mistura O2 / Blender a
40%
Aumenta titulação
Blender e/ou oxímetro
indisponíveis
1. Ar ambiente
2. Sem melhora em
30 segundos, VPP
com O2 a 100%
RN <
34
Inicialmente Mistura O2 / Blender a
40%
Sem melhora e/ou
não atinge os valores
necessários
Aumenta titulação
Ventilação com pressão positiva
Medidas iniciais de
estabilização
V
P
P
FC < 100?
Respiração
irregular?
Apneia?
Até 60 segundos (Golden
Minute)
Monitorar
SatO2
+
- Monitorar oferta
de O2
- Posição: palma
da mão D
Técnica balão-
máscara
- Selecionar o tamanho
adequado da máscara Cobrir
a boca, queixo e nariz
- VA Pérvia? Aspirar
novamente. AIDIPI
- Posicionar-se
corretamente
- FR: 40 – 60
movimentos/minuto
-
Qual o sinal que a
ventilação está sendo
útil?
 FC (> 100)
Melhora tônus muscular
Respiração espontânea,
rítmica
Após 30 segundos de VPP
(FC < 100, Respiração
irregular?)
- Corrigir técnica
-  oferta de O2
- Considerar INTOT
Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de
Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
Ventilação com balão e cânula traqueal
- Ventilação com Máscara
ineficaz ou prolongada
- Aplicação de MCE e/ou
Adrenalina
- Hérnia diafragmática
Abdome escavado
INT
OT
- Cada tentativa de INTOT: 30
segundos
- Retornar à VPP, se insucesso,
para estabilizar
- Confirmar posição da cânula
* Condutas de prática:
Inspeção do tórax, ausculta das
regiões axilares e gástricas,
condensação em cânula traqueal,
FC
* Capnografia:
Ideal.  ΔT. Risco menor de
lesão hipóxica.
Falha:
- Após 30 segundos de VPP com
balão e cânula traqueal, RN FC <
100 e respiração irregular
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Massagem Cardíaca
Massagem
Cardíaca30 segundos de
VPP com O2
suplementar
FC < 60
Técnica:
Dois
polegares
Dois
dedos
Complicações: fratura de costelas,
pneumotórax, hemotórax, e laceração
de fígado.
Relação sincrônica
3 massagens : 1
ventilação45 – 60
segundos
Reavaliar FC
<
60
>
60
1. Verificar
técnica
2. VA
Pérvias
3. Adrenalina
1. Interromper MCE
FC > 100, Resp.
regular
2. O2 inalatório por
cateter nasal guiado
por oximetria
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Medicações
Adrenalina/Exp
ansor de
volume, ou
ambos
45-60 segundos
de MCE
FC < 60
- Via preferencial:
- Endovenosa
Veia umbilical
Cuidado com
embolia gasosa
- Via alternativa:
- Endotraqueal
Para adrenalina
0,05-0,1 mg/kg
Aplicar somente 1
vez
Absorção lentaAdrenalina:
EV = 0,01 – 0,03 mg/kg (diluição
1:10.000)
Se necessário, FC < 60, repetir 3 – 5
minutos
Expansores de volume:
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aguda grave
Repor com solução cristaloide
isotônica ou sangue total
10 ml/kg – administração lentaRepetir, se FC < 60
Quando interromper? 10 minutos
de assistolia
Obs:
Naloxone – antagonista de opióide
Mãe com história de uso de
narcóticos – uso agudo de opiáceos
Reanimação Neonatal em Sala de Parto.
SBP, Abril de 2013.
Considerações finais
• A reanimação ao nascimento é uma das oito
intervenções estratégicas para diminuir a mortalidade
infantil em nível mundial
• Mais importante do que um protocolo rígido, é a
experiência e a prática com a educação e o
treinamento continuado dos profissionais de saúde
que participam do cuidado ao RN, além da
conscientização da comunidade para a importância da
assistência nesse período crítico de transição para o
ambiente extrauterino
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Reanimação Neonatal

  • 1.
  • 2. Importância de Reanimação Neonatal • 1 em 10 RN: VPP para respirar • 1 em 100 RN: INTOT/MC • 1 em 1000 RN: INTOT/MC/Drogas • Falha em iniciar e manter ventilação é a emergência mais comum na sala de parto Quanto MENOR a IG e/ou PN > Risco para Reanimação Quanto MAIOR a IG e/ou PN < Risco para Reanima ção Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 3. O Preparo para a Assistência • Consiste em, pelo menos, três tópicos: • 1) Identificação de FR: Fatores Antenatais Fatores Perinatais• Idade < 16 anos e > 35 anos • DM • DHEG • Infecção Materna • Alo-imunização ou anemia fetal • Ausência de cuidado pré-natal • Gestação múltipla • RPMO • Polidrâmnio ou Oligodrâmnio • Hidropsia fetal, etc • Parto cesáreo • Apresentação não cefálica • TPP • Parto taquitócico • Corioamnionite • RPMO > 18 horas • TP > 24 horas • Sofrimento fetal agudo • PP • DPP, etc Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 4. O Preparo para a Assistência • Consiste em, pelo menos, três tópicos: • 2) Preparo do material: • Para mais detalhes, acesse o PRN da SBP, disponível na Internet. Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 5. O Preparo para a Assistência • Consiste em, pelo menos, três tópicos: • 3) Equipe treinada: • Pelo menos, um membro da equipe com habilidade em manobras de reanimação. Em casos especiais, um número maior pode ser solicitado. Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 6. Avaliando a necessidade de reanimação NASCIMENT O 1. O neonato é a termo? 2. O líquido amniótico está livre de mecônio e sinais de infecção? 3. Está respirando/chorando? 4. Bom tônus muscular?Sim, para TODAS Recepcionar em campo aquecido; Posicionar o RN em tórax/abdome materno, próximo ao nível da placenta; Cobrir com o 2º campo aquecido e descartar anterior; + determinar FC ( > 100 bpm? ) Ausculta do precórdio com este Palpação da base do cordão um Evitam hipotermia Clampeamento tardio:  Anemia Fisiológica do la  Fototerapia (hiperbilirr Contato pele-pele: hipotermia Iniciar amamentação na 1ª hora de vida Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 7. Avaliando a necessidade de reanimação NASCIMENT O 1. O neonato é a termo? 2. O líquido amniótico está livre de mecônio e sinais de infecção? 3. Está respirando/chorando? 4. Bom tônus muscular? Há de se determinar, para indicar reanimação: • Coloração de pele/mucosas? • Índice de APGAR? Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis, segundo a idade Minutos de vida Saturação O2 pré- ductal Até 5 70-80% 5 - 10 80-90% >10 85-95% 0 1 2 FC Ausente < 100 >100 Esforço respiratório Ausente Lento, irregular Bom, choro forte Tônus muscular Hipotônico Alguma flexão de extremidades Ativo Irritabilidade reflexa Sem resposta Careta Tosse, espirro Cor Cianose Cianose de Rosado Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 8. Avaliando a necessidade de reanimação NASCIMENT O 1. O neonato é a termo? 2. O líquido amniótico está livre de mecônio e sinais de infecção? 3. Está respirando/chorando? 4. Bom tônus muscular?Não, para ≥ 1 Categorias de ação em sequência: A) Medidas iniciais de estabilização B) Ventilação C) Compressões cardíacas D) Administrar Adrenalina e/ou (30 segundos para executar) 1. Aquecer (RN sob fonte de calor): T 36,5 – 37,0 Pré-aquecer a sala de parto: 26,0° Se RN < 1,5 kg: saco de polietileno de 30 x 50 com 2. Posicionar a cabeça Manter VA Pérvias 3. Aspirar VA (SN) Se RN tiver obstrução a respiração espontânea, e necessitar de VPP. BOCA -> NARINAS. 4. Secar Desprezar campos úmidos 5. Reposicionar a cabeça Frequência Cardíaca RespiraçãoFC > 100? Respiração rítmica, regular?Cuidados de rotina da sala de parto FC < 100? Respiração irregular ou apneia?VPP Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 9. Avaliando o RN com líquido meconial • Não deve realizar imediatamente a aspiração de VAS, pois não  incidência de SAM, VM e/ou hospitalização • Sua conduta deverá ser orientada pela vitalidade ao nascer FC > 100? Respiração rítmica, regular? Bom tônus muscular? Medidas gerais de estabilização + Aspirar o excesso de secreções da boca  nariz com sonda de aspiração n. 10 FC < 100? Respiração irregular/Apneia? Tônus flácido? Medidas gerais de estabilização + Aspiração traqueal sob visualização direta (1 vez) através de cânula traqueal associada a dispositivo de vácuo Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
  • 10. Ventilação com pressão positiva Medidas iniciais de estabilização V P P FC < 100? Respiração irregular? Apneia? Até 60 segundos (Golden Minute) Monitorar SatO2 + - Monitorar oferta de O2 - Posição: palma da mão D Valores de SatO2 pré-ductais desejáveis, segundo a idade Minutos de vida Saturação O2 pré- ductal Até 5 70-80% 5 - 10 80-90% >10 85-95% OXIGÊNIOSUPLEMENTAR RN > 34 Inicialmente Ar ambiente Sem melhora e/ou não atinge valores necessários Mistura O2 / Blender a 40% Aumenta titulação Blender e/ou oxímetro indisponíveis 1. Ar ambiente 2. Sem melhora em 30 segundos, VPP com O2 a 100% RN < 34 Inicialmente Mistura O2 / Blender a 40% Sem melhora e/ou não atinge os valores necessários Aumenta titulação
  • 11. Ventilação com pressão positiva Medidas iniciais de estabilização V P P FC < 100? Respiração irregular? Apneia? Até 60 segundos (Golden Minute) Monitorar SatO2 + - Monitorar oferta de O2 - Posição: palma da mão D Técnica balão- máscara - Selecionar o tamanho adequado da máscara Cobrir a boca, queixo e nariz - VA Pérvia? Aspirar novamente. AIDIPI - Posicionar-se corretamente - FR: 40 – 60 movimentos/minuto - Qual o sinal que a ventilação está sendo útil?  FC (> 100) Melhora tônus muscular Respiração espontânea, rítmica Após 30 segundos de VPP (FC < 100, Respiração irregular?) - Corrigir técnica -  oferta de O2 - Considerar INTOT Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde. – 3ª. ed. – Brasília, 2012
  • 12. Ventilação com balão e cânula traqueal - Ventilação com Máscara ineficaz ou prolongada - Aplicação de MCE e/ou Adrenalina - Hérnia diafragmática Abdome escavado INT OT - Cada tentativa de INTOT: 30 segundos - Retornar à VPP, se insucesso, para estabilizar - Confirmar posição da cânula * Condutas de prática: Inspeção do tórax, ausculta das regiões axilares e gástricas, condensação em cânula traqueal, FC * Capnografia: Ideal.  ΔT. Risco menor de lesão hipóxica. Falha: - Após 30 segundos de VPP com balão e cânula traqueal, RN FC < 100 e respiração irregular Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 13. Massagem Cardíaca Massagem Cardíaca30 segundos de VPP com O2 suplementar FC < 60 Técnica: Dois polegares Dois dedos Complicações: fratura de costelas, pneumotórax, hemotórax, e laceração de fígado. Relação sincrônica 3 massagens : 1 ventilação45 – 60 segundos Reavaliar FC < 60 > 60 1. Verificar técnica 2. VA Pérvias 3. Adrenalina 1. Interromper MCE FC > 100, Resp. regular 2. O2 inalatório por cateter nasal guiado por oximetria Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 14. Medicações Adrenalina/Exp ansor de volume, ou ambos 45-60 segundos de MCE FC < 60 - Via preferencial: - Endovenosa Veia umbilical Cuidado com embolia gasosa - Via alternativa: - Endotraqueal Para adrenalina 0,05-0,1 mg/kg Aplicar somente 1 vez Absorção lentaAdrenalina: EV = 0,01 – 0,03 mg/kg (diluição 1:10.000) Se necessário, FC < 60, repetir 3 – 5 minutos Expansores de volume: Suspeita de hipovolemia e/ou perda aguda grave Repor com solução cristaloide isotônica ou sangue total 10 ml/kg – administração lentaRepetir, se FC < 60 Quando interromper? 10 minutos de assistolia Obs: Naloxone – antagonista de opióide Mãe com história de uso de narcóticos – uso agudo de opiáceos Reanimação Neonatal em Sala de Parto. SBP, Abril de 2013.
  • 15. Considerações finais • A reanimação ao nascimento é uma das oito intervenções estratégicas para diminuir a mortalidade infantil em nível mundial • Mais importante do que um protocolo rígido, é a experiência e a prática com a educação e o treinamento continuado dos profissionais de saúde que participam do cuidado ao RN, além da conscientização da comunidade para a importância da assistência nesse período crítico de transição para o ambiente extrauterino Obrigado!