Curso de capacitacao_de_professores_formadores_floripa_24-25-26_de_novembro_de_2011_23
1. Coordenação de projetos e-Tec/UFSC Araci Hack Catapan Silvia Modesto Nassar Beatriz Helena Dal Molin Secretária de Educação a Distância Coordenação Nacional SEED/MEC Coordenação e-Tec ENCONTRO DE PROFESSORES-FORMADORES FLORIANOPOLIS, 24 A 26 DE NOVEMBRO DE 2011
2. Professores Ministrantes Beatriz Helena Dal Molin Salésio Eduardo Assi Participantes Professores-formadores que participam do sistema Escola Técnica Aberta do Brasil
3. É impossível separar o humano de seu ambiente material, assim como dos signos e das imagens por meio dos quais ele atribui sentido à vida e ao mundo. Da mesma forma não podemos separar o mundo material – e menos ainda sua parte artificial – das ideais por meio das quais os objetos técnicos são concebidos e utilizados, nem dos humanos que os inventam, produzem e utilizam. Acrescentemos, enfim, que as imagens, as palavras, as construções de linguagem entranham-se nas almas, fornecem meios e razões de viver aos homens e suas instituições, são recicladas por grupos organizados e instrumentalizados, como também por circuitos de comunicação e memórias artificiais. Lévy (2000, p. 22 )
4. Diferente é o rizoma, mapa e não decalque. Fazer o mapa, não o decalque. A orquídea não reproduz o decalque da vespa, ela compõe um mapa com a vespa no seio de um rizoma. Se o mapa se opõe ao decalque é por estar inteiramente voltado para uma experimentação ancorada no real. O mapa não reproduz um inconsciente fechado sobre ele mesmo, ele o constrói. Ele contribui para a conexão dos campos, para o desbloqueio dos corpos sem órgãos, para sua abertura máxima sobre um plano de consistência. Ele faz parte do rizoma.
5. O mapa é aberto, é conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível, suscetível de receber modificações constantemente. Uma das características mais importantes do rizoma talvez seja a de ter sempre múltiplas entradas; Um mapa tem múltiplas entradas contrariamente ao decalque que volta sempre "ao mesmo". Um mapa é uma questão de performance, enquanto que o decalque remete sempre a uma presumida "competência".
6. Segundo Deleuze e Guattari (1996 p.15): Um rizoma nunca cessa de conectar cadeias semióticas, organizações de poder, ocorrências que remetem às artes, às ciências, às lutas sociais. O rizoma remete-nos para a multiplicidade. Diferente da árvore, a imagem do rizoma não se presta nem a hierarquização, nem a ser tomada como paradigma, pois nunca há um rizoma, mas rizomas; na medida em que o paradigma, fechado, paralisa o pensamento, o rizoma, sempre aberto, faz proliferar o pensamento.
7. Lévy (2000, p. 16) : Nem a salvação nem a perdição residem na técnica. Sempre ambivalentes, as técnicas projetam, no mundo material, nossas emoções, intenções e projetos. Os instrumentos que são construídos nos dão poderes, mas, coletivamente responsáveis, a escolha está em nossas mãos. .
8. Tudo que for capaz de produzir uma diferença em uma rede será considerado como um ator, e todo ator definirá a si mesmo pela diferença que ele produz. ( Lévy,1999, p.137) Hipertexto
20. Dra. Beatriz Helena Dal Molin. São Jorge D'Oeste,13 de outubro de 2011 ( 1998 EUA _UNESCO RELATÓRIO) Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI coordenado por Jacques Delors estabelece os quatro pilares da educação contemporânea. Profa. Dra. Beatriz Helena Dal Molin/UNIOESTE, S. Jorge D’Oeste, 13/10/2011
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22. Para concretizar uma educação atual urge que não apenas entendamos mas realizemos a ligação que existe entre os quatro pilares do Sistema de Educação que são íntimos do que é ontológico dos seres humano: uma educação que leve em conta a totalidade dos seres humanos e não apenas a um de seus componentes .
23. Com o objetivo de aprofundar a visão transdisciplinar da educação do amanhã, Edgar Morin escreve os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, que serve de reflexão a todas as sociedades, segundo regras e convenções específicas de cada cultura .
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25. 3. Ensinar a condição humana- objetivo que deve ser essencial a todo ensino- ( reorganizando o conhecimento disperso nas várias ciências pondo em evidência o elo entre a unidade e a diversidade de tudo o que é humano
26. 4. Ensinar a identidade terrena Ensinar e pensar a história da era planetária para que todos percebamos que todas as partes do mundo devem tornar-se solidárias, sem, entretanto, ocultar as opressões e a dominação que devastaram gerações e ainda continuam presentes.
27. 5. Enfrentar as incertezas Preparar para o abandono das concepções deterministas abrindo espaços para as incertezas de um mundo de imprevistos, ensinando a navegar por um novo mar onde informações, ética e tecnologia tem que estar em harmonia, ainda que na diversidade.
28. 6. Ensinar a compreensão Enfatizando que a compreensão é a um só tempo meio e fim da comunicação Humana, para tanto urge também estudar a incompreensão a partir de suas raízes, modalidades e efeitos. ( causas e não apenas sintomas, racismos, xenofobias, desprezos, etc..)
29. 7. Trabalhar a ética estudando a fundo o caráter ternário da condição humana: indivíduo/sociedade/espécie. Ética fundada na consciência do que é humano. Conceber a humanidade como comunidade planetária. Não apenas comunidades-pátria.
31. REFERÊNCIAS ASSMANN, Hugo. Reencantar a Educação: Rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998. DAL MOLIN,Beatriz Helena. Do Tear a Tela uma tessitura de linguagens e sentidos para o processo de Aprendência. Qualificação de Doutorado/ Engenharia de Produção /UFSC/ 2002. DELEUZE, Gilles. A lógica do sentido. 4ª edição-2 a . tiragem, São Paulo: Editora Perspectiva S.A. 2000. LATOUR, Bruno. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru: EDUSC, 2001. LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço consciência. São Paulo: Editora 34, 2000. _____. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.