SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 72
Cuidados na alimentação da pessoa Idosa
Trabalho realizado por: Adelina Rocha Carla Martins Carla Monteiro Conceição Pimenta Sandra Andreia Sandra Cristina Silvana Costa Sónia Rocha Umbelina Coutinho Data - 26-05-2011
Introdução Este trabalho foi proposto no modulo U.F.C.D. xv , pelo Sr. enfermeiro Filipe Moreira .Para nos dar a conhecer os cuidados a ter com a alimentação da pessoa idosa . Tendo como objectivo geral – Colaborar na preparação e confecção de refeições para a pessoa idosa.
Tendo como objectivos específicos: Ser capaz de auxiliar nas refeições dos doentes dependentes, semi-dependentes e independentes.  Ser capaz de auxiliar, na colaboração e na preparação e confecção das refeições  Ser capaz de verificar quais as restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa idosa .
Índice: 1º-Auxiliar nas refeições 2º-Cuidados de higienização de espaços e cuidados de higienização do cuidador e preparação 3º-Restrição dietética para vários tipos de doença 4º-Conclusão 5º-bibliografia-webgrafia
1º-Auxiliar nas refeições O auxílio nas refeições passa por ter em conta quais as restrições físicas e patológicas  dos doentes e assim poder dar o apoio que estes necessitam dependendo do grau de dependência.
1.1.1-A alimentação nos: -Utentes independentes Os utentes independentes são aqueles que ainda são capazes de realizar as actividades de vida diária sozinhos , incluindo a alimentação , será apenas necessário  fazer a vigilância enquanto estes realizam as refeições  tendo em conta alguns passos como: Dar alimentos tendo em conta a sua preferência e gosto. Ter em conta a condição de saúde, oferecendo alimentos adequados Estimular a alimentação saudável, oferecendo alimentos  nutritivos. Estimular a hidratação , oferecendo sempre água (Chá, sumos naturais) Dar o tempo  necessário para que o utente realize a sua refeição .
1.1.2-A alimentação nos:- Utentes semi-dependentes Classifica-se de utentes semi-dependentes quando o doente apresenta alguma limitação física que o impossibilita de efectuar as refeições sozinho, ou tem dificuldades em mastigar e engolir, então além de supervisionar é necessário apoiar no que o doente precisa como: Ajudar a cortar os alimentos ou a triturá-los Auxiliar o doente a  alimentar-se Estimular a hidratação  Dar preferência a pratos coloridos, á temperatura adequada e cheirosos favorecendo assim a alimentação saudável.
1.1.3-A alimentação nos:- Utentes dependentes Classifica-se de utente dependente quando este é incapaz de se alimentar sozinho devido a limitações físicas graves ou mentais, ou usa sonda nasogástrica, sendo assim é necessário prestar apoio mais personalizado e ter em atenção a qualquer facto que ocorra . Estes doentes podem necessitar de serem alimentados de várias formas como: Dar alimentos á boca. Dar alimentação por sonda nasogástrica Estimular a hidratação Dar preferência a pratos coloridos, á temperatura adequada e cheirosos favorecendo assim a alimentação saudável.
1.2- A alimentação nos: Idosos acamados Nos doentes acamados a alimentação segue um padrão de normas e cuidados específicos visto estes estarem debilitados e mesmo com restrições físicas.  A que ter em conta que o paciente deve de fazer as suas refeições sozinho sempre que possível  Deve-se colocar a cama em posição semi-fowler  Estimular uma alimentação saudável Oferecer pequenas quantidades de alimentos e ir ao encontro das preferências do doente No caso de existir imobilidade tem de se dar o alimento a boca ou mesmo alimentá-lo por sonda nasogástrica  Estimular sempre a hidratação
Os pratos coloridos e cheirosos com uma temperatura adequada vão facilitar o estimulo no paciente para que este se alimente.
1.3-  A alimentação por sonda nasogástrica A alimentação por sonda nasogástrica é  usada em várias situações, de convalescença. Um dos objectivos da sonda nasogástrica é administrar alimentos e medicamentos esta é recomendada quando há dificuldade para engolir . Uma sonda nasogástrica é uma sonda de plástico fino que é introduzida suavemente pelo nariz e através da garanta até atingir o estômago ou o intestino delgado. Se a alimentação por sonda for por um longo período esta pode ser colocada directamente no estômago ou no intestino delgado através duma pequena incisão na parede abdominal.
1.2-Como alimentar o utente por sonda nasogástrica O doente deve de estar sentado  ou quase sentado ( posição semi-fowler) O cuidador deve de lavar as mãos A comida deve de estar  protegida do ar A comida deve de estar á temperatura ambiente  Colocar a seringa ,aspirar
  . Deve deixar o doente 30 minutos após dar a alimentação sentado. Dar água depois da alimentação (para hidratar e lavar a sonda).
2-Colaboração na preparação e confecção das refeições      Aqui vamos falar do conceito de colaborar , preparar e confeccionar  as refeições destinadas aos IDOSOS dependentemente da  sua condição física.
2.1-Contaminação dos alimentos È a presença não intencional de qualquer material estranho nos alimentos, de origem química, física ou biológica, que os torna inadequados para consumo humano .
A contaminação dos alimentos pode ser causada por :  - manipuladores de alimentos; -utensílios e equipamentos; -cruzamento entre alimentos sujos e limpos, crus e cozinhados; -lixo; -pragas/infestações
Contaminação química Pode ser devido a produtos químicos associados às características das próprias matérias-primas, ou introduzidos/criados durante o processo de manipulação e confecção.  Exemplos de perigos químicos: Aditivos alimentares, quando usados em concentrações excessivas (ex.: corantes e conservantes);  Pesticidas;  Medicamentos veterinários;  Toxinas naturais (ex.: cogumelos, peixes exóticos e marisco);  Alérgicos (ex.: glúten e lactose);  Substâncias naturais vegetais (ex.: solanina da batata);  Químicos criados pelo processo (ex.: óleos de fritura) ou introduzidos durante o processo (ex.: produtos de limpeza e desinfecção).
Contaminação física Pode ser devida a objectos presentes nas matérias-primas, a objectos introduzidos nos produtos alimentares durante os processos a que estão sujeitos, ou pelos próprios manipuladores de alimentos. Este tipo de contaminação pode causar asfixia, danos nos dentes e lesões no aparelho digestivo. Os perigos físicos mais frequentes são: vidros, madeiras, metais, pedras, materiais de revestimento ou isolamento, plásticos, objectos de uso pessoal, ossos e espinhas.
Contaminação biológica Pode ser devida a bactérias, fungos, vírus, parasitas e toxinas microbianas. Dos três tipos de contaminação, a biológica é a de maior risco para a inocuidade do alimento. Aqueles microrganismos vivem e desenvolvem-se nos manipuladores, que os podem transmitir aos alimentos, ou ocorrem naturalmente no ambiente onde os alimentos são produzidos. A maior parte é destruída por processamentos térmicos e muitos podem ser controlados por praticas adequadas de armazenamento e manipulação, boas práticas de higiene e fabrico, controlo adequado do tempo e temperatura de confecção. Nem todas as pessoas ficam doentes se ingerirem microrganismos. O aparecimento de doença depende da quantidade de microrganismos ingeridos, do estado imunitário do consumidor, da sua idade e estado nutricional, além de outros factores. Assim, é necessário ter em consideração os grupos mais vulneráveis e de risco, como crianças, idosos, grávidas.
A temperatura óptima de crescimento dos microrganismos causadores de problemas na saúde no homem, situa-se nos 36-37ºC. Qualquer valor acima ou abaixo destas temperaturas afecta o crescimento dos microrganismos, mas não impede o seu desenvolvimento. De facto, os microrganismos crescem em ambientes com temperaturas dos 4ºC aos 63ºC, sendo somente eliminados quando sujeitos à temperatura de ebulição (100ºC), durante 15-30 minutos. Embora a presença de água seja necessária para o desenvolvimento dos microrganismos, a sua falta não os mata, apenas inibe o seu crescimento até que as condições se tornem mais favoráveis.
contaminação  através dos manipuladores de alimentos como ocorre ? Através de: Farda suja Cabelo Mãos e unhas sujas Ferimentos Tosse, espirro, infecções da boca e nariz Uso de adornos
como se evita? Vestindo fardamento limpo e completo. Lavando as mãos e antebraços, e escovando as unhas frequentemente. Protegendo o cabelo com touca adequada. Não roendo as unhas e mantendo-as curtas, limpas e sem verniz. Não limpando as mãos ao avental ou fardamento. Mantendo uma higiene pessoal diária e cuidada. Protegendo as feridas, golpes e queimaduras com pensos estanques e de cor viva, e usando luvas ou dedeiras de borracha (protecção dos ferimentos e pensos). Não usando adornos.
Contaminação através de  equipamentos e utensílios como ocorre? Através de: Utensílios sujos Tábuas de corte sujas e não desinfectadas Talheres sujos e não desinfectados Equipamentos (incluindo as respectivas peças) sujos e não desinfectados
como se evita? Lavando e desinfectando todos os utensílios antes e após a sua utilização Mantendo todo o material de trabalho em estado impecável de limpeza Usando as tábuas de corte apenas de um lado, lavando-as e desinfectando-as após cada utilização Lavando todos os equipamentos/máquinas após a sua utilização, sendo os planos adequados de higienização Guardando todas as peças, depois de lavadas, ao abrigo de poeiras e outras sujidades Lavando "de novo" todas as peças dos equipamentos antes de cada utilização
Contaminação através do cruzamento de alimentos   como ocorre? Através de: Contacto de alimentos sujos com alimentos crus ou cozinhados Contacto entre alimentos crus e cozinhados
como se evita? Impedindo o contacto ou proximidade de alimentos sujos com outros alimentos crus ou cozinhados Impedindo o contacto ou proximidade de alimentos crus e cozinhados Mantendo todos os alimentos bem acondicionados e devidamente protegidos
Contaminação através do lixo  como ocorre? Por proximidade ou contacto entre lixos e alimentos  como se evita? Depositando o lixo em sacos próprios no interior de contentores adequados, providos de tampa accionada a pedal, que devem ser mantidos sempre fechados
Contaminação através de infestações como ocorre? Por infestações veiculas por embalagens (cartão, madeira, etc.), sistemas de saneamento, orifícios em paredes e pavimentos, janelas não protegidas, etc. Nota: as pragas de roedores e insectos (ratos, baratas, moscas, mosquitos, etc.) são portadoras de inúmeros microrganismos prejudiciais à saúde)
como se evita? Efectuando a desinfestação periódica das instalações Controlando as matérias-primas no momento da sua recepção Mantendo as janelas fechadas, que devem estar protegidas com redes mosquiteiras de malha fina Garantindo a inexistência de fendas e orifícios em paredes e pavimentos
Cuidados do manipulador de alimentos Não comer, beber, mascar, fumar ou cuspir nas zonas de preparação e armazenamento Não tocar nos cabelos, nariz, olhos ou boca, enquanto se manipulam alimentos  Não tomar ou guardar medicamentos na zona de laboração Nas pausas de trabalho não deixar sujos os equipamentos, utensílios e superfícies de trabalho sujos Não mexer em dinheiro Não humedecer os dedos com saliva para facilitar as tarefas, nomeadamente separar toalhetes e folhas de papel vegetal
Não espirrar, tossir, falar ou soprar sobre matérias-primas, produtos ou qualquer tipo de material Manter os locais de trabalho sempre limpos e arrumados Utilizar o fardamento específico somente nos locais de trabalho e durante os períodos de laboração Guardar a roupa e todos os pertences pessoais não utilizados nem necessários para a laboração, nos cacifos existentes nos vestiários È a melhor maneira para que não exista contaminação nos alimentos
2.2-Limpeza e desinfecção  Um bom programa de higienização é essencialmente constituído por duas fases: a primeira consiste na remoção de todo o tipo de sujidade agarrada às superfícies, equipamentos e utensílios, com eliminação da solução detergente durante o enxaguamento final; a segunda fase consiste na desinfecção. A acção do desinfectante só é eficaz se houver previamente uma limpeza correcta. A limpeza a seco, com varredura, deve ser evitada pois espalha poeiras e microrganismos por superfícies que se encontram higienizadas. Após a limpeza, todas as superfícies devem ser bem secas com panos limpos e de utilização única, de modo a evitar a presença de água que possa favorecer o desenvolvimento e multiplicação de microrganismos.
    Na  higienização de espaços de confecção e preparação  de alimentos devemos de ter em conta que na cozinha ( local de preparação de refeições podendo também destinar-se ao respectivo empratamento e distribuição. ) ou na copa( zonas de apoio e destinam-se ao empratamento (copa limpa) e lavagem de louças e utensílios (copa suja).) São  zonas muito propicias a contaminações por isso temos de seguir certas regras como : -
As prateleiras, armários e bancadas de preparação das cozinhas devem ser de material liso, resistente, lavável e impermeável, e os talheres e todos os utensílios para a preparação dos alimentos devem ser de fácil lavagem e ser mantidos em bom estado de higiene e conservação
Habitualmente nas cozinhas com copas integradas sugere-se a existência de um lavatório apenas para a lavagem das mãos, com comando não manual, doseador de sabonete líquido e toalhetes de papel (ou secador eléctrico), localizado na entrada da cozinha, mantendo-se as cubas para a lavagem dos alimentos e pré-lavagem da loiça e dos utensílios.
2.3-Recepção de matérias primas Na recepção de matérias-primas deve ser dada prioridade à entrada de produtos sensíveis a alterações térmicas. Deve existir um responsável pela recepção, controlo e armazenamento de todas as matérias-primas. Qualquer produto recebido em embalagens degradadas ou muito defeituosas, ou com prazo de validade expirado, deve ser imediatamente rejeitado e registado. congelados. Os produtos congelados devem ser adquiridos/recebidos devidamente embalados e etiquetados. As etiquetas devem mencionar, entre outras informações, a data de congelação e/ou data limite de consumo, o nome do produtor e/ou fornecedor e o peso. Quando o produto é recebido deve-se verificar a sua temperatura e estado de congelação (temperaturas <12ºC); se apresentar qualquer indício de descongelação deve ser rejeitado. Após o controlo da recepção, devem ser armazenados em câmara de conservação de congelados (congelador).
2.4- Acondicionamento armazenamento refrigerado A cadeia de frio não deve ser interrompida. As temperaturas das câmaras de refrigeração ou de congelação devem ser adequadas aos produtos a que se destinam, e devem ser identificadas de acordo com o grupo alimentar a que se destinam.  Os produtos a congelar devem ser congelados somente em arcas próprias - arcas com **** ( quatro estrelas) - e devem ser bem embalados e etiquetados. Todo o ar existente na embalagem deve ser retirado e o produto deve ser identificado por: (1º) nome, (2º) quantidade, (3º) data de entrada e (4º) data limite de congelação. Sempre que for detectado algum produto queimado pelo frio ou com outro tipo de alteração, deve ser isolado dos restantes e identificado para observação.
armazenamento à Temperatura Ambiente Os produtos devem estar armazenados consoante a sua família e de acordo com os seguintes princípios: Devem estar devidamente arrumados e identificados;  Devem estar em perfeito estado de conservação e dentro dos prazos de validade;  Os rótulos devem estar virados para a frente, de forma a facilitar a sua leitura;  Os primeiros produtos a entrar e os que têm o período de validade mais curto devem ser os primeiros a ser utilizados (colocados à frente);  Os mais pesados e as garrafas devem ser colocados nas prateleiras inferiores;  Nenhum produto alimentar deve estar em contacto directo com o chão;  Os produtos de limpeza e de higiene devem estar afastados, o mais possível, dos produtos alimentares.      
Qualquer produto com prazo de validade expirado, alterado ou contaminado, deve ser identificado e isolado dos restantes. Estes produtos não podem continuar armazenados, e a detecção de qualquer anomalia deve ser comunicada ao responsável.  A identificação e isolamento de um produto impróprio para consumo deve ser feito do seguinte modo: Guardado em local separado dos produtos próprios para consumo;  Identificado como “produto não conforme”;  Registado em suporte próprio (folha de registo).   
2.5  Preparação e confecção de refeições Antes do início da preparação dos alimentos, os manipuladores devem confirmar a limpeza adequada de todas as superfícies e utensílios de trabalho. Especificação de alguns cuidados a ter na preparação de alimentos: Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais (acumulação de nitratos e outros poluentes);  Lavar e desinfectar todos os vegetais e frutas - 1º lavagem em água corrente, 2º deposição em solução desinfectante, 3º nova lavagem em água corrente;  Nunca utilizar o agrião em saladas (somente em sopa);
Lavar bem o arroz, o feijão e o grão;  Descascar o tomate, rejeitando-se  os podres e os que apresentam fissuras;  Lavar bem as batatas e cenouras antes de as descascar;  Não utilizar a mesma faca, sem lavagem e desinfecção prévia, para cortar legumes e carne crua;  Cortar os alimentos já cozinhados com uma faca limpa e em tábua própria, devidamente lavadas e desinfectadas;  A carne deve ser picada e confeccionada o mais rapidamente possível.
algumas regras na confecção dos alimentos Todos os alimentos devem ser bem cozinhados, nomeadamente carnes e peixes Ao abrir os ovos deve-se ter cuidado, abrindo um de cada vez para um recipiente à parte Não deixar escurecer os refogados As partes queimadas dos alimentos devem ser rejeitadas As gorduras não devem atingir temperaturas muito elevadas A temperatura máxima para os óleos de fritura é de 180ºC Os óleos de fritura devem ser substituídos regularmente; quando ficam escuros, deitam fumo ou formam espuma, devem ser rejeitados de imediato O material de barro vidrado não deve ser utilizado na confecção de alimentos
Os alimentos devem ser descongelados com antecedência, no frigorífico ou no microondas Os condimentos devem ser adicionados durante a confecção dos alimentos (nunca depois) Os tempos e temperaturas de confecção devem ser controlados Não utilizar tábuas ou utensílios em madeira, pois podem ter fissuras com restos de comida e bactérias Nunca provar os alimentos com os dedos ou mãos - utilizar uma colher que deve ser lavada de seguida.
Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa  Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada. Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo. As alterações fisiológicas acentuam-se: Diminuição do olfacto e do paladar; Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva.  Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo.    - Assim sendo temos de ter em conta que estas podem influenciar na alimentação da pessoa Idosa:
 3.1-Doença de Alzheimer: È uma doença degenerativa do foro neurológico que afecta a parte da percepção da memória. É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais. É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto. As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de fibras anormais).
3.1.1-Alimentação na Demência de Alzheimer Pode fazer uma dieta geral.  Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente. E este terá de passar a dieta mole, por dificuldades de deglutição e mastigação. Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe.    
3.2-Doença de Parkinson: È uma doença do foro neurológico que afecta a parte muscular. É a degeneração de um local do cérebro chamado “ gânglio da base”, causa de forma progressiva lentidão dos movimentos, tremores, rigidez e alterações de equilíbrio. Atinge ambos os sexos, principalmente após os 60 anos de idade.
3.2-Alimentação na doença de Parkinson- Uma dieta mole é o indicado pois o doente apresenta dificuldade de deglutição e rigidez muscular (limitação de movimentos, por causa do aumento da tensão normal dos músculos).  Dieta mole: purés, iogurtes, pudins, sopa passada com carne ou peixe.
3.3-Disfagia: Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações neurológicas, como o acidente vascular encefálico (A.V.E.), ou outras doenças neurológicas e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do esófago. Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seriam o de evitar, o máximo possível, as complicações da Disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.
Alimentação na Disfagia (dificuldade em engolir) Dieta líquida, pois este doente tem dificuldade em engolir consiste em alimentos liquidificados (líquidos): -Sopas liquidas, sumos, batidos, etc. Geralmente administrada por sonda nasogástrica.
3.4-Osteoporose: É uma doença em que os ossos perdem cálcio, tornando-se mais frágeis, sofrendo fracturas com mais frequência, e de pequena violência. Osteoporose tipo 1: será a mais vulgar que afecta as mulheres na pós-menopausa, ou nos mais jovens cujos ovários tenham sido removidos.  Osteoporose tipo 2:Ocorre tanto nos homens como em mulheres geralmente depois dos 75 anos. Os sintomas dessa doença são silenciosos e o processo começa cedo, a fractura é uma das consequências dos ossos doentes, porosos e frágeis.
Alimentação na Osteoporose Dieta á base de cálcio deve optar por alimentos como o queijo, leite iogurtes e peixe flocos de cereais e soja que é um nutriente que fornece cinco vezes mais cálcio do que o leite. Já o excesso de sal, cafeína, açúcar, gorduras, e tabaco aumenta o risco de osteoporose por isso são alimentos e costumes a evitar.
3.5-OBESIDADE: A obesidade é o resultado da ingestão de uma quantidade de calorias maior do que a utilizada pelo corpo.  A obesidade abdominal foi relacionada com um risco muito mais elevado de doença coronária e com três dos seus principais factores de risco: a hipertensão arterial, a diabetes de início na idade adulta e as concentrações elevadas de gorduras (lípidos) no sangue.  A obesidade pode causar vários problemas ortopédicos, incluindo dor na zona inferior das costas e agravamento da artrose, especialmente nas ancas, joelhos e tornozelos.
Alimentação na Obesidade  O doente obeso deve de fazer uma Dieta hipolipídica. – Dieta com quantidades reduzidas de gordura. Leite, iogurte natural ou magro e queijo branco. Pão integral, cereais com fibras e torradas. Carnes brancas e sem pele. Preferir grelhados, cozidos ou assados sem gordura. Evitar queijos gordos, açucares simples e carnes gordas.
3.6-Diabetes Mellitus: É uma doença provocada pela deficiência ou ausência de produção de insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crónicas características.  .É o aumento do açúcar no sangue (glicemia). .Nos dias actuais constituí um problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras e tem consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala lentamente. Existem dois tipos de Diabetes: Diabetes Mellitus1                                                               Diabetes Mellitus 2  
Alimentação na diabetes A alimentação na diabetes deve ser hipoglicemica. - Leite meio gordo, iogurte natural ou magro e de preferência sem açúcar e queijo fresco. - Manteiga e azeite em quantidades moderadas. -Aumento do consumo de hortaliças e saladas. -Todo tipo de peixe, em especial os gordos (ómega 3). - Carnes: vitelae aves sem pele e sem gordura (entre outros). -Deve de beber 1,5L de água por dia nos intervalos das refeições e não passar mais de 3h sem comer. Deve de evitar alimentos açucarados, leite e queijos gordos carnes gordas de charcutaria e salsicharia entre outros.
3.7-Hipertensão Arterial: Designa-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica, superiores a 90 com frequência, apenas um dos valores surge alterado. Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima”se encontram elevados, o doente sofre de hipertensão diastólica.
Alimentação na hipertensão arterial: A alimentação para o utente hipertenso deve ser hiposalinica (sem sal) rica em frutas, vegetais, substituir as gorduras animais por gorduras vegetais como por exemplo óleo de soja ou de girassol, optar por cozidos e grelhados. Deve de evitar enlatados e conservas, fritos, enchidos, bebidas alcoólicas, café, etc.
3.8-Colesterol Elevado: Colesterol alto é um dos principais factores de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e derrame cerebral. Isso acontece pelo facto do excesso de colesterol se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos formando as placas de ateroma, o que também conhecemos como aterosclerose, ou entupimento das artérias.
Alimentação no colesterol elevado A alimentação no colesterol elevado deve ser hipolipídica, reduzir os lipidos (gorduras e óleos). Deve dar preferência: Leite de soja; Leite de vaca, queijo, manteiga mas todos estes devem ser produtos magros; Carnes: aves de caça (frango sem pele, peru ou coelho) Peixe de preferência gordos  Reforçar a quantidade de hortícolas e vegetais Feijão, grão, favas, ervilhas; Frutas. Batata, arroz, massa, pão integral ou mistura Chá ou infusão de ervas ou 1,5l de água por dia Pão integral, rico em fibras Aveia, farelo de trigo e de arroz.
3.9-Obstipação: Uma pessoa com Obstipação (prisão de ventre) produz fezes duras que podem ser difíceis de expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso. A crónica, por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos. Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1 ou 2 dias por estar doente. São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma escassa actividade física e uma dieta pobre em fibras.
Alimentação na obstipação:   Na obstipação a alimentação deve ser: Rica em fibras e vegetais; Pão e biscoitos integrais; Leite iogurte e queijo; Sumos de fruta natural, laranja, tangerina, abacaxi e maracujá (com as sementes); Frutas maduras: laranja, mamão, pêra, morango, abacaxi, manga, ameixa, uva e figo; Batidos de leite com fruta e mel; Hortaliças cruas ou cozidas (cenoura, beterraba); Leguminosas secas: feijão, favas, ervilhas e grão-de-bico; Verduras: alface, aipo, agrião, nabo, repolho, couve-de-bruxelas, brócolos, cenoura, beringela e espinafre; Frutos secos: nozes, amêndoa, avelã, amendoim e castanhas. Deve de se evitar arroz branco, farinha de trigo branca, acucar refinado alimentação pouco variada a base de carne.
3.10-Insuficiência Cardíaca: A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.
Alimentação do doente cardíaco: Deve de optar por uma dieta geral mas com restrições (sal, carnes gordas etc.) Leite, iogurte e manteiga, sem sal, todos eles produtos magros. Queijo magro de barra sem sal. Aumento de consumo de hortaliças e saladas. Arroz, massa ou batata. Peixe e carne magras. Carne de ave sem pele. Utilizar para temperar ervas aromáticas, condimentos, alho, cebola, pimenta, limão e vinagre.
3.11-Insuficiência renal: A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são diversas; algumas conduzem a uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição gradual dessa função (insuficiência renal crónica).
Alimentação do doente com Insuficiência renal: Carnes brancas (aves e coelho),carne de porco sem gorduras, carnes vermelhas(vitela); Todo tipo de peixe fresco; Fruta cozida ou assada(rejeitar a água de cozer a fruta); Farinha tipo maizena, flocos de arroz ou de mel; Açúcar, mel, compotas, doce, marmelada, gelatina, arroz doce sem ovos, leite creme sem ovos, bolos simples sem chocolate, frutos secos ou cristalizados. Azeite, óleo vegetal e manteiga sem sal. Deve de evitar sal, gorduras e açúcares em excesso
3.12-Subnutrição: A subnutrição pode ser o resultado de uma diminuição da ingestão (desnutrição).  È um desequilíbrio entre as necessidades corporais e o consumo de nutrientes essenciais.A desnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia), insuficiência renal ou então suor excessivo. Na velhice, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior nestas etapas da vida.
Alimentação para doentes com subnutrição: Dieta hipercalorica – a base de proteínas, hidratos de carbono,   lipidos e cálcio.  O doente numa primeira fase deve de ingerir alimentos á base de líquidos sumos e sopas proteicas. Numa segunda fase o doente deve de ingerir alimentos de fácil digestão. Boas fontes proteicas, como peixe, carne, cereais, batatas, etc.  
4- Conclusão : Com este trabalho chegamos á conclusão que a alimentação interfere no estado de saúde de um modo geral. Sendo por vezes até primordial para a recuperação de algumas doenças e prevenção de outras . Uma boa  higienização de espaços e cuidados dos manipuladores na preparação de refeições são pontos essenciais para que se obtenha bons resultados nos cuidados relativos á alimentação da pessoa idosa .
5- webgrafia -portal da saúde-www.saude .gov.br -saude do idoso   Dia -24-05-2011  -12.00h -www.segurançalimentar.com/conteudos Recepção de matérias primas Dia- 19-05-2011 -11.00h
Bibliografia Caderno do modulo ufcd XII  ENFERMEIRO FILIPE MOREIRA SEBENTA – CONCEITO E” SAÚDE E DE DOENÇA” P.P.G 6-32

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Requisitos para um boa imagem
Requisitos para um boa imagemRequisitos para um boa imagem
Requisitos para um boa imagemsecractualidade
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentaresday ....
 
Seminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa prontoSeminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa prontoRogger Wins
 
Elaboração de relatório técnico
Elaboração de relatório técnicoElaboração de relatório técnico
Elaboração de relatório técnicoPaulo Orlando
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...Patricia Mendes
 
Slide Gênero Textual Notícia
Slide Gênero Textual NotíciaSlide Gênero Textual Notícia
Slide Gênero Textual NotíciaJomari
 
Ficha de trabalho clc dr2
Ficha de trabalho clc   dr2Ficha de trabalho clc   dr2
Ficha de trabalho clc dr2Helena Maria
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Plantas Medicinais E NutriçãO
Plantas Medicinais E NutriçãOPlantas Medicinais E NutriçãO
Plantas Medicinais E NutriçãOPRISCILA7PIVA
 
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)Manuais Formação
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de textoCicero Luciano
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraSérgio Lagoa
 

Mais procurados (20)

Requisitos para um boa imagem
Requisitos para um boa imagemRequisitos para um boa imagem
Requisitos para um boa imagem
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentares
 
Generos jornalisticos
Generos jornalisticosGeneros jornalisticos
Generos jornalisticos
 
Seminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa prontoSeminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa pronto
 
U. 24 - Toxicodependência
U. 24 - ToxicodependênciaU. 24 - Toxicodependência
U. 24 - Toxicodependência
 
Fichamento de Texto
Fichamento de TextoFichamento de Texto
Fichamento de Texto
 
Elaboração de relatório técnico
Elaboração de relatório técnicoElaboração de relatório técnico
Elaboração de relatório técnico
 
Texto jornalístico
Texto jornalísticoTexto jornalístico
Texto jornalístico
 
Lingua e-linguagem2
Lingua e-linguagem2Lingua e-linguagem2
Lingua e-linguagem2
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
 
Slide Gênero Textual Notícia
Slide Gênero Textual NotíciaSlide Gênero Textual Notícia
Slide Gênero Textual Notícia
 
Ficha de trabalho clc dr2
Ficha de trabalho clc   dr2Ficha de trabalho clc   dr2
Ficha de trabalho clc dr2
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Pop manipulação de xaropes
Pop   manipulação de xaropesPop   manipulação de xaropes
Pop manipulação de xaropes
 
Plantas Medicinais E NutriçãO
Plantas Medicinais E NutriçãOPlantas Medicinais E NutriçãO
Plantas Medicinais E NutriçãO
 
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)
Ufcd 6580 cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice (1)
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de texto
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leitura
 
Rotulagem
RotulagemRotulagem
Rotulagem
 

Destaque

Cuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaCuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaandreia27
 
Alimentação na 3ª Idade
Alimentação na 3ª IdadeAlimentação na 3ª Idade
Alimentação na 3ª IdadeRui Alves
 
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃO
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃOUFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃO
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃOManualis
 
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e Hidratação
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e HidrataçãoUFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e Hidratação
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e HidrataçãoManualis
 
Manual de Nutrição para Idosos
Manual de Nutrição para IdososManual de Nutrição para Idosos
Manual de Nutrição para IdososIsabela Fernandez
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoPharmavie Manipulação
 
Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2Rui Carvalho
 
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosAgente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosFrederico Brandão
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososgcmrs
 
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSA
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSAMANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSA
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSAMauro Moraes
 
cuidados de longa duração para a população idosa
cuidados de longa duração para a população idosacuidados de longa duração para a população idosa
cuidados de longa duração para a população idosaJoaquim Wilmar
 
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentos
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentosTwitter: 4 marcas, 4 posicionamentos
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentosDaniel D Amelio
 
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar idosos
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar  idososEnvelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar  idosos
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar idososISCSP
 
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADE
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADEUFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADE
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADEManualis
 
Agente em geriatria 18.06.15
Agente em geriatria 18.06.15Agente em geriatria 18.06.15
Agente em geriatria 18.06.15Daniela Lopes
 
Terapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncerTerapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncerBrendha Soares
 
A alimentação
A alimentaçãoA alimentação
A alimentaçãoe.ferreira
 

Destaque (20)

Cuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaCuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosa
 
NUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSONUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSO
 
Alimentação na 3ª Idade
Alimentação na 3ª IdadeAlimentação na 3ª Idade
Alimentação na 3ª Idade
 
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃO
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃOUFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃO
UFCD - 6575 - CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO E NA HIDRATAÇÃO
 
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e Hidratação
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e HidrataçãoUFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e Hidratação
UFCD 6575 - Cuidados na Alimentação e Hidratação
 
Manual de Nutrição para Idosos
Manual de Nutrição para IdososManual de Nutrição para Idosos
Manual de Nutrição para Idosos
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
 
Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2
 
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos BásicosAgente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
Agente de Geriatria - Cuidados Humanos Básicos
 
Alimentaçao saudavel
Alimentaçao saudavelAlimentaçao saudavel
Alimentaçao saudavel
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idosos
 
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSA
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSAMANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSA
MANUAL DO CUIDADOR DA PESSOAS IDOSA
 
cuidados de longa duração para a população idosa
cuidados de longa duração para a população idosacuidados de longa duração para a população idosa
cuidados de longa duração para a população idosa
 
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentos
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentosTwitter: 4 marcas, 4 posicionamentos
Twitter: 4 marcas, 4 posicionamentos
 
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar idosos
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar  idososEnvelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar  idosos
Envelhecimento ativo e snoezlen - vantagens paar idosos
 
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADE
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADEUFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADE
UFCD - 3518 - CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS: ALIMENTAÇÃO E MOBILIDADE
 
Agente em geriatria 18.06.15
Agente em geriatria 18.06.15Agente em geriatria 18.06.15
Agente em geriatria 18.06.15
 
Higiene
HigieneHigiene
Higiene
 
Terapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncerTerapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncer
 
A alimentação
A alimentaçãoA alimentação
A alimentação
 

Semelhante a Cuidados na alimentação da pessoa idosa

Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01
Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01
Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01Manuela Lopes
 
Cuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaCuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaandreia27
 
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01Pelo Siro
 
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - NestleManual de orientação nutricional enteral em domicilio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - NestleLetícia Spina Tapia
 
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - NestleManual de orientação nutricional enteral em domicílio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - NestleCreche Segura
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Tamires Ramos
 
Guia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresGuia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresMeryellen Moliterno
 
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSDennis Moliterno
 
Guia - Nutrição Enteral (2).pdf
Guia - Nutrição Enteral (2).pdfGuia - Nutrição Enteral (2).pdf
Guia - Nutrição Enteral (2).pdfIzabelaCristina30
 
Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Ana Paula F
 
Manual de orientação para consumidores
Manual de orientação para consumidoresManual de orientação para consumidores
Manual de orientação para consumidoresCélia Linares
 
alimentacao do utente.pptx
alimentacao do utente.pptxalimentacao do utente.pptx
alimentacao do utente.pptxMeryVictorino
 
Cartilha covid19 final
Cartilha covid19 finalCartilha covid19 final
Cartilha covid19 finalgisa_legal
 
Material de apoio
Material de apoioMaterial de apoio
Material de apoioMekinho20
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Claudia Bohrer
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Nutricionista Cláudia Gomes
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxsuplementacaonutrica
 

Semelhante a Cuidados na alimentação da pessoa idosa (20)

Trabalho da ufcdxv
Trabalho da ufcdxvTrabalho da ufcdxv
Trabalho da ufcdxv
 
Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01
Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01
Cuidadosnaalimentaodapessoaidosa 110706041847-phpapp01
 
Cuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosaCuidados na alimentação da pessoa idosa
Cuidados na alimentação da pessoa idosa
 
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01
Seguranaalimentar 121018101954-phpapp01
 
Segurança alimentar
Segurança alimentarSegurança alimentar
Segurança alimentar
 
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - NestleManual de orientação nutricional enteral em domicilio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicilio - Nestle
 
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - NestleManual de orientação nutricional enteral em domicílio - Nestle
Manual de orientação nutricional enteral em domicílio - Nestle
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp
 
Guia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresGuia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladores
 
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
Guia - Nutrição Enteral (2).pdf
Guia - Nutrição Enteral (2).pdfGuia - Nutrição Enteral (2).pdf
Guia - Nutrição Enteral (2).pdf
 
Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015
 
Manual de orientação para consumidores
Manual de orientação para consumidoresManual de orientação para consumidores
Manual de orientação para consumidores
 
alimentacao do utente.pptx
alimentacao do utente.pptxalimentacao do utente.pptx
alimentacao do utente.pptx
 
Cartilha covid19 final
Cartilha covid19 finalCartilha covid19 final
Cartilha covid19 final
 
Material de apoio
Material de apoioMaterial de apoio
Material de apoio
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
 
Manual rocinha
Manual rocinhaManual rocinha
Manual rocinha
 

Cuidados na alimentação da pessoa idosa

  • 1. Cuidados na alimentação da pessoa Idosa
  • 2. Trabalho realizado por: Adelina Rocha Carla Martins Carla Monteiro Conceição Pimenta Sandra Andreia Sandra Cristina Silvana Costa Sónia Rocha Umbelina Coutinho Data - 26-05-2011
  • 3. Introdução Este trabalho foi proposto no modulo U.F.C.D. xv , pelo Sr. enfermeiro Filipe Moreira .Para nos dar a conhecer os cuidados a ter com a alimentação da pessoa idosa . Tendo como objectivo geral – Colaborar na preparação e confecção de refeições para a pessoa idosa.
  • 4. Tendo como objectivos específicos: Ser capaz de auxiliar nas refeições dos doentes dependentes, semi-dependentes e independentes. Ser capaz de auxiliar, na colaboração e na preparação e confecção das refeições Ser capaz de verificar quais as restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa idosa .
  • 5. Índice: 1º-Auxiliar nas refeições 2º-Cuidados de higienização de espaços e cuidados de higienização do cuidador e preparação 3º-Restrição dietética para vários tipos de doença 4º-Conclusão 5º-bibliografia-webgrafia
  • 6. 1º-Auxiliar nas refeições O auxílio nas refeições passa por ter em conta quais as restrições físicas e patológicas dos doentes e assim poder dar o apoio que estes necessitam dependendo do grau de dependência.
  • 7. 1.1.1-A alimentação nos: -Utentes independentes Os utentes independentes são aqueles que ainda são capazes de realizar as actividades de vida diária sozinhos , incluindo a alimentação , será apenas necessário fazer a vigilância enquanto estes realizam as refeições tendo em conta alguns passos como: Dar alimentos tendo em conta a sua preferência e gosto. Ter em conta a condição de saúde, oferecendo alimentos adequados Estimular a alimentação saudável, oferecendo alimentos nutritivos. Estimular a hidratação , oferecendo sempre água (Chá, sumos naturais) Dar o tempo necessário para que o utente realize a sua refeição .
  • 8. 1.1.2-A alimentação nos:- Utentes semi-dependentes Classifica-se de utentes semi-dependentes quando o doente apresenta alguma limitação física que o impossibilita de efectuar as refeições sozinho, ou tem dificuldades em mastigar e engolir, então além de supervisionar é necessário apoiar no que o doente precisa como: Ajudar a cortar os alimentos ou a triturá-los Auxiliar o doente a alimentar-se Estimular a hidratação Dar preferência a pratos coloridos, á temperatura adequada e cheirosos favorecendo assim a alimentação saudável.
  • 9. 1.1.3-A alimentação nos:- Utentes dependentes Classifica-se de utente dependente quando este é incapaz de se alimentar sozinho devido a limitações físicas graves ou mentais, ou usa sonda nasogástrica, sendo assim é necessário prestar apoio mais personalizado e ter em atenção a qualquer facto que ocorra . Estes doentes podem necessitar de serem alimentados de várias formas como: Dar alimentos á boca. Dar alimentação por sonda nasogástrica Estimular a hidratação Dar preferência a pratos coloridos, á temperatura adequada e cheirosos favorecendo assim a alimentação saudável.
  • 10. 1.2- A alimentação nos: Idosos acamados Nos doentes acamados a alimentação segue um padrão de normas e cuidados específicos visto estes estarem debilitados e mesmo com restrições físicas. A que ter em conta que o paciente deve de fazer as suas refeições sozinho sempre que possível Deve-se colocar a cama em posição semi-fowler Estimular uma alimentação saudável Oferecer pequenas quantidades de alimentos e ir ao encontro das preferências do doente No caso de existir imobilidade tem de se dar o alimento a boca ou mesmo alimentá-lo por sonda nasogástrica Estimular sempre a hidratação
  • 11. Os pratos coloridos e cheirosos com uma temperatura adequada vão facilitar o estimulo no paciente para que este se alimente.
  • 12. 1.3- A alimentação por sonda nasogástrica A alimentação por sonda nasogástrica é usada em várias situações, de convalescença. Um dos objectivos da sonda nasogástrica é administrar alimentos e medicamentos esta é recomendada quando há dificuldade para engolir . Uma sonda nasogástrica é uma sonda de plástico fino que é introduzida suavemente pelo nariz e através da garanta até atingir o estômago ou o intestino delgado. Se a alimentação por sonda for por um longo período esta pode ser colocada directamente no estômago ou no intestino delgado através duma pequena incisão na parede abdominal.
  • 13. 1.2-Como alimentar o utente por sonda nasogástrica O doente deve de estar sentado ou quase sentado ( posição semi-fowler) O cuidador deve de lavar as mãos A comida deve de estar protegida do ar A comida deve de estar á temperatura ambiente Colocar a seringa ,aspirar
  • 14. . Deve deixar o doente 30 minutos após dar a alimentação sentado. Dar água depois da alimentação (para hidratar e lavar a sonda).
  • 15. 2-Colaboração na preparação e confecção das refeições Aqui vamos falar do conceito de colaborar , preparar e confeccionar as refeições destinadas aos IDOSOS dependentemente da sua condição física.
  • 16. 2.1-Contaminação dos alimentos È a presença não intencional de qualquer material estranho nos alimentos, de origem química, física ou biológica, que os torna inadequados para consumo humano .
  • 17. A contaminação dos alimentos pode ser causada por : - manipuladores de alimentos; -utensílios e equipamentos; -cruzamento entre alimentos sujos e limpos, crus e cozinhados; -lixo; -pragas/infestações
  • 18. Contaminação química Pode ser devido a produtos químicos associados às características das próprias matérias-primas, ou introduzidos/criados durante o processo de manipulação e confecção. Exemplos de perigos químicos: Aditivos alimentares, quando usados em concentrações excessivas (ex.: corantes e conservantes); Pesticidas; Medicamentos veterinários; Toxinas naturais (ex.: cogumelos, peixes exóticos e marisco); Alérgicos (ex.: glúten e lactose); Substâncias naturais vegetais (ex.: solanina da batata); Químicos criados pelo processo (ex.: óleos de fritura) ou introduzidos durante o processo (ex.: produtos de limpeza e desinfecção).
  • 19. Contaminação física Pode ser devida a objectos presentes nas matérias-primas, a objectos introduzidos nos produtos alimentares durante os processos a que estão sujeitos, ou pelos próprios manipuladores de alimentos. Este tipo de contaminação pode causar asfixia, danos nos dentes e lesões no aparelho digestivo. Os perigos físicos mais frequentes são: vidros, madeiras, metais, pedras, materiais de revestimento ou isolamento, plásticos, objectos de uso pessoal, ossos e espinhas.
  • 20. Contaminação biológica Pode ser devida a bactérias, fungos, vírus, parasitas e toxinas microbianas. Dos três tipos de contaminação, a biológica é a de maior risco para a inocuidade do alimento. Aqueles microrganismos vivem e desenvolvem-se nos manipuladores, que os podem transmitir aos alimentos, ou ocorrem naturalmente no ambiente onde os alimentos são produzidos. A maior parte é destruída por processamentos térmicos e muitos podem ser controlados por praticas adequadas de armazenamento e manipulação, boas práticas de higiene e fabrico, controlo adequado do tempo e temperatura de confecção. Nem todas as pessoas ficam doentes se ingerirem microrganismos. O aparecimento de doença depende da quantidade de microrganismos ingeridos, do estado imunitário do consumidor, da sua idade e estado nutricional, além de outros factores. Assim, é necessário ter em consideração os grupos mais vulneráveis e de risco, como crianças, idosos, grávidas.
  • 21. A temperatura óptima de crescimento dos microrganismos causadores de problemas na saúde no homem, situa-se nos 36-37ºC. Qualquer valor acima ou abaixo destas temperaturas afecta o crescimento dos microrganismos, mas não impede o seu desenvolvimento. De facto, os microrganismos crescem em ambientes com temperaturas dos 4ºC aos 63ºC, sendo somente eliminados quando sujeitos à temperatura de ebulição (100ºC), durante 15-30 minutos. Embora a presença de água seja necessária para o desenvolvimento dos microrganismos, a sua falta não os mata, apenas inibe o seu crescimento até que as condições se tornem mais favoráveis.
  • 22. contaminação através dos manipuladores de alimentos como ocorre ? Através de: Farda suja Cabelo Mãos e unhas sujas Ferimentos Tosse, espirro, infecções da boca e nariz Uso de adornos
  • 23. como se evita? Vestindo fardamento limpo e completo. Lavando as mãos e antebraços, e escovando as unhas frequentemente. Protegendo o cabelo com touca adequada. Não roendo as unhas e mantendo-as curtas, limpas e sem verniz. Não limpando as mãos ao avental ou fardamento. Mantendo uma higiene pessoal diária e cuidada. Protegendo as feridas, golpes e queimaduras com pensos estanques e de cor viva, e usando luvas ou dedeiras de borracha (protecção dos ferimentos e pensos). Não usando adornos.
  • 24. Contaminação através de equipamentos e utensílios como ocorre? Através de: Utensílios sujos Tábuas de corte sujas e não desinfectadas Talheres sujos e não desinfectados Equipamentos (incluindo as respectivas peças) sujos e não desinfectados
  • 25. como se evita? Lavando e desinfectando todos os utensílios antes e após a sua utilização Mantendo todo o material de trabalho em estado impecável de limpeza Usando as tábuas de corte apenas de um lado, lavando-as e desinfectando-as após cada utilização Lavando todos os equipamentos/máquinas após a sua utilização, sendo os planos adequados de higienização Guardando todas as peças, depois de lavadas, ao abrigo de poeiras e outras sujidades Lavando "de novo" todas as peças dos equipamentos antes de cada utilização
  • 26. Contaminação através do cruzamento de alimentos como ocorre? Através de: Contacto de alimentos sujos com alimentos crus ou cozinhados Contacto entre alimentos crus e cozinhados
  • 27. como se evita? Impedindo o contacto ou proximidade de alimentos sujos com outros alimentos crus ou cozinhados Impedindo o contacto ou proximidade de alimentos crus e cozinhados Mantendo todos os alimentos bem acondicionados e devidamente protegidos
  • 28. Contaminação através do lixo como ocorre? Por proximidade ou contacto entre lixos e alimentos como se evita? Depositando o lixo em sacos próprios no interior de contentores adequados, providos de tampa accionada a pedal, que devem ser mantidos sempre fechados
  • 29. Contaminação através de infestações como ocorre? Por infestações veiculas por embalagens (cartão, madeira, etc.), sistemas de saneamento, orifícios em paredes e pavimentos, janelas não protegidas, etc. Nota: as pragas de roedores e insectos (ratos, baratas, moscas, mosquitos, etc.) são portadoras de inúmeros microrganismos prejudiciais à saúde)
  • 30. como se evita? Efectuando a desinfestação periódica das instalações Controlando as matérias-primas no momento da sua recepção Mantendo as janelas fechadas, que devem estar protegidas com redes mosquiteiras de malha fina Garantindo a inexistência de fendas e orifícios em paredes e pavimentos
  • 31. Cuidados do manipulador de alimentos Não comer, beber, mascar, fumar ou cuspir nas zonas de preparação e armazenamento Não tocar nos cabelos, nariz, olhos ou boca, enquanto se manipulam alimentos Não tomar ou guardar medicamentos na zona de laboração Nas pausas de trabalho não deixar sujos os equipamentos, utensílios e superfícies de trabalho sujos Não mexer em dinheiro Não humedecer os dedos com saliva para facilitar as tarefas, nomeadamente separar toalhetes e folhas de papel vegetal
  • 32. Não espirrar, tossir, falar ou soprar sobre matérias-primas, produtos ou qualquer tipo de material Manter os locais de trabalho sempre limpos e arrumados Utilizar o fardamento específico somente nos locais de trabalho e durante os períodos de laboração Guardar a roupa e todos os pertences pessoais não utilizados nem necessários para a laboração, nos cacifos existentes nos vestiários È a melhor maneira para que não exista contaminação nos alimentos
  • 33. 2.2-Limpeza e desinfecção Um bom programa de higienização é essencialmente constituído por duas fases: a primeira consiste na remoção de todo o tipo de sujidade agarrada às superfícies, equipamentos e utensílios, com eliminação da solução detergente durante o enxaguamento final; a segunda fase consiste na desinfecção. A acção do desinfectante só é eficaz se houver previamente uma limpeza correcta. A limpeza a seco, com varredura, deve ser evitada pois espalha poeiras e microrganismos por superfícies que se encontram higienizadas. Após a limpeza, todas as superfícies devem ser bem secas com panos limpos e de utilização única, de modo a evitar a presença de água que possa favorecer o desenvolvimento e multiplicação de microrganismos.
  • 34. Na higienização de espaços de confecção e preparação de alimentos devemos de ter em conta que na cozinha ( local de preparação de refeições podendo também destinar-se ao respectivo empratamento e distribuição. ) ou na copa( zonas de apoio e destinam-se ao empratamento (copa limpa) e lavagem de louças e utensílios (copa suja).) São zonas muito propicias a contaminações por isso temos de seguir certas regras como : -
  • 35. As prateleiras, armários e bancadas de preparação das cozinhas devem ser de material liso, resistente, lavável e impermeável, e os talheres e todos os utensílios para a preparação dos alimentos devem ser de fácil lavagem e ser mantidos em bom estado de higiene e conservação
  • 36. Habitualmente nas cozinhas com copas integradas sugere-se a existência de um lavatório apenas para a lavagem das mãos, com comando não manual, doseador de sabonete líquido e toalhetes de papel (ou secador eléctrico), localizado na entrada da cozinha, mantendo-se as cubas para a lavagem dos alimentos e pré-lavagem da loiça e dos utensílios.
  • 37. 2.3-Recepção de matérias primas Na recepção de matérias-primas deve ser dada prioridade à entrada de produtos sensíveis a alterações térmicas. Deve existir um responsável pela recepção, controlo e armazenamento de todas as matérias-primas. Qualquer produto recebido em embalagens degradadas ou muito defeituosas, ou com prazo de validade expirado, deve ser imediatamente rejeitado e registado. congelados. Os produtos congelados devem ser adquiridos/recebidos devidamente embalados e etiquetados. As etiquetas devem mencionar, entre outras informações, a data de congelação e/ou data limite de consumo, o nome do produtor e/ou fornecedor e o peso. Quando o produto é recebido deve-se verificar a sua temperatura e estado de congelação (temperaturas <12ºC); se apresentar qualquer indício de descongelação deve ser rejeitado. Após o controlo da recepção, devem ser armazenados em câmara de conservação de congelados (congelador).
  • 38. 2.4- Acondicionamento armazenamento refrigerado A cadeia de frio não deve ser interrompida. As temperaturas das câmaras de refrigeração ou de congelação devem ser adequadas aos produtos a que se destinam, e devem ser identificadas de acordo com o grupo alimentar a que se destinam. Os produtos a congelar devem ser congelados somente em arcas próprias - arcas com **** ( quatro estrelas) - e devem ser bem embalados e etiquetados. Todo o ar existente na embalagem deve ser retirado e o produto deve ser identificado por: (1º) nome, (2º) quantidade, (3º) data de entrada e (4º) data limite de congelação. Sempre que for detectado algum produto queimado pelo frio ou com outro tipo de alteração, deve ser isolado dos restantes e identificado para observação.
  • 39. armazenamento à Temperatura Ambiente Os produtos devem estar armazenados consoante a sua família e de acordo com os seguintes princípios: Devem estar devidamente arrumados e identificados; Devem estar em perfeito estado de conservação e dentro dos prazos de validade; Os rótulos devem estar virados para a frente, de forma a facilitar a sua leitura; Os primeiros produtos a entrar e os que têm o período de validade mais curto devem ser os primeiros a ser utilizados (colocados à frente); Os mais pesados e as garrafas devem ser colocados nas prateleiras inferiores; Nenhum produto alimentar deve estar em contacto directo com o chão; Os produtos de limpeza e de higiene devem estar afastados, o mais possível, dos produtos alimentares.      
  • 40. Qualquer produto com prazo de validade expirado, alterado ou contaminado, deve ser identificado e isolado dos restantes. Estes produtos não podem continuar armazenados, e a detecção de qualquer anomalia deve ser comunicada ao responsável. A identificação e isolamento de um produto impróprio para consumo deve ser feito do seguinte modo: Guardado em local separado dos produtos próprios para consumo; Identificado como “produto não conforme”; Registado em suporte próprio (folha de registo).  
  • 41. 2.5 Preparação e confecção de refeições Antes do início da preparação dos alimentos, os manipuladores devem confirmar a limpeza adequada de todas as superfícies e utensílios de trabalho. Especificação de alguns cuidados a ter na preparação de alimentos: Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais (acumulação de nitratos e outros poluentes); Lavar e desinfectar todos os vegetais e frutas - 1º lavagem em água corrente, 2º deposição em solução desinfectante, 3º nova lavagem em água corrente; Nunca utilizar o agrião em saladas (somente em sopa);
  • 42. Lavar bem o arroz, o feijão e o grão; Descascar o tomate, rejeitando-se  os podres e os que apresentam fissuras; Lavar bem as batatas e cenouras antes de as descascar; Não utilizar a mesma faca, sem lavagem e desinfecção prévia, para cortar legumes e carne crua; Cortar os alimentos já cozinhados com uma faca limpa e em tábua própria, devidamente lavadas e desinfectadas; A carne deve ser picada e confeccionada o mais rapidamente possível.
  • 43. algumas regras na confecção dos alimentos Todos os alimentos devem ser bem cozinhados, nomeadamente carnes e peixes Ao abrir os ovos deve-se ter cuidado, abrindo um de cada vez para um recipiente à parte Não deixar escurecer os refogados As partes queimadas dos alimentos devem ser rejeitadas As gorduras não devem atingir temperaturas muito elevadas A temperatura máxima para os óleos de fritura é de 180ºC Os óleos de fritura devem ser substituídos regularmente; quando ficam escuros, deitam fumo ou formam espuma, devem ser rejeitados de imediato O material de barro vidrado não deve ser utilizado na confecção de alimentos
  • 44. Os alimentos devem ser descongelados com antecedência, no frigorífico ou no microondas Os condimentos devem ser adicionados durante a confecção dos alimentos (nunca depois) Os tempos e temperaturas de confecção devem ser controlados Não utilizar tábuas ou utensílios em madeira, pois podem ter fissuras com restos de comida e bactérias Nunca provar os alimentos com os dedos ou mãos - utilizar uma colher que deve ser lavada de seguida.
  • 45. Doenças e restrições dietéticas e condicionantes físicas da pessoa Idosa  Uma alimentação saudável tem que ser completa, equilibrada e variada. Sabemos que com o aumento da idade as necessidades energéticas vão diminuindo. As alterações fisiológicas acentuam-se: Diminuição do olfacto e do paladar; Falta de dentição, alterações corporais e diminuição da saliva. Falta de actividade física, que dá origem a imobilidade e ao sedentarismo.   - Assim sendo temos de ter em conta que estas podem influenciar na alimentação da pessoa Idosa:
  • 46.  3.1-Doença de Alzheimer: È uma doença degenerativa do foro neurológico que afecta a parte da percepção da memória. É uma doença pouco conhecida mas bastante comum que afecta as células cerebrais. É uma doença que causa diminuição das faculdades intelectuais do adulto. As alterações mais comuns da doença de Alzheimer ocorrem nas proteínas das células nervosas, do córtex cerebral (a camada exterior do cérebro conduzindo a uma acumulação de fibras anormais).
  • 47. 3.1.1-Alimentação na Demência de Alzheimer Pode fazer uma dieta geral. Em fase mais avançada esta doença poderá limitar o doente. E este terá de passar a dieta mole, por dificuldades de deglutição e mastigação. Dieta mole: purés, iogurtes pudins sopa passada com carne ou peixe.    
  • 48. 3.2-Doença de Parkinson: È uma doença do foro neurológico que afecta a parte muscular. É a degeneração de um local do cérebro chamado “ gânglio da base”, causa de forma progressiva lentidão dos movimentos, tremores, rigidez e alterações de equilíbrio. Atinge ambos os sexos, principalmente após os 60 anos de idade.
  • 49. 3.2-Alimentação na doença de Parkinson- Uma dieta mole é o indicado pois o doente apresenta dificuldade de deglutição e rigidez muscular (limitação de movimentos, por causa do aumento da tensão normal dos músculos). Dieta mole: purés, iogurtes, pudins, sopa passada com carne ou peixe.
  • 50. 3.3-Disfagia: Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações neurológicas, como o acidente vascular encefálico (A.V.E.), ou outras doenças neurológicas e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do esófago. Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seriam o de evitar, o máximo possível, as complicações da Disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.
  • 51. Alimentação na Disfagia (dificuldade em engolir) Dieta líquida, pois este doente tem dificuldade em engolir consiste em alimentos liquidificados (líquidos): -Sopas liquidas, sumos, batidos, etc. Geralmente administrada por sonda nasogástrica.
  • 52. 3.4-Osteoporose: É uma doença em que os ossos perdem cálcio, tornando-se mais frágeis, sofrendo fracturas com mais frequência, e de pequena violência. Osteoporose tipo 1: será a mais vulgar que afecta as mulheres na pós-menopausa, ou nos mais jovens cujos ovários tenham sido removidos. Osteoporose tipo 2:Ocorre tanto nos homens como em mulheres geralmente depois dos 75 anos. Os sintomas dessa doença são silenciosos e o processo começa cedo, a fractura é uma das consequências dos ossos doentes, porosos e frágeis.
  • 53. Alimentação na Osteoporose Dieta á base de cálcio deve optar por alimentos como o queijo, leite iogurtes e peixe flocos de cereais e soja que é um nutriente que fornece cinco vezes mais cálcio do que o leite. Já o excesso de sal, cafeína, açúcar, gorduras, e tabaco aumenta o risco de osteoporose por isso são alimentos e costumes a evitar.
  • 54. 3.5-OBESIDADE: A obesidade é o resultado da ingestão de uma quantidade de calorias maior do que a utilizada pelo corpo. A obesidade abdominal foi relacionada com um risco muito mais elevado de doença coronária e com três dos seus principais factores de risco: a hipertensão arterial, a diabetes de início na idade adulta e as concentrações elevadas de gorduras (lípidos) no sangue. A obesidade pode causar vários problemas ortopédicos, incluindo dor na zona inferior das costas e agravamento da artrose, especialmente nas ancas, joelhos e tornozelos.
  • 55. Alimentação na Obesidade O doente obeso deve de fazer uma Dieta hipolipídica. – Dieta com quantidades reduzidas de gordura. Leite, iogurte natural ou magro e queijo branco. Pão integral, cereais com fibras e torradas. Carnes brancas e sem pele. Preferir grelhados, cozidos ou assados sem gordura. Evitar queijos gordos, açucares simples e carnes gordas.
  • 56. 3.6-Diabetes Mellitus: É uma doença provocada pela deficiência ou ausência de produção de insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crónicas características. .É o aumento do açúcar no sangue (glicemia). .Nos dias actuais constituí um problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras e tem consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala lentamente. Existem dois tipos de Diabetes: Diabetes Mellitus1 Diabetes Mellitus 2  
  • 57. Alimentação na diabetes A alimentação na diabetes deve ser hipoglicemica. - Leite meio gordo, iogurte natural ou magro e de preferência sem açúcar e queijo fresco. - Manteiga e azeite em quantidades moderadas. -Aumento do consumo de hortaliças e saladas. -Todo tipo de peixe, em especial os gordos (ómega 3). - Carnes: vitelae aves sem pele e sem gordura (entre outros). -Deve de beber 1,5L de água por dia nos intervalos das refeições e não passar mais de 3h sem comer. Deve de evitar alimentos açucarados, leite e queijos gordos carnes gordas de charcutaria e salsicharia entre outros.
  • 58. 3.7-Hipertensão Arterial: Designa-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica, superiores a 90 com frequência, apenas um dos valores surge alterado. Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima”se encontram elevados, o doente sofre de hipertensão diastólica.
  • 59. Alimentação na hipertensão arterial: A alimentação para o utente hipertenso deve ser hiposalinica (sem sal) rica em frutas, vegetais, substituir as gorduras animais por gorduras vegetais como por exemplo óleo de soja ou de girassol, optar por cozidos e grelhados. Deve de evitar enlatados e conservas, fritos, enchidos, bebidas alcoólicas, café, etc.
  • 60. 3.8-Colesterol Elevado: Colesterol alto é um dos principais factores de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e derrame cerebral. Isso acontece pelo facto do excesso de colesterol se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos formando as placas de ateroma, o que também conhecemos como aterosclerose, ou entupimento das artérias.
  • 61. Alimentação no colesterol elevado A alimentação no colesterol elevado deve ser hipolipídica, reduzir os lipidos (gorduras e óleos). Deve dar preferência: Leite de soja; Leite de vaca, queijo, manteiga mas todos estes devem ser produtos magros; Carnes: aves de caça (frango sem pele, peru ou coelho) Peixe de preferência gordos Reforçar a quantidade de hortícolas e vegetais Feijão, grão, favas, ervilhas; Frutas. Batata, arroz, massa, pão integral ou mistura Chá ou infusão de ervas ou 1,5l de água por dia Pão integral, rico em fibras Aveia, farelo de trigo e de arroz.
  • 62. 3.9-Obstipação: Uma pessoa com Obstipação (prisão de ventre) produz fezes duras que podem ser difíceis de expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso. A crónica, por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos. Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1 ou 2 dias por estar doente. São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma escassa actividade física e uma dieta pobre em fibras.
  • 63. Alimentação na obstipação:   Na obstipação a alimentação deve ser: Rica em fibras e vegetais; Pão e biscoitos integrais; Leite iogurte e queijo; Sumos de fruta natural, laranja, tangerina, abacaxi e maracujá (com as sementes); Frutas maduras: laranja, mamão, pêra, morango, abacaxi, manga, ameixa, uva e figo; Batidos de leite com fruta e mel; Hortaliças cruas ou cozidas (cenoura, beterraba); Leguminosas secas: feijão, favas, ervilhas e grão-de-bico; Verduras: alface, aipo, agrião, nabo, repolho, couve-de-bruxelas, brócolos, cenoura, beringela e espinafre; Frutos secos: nozes, amêndoa, avelã, amendoim e castanhas. Deve de se evitar arroz branco, farinha de trigo branca, acucar refinado alimentação pouco variada a base de carne.
  • 64. 3.10-Insuficiência Cardíaca: A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.
  • 65. Alimentação do doente cardíaco: Deve de optar por uma dieta geral mas com restrições (sal, carnes gordas etc.) Leite, iogurte e manteiga, sem sal, todos eles produtos magros. Queijo magro de barra sem sal. Aumento de consumo de hortaliças e saladas. Arroz, massa ou batata. Peixe e carne magras. Carne de ave sem pele. Utilizar para temperar ervas aromáticas, condimentos, alho, cebola, pimenta, limão e vinagre.
  • 66. 3.11-Insuficiência renal: A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são diversas; algumas conduzem a uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição gradual dessa função (insuficiência renal crónica).
  • 67. Alimentação do doente com Insuficiência renal: Carnes brancas (aves e coelho),carne de porco sem gorduras, carnes vermelhas(vitela); Todo tipo de peixe fresco; Fruta cozida ou assada(rejeitar a água de cozer a fruta); Farinha tipo maizena, flocos de arroz ou de mel; Açúcar, mel, compotas, doce, marmelada, gelatina, arroz doce sem ovos, leite creme sem ovos, bolos simples sem chocolate, frutos secos ou cristalizados. Azeite, óleo vegetal e manteiga sem sal. Deve de evitar sal, gorduras e açúcares em excesso
  • 68. 3.12-Subnutrição: A subnutrição pode ser o resultado de uma diminuição da ingestão (desnutrição). È um desequilíbrio entre as necessidades corporais e o consumo de nutrientes essenciais.A desnutrição, uma deficiência de nutrientes essenciais, é o resultado de uma ingestão inadequada devido a uma dieta pobre ou a um defeito de absorção no intestino (má absorção); de um gasto anormalmente alto de nutrientes por parte do corpo; ou de uma perda anormal de nutrientes por diarreia, perda de sangue (hemorragia), insuficiência renal ou então suor excessivo. Na velhice, as necessidades nutricionais são menores, mas a capacidade para absorver os nutrientes também está reduzida. Portanto, o risco de desnutrição é maior nestas etapas da vida.
  • 69. Alimentação para doentes com subnutrição: Dieta hipercalorica – a base de proteínas, hidratos de carbono, lipidos e cálcio. O doente numa primeira fase deve de ingerir alimentos á base de líquidos sumos e sopas proteicas. Numa segunda fase o doente deve de ingerir alimentos de fácil digestão. Boas fontes proteicas, como peixe, carne, cereais, batatas, etc.  
  • 70. 4- Conclusão : Com este trabalho chegamos á conclusão que a alimentação interfere no estado de saúde de um modo geral. Sendo por vezes até primordial para a recuperação de algumas doenças e prevenção de outras . Uma boa higienização de espaços e cuidados dos manipuladores na preparação de refeições são pontos essenciais para que se obtenha bons resultados nos cuidados relativos á alimentação da pessoa idosa .
  • 71. 5- webgrafia -portal da saúde-www.saude .gov.br -saude do idoso Dia -24-05-2011 -12.00h -www.segurançalimentar.com/conteudos Recepção de matérias primas Dia- 19-05-2011 -11.00h
  • 72. Bibliografia Caderno do modulo ufcd XII ENFERMEIRO FILIPE MOREIRA SEBENTA – CONCEITO E” SAÚDE E DE DOENÇA” P.P.G 6-32