SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
aior
              m s
            do uê
         ra tug
       ob or
   a e ta p
 id e
V o
   p
Terra Natal
 Não se sabe onde o poeta nasceu.

 A maioria dos historiadores
  inclina-se para duas hipóteses:
  Coimbra e Lisboa.


 A Família
 Pai: Simão Vaz de Camões, natural
   de Lisboa
 Mãe: Ana

 Pertenciam ao povo ou à nobreza?
Os estudos
 Pensa-se que estudou em Coimbra.
 Era um homem cultíssimo.
 Estudou humanidades, história, literatura e latim.
 Conhecia os grandes clássicos da antiguidade:
 Homero, Platão, Vergílio… e os seus heróis Ulisses e
 Eneias
A sua juventude

                   Foi um pequeno poeta na corte de
                    Dom João III
                   Foi um grande namoradeiro!
                    (nenhuma miúda escapava aos
                    seus olhares e “conversa”... )
                   Foi um grande aventureiro!
Vida dupla em Lisboa
               Viveu em Lisboa já homem e
               poeta.

               Frequentava o palácio real e as
               festas, os saraus de musica e de
               poesia nos salões de nobreza.

               Também se divertia nas
               tabernas e festas de bairro.
Os amores do Poeta

          Apaixonou-se por damas da corte:

           A Infanta D. Maria, irmã do Rei D.
            Manuel I
           Catarina de Ataíde,
           Joana Meneses (Dinamene)
Os amores do Poeta
Também se apaixonou
por uma rapariga do
povo         que     o
impressionou quando ia   Descalça vai para a fonte
para a fonte.
                         Leonor pela verdura vai
                          formosa e não segura…
                         Tão linda que o mundo
                          espanta
                         Chove nela graça tanta
                         Que dá graça à formosura
                         Vai formosa e não segura…
Onde viveu ?                                     Viveu em Constância
                                                 “ Há quem diga que foi por
                                                  crime de amor que o obrigaram
                                                  a passar uma temporada noutra
                                                  terra”
                                                 Aqui escreveu muitos dos seus
                                                  poemas!




Casa de Camões ou Casa dos Arcos -
Construção quinhentista, com arcos em tijolo,
que aparece associada à passagem de
Camões pela Vila (Freguesia de Constância
Em busca
de aventura

               Em 1549, partiu o Norte de África
                (Ceuta) em busca de aventura.
               Juntou-se ao exército na luta
                contra os Mouros!
               Foi durante uma grande batalha que
                perdeu o seu olho direito.
               Por isso é retratado com uma pala,
                como os piratas...
De volta, a Lisboa mete-se
 novamente em sarilhos.

Foi condenado a pagar uma
          multa.

Resolveu então oferecer-se
   para ir para a Índia.
Camões e viagem até ao Oriente

                                            Embarcou para o Oriente em
                                               busca de mais lutas e aventuras.



Nau S. Bento na qual viajou Luís de Camões a caminho da Índia.
Rota
Camões no Oriente


 Esteve em várias expedições de busca
 Em Macau foi provedor de defuntos e ausentes.
  (Um trabalho demasiado parado para ele)
 Depois de ser demitido do cargo, embarcou para Goa.
Na Índia…
 Nascem as ideias mestras para escrever a sua grande
 obra prima “Os Lusíadas”.

 É um poema muito longo que tem como tema central
 a viagem de Vasco da Gama à Índia.

 Com essa viagem, Camões conta toda a história de
 Portugal desde o início da sua formação até à época
 em que viveu
Naufrágio no rio Mekong


          Quando navegava ao largo da
           foz do rio Mekong sofreu um
           terrível naufrágio
          Nadou para salvar a vida.
          Segundo a tradição, nadou com o
           braço fora de água para salvar
           também a sua maior riqueza: o
           manuscrito d`Os Lusíadas
Regresso definitivo a Lisboa

             No ano de 1567 Camões partiu de
                Goa rumo a Lisboa
               A viagem demorava seis meses.
               Ele demorou mais tempo…
               Ficou preso em Moçambique.
               Vivia com muitas dificuldades
               Era um poeta pobre.
Os últimos dias da vida de Camões

               Conseguiu publicar “Os Lusíadas”
                  em 1572
                 Graças à influência de alguns
                  amigos junto do rei D. Sebastião.
                 Em recompensa dos serviços
                  prestados à pátria, o Rei concede-
                  lhe uma modesta pensão.
                 Era paga tarde e às más horas
                 O poeta vive em extrema pobreza.
A sua morte
   Faleceu, em Lisboa, no dia 10 de
    Junho de 1580 .

   Tem dois túmulos oficiais– um no
    Mosteiro dos Jerónimos e outro no
    Panteão Nacional.
Obra
“Os Lusíadas”    "Os Lusíadas", um livro que
                  cantava os feitos dos portugueses .

                 Foi dedicado ao Rei D. Sebastião,
                  que desapareceu em Alcácer
                  Quibir.

                 Obra de Camões: centenas de
                  poemas líricos de todos géneros,
                  cartas e algumas peças de teatro.
Assim começa a grande obra…
                   As armas e os barões assinalados
                   Que, da Ocidental praia Lusitana,
                   Por mares nunca dantes navegados
                   Passaram ainda além da
                   Taprobana,
                   Em perigos e guerras esforçados
                   Mais do que prometia a força
                   humana
                   E entre gente remota edificaram
                   Novo Reino, que tanto sublimaram
Poema de amor

                Amor é um fogo que arde sem se ver;
                É ferida que dói e não se sente;
                É um contentamento descontente;
                É dor que desatina sem doer.
                É um não querer mais que bem querer;
                É um andar solitário entre a gente;
                É nunca contentar-se de contente;
                É um cuidar que ganha em se perder.
                É querer estar preso por vontade;
                É servir a quem vence o vencedor;
                É ter com quem nos mata lealdade.
Orgulho
  em ser      Camões tinha orgulho em ser
português.    português. Foi um exemplo
              para o nosso país!

              Viva Portugal, Camões e as
              Comunidades Portuguesas!
Feriado Nacional - 10 de Junho
Dia Portugal e de Camões
Hino Nacional
                A Portuguesa
                Heróis do mar, nobre povo,
                Nação valente, imortal,
                Levantai hoje de novo
                O esplendor de Portugal!
                Entre as brumas da memória,
                Ó Pátria, sente-se a voz
                Dos teus egrégios avós,
                Que há-de guiar-te à vitória!
                Às armas, às armas!
                Sobre a terra, sobre o mar,
                Às armas, às armas!
                Pela Pátria lutar
                Contra os canhões marchar, marchar!
                                                      BE/CRE

Contenu connexe

Tendances

Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesGijasilvelitz 2
 
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAlberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAnabela Fernandes
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental010693
 
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros  meus, má fortuna, amor ardenteErros  meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardenteHelena Coutinho
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
"Mar Português" - Mensagem
"Mar Português" - Mensagem"Mar Português" - Mensagem
"Mar Português" - MensagemIga Almeida
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereirananasimao
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoResumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoAlexandre R
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasDina Baptista
 
Síntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoaSíntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoalenaeira
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte ALurdes Augusto
 
Os Dez Cantos d´Os Lusíadas
Os Dez Cantos d´Os LusíadasOs Dez Cantos d´Os Lusíadas
Os Dez Cantos d´Os LusíadasMaria Gomes
 

Tendances (20)

Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
 
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAlberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental
 
Autopsicografia e Isto
Autopsicografia e IstoAutopsicografia e Isto
Autopsicografia e Isto
 
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros  meus, má fortuna, amor ardenteErros  meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
 
Invocação e Dedicarória
Invocação e DedicaróriaInvocação e Dedicarória
Invocação e Dedicarória
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
"Mar Português" - Mensagem
"Mar Português" - Mensagem"Mar Português" - Mensagem
"Mar Português" - Mensagem
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereira
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
A métrica e a rima
A métrica e a rimaA métrica e a rima
A métrica e a rima
 
Cantigas de amor
Cantigas de amorCantigas de amor
Cantigas de amor
 
Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de PerdiçãoResumo por Capítulos Amor de Perdição
Resumo por Capítulos Amor de Perdição
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
As cantigas de amigo
As cantigas de amigoAs cantigas de amigo
As cantigas de amigo
 
Síntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoaSíntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoa
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
Os Dez Cantos d´Os Lusíadas
Os Dez Cantos d´Os LusíadasOs Dez Cantos d´Os Lusíadas
Os Dez Cantos d´Os Lusíadas
 

En vedette

En vedette (7)

Republica ana e_mafalda
Republica ana e_mafaldaRepublica ana e_mafalda
Republica ana e_mafalda
 
Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de Camões
 
CRASE
CRASECRASE
CRASE
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)
 

Similaire à O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa

Similaire à O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa (20)

LuíS Vaz De CamõEs
LuíS Vaz De CamõEsLuíS Vaz De CamõEs
LuíS Vaz De CamõEs
 
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
Pedro Peixoto
Pedro PeixotoPedro Peixoto
Pedro Peixoto
 
O mar na literatura port.
O mar na literatura port.O mar na literatura port.
O mar na literatura port.
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
O classicismo em portugal
O classicismo em portugalO classicismo em portugal
O classicismo em portugal
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
Apresentação luís de camões
Apresentação luís de camõesApresentação luís de camões
Apresentação luís de camões
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Os lusiadas introdução
Os lusiadas introduçãoOs lusiadas introdução
Os lusiadas introdução
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
 
Classicismo - Renascimento
Classicismo - RenascimentoClassicismo - Renascimento
Classicismo - Renascimento
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
 
Camoes vida-e-obra
Camoes vida-e-obraCamoes vida-e-obra
Camoes vida-e-obra
 
Camões e os lusíadas
Camões e os lusíadasCamões e os lusíadas
Camões e os lusíadas
 
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580
 
Camões e a epopeia
Camões e a epopeiaCamões e a epopeia
Camões e a epopeia
 

Dernier

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa

  • 1. aior m s do uê ra tug ob or a e ta p id e V o p
  • 2. Terra Natal  Não se sabe onde o poeta nasceu.  A maioria dos historiadores inclina-se para duas hipóteses: Coimbra e Lisboa. A Família Pai: Simão Vaz de Camões, natural de Lisboa Mãe: Ana Pertenciam ao povo ou à nobreza?
  • 3. Os estudos  Pensa-se que estudou em Coimbra.  Era um homem cultíssimo.  Estudou humanidades, história, literatura e latim.  Conhecia os grandes clássicos da antiguidade: Homero, Platão, Vergílio… e os seus heróis Ulisses e Eneias
  • 4. A sua juventude  Foi um pequeno poeta na corte de Dom João III  Foi um grande namoradeiro! (nenhuma miúda escapava aos seus olhares e “conversa”... )  Foi um grande aventureiro!
  • 5. Vida dupla em Lisboa  Viveu em Lisboa já homem e poeta.  Frequentava o palácio real e as festas, os saraus de musica e de poesia nos salões de nobreza.  Também se divertia nas tabernas e festas de bairro.
  • 6. Os amores do Poeta Apaixonou-se por damas da corte:  A Infanta D. Maria, irmã do Rei D. Manuel I  Catarina de Ataíde,  Joana Meneses (Dinamene)
  • 7. Os amores do Poeta Também se apaixonou por uma rapariga do povo que o impressionou quando ia Descalça vai para a fonte para a fonte. Leonor pela verdura vai formosa e não segura… Tão linda que o mundo espanta Chove nela graça tanta Que dá graça à formosura Vai formosa e não segura…
  • 8. Onde viveu ?  Viveu em Constância  “ Há quem diga que foi por crime de amor que o obrigaram a passar uma temporada noutra terra”  Aqui escreveu muitos dos seus poemas! Casa de Camões ou Casa dos Arcos - Construção quinhentista, com arcos em tijolo, que aparece associada à passagem de Camões pela Vila (Freguesia de Constância
  • 9. Em busca de aventura  Em 1549, partiu o Norte de África (Ceuta) em busca de aventura.  Juntou-se ao exército na luta contra os Mouros!  Foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito.  Por isso é retratado com uma pala, como os piratas...
  • 10. De volta, a Lisboa mete-se novamente em sarilhos. Foi condenado a pagar uma multa. Resolveu então oferecer-se para ir para a Índia.
  • 11. Camões e viagem até ao Oriente  Embarcou para o Oriente em busca de mais lutas e aventuras. Nau S. Bento na qual viajou Luís de Camões a caminho da Índia.
  • 12. Rota
  • 13. Camões no Oriente  Esteve em várias expedições de busca  Em Macau foi provedor de defuntos e ausentes. (Um trabalho demasiado parado para ele)  Depois de ser demitido do cargo, embarcou para Goa.
  • 14. Na Índia…  Nascem as ideias mestras para escrever a sua grande obra prima “Os Lusíadas”.  É um poema muito longo que tem como tema central a viagem de Vasco da Gama à Índia.  Com essa viagem, Camões conta toda a história de Portugal desde o início da sua formação até à época em que viveu
  • 15. Naufrágio no rio Mekong  Quando navegava ao largo da foz do rio Mekong sofreu um terrível naufrágio  Nadou para salvar a vida.  Segundo a tradição, nadou com o braço fora de água para salvar também a sua maior riqueza: o manuscrito d`Os Lusíadas
  • 16. Regresso definitivo a Lisboa  No ano de 1567 Camões partiu de Goa rumo a Lisboa  A viagem demorava seis meses.  Ele demorou mais tempo…  Ficou preso em Moçambique.  Vivia com muitas dificuldades  Era um poeta pobre.
  • 17. Os últimos dias da vida de Camões  Conseguiu publicar “Os Lusíadas” em 1572  Graças à influência de alguns amigos junto do rei D. Sebastião.  Em recompensa dos serviços prestados à pátria, o Rei concede- lhe uma modesta pensão.  Era paga tarde e às más horas  O poeta vive em extrema pobreza.
  • 18. A sua morte  Faleceu, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1580 .  Tem dois túmulos oficiais– um no Mosteiro dos Jerónimos e outro no Panteão Nacional.
  • 19. Obra “Os Lusíadas”  "Os Lusíadas", um livro que cantava os feitos dos portugueses .  Foi dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu em Alcácer Quibir.  Obra de Camões: centenas de poemas líricos de todos géneros, cartas e algumas peças de teatro.
  • 20. Assim começa a grande obra… As armas e os barões assinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram
  • 21. Poema de amor Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade.
  • 22. Orgulho em ser  Camões tinha orgulho em ser português. português. Foi um exemplo para o nosso país!  Viva Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas!
  • 23. Feriado Nacional - 10 de Junho Dia Portugal e de Camões
  • 24. Hino Nacional A Portuguesa Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! BE/CRE