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Definição de imagem corporal

• “A noção do corpo está no centro do sentido de mais
  ou menos disponibilidade e adaptação que temos de
  nosso corpo e está no centro da relação entre o
  vivido e o universo. É nosso espelho afetivo-somático
  ante uma imagem de nós mesmos, do outro e dos
  objetos.” (RAMOS & MATARUNA, p 02, 2004).




                           Ilustração 1: Bebé a ter noção do corpo
                           Fonte: http://anekids.blogspot.pt/2011/08/o-espelho-e-o-bebe-
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• Diminuição do desempenho
Resumo

• O paciente deve entender a amputação como uma
  nova fase e não como o final da sua vida, para isso o
  tratamento fisioterapêutico deve ser o mais precoce
  possível, porque disso depende o sucesso da
  intervenção do Fisioterapeuta.

• Não nos podemos esquecer é que o fisioterapeuta
  não faz nada sozinho mas o fisioterapeuta em
  conjunto com o paciente neste processo de saúde
  emocional- físico- social fazem muito. (PINHEIRO,
  2003).
Alterações

• A imagem corporal do amputado, exige uma
  constante necessidade de adaptação ao aspeto visual
  (FREITAS, 2008). Se perdemos um segmento do
  corpo, modificamos o apoio e o esquema corporal,
  isto pelas diferentes situações vividas. Uma destas é
  a sensação e a dor do membro fantasma, na qual sua
  aparição chega a 100% dos casos nos primeiros dias
  de amputação (OLARRA; LONGARELA, 2007).



                      Ilustração 3: Ilustração de sensação fantasma
                      Fonte: http://ortopediascd.blogspot.pt/2011/06/como-se-preparar-para-
                      uma-boa.html
Alterações

• “Ás vezes vou levantar e parece que ele está ali.”
  Córtex - Para Merleau-Ponty & Almeida e Souza
  (2009), na sua filosofia, emerge um mundo
  percebido através do corpo e vivido pelo corpo, um
  corpo que experiência e constrói o próprio mundo do
  sujeito.

• Não nos podemos é esquecer que a reabilitação de
  um paciente amputado nada tem haver com a
  reabilitação protésica, porque a prótese é sempre
  desejada, mas nem sempre indicada.
Estudos

• Segundo Pucher e Frischenschlager



• Segundo Racy

                      Ilustração 4: Menina a sonhar
                      Fonte: http://poesias-daiavidanova.blogspot.pt/2011/04/sonhos-
                      sonhos-sao-sonhos-repletos-de.html

• Encaixe de peças em quebra cabeças
A intervenção da Fisioterapia como
               ponto de viragem
• A Fisioterapia tem um papel importante na
  reabilitação do paciente no pré e pós-amputação,
  pois é a partir da qualidade do coto, seu
  posicionamento, fortalecimento é que favorecerão o
  amputado para a colocação da prótese tornando-se
  assim, mais independente para suas atividades de
  vida diária, adaptando-se a sua nova imagem
  corporal.




                            Ilustração 5: Representação de duas jovens amputadas
                            Fonte: gammatelier.free.fr
A intervenção da Fisioterapia como
              ponto de viragem
• A presença da sensação fantasma decorrente da
  amputação pode também alterar o comportamento
  motor, sensação de sentir um membro imaginário
  pode ocasionar quedas, ao fazer com que o
  amputado não organize sua nova imagem corporal e
  aqui a fisioterapia entre fazendo exercícios que
  eliminem esta mesma sensação.




                              Ilustração 6: Coto trans-femural do membro
                              inferior direito
                              Fonte: http://www.discapacidadonline.com/guia-
                              amputados.html
A intervenção da Fisioterapia como
               ponto de viragem
• Durante a avaliação, o exame do coto deve ser
  deixado para último lugar para que o paciente tenha
  a ideia de que o mais importante é o que foi visto em
  1º lugar, isto é, suas capacidades, ocorrendo assim
  um relacionamento positivo entre o paciente e sua
  imagem corporal ( BOCOLINI, 2000).

• Em alguns casos, a meta do fisioterapeuta está
  direcionada em apenas ensinar o paciente a mudar o
  decúbito na cama, ou passar da cama para a cadeira
  de rodas representando uma condição de vida mais
  independente para o paciente.
Conclusão

• E por fim, não restam duvidas que é um longo e
  árduo caminho, o processo de reintegração corporal
  do paciente amputado até ele aceitar sua perda e aí
  traz uma riqueza inestimável: a possibilidade de
  voltar a se amar e a amar o seu corpo com a
  amputação e apesar dela.




                            Ilustração 7: Demonstração de Carinho
                            Fonte: http://www.aperfectworld.org/0195.html
Referências bibliográficas
•   ALBUQUERQUE, Letícia; FALKENBACH, Atos P. Imagem corporal em indivíduos amputados. Rev. Digital, Buenos Aires, Año 14, nº 131,
    2009.
•   ALMEIDA e SOUZA, Ana I. C. A experiência vivida da pessoa com amputação através do corpo. U. Porto (Dissertação de Mestrado),
    Faculdade de Desporto,2009.
•   BARROS, Danilea, D. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.12, n.02, Rio de Janeiro,
    2005.
•   BECHELLI, L.P. de C.; SANTOS, M.A. Psicoterapia de grupo e considerações sobre o paciente como agente da própria mudança. Ver.
    Latino-Americana Enfermagem.
•   BENEDETTO, Kátia M; FORGIONE, Maria C.; ALVES, Vera L. Reintegração corporal em pacientes amputados e a dor- fantasma. Acta
    Fisiátrica, nº 9, vol. 02, p. 85-89, 2002.
•   BOCOLINI, F. Reabilitação: Amputados – Amputações – Próteses. 2ª ed. Robe editorial, 2000.
•   CARVALHO, André. Amputação de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. Barueri:Manole, 2003.
•   CONCEIÇÃO, Maria Ines; GIMENES Lincoln da Silva. Uso de bioffedback em paciente tetraplégica com sensação de membro fantasma.
    Interação em Psicologia, Brasília, v.8, n.1, p.123-128, 2004.
•   DEMIDOFF, Alessandra; PACHECO, Fernanda; FRANCO, Alfred. Membro Fantasma: o que os olhos não vêem, o cérebro sente. Rev
    Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v.12, p. 234-239, 2007.
•   FREITAS, Neli K. Esquema corporal, imagem visual e representação do próprio corpo: questões teórico-conceituais. Rev Ciências e
    Cognição, Universidade de Santa Catarina, Florianópolis,SC v. 13, n.3, p. 318-324, 2008.
•   GABRIEL, M.R.S.; PETIT, J.D. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
•   KOTTKE, F.J.; LEHMANN, J.F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 4ª edição, São Paulo: Manole, 1994.
•   LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3ª edição, Guanabara Koogan, 2001.
•   MACHADO, Sara; ROSADO, Pedro. Fantasma - A ciência por detrás dos mitos. THESIS, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008.
•   MATARUNA, Leonardo. Corporal Image: slight knowledge and definitions. Rev. Digital, Buenos Aires, Año 10, nº 71, 2004.
•   MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Rio de Janeiro: Martins Fontes,1999, 662p.
•   OLARRA, José; LONGARELA, Ana Maria. Sensación de miembro fantasma y dolor de miembro residual tras 50 años de la amputación.
    Rev. Soc. Esp. Dolor, Madrid, v.14, n.6, p.428-431, 2007.
•   PINHEIRO, G.A. Aspectos Psicológicos do Paciente Amputado. Revista Fisio&Terapia – Ed. 8, 2003
•   SHILDER, P. A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1886 -1940.

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Imagem corporal após amputação

  • 1. Fonte:http://ugotheart.blogspot.pt/2010_10_01_archive.html: Ética e Deontologia 2011/2012 Susana Barata Sara Loureiro; 2º ano
  • 2. Definição de imagem corporal • “A noção do corpo está no centro do sentido de mais ou menos disponibilidade e adaptação que temos de nosso corpo e está no centro da relação entre o vivido e o universo. É nosso espelho afetivo-somático ante uma imagem de nós mesmos, do outro e dos objetos.” (RAMOS & MATARUNA, p 02, 2004). Ilustração 1: Bebé a ter noção do corpo Fonte: http://anekids.blogspot.pt/2011/08/o-espelho-e-o-bebe- quando-eles-se.html
  • 3. Mecanismos de defesa • Negação • Depressão • Luto • Desmotivação Ilustração 2: Homem deprimido Fonte: http://passofirme.wordpress.com/2012/03/09/como-dar- apoio-psicologico-a-pacientes-amputados/ • Diminuição do desempenho
  • 4. Resumo • O paciente deve entender a amputação como uma nova fase e não como o final da sua vida, para isso o tratamento fisioterapêutico deve ser o mais precoce possível, porque disso depende o sucesso da intervenção do Fisioterapeuta. • Não nos podemos esquecer é que o fisioterapeuta não faz nada sozinho mas o fisioterapeuta em conjunto com o paciente neste processo de saúde emocional- físico- social fazem muito. (PINHEIRO, 2003).
  • 5. Alterações • A imagem corporal do amputado, exige uma constante necessidade de adaptação ao aspeto visual (FREITAS, 2008). Se perdemos um segmento do corpo, modificamos o apoio e o esquema corporal, isto pelas diferentes situações vividas. Uma destas é a sensação e a dor do membro fantasma, na qual sua aparição chega a 100% dos casos nos primeiros dias de amputação (OLARRA; LONGARELA, 2007). Ilustração 3: Ilustração de sensação fantasma Fonte: http://ortopediascd.blogspot.pt/2011/06/como-se-preparar-para- uma-boa.html
  • 6. Alterações • “Ás vezes vou levantar e parece que ele está ali.” Córtex - Para Merleau-Ponty & Almeida e Souza (2009), na sua filosofia, emerge um mundo percebido através do corpo e vivido pelo corpo, um corpo que experiência e constrói o próprio mundo do sujeito. • Não nos podemos é esquecer que a reabilitação de um paciente amputado nada tem haver com a reabilitação protésica, porque a prótese é sempre desejada, mas nem sempre indicada.
  • 7. Estudos • Segundo Pucher e Frischenschlager • Segundo Racy Ilustração 4: Menina a sonhar Fonte: http://poesias-daiavidanova.blogspot.pt/2011/04/sonhos- sonhos-sao-sonhos-repletos-de.html • Encaixe de peças em quebra cabeças
  • 8. A intervenção da Fisioterapia como ponto de viragem • A Fisioterapia tem um papel importante na reabilitação do paciente no pré e pós-amputação, pois é a partir da qualidade do coto, seu posicionamento, fortalecimento é que favorecerão o amputado para a colocação da prótese tornando-se assim, mais independente para suas atividades de vida diária, adaptando-se a sua nova imagem corporal. Ilustração 5: Representação de duas jovens amputadas Fonte: gammatelier.free.fr
  • 9. A intervenção da Fisioterapia como ponto de viragem • A presença da sensação fantasma decorrente da amputação pode também alterar o comportamento motor, sensação de sentir um membro imaginário pode ocasionar quedas, ao fazer com que o amputado não organize sua nova imagem corporal e aqui a fisioterapia entre fazendo exercícios que eliminem esta mesma sensação. Ilustração 6: Coto trans-femural do membro inferior direito Fonte: http://www.discapacidadonline.com/guia- amputados.html
  • 10. A intervenção da Fisioterapia como ponto de viragem • Durante a avaliação, o exame do coto deve ser deixado para último lugar para que o paciente tenha a ideia de que o mais importante é o que foi visto em 1º lugar, isto é, suas capacidades, ocorrendo assim um relacionamento positivo entre o paciente e sua imagem corporal ( BOCOLINI, 2000). • Em alguns casos, a meta do fisioterapeuta está direcionada em apenas ensinar o paciente a mudar o decúbito na cama, ou passar da cama para a cadeira de rodas representando uma condição de vida mais independente para o paciente.
  • 11. Conclusão • E por fim, não restam duvidas que é um longo e árduo caminho, o processo de reintegração corporal do paciente amputado até ele aceitar sua perda e aí traz uma riqueza inestimável: a possibilidade de voltar a se amar e a amar o seu corpo com a amputação e apesar dela. Ilustração 7: Demonstração de Carinho Fonte: http://www.aperfectworld.org/0195.html
  • 12. Referências bibliográficas • ALBUQUERQUE, Letícia; FALKENBACH, Atos P. Imagem corporal em indivíduos amputados. Rev. Digital, Buenos Aires, Año 14, nº 131, 2009. • ALMEIDA e SOUZA, Ana I. C. A experiência vivida da pessoa com amputação através do corpo. U. Porto (Dissertação de Mestrado), Faculdade de Desporto,2009. • BARROS, Danilea, D. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.12, n.02, Rio de Janeiro, 2005. • BECHELLI, L.P. de C.; SANTOS, M.A. Psicoterapia de grupo e considerações sobre o paciente como agente da própria mudança. Ver. Latino-Americana Enfermagem. • BENEDETTO, Kátia M; FORGIONE, Maria C.; ALVES, Vera L. Reintegração corporal em pacientes amputados e a dor- fantasma. Acta Fisiátrica, nº 9, vol. 02, p. 85-89, 2002. • BOCOLINI, F. Reabilitação: Amputados – Amputações – Próteses. 2ª ed. Robe editorial, 2000. • CARVALHO, André. Amputação de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. Barueri:Manole, 2003. • CONCEIÇÃO, Maria Ines; GIMENES Lincoln da Silva. Uso de bioffedback em paciente tetraplégica com sensação de membro fantasma. Interação em Psicologia, Brasília, v.8, n.1, p.123-128, 2004. • DEMIDOFF, Alessandra; PACHECO, Fernanda; FRANCO, Alfred. Membro Fantasma: o que os olhos não vêem, o cérebro sente. Rev Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v.12, p. 234-239, 2007. • FREITAS, Neli K. Esquema corporal, imagem visual e representação do próprio corpo: questões teórico-conceituais. Rev Ciências e Cognição, Universidade de Santa Catarina, Florianópolis,SC v. 13, n.3, p. 318-324, 2008. • GABRIEL, M.R.S.; PETIT, J.D. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. • KOTTKE, F.J.; LEHMANN, J.F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 4ª edição, São Paulo: Manole, 1994. • LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3ª edição, Guanabara Koogan, 2001. • MACHADO, Sara; ROSADO, Pedro. Fantasma - A ciência por detrás dos mitos. THESIS, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. • MATARUNA, Leonardo. Corporal Image: slight knowledge and definitions. Rev. Digital, Buenos Aires, Año 10, nº 71, 2004. • MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Rio de Janeiro: Martins Fontes,1999, 662p. • OLARRA, José; LONGARELA, Ana Maria. Sensación de miembro fantasma y dolor de miembro residual tras 50 años de la amputación. Rev. Soc. Esp. Dolor, Madrid, v.14, n.6, p.428-431, 2007. • PINHEIRO, G.A. Aspectos Psicológicos do Paciente Amputado. Revista Fisio&Terapia – Ed. 8, 2003 • SHILDER, P. A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1886 -1940.