Três irmãos deixam sua casa para correr mundo. O primeiro e o segundo irmão morrem nas mãos de uma velha mágica ao visitarem a Torre da Má Hora. O terceiro irmão consegue derrotar a velha com a ajuda de seu leão e ressuscita os irmãos. Juntos, eles encontram um tesouro e dividem com seu pai pescador.
2. Era uma vez um
pescador muito pobre
que tinha três filhos,
todos muito parecidos
uns com os outros.
Os rapazes quando
cresceram foram
correr mundo.
3. O filho mais velho chegou
a uma cidade e
apaixonou-se por uma
linda rapariga e
casaram.
4. À noite, o rapaz foi à
janela do quarto e
viu uma torre.
Perguntou à mulher:
Que torre é aquela?
E ela respondeu:
É a Torre da Má
Hora, quem lá vai
não volta.
5. No outro dia, o
rapaz quis ir visitar
a torre, mas quando
lá chegou encontrou
uma velha que lhe
disse:
- Só te deixo ver a
torre, se lutares
comigo.
O rapaz achou que
a velha não tinha
hipóteses com ele,
mas concordou.
6. - Prende primeiro o teu cavalo e o
teu bichinho (que era o leão).
O rapaz prendeu o cavalo com as
rédeas, mas não tinha uma corda
para prender o leão. Então a
velha disse-lhe:
- Toma um cabelo para
prenderes o leão.
O rapaz prendeu o leão e
começou a lutar com a velha.
7. Quando já estava a ficar
sufocado nos braços da
velha gritou:
• - Avança meu leão!
• Mas a velha gritou também:
- Engrossa meu cabelão!
Cabelos da minha cabeça
Correntes de ferro são.
E como o leão não se pode
soltar, o rapaz morreu
sufocado nos braços da
velha.
8. Engrossa meu
cabelão!
Cabelos da
minha cabeça
Correntes de
ferro são.
9. • Entretanto o irmão do
meio resolveu fazer
uma visita ao irmão
mais velho, mas quando
chegou ao pé da
cunhada ela pensou que
era o marido que
estava de volta.
10. • À noite o rapaz vai
à janela e pergunta:
• - Que torre é
aquela?
• - Ó marido, que
esquecido que tu
és! É a Torre da Má
Hora. Quem lá vai
não volta.
11. • No outro dia o
irmão do meio pôs-
se também a
caminho e foi
recebido pela
mesma velha que
lhe fez a mesma
proposta que tinha
feito ao irmão.
12. - Prende primeiro o teu cavalo e o
teu bichinho (que era o leão).
O rapaz prendeu o cavalo com as
rédeas, mas não tinha uma corda
para prender o leão. Então a
velha disse-lhe:
- Toma um cabelo para
prenderes o leão.
O rapaz prendeu o leão e
começou a lutar com a velha.
13. Quando já estava a ficar
sufocado nos braços da
velha gritou:
• - Avança meu leão!
• Mas a velha gritou também:
- Engrossa meu cabelão!
Cabelos da minha cabeça
Correntes de ferro são.
E como o leão não se pode
soltar, o rapaz morreu
sufocado nos braços da
velha.
14. Engrossa meu
cabelão!
Cabelos da
minha cabeça
Correntes de
ferro são.
15. • Entretanto o irmão
mais novo foi também
fazer uma visita ao
irmão mais velho, mas
quando chegou ao pé
da cunhada ela pensou
que era o marido que
estava de volta.
16. • À noite o rapaz vai
à janela e pergunta:
• - Que torre é
aquela?
• - Ó marido, já
me fizeste a mesma
pergunta duas
noites seguidas! É a
Torre da Má Hora.
Quem lá vai não
volta.
17. • No outro dia o
irmão mais novo
pôs-se também a
caminho e foi
recebido pela
mesma velha que
lhe fez a mesma
proposta que tinha
feito ao irmão.
18. Prende primeiro o teu cavalo e o
teu bichinho (que era o leão).
O rapaz prendeu o cavalo com as
rédeas, mas não tinha uma corda
para prender o leão. Então a
velha disse-lhe:
- Toma um cabelo para
prenderes o leão.
O rapaz prendeu o leão e
começou a lutar com a velha.
19. Engrossa meu
cabelão!
Cabelos da
minha cabeça
Correntes de
ferro são.
20. • Só que desta vez a história
foi diferente. O leão saltou
em cima da velha e o rapaz
obrigou-a a dizer onde
estavam os irmãos
• e obrigou-a a ressuscitá-
los com um óleo especial
que ela tinha. A velha não
queria, mas não teve outro
remédio.
21. e obrigou-a a ressuscitá-los com um óleo especial que ela tinha. A velha não
queria, mas não teve outro remédio.
22. • Quando os rapazes
voltaram à vida
foram com o irmão
mais novo pelos
subterrâneos e
encontraram um
tesouro que
dividiram com o pai,
que, como vocês
sabem, era um
pescador pobre.
23. A mulher do irmão mais
velho, quando viu os
três irmãos juntos, é
que percebeu a
confusão da pergunta
repetida.