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ANÁLISE DE DADOS – GRÁFICOS. Aplicados à Física                                                   1
                       Tuba Física: http://tubafisica.blogspot.c om

Função constante                                        Se a velocidade não varia, neste caso, ela é sempre
                                                        zero, logo a aceleração também é igual a zero (a = 0).
Toda função f:      → , definida por f(x) = c, com      Eis os gráficos da posição, da velocidade e da
c , é denominada função constante.                      aceleração em função do tempo:
Exemplos:                                               Gráfico da posição em função do tempo
a) y = f(x) = 5 b) y = f(x) = 0 c) y = f(x) = -8
O gráfico da função constante é sempre uma reta
paralela ou coincidente com o eixo x, passando pelo
ponto (0, c).
                              No exemplo (a), c= 5,
                              o gráfico, então, fica:


                                                        Gráfico da velocidade em função do tempo




                              No exemplo (b), c= 0,
                              o gráfico, então, fica:

                                                        Gráfico da aceleração em função do tempo




                              No exemplo (c), c= -8,
                              o gráfico, então, fica:

                                                        b) Corpo em moviment o unif orme
                                                        Considere um corpo em movimento retilíneo
                                                        uniforme, com uma velocidade constante de 25 m/s.
                                                        A função constante aparece na relação entre a
                                                        velocidade e o tempo de um movimento retilíneo
                                                        uniforme, quando, então, a velocidade é constante e
Função constante na FÍSICA                              diferente de zero.
                                                        Como aqui a velocidade é constante, 25 m/s, seu valor
Vejamos exemplos de função constante aplicada à
                                                        não varia, a aceleração será igual a zero (a = 0).
Cinemática:
                                                        Eis os gráficos da velocidade e da aceleração em
a ) Corpo em repouso                                    função do tempo:
Considere um corpo em repouso situado na posição
                                                        Gráfico da velocidade em função do tempo
d= 12 m. Se ele permanece em repouso, sua posição
não varia ao longo do tempo, então sua velocidade é
igual a zero (v = 0). A equação horária da posição
deste corpo é uma função constante: d = 12 . Observe
que y = d e x = t; o tempo não aparece na equação
porque a posição não muda à medida que o tempo
passa.
Gráfico da aceleração em função do tempo                f(x) decrescente:
                                                                                                                 2




No movimento uniforme, a equação da posição em
função do tempo é descrita por uma função
polinomial de 10 grau (próximo tópico).


Função polinomial do 1 0 grau

É toda função polinomial representada pela fórmula
matemática f(x) = a.x + b ou y = a.x + b, com a   ,
b     e a ≠ 0, definida para todo x real.

Na sentença matemática y = a.x + b, as letras x e y
representam as variáveis, enquanto a e b são            Função do 10 grau na FÍSICA
denominadas coeficientes.
                                                        Vejamos exemplos de função de 10 grau aplicada à
Exemplos:                                               Cinemática:
f(x) = 2x + 3 (a = 2 e b = 3)                           a ) Corpo em movimento uniforme
y = -3x (a = -3 e b = 0)
f(x) = 5x – 4 (a = 5 e b = -4)                          Considere um corpo em movimento retilíneo
                                                        uniforme, com uma velocidade constante de 8 m/s.
Gráfico de uma função do 10 grau                        Suponha que a posição inicial do corpo seja igual a 10
                                                        m (d0 = 10 m). Da cinemática, sabemos que a posição
O gráfico de uma função de 10 grau é sempre uma         em função do tempo deste corpo em movimento
reta inclinada (uma reta horizontal, paralela ao eixo   uniforme, quando o instante inicial é igual a zero
x, representa uma função constante). A reta inclinada   (t0 = 0), é dada pela equação
pode representar uma função crescente ou
decrescente.                                                                d = v.t + d0
f(x) crescente:                                         que representa uma função do 10 grau (y = ax + b).
                                                        Variáveis: y → d (posição) e x → t (tempo)
                                                        Coeficientes: a = v (velocidade) e b = d0 (posição
                                                        inicial)
                                                        Logo, para este movimento temos a seguinte equação
                                                        horária da posição
                                                                            d = 8.t + 10
                                                        Eis o gráfico da posição em função do tempo deste
                                                        movimento uniforme:
                                                        Gráfico da posição em função do tempo
b) Corpo em moviment o uniforme -
ment e va ria do                                                                                                   3

Se ao invés de possuir uma velocidade constante, ela
variar uniformemente, então a aceleração será
constante e diferente de zero. Teremos, então, um
movimento retilíneo uniformemente variado.
Obteremos, para o gráfico da posição em função do
tempo, uma parábola (será visto no tópico sobre
função polinomial de 20 grau).
A velocidade em função do tempo de um movimento
uniformemente variado é dada por uma função do 10
grau (y = a.x + b) e é escrita assim
                     v = a.t + v0
Variáveis: y → v (velocidade) e x → t (tempo)              Função do 20 grau na FÍSICA
Coeficientes: a = a (aceleração) e b = v0 (velocidade
inicial)                                                   Nos exemplos de cinemática anteriores, faltou mostrar
                                                           o gráfico da posição em função do tempo do
Considere um corpo com aceleração constante igual a        movimento retilíneo uniformemente variado (a
3 m/s2, sendo que sua velocidade inicial é igual a         velocidade variando com aceleração constante).
12 m/s. Logo, a equação horária da velocidade deste
movimento é                                                a ) Corpo em movimento uniforme -
                     v = 3.t + 12                          ment e va ria do
                                                           Considere um corpo em movimento retilíneo
Eis o gráfico da velocidade em função do tempo deste
                                                           uniformemente variado, com uma aceleração
movimento uniformemente variado:
                                                           constante de 4 m/s2. Suponha que a posição inicial do
                                                           corpo seja igual a 10 m (d0 = 14 m) e sua velocidade
                                                           inicial, v0 = 22 m/s. Da cinemática, sabemos que a
                                                           posição em função do tempo deste corpo em
                                                           movimento uniformemente variado, quando o instante
                                                           inicial é igual a zero (t0 = 0), é dada pela equação
                                                                               a 2
                                                                         d       .t     v 0 .t   d0
                                                                               2
                                                           que é uma função de 20 grau (y = a.x2 + b.x +c).

Função polinomial do 20 grau                               Variáveis: y → d (posição) e x → t (tempo)
                                                           Coeficientes: a = a/2 (aceleração/2); b = v0 (veloci-
Função polinomial do 20 grau ou função quadrática é        dade inicial) e c = d0 (posição inicial)
toda função polinomial representada pela fórmula
matemática y = f(x) = a.x2 + b.x +c, com a, b, c       ,   Logo, para este movimento temos a seguinte equação
a ≠ 0, definida para todo x real. As letras x e y são as   horária da posição
variáveis, enquanto a, b e c são denominadas                              d = 2.t2 + 22.t + 14
coeficientes.
                                                           Eis o gráfico da posição em função do tempo deste
Exemplos:                                                  movimento uniformemente variado:
a) f(x) = x2 – 2x – 3 (a = 1, b = -2, c = -3)              Gráfico da posição em função do tempo
b) f(x) = x2 – 9 (a = 1, b = 0, c = -9)
c) f(x) = 6x2 (a = 6, b = 0, c = 0)
d) f(x) = -4x2 + 2x (a = -4, b = 2, c = 0)

O gráfico de uma função do 20 grau é uma curva
aberta chamada parábola.
Vamos observar, então, o gráfico da função do
exemplo (a): f(x) = x2 – 2x – 3 .
Seno, cosseno e tangente
                                                                                           (II)                       4

Considere um triângulo retângulo com um dos
ângulos igual a θ. O lado a é a hipotenusa, o lado b é                                      90º < θ < 180º
o cateto oposto ao ângulo e o lado c é o cateto
adjacente ao ângulo, como mostra a figura abaixo:




                                                                                           (III)

O seno, o cosseno e a tangente desse ângulo θ                                               θ = 90º
(respectivamente, sem θ, cos θ e tg θ) são definidos
da seguinte forma:
         cateto oposto      b
senθ
          hipotenusa        a
         cateto adjacente       c
cos θ                                                    Verifica-se, facilmente, que, se r é paralela ao eixo x,
           hipotenusa           a                        sua inclinação será zero, ou seja:
         cateto oposto          b
tg θ                                                     (IV)
        cateto adjacente        c

Exemplo: Calcule a tangente do ângulo θ no               θ = 0º
triângulo retângulo da figura, sendo que a hipotenusa
é igual a 5, o cateto oposto é igual a 3 e o cateto
adjacente é igual a 4.

                                      b     3
                            tg θ                0,75
                                      c     4

                         Logo, tg θ = 0,75               Coeficiente angular de uma reta

Consultando uma tabela trigonométrica, concluímos        Considere uma reta de inclinação θ.
que tg θ = 0,75 corresponde a um ângulo θ = 36,9º.
                                                         Denomina-se coeficiente angular ou declividade da
                                                         reta r o número real a que expressa a tangente
Inclinação de uma reta                                   trigonométrica de sua inclinação θ, ou seja:

A figura abaixo nos mostra uma reta r, não paralela ao                          a = tg θ
eixo x (inclinada em relação a esse eixo).
                                                         Já vimos que uma reta em um gráfico representa uma
Seja θ o menor ângulo que a reta forma com o eixo x,
                                                         função de 1º grau do tipo y = a.x + b. O coeficiente a
medido do eixo para r no sentido anti-horário.
                                                         é exatamente o coeficiente angular da reta.
A medida do ângulo θ é chamada inclinação da reta r.
Podem ocorrer, então, três situações:                    Da Trigonometria, sabemos que:
                                                         Se θ = 0º tg θ = 0        a = 0 (figura IV)
                                    (I)                  Se 0º < θ < 90º tg θ > 0        a > 0 (figura I)
                                                         Se 90º < θ < 180º tg θ < 0         a < 0 (figura II)
                                          0º < θ < 90º   Se θ = 90º tg θ → ∞          a → ∞ (figura III)
                                                         Neste último caso, diz-se que a tangente de θ ou a
                                                         tendem ao infinito (a reta, então, é vertical, paralela ao
                                                         eixo y).
No exemplo a seguir, mostramos como calcular o              Calculando o valor de a, temos
coeficiente angular de uma reta r, se conhecermos                                                                     5
                                                                       19 4    15
dois de seus pontos.                                        a   tg θ                5    obtemos, a = 5.
                                                                        3 0     3
Cálculo do coeficiente angular da reta                      A reta cruza o eixo y no ponto A, de ordenada y0 = 4.
Podemos determinar o coeficiente angular de uma reta        Logo, a equação desta reta, a qual descreve uma
r que passa por dois pontos A(x 0, y0) e B(x1, y1), estes   função d0 1º grau, é dada por
dois pontos determinam a hipotenusa de um triângulo
retângulo que tem um dos ângulos agudos igual a θ,                              y = 5x + 4
que é a inclinação da reta (como mostra a figura).
                                                            Vamos agora, aplicar estes conhecimentos            de
                                                            Trigonometria e Geometria Analítica na Física.


                                                            Análise do gráfico de uma reta na
                                                            Física – Cinemática e assuntos gerais

                                                            Exemplo 1
                                                            Calcular a velocidade do corpo, dado o gráfico da
                                                            posição em função do tempo abaixo, e achar a
Pelo gráfico, observamos que a medida do cateto             equação horária da posição deste movimento.
oposto ao ângulo é dada por y1 – y0 e a medida do
cateto adjacente ao ângulo é dada por x1 – x0. É
sempre a variável final menos a variável inicial, ou
seja, o ponto B menos o ponto A (para a abscissa x e a
ordenada y).
Sabendo que o coeficiente angular a é dado por:
a = tg θ; e que a tangente de θ é igual ao cateto oposto
pelo cateto adjacente. Então, temos:
                              y1    y0
                a tg θ
                              x1    x0                      Temos o gráfico de uma reta, que representa uma
Este será o valor de a na equação da reta: y = a.x + b.     função do 1º grau (y = a.x + b). Esse é o gráfico de um
E qual é o valor de b?                                      movimento uniforme. Logo, a equação horária da
                                                            posição é uma função do 1º grau: d = v.t + d0.
O valor de b, que é chamado de coeficiente linear da        O coeficiente linear b é a posição inicial d0, que é a
reta, é determinado pela ordenada do ponto onde a           ordenada do ponto onde a reta cruza o eixo y, neste
reta cruza o eixo y. No gráfico acima, a reta cruza o       caso, o eixo d. Então,
eixo y no ponto de ordenada y0 .
                                                                                 d0 = 10 m.
Exemplo:                                                    O coeficiente angular a é a velocidade do corpo v, que
O gráfico abaixo mostra uma reta r que passa por dois       é dado pela tangente do ângulo θ (inclinação da reta).
pontos A (0, 4) e B (3, 19).




                                         x0 = 0
                                         x1 = 3
                                         y0 = 4
                                         y1 = 19
Calculando o valor de v, temos                                                            v
                                                                                  a                                 6
              50 10 40
a v tg θ                      8 então, v = 8 m/s.                                         t
               5 0        5
                                                            ∆v = v1 – v0 = 27 – 12 = 15
Lembre-se que a velocidade, para um movimento
uniforme, é igual à variação da posição pelo intervalo      ∆t = t1 – t0 = 5 – 0 = 5
de tempo:                                                         v    15
                                                            a                3        a = 3 m/s2
                               d                                  t     5
                        v
                               t                            Que é o mesmo resultado verificado acima.
∆d = d1 – d0 = 50 – 10 = 40                                 Finalmente, a equação horária da posição obtida é:
∆t = t1 – t0 = 5 – 0 = 5
                                                                                 v = 3.t + 12
       d    40
v                  8        v = 8 m/s
       t     5                                              Assim, podemos aplicar os conhecimentos de
Que é o mesmo resultado verificado acima.                   Funções, Trigonometria e de Geometria Analítica em
                                                            várias situações da Física, nas quais a construção de
Finalmente, a equação horária da posição obtida é:          um gráfico resulte em uma reta no plano cartesiano.
                       d = 8.t + 10

Exemplo 2                                                   Recado

Calcular a aceleração do corpo, dado o gráfico da           Tudo o que foi visto aqui não pode ser assimilado com
velocidade em função do tempo abaixo, e achar a             uma simples “olhadela”. É necessário concentração e
equação horária da velocidade deste movimento.              muito raciocínio, para que as equações e os gráficos
                                                            não se tornem elementos confusos e desconexos.

                                                            Antes disso, é preciso treinar aquela matemática bem
                                                            básica, aquela do Ensino Fundamental. Deve-se
                                                            começar “por baixo” (tabuada, por exemplo) e ir
                                                            aumentando o nível de dificuldade, até se chegar na
                                                            matemática do terceiro ano do Ensino Médio.

                                                            Porém, depois de assimilado o conteúdo deste texto –
                                                            isso exige dedicação – você terá desenvolvido uma
                                                            habilidade razoável na interpretação de gráficos na
Temos, novamente, o gráfico de uma reta, que                Física e outras ciências; e terá mais chances de
representa uma função do 1º grau (y = a.x + b). Esse é      pontuar nas questões do ENEM que exigem raciocínio
o gráfico de um movimento uniformemente                     lógico (acontece que todas as questões exigem).
variado. Logo, a equação horária da velocidade
descreve uma função do 1º grau: v = a.t + v0.
O coeficiente linear b é a velocidade inicial v0, que é a                                          BOA SORTE!
ordenada do ponto onde a reta cruza o eixo y, neste
caso, o eixo v. Então,
                       v0 = 12 m/s.
O coeficiente angular a é a aceleração do corpo a, que
é dado pela tangente do ângulo θ (inclinação da reta).

Calculando o valor de a, temos
          27 12 15                          2
a   tg θ                  3 então, a = 3 m/s .
            5 0       5
Lembre-se que a aceleração, para um movimento
uniformemente variado, é igual à variação da
velocidade pelo intervalo de tempo:

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  • 1. ANÁLISE DE DADOS – GRÁFICOS. Aplicados à Física 1 Tuba Física: http://tubafisica.blogspot.c om Função constante Se a velocidade não varia, neste caso, ela é sempre zero, logo a aceleração também é igual a zero (a = 0). Toda função f: → , definida por f(x) = c, com Eis os gráficos da posição, da velocidade e da c , é denominada função constante. aceleração em função do tempo: Exemplos: Gráfico da posição em função do tempo a) y = f(x) = 5 b) y = f(x) = 0 c) y = f(x) = -8 O gráfico da função constante é sempre uma reta paralela ou coincidente com o eixo x, passando pelo ponto (0, c). No exemplo (a), c= 5, o gráfico, então, fica: Gráfico da velocidade em função do tempo No exemplo (b), c= 0, o gráfico, então, fica: Gráfico da aceleração em função do tempo No exemplo (c), c= -8, o gráfico, então, fica: b) Corpo em moviment o unif orme Considere um corpo em movimento retilíneo uniforme, com uma velocidade constante de 25 m/s. A função constante aparece na relação entre a velocidade e o tempo de um movimento retilíneo uniforme, quando, então, a velocidade é constante e Função constante na FÍSICA diferente de zero. Como aqui a velocidade é constante, 25 m/s, seu valor Vejamos exemplos de função constante aplicada à não varia, a aceleração será igual a zero (a = 0). Cinemática: Eis os gráficos da velocidade e da aceleração em a ) Corpo em repouso função do tempo: Considere um corpo em repouso situado na posição Gráfico da velocidade em função do tempo d= 12 m. Se ele permanece em repouso, sua posição não varia ao longo do tempo, então sua velocidade é igual a zero (v = 0). A equação horária da posição deste corpo é uma função constante: d = 12 . Observe que y = d e x = t; o tempo não aparece na equação porque a posição não muda à medida que o tempo passa.
  • 2. Gráfico da aceleração em função do tempo f(x) decrescente: 2 No movimento uniforme, a equação da posição em função do tempo é descrita por uma função polinomial de 10 grau (próximo tópico). Função polinomial do 1 0 grau É toda função polinomial representada pela fórmula matemática f(x) = a.x + b ou y = a.x + b, com a , b e a ≠ 0, definida para todo x real. Na sentença matemática y = a.x + b, as letras x e y representam as variáveis, enquanto a e b são Função do 10 grau na FÍSICA denominadas coeficientes. Vejamos exemplos de função de 10 grau aplicada à Exemplos: Cinemática: f(x) = 2x + 3 (a = 2 e b = 3) a ) Corpo em movimento uniforme y = -3x (a = -3 e b = 0) f(x) = 5x – 4 (a = 5 e b = -4) Considere um corpo em movimento retilíneo uniforme, com uma velocidade constante de 8 m/s. Gráfico de uma função do 10 grau Suponha que a posição inicial do corpo seja igual a 10 m (d0 = 10 m). Da cinemática, sabemos que a posição O gráfico de uma função de 10 grau é sempre uma em função do tempo deste corpo em movimento reta inclinada (uma reta horizontal, paralela ao eixo uniforme, quando o instante inicial é igual a zero x, representa uma função constante). A reta inclinada (t0 = 0), é dada pela equação pode representar uma função crescente ou decrescente. d = v.t + d0 f(x) crescente: que representa uma função do 10 grau (y = ax + b). Variáveis: y → d (posição) e x → t (tempo) Coeficientes: a = v (velocidade) e b = d0 (posição inicial) Logo, para este movimento temos a seguinte equação horária da posição d = 8.t + 10 Eis o gráfico da posição em função do tempo deste movimento uniforme: Gráfico da posição em função do tempo
  • 3. b) Corpo em moviment o uniforme - ment e va ria do 3 Se ao invés de possuir uma velocidade constante, ela variar uniformemente, então a aceleração será constante e diferente de zero. Teremos, então, um movimento retilíneo uniformemente variado. Obteremos, para o gráfico da posição em função do tempo, uma parábola (será visto no tópico sobre função polinomial de 20 grau). A velocidade em função do tempo de um movimento uniformemente variado é dada por uma função do 10 grau (y = a.x + b) e é escrita assim v = a.t + v0 Variáveis: y → v (velocidade) e x → t (tempo) Função do 20 grau na FÍSICA Coeficientes: a = a (aceleração) e b = v0 (velocidade inicial) Nos exemplos de cinemática anteriores, faltou mostrar o gráfico da posição em função do tempo do Considere um corpo com aceleração constante igual a movimento retilíneo uniformemente variado (a 3 m/s2, sendo que sua velocidade inicial é igual a velocidade variando com aceleração constante). 12 m/s. Logo, a equação horária da velocidade deste movimento é a ) Corpo em movimento uniforme - v = 3.t + 12 ment e va ria do Considere um corpo em movimento retilíneo Eis o gráfico da velocidade em função do tempo deste uniformemente variado, com uma aceleração movimento uniformemente variado: constante de 4 m/s2. Suponha que a posição inicial do corpo seja igual a 10 m (d0 = 14 m) e sua velocidade inicial, v0 = 22 m/s. Da cinemática, sabemos que a posição em função do tempo deste corpo em movimento uniformemente variado, quando o instante inicial é igual a zero (t0 = 0), é dada pela equação a 2 d .t v 0 .t d0 2 que é uma função de 20 grau (y = a.x2 + b.x +c). Função polinomial do 20 grau Variáveis: y → d (posição) e x → t (tempo) Coeficientes: a = a/2 (aceleração/2); b = v0 (veloci- Função polinomial do 20 grau ou função quadrática é dade inicial) e c = d0 (posição inicial) toda função polinomial representada pela fórmula matemática y = f(x) = a.x2 + b.x +c, com a, b, c , Logo, para este movimento temos a seguinte equação a ≠ 0, definida para todo x real. As letras x e y são as horária da posição variáveis, enquanto a, b e c são denominadas d = 2.t2 + 22.t + 14 coeficientes. Eis o gráfico da posição em função do tempo deste Exemplos: movimento uniformemente variado: a) f(x) = x2 – 2x – 3 (a = 1, b = -2, c = -3) Gráfico da posição em função do tempo b) f(x) = x2 – 9 (a = 1, b = 0, c = -9) c) f(x) = 6x2 (a = 6, b = 0, c = 0) d) f(x) = -4x2 + 2x (a = -4, b = 2, c = 0) O gráfico de uma função do 20 grau é uma curva aberta chamada parábola. Vamos observar, então, o gráfico da função do exemplo (a): f(x) = x2 – 2x – 3 .
  • 4. Seno, cosseno e tangente (II) 4 Considere um triângulo retângulo com um dos ângulos igual a θ. O lado a é a hipotenusa, o lado b é 90º < θ < 180º o cateto oposto ao ângulo e o lado c é o cateto adjacente ao ângulo, como mostra a figura abaixo: (III) O seno, o cosseno e a tangente desse ângulo θ θ = 90º (respectivamente, sem θ, cos θ e tg θ) são definidos da seguinte forma: cateto oposto b senθ hipotenusa a cateto adjacente c cos θ Verifica-se, facilmente, que, se r é paralela ao eixo x, hipotenusa a sua inclinação será zero, ou seja: cateto oposto b tg θ (IV) cateto adjacente c Exemplo: Calcule a tangente do ângulo θ no θ = 0º triângulo retângulo da figura, sendo que a hipotenusa é igual a 5, o cateto oposto é igual a 3 e o cateto adjacente é igual a 4. b 3 tg θ 0,75 c 4 Logo, tg θ = 0,75 Coeficiente angular de uma reta Consultando uma tabela trigonométrica, concluímos Considere uma reta de inclinação θ. que tg θ = 0,75 corresponde a um ângulo θ = 36,9º. Denomina-se coeficiente angular ou declividade da reta r o número real a que expressa a tangente Inclinação de uma reta trigonométrica de sua inclinação θ, ou seja: A figura abaixo nos mostra uma reta r, não paralela ao a = tg θ eixo x (inclinada em relação a esse eixo). Já vimos que uma reta em um gráfico representa uma Seja θ o menor ângulo que a reta forma com o eixo x, função de 1º grau do tipo y = a.x + b. O coeficiente a medido do eixo para r no sentido anti-horário. é exatamente o coeficiente angular da reta. A medida do ângulo θ é chamada inclinação da reta r. Podem ocorrer, então, três situações: Da Trigonometria, sabemos que: Se θ = 0º tg θ = 0 a = 0 (figura IV) (I) Se 0º < θ < 90º tg θ > 0 a > 0 (figura I) Se 90º < θ < 180º tg θ < 0 a < 0 (figura II) 0º < θ < 90º Se θ = 90º tg θ → ∞ a → ∞ (figura III) Neste último caso, diz-se que a tangente de θ ou a tendem ao infinito (a reta, então, é vertical, paralela ao eixo y).
  • 5. No exemplo a seguir, mostramos como calcular o Calculando o valor de a, temos coeficiente angular de uma reta r, se conhecermos 5 19 4 15 dois de seus pontos. a tg θ 5 obtemos, a = 5. 3 0 3 Cálculo do coeficiente angular da reta A reta cruza o eixo y no ponto A, de ordenada y0 = 4. Podemos determinar o coeficiente angular de uma reta Logo, a equação desta reta, a qual descreve uma r que passa por dois pontos A(x 0, y0) e B(x1, y1), estes função d0 1º grau, é dada por dois pontos determinam a hipotenusa de um triângulo retângulo que tem um dos ângulos agudos igual a θ, y = 5x + 4 que é a inclinação da reta (como mostra a figura). Vamos agora, aplicar estes conhecimentos de Trigonometria e Geometria Analítica na Física. Análise do gráfico de uma reta na Física – Cinemática e assuntos gerais Exemplo 1 Calcular a velocidade do corpo, dado o gráfico da posição em função do tempo abaixo, e achar a Pelo gráfico, observamos que a medida do cateto equação horária da posição deste movimento. oposto ao ângulo é dada por y1 – y0 e a medida do cateto adjacente ao ângulo é dada por x1 – x0. É sempre a variável final menos a variável inicial, ou seja, o ponto B menos o ponto A (para a abscissa x e a ordenada y). Sabendo que o coeficiente angular a é dado por: a = tg θ; e que a tangente de θ é igual ao cateto oposto pelo cateto adjacente. Então, temos: y1 y0 a tg θ x1 x0 Temos o gráfico de uma reta, que representa uma Este será o valor de a na equação da reta: y = a.x + b. função do 1º grau (y = a.x + b). Esse é o gráfico de um E qual é o valor de b? movimento uniforme. Logo, a equação horária da posição é uma função do 1º grau: d = v.t + d0. O valor de b, que é chamado de coeficiente linear da O coeficiente linear b é a posição inicial d0, que é a reta, é determinado pela ordenada do ponto onde a ordenada do ponto onde a reta cruza o eixo y, neste reta cruza o eixo y. No gráfico acima, a reta cruza o caso, o eixo d. Então, eixo y no ponto de ordenada y0 . d0 = 10 m. Exemplo: O coeficiente angular a é a velocidade do corpo v, que O gráfico abaixo mostra uma reta r que passa por dois é dado pela tangente do ângulo θ (inclinação da reta). pontos A (0, 4) e B (3, 19). x0 = 0 x1 = 3 y0 = 4 y1 = 19
  • 6. Calculando o valor de v, temos v a 6 50 10 40 a v tg θ 8 então, v = 8 m/s. t 5 0 5 ∆v = v1 – v0 = 27 – 12 = 15 Lembre-se que a velocidade, para um movimento uniforme, é igual à variação da posição pelo intervalo ∆t = t1 – t0 = 5 – 0 = 5 de tempo: v 15 a 3 a = 3 m/s2 d t 5 v t Que é o mesmo resultado verificado acima. ∆d = d1 – d0 = 50 – 10 = 40 Finalmente, a equação horária da posição obtida é: ∆t = t1 – t0 = 5 – 0 = 5 v = 3.t + 12 d 40 v 8 v = 8 m/s t 5 Assim, podemos aplicar os conhecimentos de Que é o mesmo resultado verificado acima. Funções, Trigonometria e de Geometria Analítica em várias situações da Física, nas quais a construção de Finalmente, a equação horária da posição obtida é: um gráfico resulte em uma reta no plano cartesiano. d = 8.t + 10 Exemplo 2 Recado Calcular a aceleração do corpo, dado o gráfico da Tudo o que foi visto aqui não pode ser assimilado com velocidade em função do tempo abaixo, e achar a uma simples “olhadela”. É necessário concentração e equação horária da velocidade deste movimento. muito raciocínio, para que as equações e os gráficos não se tornem elementos confusos e desconexos. Antes disso, é preciso treinar aquela matemática bem básica, aquela do Ensino Fundamental. Deve-se começar “por baixo” (tabuada, por exemplo) e ir aumentando o nível de dificuldade, até se chegar na matemática do terceiro ano do Ensino Médio. Porém, depois de assimilado o conteúdo deste texto – isso exige dedicação – você terá desenvolvido uma habilidade razoável na interpretação de gráficos na Temos, novamente, o gráfico de uma reta, que Física e outras ciências; e terá mais chances de representa uma função do 1º grau (y = a.x + b). Esse é pontuar nas questões do ENEM que exigem raciocínio o gráfico de um movimento uniformemente lógico (acontece que todas as questões exigem). variado. Logo, a equação horária da velocidade descreve uma função do 1º grau: v = a.t + v0. O coeficiente linear b é a velocidade inicial v0, que é a BOA SORTE! ordenada do ponto onde a reta cruza o eixo y, neste caso, o eixo v. Então, v0 = 12 m/s. O coeficiente angular a é a aceleração do corpo a, que é dado pela tangente do ângulo θ (inclinação da reta). Calculando o valor de a, temos 27 12 15 2 a tg θ 3 então, a = 3 m/s . 5 0 5 Lembre-se que a aceleração, para um movimento uniformemente variado, é igual à variação da velocidade pelo intervalo de tempo: