R. O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o de não termos uma fé que faz acepção de pessoas (v.1). R. As Escrituras mostram que sim. Aconteceu na igreja de Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11.17-34). R. Estamos frente a algo reprovável diante de Deus: a discriminação social na igreja.
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
A fé não faz acepção de pessoas
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8. INTRODUÇÃO
A discriminação contra as pessoas de classe social inferior é
vergonhosa e ultrajante, principalmente, quando praticada no
âmbito de uma igreja local. Nesta lição estudaremos sobre a fé que
não faz acepção de pessoas.
Veremos que erramos - e muito - quando julgamos as pessoas sob
perspectivas subjetivas tais como a aparência física, posição social,
status, a bagagem intelectual, etc. Isso porque tais características
não determinam o caráter (Lc 12.15).
Assim, a lição dessa semana tem o objetivo de mostrar, pelas
Escrituras, que a verdadeira fé e a acepção de pessoas são atitudes
incompatíveis entre si e, justamente por isso, não podem coexistir
na vida de quem aceitou ao Evangelho (Dt 10.17; Rm 2.11).
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10. I. A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS
(Tg 2.1-4)
1. Em Cristo a fé é imparcial.
O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o de não termos uma fé que faz
acepção de pessoas (v.1). Mas é possível haver favoritismo social onde as
pessoas dizem-se geradas pela Palavra da Verdade? As Escrituras mostram que
sim. Aconteceu na igreja de Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1
Co 11.17-34).
Hoje, não são poucos os relatos de pessoas discriminadas devido a sua condição
social na igreja.
Ora, recebemos uma nova natureza em Cristo (Cl 3.10), pois Ele derrubou o
muro que fazia a separação entre os homens (Ef 2.14,15) tornando possível a
igualdade entre eles, ou seja, estando em Jesus, "não há grego nem judeu,
circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo
em todos" (Cl 3.11).
É, portanto, inaceitável e inadmissível que exista tal comportamento
discriminatório e preconceituoso entre nós.
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12. I. A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS
(Tg 2.1-4)
2. O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja local.
Havia na congregação, do tempo de Tiago, a acepção de pessoas.
Segundo as condições econômicas, "um homem com anel de ouro
no dedo, com trajes preciosos" era convidado a assentar-se em
lugar de honra, enquanto o "pobre com sórdido traje" era recebido
com indiferença, ficando em pé, abaixo do púlpito (vv.2,3).
Tudo isso acontecia num culto solene a Deus!
A Igreja de Cristo tem como princípio eterno produzir um ambiente
regado de amor e acolhimento, e para isto "não há judeu nem
grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque
todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28).
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15. I. A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS
(Tg 2.1-4)
3. Não sejamos perversos (v.4).
A expressão "juízes de maus pensamentos" aplicada no texto bíblico para
qualificar os que discriminavam o pobre nas reuniões solenes, não se
refere às autoridades judiciais, mas aos membros da igreja que, de acordo
com a condição social, se faziam julgadores dos próprios irmãos.
O símbolo da justiça é uma mulher de olhos vendados, tendo no braço
esquerdo a balança e, no braço direito, a espada. Tal imagem simboliza a
imparcialidade da justiça em relação a quem está sendo julgado.
Portanto, a exemplo do símbolo da justiça, não fomos chamados a ser
perversos "juízes", mas pessoas que vivam segundo a verdade do
Evangelho. Este nos desafia a amar o próximo como a nós mesmos (Mc
12.31).
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17. R. O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o
de não termos uma fé que faz acepção de pessoas
(v.1).
R. As Escrituras mostram que sim. Aconteceu na igreja de
Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1 Co
11.17-34).
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19. II. DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO
MUNDO (Tg 2.5-7)
1. A soberana escolha de Deus.
É bem verdade que muitas pessoas ricas têm sido alcançadas pelo
Evangelho. Mas ouçamos com clareza o que a Bíblia diz acerca dos
pobres. Deus é soberano em suas escolhas. E de acordo com a sua
soberana vontade Ele escolheu os pobres deste mundo.
De maneira retórica, Tiago afirma: "Porventura não escolheu Deus aos
pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do Reino que
prometeu aos que o amam?" (v.5).
É possível que as igrejas às quais Tiago dirigiu a Epístola talvez
tivessem se esquecido de que é pecado fazer acepção de pessoas. Ainda
hoje não podemos negligenciar esse ensino! O Senhor Jesus falou dos
pobres nos Evangelhos (Lc 4.18; Mt 11.4,5) e, mais tarde, no Sermão da
Montanha repetiu: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o
reino de Deus" (Lc 6.20).
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23. II. DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO
MUNDO (Tg 2.5-7)
2. A principal razão para não desonrar o pobre (v.6).
Apesar de Deus ter escolhido os pobres, a igreja do tempo de Tiago fez a
opção contrária. Entretanto, o meio-irmão do Senhor traz à memória da igreja
que quem a oprimia era justamente os ricos. Estes os arrastaram aos tribunais.
Como podiam eles desonrar os pobres, escolhidos por Deus, e favorecer os
ricos que os oprimiam? É triste quando escolhemos o contrário da escolha de
Deus.
As Palavras de Jesus ainda continuam a falar hoje: "O Espírito do Senhor é
sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar
os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos
cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
Senhor" (Lc 4.18,19).
Somos os seus discípulos? Então para sermos coerentes com o Evangelho
termos de encarnar a missão de Jesus. Desonrar o pobre é pecado!
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26. II. DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO
MUNDO (Tg 2.5-7)
3. Desonraram o Senhor.
Após lembrar a igreja da escolha de Deus em relação aos pobres deste
mundo, Tiago exorta os irmãos a reconhecerem o favoritismo que há
dentro da comunidade cristã: "Mas vós desonrastes o pobre" (v.6).
Já os ricos, são recebidos com toda a pompa. No versículo 7, o meio-
irmão do Senhor pergunta: "Porventura, não blasfemam eles [os ricos] o
bom nome que sobre vós foi invocado?" (v.7).
Estamos frente a algo reprovável diante de Deus: a discriminação social na
igreja. Por isso é que o favoritismo, a parcialidade e quaisquer tipos de
discriminação devem ser combatidos com rigor na igreja local,
principalmente pela liderança.
Esta deve dar o maior dos exemplos. Quem discrimina não compreendeu o
que é o Evangelho!
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28. R. Estamos frente a algo reprovável diante
de Deus: a discriminação social na igreja.
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30. III. A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA
LIBERDADE (Tg 2.8-13)
1. A Lei Real.
A lei real é esta: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v.8). Essa é
a conclamação de Tiago a que os crentes obedeçam a verdadeira lei. O
termo "real", no versículo 8, refere-se aquilo que é o mais importante da
lei, a sua própria essência.
Portanto, quem faz acepção de pessoas está quebrando a essência da lei.
O amor ao próximo é o coração de toda lei: "A ninguém devais coisa
alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque
quem ama aos outros cumpriu a lei. [...] O amor não faz mal ao
próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.8,10).
Só o amor é capaz de impedir quaisquer tipos de discriminação. Quem
ama, não precisa da lei (Gl 5.23).
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32. III. A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA
LIBERDADE (Tg 2.8-13)
2. A Lei Mosaica.
Na época em que a Epístola de Tiago foi escrita os judeus faziam distinção entre
as leis religiosas mais importantes e as menos importantes, segundo os critérios
estabelecidos por eles mesmos. Os judeus julgavam que o não cumprimento de
um só mandamento acarretaria a culpa somente daquele mandamento
desobedecido.
Mas quando a Bíblia afirma "Porque aquele que disse: Não cometerás adultério,
também disse: Não matarás", está asseverando o aspecto coletivo da lei. Isto é,
quem desobedece um único preceito, quebra, ao mesmo tempo, toda a lei.
Embora os crentes da igreja não adulterassem, faziam acepção de pessoas.
Eles não atendiam a necessidade dos órfãos e das viúvas e, por isso, tornaram-se
"transgressores de toda a lei". No Sermão da Montanha, nosso Senhor ensinou
sobre a necessidade de se cumprir toda a lei (Mt 5.17-19; cf. Gl 5.23; Tg 2.10).
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34. III. A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA
LIBERDADE (Tg 2.8-13)
3. A Lei da Liberdade.
A Lei da Liberdade é o Evangelho. Por ele o homem torna-se livre.
Liberto do pecado, dos preconceitos e da maneira mundana de
pensar (Rm 6.18).
Quem é verdadeiramente discípulo de Jesus desfruta,
abundantemente, de tal liberdade (Jo 8.36; Gl 5.1,13). Entretanto,
como orienta Tiago, tal liberdade deve vir acompanhada da
coerência: "Assim falai, e assim procedei" (v.12).
O crente pode falar, pode ensinar e até escrever sobre o pecado de
fazer acepção de pessoas. Mas na verdade, é a sua conduta em
relação aos irmãos que demonstrará se ele é, de fato, um liberto em
Cristo ou um escravo deste pecado.
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36. R. O termo "real", no versículo 8, refere-se aquilo
que é o mais importante da lei, a sua própria
essência.
R. A Lei da Liberdade é o Evangelho..
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41. CONCLUSÃO
O segundo capítulo da Epístola de Tiago é uma voz do
Evangelho a ecoar através dos tempos.
Ele rotula a acepção de pessoas como pecado lembrando-nos
de que Deus escolheu os "pobres deste mundo para serem ricos
na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam".
Assim, se a nossa vontade estiver de acordo com a vontade de
Deus, amaremos os pobres como a nós mesmos.
E conscientizar-nos-emos de que esse amor exige de nós ações
verdadeiras, sinceras, e não apenas de vãs palavras religiosas
que até mesmo o vento se encarrega de levar (cf. Tg 2.15-17).
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43. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
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Produção dos slides
Ev. Ismael Pereira de Oliveira
&
Ismael Isidio