O documento discute a fotografia como arte contemporânea, destacando que o ato artístico vai além da captura do momento e envolve um processo criativo. A fotografia é hoje um produto cultural complexo que contribui para transmitir experiências perceptivas de forma variada, através de diversos processos criativos desenvolvidos pelos artistas, como a construção e arranjo da cena fotografada.
1. Fotografia Arte Contemporânea Fotografia tem assumido um papel importante na criação de imagens no âmbito da arte contemporânea.
2.
3. É imprescindível a construção e o arranjo do assunto da fotografia, ou seja, como interferir no “mundo visível”. Esta estratégia inclui tudo, desde naturezas mortas ‘’arranjadas’’ até a auto-encenação com o próprio fotógrafo diante da câmara, cujo campo de ação é ampliado em várias direções: diretor, construtor, dramaturgo, desenhista de cenários, ator, entre outros. São inúmeros os procedimentos para a construção de uma imagem que ampliam a órbita conceitual da linguagem fotográfica. Dentre muitos procedimentos, destacamos: o cut paper ; a produção de imagens por apropriação de outras imagens; a encenação do auto-retrato; a nova natureza morta ( still life ); as construções por miniaturas; a construção de “realidades”; a direção de cenas; as instalações e as esculturas: os diários íntimos; entre outros.
4.
5. Fotógrafo norte-americano, nascido em 1864 e falecido em 1946, estudou Engenharia Mecânica e Fotoquímica em Berlim. Regressa a Nova Iorque e publica a revista American Amateur Photographer , fundando também o jornal Camera Notes e, em 1903, a revista Camera Work . É um dos mais importantes impulsionadores da fotografia como forma de arte, e do vanguardismo americano no início do século XX. Desenvolveu também importante atividade como galerista, tendo realizado uma exposição de obras de Rodin em 1908. Foi casado com Georgia O'Keefe. Alfred Stieglitz
8. Pintor alemão, nasceu a 12 de maio de 1921, em Krefeld. Entre 1947 e 1952, frequentou a academia Belas-Artes de Düsseldorf e depois inscreveu-se no curso de escultura de Joseph Enseling e de Ewald Mataré. Para Beuys, a arte devia participar nas várias dimensões da vida coletiva e assumir um forte cunho interventivo. As primeiras obras que realizou foram desenvolvidas no âmbito do movimento Fluxus (fundado por Maciunas em 1961) e consistiam em happenings e performances públicas, as quais designava por ações. As performances que realizou em público assumiam características de rituais míticos. Joseph Beuys
9. Durante a ação "Como explicar pintura a uma lebre morta", apresentada em 1965, o artista senta-se com um cadáver de uma lebre ao colo.
10. Na performance "Coiote: eu gosto da América e a América gosta de mim" (1974), Beuys encerra-se numa galeria de arte nova iorquina, durante alguns dias, com um coiote selvagem. Quase todos os seus trabalhos têm uma forte dimensão metafísica e os materiais ganham conotações metafóricas e espirituais. O objeto "Fato de feltro", realizado em 70, utiliza o feltro, um dos materiais mais emblemáticos da sua obra. Em 1979, o museu Guggenheim de Nova Iorque realizou uma importante retrospetiva da sua obra. Joseph Beuys morreu a 23 de janeiro de 1986, em Düsseldorf
11. Joseph Beuys, I like America and America likes me , 1974 Photo credit Caroline Tisdall
12. É uma artista francesa, que trabalha com fotografia e performances. Sophie Calle
13.
14. The chromatic deit, 1998 (durante seis dias, sophie comeu uma dieta de cor. Cada dia uma cor) Estratégia artística e vida diária
15. Traductrice en langage SMS / Translator into SMS language, Alice Lenay Photo: 113 x 140 cm Text: 113 x 85 cm http://www.youtube.com/watch?v=ZbNzIL6J9po
19. As One Minute Sculptures , muitas vezes referidas genericamente como a estratégia de criação do seu trabalho, são uma espécie de performances , fotografadas e filmadas, em que o artista se submete, e aos seus modelos, a bizarras relações com objetos comummente utilizados no quotidiano, e representam tentativas de criar escultura com meios aparentemente tão parcos como o corpo e os objetos que o rodeiam: Wurm é o primeiro a admitir um fascínio pelo que designa de "caminho mais curto", pela procura de formas de expressão claras e rápidas. Para cortar caminho, o artista utilizou uma espécie de lógica niveladora: a da absoluta proximidade, que o levava a utilizar o que estava sempre à mão. Segundo as suas próprias palavras, em entrevista recente à Art Press , quis "perceber se e como era possível converter e transformar em escultura coisas que têm a ver com jogos, comida, desejo, higiene corporal".
24. Nasceu a 26 de Semtembro de 1956 em Vancouver, British Columbia no Canadá. Candiano de origens chinesas, reside e trabalha em Vancouver. É pintor, escultor e fotografo. Nos seus trabalhos, foca-se normalmente em relacionar a imagem ( fotografia, retrato) e frases ( geralmente clichês) baseando-se na vida contemporânea, convidando o observador a questionar-se acerca dos problemas sociais e do mundo actual. Em cada uma das suas obras, considera a posição de cada indivíduo na sociedade e investiga as distincões raciais e sociais Kenneth Lum
28. O que é storytelling? Técnica de utilizar histórias para transmitir conhecimentos, conceitos e valores. Quais os resultados? Aprendizagem, conhecimentos, mobilização de pessoas Em que consiste a técnica (metodologia) ? 1 – identificar objetivo 2 – mapear histórias 3 – estratégias (qual a melhor forma de contar a histórias?) estudo de casos, vídeo, digital, redações, pequenos depoimentos. 4 – contar a história. Curiosidade: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bzS8b1_YSPk#!
29. Samantha "Sam" Taylor-Wood OBE (nascido em 04 de marco de 1967), nascido em Samantha Taylor , é um cineasta Inglês, fotógrafo e artista visual. Sua estréia no cinema como diretor característica veio em 2009 com Nowhere Boy , um filme baseado nas experiências de infância de The Beatles compositor e cantor John Lennon. Ela faz parte de um grupo de artistas conhecido como Young British Artists . Em 2008, Taylor-Wood dirigiu um curta-metragem Love You More , escrito por Patrick Marber e produzido por Anthony Minghella. O filme inclui duas músicas de Buzzcocks e apresenta uma breve aparição da banda é o vocalista Pete Shelley. Sam Taylor-Wood
30. Em fevereiro de 2009, Sam Taylor-Wood, colaborando com Sky Arts escolheu interpretar Vesti la Giubba de Pagliacci. Em 2011, ela dirigiu o vídeo da música " Überlin "por REM. O clipe de estrelas noivo Aaron Johnson, que, "lança alguns chutes de kung--fu, as tentativas de algumas piruetas e socos no ar.
31.
32.
33. A vida ainda é, uma imagem de objetos que não se movem. Muitas vezes, vasos, tigelas de frutas, garrafas, etc. O artista cria uma natureza morta geralmente em estúdio para fazer um "estudo" dos objetos. Pode ser um desenho, uma pintura ou uma fotografia. O artista olha para os objetos estuda a sua forma, onde cai a luz, as sombras dos objetos e a relação entre eles. Still Life Natureza Morta
40. Nasceu em 1965, Bournemouth, Reino Unido. É um artista baseado essencialmente na fotografia. Estudou no London College of Printing , e foi o primeiro fotógrafo a ter um show de um homem na National Gallery em Londres . Tom Hunter
41.
42. "Woman Reading a Repossession Order" Vermeer's painting "Woman Reading at the Window"
48. Mariko Mori Nasceu em 1967, no Tokyo, Japão. Mora e trabalha em New York, USA. Artista que está ligado tanto à fotografia como ao video. Também esteve ligado à moda.
49. «Nirvana» Mariko Mori «Beginning of the End and Body Capsule » 2000.
55. Vive e trabalha em Nova York. Seu trabalho foi incluído em exposições no Museu Guggenheim, Bilbao, Museu Folkwang, Essen, Alemanha, Museu de Fotografia Contemporânea, Chicago, The Milwaukee Art Museum, Metropolitan Museu de Arte de Pusan, Coréia do Sul e PS 1, Nova York, entre outros. Tracey Baran
59. Peter Fischli É um artista suíço que trabalha nos campos da escultura, fotografia e filme. Em parceria com o artista David Weiss, adapta objetos do dia a dia de maneira a formarem um contexto artístico.
60.
61. Peter Fraser É um artista virado para a fotografia, defende que não há hierarquia entre o grande e o pequeno, pois tudo no universo é feito de coisas pequenas. O seu trabalho é realizado também em torno de perguntas físicas e metafisicas.
62.
63.
64.
65.
66. Wolgang Tilmans É um fotografo alemão, vive em Londres e em Berlim. É considerado um dos mais importantes artistas contemporâneos e é conhecido por ter acompanhado um movimento histórico da sua cultura.
67.
68.
69.
70.
71. Anthony Hernandez É considerado um fotografo de ‘’rua’’. Captura uma infinidade de camadas económicas e raciais de espaços sociais de Los Angeles.
72.
73.
74.
75.
76. Nasceu em 1963, Lisboa, é um dos mais importantes artistas portugueses revelados na década de 1990. Embora não trabalhe exclusivamente com a fotografia, é neste meio que tem executado alguns dos trabalhos mais marcantes no contexto artístico português dos últimos vinte anos. Augusto Alves da Silva
77. “ Augusto Alves da Silva tira partido da ilusória neutralidade da fotografia e dos códigos convocados automaticamente por determinados regimes de imagens (paisagem, retrato), apresentando imagens claras, nítidas, em que o excepcional nunca salta à vista, antes tendo de ser procurado; em que, no fundo, nunca nada é dado a ver de forma imediata, promovendo um diferimento que desmente retrospectivamente, consoante olhamos mais atentamente para cada imagem, aquilo que, num primeiro olhar, ela parecia significar. Esta será a primeira exposição retrospectiva de um dos mais importantes fotógrafos portugueses da actualidade.”
78.
79. Estudou pintura na FBAUL completando os seus estudos com um MFA no Goldsmith College em Londres. Um dos mais bem sucedidos artistas da sua geração, Onofre teve uma precoce exposição internacional com o convite que lhe foi dirigido por Harald Szeemann para integrar a Bienal de Veneza de 2001. Trabalhando quase exclusivamente em vídeo o artista tem vindo a explorar o potencial performativo desse medium. João Onofre
81. Estudou no Ar.Co, em Lisboa, e no Royal College of Art, em Londres, onde se formou como fotógrafo. Expôs pela primeira vez em 1990 (Galeria Ether, Lisboa) e desde então teve uma presença constante na vida cultural portuguesa. Entendendo a prática fotográfica como uma via de acesso privilegiado ao plano da intimidade, o artista estrutura o seu trabalho em séries, segundo a sugestão do diário gráfico, e propondo pistas de leitura poéticas para as suas imagens ao insinuar uma narrativa. Através da introdução de títulos as fotografias adquirem uma aptidão comunicacional cuja mensagem o observador intui naturalmente ( Collected Short Stories , CAM, 2003). Daniel Blauflkus
82. Muito próximo de uma tradição cinematográfica francófona ou do cinema independente Americano, todo o seu motivo é um motivo relacional. Estar. Partir. Ficar. Olhar. Sonhar. As fotografias funcionam como janelas para estados de alma ou "pequenos nadas" quotidianos, aos quais subjaz uma noção lírica da existência. Uma rapariga de óculos escuros, gotas de chuva num vidro, um avião, uma montra. O olhar de Blaufuks reveste-se de uma candura adolescente, reflectindo-nos um mundo onde tudo é à partida objecto de redenção estética.
83. TRÊS QUARTOS DE MEMÓRIA Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro 2011
84. O OFÍCIO DE VIVER Galeria Carlos Carvalho 2010