SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
CIDADES
COLONIAI
S
Estrutura Administrativa das
cidades coloniais
Câmara Municipal
De forma geral, uma
câmara municipal
tinha a incumbência
de controlar as
rendas e gastos da
administração pública
do local,
regulamentar as
atividades comerciais
desenvolvidas nos
arredores da cidade,
cuidar da
preservação e
limpeza de todo o
patrimônio público e
Antiga Câmara Municipal do Rio de Janeiro
O “Prefeito”
 Como a Câmara de vereadores era o
órgão máximo da administração local,
não existindo à época o poder
executivo municipal, o presidente da
Câmara acumulava as funções que
atualmente cabem ao prefeito, ao Juiz
de Direito e aos órgãos tributários e
tomava suas decisões legislativas,
judiciárias e fazendárias em
conformidade com o Juiz de Paz, que
Curiosidades sobre a Câmara de
Salvador
 Durante todo o período
colonial, a cadeia da cidade
de Salvador funcionava no
pavimento térreo do prédio
da Câmara. Na ala norte
ficavam as mulheres e na
ala oposta os homens,
sendo que no subsolo
existiam as enxovias
(cadeias subterrâneas)
onde ficavam as solitárias.
Na primeira metade do
século XIX, o judiciário
separa-se definitivamente
da Câmara e a cadeia da
cidade passa a funcionar
no Forte do Barbalho.
 No período colonial
o prédio da Câmara
também abrigou um
açougue público,
vez que era
responsabilidade
dos vereadores
fiscalizarem o
abastecimento de
alimentos da cidade
a fim de evitar
abusos dos
comerciantes à
população.
Pelourinho
Coluna de
madeira ou
pedra,
colocada em
praça ou
lugar público,
simbolizando
a autoridade
e a justiça
régias.
Igrejas
Agente
colonizador
, civilizador,
regulador
dos
costumes,
mas
também
principal
espaço de
sociabilida
de.
Olinda - PE
Interior da Igreja de São
Francisco – Salvador
Ouro Preto - MG
Para muitos
historiadores, a
colonização do Brasil
foi, em grande parte,
um empreendimento
urbano, apesar de a
economia da Colônia
ter se baseado na
exportação de
produtos rurais. O
núcleo urbano foi o
ponto de partida para
a ocupação da terra.
As cidades
coloniais tinham a
nítida finalidade de
civilizar a Colônia.
As cidades eram o
centro de difusão
de hábitos e
costumes da
Metrópole.
Além de serem
parte integrante da
estratégia
portuguesa de
colonização, as
cidades no Brasil
colonial também
serviram de
entrepostos
comerciais e sedes
do poder
Com características
diferentes das que
marcaram as cidades da
América espanhola - que
eram planejadas como um
tabuleiro de xadrez, com
ruas e quarteirões retos e
uniformes -, as cidades
brasileiras foram resultado
da dinâmica do dia-a-dia,
ou seja, de um crescimento
desordenado.
A estrutura urbana era
rudimentar. Somente algumas
ruas eram calçadas e iluminadas
com lampiões a óleo de baleia.
Não havia esgoto: os dejetos
eram transportados pelos
escravos em tonéis denominados
tigres. Por causa das péssimas
condições de higiene, as cidades
eram frequentemente assoladas
por febres e endemias. Não havia
transporte público; as famílias
mais abastadas transitavam em
carruagens ou liteiras. Na
paisagem da cidade colonial, a
mulher branca quase não
aparecia, pois só lhe era
permitido o percurso da casa

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Aula para 9º Ano - Europa aspectos naturais, sociedade e economia
Aula para 9º Ano - Europa aspectos naturais, sociedade e economiaAula para 9º Ano - Europa aspectos naturais, sociedade e economia
Aula para 9º Ano - Europa aspectos naturais, sociedade e economia
 
Pré História
Pré   História Pré   História
Pré História
 
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
Aula 02 o mundo grego e a democracia
Aula 02   o mundo grego e a democraciaAula 02   o mundo grego e a democracia
Aula 02 o mundo grego e a democracia
 
Aula exodo rural - urbanização
Aula   exodo rural - urbanizaçãoAula   exodo rural - urbanização
Aula exodo rural - urbanização
 
Capitanias hereditárias
Capitanias hereditáriasCapitanias hereditárias
Capitanias hereditárias
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
1° ano - Grécia Antiga
1° ano -  Grécia Antiga1° ano -  Grécia Antiga
1° ano - Grécia Antiga
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
Neolítico revolução agrícola e as primeiras cidades
Neolítico   revolução agrícola e as primeiras cidadesNeolítico   revolução agrícola e as primeiras cidades
Neolítico revolução agrícola e as primeiras cidades
 
Urbanização
UrbanizaçãoUrbanização
Urbanização
 
7º ano unidade 5 - Região Norte
7º ano   unidade 5 - Região Norte7º ano   unidade 5 - Região Norte
7º ano unidade 5 - Região Norte
 
Quilombos orig.
Quilombos  orig.Quilombos  orig.
Quilombos orig.
 
America espanhola
America espanholaAmerica espanhola
America espanhola
 
AFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASILAFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASIL
 
Grandes navegações
Grandes navegaçõesGrandes navegações
Grandes navegações
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
As missões jesuíticas
As missões jesuíticasAs missões jesuíticas
As missões jesuíticas
 

En vedette

Cidade colonial salvador (apresentação)
Cidade colonial   salvador (apresentação)Cidade colonial   salvador (apresentação)
Cidade colonial salvador (apresentação)Jéssica Saito
 
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São PauloChico Macena
 
Arquitetura colonial
Arquitetura colonialArquitetura colonial
Arquitetura colonialliskjubo
 
Historia urbana rio de janeiro
Historia urbana rio de janeiroHistoria urbana rio de janeiro
Historia urbana rio de janeiroSalageo Cristina
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crisecattonia
 
Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobePaula Bianchi
 
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANO
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANOSISTEMA SOLAR - AULA 5º ANO
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANOfabiaconti
 
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfIi atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 

En vedette (14)

Cidade colonial salvador (apresentação)
Cidade colonial   salvador (apresentação)Cidade colonial   salvador (apresentação)
Cidade colonial salvador (apresentação)
 
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
 
Urbanização de Salvador
Urbanização de SalvadorUrbanização de Salvador
Urbanização de Salvador
 
Arquitetura colonial
Arquitetura colonialArquitetura colonial
Arquitetura colonial
 
Sociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial BrasileiraSociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial Brasileira
 
Historia urbana rio de janeiro
Historia urbana rio de janeiroHistoria urbana rio de janeiro
Historia urbana rio de janeiro
 
UE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
UE5 - 6S - EF - Biomas BrasilierosUE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
UE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crise
 
Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : Adobe
 
Atividades biomas brasileiros
Atividades biomas brasileirosAtividades biomas brasileiros
Atividades biomas brasileiros
 
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANO
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANOSISTEMA SOLAR - AULA 5º ANO
SISTEMA SOLAR - AULA 5º ANO
 
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfIi atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
 
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
 
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdf
 

Similaire à Estrutura das cidades coloniais

Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptxJuliaBaptista8
 
Conceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeConceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeLudmila da Matta
 
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaHistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaJorge Miklos
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasilAna Cunha
 
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperialSociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperialEdenilson Morais
 
Geo Urb 6.pptx
Geo Urb 6.pptxGeo Urb 6.pptx
Geo Urb 6.pptxvpcsilva
 
História das favelas
História das favelasHistória das favelas
História das favelascarlsojsb
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaPatricia .
 
Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3cattonia
 
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...Aldair José Batista Guarani Kaiowá
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Luciano Pessanha
 
A Fundação das Minas Gerais
A Fundação das Minas GeraisA Fundação das Minas Gerais
A Fundação das Minas GeraisBruce Portes
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhioSusana Simões
 

Similaire à Estrutura das cidades coloniais (20)

Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
 
Conceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidadeConceito e categoria de cidade
Conceito e categoria de cidade
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaHistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil
 
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperialSociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
 
Geo Urb 6.pptx
Geo Urb 6.pptxGeo Urb 6.pptx
Geo Urb 6.pptx
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
História das favelas
História das favelasHistória das favelas
História das favelas
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...
A utopia da cidade ideal, modernidade, controle e tensão no cotidiano de brag...
 
Artigo publicar
Artigo publicarArtigo publicar
Artigo publicar
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
 
A Fundação das Minas Gerais
A Fundação das Minas GeraisA Fundação das Minas Gerais
A Fundação das Minas Gerais
 
Mutisse pow
Mutisse powMutisse pow
Mutisse pow
 
Anchinha pow
Anchinha powAnchinha pow
Anchinha pow
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhio
 

Plus de seixasmarianas

Aula regimes totalitários
Aula regimes totalitáriosAula regimes totalitários
Aula regimes totalitáriosseixasmarianas
 
Discussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do BrasilDiscussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do Brasilseixasmarianas
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2seixasmarianas
 
Origens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizaçõesOrigens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizaçõesseixasmarianas
 
Grécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações BásicasGrécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações Básicasseixasmarianas
 
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidadePrimeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidadeseixasmarianas
 
Aula II Guerra Mundial
Aula II Guerra MundialAula II Guerra Mundial
Aula II Guerra Mundialseixasmarianas
 
Independência e Independências
Independência e IndependênciasIndependência e Independências
Independência e Independênciasseixasmarianas
 
A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)seixasmarianas
 
Aula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasilAula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasilseixasmarianas
 
A Crise da República Velha
A Crise da República VelhaA Crise da República Velha
A Crise da República Velhaseixasmarianas
 
Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922seixasmarianas
 
I Guerra Mundial - aula 1
I Guerra Mundial -  aula 1I Guerra Mundial -  aula 1
I Guerra Mundial - aula 1seixasmarianas
 
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVCrise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVseixasmarianas
 
Era Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de VienaEra Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de Vienaseixasmarianas
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrialseixasmarianas
 
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo ÁrabeA Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabeseixasmarianas
 
Aula Revolta da Chibata
Aula Revolta da ChibataAula Revolta da Chibata
Aula Revolta da Chibataseixasmarianas
 

Plus de seixasmarianas (20)

Aula regimes totalitários
Aula regimes totalitáriosAula regimes totalitários
Aula regimes totalitários
 
Discussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do BrasilDiscussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do Brasil
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
 
Origens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizaçõesOrigens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizações
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Grécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações BásicasGrécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações Básicas
 
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidadePrimeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidade
 
Aula II Guerra Mundial
Aula II Guerra MundialAula II Guerra Mundial
Aula II Guerra Mundial
 
Independência e Independências
Independência e IndependênciasIndependência e Independências
Independência e Independências
 
A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)
 
Aula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasilAula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasil
 
A Crise da República Velha
A Crise da República VelhaA Crise da República Velha
A Crise da República Velha
 
Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922
 
I Guerra Mundial - aula 1
I Guerra Mundial -  aula 1I Guerra Mundial -  aula 1
I Guerra Mundial - aula 1
 
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVCrise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
 
Era Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de VienaEra Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de Viena
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo ÁrabeA Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
 
Aula Revolta da Chibata
Aula Revolta da ChibataAula Revolta da Chibata
Aula Revolta da Chibata
 
Revolta da Vacina
Revolta da VacinaRevolta da Vacina
Revolta da Vacina
 

Dernier

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Dernier (20)

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Estrutura das cidades coloniais

  • 2.
  • 4. Câmara Municipal De forma geral, uma câmara municipal tinha a incumbência de controlar as rendas e gastos da administração pública do local, regulamentar as atividades comerciais desenvolvidas nos arredores da cidade, cuidar da preservação e limpeza de todo o patrimônio público e
  • 5. Antiga Câmara Municipal do Rio de Janeiro
  • 6. O “Prefeito”  Como a Câmara de vereadores era o órgão máximo da administração local, não existindo à época o poder executivo municipal, o presidente da Câmara acumulava as funções que atualmente cabem ao prefeito, ao Juiz de Direito e aos órgãos tributários e tomava suas decisões legislativas, judiciárias e fazendárias em conformidade com o Juiz de Paz, que
  • 7.
  • 8. Curiosidades sobre a Câmara de Salvador  Durante todo o período colonial, a cadeia da cidade de Salvador funcionava no pavimento térreo do prédio da Câmara. Na ala norte ficavam as mulheres e na ala oposta os homens, sendo que no subsolo existiam as enxovias (cadeias subterrâneas) onde ficavam as solitárias. Na primeira metade do século XIX, o judiciário separa-se definitivamente da Câmara e a cadeia da cidade passa a funcionar no Forte do Barbalho.  No período colonial o prédio da Câmara também abrigou um açougue público, vez que era responsabilidade dos vereadores fiscalizarem o abastecimento de alimentos da cidade a fim de evitar abusos dos comerciantes à população.
  • 9.
  • 10. Pelourinho Coluna de madeira ou pedra, colocada em praça ou lugar público, simbolizando a autoridade e a justiça régias.
  • 11.
  • 14. Interior da Igreja de São Francisco – Salvador
  • 15.
  • 17. Para muitos historiadores, a colonização do Brasil foi, em grande parte, um empreendimento urbano, apesar de a economia da Colônia ter se baseado na exportação de produtos rurais. O núcleo urbano foi o ponto de partida para a ocupação da terra.
  • 18. As cidades coloniais tinham a nítida finalidade de civilizar a Colônia. As cidades eram o centro de difusão de hábitos e costumes da Metrópole.
  • 19. Além de serem parte integrante da estratégia portuguesa de colonização, as cidades no Brasil colonial também serviram de entrepostos comerciais e sedes do poder
  • 20. Com características diferentes das que marcaram as cidades da América espanhola - que eram planejadas como um tabuleiro de xadrez, com ruas e quarteirões retos e uniformes -, as cidades brasileiras foram resultado da dinâmica do dia-a-dia, ou seja, de um crescimento desordenado.
  • 21. A estrutura urbana era rudimentar. Somente algumas ruas eram calçadas e iluminadas com lampiões a óleo de baleia. Não havia esgoto: os dejetos eram transportados pelos escravos em tonéis denominados tigres. Por causa das péssimas condições de higiene, as cidades eram frequentemente assoladas por febres e endemias. Não havia transporte público; as famílias mais abastadas transitavam em carruagens ou liteiras. Na paisagem da cidade colonial, a mulher branca quase não aparecia, pois só lhe era permitido o percurso da casa