O documento discute o significado do Dia de Finados e a transição entre a vida terrena e a vida espiritual. Aborda a crença de que os mortos continuam vivos no mundo espiritual e podem se comunicar através da mediunidade. Também descreve o processo de desencarne da alma e como a doutrina espírita esclarece a relação entre o mundo material e imaterial.
2. Para o mundo, mortos são os que despiram a carne. Para Jesus, são os que vivem nela imersos, alheios à espiritualidade. “ Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; tu, porém, vai, anuncia o reino de Deus.” Vinicios, Nas Pegadas do Mestre’’ pág. 218.
3. “ É a morte que faz o homem pensar na vida. Deus não encartou a morte no programa da criação, visando a destruir essa mesma criação, fruto do seu amor; seu propósito é fazer que a vida evolva de estágio em estágio, tornando-se cada vez mais intensa, mais estável, até culminar na eternidade, triunfando da morte definitivamente.’’ Vinicios, Nas Pegadas do Mestre’’ pág. 213.
4. Os Mortos Vivem Dia de Finados, teve origem na antiga Gália Era no dia primeiro de novembro que eles celebravam a festa dos espíritos. Eles acreditavam que os bosques, os pântanos eram povoados por espíritos errantes.
5. Foi no ano de 998 que o dia de finados começou a ser comemorado nos mosteiros beneditinos, na França, e se tornou oficial no ano de 1915 por Bento XV.
6. A História, porém, registra que o culto aos mortos é uma prática das mais antigas e presente em quase todas as religiões. Esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, quando acreditava-se que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso.
7. Retrocedendo no tempo, encontra-se, no Ocidente, o registro de que a filosofia dos druidas, na Gália antiga, deu origem às novas escolas espiritualistas, pois também cultuava o sentido da infinitude da vida, ...; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte. Os gauleses reverenciavam em festa os Espíritos, não nos cemitérios, mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos. Druidas Druidas
8. Os tempos modernos nos apresentam a rememoração dos mortos segundo o resultado dessa miscigenação cultural, filosófica e religiosa, que se deu pelos caminhos da História. Cada um o fazendo ao seu modo e segundo suas verdades, por mais relativas que estas sejam. Livro Emmanuel, Chico Xavier, Emmanuel “ Encontros e Despedidas” de Miltom Nascimento e Fernando Brandt.
9. MANDE NOTÍCIAS DO MUNDO DE LÁ, DIZ QUEM FICA Religiões se calam e também a Ciência, sobre este instante supremo Desconhecimento das leis que regem as relações do Espírito e da matéria O ESPIRITISMO é o traço de união entre as duas, e ele veio dizer-nos como se opera a transição
10. A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de maneira que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo
11. “ A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contato existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento,’’ (Kardec, O Céu e o Inferno)
14. ... Tanto maior é o sofrimento, quanto mais lento for o desprendimento do perispírito; a presteza desse desprendimento está na razão do adiantamento moral do Espírito; para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é como um sono ligeiro, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo. (Allan Kardec, O Céu e o Inferno, 2ªparte cap. I, Passamento
15. MAS COMO TER A CERTEZA DA VIDA FUTURA? DO MUNDO DE LÁ? Pilatos: És o rei dos judeus? Jesus: Meu reino não é deste mundo. ESE cap. II. Jesus - vida corpórea, a vida na matéria tem a sua importância no que diz respeito a educação do espírito, no preparo para a vida no mundo espiritual que é nossa origem e nosso destino.
16. O espírita SÉRIO crê, PORQUE COMPREENDE, e compreende, PORQUE RACIOCINA; ... A doutrina dos espíritos ao desmistificar a relação do mundo material com o mundo espiritual através da mediunidade positiva, não deixa espaço para dúvidas desta realidade incontestável.
17. Sanson, membro da Sociedade Espírita de Paris e que faleceu a 21 de abril de 1862. R_ Quando pude voltar a mim e ver o que tinha diante dos olhos, fiquei como que ofuscado, sem poder compreender, porquanto a lucidez não volta repentinamente. Deus, porém, que me deu uma prova exuberante da Sua bondade, me permitiu recuperasse as faculdades e foi então que me vi cercado de NUMEROSOS, BONS E FIÉIS AMIGOS. _”Pode dizer-nos o que o impressionou, o que viu no momento em que os seus olhos se abriram à luz? ...
18. COISA QUE GOSTO É PODER PARTIR SEM TER PLANOS MELHOR AINDA É PODER VOLTAR QUANDO QUERO O bom do esquecimento do passado merecimento misericórdia de Deus Leis Divinas VOLTAR QUANDO QUERO Reencarnação Mediunidade Sonhos Quem vive de acordo com a Lei de Deus, não precisa ter plano para a partida pois a bagagem já está pronta.
19.
20. SÃO AS QUE; CHEGAM PRA FICAR; AS QUE VÃO PRA NUNCA MAIS; AS QUE VEM E QUEREM VOLTAR; AS QUE VEM SÓ OLHAR, AS QUE ESTÃO A SORRIR “ Todos renascemos para um outro estágio da vida eterna quando desencarnamos.” (Raul Teixeira, Camilo)
21. TODOS OS DIAS É UM VAI-E-VEM, A VIDA SE REPETE NA ESTAÇÃO;
22. “ Se o nascer não é começar, o morrer não é terminar. Se o nascimento é a encarnação da alma, a morte é a desencarnação dessa alma; nascer e morrer serão, pois, fenômenos que se sucederão, como a vigília sucede ao sono, como ao crepúsculo sucede a aurora. Só assim se compreende a eternidade da vida: sem princípio nem fim, regredindo de Deus e progredindo para Deus.” Nas Pegadas do Mestre,Vinicius, pág.185.
23. E ASSIM: CHEGAR E PARTIR SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA VIAGEM; O TREM QUE CHEGA É O MESMO TREM DA PARTIDA.
24. LE, 320 – Os Espíritos ficam sensibilizados, ao lembrarem-se deles os que amaram sobre a Terra? As vezes mais do que podeis crer; se são felizes, essa lembrança aumenta-lhes a felicidade; se são infelizes, são para eles um alívio.
25. A HORA DO ENCONTRO É TAMBÉM DESPEDIDA. “ Todos os momentos que passam, podem ser considerados adeuses. Assim, avança para o amanhã, libertando-te, para alcançares o triunfo da tua imortalidade.’’ (MORTE, Joana de Angelis)
26. A PLATAFORMA DESTA ESTAÇÃO É A VIDA DESSE MEU LUGAR É A VIDA DESSE MEU LUGAR. É A VIDA.
27. “ Digamos adeus às teorias que fazem da morte a porta do nada, ou o prelúdio de castigos intermináveis… Chegou a vez da esperança e da vida eterna! Não mais há negrejantes trevas, porém, sim, luz deslumbrante que surge dos túmulos. Já vistes a borboleta de asas multicores despir a informe crisálida, esse invólucro repugnante, no qual como lagarta, se arrastava pelo solo? Já a vistes solta, livre, voejar ao calor do sol, no meio do perfume das flores? Não há imagem mais fiel para o fenômeno da morte. O homem também está numa crisálida que a morte decompõe. Leon Denis, no livro “Depois da Morte’’