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5°Workshop Internacional SENAI
                             “Here comes the sun...”
                 Perspectivas para a Energia Solar
                                                                              LEVI Souto Júnior



Tractebel Energia | GDF SUEZ - Todos os Direitos Reservados       Jaraguá do Sul, 28/Junho/2012
                                                              1
1. Tractebel Energia

2. Energia elétrica

3. Tecnologias para energia solar

4. Mercado fotovoltaico

5. Potencial brasileiro para energia solar

6. P&D

7. Conclusões



                                2
1. Tractebel Energia




                3
Tractebel Energia
Companhia aberta com ações negociadas na BOVESPA
    Participa do Novo Mercado, pela Governança Corporativa;

    Integra o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial, desde 2005.

Maior geradora privada de energia do Brasil, controlada pelo grupo franco-belga
GDFSUEZ.
Líder no fornecimento de energia elétrica para clientes livres.

Representa 7% da capacidade instalada de geração do país, 6.907 MW.

Exame – As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar, 2011.

Receita Líquida em 2011: R$ 4,3 bilhões.

Portfólio diversificado de geração, incluindo fontes complementares, como eólicas,
biomassa, PCHs e P&D em solar e ondas.




                                              4
Portfólio de ativos
Capacidade instalada de 6.907,61 MW em 22 usinas operadas pela Companhia: 81% hidrelétricas, 17% termelétricas e
2% complementares. Essa capacidade representa uma expansão de 86% desde 1998.
                                  Capacidade      Capacidade
 Usinas Hidrelétricas
                                Instalada (MW) Comercial (MWm)2
  1 Salto Santiago                  1.420,0         723,0
  2 Itá                             1.126,93        544,23                                                                                           20 22
                                                                                                                                                             16
  3 Salto Osório                    1.078,0         522,0
  4 Cana Brava                                                                                                                               5
                                     450,0          273,5
  5 Estreito1                        435,63         256,93                                   2
                                                                                                   21
  6 Machadinho                       403,93         147,23                                                                               7
  7 São Salvador                     243,2          148,5                                                                                4
  8 Passo Fundo                      226,0          119,0                                                            15 17
  9 Ponte de Pedra                   176,1          131,6                                                                9
                                                                       Legenda                                                                     19
 Total                              5.559,7        2.865,9                                                               11
                                                                                                                                        18
                              Capacidade          Capacidade                Hidrelétrica
 Usinas Termelétricas
                            Instalada (MW)     Comercial (MWm)2
                                                                            Termelétrica                                      3 1
 10   Complexo Jorge Lacerda4        857,0          649,9                   Complementar                                         14
                                                    136,1                                                                    8 2 6 10
 11   William Arjona                 190,0                                  Em Construção
                                                                                                                      13      12
 12   Charqueadas                    72,0           45,7
 13   Alegrete                       66,0           21,1
 Total                              1.185,0         852,8
                                                                                                               Capacidade                  Capacidade
                              Capacidade      Capacidade               Usinas em Construção
 Usinas Complementares                                                                                       Instalada (MW)              Comercial (MWm)2
                            Instalada (MW) Comercial (MWm)2
                                                                       21   Jirau (Hidro)5                        1.878,86                       1.094,56
 14 Lages (Biomassa)                 28,0            25,0
 15 Rondonópolis (PCH)               26,6            10,1
                                                                       22Projetos Eólicos7                         145,4                           74,78
                                                                       Total                                      2.024,2                        1.169,2
 16 Beberibe (Eólica)                25,6             7,8             Notas:   1 Considera a motorização completa da UHE Estreito, esperada para 2012.
 17 José Gelazio da Rocha (PCH)      23,7             9,2                      2 Valores segundo legislação específica.
                                                                               3 Parte da Tractebel Energia.
 18 Ibitiúva (Biomassa)              21,23           12,83                     4 Complexo composto por 3 usinas.
                                                                               5 A parcela da Controladora no projeto deverá ser transferida para a Tractebel Energia.
 19 Areia Branca (PCH)               19,8            11,1                      6 Parte da Controladora (50,1%), com base em capacidade instalada total de 3.750 MW.
 20 Pedra do Sal (Eólica)            18,0             5,7                      7 Considera os projetos Porto do Delta e Complexo Trairi, este composto pelos parques eólicos

                                                                                 Mundaú, Fleixeiras I, Trairi e Guajirú.
Total                               162,9           81,7                       8 Valor estimado (aguardando definição do MME).


      5
                                                                  5
2. Energia elétrica
A geração de energia elétrica
O desafio do mundo é assegurar oferta de energia, e em taxas de crescimento maiores nos países em
desenvolvimento e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), para
desacelerar as mudanças climáticas.
Na matriz energética atual do mundo, predominam as fontes não-renováveis, como carvão e petróleo,
porém no Brasil a predominância é de hidrelétricas.
O Brasil possui uma das matrizes mais limpas do mundo em função da geração hidrelétrica, sendo
referência mundial pela experiência na construção e operação dessas usinas.
A matriz elétrica brasileira apresenta 80% da capacidade instalada proveniente de fontes renováveis,
enquanto nos países da OECD essa taxa é de 5% e o mundo apresenta média de 18%.
A participação de fontes renováveis na produção de eletricidade em 2011 foi de 89% do total produzido no
Brasil segundo o Balanço Energético Nacional 2012 da EPE.

  Geração de energia elétrica por fonte no Brasil          Geração de energia elétrica por fonte no Mundo




                  Fonte: ANEEL 2011                                        Fonte: IEA 2010
                                                    7
Emissões de Gases de Efeito Estufa
 A geração de energia, as mudanças climáticas e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) estão
 no foco das discussões mundiais.

 Os 15 maiores emissores de GEE são responsáveis por 81% das emissões.

 O Brasil é o 8º país que mais emite gases de efeito estufa.

 Mais de 75% das emissões de GEE no Brasil são provenientes do desmatamento das florestas.

 A geração de energia elétrica representa apenas 3% das emissões de GEE no Brasil, das menores
 taxas do mundo.
Participação dos países nas emissões de CO2 no mundo              Emissões de CO2 no Brasil




                Fonte: UNFCCC                                            Fonte: MCT

                                                   8
3. Tecnologias para energia solar




                9
SOL: energia disponível, renovável, limpa e inesgotável
A Energia Solar é uma forma de energia renovável, limpa, abundante, gratuita e
disponível a todos.
É a fonte de quase todas as outras formas de energia utilizadas pelo homem. A
quantidade de energia solar que chega à Terra é cerca de 10.000 vezes maior que a
energia que utilizamos atualmente.
                                                       Central Solar Fotovoltaica
A energia gerada pelo sol pode ser convertida
em eletricidade por meio de:
    Sistemas fotovoltaicos (PV) de geração de
    energia, ou,
    Concentração solar (CSP).

                      Central Solar Térmica




                                              10
Princípio de funcionamento da tecnologia fotovoltaica
Uma célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico                        Painel fotovoltaico
que converte luz diretamente em energia elétrica
através do efeito fotovoltaico. Estas células
conjuntamente formam painéis ou placas solares.

As células fotovoltaicas são feitas com materiais
semicondutores e o silício é um dos elementos
                                                                                         Célula fotovoltaica
mais utilizados por estar presente de forma
abundante na natureza.


A energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos é em corrente contínua (CC) e pode ser
armazenada em baterias e/ou convertida em corrente alternada (CA) por meio dos inversores para
conexão à rede elétrica. Em baterias (CC) ou na rede elétrica (CA), a energia elétrica gerada nos
painéis solares alimenta casas, comércios e indústrias.




  Painel Fotovoltaico     Inversor CC/CA            Medidor de Energia


                                                    11
Tecnologias em energia solar

   Produção de energia por ciclo à vapor                                Produção direta de energia
                         CSP:
      CSP:                                                         CPV:
                        Torre de           CSP:                                         PV:               PV:
  Parabólica ou                                                Concentrador
                    concentração de   Disco de Stirling                          Silício cristalino    Filme fino
Lentes de Fresnel                                               fotovoltaico
                      energia solar




             Capacidade Instalada global:                            Capacidade Instalada global:
                 CSP: ~ 1.700 MWe                         CPV: ~ 33 MWp PV: ~ 67.000 MWp

                                                               Pequenas ou grandes instalações
 Grandes instalações                                           Tecnologia mais desenvolvida
 Possibilita armazenagem                                       Não Possibilita armazenagem
 Irradiação direta para geração de energia                     Utilização de radiação direta e difusa para geração
                                                               de energia




                                                          12
Principais tecnologias FV
                                                                          Filme fino (TF) PV
                          Silício cristalino (c-Si) PV
                                                                CIGS        Silício Amorfo       CdTe



Figura de um sistema
típico



Capacidade Instalada
                                 58.000 MWp                   1.200 MWp      2.300 MWp         5.200 MWp
Global (2011)
Eficiência do módulo
                                    13 - 20                    10 - 14          6 - 10           9 – 12
(%)
Uso de terra (ha/MWp)               1,5 – 3                     3–4             4-6              3–4

Escala do módulo        ~240 Wp (poli) – 327 Wp (mono)        ~100 Wp         ~100 Wp          ~100 Wp




                                                         13
Conexão dos sistemas FV
Sistemas Isolados: Não conectados ao sistema; Armazenamento de energia por meio de bancos de
baterias; Aplicações rurais e áreas sem acesso ao sistema elétrico
Sistemas Conectados à Rede
    Telhados residenciais: 1 – 10 kWp




    Telhados comerciais e industriais: 10 kWp – 1 MWp




    No chão: 1 MWp a 500 MWp; Geralmente fixo, e às vezes com tracker




                                                14
4. Mercado fotovoltaico




                15
Intersolar: 13-15/Jun Munique
Maior feira de energia solar do mundo!
66.000 visitantes, 1.909 expositores de 49 países,
170.000 m², 16 pavilhões, 400 palestrantes.




                                              16
Crescimento do mercado
O mercado de PV tem experimentado um
crescimento exponencial durante a última
década.
Em 2011, 29,6 GWp foram instalados no
mundo, levando a uma capacidade
instalada total de 69,6 GWp.




                                                Destaque para a Alemanha que atingiu
                                                24,7 GW de potência instalada.
                                                A Itália também vem investindo bastante
                                                nos últimos anos em pesquisas e em
                                                programas especiais para estimular a
                                                geração de energia solar fotovoltaica.




                                           17
Mercado consumidor e fornecedor
CONSUMIDOR                                                  FORNECEDOR
  Europa vem sendo o principal mercado até agora,             Mais    de   1.000   empresas  estão
  devido ao forte incentivo governamental.                    produzindo módulos PV no mundo. 17
  Alemanha é o líder mundial com 36% da capacidade            fornecedores de células possuem uma
  instalada acumulada.                                        capacidade de produção > 1GWp em
                                                              2011.
  Devido a redução dos subsídios, é esperada para a
  Europa uma redução da participação no mercado.              Mais do que 19 fornecedores de
                                                              inversores com capacidade de produção
  Novos mercados: China, Índia, USA e países do “Sun          > 1 GWp em 2011.
  Belt” (Turquia, América do Sul, América do Norte,
  Austrália, MENA e países do Sul da Europa).                 A maioria das células e módulos de c-Si
                                                              PV são fabricados na China. A qualidade
                                                              de produção das principais empresas
                                                              asiáticas é confiável.




                                                       18
Evolução de preços x produção
Queda de preços dos painéis fotovoltaicos:
    O preço do painel FV quebrou a barreira histórica de 1 $ / W em Mar/2012.

Capacidade ociosa de fábricas de silício, células e módulos fotovoltaicos:
    Capacidade de produção mundial de painéis fotovoltaicos (Si) de 36 GWp em 2011 contra uma
    capacidade instalada de pouco mais de 21 GWp no mesmo ano .

            Preço médio do módulo fotovoltaico
                         ($/Wp)




                                                 19
Evolução dos preços
Queda de preços dos painéis fotovoltaicos:
    O preço do painel FV quebrou a barreira histórica de 1 $ / W em Mar/2012.

Capacidade ociosa de fábricas de silício, células e módulos fotovoltaicos:
    Capacidade de produção mundial de painéis fotovoltaicos (Si) de 34 GWp em 2011 contra uma
    capacidade instalada de pouco mais de 21 GWp no mesmo ano .

            Preço médio do módulo fotovoltaico
                         ($/Wp)




                                                 20
Futuro
Cenário Moderado: o crescimento do mercado fora da Europa não compensará a
diminuição do mercado na Europa antes de 2016. 100 GW poderia ser atingido em 2013.
Cenário Otimista: Europa manteria a políticas de subsídio com 20-25 GW/ano;
mercados abertos poderiam absorver parte da capacidade ociosa dos fornecedores de
sistemas FV; estabilização de preços. 100 GW ainda em 2012 e 350 GW nos próximos 5
anos.




                                         21
5. Potencial brasileiro para
   energia solar




                 22
Recurso solar no Brasil
Abundante
 Os     maiores     valores    de
 irradiação solar estão na região
 central do país (semiárido).
 Exemplo: Tocantins, oeste da
 Bahia, sul do Maranhão e
 Piauí.



Irradiação solar diária no
Brasil: 4,1 a 6,5 kWh/m2/dia


Maior valor na Alemanha: 3,4
kWh/m2/dia




                                    23
Competitividade da FV
A energia solar já é competitiva com a tarifa de algumas distribuidoras para consumidores
residenciais.
Também é competitiva nos sistemas isolados, onde a geração a óleo diesel tem custos
bem mais altos que a energia gerada no sistema interligado e é subsidiada pelos demais
consumidores brasileiros de eletricidade através da CCC.




                                           24
Evolução da geração solar no Brasil
 A EPE, ANEEL e o MME realizam estudos visando promover leilões para contratação de
 energia solar a partir de 2013 ou 2014, bem como evoluem na regulamentação de
 usinas solares de maior porte.
 A ANEEL lançou em agosto/2011 o edital 013/2011 “Arranjos Técnicos e Comerciais
 para a Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”:
     Foram aprovados 17 projetos que totalizam R$ 395 milhões e irão produzir 24 MWp de energia
     solar fotovoltaica.

 Também com o intuito de estimular a geração de energia solar, a ANEEL aprovou em
 abril/2012 duas importantes resoluções:
     Resolução Normativa n° 481 que amplia o desconto de 50% para 80% na tarifa de uso do
     sistema de transmissão/distribuição e;
     Resolução Normativa n° 482 que reduz barreiras burocráticas e cria um sistema de
     compensação de energia (também conhecida como net metering) para micro (até 100kW) e
     minigeradores (entre 100 kW e 1MW) conectados ao sistema de distribuição. Mensalmente é
     apurado o montante injetado pelo micro ou minigerador na rede de distribuição e deduz-se a
     energia consumida por ele.

 Novos estímulos e medidas são aguardados, principalmente com o objetivo de reduzir o
 custo de implantação da tecnologia e para que se tenha um ambiente regulatório
 seguro. Espera-se que o Governo continue nessa direção a fim de promover a inserção
 da energia solar na matriz elétrica brasileira, da mesma forma como ocorreu com a
 energia eólica.

                                             25
6. P&D




         26
Projeto P&D ANEEL
Título: Implantação de usina solar fotovoltaica (FV) de 3MWp e avaliação do
desempenho técnico e econômico da geração FV em diferentes condições climáticas na
matriz elétrica brasileira.
Chamada nº 013/2011 Projeto Estratégico: “Arranjos técnicos e comerciais para inserção
da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira”.

Empresa Proponente: Tractebel Energia

Empresas Cooperadas:
 1. Energética Barra Grande - BAESA
 2. Campos Novos Energia - ENERCAM
 3. Centrais Elétricas Cachoeira Dourada - CDSA
 4. Central Geradora Termoelétrica Fortaleza - CGTF
 5. Companhia Energética Rio das Antas - CERAN
 6. COPEL
 7. Foz do Chapecó - FCE
 8. Light SESA
 9. Light Energia
 10. CPFL Paulista
 11. CPFL Piratininga
 12. Rio Grande Energia - RGE

Entidade Executora: UFSC

                                                27
Objetivos
Projetar, instalar, monitorizar e analisar o desempenho de usina FV de 3 MWp
com até 3 tecnologias FV consolidadas, incluindo a avaliação da interação com
a rede elétrica.
Projetar, instalar, monitorizar e analisar o desempenho de 8 Módulos de
Avaliação (MA) com 7 tecnologias FV e estações solarimétricas em 8
localidades com diferentes climas:
1.   Silício Cristalino sem rastreamento (c-Si)
2.   Silício Cristalino com rastreamento (c-Si)
3.   Silício Amorfo (a-Si)
4.   Silício Microcristalino (a-Si/mc-Si)
5.   Telureto de Cádmio (CdTe)
6.   Disseleneto de Cobre, Indio e Gálio (CIGS)
7.   Concentrador fotovoltaico com rastreamento




                                              28
Objetivos
Realizar a avaliação técnica e econômica da geração FV, incluindo projeção de custos
no médio e longo prazo, vida útil, desempenho, adequação ao clima local das distintas
tecnologias FV, sazonalidade e complementaridade com outras fontes de geração.
Validar o modelo de previsão de geração solar fotovoltaica de curto prazo.
Interagir com especialistas estrangeiros e integrá-los na capacitação de RH.
Avaliar a legislação vigente, estudar possibilidades de adaptação do marco regulatório
e avaliar distintos modelos de negócio adequados para a inserção da geração FV na
matriz.

Identificação   de   locais    adequados        à
implantação de parques fotovoltaicos no país.

Será a maior planta solar fotovoltaica
construída no Brasil com 3,0 MWp, e
concebida como planta para treinamento e
pesquisas.




                                           29
7. Conclusões




                30
Considerações finais
Ainda é cara, porém todas as novas tecnologias no início são caras. A partir de seu desenvolvimento,
contando, no início, com incentivos governamentais, vão ganhando escala e se tornando mais viáveis
e competitivas economicamente.
A energia eólica, que há algum tempo era considerada inviável, já é aplicada em larga escala no
mundo e recentemente tornou-se competitiva no Brasil. A energia solar deve seguir a mesma curva de
aprendizado.
As centrais solares de grande porte ainda precisam evoluir, pois competem com outras fontes
renováveis cujo preço está abaixo de R$ 110 / MWh (hidrelétrica, biomassa e eólica).
O programa de P&D do Setor Elétrico Brasileiro tem oferecido oportunidades excelentes para acelerar
este aprendizado tecnológico, regulatório e comercial.

Será o próximo movimento do setor elétrico brasileiro, a exemplo do que ocorreu para as eólicas.

Já é competitiva para consumidores residenciais.

A inserção gradativa de centrais solares fotovoltaicas de grande porte na matriz elétrica será possível,
mas há alguns obstáculos:
     Programa específico e regular de leilões de compra de energia elétrica solar,
     Desenvolvimento das tecnologias,
     Desenvolvimento da indústria solar no país,
     Incentivos tributários e financeiros similares aos concedidos para as eólicas para seu estabelecimento no Brasil;
     Além disso, o incremento contínuo de custos e restrições ambientais de outras fontes, como hidroelétricas,
     térmicas a gás e carvão e nucleares é um fator que contribuirá para a viabilização da energia solar.



                                                         31
Levi Souto Jr.
Desenvolvimento de Negócios
       Fone: (48) 3221-7483
   levi@tractebelenergia.com.br
   www.tractebelenergia.com.br




     Obrigado!




                 32

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Projeto de P&D: desvendando uma central solar fotovoltaica de 3 MWp

  • 1. 5°Workshop Internacional SENAI “Here comes the sun...” Perspectivas para a Energia Solar LEVI Souto Júnior Tractebel Energia | GDF SUEZ - Todos os Direitos Reservados Jaraguá do Sul, 28/Junho/2012 1
  • 2. 1. Tractebel Energia 2. Energia elétrica 3. Tecnologias para energia solar 4. Mercado fotovoltaico 5. Potencial brasileiro para energia solar 6. P&D 7. Conclusões 2
  • 4. Tractebel Energia Companhia aberta com ações negociadas na BOVESPA Participa do Novo Mercado, pela Governança Corporativa; Integra o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial, desde 2005. Maior geradora privada de energia do Brasil, controlada pelo grupo franco-belga GDFSUEZ. Líder no fornecimento de energia elétrica para clientes livres. Representa 7% da capacidade instalada de geração do país, 6.907 MW. Exame – As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar, 2011. Receita Líquida em 2011: R$ 4,3 bilhões. Portfólio diversificado de geração, incluindo fontes complementares, como eólicas, biomassa, PCHs e P&D em solar e ondas. 4
  • 5. Portfólio de ativos Capacidade instalada de 6.907,61 MW em 22 usinas operadas pela Companhia: 81% hidrelétricas, 17% termelétricas e 2% complementares. Essa capacidade representa uma expansão de 86% desde 1998. Capacidade Capacidade Usinas Hidrelétricas Instalada (MW) Comercial (MWm)2 1 Salto Santiago 1.420,0 723,0 2 Itá 1.126,93 544,23 20 22 16 3 Salto Osório 1.078,0 522,0 4 Cana Brava 5 450,0 273,5 5 Estreito1 435,63 256,93 2 21 6 Machadinho 403,93 147,23 7 7 São Salvador 243,2 148,5 4 8 Passo Fundo 226,0 119,0 15 17 9 Ponte de Pedra 176,1 131,6 9 Legenda 19 Total 5.559,7 2.865,9 11 18 Capacidade Capacidade Hidrelétrica Usinas Termelétricas Instalada (MW) Comercial (MWm)2 Termelétrica 3 1 10 Complexo Jorge Lacerda4 857,0 649,9 Complementar 14 136,1 8 2 6 10 11 William Arjona 190,0 Em Construção 13 12 12 Charqueadas 72,0 45,7 13 Alegrete 66,0 21,1 Total 1.185,0 852,8 Capacidade Capacidade Capacidade Capacidade Usinas em Construção Usinas Complementares Instalada (MW) Comercial (MWm)2 Instalada (MW) Comercial (MWm)2 21 Jirau (Hidro)5 1.878,86 1.094,56 14 Lages (Biomassa) 28,0 25,0 15 Rondonópolis (PCH) 26,6 10,1 22Projetos Eólicos7 145,4 74,78 Total 2.024,2 1.169,2 16 Beberibe (Eólica) 25,6 7,8 Notas: 1 Considera a motorização completa da UHE Estreito, esperada para 2012. 17 José Gelazio da Rocha (PCH) 23,7 9,2 2 Valores segundo legislação específica. 3 Parte da Tractebel Energia. 18 Ibitiúva (Biomassa) 21,23 12,83 4 Complexo composto por 3 usinas. 5 A parcela da Controladora no projeto deverá ser transferida para a Tractebel Energia. 19 Areia Branca (PCH) 19,8 11,1 6 Parte da Controladora (50,1%), com base em capacidade instalada total de 3.750 MW. 20 Pedra do Sal (Eólica) 18,0 5,7 7 Considera os projetos Porto do Delta e Complexo Trairi, este composto pelos parques eólicos Mundaú, Fleixeiras I, Trairi e Guajirú. Total 162,9 81,7 8 Valor estimado (aguardando definição do MME). 5 5
  • 7. A geração de energia elétrica O desafio do mundo é assegurar oferta de energia, e em taxas de crescimento maiores nos países em desenvolvimento e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), para desacelerar as mudanças climáticas. Na matriz energética atual do mundo, predominam as fontes não-renováveis, como carvão e petróleo, porém no Brasil a predominância é de hidrelétricas. O Brasil possui uma das matrizes mais limpas do mundo em função da geração hidrelétrica, sendo referência mundial pela experiência na construção e operação dessas usinas. A matriz elétrica brasileira apresenta 80% da capacidade instalada proveniente de fontes renováveis, enquanto nos países da OECD essa taxa é de 5% e o mundo apresenta média de 18%. A participação de fontes renováveis na produção de eletricidade em 2011 foi de 89% do total produzido no Brasil segundo o Balanço Energético Nacional 2012 da EPE. Geração de energia elétrica por fonte no Brasil Geração de energia elétrica por fonte no Mundo Fonte: ANEEL 2011 Fonte: IEA 2010 7
  • 8. Emissões de Gases de Efeito Estufa A geração de energia, as mudanças climáticas e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) estão no foco das discussões mundiais. Os 15 maiores emissores de GEE são responsáveis por 81% das emissões. O Brasil é o 8º país que mais emite gases de efeito estufa. Mais de 75% das emissões de GEE no Brasil são provenientes do desmatamento das florestas. A geração de energia elétrica representa apenas 3% das emissões de GEE no Brasil, das menores taxas do mundo. Participação dos países nas emissões de CO2 no mundo Emissões de CO2 no Brasil Fonte: UNFCCC Fonte: MCT 8
  • 9. 3. Tecnologias para energia solar 9
  • 10. SOL: energia disponível, renovável, limpa e inesgotável A Energia Solar é uma forma de energia renovável, limpa, abundante, gratuita e disponível a todos. É a fonte de quase todas as outras formas de energia utilizadas pelo homem. A quantidade de energia solar que chega à Terra é cerca de 10.000 vezes maior que a energia que utilizamos atualmente. Central Solar Fotovoltaica A energia gerada pelo sol pode ser convertida em eletricidade por meio de: Sistemas fotovoltaicos (PV) de geração de energia, ou, Concentração solar (CSP). Central Solar Térmica 10
  • 11. Princípio de funcionamento da tecnologia fotovoltaica Uma célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico Painel fotovoltaico que converte luz diretamente em energia elétrica através do efeito fotovoltaico. Estas células conjuntamente formam painéis ou placas solares. As células fotovoltaicas são feitas com materiais semicondutores e o silício é um dos elementos Célula fotovoltaica mais utilizados por estar presente de forma abundante na natureza. A energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos é em corrente contínua (CC) e pode ser armazenada em baterias e/ou convertida em corrente alternada (CA) por meio dos inversores para conexão à rede elétrica. Em baterias (CC) ou na rede elétrica (CA), a energia elétrica gerada nos painéis solares alimenta casas, comércios e indústrias. Painel Fotovoltaico Inversor CC/CA Medidor de Energia 11
  • 12. Tecnologias em energia solar Produção de energia por ciclo à vapor Produção direta de energia CSP: CSP: CPV: Torre de CSP: PV: PV: Parabólica ou Concentrador concentração de Disco de Stirling Silício cristalino Filme fino Lentes de Fresnel fotovoltaico energia solar Capacidade Instalada global: Capacidade Instalada global: CSP: ~ 1.700 MWe CPV: ~ 33 MWp PV: ~ 67.000 MWp Pequenas ou grandes instalações Grandes instalações Tecnologia mais desenvolvida Possibilita armazenagem Não Possibilita armazenagem Irradiação direta para geração de energia Utilização de radiação direta e difusa para geração de energia 12
  • 13. Principais tecnologias FV Filme fino (TF) PV Silício cristalino (c-Si) PV CIGS Silício Amorfo CdTe Figura de um sistema típico Capacidade Instalada 58.000 MWp 1.200 MWp 2.300 MWp 5.200 MWp Global (2011) Eficiência do módulo 13 - 20 10 - 14 6 - 10 9 – 12 (%) Uso de terra (ha/MWp) 1,5 – 3 3–4 4-6 3–4 Escala do módulo ~240 Wp (poli) – 327 Wp (mono) ~100 Wp ~100 Wp ~100 Wp 13
  • 14. Conexão dos sistemas FV Sistemas Isolados: Não conectados ao sistema; Armazenamento de energia por meio de bancos de baterias; Aplicações rurais e áreas sem acesso ao sistema elétrico Sistemas Conectados à Rede Telhados residenciais: 1 – 10 kWp Telhados comerciais e industriais: 10 kWp – 1 MWp No chão: 1 MWp a 500 MWp; Geralmente fixo, e às vezes com tracker 14
  • 16. Intersolar: 13-15/Jun Munique Maior feira de energia solar do mundo! 66.000 visitantes, 1.909 expositores de 49 países, 170.000 m², 16 pavilhões, 400 palestrantes. 16
  • 17. Crescimento do mercado O mercado de PV tem experimentado um crescimento exponencial durante a última década. Em 2011, 29,6 GWp foram instalados no mundo, levando a uma capacidade instalada total de 69,6 GWp. Destaque para a Alemanha que atingiu 24,7 GW de potência instalada. A Itália também vem investindo bastante nos últimos anos em pesquisas e em programas especiais para estimular a geração de energia solar fotovoltaica. 17
  • 18. Mercado consumidor e fornecedor CONSUMIDOR FORNECEDOR Europa vem sendo o principal mercado até agora, Mais de 1.000 empresas estão devido ao forte incentivo governamental. produzindo módulos PV no mundo. 17 Alemanha é o líder mundial com 36% da capacidade fornecedores de células possuem uma instalada acumulada. capacidade de produção > 1GWp em 2011. Devido a redução dos subsídios, é esperada para a Europa uma redução da participação no mercado. Mais do que 19 fornecedores de inversores com capacidade de produção Novos mercados: China, Índia, USA e países do “Sun > 1 GWp em 2011. Belt” (Turquia, América do Sul, América do Norte, Austrália, MENA e países do Sul da Europa). A maioria das células e módulos de c-Si PV são fabricados na China. A qualidade de produção das principais empresas asiáticas é confiável. 18
  • 19. Evolução de preços x produção Queda de preços dos painéis fotovoltaicos: O preço do painel FV quebrou a barreira histórica de 1 $ / W em Mar/2012. Capacidade ociosa de fábricas de silício, células e módulos fotovoltaicos: Capacidade de produção mundial de painéis fotovoltaicos (Si) de 36 GWp em 2011 contra uma capacidade instalada de pouco mais de 21 GWp no mesmo ano . Preço médio do módulo fotovoltaico ($/Wp) 19
  • 20. Evolução dos preços Queda de preços dos painéis fotovoltaicos: O preço do painel FV quebrou a barreira histórica de 1 $ / W em Mar/2012. Capacidade ociosa de fábricas de silício, células e módulos fotovoltaicos: Capacidade de produção mundial de painéis fotovoltaicos (Si) de 34 GWp em 2011 contra uma capacidade instalada de pouco mais de 21 GWp no mesmo ano . Preço médio do módulo fotovoltaico ($/Wp) 20
  • 21. Futuro Cenário Moderado: o crescimento do mercado fora da Europa não compensará a diminuição do mercado na Europa antes de 2016. 100 GW poderia ser atingido em 2013. Cenário Otimista: Europa manteria a políticas de subsídio com 20-25 GW/ano; mercados abertos poderiam absorver parte da capacidade ociosa dos fornecedores de sistemas FV; estabilização de preços. 100 GW ainda em 2012 e 350 GW nos próximos 5 anos. 21
  • 22. 5. Potencial brasileiro para energia solar 22
  • 23. Recurso solar no Brasil Abundante Os maiores valores de irradiação solar estão na região central do país (semiárido). Exemplo: Tocantins, oeste da Bahia, sul do Maranhão e Piauí. Irradiação solar diária no Brasil: 4,1 a 6,5 kWh/m2/dia Maior valor na Alemanha: 3,4 kWh/m2/dia 23
  • 24. Competitividade da FV A energia solar já é competitiva com a tarifa de algumas distribuidoras para consumidores residenciais. Também é competitiva nos sistemas isolados, onde a geração a óleo diesel tem custos bem mais altos que a energia gerada no sistema interligado e é subsidiada pelos demais consumidores brasileiros de eletricidade através da CCC. 24
  • 25. Evolução da geração solar no Brasil A EPE, ANEEL e o MME realizam estudos visando promover leilões para contratação de energia solar a partir de 2013 ou 2014, bem como evoluem na regulamentação de usinas solares de maior porte. A ANEEL lançou em agosto/2011 o edital 013/2011 “Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”: Foram aprovados 17 projetos que totalizam R$ 395 milhões e irão produzir 24 MWp de energia solar fotovoltaica. Também com o intuito de estimular a geração de energia solar, a ANEEL aprovou em abril/2012 duas importantes resoluções: Resolução Normativa n° 481 que amplia o desconto de 50% para 80% na tarifa de uso do sistema de transmissão/distribuição e; Resolução Normativa n° 482 que reduz barreiras burocráticas e cria um sistema de compensação de energia (também conhecida como net metering) para micro (até 100kW) e minigeradores (entre 100 kW e 1MW) conectados ao sistema de distribuição. Mensalmente é apurado o montante injetado pelo micro ou minigerador na rede de distribuição e deduz-se a energia consumida por ele. Novos estímulos e medidas são aguardados, principalmente com o objetivo de reduzir o custo de implantação da tecnologia e para que se tenha um ambiente regulatório seguro. Espera-se que o Governo continue nessa direção a fim de promover a inserção da energia solar na matriz elétrica brasileira, da mesma forma como ocorreu com a energia eólica. 25
  • 26. 6. P&D 26
  • 27. Projeto P&D ANEEL Título: Implantação de usina solar fotovoltaica (FV) de 3MWp e avaliação do desempenho técnico e econômico da geração FV em diferentes condições climáticas na matriz elétrica brasileira. Chamada nº 013/2011 Projeto Estratégico: “Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira”. Empresa Proponente: Tractebel Energia Empresas Cooperadas: 1. Energética Barra Grande - BAESA 2. Campos Novos Energia - ENERCAM 3. Centrais Elétricas Cachoeira Dourada - CDSA 4. Central Geradora Termoelétrica Fortaleza - CGTF 5. Companhia Energética Rio das Antas - CERAN 6. COPEL 7. Foz do Chapecó - FCE 8. Light SESA 9. Light Energia 10. CPFL Paulista 11. CPFL Piratininga 12. Rio Grande Energia - RGE Entidade Executora: UFSC 27
  • 28. Objetivos Projetar, instalar, monitorizar e analisar o desempenho de usina FV de 3 MWp com até 3 tecnologias FV consolidadas, incluindo a avaliação da interação com a rede elétrica. Projetar, instalar, monitorizar e analisar o desempenho de 8 Módulos de Avaliação (MA) com 7 tecnologias FV e estações solarimétricas em 8 localidades com diferentes climas: 1. Silício Cristalino sem rastreamento (c-Si) 2. Silício Cristalino com rastreamento (c-Si) 3. Silício Amorfo (a-Si) 4. Silício Microcristalino (a-Si/mc-Si) 5. Telureto de Cádmio (CdTe) 6. Disseleneto de Cobre, Indio e Gálio (CIGS) 7. Concentrador fotovoltaico com rastreamento 28
  • 29. Objetivos Realizar a avaliação técnica e econômica da geração FV, incluindo projeção de custos no médio e longo prazo, vida útil, desempenho, adequação ao clima local das distintas tecnologias FV, sazonalidade e complementaridade com outras fontes de geração. Validar o modelo de previsão de geração solar fotovoltaica de curto prazo. Interagir com especialistas estrangeiros e integrá-los na capacitação de RH. Avaliar a legislação vigente, estudar possibilidades de adaptação do marco regulatório e avaliar distintos modelos de negócio adequados para a inserção da geração FV na matriz. Identificação de locais adequados à implantação de parques fotovoltaicos no país. Será a maior planta solar fotovoltaica construída no Brasil com 3,0 MWp, e concebida como planta para treinamento e pesquisas. 29
  • 31. Considerações finais Ainda é cara, porém todas as novas tecnologias no início são caras. A partir de seu desenvolvimento, contando, no início, com incentivos governamentais, vão ganhando escala e se tornando mais viáveis e competitivas economicamente. A energia eólica, que há algum tempo era considerada inviável, já é aplicada em larga escala no mundo e recentemente tornou-se competitiva no Brasil. A energia solar deve seguir a mesma curva de aprendizado. As centrais solares de grande porte ainda precisam evoluir, pois competem com outras fontes renováveis cujo preço está abaixo de R$ 110 / MWh (hidrelétrica, biomassa e eólica). O programa de P&D do Setor Elétrico Brasileiro tem oferecido oportunidades excelentes para acelerar este aprendizado tecnológico, regulatório e comercial. Será o próximo movimento do setor elétrico brasileiro, a exemplo do que ocorreu para as eólicas. Já é competitiva para consumidores residenciais. A inserção gradativa de centrais solares fotovoltaicas de grande porte na matriz elétrica será possível, mas há alguns obstáculos: Programa específico e regular de leilões de compra de energia elétrica solar, Desenvolvimento das tecnologias, Desenvolvimento da indústria solar no país, Incentivos tributários e financeiros similares aos concedidos para as eólicas para seu estabelecimento no Brasil; Além disso, o incremento contínuo de custos e restrições ambientais de outras fontes, como hidroelétricas, térmicas a gás e carvão e nucleares é um fator que contribuirá para a viabilização da energia solar. 31
  • 32. Levi Souto Jr. Desenvolvimento de Negócios Fone: (48) 3221-7483 levi@tractebelenergia.com.br www.tractebelenergia.com.br Obrigado! 32