SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  32
Télécharger pour lire hors ligne
Introdução à
Química Orgânica
Aceite para publicação em 27 de Abril de 2011.
Créditos
Este recurso didáctico foi desenvolvido por
Sérgio Leal.
Aprovado para publicação pela Comissão
Editorial da Casa das Ciências da Fundação
Calouste Gulbenkian.
Os utilizadores são livres de usar, modificar e distribuir este
recurso desde que sem fins comerciais e mantenha
as referências aos autores da forma aqui patente.
Química Orgânica (QO) ou
Química dos compostos de carbono?
Ambas as designações estão formalmente
incorrectas:
1. A maior parte dos compostos de síntese não
existe nos seres vivos.
2. Nem todos os compostos de carbono são
estudados em QO (ex.: CO2, carbonatos,
bicarbonatos, carvões, …).
Nascimento da Química Orgânica
• A expressão “QO” tem origem no séc. XVIII
quando se acreditava que os compostos de
carbono só poderiam ser obtidos de
organismos vivos.
• A separação entre QO e Química Inorgânica
deu-se por volta de 1777, proposta pelo
químico alemão Torbern Olof Bergman (1735
-1784).
Torbern Olof Bergman (1735-1784)
Nascimento da Química Orgânica
• Bergman definiu:
 Química Inorgânica é a parte da Química que
estuda os compostos extraídos dos minerais.
 QO é a parte da Química que estuda os
compostos extraídos dos organismos vivos.
• Jöns Jacob Berzelius (1779-1848) em 1807
formula a Teoria da Força Vital (os compostos
orgânicos necessitariam de uma força maior,
a vida, para serem sintetizados).
Jöns Jacob Berzelius (1779-1848)
Nascimento da Química Orgânica
• Em 1828, Friedrich Whöler (1800-1882),
derruba a Teoria da Força Vital ao sintetizar
pela primeira vez a ureia [CO(NH2)2].
• Whöler abre a porta à síntese orgânica.
• Em 1858, Friedrich August Kekulé von
Stradonitz (1829-1896) define QO como a
parte da Química que estuda praticamente
todos os componentes do elemento carbono.
Friedrich Whöler (1800-1882)
Friedrich August Kekulé (1829-1896)
Uma definição de Química Orgânica
A QO estuda os compostos de carbono. Deve
dizer-se porém que alguns dos compostos de
carbono não são considerados orgânicos pela
maioria dos autores, não sendo isso muito
relevante para um nível de introdução ao
estudo da QO.
Os compostos orgânicos são maioritariamente
obtidos por síntese Química e são substâncias
químicas que contêm na sua estrutura os
elementos carbono, hidrogénio, entre outros.
Exemplos de compostos orgânicos
Estruturas de compostos orgânicos
A importância do elemento carbono
• Carbono (6C) é o elemento principal da
constituição dos compostos de carbono.
• Possui 4 electrões de valência, o que
possibilita ligar-se entre si, originando cadeias
carbonadas, ou ligar-se a átomos de 1H, 7N,
8O, 9F, 17Cl, entre outros.
Hidrocarbonetos
Compostos orgânicos apenas constituídos por
carbono e hidrogénio.
Hidrocarbonetos
Alifáticos
Saturados
Alcanos
(cadeia aberta)
Cicloalcanos
(cadeia fechada)
Insaturados
Alcenos
(cadeia aberta)
Cicloalcenos
(cadeia fechada)
Alcinos
(cadeia aberta)
Cicloalcinos
(cadeia fechada)
Aromáticos
Nomenclatura de compostos orgânicos
Existem regras para dar o nome aos compostos
orgânicos (regras IUPAC).
N.º de átomos de carbono Prefixo
1 Met
2 Et
3 Prop
4 But
5 Pent
6 Hex
7 Hept
8 Oct
9 Non
10 Dec
Hidrocarbonetos saturados – Alcanos
• Fórmula geral
 Cadeia aberta: CnH2n+2
 Cadeia fechada: CnH2n
• Estrutura
 Todas as ligações são simples.
• Nomenclatura
 Sufixo – ano
 No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser
antecedido pela palavra ciclo
CH2
CH3CH3
Propano
Hidrocarbonetos insaturados – Alcenos
• Fórmula geral
 Cadeia aberta: CnH2n
 Cadeia fechada: CnH2n - 2
• Estrutura
 Existe, pelo menos, uma ligação
covalente dupla.
• Nomenclatura
 Sufixo – eno
 No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser
antecedido pela palavra ciclo
Propeno
CH
CH3CH2
Hidrocarbonetos insaturados – Alcinos
• Fórmula geral
 Cadeia aberta: CnH2n - 2
 Cadeia fechada: CnH2n - 4
• Estrutura
 Existe, pelo menos, uma ligação
covalente tripla.
• Nomenclatura
 Sufixo – ino
 No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser
antecedido pela palavra ciclo
Propino
C
CH3CH
Hidrocarbonetos aromáticos
Família de compostos orgânicos constituída
pelo benzeno e por outras substâncias químicas
que contêm anéis derivados do benzeno.

Benzeno
Kekulé
Naftaleno
Grupos funcionais
• Chama-se grupo funcional ao átomo ou
agrupamento de átomos que caracteriza(m)
um tipo de compostos orgânicos e
determina(m) as suas propriedades.
• Estes permitem a classificação de milhões de
compostos orgânicos num pequeno grupo de
famílias que apresentam propriedades
comuns.
Outros compostos orgânicos
• Aplicações
O etanol (álcool etílico)
utiliza-se como anti-séptico,
como combustível, na
indústria farmacêutica e de
perfumaria.
São utilizados como desinfectantes, bebidas, solventes,
combustíveis, … .
• Exemplo
Alcoóis (R-OH)
CH2
OH
CH2CH3
Propanol
grupo hidroxilo
Aldeídos (R-HO)
• Aplicações
Os aldeídos mais importantes são os mais simples. São aplicados
em perfumes e no fabrico de espelhos.
O metanal (formaldeído) é utilizado como desinfectante, como
líquido de conservação de cadáveres e peças anatómicas ou como
matéria-prima no fabrico de plásticos.
• Exemplo
Metanal
Propanal
grupo carbonilo
CH2 CH
CH3
O
Cetonas (R-CO-R’)
• Aplicações
As cetonas são bastante utilizadas como solventes orgânicos.
A acetona (propanona) é utilizada como solvente orgânico, no
fabrico de medicamentos hipnóticos e de vernizes e na extracção
de óleos e gorduras de sementes.
• Exemplo
Propanona (acetona)
Propanona
grupo carbonilo
CH3
C
O
CH3
Éteres (R-O-R’)
• Aplicações
Os éteres são compostos incolores, de cheiro agradável
e pouco solúveis em água.
São utilizados como solventes de óleos, gorduras,
resinas e no fabrico de seda artificial e medicamentos.
O éter dietílico (etoxietano) foi o primeiro composto a
ser utilizado como analgésico.
• Exemplo
Propoxipropano ou éter dipropílico
CH2
O
CH2
CH2
CH3 CH2
CH3
Ácidos carboxílicos (R-COOH)
• Aplicações
 O ácido acético (ácido etanóico) é um ácido utilizado
frequentemente e que faz parte da constituição do vinagre.
 Os ácidos são ainda utilizados em
desinfectantes e no tingimento de tecidos,
entre outras aplicações.
• Exemplo
Ácido propanóico (ácido acético)
Ácido propanóico
grupo carboxilo
CH3 CH2
C O
OH
Ésteres (R-COOR’)
• Aplicações
São utilizados no fortalecimento de polímeros,
na produção de fibras sintéticas e plásticos, no
fabrico de essências artificiais de frutas, gomas,
rebuçados, na perfumaria, entre outras
aplicações.
• Exemplo
Propanoato de propilo
CH3 CH2
C
O
O
CH2
CH2
CH3
Aminas (R-NH2;R-NH-R’;R-N(R’)-R’’)
• Aplicações
As aminas são utilizadas na preparação de vários produtos
sintéticos, como aceleradores no processo de vulcanização
da borracha e na produção de corantes como a anilina
(também é utilizada na produção de tintas, fármacos,
resinas, vernizes, perfumes, explosivos, entre outras
aplicações).
• Exemplo (amina primária)
Propilamina
CH2 CH2
CH3
NH2
Anilina
Amidas (R-CONH2)
• Aplicações
A ureia foi o primeiro composto sintetizado artificialmente.
É sintetizada pelo fígado e eliminada na urina e pelo suor.
As amidas são utilizadas no fabrico de fertilizantes, na
síntese de polímeros (nylon) e na preparação de
medicamentos, por exemplo.
• Exemplo
Propanamida
CH2
C
CH3NH2
O
Ureia
Software de Química Orgânica
• ACD Labs
http://www.acdlabs.com/resources/freeware/
• Avogadro
http://avogadro.openmolecules.net/wiki/Main_Page
http://www.baixaki.com.br/download/avogadro.htm
• Arguslab
http://www.arguslab.com/4___3-94-6409____583429.htm
http://www.baixaki.com.br/download/arguslab.htm
• Jmol
http://jmol.sourceforge.net/download/
http://www.baixaki.com.br/download/Jmol.htm
Para saber mais/Curiosidades
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Química_orgânica
• http://www.educacao.te.pt/professores/index.js
p?p=165&idDossier=144
• http://www.prof2000.pt/users/afolhas/org.htm
• http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Comp
ostos_Organicos/Compostos_organicos.htm
• http://nautilus.fis.uc.pt/molecularium/stereo/in
dex.html (moléculas a 3D)

Contenu connexe

Tendances

Introdução a quimica organica
Introdução a quimica organicaIntrodução a quimica organica
Introdução a quimica organicaCarmem Beline
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicaspsfescola
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânicaAdjair Correa
 
Func nitrogenadas
Func nitrogenadasFunc nitrogenadas
Func nitrogenadascon_seguir
 
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosdanists
 
Funções nitrogenadas
Funções nitrogenadasFunções nitrogenadas
Funções nitrogenadasLucas Fábio
 
CEET_Aula de química orgânica 3º ano
CEET_Aula de química orgânica 3º anoCEET_Aula de química orgânica 3º ano
CEET_Aula de química orgânica 3º anoPCachoeira
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slideJoelson Barral
 
Funções oxigenadas
Funções oxigenadasFunções oxigenadas
Funções oxigenadasAnabelFalcao
 
Quimica organica solomons tabelas e resumo
Quimica organica  solomons tabelas e resumoQuimica organica  solomons tabelas e resumo
Quimica organica solomons tabelas e resumoRodrigo Negrelli Guzzo
 
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014Joelson Barral
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasFunções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasKaires Braga
 
ácidos, ésteres, sais pdf
ácidos, ésteres, sais pdfácidos, ésteres, sais pdf
ácidos, ésteres, sais pdfKaires Braga
 
Quim. org. introdução
Quim. org. introduçãoQuim. org. introdução
Quim. org. introduçãosegundocol
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânicaprofrafaelquimica
 
Aula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchner
Aula introdução a química orgânica prof Antonio KirchnerAula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchner
Aula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchnerprofqmckirchner
 
Func oxigenadas
Func oxigenadasFunc oxigenadas
Func oxigenadascon_seguir
 

Tendances (20)

Introdução a quimica organica
Introdução a quimica organicaIntrodução a quimica organica
Introdução a quimica organica
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicas
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Func nitrogenadas
Func nitrogenadasFunc nitrogenadas
Func nitrogenadas
 
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
 
Funções nitrogenadas
Funções nitrogenadasFunções nitrogenadas
Funções nitrogenadas
 
Funções oxigenadas
Funções oxigenadasFunções oxigenadas
Funções oxigenadas
 
CEET_Aula de química orgânica 3º ano
CEET_Aula de química orgânica 3º anoCEET_Aula de química orgânica 3º ano
CEET_Aula de química orgânica 3º ano
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Funções oxigenadas
Funções oxigenadasFunções oxigenadas
Funções oxigenadas
 
Quimica organica solomons tabelas e resumo
Quimica organica  solomons tabelas e resumoQuimica organica  solomons tabelas e resumo
Quimica organica solomons tabelas e resumo
 
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasFunções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
 
ácidos, ésteres, sais pdf
ácidos, ésteres, sais pdfácidos, ésteres, sais pdf
ácidos, ésteres, sais pdf
 
Quim. org. introdução
Quim. org. introduçãoQuim. org. introdução
Quim. org. introdução
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
Aula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchner
Aula introdução a química orgânica prof Antonio KirchnerAula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchner
Aula introdução a química orgânica prof Antonio Kirchner
 
Func oxigenadas
Func oxigenadasFunc oxigenadas
Func oxigenadas
 
Cetona
CetonaCetona
Cetona
 

En vedette

Session 3 Thailand Discussion Results
Session 3   Thailand Discussion ResultsSession 3   Thailand Discussion Results
Session 3 Thailand Discussion Resultswbeap
 
Palmas
PalmasPalmas
PalmasASOCAM
 
New York Probate: Can It be Avoided
New York Probate: Can It be AvoidedNew York Probate: Can It be Avoided
New York Probate: Can It be AvoidedMark Eghrari
 
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car Brands
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car BrandsContent Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car Brands
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car BrandsKing Content
 
Pedoman karya-ilmiah maf 1
Pedoman karya-ilmiah maf 1Pedoman karya-ilmiah maf 1
Pedoman karya-ilmiah maf 1Arip Haicomcell
 
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminen
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminenLYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminen
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminenly-lyy
 
1 lettreduneblonde
1 lettreduneblonde1 lettreduneblonde
1 lettreduneblondejl11100
 
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaning
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaningJ.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaning
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaningJosé Nafría
 
Horários dos transportes
Horários dos transportesHorários dos transportes
Horários dos transportesJFamendoa
 
Sociologial Perspectives: INTRODUCTION
Sociologial Perspectives: INTRODUCTIONSociologial Perspectives: INTRODUCTION
Sociologial Perspectives: INTRODUCTIONmattyp99
 

En vedette (15)

Session 3 Thailand Discussion Results
Session 3   Thailand Discussion ResultsSession 3   Thailand Discussion Results
Session 3 Thailand Discussion Results
 
Palmas
PalmasPalmas
Palmas
 
Paul Bradley, ROC USA, LLC
Paul Bradley, ROC USA, LLCPaul Bradley, ROC USA, LLC
Paul Bradley, ROC USA, LLC
 
New York Probate: Can It be Avoided
New York Probate: Can It be AvoidedNew York Probate: Can It be Avoided
New York Probate: Can It be Avoided
 
Colombia
ColombiaColombia
Colombia
 
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car Brands
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car BrandsContent Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car Brands
Content Marketing Cage Match: The Battle of the V8 Super Car Brands
 
Ppt story board 2
Ppt story board 2Ppt story board 2
Ppt story board 2
 
Pedoman karya-ilmiah maf 1
Pedoman karya-ilmiah maf 1Pedoman karya-ilmiah maf 1
Pedoman karya-ilmiah maf 1
 
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminen
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminenLYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminen
LYY Riemupiirakka, syksy 2013: Opiskelijajärjestön hallituksen perehdyttäminen
 
1 lettreduneblonde
1 lettreduneblonde1 lettreduneblonde
1 lettreduneblonde
 
մի սովորական կյանք
մի սովորական կյանքմի սովորական կյանք
մի սովորական կյանք
 
La vita cattolica _ 11 ottobre 2013
La vita cattolica _ 11 ottobre 2013La vita cattolica _ 11 ottobre 2013
La vita cattolica _ 11 ottobre 2013
 
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaning
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaningJ.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaning
J.M. Díaz Nafría: Science of Information: Emergence and evolution of meaning
 
Horários dos transportes
Horários dos transportesHorários dos transportes
Horários dos transportes
 
Sociologial Perspectives: INTRODUCTION
Sociologial Perspectives: INTRODUCTIONSociologial Perspectives: INTRODUCTION
Sociologial Perspectives: INTRODUCTION
 

Similaire à PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências

1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processofernandoalvescosta3
 
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptxMódulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptxAdelaideSantos19
 
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxINTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxJorzanaMarques1
 
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdfmaterial_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdfMangolavo1
 
Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013Charles Qmc
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaAna Dias
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânicaLeimcpf
 
Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Kr Krvalho
 
Aula 1 ligação química e funções orgânicas
Aula 1   ligação química e funções orgânicasAula 1   ligação química e funções orgânicas
Aula 1 ligação química e funções orgânicasday ....
 
Aula recuperação Química 3º ano'
Aula recuperação Química 3º ano'Aula recuperação Química 3º ano'
Aula recuperação Química 3º ano'Prof.PS CEET
 
Aula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânicaAula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânicaLukasSeize
 
Nomenclatura dos compostos organicos hidrocarbonetos
Nomenclatura dos compostos organicos   hidrocarbonetosNomenclatura dos compostos organicos   hidrocarbonetos
Nomenclatura dos compostos organicos hidrocarbonetossoluto
 

Similaire à PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências (20)

1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
 
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptxMódulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
Módulo Q7_Hidrocarbonetos alifáticos.aromáticos.pptx
 
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxINTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
 
Introdução à química orgânica
Introdução à química orgânicaIntrodução à química orgânica
Introdução à química orgânica
 
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdfmaterial_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
 
Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013
 
Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
2008
20082008
2008
 
Tarefa semana 01
Tarefa semana 01Tarefa semana 01
Tarefa semana 01
 
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Fun__es_Org_nicas.ppt
Fun__es_Org_nicas.pptFun__es_Org_nicas.ppt
Fun__es_Org_nicas.ppt
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina
 
Aula 1 ligação química e funções orgânicas
Aula 1   ligação química e funções orgânicasAula 1   ligação química e funções orgânicas
Aula 1 ligação química e funções orgânicas
 
Aula recuperação Química 3º ano'
Aula recuperação Química 3º ano'Aula recuperação Química 3º ano'
Aula recuperação Química 3º ano'
 
Aula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânicaAula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânica
 
Aula 1-2740.pptx
Aula 1-2740.pptxAula 1-2740.pptx
Aula 1-2740.pptx
 
Nomenclatura dos compostos organicos hidrocarbonetos
Nomenclatura dos compostos organicos   hidrocarbonetosNomenclatura dos compostos organicos   hidrocarbonetos
Nomenclatura dos compostos organicos hidrocarbonetos
 
Funcoes organicas 2012 coc
Funcoes organicas   2012 cocFuncoes organicas   2012 coc
Funcoes organicas 2012 coc
 

Dernier

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 

Dernier (20)

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências

  • 1. Introdução à Química Orgânica Aceite para publicação em 27 de Abril de 2011.
  • 2. Créditos Este recurso didáctico foi desenvolvido por Sérgio Leal. Aprovado para publicação pela Comissão Editorial da Casa das Ciências da Fundação Calouste Gulbenkian. Os utilizadores são livres de usar, modificar e distribuir este recurso desde que sem fins comerciais e mantenha as referências aos autores da forma aqui patente.
  • 3. Química Orgânica (QO) ou Química dos compostos de carbono? Ambas as designações estão formalmente incorrectas: 1. A maior parte dos compostos de síntese não existe nos seres vivos. 2. Nem todos os compostos de carbono são estudados em QO (ex.: CO2, carbonatos, bicarbonatos, carvões, …).
  • 4. Nascimento da Química Orgânica • A expressão “QO” tem origem no séc. XVIII quando se acreditava que os compostos de carbono só poderiam ser obtidos de organismos vivos. • A separação entre QO e Química Inorgânica deu-se por volta de 1777, proposta pelo químico alemão Torbern Olof Bergman (1735 -1784).
  • 5. Torbern Olof Bergman (1735-1784)
  • 6. Nascimento da Química Orgânica • Bergman definiu:  Química Inorgânica é a parte da Química que estuda os compostos extraídos dos minerais.  QO é a parte da Química que estuda os compostos extraídos dos organismos vivos. • Jöns Jacob Berzelius (1779-1848) em 1807 formula a Teoria da Força Vital (os compostos orgânicos necessitariam de uma força maior, a vida, para serem sintetizados).
  • 7. Jöns Jacob Berzelius (1779-1848)
  • 8. Nascimento da Química Orgânica • Em 1828, Friedrich Whöler (1800-1882), derruba a Teoria da Força Vital ao sintetizar pela primeira vez a ureia [CO(NH2)2]. • Whöler abre a porta à síntese orgânica. • Em 1858, Friedrich August Kekulé von Stradonitz (1829-1896) define QO como a parte da Química que estuda praticamente todos os componentes do elemento carbono.
  • 11. Uma definição de Química Orgânica A QO estuda os compostos de carbono. Deve dizer-se porém que alguns dos compostos de carbono não são considerados orgânicos pela maioria dos autores, não sendo isso muito relevante para um nível de introdução ao estudo da QO. Os compostos orgânicos são maioritariamente obtidos por síntese Química e são substâncias químicas que contêm na sua estrutura os elementos carbono, hidrogénio, entre outros.
  • 12. Exemplos de compostos orgânicos
  • 14. A importância do elemento carbono • Carbono (6C) é o elemento principal da constituição dos compostos de carbono. • Possui 4 electrões de valência, o que possibilita ligar-se entre si, originando cadeias carbonadas, ou ligar-se a átomos de 1H, 7N, 8O, 9F, 17Cl, entre outros.
  • 15. Hidrocarbonetos Compostos orgânicos apenas constituídos por carbono e hidrogénio. Hidrocarbonetos Alifáticos Saturados Alcanos (cadeia aberta) Cicloalcanos (cadeia fechada) Insaturados Alcenos (cadeia aberta) Cicloalcenos (cadeia fechada) Alcinos (cadeia aberta) Cicloalcinos (cadeia fechada) Aromáticos
  • 16. Nomenclatura de compostos orgânicos Existem regras para dar o nome aos compostos orgânicos (regras IUPAC). N.º de átomos de carbono Prefixo 1 Met 2 Et 3 Prop 4 But 5 Pent 6 Hex 7 Hept 8 Oct 9 Non 10 Dec
  • 17. Hidrocarbonetos saturados – Alcanos • Fórmula geral  Cadeia aberta: CnH2n+2  Cadeia fechada: CnH2n • Estrutura  Todas as ligações são simples. • Nomenclatura  Sufixo – ano  No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser antecedido pela palavra ciclo CH2 CH3CH3 Propano
  • 18. Hidrocarbonetos insaturados – Alcenos • Fórmula geral  Cadeia aberta: CnH2n  Cadeia fechada: CnH2n - 2 • Estrutura  Existe, pelo menos, uma ligação covalente dupla. • Nomenclatura  Sufixo – eno  No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser antecedido pela palavra ciclo Propeno CH CH3CH2
  • 19. Hidrocarbonetos insaturados – Alcinos • Fórmula geral  Cadeia aberta: CnH2n - 2  Cadeia fechada: CnH2n - 4 • Estrutura  Existe, pelo menos, uma ligação covalente tripla. • Nomenclatura  Sufixo – ino  No caso dos compostos cíclicos o nome deverá ser antecedido pela palavra ciclo Propino C CH3CH
  • 20. Hidrocarbonetos aromáticos Família de compostos orgânicos constituída pelo benzeno e por outras substâncias químicas que contêm anéis derivados do benzeno.  Benzeno Kekulé Naftaleno
  • 21. Grupos funcionais • Chama-se grupo funcional ao átomo ou agrupamento de átomos que caracteriza(m) um tipo de compostos orgânicos e determina(m) as suas propriedades. • Estes permitem a classificação de milhões de compostos orgânicos num pequeno grupo de famílias que apresentam propriedades comuns.
  • 23. • Aplicações O etanol (álcool etílico) utiliza-se como anti-séptico, como combustível, na indústria farmacêutica e de perfumaria. São utilizados como desinfectantes, bebidas, solventes, combustíveis, … . • Exemplo Alcoóis (R-OH) CH2 OH CH2CH3 Propanol grupo hidroxilo
  • 24. Aldeídos (R-HO) • Aplicações Os aldeídos mais importantes são os mais simples. São aplicados em perfumes e no fabrico de espelhos. O metanal (formaldeído) é utilizado como desinfectante, como líquido de conservação de cadáveres e peças anatómicas ou como matéria-prima no fabrico de plásticos. • Exemplo Metanal Propanal grupo carbonilo CH2 CH CH3 O
  • 25. Cetonas (R-CO-R’) • Aplicações As cetonas são bastante utilizadas como solventes orgânicos. A acetona (propanona) é utilizada como solvente orgânico, no fabrico de medicamentos hipnóticos e de vernizes e na extracção de óleos e gorduras de sementes. • Exemplo Propanona (acetona) Propanona grupo carbonilo CH3 C O CH3
  • 26. Éteres (R-O-R’) • Aplicações Os éteres são compostos incolores, de cheiro agradável e pouco solúveis em água. São utilizados como solventes de óleos, gorduras, resinas e no fabrico de seda artificial e medicamentos. O éter dietílico (etoxietano) foi o primeiro composto a ser utilizado como analgésico. • Exemplo Propoxipropano ou éter dipropílico CH2 O CH2 CH2 CH3 CH2 CH3
  • 27. Ácidos carboxílicos (R-COOH) • Aplicações  O ácido acético (ácido etanóico) é um ácido utilizado frequentemente e que faz parte da constituição do vinagre.  Os ácidos são ainda utilizados em desinfectantes e no tingimento de tecidos, entre outras aplicações. • Exemplo Ácido propanóico (ácido acético) Ácido propanóico grupo carboxilo CH3 CH2 C O OH
  • 28. Ésteres (R-COOR’) • Aplicações São utilizados no fortalecimento de polímeros, na produção de fibras sintéticas e plásticos, no fabrico de essências artificiais de frutas, gomas, rebuçados, na perfumaria, entre outras aplicações. • Exemplo Propanoato de propilo CH3 CH2 C O O CH2 CH2 CH3
  • 29. Aminas (R-NH2;R-NH-R’;R-N(R’)-R’’) • Aplicações As aminas são utilizadas na preparação de vários produtos sintéticos, como aceleradores no processo de vulcanização da borracha e na produção de corantes como a anilina (também é utilizada na produção de tintas, fármacos, resinas, vernizes, perfumes, explosivos, entre outras aplicações). • Exemplo (amina primária) Propilamina CH2 CH2 CH3 NH2 Anilina
  • 30. Amidas (R-CONH2) • Aplicações A ureia foi o primeiro composto sintetizado artificialmente. É sintetizada pelo fígado e eliminada na urina e pelo suor. As amidas são utilizadas no fabrico de fertilizantes, na síntese de polímeros (nylon) e na preparação de medicamentos, por exemplo. • Exemplo Propanamida CH2 C CH3NH2 O Ureia
  • 31. Software de Química Orgânica • ACD Labs http://www.acdlabs.com/resources/freeware/ • Avogadro http://avogadro.openmolecules.net/wiki/Main_Page http://www.baixaki.com.br/download/avogadro.htm • Arguslab http://www.arguslab.com/4___3-94-6409____583429.htm http://www.baixaki.com.br/download/arguslab.htm • Jmol http://jmol.sourceforge.net/download/ http://www.baixaki.com.br/download/Jmol.htm
  • 32. Para saber mais/Curiosidades • http://pt.wikipedia.org/wiki/Química_orgânica • http://www.educacao.te.pt/professores/index.js p?p=165&idDossier=144 • http://www.prof2000.pt/users/afolhas/org.htm • http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Comp ostos_Organicos/Compostos_organicos.htm • http://nautilus.fis.uc.pt/molecularium/stereo/in dex.html (moléculas a 3D)