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Mocidade Espírita Chico
Xavier
Aula 12 – O Aborto na Visão
Espírita
30-08-2013
Facilitadoras:
Scheila Fássio Lima de Paiva
Tânia Mara Lima Dias
Endereço:
Rua Silviano Brandão, 419 – Centro
Machado – MG
O Aborto na visão Espírita
A Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na questão 358
de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:
Pergunta – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que
seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por
isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo
que se estava formando”.
Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan
Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos:
Pergunta – Qual o primeiro de todos os direito naturais do homem?
Resposta – “O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu
semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
Início da Vida Humana
• Para a Doutrina Espírita, está claramente definida a ocasião em que o ser espiritual se
insere na estrutura celular, iniciando a vida biológica com todas as suas conseqüências.
Na questão 344 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores:
• Pergunta – Em que momento a alma se une ao corpo?
• Resposta – “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do
nascimento. Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo
corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao
instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela
se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
Aborto Terapêutico
• O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo O Livro
dos Espíritos, na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores:
• Pergunta – Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da
mão dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
Resposta – “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o
que já existe.’
• (Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)
• Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo
de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca,
mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam
a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o
aprendizado necessários.
Aborto por Estupro
• Justo é se perguntar, se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputar-lhe
responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte?
• Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o
estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda
que haja respaldo na legislação humana. No caso de estupro, quando a mulher
não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos
órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés
de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do
ilusório conforto psicológico da mulher.
Aborto “Eugênico” ou “Piedoso”
• A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa:
• Pergunta – Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os
cretinos e os idiotas?
• Resposta – “Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma
punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da
impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não
desenvolvidos ou desmantelados.”
• Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de
lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o
Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência
reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por
ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele
renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos
com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
Aborto Econômico
• Esse aspecto é abordado em O Livro dos Espíritos, na questão 687:
• Pergunta – Indo sempre a população na progressão crescente que vemos, chegará
tempo em que seja excessiva na Terra?
• Resposta – “Não, Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele coisa alguma
inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar
da harmonia do conjunto.”
• Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXV, a afirmativa de Allan Kardec é
esclarecedora:
• “A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os
homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao
próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre
as províncias de um mesmo império, o momentânea supérfluo de um suprirá a
momentânea insuficiência de outro; e cada um terá o necessário. Convém destacar,
ainda, que o homem não é apenas um consumidor, mas também um produtor, um
agente multiplicador dos recursos naturais, dominando, nesse trabalho, uma tecnologia
cada vez mais aprimorada.
O uso de DIU é abortivo?
• Este é um questionamento que transcende ao objeto de estudo do Espiritismo. O que
sabemos é que, mesmo no meio médico, existe divergências acerca do DIU. Muitos
médicos o consideram realmente abortivo, através de, principalmente, duas ações: - o
movimento dele dentro do útero pode impedir que um óvulo fecundado se aloje nas
paredes do útero (já que a fecundação é possível, pois o DIU não é um método com
100% de eficácia); - através dos elementos químicos liberados (dependendo do tipo de
DIU) dentro do útero, principalmente os associados com o cobre.
• Neste caso, o DIU seria um dispositivo antiimplantação que resulta na morte e
absorção do embrião, quando ele tem mais ou menos uma semana de idade,
configurando-se, aí, um dispositivo abortivo e seu uso seria desaconselhável pelo
Espiritismo.
Nossa sugestão, contudo, é que você procure se esclarecer com seu médico acerca do
funcionamento do DIU e tire suas próprias conclusões.
Pílula do dia seguinte ..... é aborto ?
• Esta questão é de grande importância, pois trata de bioética, isto é, uma reflexão crítica e
imparcial, apoiada sobre fatos, que estuda a melhor conduta do ser humano diante das
descobertas e dados científicos na área da biologia e da saúde. O Espiritismo, que trata da
natureza, da origem e do destino da criatura humana, fornece a contribuição profunda a
essas questões.
Uma questão muito simples, mas que confunde muitos pensadores, é sobre o começo da
vida. Quando podemos dizer que o ser humano adquire vida? O Livro dos Espíritos (nas
questões 344 a 360) e A Gênese (capítulo XI, item 18), ambos de Allan Kardec, não
deixam dúvidas de que a vida começa na fecundação, em geral na tuba uterina da mulher,
quando o perispírito do reencarnante liga-se fortemente à célula-ovo, ou zigoto (produto
diplóide - com 46 cromossomos - da união da célula germinativa masculina e da
feminina)*. Depois da fecundação no terço distal da tuba uterina, o embrião, o novo
indivíduo (a tríade hominal - corpo geneticamente ímpar, perispírito e Espírito) deve
caminhar até o útero, levando cerca de 1 (uma) semana para implantar-se (nidação). Para
essa caminhada e nidação, é necessário que todos o aparelho feminino esteja funcionando
adequadamente e o útero esteja na fase secretora (adequada para o embrião), sob um
controle hormonal natural da mulher.
Em qualquer atraso, o embrião "morre de fome", por falta de nutrientes, e é absorvido
pelo próprio organismo da mulher e o Espírito desliga-se para aguardar nova oportunidade
reencarnatória. Portanto, o anticoncepcional de emergência é, segundo o Espiritismo,
aborto se já tiver ocorrido a fecundação e a ligação do perispírito. Se não houver ocorrido
a fecundação, não é aborto.
Porém, a ética não pode lidar com hipóteses, já que trata do comportamento humano:
usar ou não usar, qual é o mais ético?
Se há a possibilidade do aborto (não conhecemos pesquisas sobre a porcentagem), por
menor que seja, a ética e o bom senso, diante da Consciência, indicam para não usar, pois
é impossível a mulher saber o que realmente está acontecendo e se há um Espírito
reencarnante desejoso de ser "embalado" carinhosamente no colo materno, na
expectativa de uma nova existência de lutas e realizações, junto de sua mãe. Se a mulher
optou por essa alternativa impensada é porque, em geral, ela ainda não teve essas nossas
reflexões e, por isso, não pode ser considerada "anti-ética" ou "imoral". Sua
responsabilidade diante da Consciência é menor. Porém, uma vez tendo sido
conscientizada, eticamente sua opção terá muito maior peso. De qualquer forma, todos os
enganos podem e devem ser corrigidos pela própria doação e oferecimento, na proporção
daquilo que se tirou da Natureza.
- Para maiores detalhes de como ocorre essa ligação, numa bela descrição do Espírito
André Luiz, leia "Missionários da Luz", psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulos
XIII e XIV.
Conseqüências do Aborto
• Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito
rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na
interrupção da gravidez.
• Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB):
“Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para
reconhecermos nele um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das
obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de
hospitais e prisões”. Mulher e homem acumpliciados nas ocorrências do aborto
criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio,
sobretudo, do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a
sementeira de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o
remorso se lhes estranha no ser mas também porque assimilam, inevitavelmente,
as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei
lhes reservava para filhos.
• Por isso compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico,
especialmente na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais
desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a rearmonizar-se com a
própria consciência.
Esta foto foi capturada pelo fotografo Paul Harris, publicada em jornais dos EUA e se tornou
símbolo da luta antiaborto. Ela mostra um feto de apenas 21 semanas que, durante uma
cirurgia inédita feita para salvar a vida dele ainda no útero da mãe, agarra firme a mão amiga
do médico. Hoje ele é um garoto saudável. E quantos fetos, infelizmente, não têm a mesma
sorte, passando por mãos não tão amigas assim? O aborto é o crime mais cruel que se pode
cometer, pois você está tirando a vida de um ser humano sem direito de defesa. É um crime
bárbaro. Vocês não imaginam a dor que esse Espírito reencarnante sente nesse momento tão
doloroso. No momento do aborto, ele perde a oportunidade de voltar a reencarnar e, dessa
forma, poder se redimir de erros do passado, aproveitar a oportunidade de evolução
concedida pela misericórdia divina. Por isso, ocorre ao reencarnante o desequilíbrio pela
rejeição, pois muitos necessitam voltar com aquela família em específico para resgatar
débitos do passado.
O Direito da Mulher
• Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a
descriminalização do aborto, entendendo que o filho é propriedade da mãe, não
tem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer. Não há
dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito
ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado,
antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser,
que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro.
• Estudos científicos recentes demonstram o que já se sabia há muito tempo: o feto
é uma personalidade independente que apenas se hospeda no organismo
materno. O embrião é um ser tão distinto da mãe que, para manter-se vivo dentro
do útero, necessita emitir substâncias apropriadas pelo organismo da hospedeira
como o objetivo de expulsá-lo como corpo estranho.
No Reajuste
• Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se
pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual
como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: “Eu também não
te condeno; vai e não tornes a pecar.” (João, 8:11.) A proposta de recuperação e reajuste que
o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa
autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação,
mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação
comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem,
da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em
todas as suas dimensões.
• Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que
despertaram para a compreensão maior da existência do ser.
• Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo
acobertado por uma legalização ilusória. “O amor cobre a multidão de pecados”, nos ensina
o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).
O Direito À Vida
O direito à vida é amplo, irrestrito, sagrado em si e consagrado mundialmente. No que tange
ao direito brasileiro, a “inviolabilidade do direito à vida” acha-se prevista na Constituição
Federal (artigo 5º “caput”), o primeiro entre os direitos individuais, quando essa lei básica, com
ênfase, dispõe sobre os direitos e garantias fundamentais. O ser humano, como sujeito de
direito no ordenamento jurídico brasileiro, existe desde a sua concepção, ainda no ventre
materno. Essa afirmativa é válida porque a ciência e a prática médica, hoje, não têm
dúvida alguma de que a criança existe desde quando fecundado o óvulo pelo
espermatozóide, iniciando-se, aí, o seu desenvolvimento físico. Tanto correta é essa
afirmativa que, no ordenamento jurídico brasileiro, há a previsão legal de que “a
personalidade civil do homem começa pelo nascimento com vida, mas a lei põe a
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (artigo 4º do Código Civil – grifou-se).
Entre esses direitos está, além daqueles que ostentem caráter meramente
econômico ou financeiro, o primeiro e o mais importante deles, vale dizer, o direito à
vida.
Amor à Vida! Aborto, não!
• (Este texto – O aborto na visão espírita – aprovado pelo Conselho Federativo Nacional
em sua Reunião Ordinária de 13 a 15 de novembro de 1999, em Brasília, constitui o
documento que a FEB está levando, como esclarecimento, à consideração das
autoridades do Governo Federal, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. As
Entidades Federativas estaduais, por sua vez, realizam o mesmo trabalho junto aos
Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, outras autoridades e ao
público em geral, em seus Estados.)
• Revista Reformador, Nº 2051, Fevereiro de 2000
Depoimento do Doutor E. Nathanson, ex-diretor da maior clínica abortiva
do mundo
• Doutor E. Nathanson, médico ginecologista ex-diretor da maior clínica abortiva do
mundo, contou em um congresso na Espanha:
• Refiro-me ao Centro de Saúde Sexual, situado a leste de Nova York. Tinha dez salas de
cirurgia e 35 médicos especializados estavam as minhas ordens. Praticávamos 120
abortos diários, inclusive aos domingos, e só no dia de Natal não trabalhávamos.
Quando me encarreguei da Clínica, tudo estava sujo e nas piores condições sanitárias.
Os médicos não lavavam as mãos entre um aborto e outro, e alguns eram praticados
pelas enfermeiras ou simples auxiliares.
• Consegui modificar tudo aquilo, e transforma-la em uma clínica modelo em seu gênero;
e, como chefe de Departamento, tenho a confessar que 60.000 abortos se praticaram
sob minhas ordens, e uns 5.000 foram realizados por mim pessoalmente.
• Recordo que em uma festa que demos, algumas esposas dos médicos me contaram que
seus maridos tinham pesadelos à noite, e, gritando, falavam de sangue e de corpos de
crianças destroçados. Outros bebiam demasiado; alguns tomavam drogas, e vários
deles tiveram que consultar a especialistas de desordens mentais.
• Muitas enfermeiras se tornaram alcoólatras, e outras abandonaram a Clínica, afetadas
por sérias perturbações nervosas.
• Nota: Doutor E. Nathanson se tornou um ativista contra o aborto.
Fontes:
• FEB e CFN ( DF ) , Universo Espírita , A Jornada, CVDEE
Revista: O Reformador
• Site: O Portal do Espírito
• http://www.guia.heu.nom.br/indice_alfabetico.htm
• http://nucleoaurea.vilabol.uol.com.br/artigos.htm
Faremos a leitura dessa música,sobre a ótica da benção do recomeço.
Aborto Não
Fernanda Brum
Certo dia uma jovem bem jovem me disse: (DEUS nosso Pai sempre coloca em nosso caminho pessoas
'Fernanda estou grávida, e agora?' que possam nos aconselhar,nos ajudando nos momentos
Suas mãos eram negras e frias difíceis,jamais estamos sós)
Tremiam suavam, buscavam as minhas mãos
Ela me revelou que chorava e pensava em aborto
Ela me revelou que chorava e pensava em morte
Ela me revelou que chorava e pensava no cara
Sozinha, chorava.
Eu sei como difícil pode ser
A dor de quem não fez por merecer,
Eu sei o que é querer e não poder (Mães que em outras existências,abortaram seus filhos,hoje sofrem por
O que é sonhar com uma criança em meu ventre não poder tê-los. )
Falei do sonho que era conceber
Contei quantos perdi sem merecer
Chorei, e implorei em oração
Não mate essa criança inocente
Ela foi escolhida dentro do teu ventre.
Eu sou a voz que você nunca ouviu ( A reencarnação,representa a benção do recomeço. )
Mamãe, o beijo que nunca te traiu
Eu sou e quero ser como você
Serei seu maior presente, me deixa nascer!
Pensem nesse poema de amor descrito nessa música. Muita paz!!!
Reflexão-Esperança dos Céus
Há choro dentro da noite…
É o doloroso gemido
De pobre recém-nascido
Que não encontra lugar…
Mãos insensíveis sufocam
Pequenina flor humana…
É o aborto, em lide insana,
Ferindo a Lei sem pensar.
Ah! quantas almas formosas,
Nos planos em que me movo,
Sonhando nascer de novo,
No entanto, rogam em vão…
Agasalham-se no amor,
Mas, em lágrimas convulsas,
Ei-las batidas e expulsas
A golpes de ingratidão.
FIM
Irmãos da Terra, escutai!…
Detende a marcha do aborto,
Estendei vosso conforto
Aos companheiros do Além!…
Cada criança que surge,
Mesmo entre rudes labéus,
É uma esperança dos Céus
Para a vitória do Bem.
Maria Dolores

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O Aborto na Visão Espírita

  • 1. Mocidade Espírita Chico Xavier Aula 12 – O Aborto na Visão Espírita 30-08-2013 Facilitadoras: Scheila Fássio Lima de Paiva Tânia Mara Lima Dias Endereço: Rua Silviano Brandão, 419 – Centro Machado – MG
  • 2.
  • 3. O Aborto na visão Espírita A Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na questão 358 de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: Pergunta – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos: Pergunta – Qual o primeiro de todos os direito naturais do homem? Resposta – “O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
  • 4. Início da Vida Humana • Para a Doutrina Espírita, está claramente definida a ocasião em que o ser espiritual se insere na estrutura celular, iniciando a vida biológica com todas as suas conseqüências. Na questão 344 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores: • Pergunta – Em que momento a alma se une ao corpo? • Resposta – “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
  • 5. Aborto Terapêutico • O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo O Livro dos Espíritos, na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores: • Pergunta – Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mão dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? Resposta – “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.’ • (Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.) • Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessários.
  • 6. Aborto por Estupro • Justo é se perguntar, se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputar-lhe responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte? • Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana. No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.
  • 7. Aborto “Eugênico” ou “Piedoso” • A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa: • Pergunta – Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas? • Resposta – “Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados.” • Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
  • 8. Aborto Econômico • Esse aspecto é abordado em O Livro dos Espíritos, na questão 687: • Pergunta – Indo sempre a população na progressão crescente que vemos, chegará tempo em que seja excessiva na Terra? • Resposta – “Não, Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele coisa alguma inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto.” • Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXV, a afirmativa de Allan Kardec é esclarecedora: • “A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentânea supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência de outro; e cada um terá o necessário. Convém destacar, ainda, que o homem não é apenas um consumidor, mas também um produtor, um agente multiplicador dos recursos naturais, dominando, nesse trabalho, uma tecnologia cada vez mais aprimorada.
  • 9. O uso de DIU é abortivo? • Este é um questionamento que transcende ao objeto de estudo do Espiritismo. O que sabemos é que, mesmo no meio médico, existe divergências acerca do DIU. Muitos médicos o consideram realmente abortivo, através de, principalmente, duas ações: - o movimento dele dentro do útero pode impedir que um óvulo fecundado se aloje nas paredes do útero (já que a fecundação é possível, pois o DIU não é um método com 100% de eficácia); - através dos elementos químicos liberados (dependendo do tipo de DIU) dentro do útero, principalmente os associados com o cobre. • Neste caso, o DIU seria um dispositivo antiimplantação que resulta na morte e absorção do embrião, quando ele tem mais ou menos uma semana de idade, configurando-se, aí, um dispositivo abortivo e seu uso seria desaconselhável pelo Espiritismo. Nossa sugestão, contudo, é que você procure se esclarecer com seu médico acerca do funcionamento do DIU e tire suas próprias conclusões.
  • 10. Pílula do dia seguinte ..... é aborto ? • Esta questão é de grande importância, pois trata de bioética, isto é, uma reflexão crítica e imparcial, apoiada sobre fatos, que estuda a melhor conduta do ser humano diante das descobertas e dados científicos na área da biologia e da saúde. O Espiritismo, que trata da natureza, da origem e do destino da criatura humana, fornece a contribuição profunda a essas questões. Uma questão muito simples, mas que confunde muitos pensadores, é sobre o começo da vida. Quando podemos dizer que o ser humano adquire vida? O Livro dos Espíritos (nas questões 344 a 360) e A Gênese (capítulo XI, item 18), ambos de Allan Kardec, não deixam dúvidas de que a vida começa na fecundação, em geral na tuba uterina da mulher, quando o perispírito do reencarnante liga-se fortemente à célula-ovo, ou zigoto (produto diplóide - com 46 cromossomos - da união da célula germinativa masculina e da feminina)*. Depois da fecundação no terço distal da tuba uterina, o embrião, o novo indivíduo (a tríade hominal - corpo geneticamente ímpar, perispírito e Espírito) deve caminhar até o útero, levando cerca de 1 (uma) semana para implantar-se (nidação). Para essa caminhada e nidação, é necessário que todos o aparelho feminino esteja funcionando adequadamente e o útero esteja na fase secretora (adequada para o embrião), sob um controle hormonal natural da mulher.
  • 11. Em qualquer atraso, o embrião "morre de fome", por falta de nutrientes, e é absorvido pelo próprio organismo da mulher e o Espírito desliga-se para aguardar nova oportunidade reencarnatória. Portanto, o anticoncepcional de emergência é, segundo o Espiritismo, aborto se já tiver ocorrido a fecundação e a ligação do perispírito. Se não houver ocorrido a fecundação, não é aborto. Porém, a ética não pode lidar com hipóteses, já que trata do comportamento humano: usar ou não usar, qual é o mais ético? Se há a possibilidade do aborto (não conhecemos pesquisas sobre a porcentagem), por menor que seja, a ética e o bom senso, diante da Consciência, indicam para não usar, pois é impossível a mulher saber o que realmente está acontecendo e se há um Espírito reencarnante desejoso de ser "embalado" carinhosamente no colo materno, na expectativa de uma nova existência de lutas e realizações, junto de sua mãe. Se a mulher optou por essa alternativa impensada é porque, em geral, ela ainda não teve essas nossas reflexões e, por isso, não pode ser considerada "anti-ética" ou "imoral". Sua responsabilidade diante da Consciência é menor. Porém, uma vez tendo sido conscientizada, eticamente sua opção terá muito maior peso. De qualquer forma, todos os enganos podem e devem ser corrigidos pela própria doação e oferecimento, na proporção daquilo que se tirou da Natureza. - Para maiores detalhes de como ocorre essa ligação, numa bela descrição do Espírito André Luiz, leia "Missionários da Luz", psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulos XIII e XIV.
  • 12. Conseqüências do Aborto • Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez. • Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB): “Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões”. Mulher e homem acumpliciados nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, sobretudo, do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso se lhes estranha no ser mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos. • Por isso compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico, especialmente na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a rearmonizar-se com a própria consciência.
  • 13. Esta foto foi capturada pelo fotografo Paul Harris, publicada em jornais dos EUA e se tornou símbolo da luta antiaborto. Ela mostra um feto de apenas 21 semanas que, durante uma cirurgia inédita feita para salvar a vida dele ainda no útero da mãe, agarra firme a mão amiga do médico. Hoje ele é um garoto saudável. E quantos fetos, infelizmente, não têm a mesma sorte, passando por mãos não tão amigas assim? O aborto é o crime mais cruel que se pode cometer, pois você está tirando a vida de um ser humano sem direito de defesa. É um crime bárbaro. Vocês não imaginam a dor que esse Espírito reencarnante sente nesse momento tão doloroso. No momento do aborto, ele perde a oportunidade de voltar a reencarnar e, dessa forma, poder se redimir de erros do passado, aproveitar a oportunidade de evolução concedida pela misericórdia divina. Por isso, ocorre ao reencarnante o desequilíbrio pela rejeição, pois muitos necessitam voltar com aquela família em específico para resgatar débitos do passado.
  • 14. O Direito da Mulher • Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo que o filho é propriedade da mãe, não tem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer. Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro. • Estudos científicos recentes demonstram o que já se sabia há muito tempo: o feto é uma personalidade independente que apenas se hospeda no organismo materno. O embrião é um ser tão distinto da mãe que, para manter-se vivo dentro do útero, necessita emitir substâncias apropriadas pelo organismo da hospedeira como o objetivo de expulsá-lo como corpo estranho.
  • 15. No Reajuste • Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: “Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar.” (João, 8:11.) A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões. • Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser. • Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. “O amor cobre a multidão de pecados”, nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).
  • 16. O Direito À Vida O direito à vida é amplo, irrestrito, sagrado em si e consagrado mundialmente. No que tange ao direito brasileiro, a “inviolabilidade do direito à vida” acha-se prevista na Constituição Federal (artigo 5º “caput”), o primeiro entre os direitos individuais, quando essa lei básica, com ênfase, dispõe sobre os direitos e garantias fundamentais. O ser humano, como sujeito de direito no ordenamento jurídico brasileiro, existe desde a sua concepção, ainda no ventre materno. Essa afirmativa é válida porque a ciência e a prática médica, hoje, não têm dúvida alguma de que a criança existe desde quando fecundado o óvulo pelo espermatozóide, iniciando-se, aí, o seu desenvolvimento físico. Tanto correta é essa afirmativa que, no ordenamento jurídico brasileiro, há a previsão legal de que “a personalidade civil do homem começa pelo nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (artigo 4º do Código Civil – grifou-se). Entre esses direitos está, além daqueles que ostentem caráter meramente econômico ou financeiro, o primeiro e o mais importante deles, vale dizer, o direito à vida.
  • 17. Amor à Vida! Aborto, não! • (Este texto – O aborto na visão espírita – aprovado pelo Conselho Federativo Nacional em sua Reunião Ordinária de 13 a 15 de novembro de 1999, em Brasília, constitui o documento que a FEB está levando, como esclarecimento, à consideração das autoridades do Governo Federal, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. As Entidades Federativas estaduais, por sua vez, realizam o mesmo trabalho junto aos Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, outras autoridades e ao público em geral, em seus Estados.) • Revista Reformador, Nº 2051, Fevereiro de 2000
  • 18. Depoimento do Doutor E. Nathanson, ex-diretor da maior clínica abortiva do mundo • Doutor E. Nathanson, médico ginecologista ex-diretor da maior clínica abortiva do mundo, contou em um congresso na Espanha: • Refiro-me ao Centro de Saúde Sexual, situado a leste de Nova York. Tinha dez salas de cirurgia e 35 médicos especializados estavam as minhas ordens. Praticávamos 120 abortos diários, inclusive aos domingos, e só no dia de Natal não trabalhávamos. Quando me encarreguei da Clínica, tudo estava sujo e nas piores condições sanitárias. Os médicos não lavavam as mãos entre um aborto e outro, e alguns eram praticados pelas enfermeiras ou simples auxiliares. • Consegui modificar tudo aquilo, e transforma-la em uma clínica modelo em seu gênero; e, como chefe de Departamento, tenho a confessar que 60.000 abortos se praticaram sob minhas ordens, e uns 5.000 foram realizados por mim pessoalmente. • Recordo que em uma festa que demos, algumas esposas dos médicos me contaram que seus maridos tinham pesadelos à noite, e, gritando, falavam de sangue e de corpos de crianças destroçados. Outros bebiam demasiado; alguns tomavam drogas, e vários deles tiveram que consultar a especialistas de desordens mentais. • Muitas enfermeiras se tornaram alcoólatras, e outras abandonaram a Clínica, afetadas por sérias perturbações nervosas. • Nota: Doutor E. Nathanson se tornou um ativista contra o aborto.
  • 19. Fontes: • FEB e CFN ( DF ) , Universo Espírita , A Jornada, CVDEE Revista: O Reformador • Site: O Portal do Espírito • http://www.guia.heu.nom.br/indice_alfabetico.htm • http://nucleoaurea.vilabol.uol.com.br/artigos.htm
  • 20. Faremos a leitura dessa música,sobre a ótica da benção do recomeço. Aborto Não Fernanda Brum Certo dia uma jovem bem jovem me disse: (DEUS nosso Pai sempre coloca em nosso caminho pessoas 'Fernanda estou grávida, e agora?' que possam nos aconselhar,nos ajudando nos momentos Suas mãos eram negras e frias difíceis,jamais estamos sós) Tremiam suavam, buscavam as minhas mãos Ela me revelou que chorava e pensava em aborto Ela me revelou que chorava e pensava em morte Ela me revelou que chorava e pensava no cara Sozinha, chorava. Eu sei como difícil pode ser A dor de quem não fez por merecer, Eu sei o que é querer e não poder (Mães que em outras existências,abortaram seus filhos,hoje sofrem por O que é sonhar com uma criança em meu ventre não poder tê-los. ) Falei do sonho que era conceber Contei quantos perdi sem merecer Chorei, e implorei em oração Não mate essa criança inocente Ela foi escolhida dentro do teu ventre. Eu sou a voz que você nunca ouviu ( A reencarnação,representa a benção do recomeço. ) Mamãe, o beijo que nunca te traiu Eu sou e quero ser como você Serei seu maior presente, me deixa nascer! Pensem nesse poema de amor descrito nessa música. Muita paz!!!
  • 21. Reflexão-Esperança dos Céus Há choro dentro da noite… É o doloroso gemido De pobre recém-nascido Que não encontra lugar… Mãos insensíveis sufocam Pequenina flor humana… É o aborto, em lide insana, Ferindo a Lei sem pensar. Ah! quantas almas formosas, Nos planos em que me movo, Sonhando nascer de novo, No entanto, rogam em vão… Agasalham-se no amor, Mas, em lágrimas convulsas, Ei-las batidas e expulsas A golpes de ingratidão. FIM Irmãos da Terra, escutai!… Detende a marcha do aborto, Estendei vosso conforto Aos companheiros do Além!… Cada criança que surge, Mesmo entre rudes labéus, É uma esperança dos Céus Para a vitória do Bem. Maria Dolores